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<p>5CASOS CLÍNICOS – VIAS AÉREAS SUPERIORES Bibliografia: Medicina Ambulatorial, 5ª edição. Capítulos 77, 78, 81, 149, 150 e 152</p><p>Discente: Mateus Pereira dos Santos</p><p>CASO 1 Pedrinho, 4 anos, veio acompanhado da mãe, Marisa, 27 anos. Ela relata que ele está com coriza, congestão nasal e tosse com catarro esverdeado, além de ter tido febre de 38,9 à noite e inapetência. Os sintomas iniciaram há 3 dias. Marisa também está sentindo sintomas parecidos, está com coriza, dor de garganta forte, tosse seca e muita dor de cabeça na frente do rosto, também há 3 dias. Ela não teve febre. Marisa relata que da última vez que teve um quadro parecido, usou azitromicina e melhorou bem rápido. Já Pedrinho usou amoxicilina e também melhorou. Ela gostaria de uma receita destes medicamentos.</p><p>1. Qual o diagnóstico mais provável de Pedrinho e Marisa?</p><p>O diagnóstico mais provável para ambos seria o de um resfriado comum, até mesmo pelo início do quadro e os sintomas.</p><p>2. Quais seriam os principais diagnósticos diferenciais?</p><p>Doenças virais como síndrome gripal, faringoamigdalite viral, rinites alérgicas.</p><p>3. Qual o tratamento melhor indicado baseado em evidências?</p><p>Pode ser indicado lavagem nasal, e sintomáticos como paracetamol e ibuprofeno, hidratação e acompanhamento do quadro da doença.</p><p>4. Como lidar com a solicitação de Marisa?</p><p>Explicar que ainda não é necessário que entremos com antibiótico, pois o diagnóstico mais provável se trata de um quadro viral no qual o antibiótico não trará nenhum benefício.</p><p>CASO 2 Passaram 7 dias e Marisa e Pedrinho retornam à consulta médica. Ela refere que Pedrinho já está melhorando, mas mantém uma tosse seca que está incomodando à noite. Ela queria saber qual o melhor xarope para resolver essa tosse de uma vez por todas. Marisa, por sua vez, disse que até melhorou nos primeiros dias de medicação, mas que há uns 2 dias seus sintomas vêm piorando bastante. Ela teve um início de febre baixa ontem, bastante tosse principalmente ao deitar-se e notou piora da coriza e da dor de cabeça frontal.</p><p>1. Por que a tosse de Pedrinho não passou?</p><p>Pode se tratar de uma tosse subaguda pós-viral, causada por hiper-reatividade ou gotejamento pós-nasal.</p><p>2. Existe evidência científica para a prescrição de algum xarope neste caso? Não</p><p>3. Qual o diagnóstico mais provável de Marisa? Provavelmente o quadro dela se desenvolveu para um quadro de rinossinusite pelo acúmulo de muco nos seios da face pode ter ocorrido uma infecção mais arrastada.</p><p>4. Qual o tratamento para a condição de Marisa?</p><p>Como o caso dela teve piora com o uso da medicação inicial, em alguns casos de rinossinusite pode-se optar pelo uso de antibiótico.</p><p>CASO 3 Joelson, 23 anos, trouxe seus dois filhos para consultar. Jackson, de 1 ano e meio, está com coriza, tosse e inapetência há cerca de 2 dias. Joelson olhou a garganta dele em casa e viu que estava vermelhinha. Ele ficou preocupado que ele esteja com uma amigdalite assim como seu outro filho, Jocimar, de 6 anos. Jocimar começou com uma febre repentina de 38,5 graus, dor de garganta e fadiga há 3 dias. Não teve tosse ou coriza. Ao examinar os dois filhos de Joelson, você nota que ambos estão com placas na garganta (ver fotos abaixo), mas Jocimar também apresenta vários linfonodos cervicais anteriores palpáveis e dolorosos.</p><p>Figura 1 Aspecto da faringe de Jackson</p><p>Figura 2 Aspecto da faringe de Jocimar</p><p>1. Qual o diagnóstico mais provável de Jackson?</p><p>Cáseo amigdaliano</p><p>2. Qual o diagnóstico mais provável de Jocimar?</p><p>Provavelmente trata-se de uma faringite de causa bacteriana.</p><p>3. Qual a diferença e o nome dado a estes dois achados no exame físico?</p><p>Um não é necessariamente causador de problemas sérios de saúde (o caseo) e o outro é a presença de exsudatos nas amígdalas.</p><p>4. Existe algum método para calcular a probabilidade pré-teste de faringite bacteriana baseado em dados clínicos? Qual?</p><p>Pode ser usado as escalas de McIsaac e Centor.</p><p>CASO 4 Maria Helena, 67 anos, veio à consulta, pois estava se sentindo muito mal. À noite, sentiu calafrios e muita dor no corpo. Mediu sua temperatura e viu que estava com 40,1 graus de temperatura. Hoje acordou com dor de garganta e o início de uma coriza e tosse seca. Maria Helena é hipertensa, diabética e asmática e tem muito medo de pegar uma gripe forte e ir parar no hospital. Ela fez a vacina da Gripe e da COVID-19 no início do ano.</p><p>1. Como diferenciar um resfriado comum de um episódio de gripe?</p><p>Normalmente o resfriado tem início mais insidioso e não faz um quadro tão forte, como febre mais baixa e demais sintomas mais leves.</p><p>2. É possível diferenciar COVID-19 do resfriado e da gripe apenas com dados clínicos (anamnese e exame físico)?</p><p>É possível se ter uma ideia. É importante se fazer uma boa investigação, mas com total certeza não.</p><p>3. Quais testes são utilizados para fazer o diagnóstico de COVID-19 e gripe e quando eles estão indicados?</p><p>Pode ser feito o teste rápido de PCR do covid para diferenciar se é mesmo o caso ou se é uma gripe, sendo indicado em casos de suspeitas para que seja feita a identificação. A gripe também pode ser identificada pelo método PCR caso seja necessario.</p><p>4. Caso Maria Helena estivesse com saturação abaixo de 90% e Frequência Respiratória acima de 30rpm, qual seria seu diagnóstico?</p><p>Nesse caso seria provável que se tratasse de um caso de covid em uma pessoa não imunizada ou de um quadro que se agravou para uma doença pulmonar. SARA</p><p>CASO 5 Joelma trouxe seu filho, Pedrinho, de 7 anos, para consultar. Ela disse que ele tem todas as “ites”: sinusite, rinite e bronquite. Ela não sabe mais o que fazer: além de estar quase todos os dias coçando o nariz e com coriza, tem vezes que a coriza piora, ele tem febre baixa e fica com dor de garganta e acaba se atacando da bronquite, precisando usar bombinha para conseguir respirar. Nos últimos dias, Pedrinho não teve febre ou dor de garganta, mas apenas apresenta coriza e coceira no nariz diariamente há meses. Joelma também tem problema de bronquite e rinite, mas se ataca só de vez em quando. Ao exame, Pedrinho está em bom estado geral, apresenta importante congestão nasal e alguns discretos sibilos à ausculta.</p><p>1. Como diferenciar um resfriado comum de rinite alérgica?</p><p>Podemos diferenciar pelo quadro clínico da rinite alérgica e pelos fatores desencadeantes do quadro, além dos aspectos da coriza e pelo fato de, normalmente, a rinite não causar febre nos quadro mais iniciais e causar mais prurido em olhos e nariz.</p><p>2. Em média, quantos resfriados uma criança pode ter ao longo de 1 ano?</p><p>Por volta de 8.</p><p>3. Qual o tratamento farmacológico e não-farmacológico da rinite alérgica neste caso?</p><p>Nesse caso ela pode fazer uso de lavagem nasal, afastar os alérgenos, além de uma boa limpeza dos fatores desencadeantes. Pode usar corticoide nasal e algum anti-histamínico também.</p><p>4. A partir de que idade podemos fazer um diagnóstico de rinite alérgica em crianças?</p><p>A partir do quinto ano de vida.</p><p>5. Quais os diagnósticos diferenciais da rinite alérgica?</p><p>Rinite infecciosa, rinite eosinofílica, corpo estranho nasal.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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