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Questões resolvidas

Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em decorrência do princípio da
a) subsidiariedade.
b) consunção.
c) especialidade.
d) progressão criminosa.
e) alternatividade.

A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do Princípio da:
a. Proporcionalidade.
b. Adequação Social.
c. Humanidade.
d. Fragmentariedade do Direito Penal.
e. Intervenção Mínima do Estado.

Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da:
a) legalidade.
b) proporcionalidade.
c) individualização.
d) pessoalidade.
e) dignidade humana.

"A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado".
a) individualização.
b) fragmentariedade.
c) pessoalidade.
d) presunção de inocência.
e) legalidade.

Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da.
a) ampla defesa.
b) legalidade.
c) presunção de inocência.
d) dignidade.
e) isonomia.

O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de
a) culpabilidade.
b) tipicidade.
c) punibilidade.
d) ilicitude.
e) imputabilidade.

O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior, é o da
a) Abolitio criminis.
b) Ultratividade.
c) Irretroatividade.
d) Retroatividade.
e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus regit actum.

O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza
a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica.
b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do Estado.
c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.
d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.
e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.

O princípio constitucional da legalidade em matéria penal
a) não vigora na fase de execução penal.
b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude.
c) não atinge as medidas de segurança.
d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social.
e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia.

César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,
a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em julgado da sentença.
b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da pena imposta.
c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente era considerado ilícito penal.
d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de todas as leis referentes à mesma infração penal.
e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o trânsito em julgado da sentença.

O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão
a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.
b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade.
c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.
d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da intervenção mínima.
e) na teoria da imputação objetiva e no princípio da legalidade.

A respeito da analogia, considere:
I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.
II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.
III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal.
IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I e II.
d) III e IV.
e) I e III.

Para fins da contagem do prazo no Código Penal,
a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, os dias, os meses e os anos.
d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do resultado.
e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente previstos em face do princípio da reserva legal.

João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,
a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela justiça francesa.
b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à extraterritorialidade incondicionada.
c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da Justiça.
d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável.
e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em outro país.

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Questões resolvidas

Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em decorrência do princípio da
a) subsidiariedade.
b) consunção.
c) especialidade.
d) progressão criminosa.
e) alternatividade.

A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do Princípio da:
a. Proporcionalidade.
b. Adequação Social.
c. Humanidade.
d. Fragmentariedade do Direito Penal.
e. Intervenção Mínima do Estado.

Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da:
a) legalidade.
b) proporcionalidade.
c) individualização.
d) pessoalidade.
e) dignidade humana.

"A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado".
a) individualização.
b) fragmentariedade.
c) pessoalidade.
d) presunção de inocência.
e) legalidade.

Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal consagra o princípio da.
a) ampla defesa.
b) legalidade.
c) presunção de inocência.
d) dignidade.
e) isonomia.

O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de
a) culpabilidade.
b) tipicidade.
c) punibilidade.
d) ilicitude.
e) imputabilidade.

O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior, é o da
a) Abolitio criminis.
b) Ultratividade.
c) Irretroatividade.
d) Retroatividade.
e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus regit actum.

O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza
a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica.
b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do Estado.
c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.
d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.
e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.

O princípio constitucional da legalidade em matéria penal
a) não vigora na fase de execução penal.
b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude.
c) não atinge as medidas de segurança.
d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social.
e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia.

César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,
a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em julgado da sentença.
b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da pena imposta.
c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente era considerado ilícito penal.
d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de todas as leis referentes à mesma infração penal.
e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o trânsito em julgado da sentença.

O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão
a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.
b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade.
c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.
d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da intervenção mínima.
e) na teoria da imputação objetiva e no princípio da legalidade.

A respeito da analogia, considere:
I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.
II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.
III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal.
IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I e II.
d) III e IV.
e) I e III.

Para fins da contagem do prazo no Código Penal,
a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, os dias, os meses e os anos.
d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do resultado.
e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente previstos em face do princípio da reserva legal.

João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,
a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela justiça francesa.
b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à extraterritorialidade incondicionada.
c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da Justiça.
d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável.
e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em outro país.

Prévia do material em texto

<p>Livro Eletrônico</p><p>Aula 00</p><p>500 Questões Comentadas de Direito Penal - Banca FCC</p><p>Professor: Renan Araujo</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!22!</p><p>!!</p><p>AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS</p><p>CONSTITUCIONAIS E GERAIS DO DIREITO PENAL.</p><p>DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS.</p><p>CONCEITO E FONTES DO DIREITO PENAL.</p><p>SUMÁRIO</p><p>!</p><p>1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5</p><p>2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 21</p><p>3. GABARITO ................................................................................................. 54</p><p>Olá, meus amigos!</p><p>É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo</p><p>ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na</p><p>preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no</p><p>serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO</p><p>PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de Direito Penal da</p><p>FCC!</p><p>E aí, povo, preparados para a maratona?</p><p>Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência</p><p>sair na frente?</p><p>Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é?</p><p>Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público</p><p>Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de</p><p>Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da</p><p>UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde</p><p>exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em</p><p>Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade</p><p>Gama Filho.</p><p>Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos</p><p>Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu</p><p>queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença!</p><p>Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos</p><p>em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não</p><p>há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr</p><p>atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona!</p><p>É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de</p><p>concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos</p><p>concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!22!</p><p>!!</p><p>aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia</p><p>Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os</p><p>concursos!</p><p>Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você</p><p>ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos</p><p>é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador.</p><p>Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação.</p><p>Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este</p><p>impasse:</p><p>Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do</p><p>curso. De um curso elaborado para um concurso bastante</p><p>concorrido (TCU), ministrado em 2015. Vejam que, dos 168 alunos</p><p>que avaliaram o curso, 165 o aprovaram. Um percentual de 98,21%.</p><p>Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha</p><p>que pode estar dentro daqueles 1,79%. Em razão disso, disponibilizamos</p><p>gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa</p><p>analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc.</p><p>Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o</p><p>material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30</p><p>DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas,</p><p>estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos</p><p>seu dinheiro.</p><p>Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias</p><p>para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai</p><p>acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade.</p><p>Abaixo segue o plano de aulas do curso todo:</p><p>!</p><p>AULA CONTEÚDO DATA</p><p>Aula 00</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Princípios. Aplicação da</p><p>Lei Penal)</p><p>10.01</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!22!</p><p>!!</p><p>Aula 01</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Teoria Geral do Delito)</p><p>20.01</p><p>Aula 02</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Teoria Geral do Delito –</p><p>Parte II)</p><p>30.01</p><p>Aula 03</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Concurso de pessoas e</p><p>concurso de crimes)</p><p>07.02</p><p>Aula 04</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Penas. Extinção da</p><p>punibilidade)</p><p>14.02</p><p>Aula 05</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>21.02</p><p>Aula 06</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>28.02</p><p>Aula 07</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>07.03</p><p>Aula 08</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>14.03</p><p>Aula 09</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>21.03</p><p>!</p><p>ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não</p><p>possui videoaulas!</p><p>!</p><p>No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos!</p><p>Prof. Renan Araujo</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!5!()!22!</p><p>!!</p><p>E-mail: profrenanaraujo@gmail.com</p><p>Periscope: @profrenanaraujo</p><p>Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia</p><p>Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br</p><p>Youtube:</p><p>www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ</p><p>Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais</p><p>(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida</p><p>a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.</p><p>Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os</p><p>professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe</p><p>adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos.</p><p>;-)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!22!</p><p>!!</p><p>1.!EXERCÍCIOS DA AULA</p><p>01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)</p><p>A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema exaustivo de</p><p>proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos os bens que</p><p>constituem o universo de bens do indivíduo, mas representa um sistema</p><p>descontínuo de seleção de ilícitos decorrentes da necessidade de</p><p>criminalizá-los ante a indispensabilidade da proteção jurídico-penal,</p><p>amolda-se, mais exatamente,</p><p>a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de</p><p>taxatividade da descrição dos modelos incriminadores.</p><p>b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal que é</p><p>corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal.</p><p>c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno social.</p><p>d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado ao</p><p>conceito de Justiça distributiva.</p><p>e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização na</p><p>busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta e</p><p>cominação de sanção.</p><p>02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>Pedro subtraiu bem móvel pertencente à</p><p>c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à</p><p>restituição e outros efeitos civis.</p><p>d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade</p><p>incondicionada da lei estrangeira.</p><p>e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo</p><p>resultado se produziu no estrangeiro.</p><p>COMENTÁRIOS: A sentença condenatória estrangeira é eficaz no Brasil</p><p>para diversos fins, inclusive para fins de reincidência, nos termos do art.</p><p>63 do CP:</p><p>Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime,</p><p>depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o</p><p>tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>Vemos, assim, que a condenação no estrangeiro pode gerar reincidência.</p><p>As demais alternativas estão erradas porque reduzem o raio de eficácia</p><p>da sentença estrangeira ao colocar o termo “somente” nos enunciados.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRERA É A LETRA A.</p><p>24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB –</p><p>PROCURADOR)</p><p>No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria</p><p>a) da equidistância.</p><p>b) do efeito intermédio.</p><p>c) da ubiquidade.</p><p>d) monista.</p><p>e) vicariante.</p><p>COMENTÁRIOS: A teoria que explica o lugar do crime é a teoria da</p><p>ubiquidade, pois se considera como lugar do crime o local em que ocorreu</p><p>a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP:</p><p>Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou</p><p>omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria</p><p>produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!46!()!22!</p><p>!</p><p>A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera-</p><p>se praticado o crime no momento</p><p>a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do</p><p>resultado.</p><p>b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que</p><p>não tenha ocorrido ação ou omissão.</p><p>c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da</p><p>ação ou omissão.</p><p>d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o</p><p>momento da ação ou omissão.</p><p>e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não</p><p>tenha ocorrido ação ou omissão.</p><p>COMENTÁRIOS: Os atos preparatórios não são considerados integrantes</p><p>do iter criminis, ou seja, não são atos puníveis. Assim, as alternativas B e</p><p>E estão incorretas, de plano.</p><p>Quanto às demais alternativas, podemos afirmar que o CP adotou a teoria</p><p>da atividade quanto ao tempo do crime, ou seja, considera-se praticado</p><p>quando ação ou omissão (art. 4° do CP), motivo pelo qual a alternativa A</p><p>está correta, sendo as alternativas C e D, erradas.</p><p>Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA A.</p><p>26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem</p><p>dos prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que</p><p>a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-</p><p>se fração deste.</p><p>b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se</p><p>inclui fração deste.</p><p>c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do</p><p>prazo.</p><p>d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e</p><p>não pelo calendário comum.</p><p>COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 10 do CP:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>Como se vê, a lei estabelece que os prazos previstos na Lei Penal sejam</p><p>contados de forma a incluir o dia do começo. O art. 11 do CP, por sua</p><p>vez, diz o seguinte:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!47!()!22!</p><p>!</p><p>Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de</p><p>direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.</p><p>Desta maneira, se o autor do crime é condenado a 9 dias de prisão,</p><p>aumentada de metade (9 + 4,5 = 13,5) a pena será de 13 dias,</p><p>desprezando-se as 12 horas do cálculo.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal".</p><p>Tal dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>COMENTÁRIOS: Trata-se de descrição do princípio constitucional da</p><p>legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide-</p><p>se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a</p><p>norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido</p><p>estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo</p><p>legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto);</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer</p><p>o agente, aplica-se aos fatos anteriores,</p><p>a) desde que o representante do Ministério Público não tenha</p><p>apresentado a denúncia.</p><p>b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado</p><p>inquérito policial a respeito.</p><p>c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em</p><p>julgado.</p><p>d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia</p><p>apresentada pelo Ministério Público.</p><p>e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado</p><p>em julgado.</p><p>COMENTÁRIOS: A lei penal mais favorável se aplica aos fatos praticados</p><p>antes de sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença</p><p>condenatória transitada em julgado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!48!()!22!</p><p>!</p><p>Esta é a previsão contida no art. 2°, § único do CP. Além disso, o STJ</p><p>possui verbete de súmula (n° 611) determinando que, nos casos de</p><p>processo já em fase de execução, compete ao Juiz da execução aplicar a</p><p>lei nova mais benéfica, e não ao Juiz que proferiu a sentença.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>No que tange à aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública,</p><p>por quem está a seu serviço;</p><p>II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou</p><p>domiciliado no Brasil;</p><p>III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é</p><p>punível no país em que foi praticado.</p><p>Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados</p><p>APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e II.</p><p>d) I e III.</p><p>e) II e III.</p><p>COMENTÁRIOS: A afirmativa I está correta, pois os crimes praticados</p><p>contra a administração pública no estrangeiro, só serão submetidos à lei</p><p>brasileira quando praticados por quem está a seu serviço, nos termos do</p><p>art. 7°, I, c do CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>I - os crimes:</p><p>(...)</p><p>c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;</p><p>A afirmativa II também está correta, pois trata-se do princípio do</p><p>domicílio, aplicando-se lei brasileira ao crime cometido por pessoa</p><p>domiciliada no Brasil, não havendo qualquer outra condição. Só há uma</p><p>hipótese de aplicação deste princípio na lei penal brasileira, e é a prevista</p><p>no art. 7°, I, “d” do CPB:</p><p>“Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira,</p><p>embora cometidos no estrangeiro:</p><p>I - os crimes:</p><p>(...)</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;”</p><p>A afirmativa III está errada, pois a aplicação da lei penal brasileira, nesta</p><p>hipótese, depende de algumas condições:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!49!()!22!</p><p>!</p><p>§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do</p><p>concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de</p><p>1984)</p><p>b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza</p><p>a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a</p><p>pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo,</p><p>não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Assim, a lei penal brasileira só será aplicável a estes crimes caso estejam</p><p>presentes todas estas condições.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo</p><p>de</p><p>a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar</p><p>territorial estrangeiro.</p><p>b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto</p><p>estrangeiro.</p><p>c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo</p><p>estrangeiro.</p><p>d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em</p><p>aeroporto estrangeiro.</p><p>e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em</p><p>mar territorial brasileiro.</p><p>COMENTÁRIOS: Aqui, devemos entender, primeiro, o princípio da</p><p>Representação ou da Bandeira.</p><p>Por este princípio, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no</p><p>estrangeiro, a bordo de aeronaves e embarcações privadas, mas que</p><p>possuam bandeira brasileira, quando, no país em que ocorreu o crime,</p><p>este não for julgado.</p><p>Assim, se um cidadão mexicano comete um crime contra um cidadão</p><p>alemão, a bordo de uma aeronave pertencente a uma empresa aérea</p><p>brasileira, enquanto esta se encontra parada no aeroporto de Nova York,</p><p>pelo Princípio da Bandeira, a este crime poderá ser aplicada a lei</p><p>brasileira, caso não seja julgado pelo Judiciário americano. A previsão</p><p>está no art. 7°, II, “c” do CPB:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!5:!()!22!</p><p>!</p><p>(...)</p><p>II - os crimes:</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados.</p><p>Percebam que a lei penal brasileira até pode ser aplicada a este crime,</p><p>mas só no caso de ele não ser julgado no local onde ocorreu. Assim,</p><p>estamos diante de um caso de extraterritorialidade condicionada (ao não-</p><p>julgamento no local do crime).</p><p>As quatro primeiras alternativas se referem a crimes cometidos nesta</p><p>situação, mas sem fazer a ressalva (condição) de que eles não tenham</p><p>sido julgados no país onde ocorreram. Desta forma, as quatro estão</p><p>erradas.</p><p>A alternativa correta é a letra E, que trata de caso de simples aplicação</p><p>do princípio da territorialidade, pois o mar territorial brasileiro é</p><p>considerado nosso território e, desta forma, qualquer crime cometido</p><p>neste espaço, está sujeito à aplicação da lei brasileira.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS)</p><p>Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de</p><p>I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam</p><p>em mar territorial estrangeiro.</p><p>II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que</p><p>estejam em espaço aéreo estrangeiro.</p><p>III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que</p><p>estejam em mar territorial brasileiro.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>COMENTÁRIOS: Vamos analisar todos os itens:</p><p>I - ERRADA: Os crimes praticados dentro de aeronaves e embarcações</p><p>privadas brasileiras somente serão julgados pela Lei brasileira se não</p><p>forem julgados no país em que cometidos, nos termos do art. 7º, II, c do</p><p>CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!51!()!22!</p><p>!</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>II - CORRETA: Os crimes cometidos a bordo de aeronaves brasileiras a</p><p>serviço do governo brasileiro serão sempre julgados pela Lei brasileira,</p><p>ainda que se encontrem no estrangeiro, pois são considerados como</p><p>extensão do território nacional. Vejamos:</p><p>Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e</p><p>regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território</p><p>nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a</p><p>serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as</p><p>aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade</p><p>privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou</p><p>em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>III - CORRETA: Os crimes praticados a bordo de aeronaves e</p><p>embarcações estrangeiras de propriedade privada serão julgados pela Lei</p><p>brasileira quando estas estiverem em território nacional no momento da</p><p>prática do delito. Vejamos:</p><p>Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e</p><p>regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de</p><p>aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se</p><p>aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo</p><p>correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada</p><p>pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que:</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato</p><p>praticado durante a sua vigência, se decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram.</p><p>c) se considera praticado o crime no momento do resultado.</p><p>d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos</p><p>incriminados por lei especial, ainda que esta disponha de modo</p><p>diverso.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!53!()!22!</p><p>!</p><p>e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, desde que não</p><p>decididos por</p><p>sentença condenatória transitada em julgado.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) CORRETA: Nos termos do art. 10 do CP:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209,</p><p>de 11.7.1984)</p><p>B) ERRADA: Item errado porque as leis excepcionais ou temporárias são</p><p>ultra-ativas, ou seja, continuam a reger os fatos praticados durante sua</p><p>vigência mesmo após o decurso de seu prazo de validade, nos termos do</p><p>art. 3º do CP.</p><p>C) ERRADA: Item errado, pois o CP adotou, quanto ao tempo do crime, a</p><p>teoria da atividade, ou seja, o crime se considera praticado no momento</p><p>da conduta, nos termos do art. 4º do CP.</p><p>D) ERRADA: Em razão da subsidiariedade do CP em relação às leis</p><p>especiais, as normas do CP somente serão aplicáveis a estas quando as</p><p>leis especiais não dispuserem de forma diversa, nos termos do art. 12 do</p><p>CP.</p><p>E) ERRADA: Item errado, pois esta lei será aplicável ainda que o fato já</p><p>tenha sido decidido por sentença transitada em julgado, nos termos do</p><p>art. 2º, § único do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente</p><p>à época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor</p><p>duas leis: a primeira reduziu a pena prevista para o delito; a</p><p>segunda o aboliu. Nesse caso, em relação à condenação imposta a</p><p>José, se a sentença já tiver transitado em julgado,</p><p>a) as duas leis novas retroagem.</p><p>b) apenas a lei que aboliu o delito retroage.</p><p>c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage.</p><p>d) as duas leis novas não retroagem.</p><p>e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa</p><p>prevendo a aplicação a casos pretéritos.</p><p>COMENTÁRIOS: Neste caso, as duas leis irão retroagir. Primeiro a lex</p><p>mitior (lei nova mais benéfica). Depois irá retroagir a lei abolitiva, por ser</p><p>ainda mais benéfica que a anterior, nos termos do art. 2º e seu § único</p><p>do CP:</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!54!()!22!</p><p>!</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR)</p><p>Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada</p><p>da lei penal brasileira sua aplicação aos crimes</p><p>a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando</p><p>navegando em território estrangeiro.</p><p>c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações,</p><p>navegando em alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o</p><p>agente seja brasileiro ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando</p><p>navegando em território estrangeiro.</p><p>COMENTÁRIOS: As hipóteses de extraterritorialidade condicionada da lei</p><p>penal brasileira estão previstas no art. 7º, II do CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído</p><p>pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do</p><p>concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de</p><p>1984)</p><p>b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a</p><p>extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a</p><p>pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não</p><p>estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!55!()!22!</p><p>!</p><p>Vemos, assim, que a letra B traz uma hipótese de aplicação condicionada</p><p>da lei penal brasileira a um crime cometido fora do território nacional.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO)</p><p>Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro</p><p>em concurso com o crime de organização criminosa teve uma</p><p>pena altíssima. Quando lhe restava um terço para o cumprimento</p><p>da pena, as modalidades criminosas praticadas tiveram suas</p><p>penas reduzidas na metade. Nesse caso, o agente</p><p>a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da</p><p>pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será</p><p>aplicada somente com os fatos ocorridos posteriormente,</p><p>acompanhando as normas do processo penal.</p><p>b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade</p><p>da pena restante para o cumprimento, haja vista que a lei</p><p>posterior que favoreça o agente será aplicada neste patamar</p><p>proporcionalmente, diante dos fatos praticados anteriormente.</p><p>c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de</p><p>indenização pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir</p><p>integralmente sua pena em face do trânsito em julgado.</p><p>d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena,</p><p>haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada</p><p>mesmo com os fatos praticados anteriormente.</p><p>e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da</p><p>pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será</p><p>aplicada no caso de prever expressamente o efeito retroativo.</p><p>COMENTÁRIOS: O agente, neste caso, será favorecido pela lei nova. A</p><p>aplicação da lei nova a caso fará com que sua pena total seja reduzida</p><p>pela metade. Como ele já cumpriu mais da metade da pena originalmente</p><p>imposta, não deverá cumprir mais qualquer tempo de pena.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei</p><p>brasileira os crimes</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito</p><p>Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa</p><p>pública, de sociedade de economia mista, autarquia ou fundação</p><p>instituída pelo Poder Público.</p><p>c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!52!()!22!</p><p>!</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no</p><p>Brasil.</p><p>e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras,</p><p>mercantes ou de propriedade privada, quando em território</p><p>estrangeiro e ainda que aí não sejam</p><p>julgados</p><p>COMENTÁRIOS: Todas as alternativas trazem hipóteses em que o</p><p>agente ficará sujeito à aplicação da lei penal brasileira, mesmo tendo sido</p><p>o crime praticado no exterior.</p><p>As letras “A”, “B”, “C” e “D” são hipóteses de extraterritorialidade</p><p>incondicionada. Vejamos:</p><p>Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de</p><p>Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de</p><p>economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;</p><p>(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;</p><p>(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Já a letra E trata de uma hipótese de extraterritorialidade condicionada,</p><p>prevista no art. 7º, II, c do CP:</p><p>Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Assim, todas as afirmativas estão INCORRETAS.</p><p>Portanto, a questão foi ANULADA.</p><p>37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem</p><p>prévia cominação legal.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!56!()!22!</p><p>!</p><p>b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de</p><p>sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram,</p><p>aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.</p><p>c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de</p><p>considerar crime, se já houver sentença penal definitiva.</p><p>d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no</p><p>Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada,</p><p>quando idênticas.</p><p>e) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou</p><p>omissão, ainda que outro seja o momento de seu resultado.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) CORRETA: Trata-se do princípio da legalidade, previsto no art. 1º do</p><p>CP.</p><p>B) CORRETA: Trata-se do princípio da ultratividade, aplicável às leis</p><p>temporárias e excepcionais, nos termos do art. 3º do CP.</p><p>C) ERRADA: O fato de já haver sido proferida sentença condenatória</p><p>definitiva não impede a aplicação da lei nova quando mais benéfica ao</p><p>agente (inclusive quando deixa de considerar o fato como criminoso).</p><p>Vejamos:</p><p>Lei penal no tempo</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>D) CORRETA: Trata-se da redação literal do art. 8º do CP. Vejamos:</p><p>Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil</p><p>pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>E) CORRETA: Trata-se do princípio da ATIVIDADE, que é o adotado pelo</p><p>CP em relação ao TEMPO do crime, nos termos do art. 4º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA C.</p><p>38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO)</p><p>Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi</p><p>condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão</p><p>no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo</p><p>sido preso em razão do mandado de prisão expedido pela justiça</p><p>brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!57!()!22!</p><p>!</p><p>a) implicará na transformação automática da pena imposta no</p><p>Brasil em sanção pecuniária.</p><p>b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no</p><p>Brasil será objeto de nova dosimetria.</p><p>c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não</p><p>estará sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil.</p><p>d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo</p><p>terá que cumprir mais 1 ano de reclusão.</p><p>e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir</p><p>integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça</p><p>brasileira.</p><p>COMENTÁRIOS: Questão polêmica! Isso porque falta uma informação</p><p>importante no enunciado da questão. Caso estejamos diante de um crime</p><p>submetido à extraterritorialidade incondicionada (art. 7º, I do CP), a</p><p>alternativa correta será a letra D (gabarito dado pela Banca), eis que será</p><p>aplicável o art. 8º do CP:</p><p>Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil</p><p>pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Isto ocorre porque, em se tratando de hipótese de extraterritorialidade</p><p>incondicionada, será aplicável a lei brasileira ainda que o agente tenha</p><p>sido absolvido ou condenado no estrangeiro (aplicando-se a detração do</p><p>art. 8º, caso lá tenha cumprido pena).</p><p>Contudo, a questão não trouxe esta informação. Caso estejamos diante</p><p>de uma hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, prevista no art.</p><p>7º, II do CP (também há aplicação da lei brasileira, mas há alguns outros</p><p>requisitos), a alternativa correta será a letra C, pois o agente não poderia</p><p>cumprir pena novamente no Brasil, nos termos do art. 7º, §2º, “d” do CP.</p><p>Assim, a pesar de o Gabarito ser letra D, entendo que a questão</p><p>merecia ser ANULADA.</p><p>39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR)</p><p>No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio</p><p>pelo qual se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico</p><p>nacional, sem nenhuma consideração a respeito do local onde o</p><p>crime foi praticado ou da nacionalidade do agente, denomina-se</p><p>princípio</p><p>a) da nacionalidade.</p><p>b) da territorialidade.</p><p>c) de proteção.</p><p>d) da competência universal.</p><p>e) de representação.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!58!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio segundo o qual deve ser aplicada a lei do</p><p>país cujo bem jurídico NACIONAL é afetado pelo fato criminoso é o</p><p>princípio da proteção, ou da defesa, que está, inclusive, previsto no nosso</p><p>CP, nos termos do art. 7º, I, “a”, “b” e “c” do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de</p><p>embarcações brasileiras a serviço do governo brasileiro que se</p><p>encontrem ancorados em portos estrangeiros.</p><p>II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para</p><p>obrigar o condenado a reparar o dano independentemente de</p><p>homologação.</p><p>III Consideram-se extensões do território brasileiro as</p><p>embarcações brasileiras de propriedade privada em alto mar.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) I e III</p><p>d) I e II</p><p>e) II e III.</p><p>COMENTÁROS:</p><p>I – CORRETA: Trata-se de aplicação da lei penal brasileira em razão da</p><p>TERRITORIALIDADE, pois tais embarcações são consideradas como</p><p>extensão do território nacional onde quer que se encontrem, nos termos</p><p>do art. 5º, §1º do CP.</p><p>II – ERRADA: Item errada, pois será necessária a prévia homologação da</p><p>sentença estrangeira, nos termos do art. 9º, I e seu §1º, “a” do CP.</p><p>III – CORRETA: Tais embarcações são consideradas como território</p><p>nacional por extensão quando se encontrem em alto-mar, nos termos do</p><p>art. 5º, §1º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR)</p><p>O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia</p><p>fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido</p><p>por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito</p><p>é</p><p>a) atipicidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!59!()!22!</p><p>!</p><p>b) reserva legal.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) analogia.</p><p>e) territorialidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio que determina que ninguém pode ser punido</p><p>por fato que não constituía delito à época de seu cometimento é o</p><p>princípio da LEGALIDADE, mais precisamente o princípio da</p><p>ANTERIORIDADE (a lei penal deve ser anterior ao fato criminoso).</p><p>Vê-se, portanto, que nenhuma das alternativas responde corretamente a</p><p>questão. A Banca considerou a letra B como correta e, de fato, ela é a</p><p>menos errada (embora, como disse, o mais correto seria</p><p>“ANTERIORIDADE”).</p><p>O princípio da reserva legal estabelece que somente Lei em sentido</p><p>ESTRITO (diploma legislativo emanado do Poder Legislativo) pode</p><p>criminalizar condutas e estabelecer penas. Essa lei, contudo, deve ser</p><p>ANTERIOR ao fato (princípio da anterioridade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B (ANULÁVEL).</p><p>42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR)</p><p>Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser</p><p>fixada livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do</p><p>fato".</p><p>Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que</p><p>a referida lei</p><p>a) fere o princípio da legalidade.</p><p>b) fere o princípio da anterioridade.</p><p>c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>e) é uma norma penal em branco.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal lei fere o princípio da legalidade, mais</p><p>especificamente o princípio da RESERVA LEGAL, pois o preceito penal</p><p>secundário (a pena) não está perfeitamente delimitado, dando margem</p><p>ao Juiz para fixar a pena em qualquer patamar, o que viola o princípio da</p><p>reserva legal (não só a conduta criminalizada deve estar prevista na Lei,</p><p>mas a sanção cabível também deve estar).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)</p><p>Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de</p><p>Justiça,</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2:!()!22!</p><p>!</p><p>a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das</p><p>disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu,</p><p>vedada a combinação de leis.</p><p>b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda</p><p>que mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de</p><p>leis.</p><p>c) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, se mais</p><p>favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis.</p><p>d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das</p><p>disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu,</p><p>vedada a combinação de leis.</p><p>e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo</p><p>que desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis.</p><p>COMENTÁRIOS: O STJ sumulou entendimento no sentido de que é</p><p>VEDADA a combinação de leis penais, de forma a se extrair os pontos</p><p>mais benéficos de cada uma delas. Tal entendimento foi materializado por</p><p>meio da súmula 501, que diz:</p><p>Súmula 501 do STJ</p><p>É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado</p><p>da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do</p><p>que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a</p><p>combinação de leis.</p><p>Embora se refira à Lei de Drogas, tal entendimento pode ser utilizado</p><p>para outras situações semelhantes.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ)</p><p>O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frustração</p><p>fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação</p><p>trabalhista. Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal</p><p>excessiva e desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já</p><p>encontram nas leis trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud</p><p>FRAGOSO, Christiano. Repressão penal da greve: uma experiência</p><p>antidemocrática. 1. ed. São Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).</p><p>A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto</p><p>a ideia de;</p><p>a) adequação social</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) insignificância.</p><p>e) individualização.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!21!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: Tal crítica tem por fundamento o princípio da</p><p>SUBSIDIARIEDADE, ou seja, o Direito Penal não deve regulamentar</p><p>determinada situação se isso pode ser feito pelos demais ramos do</p><p>Direito.</p><p>A Banca, todavia, considerou como correta a letra B (fragmentariedade).</p><p>De fato, fragmentariedade e subsidiariedade caminham juntas, mas não</p><p>se confundem. A fragmentariedade diz que o Direito Penal só deve</p><p>proteger os bens jurídicos mais importantes para a sociedade.</p><p>Assim, a subsidiariedade está relacionada à possibilidade de o bem</p><p>jurídico ser protegido pelos demais ramos do Direito, enquanto a</p><p>fragmentariedade está relacionada à importância do bem jurídico (que</p><p>deve ser grande) para uma determinada sociedade.</p><p>Vemos, portanto, que não há alternativa correta (a menos errada é a</p><p>letra B).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B (ANULÁVEL).</p><p>45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia</p><p>cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se</p><p>consagrou com a denominação de</p><p>a) presunção de inocência.</p><p>b) devido processo legal.</p><p>c) in dubio pro reo.</p><p>d) estrita legalidade.</p><p>e) princípio da culpabilidade.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal postulado consagra o princípio da legalidade, ou</p><p>seja, uma conduta só pode ser considerada criminosa se, quando foi</p><p>praticada (anterioridade), já havia lei formal (reserva legal)</p><p>criminalizando tal prática.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida</p><p>pelo postulado denominado</p><p>a) competência universal.</p><p>b) subsidiariedade.</p><p>c) nacionalidade.</p><p>d) proteção.</p><p>e) territorialidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!23!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio que se aplica, como regra, no que tange à</p><p>lei penal no espaço, é o princípio da TERRITORIALIDADE, ou seja, a lei</p><p>penal brasileira é aplicável aos crimes cometidos dentro do território</p><p>nacional. Há, contudo, exceções (hipóteses de extraterritorialidade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por</p><p>não dispor de nada ainda mais grave, mandava punir</p><p>indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí,</p><p>portanto, o adjetivo draconiano a um direito penal assim severo. À</p><p>vista disso, já com o repertório da modernidade penal,</p><p>poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) irretroatividade.</p><p>e) pessoalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal postura é incompatível com a moderna concepção</p><p>de PROPORCIONALIDADE, ou seja, a ideia de que a intervenção do Direito</p><p>Penal na vida social se dê de forma necessária, adequada e proporcional,</p><p>estabelecendo sanções compatíveis com a transgressão realizada.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO)</p><p>O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto</p><p>expressamente em lei, mas semelhante a outro por ela definido,</p><p>a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na</p><p>época em que o ato foi praticado.</p><p>b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.</p><p>c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei</p><p>penal.</p><p>d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais</p><p>do Direito Penal.</p><p>e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal utilização é vedada no Direito Penal, pois configura</p><p>analogia in malam partem, ou seja, analogia em prejuízo do réu, e isto</p><p>configuraria violação ao princípio da legalidade, já que estar-se-ia</p><p>“criminalizando” indiretamente uma conduta (que não foi criminalizada</p><p>expressamente pela Lei).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!24!()!22!</p><p>!</p><p>49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA)</p><p>Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de</p><p>acordo com o Código Penal brasileiro, é correto afirmar:</p><p>a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve</p><p>ser declarada inconstitucional.</p><p>b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado</p><p>durante sua vigência.</p><p>c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra.</p><p>d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde</p><p>que não tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram.</p><p>e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da</p><p>estrita legalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: As leis penais excepcionais ou temporárias são válidas</p><p>e, mesmo decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que determinaram sua edição, aplicam-se ao fato praticado</p><p>durante sua vigência (ultra-atividade das leis excepcionais ou</p><p>temporárias), nos termos do art. 3º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR)</p><p>Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito</p><p>sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei</p><p>a) infringiu o princípio do juiz natural.</p><p>b) infringiu o princípio da legalidade.</p><p>c) infringiu o princípio da presunção de inocência.</p><p>d) infringiu o princípio da culpabilidade.</p><p>e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal lei fere o princípio da legalidade, mais</p><p>especificamente o princípio da RESERVA LEGAL, pois o preceito penal</p><p>secundário (a pena) não está perfeitamente delimitado, dando margem</p><p>ao Juiz para fixar a pena em qualquer patamar, desde que superior a 02</p><p>anos (ou seja, fixa somente a pena mínima), o que viola o princípio da</p><p>reserva legal (não só a conduta criminalizada deve estar prevista na Lei,</p><p>mas a sanção cabível também deve estar).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!25!()!22!</p><p>!</p><p>3.!GABARITO</p><p>01.! ALTERNATIVA B</p><p>02.! ALTERNATIVA C</p><p>03.! ALTERNATIVA D</p><p>04.! ALTERNATIVA B</p><p>05.! ALTERNATIVA C</p><p>06.! ALTERNATIVA B</p><p>07.! ALTERNATIVA B</p><p>08.! ALTERNATIVA B</p><p>09.! ALTERNATIVA C</p><p>10.! ALTERNATIVA D</p><p>11.! ALTERNATIVA E</p><p>12.! ALTERNATIVA C</p><p>13.! ALTERNATIVA D</p><p>14.! ALTERNATIVA A</p><p>15.! ALTERNATIVA B</p><p>16.! ALTERNATIVA A</p><p>17.! ALTERNATIVA A</p><p>18.! ALTERNATIVA D</p><p>19.! ALTERNATIVA C</p><p>20.! ALTERNATIVA B</p><p>21.! ALTERNATIVA A</p><p>22.! ALTERNATIVA E</p><p>23.! ALTERNATIVA A</p><p>24.! ALTERNATIVA C</p><p>25.! ALTERNATIVA A</p><p>26.! ALTERNATIVA D</p><p>27.! ALTERNATIVA B</p><p>28.! ALTERNATIVA C</p><p>29.! ALTERNATIVA C</p><p>30.! ALTERNATIVA E</p><p>31.! ALTERNATIVA D</p><p>32.! ALTERNATIVA A</p><p>33.! ALTERNATIVA A</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!22!()!22!</p><p>!</p><p>34.! ALTERNATIVA B</p><p>35.! ALTERNATIVA D</p><p>36.! ANULADA</p><p>37.! ALTERNATIVA C</p><p>38.! ALTERNATIVA D (ANULÁVEL)</p><p>39.! ALTERNATIVA C</p><p>40.! ALTERNATIVA C</p><p>41.! ALTERNATIVA B (ANULÁVEL)</p><p>42.! ALTERNATIVA A</p><p>43.! ALTERNATIVA A</p><p>44.! ALTERNATIVA B (ANULÁVEL)</p><p>45.! ALTERNATIVA D</p><p>46.! ALTERNATIVA E</p><p>47.! ALTERNATIVA B</p><p>48.! ALTERNATIVA B</p><p>49.! ALTERNATIVA B</p><p>50.! ALTERNATIVA B</p><p>Administração pública, valendo-</p><p>se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro</p><p>responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em</p><p>decorrência do princípio da</p><p>a) subsidiariedade.</p><p>b) consunção.</p><p>c) especialidade.</p><p>d) progressão criminosa.</p><p>e) alternatividade.</p><p>03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-</p><p>tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de</p><p>dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a</p><p>degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do</p><p>princípio da</p><p>a) proporcionalidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!6!()!22!</p><p>!!</p><p>b) intervenção mínima do Estado.</p><p>c) fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>d) humanidade.</p><p>e) adequação social.</p><p>04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente</p><p>importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal</p><p>disposição constitucional o da</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) individualização.</p><p>d) pessoalidade.</p><p>e) dignidade humana.</p><p>05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao visitarem</p><p>seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de</p><p>agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para</p><p>agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães,</p><p>esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são</p><p>submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não</p><p>ultrapasse a pessoa do condenado".</p><p>(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São</p><p>Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e</p><p>Debates, p. A-3)</p><p>Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do</p><p>autor, recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais</p><p>diretamente também no postulado constitucional da</p><p>a) individualização.</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) presunção de inocência.</p><p>e) legalidade.</p><p>06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)</p><p>Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o</p><p>defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal</p><p>consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!7!()!22!</p><p>!!</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva</p><p>realização na exigência, para a configuração do crime, de</p><p>a) culpabilidade.</p><p>b) tipicidade.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) ilicitude.</p><p>e) imputabilidade.</p><p>08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO)</p><p>A ideia de insignificância penal centra-se no conceito</p><p>a) formal de crime.</p><p>b) material de crime.</p><p>c) analítico de crime.</p><p>d) subsidiário de crime.</p><p>e) aparente de crime.</p><p>09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE)</p><p>O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na</p><p>hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior,</p><p>é o da</p><p>a) Abolitio criminis.</p><p>b) Ultratividade.</p><p>c) Irretroatividade.</p><p>d) Retroatividade.</p><p>e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus</p><p>regit actum.</p><p>10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza</p><p>a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica.</p><p>b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do</p><p>Estado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!8!()!22!</p><p>!!</p><p>c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.</p><p>d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.</p><p>e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.</p><p>11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>a) não vigora na fase de execução penal.</p><p>b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa</p><p>supralegal de exclusão da ilicitude.</p><p>c) não atinge as medidas de segurança.</p><p>d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua</p><p>adequação social.</p><p>e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas</p><p>situações, o emprego da analogia.</p><p>12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL)</p><p>César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de</p><p>detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em</p><p>julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que</p><p>aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o</p><p>trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que</p><p>reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no</p><p>04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,</p><p>a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em</p><p>julgado da sentença.</p><p>b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da</p><p>pena imposta.</p><p>c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente</p><p>era considerado ilícito penal.</p><p>d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de</p><p>todas as leis referentes à mesma infração penal.</p><p>e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o</p><p>trânsito em julgado da sentença.</p><p>13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único</p><p>controle social formal dotado de recursos coativos, embora seja o que</p><p>disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela doutrina</p><p>como princípio da</p><p>a) lesividade.</p><p>==0==</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!9!()!22!</p><p>!!</p><p>b) intervenção mínima.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) subsidiariedade.</p><p>e) proporcionalidade.</p><p>14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)</p><p>O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão</p><p>a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.</p><p>b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade.</p><p>c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.</p><p>d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade.</p><p>e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista.</p><p>15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL)</p><p>A respeito da analogia, considere:</p><p>I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.</p><p>II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela</p><p>norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.</p><p>III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é</p><p>admissível no Direito Penal.</p><p>IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e IV.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e II.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I e III.</p><p>16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR)</p><p>O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em que</p><p>ocorreu a</p><p>a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado.</p><p>b) omissão</p><p>ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado esperado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1:!()!22!</p><p>!</p><p>d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como</p><p>onde se produziu o resultado.</p><p>e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do</p><p>resultado.</p><p>17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA)</p><p>Para fins da contagem do prazo no Código Penal,</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os</p><p>meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do</p><p>vencimento.</p><p>c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas,</p><p>os dias, os meses e os anos.</p><p>d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do</p><p>resultado.</p><p>e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente</p><p>previstos em face do princípio da reserva legal.</p><p>18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)</p><p>João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O</p><p>autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que</p><p>residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo</p><p>e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de</p><p>prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a</p><p>sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,</p><p>a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela</p><p>justiça francesa.</p><p>b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à</p><p>extraterritorialidade incondicionada.</p><p>c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da</p><p>Justiça.</p><p>d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade</p><p>segundo a lei mais favorável.</p><p>e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em</p><p>outro país.</p><p>19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Considere o artigo 10 do Código Penal.</p><p>Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, ...... e</p><p>...... pelo calendário comum.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!22!</p><p>!</p><p>Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e</p><p>respectivamente, as lacunas:</p><p>a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses</p><p>b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos</p><p>e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses</p><p>20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA</p><p>JUDICIÁRIA)</p><p>Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no</p><p>tempo, pode-se afirmar que</p><p>A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma,</p><p>caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da</p><p>imutabilidade da coisa julgada.</p><p>B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus</p><p>reflexos penais, permanecendo apenas os civis.</p><p>C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter</p><p>excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar,</p><p>desaparecerá o crime.</p><p>D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica</p><p>ao fato praticado durante a sua vigência.</p><p>E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas</p><p>conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato</p><p>21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – Procurador)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal,</p><p>A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.</p><p>B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime</p><p>permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou</p><p>da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime.</p><p>D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e</p><p>anos pelo calendário comum, desprezados os dias.</p><p>E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que</p><p>transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento</p><p>sumulado do Superior Tribunal de Justiça.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!22!</p><p>!</p><p>22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer</p><p>a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação.</p><p>b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ação.</p><p>c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do resultado.</p><p>d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ubiquidade.</p><p>e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade.</p><p>23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro</p><p>a) inclusive para fins de reincidência.</p><p>b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança.</p><p>c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e</p><p>outros efeitos civis.</p><p>d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada</p><p>da lei estrangeira.</p><p>e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado</p><p>se produziu no estrangeiro.</p><p>24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB –</p><p>PROCURADOR)</p><p>No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria</p><p>a) da equidistância.</p><p>b) do efeito intermédio.</p><p>c) da ubiquidade.</p><p>d) monista.</p><p>e) vicariante.</p><p>25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- se</p><p>praticado o crime no momento</p><p>a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.</p><p>b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que não tenha</p><p>ocorrido ação ou omissão.</p><p>c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação</p><p>ou omissão.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!22!</p><p>!</p><p>d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento</p><p>da ação ou omissão.</p><p>e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não tenha</p><p>ocorrido ação ou omissão.</p><p>26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos</p><p>prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que</p><p>a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-se</p><p>fração deste.</p><p>b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui</p><p>fração deste.</p><p>c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo.</p><p>d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e não pelo</p><p>calendário comum.</p><p>27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o</p><p>defina. Não há pena sem prévia cominação legal".</p><p>Tal dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de</p><p>inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o</p><p>agente, aplica-se aos fatos anteriores,</p><p>a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado</p><p>a denúncia.</p><p>b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito</p><p>policial a respeito.</p><p>c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.</p><p>d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo</p><p>Ministério Público.</p><p>e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em</p><p>julgado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!15!()!22!</p><p>!</p><p>29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>No que tange à aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por</p><p>quem está a seu serviço;</p><p>II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no</p><p>Brasil;</p><p>III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no</p><p>país em que foi praticado.</p><p>Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados</p><p>APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e II.</p><p>d) I e III.</p><p>e) II e III.</p><p>30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de</p><p>a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial</p><p>estrangeiro.</p><p>b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro.</p><p>c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo</p><p>estrangeiro.</p><p>d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto</p><p>estrangeiro.</p><p>e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar</p><p>territorial brasileiro.</p><p>31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS)</p><p>Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de</p><p>I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam em mar</p><p>territorial estrangeiro.</p><p>II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que estejam em</p><p>espaço aéreo estrangeiro.</p><p>III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam em</p><p>mar territorial brasileiro.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!22!</p><p>!</p><p>b) I e III.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que:</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado</p><p>durante a sua vigência, se decorrido o período de sua duração ou</p><p>cessadas as circunstâncias que a determinaram.</p><p>c) se considera praticado o crime no momento do resultado.</p><p>d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por</p><p>lei especial, ainda que esta disponha de modo diverso.</p><p>e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos</p><p>fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado.</p><p>33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente à</p><p>época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor duas leis: a</p><p>primeira reduziu a pena prevista para o delito; a segunda o aboliu. Nesse</p><p>caso, em relação à condenação imposta a José, se a sentença já tiver</p><p>transitado em julgado,</p><p>a) as duas leis novas retroagem.</p><p>b) apenas a lei que aboliu o delito retroage.</p><p>c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage.</p><p>d) as duas leis novas não retroagem.</p><p>e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa prevendo a</p><p>aplicação a casos pretéritos.</p><p>34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR)</p><p>Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada da lei</p><p>penal brasileira sua aplicação aos crimes</p><p>a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando</p><p>em alto-mar.</p><p>b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando</p><p>em território estrangeiro.</p><p>c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!16!()!22!</p><p>!</p><p>d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações, navegando em</p><p>alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o agente seja brasileiro</p><p>ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando navegando em</p><p>território estrangeiro.</p><p>35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO)</p><p>Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro em</p><p>concurso com o crime de organização criminosa teve uma pena altíssima.</p><p>Quando lhe restava um terço para o cumprimento da pena, as</p><p>modalidades criminosas praticadas tiveram suas penas reduzidas na</p><p>metade. Nesse caso, o agente</p><p>a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja</p><p>vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada somente com</p><p>os fatos ocorridos posteriormente, acompanhando as normas do processo</p><p>penal.</p><p>b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade da pena</p><p>restante para o cumprimento, haja vista que a lei posterior que favoreça</p><p>o agente será aplicada neste patamar proporcionalmente, diante dos fatos</p><p>praticados anteriormente.</p><p>c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de indenização</p><p>pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir integralmente sua</p><p>pena em face do trânsito em julgado.</p><p>d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista</p><p>que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada mesmo com os</p><p>fatos praticados anteriormente.</p><p>e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja</p><p>vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada no caso de</p><p>prever expressamente o efeito retroativo.</p><p>36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei brasileira os</p><p>crimes</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de</p><p>Estado, de Território, de Município, de empresa pública, de sociedade de</p><p>economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público.</p><p>c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço.</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e ainda que aí não</p><p>sejam julgados</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!17!()!22!</p><p>!</p><p>37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia</p><p>cominação legal.</p><p>b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao</p><p>fato praticado durante sua vigência.</p><p>c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de considerar crime,</p><p>se já houver sentença penal definitiva.</p><p>d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo</p><p>mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>e) Considera-se praticado o crime</p><p>no momento da ação ou omissão, ainda</p><p>que outro seja o momento de seu resultado.</p><p>38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO)</p><p>Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado</p><p>a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu</p><p>a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão do</p><p>mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena</p><p>cumprida no exterior</p><p>a) implicará na transformação automática da pena imposta no Brasil em</p><p>sanção pecuniária.</p><p>b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no Brasil será</p><p>objeto de nova dosimetria.</p><p>c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não estará</p><p>sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil.</p><p>d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo terá que</p><p>cumprir mais 1 ano de reclusão.</p><p>e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir</p><p>integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça brasileira.</p><p>39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR)</p><p>No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio pelo qual</p><p>se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico nacional, sem</p><p>nenhuma consideração a respeito do local onde o crime foi praticado ou</p><p>da nacionalidade do agente, denomina-se princípio</p><p>a) da nacionalidade.</p><p>b) da territorialidade.</p><p>c) de proteção.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!18!()!22!</p><p>!</p><p>d) da competência universal.</p><p>e) de representação.</p><p>40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de embarcações</p><p>brasileiras a serviço do governo brasileiro que se encontrem ancorados</p><p>em portos estrangeiros.</p><p>II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para obrigar o</p><p>condenado a reparar o dano independentemente de homologação.</p><p>III Consideram-se extensões do território brasileiro as embarcações</p><p>brasileiras de propriedade privada em alto mar.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) I e III</p><p>d) I e II</p><p>e) II e III.</p><p>41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR)</p><p>O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia</p><p>fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido por fato</p><p>que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é</p><p>a) atipicidade.</p><p>b) reserva legal.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) analogia.</p><p>e) territorialidade.</p><p>42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR)</p><p>Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada</p><p>livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do fato".</p><p>Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a</p><p>referida lei</p><p>a) fere o princípio da legalidade.</p><p>b) fere o princípio da anterioridade.</p><p>c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!19!()!22!</p><p>!</p><p>e) é uma norma penal em branco.</p><p>43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)</p><p>Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça,</p><p>a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das disposições da</p><p>vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de</p><p>leis.</p><p>b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda que</p><p>mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de leis.</p><p>c) são retroativas as disposições da vigente lei de dro- gas, se mais</p><p>favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis.</p><p>d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das disposições da</p><p>vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de</p><p>leis.</p><p>e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo que</p><p>desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis.</p><p>44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ)</p><p>O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração</p><p>fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação trabalhista.</p><p>Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e</p><p>desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis</p><p>trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud FRAGOSO, Christiano.</p><p>Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São</p><p>Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).</p><p>A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia</p><p>de;</p><p>a) adequação social</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) insignificância.</p><p>e) individualização.</p><p>45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia</p><p>cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se consagrou</p><p>com a denominação de</p><p>a) presunção de inocência.</p><p>b) devido processo legal.</p><p>c) in dubio pro reo.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3:!()!22!</p><p>!</p><p>d) estrita legalidade.</p><p>e) princípio da culpabilidade.</p><p>46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida pelo</p><p>postulado denominado</p><p>a) competência universal.</p><p>b) subsidiariedade.</p><p>c) nacionalidade.</p><p>d) proteção.</p><p>e) territorialidade.</p><p>47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não</p><p>dispor de nada ainda mais grave, mandava punir indistintamente todos os</p><p>criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo draconiano a</p><p>um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da</p><p>modernidade penal, poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia</p><p>de</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) irretroatividade.</p><p>e) pessoalidade.</p><p>48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO)</p><p>O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente</p><p>em lei, mas semelhante a outro por ela definido,</p><p>a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em</p><p>que o ato foi praticado.</p><p>b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.</p><p>c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal.</p><p>d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do</p><p>Direito Penal.</p><p>e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.</p><p>49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA)</p><p>Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de acordo com</p><p>o Código Penal brasileiro, é correto afirmar:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!31!()!22!</p><p>!</p><p>a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve ser</p><p>declarada inconstitucional.</p><p>b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram, aplica- se ao fato praticado durante</p><p>sua vigência.</p><p>c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra.</p><p>d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde que não</p><p>tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias</p><p>que a determinaram.</p><p>e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da estrita</p><p>legalidade.</p><p>50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR)</p><p>Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito</p><p>sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei</p><p>a) infringiu o princípio</p><p>do juiz natural.</p><p>b) infringiu o princípio da legalidade.</p><p>c) infringiu o princípio da presunção de inocência.</p><p>d) infringiu o princípio da culpabilidade.</p><p>e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal.</p><p>2.!EXERCÍCIOS COMENTADOS</p><p>01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)</p><p>A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema</p><p>exaustivo de proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos</p><p>os bens que constituem o universo de bens do indivíduo, mas</p><p>representa um sistema descontínuo de seleção de ilícitos</p><p>decorrentes da necessidade de criminalizá-los ante a</p><p>indispensabilidade da proteção jurídico-penal, amolda-se, mais</p><p>exatamente,</p><p>a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de</p><p>taxatividade da descrição dos modelos incriminadores.</p><p>b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal</p><p>que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva</p><p>legal.</p><p>c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno</p><p>social.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!33!()!22!</p><p>!</p><p>d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado</p><p>ao conceito de Justiça distributiva.</p><p>e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização</p><p>na busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta</p><p>e cominação de sanção.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal afirmação se amolda à descrição do princípio da</p><p>fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à</p><p>IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal</p><p>só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes,</p><p>cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não</p><p>sejam dotados de tamanha importância social.</p><p>Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve</p><p>tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for</p><p>possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito</p><p>Penal é um instrumento extremamente invasivo.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública,</p><p>valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário</p><p>público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito</p><p>de furto em decorrência do princípio da</p><p>a) subsidiariedade.</p><p>b) consunção.</p><p>c) especialidade.</p><p>d) progressão criminosa.</p><p>e) alternatividade.</p><p>COMENTÁRIOS: Em tese, Pedro teria de responder pelo delito de furto,</p><p>previsto no art. 155 do CP. Contudo, existe um tipo penal ESPECÍFICO,</p><p>ESPECIAL, que é o do art. 312, §1º do CP (peculato-furto).</p><p>Neste caso, por existir um tipo penal específico para o caso, aplica-se este</p><p>tipo penal específico, pelo princípio da ESPECIALIDADE.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura</p><p>e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta</p><p>ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e</p><p>recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos</p><p>condenados são desdobramentos do princípio da</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!34!()!22!</p><p>!</p><p>a) proporcionalidade.</p><p>b) intervenção mínima do Estado.</p><p>c) fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>d) humanidade.</p><p>e) adequação social.</p><p>COMENTÁRIOS: Tais previsões são decorrências lógicas do princípio da</p><p>humanidade, que não se restringe à vedação a determinados tipos de</p><p>penas (humanidade das penas), mas se aplica a todo o sistema penal e</p><p>processual penal.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos</p><p>especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem</p><p>expressa e literal disposição constitucional o da</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) individualização.</p><p>d) pessoalidade.</p><p>e) dignidade humana.</p><p>COMENTÁRIOS: Dentre os princípios elencados pela questão, apenas o</p><p>princípio da proporcionalidade não está expressamente previsto na</p><p>Constituição Federal, embora possa ser extraído de forma implícita.</p><p>Os demais encontram previsão no art. 5º, caput e incisos XLVI, XLV e art.</p><p>1º, III da Constituição.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao</p><p>visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de</p><p>ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus</p><p>órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses</p><p>procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo</p><p>idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de</p><p>direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado".</p><p>(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de</p><p>São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção</p><p>Tendências e Debates, p. A-3)</p><p>Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o</p><p>inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!35!()!22!</p><p>!</p><p>brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado</p><p>constitucional da</p><p>a) individualização.</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) presunção de inocência.</p><p>e) legalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O texto do autor está relacionado ao princípio da</p><p>PERSONALIDADE da pena, ou da PESSOALIDADE DA PENA (Ou, ainda,</p><p>INTRANSCENDÊNCIA da pena), segundo o qual a pena não passará da</p><p>pessoa do apenado.</p><p>É claro que, pelo relato do texto, a pena em si não está sendo aplicada</p><p>aos familiares. Contudo, embora quem cumpra pena seja o infrator, é</p><p>aplicada aos seus familiares toda uma situação de flagelo e humilhação,</p><p>como se o sofrimento excessivo fosse deliberadamente imposto aos</p><p>parentes do infrator.</p><p>Além disso, o texto é claro ao final ao dizer: “É princípio de direito penal</p><p>que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado”, o que evidencia a</p><p>relação com o princípio da pessoalidade da pena.</p><p>Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)</p><p>Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal</p><p>dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>ERRADA: Trata-se de descrição do princípio legal e também</p><p>constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação</p><p>do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na</p><p>medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista</p><p>em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que</p><p>obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP</p><p>ou Decreto);</p><p>b) legalidade.</p><p>CORRETA: Como disse, trata-se de descrição do princípio legal e também</p><p>constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação</p><p>do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na</p><p>medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista</p><p>em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que</p><p>obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP</p><p>ou Decreto);</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!32!()!22!</p><p>!</p><p>ERRADA: A presunção de inocência está ligada à impossibilidade de se</p><p>considerar culpado o indivíduo que não possui contra si sentença penal</p><p>condenatória transitada em julgado (lembrando que o STF começou a</p><p>alterar seu entendimento sobre o tema, defendendo que a condenação</p><p>em segunda instância, por órgão colegiado, já afasta a presunção de</p><p>inocência);</p><p>d) dignidade.</p><p>ERRADA: O princípio da dignidade não está relacionado à descrição do</p><p>enunciado da questão, estando previsto no art. 1°, III da CRFB/88;</p><p>e) isonomia.</p><p>ERRADA: O princípio constitucional da isonomia determina que todos são</p><p>iguais perante a lei, sem que possa ser legítima qualquer distinção</p><p>arbitrária (que não se fundamente na necessidade de equalizar distorção</p><p>fática existente).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do</p><p>crime, de</p><p>a) culpabilidade.</p><p>ERRADA: A culpabilidade está afeta a aspectos subjetivos do indivíduo, e</p><p>não ao fato criminoso em si, à conduta prevista na lei. Veremos mais</p><p>sobre isso na aula própria;</p><p>b) tipicidade.</p><p>CORRETA: A tipicidade é a previsão de uma determinada conduta como</p><p>crime. Assim, quando se faz a subsunção de uma norma penal</p><p>incriminadora a uma conduta ocorrida no mundo físico, diz-se que se está</p><p>a fazer o Juízo de tipicidade da conduta, a fim de se verificar se sobre ela</p><p>recai previsão legal incriminadora. Portanto, a alternativa está correta;</p><p>c) punibilidade.</p><p>ERRADA: A punibilidade é a existência de um Poder conferido ao Estado</p><p>para aplicar a sanção penal no caso concreto. Deriva da conjugação de</p><p>dois fatores: legal e fático. Não basta a previsão legal, pois deve haver a</p><p>prática de uma conduta que nela se enquadre para que surja o Poder-</p><p>dever de punir, o jus puniendi;</p><p>d) ilicitude.</p><p>ERRADA: A ilicitude é a contrariedade da conduta ao direito. Uma</p><p>conduta pode ter previsão legal incriminadora(tipicidade) mas, no caso</p><p>concreto, não ser contrária ao Direito, por estar acobertada por uma</p><p>causa excludente da ilicitude, que estudaremos mais à frente;</p><p>e) imputabilidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!36!()!22!</p><p>!</p><p>ERRADA: A imputabilidade está ligada à possibilidade, ou não, de se</p><p>aplicar ao agente, no caso concreto, a lei penal, em razão de fatores</p><p>relacionados à sua capacidade de entendimento da ilicitude da conduta e</p><p>de sua possibilidade de se comportar conforme o direito. Também</p><p>estudaremos melhor este tema na aula própria.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO)</p><p>A ideia de insignificância penal centra-se no conceito</p><p>a) formal de crime.</p><p>b) material de crime.</p><p>c) analítico de crime.</p><p>d) subsidiário de crime.</p><p>e) aparente de crime.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio da insignificância afasta a configuração da</p><p>tipicidade material, ou seja, a conduta, embora FORMALMENTE seja típica</p><p>(adequada perfeitamente ao tipo penal), não é capaz de ofender</p><p>minimamente o bem jurídico que se busca tutelar.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE)</p><p>O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no</p><p>tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não</p><p>previsto na anterior, é o da</p><p>a) Abolitio criminis.</p><p>b) Ultratividade.</p><p>c) Irretroatividade.</p><p>d) Retroatividade.</p><p>e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível:</p><p>Tempus regit actum.</p><p>COMENTÁRIOS: Se a norma posterior incrimina um fato que ainda não</p><p>era incriminado, temos o que se chama de novatio legis incriminadora.</p><p>Neste caso, ela não retroage, pois seria hipótese de retroatividade mais</p><p>gravosa. Assim, teremos irretroatividade desta nova lei.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza</p><p>a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência</p><p>jurídica.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!37!()!22!</p><p>!</p><p>b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva</p><p>do Estado.</p><p>c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.</p><p>d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.</p><p>e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.</p><p>COMENTÁRIOS: A fragmentariedade estabelece que, embora existam</p><p>diversos bens jurídicos dignos de proteção pelo Estado, nem todos serão</p><p>tutelados pelo Direito Penal, mas somente aqueles mais relevantes.</p><p>Assim, ela relativiza a função de proteção de bens jurídicos atribuída à lei</p><p>penal.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>a) não vigora na fase de execução penal.</p><p>b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de</p><p>causa supralegal de exclusão da ilicitude.</p><p>c) não atinge as medidas de segurança.</p><p>d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de</p><p>sua adequação social.</p><p>e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas</p><p>situações, o emprego da analogia.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) ERRADA: Até mesmo na fase de execução, isto é, após trânsito em</p><p>julgado da sentença penal condenatória, o princípio será aplicado.</p><p>b) ERRADA: As excludentes da ilicitude são, em regra, aquelas previstas</p><p>em lei (ex: legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício</p><p>regular de direito e estado de necessidade). Nada impede, contudo, a</p><p>existência de causas excludentes da ilicitude que não estejam</p><p>expressamente em lei. As causas supralegais de ilicitude são admitidas, já</p><p>que beneficiam o sujeito.</p><p>C) ERRADA: Quando se diz, no artigo 1o do CP, que não há pena sem</p><p>prévia cominação legal, devemos entender também que não haverá</p><p>medida de segurança sem prévia cominação legal. A medida de segurança</p><p>não se confunde com pena. Mas a ela também se aplica o princípio da</p><p>legalidade, pois é modalidade de sanção penal.</p><p>D) ERRADA: A legalidade não impede o reconhecimento da atipicidade por</p><p>adequação social, eis que se trata de um benefício ao réu, de forma que a</p><p>legalidade visa a impedir que o réu seja prejudicado por uma conduta</p><p>tipificada posteriormente à sua prática, mas não impede o contrário.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!38!()!22!</p><p>!</p><p>E) CORRETA: A taxatividade da lei penal incriminadora é imprescindível,</p><p>para que o cidadão possa saber, precisamente, qual a conduta está sendo</p><p>proibida. Até por isso, a analogia é vedada, em regra, sendo permitida</p><p>apenas para beneficiar o réu.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL)</p><p>César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois</p><p>meses de detenção, pela prática de determinado delito. A</p><p>sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado,</p><p>entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime</p><p>para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado,</p><p>entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a</p><p>pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no</p><p>04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,</p><p>a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado</p><p>em vigor antes do trânsito</p><p>em julgado da sentença.</p><p>b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com</p><p>redução da pena imposta.</p><p>c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que</p><p>anteriormente era considerado ilícito penal.</p><p>d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas</p><p>de todas as leis referentes à mesma infração penal.</p><p>e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor</p><p>após o trânsito em julgado da sentença.</p><p>COMENTÁRIOS: A regra no Direito Penal, como em qualquer ramo do</p><p>Direito, é a irretroatividade da Lei, ou seja, a Lei não poder ser aplicada</p><p>em relação a fatos já ocorridos quando de sua entrada em vigor. No</p><p>entanto, a Lei Penal, quando mais favorável, será sempre aplicada em</p><p>favor do acusado, ainda que o fato já tenha ocorrido. Vejamos o § único</p><p>do art. 2º do CP:</p><p>Art. 2º - (...)</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o</p><p>agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença</p><p>condenatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>No entanto, no caso concreto, além de uma lei posterior mais benéfica (lei</p><p>nº 03), houve a edição de uma lei que aboliu o delito (Lei nº 04),</p><p>devendo ser aplicada, ainda que o processo já tenha transitado em</p><p>julgado. Vejamos:</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!39!()!22!</p><p>!</p><p>Assim, a Lei a ser aplicada é a lei nº 04, por ter provocado o fenômeno da</p><p>abolitio criminis.</p><p>Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA C.</p><p>13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o</p><p>único controle social formal dotado de recursos coativos, embora</p><p>seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é</p><p>reconhecido pela doutrina como princípio da</p><p>a) lesividade.</p><p>b) intervenção mínima.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) subsidiariedade.</p><p>e) proporcionalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O item correto é a letra D. O princípio da</p><p>subsidiariedade dispõe que o Direito Penal somente deverá atuar quando</p><p>todos os demais ramos do Direito forem insuficientes para salvaguardar o</p><p>bem jurídico que se pretende tutelar, exatamente por ser o mais enérgico</p><p>e, portanto, o mais agressivo ao cidadão.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)</p><p>O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra</p><p>expressão</p><p>a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.</p><p>b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da</p><p>fragmentariedade.</p><p>c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.</p><p>d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da</p><p>subsidiariedade.</p><p>e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio da intervenção mínima propõe que o Direito</p><p>Penal seja a ultima ratio, ou seja, somente deve ser chamado a atuar na</p><p>tutela do bem jurídico quando for inevitável sua atuação.</p><p>Trata-se de decorrência lógica dos princípios da subsidiariedade (Direito</p><p>Penal deve possuir atuação subsidiária, ou seja, apenas quando não for</p><p>possível por outros ramos do Direito a tutela) e da fragmentariedade</p><p>(Direito Penal não pode ser usado para a tutela de quaisquer bens</p><p>jurídicos, mas apenas aqueles mais relevantes para a sociedade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4:!()!22!</p><p>!</p><p>15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL)</p><p>A respeito da analogia, considere:</p><p>I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.</p><p>II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente</p><p>pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese</p><p>semelhante.</p><p>III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é</p><p>admissível no Direito Penal.</p><p>IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e IV.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e II.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I e III.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>I – CORRETA: Item correto, pois a analogia é uma forma de integração da</p><p>lei penal, e é considerada “auto-integração” porque se trata de integração</p><p>da lei por meio de outra lei (e não por algo externo, como os costumes).</p><p>II – CORRETA: Item correto, pois na analogia, por não haver norma que</p><p>regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma,</p><p>semelhante, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não</p><p>fique sem solução.</p><p>III – ERRADA: Item errado, pois isso seria o que se chama de analogia in</p><p>malam partem, que é vedada em Direito Penal.</p><p>IV – CORRETA: A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de</p><p>lei, pois só tem cabimento na hipótese de AUSÊNCIA de lei</p><p>regulamentando a situação.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR)</p><p>O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em</p><p>que ocorreu a</p><p>a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde</p><p>se produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu</p><p>ou deveria produzir-se o resultado esperado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!41!()!22!</p><p>!</p><p>d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem</p><p>como onde se produziu o resultado.</p><p>e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento</p><p>do resultado.</p><p>COMENTÁRIOS: Pela teoria adotada pelo CP, que é a teoria da</p><p>UBIQUIDADE, considera-se praticado o delito no lugar em que ocorreu a</p><p>ação ou omissão (conduta), no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA)</p><p>Para fins da contagem do prazo no Código Penal,</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os</p><p>dias, os meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se,</p><p>porém, o do vencimento.</p><p>c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as</p><p>horas, os dias, os meses e os anos.</p><p>d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém,</p><p>o do resultado.</p><p>e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente</p><p>previstos em face do princípio da reserva legal.</p><p>COMENTÁRIOS: Em relação à contagem dos prazos PENAIS (não se</p><p>trata, portanto, de contagem dos prazos PROCESSUAIS), inclui-se o dia</p><p>do começo, ou seja, a contagem do prazo não começa no dia útil seguinte</p><p>ao fato, começando a fluir o prazo no próprio dia do fato que gera a</p><p>contagem. Além disso, contam-se os dias, os meses e os anos pelo</p><p>calendário comum, nos termos do art. 10 do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)</p><p>João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na</p><p>França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um</p><p>colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça</p><p>francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente</p><p>condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao</p><p>país e José</p><p>o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação.</p><p>Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,</p><p>a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado</p><p>pela justiça francesa.</p><p>b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito</p><p>submetido à extraterritorialidade incondicionada.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!43!()!22!</p><p>!</p><p>c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do</p><p>Ministro da Justiça.</p><p>d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a</p><p>punibilidade segundo a lei mais favorável.</p><p>e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido</p><p>em outro país.</p><p>COMENTÁRIOS: Neste caso, a lei penal brasileira será aplicável desde</p><p>que não esteja extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. Isso</p><p>porque se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada, e o</p><p>agente ingressou no Brasil, bem como não cumpriu pena no estrangeiro,</p><p>nos termos do art. 7º, §2º do CP. Caso não esteja extinta a punibilidade</p><p>em qualquer dos países, será possível aplicar a lei penal brasileira, nos</p><p>termos do art. 7º, §2º, “e”, do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Considere o artigo 10 do Código Penal.</p><p>Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......,</p><p>...... e ...... pelo calendário comum.</p><p>Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e</p><p>respectivamente, as lacunas:</p><p>a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses</p><p>b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos</p><p>e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses</p><p>COMENTÁRIOS: O art. 10 do CP assim dispõe:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209,</p><p>de 11.7.1984)</p><p>Isto posto, vemos que a alternativa que preenche corretamente as</p><p>lacunas é a letra C.</p><p>O art. 10 significa que na contagem do prazo penal não se procede como</p><p>na contagem dos prazos processuais, nos quais o prazo começa a correr</p><p>no dia útil seguinte. Aqui, nos prazos penais, o prazo começa a correr no</p><p>próprio dia (e não no dia útil seguinte).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA</p><p>JUDICIÁRIA)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!44!()!22!</p><p>!</p><p>Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal</p><p>no tempo, pode-se afirmar que</p><p>A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma,</p><p>caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da</p><p>imutabilidade da coisa julgada.</p><p>ERRADA: A lei nova se aplica, se mais benéfica, ainda que o processo</p><p>esteja em fase de execução de sentença, nos termos do art. 2°, § único</p><p>do CPB.</p><p>B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus</p><p>reflexos penais, permanecendo apenas os civis.</p><p>CORRETA: Nos termos do art. 2° e 107, III do CPB.</p><p>C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter</p><p>excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar,</p><p>desaparecerá o crime.</p><p>ERRADA: Nesse caso, não desaparecerá o crime, pois a lei complementar,</p><p>que especifica a situação excepcional, quando revogada, não gera abolitio</p><p>criminis.</p><p>D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica</p><p>ao fato praticado durante a sua vigência.</p><p>ERRADA: A lei temporária se aplica aos fatos ocorridos durante sua</p><p>vigência, mesmo após sua revogação, pela própria natureza da lei, nos</p><p>termos do art. 3° do CP.</p><p>E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas</p><p>conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato</p><p>ERRADA: Não se aplicará, pois ela traz prejuízo ao réu, aplicando-se a</p><p>regra geral dos efeitos da lei penal, ou seja, apenas para o futuro.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – PROCURADOR)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal,</p><p>A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.</p><p>CORRETA: No que se refere ao local do crime, a teoria adotada é a da</p><p>ubiquidade. Lembrando que isso só se aplica a crimes cuja ação acontece</p><p>num país e o resultado se verifica em outro. Quando a pluralidade é</p><p>apenas de comarcas, existem regras próprias.</p><p>B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime</p><p>permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou</p><p>da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>ERRADA: O STF entende que, nesses casos, a lei nova mais grave deve</p><p>ser aplicada, nos termos de sua súmula n° 711.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!45!()!22!</p><p>!</p><p>C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime.</p><p>ERRADA: Quanto ao tempo do crime a teoria adota é a da atividade, nos</p><p>termos do art. 4° do CP.</p><p>D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e</p><p>anos pelo calendário comum, desprezados os dias.</p><p>ERRADA: Nos termos do art. 10, computa-se o dia do começo, não o do</p><p>fim. Este tópico não faz parte do nosso conteúdo! ☺</p><p>E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que</p><p>transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento</p><p>sumulado do Superior Tribunal de Justiça.</p><p>ERRADA: No caso de já estar em fase de execução, compete ao Juiz da</p><p>execução a aplicação da lei mais benigna, nos termos da súmula 611 do</p><p>STF.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer</p><p>a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade,</p><p>e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação.</p><p>b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ação.</p><p>c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do</p><p>resultado.</p><p>d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ubiquidade.</p><p>e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O CP adotou, como regra, a teoria da ubiquidade para o</p><p>LUGAR DO CRIME e a teoria da atividade para o TEMPO DO CRIME, nos</p><p>termos dos arts. 4º e 6º do CP:</p><p>Tempo do crime</p><p>Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,</p><p>ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº</p><p>7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou</p><p>omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria</p><p>produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!42!()!22!</p><p>!</p><p>A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito</p><p>brasileiro</p><p>a) inclusive para fins de reincidência.</p><p>b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança.</p>

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