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<p>Livro Eletrônico</p><p>Aula 00</p><p>500 Questões Comentadas de Direito Penal - Banca FCC</p><p>Professor: Renan Araujo</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!22!</p><p>!!</p><p>AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS</p><p>CONSTITUCIONAIS E GERAIS DO DIREITO PENAL.</p><p>DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS.</p><p>CONCEITO E FONTES DO DIREITO PENAL.</p><p>SUMÁRIO</p><p>!</p><p>1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5</p><p>2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 21</p><p>3. GABARITO ................................................................................................. 54</p><p>Olá, meus amigos!</p><p>É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo</p><p>ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na</p><p>preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no</p><p>serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO</p><p>PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de Direito Penal da</p><p>FCC!</p><p>E aí, povo, preparados para a maratona?</p><p>Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência</p><p>sair na frente?</p><p>Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é?</p><p>Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público</p><p>Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de</p><p>Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da</p><p>UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde</p><p>exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em</p><p>Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade</p><p>Gama Filho.</p><p>Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos</p><p>Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu</p><p>queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença!</p><p>Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos</p><p>em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não</p><p>há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr</p><p>atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona!</p><p>É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de</p><p>concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos</p><p>concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!22!</p><p>!!</p><p>aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia</p><p>Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os</p><p>concursos!</p><p>Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você</p><p>ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos</p><p>é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador.</p><p>Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação.</p><p>Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este</p><p>impasse:</p><p>Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do</p><p>curso. De um curso elaborado para um concurso bastante</p><p>concorrido (TCU), ministrado em 2015. Vejam que, dos 168 alunos</p><p>que avaliaram o curso, 165 o aprovaram. Um percentual de 98,21%.</p><p>Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha</p><p>que pode estar dentro daqueles 1,79%. Em razão disso, disponibilizamos</p><p>gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa</p><p>analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc.</p><p>Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o</p><p>material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30</p><p>DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas,</p><p>estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos</p><p>seu dinheiro.</p><p>Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias</p><p>para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai</p><p>acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade.</p><p>Abaixo segue o plano de aulas do curso todo:</p><p>!</p><p>AULA CONTEÚDO DATA</p><p>Aula 00</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Princípios. Aplicação da</p><p>Lei Penal)</p><p>10.01</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!22!</p><p>!!</p><p>Aula 01</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Teoria Geral do Delito)</p><p>20.01</p><p>Aula 02</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Teoria Geral do Delito –</p><p>Parte II)</p><p>30.01</p><p>Aula 03</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Concurso de pessoas e</p><p>concurso de crimes)</p><p>07.02</p><p>Aula 04</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Penas. Extinção da</p><p>punibilidade)</p><p>14.02</p><p>Aula 05</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>21.02</p><p>Aula 06</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>28.02</p><p>Aula 07</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>07.03</p><p>Aula 08</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>14.03</p><p>Aula 09</p><p>50 Questões comentadas de Direito</p><p>Penal da FCC (Crimes em espécie)</p><p>21.03</p><p>!</p><p>ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não</p><p>possui videoaulas!</p><p>!</p><p>No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos!</p><p>Prof. Renan Araujo</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!5!()!22!</p><p>!!</p><p>E-mail: profrenanaraujo@gmail.com</p><p>Periscope: @profrenanaraujo</p><p>Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia</p><p>Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br</p><p>Youtube:</p><p>www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ</p><p>Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais</p><p>(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida</p><p>a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.</p><p>Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os</p><p>professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe</p><p>adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos.</p><p>;-)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!22!</p><p>!!</p><p>1.!EXERCÍCIOS DA AULA</p><p>01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)</p><p>A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema exaustivo de</p><p>proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos os bens que</p><p>constituem o universo de bens do indivíduo, mas representa um sistema</p><p>descontínuo de seleção de ilícitos decorrentes da necessidade de</p><p>criminalizá-los ante a indispensabilidade da proteção jurídico-penal,</p><p>amolda-se, mais exatamente,</p><p>a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de</p><p>taxatividade da descrição dos modelos incriminadores.</p><p>b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal que é</p><p>corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal.</p><p>c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno social.</p><p>d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado ao</p><p>conceito de Justiça distributiva.</p><p>e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização na</p><p>busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta e</p><p>cominação de sanção.</p><p>02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>Pedro subtraiu bem móvel pertencente à</p><p>c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à</p><p>restituição e outros efeitos civis.</p><p>d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade</p><p>incondicionada da lei estrangeira.</p><p>e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo</p><p>resultado se produziu no estrangeiro.</p><p>COMENTÁRIOS: A sentença condenatória estrangeira é eficaz no Brasil</p><p>para diversos fins, inclusive para fins de reincidência, nos termos do art.</p><p>63 do CP:</p><p>Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime,</p><p>depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o</p><p>tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>Vemos, assim, que a condenação no estrangeiro pode gerar reincidência.</p><p>As demais alternativas estão erradas porque reduzem o raio de eficácia</p><p>da sentença estrangeira ao colocar o termo “somente” nos enunciados.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRERA É A LETRA A.</p><p>24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB –</p><p>PROCURADOR)</p><p>No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria</p><p>a) da equidistância.</p><p>b) do efeito intermédio.</p><p>c) da ubiquidade.</p><p>d) monista.</p><p>e) vicariante.</p><p>COMENTÁRIOS: A teoria que explica o lugar do crime é a teoria da</p><p>ubiquidade, pois se considera como lugar do crime o local em que ocorreu</p><p>a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP:</p><p>Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou</p><p>omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria</p><p>produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!46!()!22!</p><p>!</p><p>A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera-</p><p>se praticado o crime no momento</p><p>a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do</p><p>resultado.</p><p>b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que</p><p>não tenha ocorrido ação ou omissão.</p><p>c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da</p><p>ação ou omissão.</p><p>d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o</p><p>momento da ação ou omissão.</p><p>e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não</p><p>tenha ocorrido ação ou omissão.</p><p>COMENTÁRIOS: Os atos preparatórios não são considerados integrantes</p><p>do iter criminis, ou seja, não são atos puníveis. Assim, as alternativas B e</p><p>E estão incorretas, de plano.</p><p>Quanto às demais alternativas, podemos afirmar que o CP adotou a teoria</p><p>da atividade quanto ao tempo do crime, ou seja, considera-se praticado</p><p>quando ação ou omissão (art. 4° do CP), motivo pelo qual a alternativa A</p><p>está correta, sendo as alternativas C e D, erradas.</p><p>Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA A.</p><p>26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem</p><p>dos prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que</p><p>a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-</p><p>se fração deste.</p><p>b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se</p><p>inclui fração deste.</p><p>c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do</p><p>prazo.</p><p>d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e</p><p>não pelo calendário comum.</p><p>COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 10 do CP:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>Como se vê, a lei estabelece que os prazos previstos na Lei Penal sejam</p><p>contados de forma a incluir o dia do começo. O art. 11 do CP, por sua</p><p>vez, diz o seguinte:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!47!()!22!</p><p>!</p><p>Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de</p><p>direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.</p><p>Desta maneira, se o autor do crime é condenado a 9 dias de prisão,</p><p>aumentada de metade (9 + 4,5 = 13,5) a pena será de 13 dias,</p><p>desprezando-se as 12 horas do cálculo.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal".</p><p>Tal dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>COMENTÁRIOS: Trata-se de descrição do princípio constitucional da</p><p>legalidade, que, conforme se extrai da própria redação do artigo, divide-</p><p>se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na medida em que a</p><p>norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista em Lei em sentido</p><p>estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que obedeça ao processo</p><p>legislativo previsto na Constituição, não servindo MP ou Decreto);</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer</p><p>o agente, aplica-se aos fatos anteriores,</p><p>a) desde que o representante do Ministério Público não tenha</p><p>apresentado a denúncia.</p><p>b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado</p><p>inquérito policial a respeito.</p><p>c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em</p><p>julgado.</p><p>d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia</p><p>apresentada pelo Ministério Público.</p><p>e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado</p><p>em julgado.</p><p>COMENTÁRIOS: A lei penal mais favorável se aplica aos fatos praticados</p><p>antes de sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença</p><p>condenatória transitada em julgado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!48!()!22!</p><p>!</p><p>Esta é a previsão contida no art. 2°, § único do CP. Além disso, o STJ</p><p>possui verbete de súmula (n° 611) determinando que, nos casos de</p><p>processo já em fase de execução, compete ao Juiz da execução aplicar a</p><p>lei nova mais benéfica, e não ao Juiz que proferiu a sentença.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>No que tange à aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública,</p><p>por quem está a seu serviço;</p><p>II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou</p><p>domiciliado no Brasil;</p><p>III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é</p><p>punível no país em que foi praticado.</p><p>Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados</p><p>APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e II.</p><p>d) I e III.</p><p>e) II e III.</p><p>COMENTÁRIOS: A afirmativa I está correta, pois os crimes praticados</p><p>contra a administração pública no estrangeiro, só serão submetidos à lei</p><p>brasileira quando praticados por quem está a seu serviço, nos termos do</p><p>art. 7°, I, c do CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>I - os crimes:</p><p>(...)</p><p>c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;</p><p>A afirmativa II também está correta, pois trata-se do princípio do</p><p>domicílio, aplicando-se lei brasileira ao crime cometido por pessoa</p><p>domiciliada no Brasil, não havendo qualquer outra condição. Só há uma</p><p>hipótese de aplicação deste princípio na lei penal brasileira, e é a prevista</p><p>no art. 7°, I, “d” do CPB:</p><p>“Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira,</p><p>embora cometidos no estrangeiro:</p><p>I - os crimes:</p><p>(...)</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;”</p><p>A afirmativa III está errada, pois a aplicação da lei penal brasileira, nesta</p><p>hipótese, depende de algumas condições:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!49!()!22!</p><p>!</p><p>§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do</p><p>concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de</p><p>1984)</p><p>b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza</p><p>a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a</p><p>pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo,</p><p>não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Assim, a lei penal brasileira só será aplicável a estes crimes caso estejam</p><p>presentes todas estas condições.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo</p><p>de</p><p>a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar</p><p>territorial estrangeiro.</p><p>b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto</p><p>estrangeiro.</p><p>c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo</p><p>estrangeiro.</p><p>d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em</p><p>aeroporto estrangeiro.</p><p>e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em</p><p>mar territorial brasileiro.</p><p>COMENTÁRIOS: Aqui, devemos entender, primeiro, o princípio da</p><p>Representação ou da Bandeira.</p><p>Por este princípio, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no</p><p>estrangeiro, a bordo de aeronaves e embarcações privadas, mas que</p><p>possuam bandeira brasileira, quando, no país em que ocorreu o crime,</p><p>este não for julgado.</p><p>Assim, se um cidadão mexicano comete um crime contra um cidadão</p><p>alemão, a bordo de uma aeronave pertencente a uma empresa aérea</p><p>brasileira, enquanto esta se encontra parada no aeroporto de Nova York,</p><p>pelo Princípio da Bandeira, a este crime poderá ser aplicada a lei</p><p>brasileira, caso não seja julgado pelo Judiciário americano. A previsão</p><p>está no art. 7°, II, “c” do CPB:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!5:!()!22!</p><p>!</p><p>(...)</p><p>II - os crimes:</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados.</p><p>Percebam que a lei penal brasileira até pode ser aplicada a este crime,</p><p>mas só no caso de ele não ser julgado no local onde ocorreu. Assim,</p><p>estamos diante de um caso de extraterritorialidade condicionada (ao não-</p><p>julgamento no local do crime).</p><p>As quatro primeiras alternativas se referem a crimes cometidos nesta</p><p>situação, mas sem fazer a ressalva (condição) de que eles não tenham</p><p>sido julgados no país onde ocorreram. Desta forma, as quatro estão</p><p>erradas.</p><p>A alternativa correta é a letra E, que trata de caso de simples aplicação</p><p>do princípio da territorialidade, pois o mar territorial brasileiro é</p><p>considerado nosso território e, desta forma, qualquer crime cometido</p><p>neste espaço, está sujeito à aplicação da lei brasileira.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS)</p><p>Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de</p><p>I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam</p><p>em mar territorial estrangeiro.</p><p>II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que</p><p>estejam em espaço aéreo estrangeiro.</p><p>III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que</p><p>estejam em mar territorial brasileiro.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>COMENTÁRIOS: Vamos analisar todos os itens:</p><p>I - ERRADA: Os crimes praticados dentro de aeronaves e embarcações</p><p>privadas brasileiras somente serão julgados pela Lei brasileira se não</p><p>forem julgados no país em que cometidos, nos termos do art. 7º, II, c do</p><p>CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!51!()!22!</p><p>!</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>II - CORRETA: Os crimes cometidos a bordo de aeronaves brasileiras a</p><p>serviço do governo brasileiro serão sempre julgados pela Lei brasileira,</p><p>ainda que se encontrem no estrangeiro, pois são considerados como</p><p>extensão do território nacional. Vejamos:</p><p>Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e</p><p>regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território</p><p>nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a</p><p>serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as</p><p>aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade</p><p>privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou</p><p>em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>III - CORRETA: Os crimes praticados a bordo de aeronaves e</p><p>embarcações estrangeiras de propriedade privada serão julgados pela Lei</p><p>brasileira quando estas estiverem em território nacional no momento da</p><p>prática do delito. Vejamos:</p><p>Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e</p><p>regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de</p><p>aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se</p><p>aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo</p><p>correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada</p><p>pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que:</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato</p><p>praticado durante a sua vigência, se decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram.</p><p>c) se considera praticado o crime no momento do resultado.</p><p>d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos</p><p>incriminados por lei especial, ainda que esta disponha de modo</p><p>diverso.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!53!()!22!</p><p>!</p><p>e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, desde que não</p><p>decididos por</p><p>sentença condenatória transitada em julgado.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) CORRETA: Nos termos do art. 10 do CP:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209,</p><p>de 11.7.1984)</p><p>B) ERRADA: Item errado porque as leis excepcionais ou temporárias são</p><p>ultra-ativas, ou seja, continuam a reger os fatos praticados durante sua</p><p>vigência mesmo após o decurso de seu prazo de validade, nos termos do</p><p>art. 3º do CP.</p><p>C) ERRADA: Item errado, pois o CP adotou, quanto ao tempo do crime, a</p><p>teoria da atividade, ou seja, o crime se considera praticado no momento</p><p>da conduta, nos termos do art. 4º do CP.</p><p>D) ERRADA: Em razão da subsidiariedade do CP em relação às leis</p><p>especiais, as normas do CP somente serão aplicáveis a estas quando as</p><p>leis especiais não dispuserem de forma diversa, nos termos do art. 12 do</p><p>CP.</p><p>E) ERRADA: Item errado, pois esta lei será aplicável ainda que o fato já</p><p>tenha sido decidido por sentença transitada em julgado, nos termos do</p><p>art. 2º, § único do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente</p><p>à época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor</p><p>duas leis: a primeira reduziu a pena prevista para o delito; a</p><p>segunda o aboliu. Nesse caso, em relação à condenação imposta a</p><p>José, se a sentença já tiver transitado em julgado,</p><p>a) as duas leis novas retroagem.</p><p>b) apenas a lei que aboliu o delito retroage.</p><p>c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage.</p><p>d) as duas leis novas não retroagem.</p><p>e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa</p><p>prevendo a aplicação a casos pretéritos.</p><p>COMENTÁRIOS: Neste caso, as duas leis irão retroagir. Primeiro a lex</p><p>mitior (lei nova mais benéfica). Depois irá retroagir a lei abolitiva, por ser</p><p>ainda mais benéfica que a anterior, nos termos do art. 2º e seu § único</p><p>do CP:</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!54!()!22!</p><p>!</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR)</p><p>Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada</p><p>da lei penal brasileira sua aplicação aos crimes</p><p>a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando</p><p>navegando em território estrangeiro.</p><p>c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações,</p><p>navegando em alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o</p><p>agente seja brasileiro ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando</p><p>navegando em território estrangeiro.</p><p>COMENTÁRIOS: As hipóteses de extraterritorialidade condicionada da lei</p><p>penal brasileira estão previstas no art. 7º, II do CP:</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído</p><p>pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do</p><p>concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de</p><p>1984)</p><p>b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a</p><p>extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a</p><p>pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não</p><p>estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!55!()!22!</p><p>!</p><p>Vemos, assim, que a letra B traz uma hipótese de aplicação condicionada</p><p>da lei penal brasileira a um crime cometido fora do território nacional.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO)</p><p>Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro</p><p>em concurso com o crime de organização criminosa teve uma</p><p>pena altíssima. Quando lhe restava um terço para o cumprimento</p><p>da pena, as modalidades criminosas praticadas tiveram suas</p><p>penas reduzidas na metade. Nesse caso, o agente</p><p>a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da</p><p>pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será</p><p>aplicada somente com os fatos ocorridos posteriormente,</p><p>acompanhando as normas do processo penal.</p><p>b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade</p><p>da pena restante para o cumprimento, haja vista que a lei</p><p>posterior que favoreça o agente será aplicada neste patamar</p><p>proporcionalmente, diante dos fatos praticados anteriormente.</p><p>c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de</p><p>indenização pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir</p><p>integralmente sua pena em face do trânsito em julgado.</p><p>d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena,</p><p>haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada</p><p>mesmo com os fatos praticados anteriormente.</p><p>e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da</p><p>pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será</p><p>aplicada no caso de prever expressamente o efeito retroativo.</p><p>COMENTÁRIOS: O agente, neste caso, será favorecido pela lei nova. A</p><p>aplicação da lei nova a caso fará com que sua pena total seja reduzida</p><p>pela metade. Como ele já cumpriu mais da metade da pena originalmente</p><p>imposta, não deverá cumprir mais qualquer tempo de pena.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei</p><p>brasileira os crimes</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito</p><p>Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa</p><p>pública, de sociedade de economia mista, autarquia ou fundação</p><p>instituída pelo Poder Público.</p><p>c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!52!()!22!</p><p>!</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no</p><p>Brasil.</p><p>e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras,</p><p>mercantes ou de propriedade privada, quando em território</p><p>estrangeiro e ainda que aí não sejam</p><p>julgados</p><p>COMENTÁRIOS: Todas as alternativas trazem hipóteses em que o</p><p>agente ficará sujeito à aplicação da lei penal brasileira, mesmo tendo sido</p><p>o crime praticado no exterior.</p><p>As letras “A”, “B”, “C” e “D” são hipóteses de extraterritorialidade</p><p>incondicionada. Vejamos:</p><p>Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei</p><p>nº 7.209, de 1984)</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de</p><p>Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de</p><p>economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;</p><p>(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela</p><p>Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;</p><p>(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Já a letra E trata de uma hipótese de extraterritorialidade condicionada,</p><p>prevista no art. 7º, II, c do CP:</p><p>Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>(...)</p><p>c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam</p><p>julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Assim, todas as afirmativas estão INCORRETAS.</p><p>Portanto, a questão foi ANULADA.</p><p>37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem</p><p>prévia cominação legal.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!56!()!22!</p><p>!</p><p>b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de</p><p>sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram,</p><p>aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.</p><p>c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de</p><p>considerar crime, se já houver sentença penal definitiva.</p><p>d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no</p><p>Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada,</p><p>quando idênticas.</p><p>e) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou</p><p>omissão, ainda que outro seja o momento de seu resultado.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) CORRETA: Trata-se do princípio da legalidade, previsto no art. 1º do</p><p>CP.</p><p>B) CORRETA: Trata-se do princípio da ultratividade, aplicável às leis</p><p>temporárias e excepcionais, nos termos do art. 3º do CP.</p><p>C) ERRADA: O fato de já haver sido proferida sentença condenatória</p><p>definitiva não impede a aplicação da lei nova quando mais benéfica ao</p><p>agente (inclusive quando deixa de considerar o fato como criminoso).</p><p>Vejamos:</p><p>Lei penal no tempo</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,</p><p>aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>D) CORRETA: Trata-se da redação literal do art. 8º do CP. Vejamos:</p><p>Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil</p><p>pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>E) CORRETA: Trata-se do princípio da ATIVIDADE, que é o adotado pelo</p><p>CP em relação ao TEMPO do crime, nos termos do art. 4º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA C.</p><p>38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO)</p><p>Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi</p><p>condenado a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão</p><p>no Brasil. Cumpriu a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo</p><p>sido preso em razão do mandado de prisão expedido pela justiça</p><p>brasileira. Nesse caso, a pena cumprida no exterior</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!57!()!22!</p><p>!</p><p>a) implicará na transformação automática da pena imposta no</p><p>Brasil em sanção pecuniária.</p><p>b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no</p><p>Brasil será objeto de nova dosimetria.</p><p>c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não</p><p>estará sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil.</p><p>d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo</p><p>terá que cumprir mais 1 ano de reclusão.</p><p>e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir</p><p>integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça</p><p>brasileira.</p><p>COMENTÁRIOS: Questão polêmica! Isso porque falta uma informação</p><p>importante no enunciado da questão. Caso estejamos diante de um crime</p><p>submetido à extraterritorialidade incondicionada (art. 7º, I do CP), a</p><p>alternativa correta será a letra D (gabarito dado pela Banca), eis que será</p><p>aplicável o art. 8º do CP:</p><p>Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil</p><p>pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>Isto ocorre porque, em se tratando de hipótese de extraterritorialidade</p><p>incondicionada, será aplicável a lei brasileira ainda que o agente tenha</p><p>sido absolvido ou condenado no estrangeiro (aplicando-se a detração do</p><p>art. 8º, caso lá tenha cumprido pena).</p><p>Contudo, a questão não trouxe esta informação. Caso estejamos diante</p><p>de uma hipótese de extraterritorialidade CONDICIONADA, prevista no art.</p><p>7º, II do CP (também há aplicação da lei brasileira, mas há alguns outros</p><p>requisitos), a alternativa correta será a letra C, pois o agente não poderia</p><p>cumprir pena novamente no Brasil, nos termos do art. 7º, §2º, “d” do CP.</p><p>Assim, a pesar de o Gabarito ser letra D, entendo que a questão</p><p>merecia ser ANULADA.</p><p>39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR)</p><p>No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio</p><p>pelo qual se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico</p><p>nacional, sem nenhuma consideração a respeito do local onde o</p><p>crime foi praticado ou da nacionalidade do agente, denomina-se</p><p>princípio</p><p>a) da nacionalidade.</p><p>b) da territorialidade.</p><p>c) de proteção.</p><p>d) da competência universal.</p><p>e) de representação.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!58!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio segundo o qual deve ser aplicada a lei do</p><p>país cujo bem jurídico NACIONAL é afetado pelo fato criminoso é o</p><p>princípio da proteção, ou da defesa, que está, inclusive, previsto no nosso</p><p>CP, nos termos do art. 7º, I, “a”, “b” e “c” do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de</p><p>embarcações brasileiras a serviço do governo brasileiro que se</p><p>encontrem ancorados em portos estrangeiros.</p><p>II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para</p><p>obrigar o condenado a reparar o dano independentemente de</p><p>homologação.</p><p>III Consideram-se extensões do território brasileiro as</p><p>embarcações brasileiras de propriedade privada em alto mar.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) I e III</p><p>d) I e II</p><p>e) II e III.</p><p>COMENTÁROS:</p><p>I – CORRETA: Trata-se de aplicação da lei penal brasileira em razão da</p><p>TERRITORIALIDADE, pois tais embarcações são consideradas como</p><p>extensão do território nacional onde quer que se encontrem, nos termos</p><p>do art. 5º, §1º do CP.</p><p>II – ERRADA: Item errada, pois será necessária a prévia homologação da</p><p>sentença estrangeira, nos termos do art. 9º, I e seu §1º, “a” do CP.</p><p>III – CORRETA: Tais embarcações são consideradas como território</p><p>nacional por extensão quando se encontrem em alto-mar, nos termos do</p><p>art. 5º, §1º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR)</p><p>O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia</p><p>fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido</p><p>por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito</p><p>é</p><p>a) atipicidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!59!()!22!</p><p>!</p><p>b) reserva legal.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) analogia.</p><p>e) territorialidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio que determina que ninguém pode ser punido</p><p>por fato que não constituía delito à época de seu cometimento é o</p><p>princípio da LEGALIDADE, mais precisamente o princípio da</p><p>ANTERIORIDADE (a lei penal deve ser anterior ao fato criminoso).</p><p>Vê-se, portanto, que nenhuma das alternativas responde corretamente a</p><p>questão. A Banca considerou a letra B como correta e, de fato, ela é a</p><p>menos errada (embora, como disse, o mais correto seria</p><p>“ANTERIORIDADE”).</p><p>O princípio da reserva legal estabelece que somente Lei em sentido</p><p>ESTRITO (diploma legislativo emanado do Poder Legislativo) pode</p><p>criminalizar condutas e estabelecer penas. Essa lei, contudo, deve ser</p><p>ANTERIOR ao fato (princípio da anterioridade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B (ANULÁVEL).</p><p>42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR)</p><p>Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser</p><p>fixada livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do</p><p>fato".</p><p>Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que</p><p>a referida lei</p><p>a) fere o princípio da legalidade.</p><p>b) fere o princípio da anterioridade.</p><p>c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>e) é uma norma penal em branco.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal lei fere o princípio da legalidade, mais</p><p>especificamente o princípio da RESERVA LEGAL, pois o preceito penal</p><p>secundário (a pena) não está perfeitamente delimitado, dando margem</p><p>ao Juiz para fixar a pena em qualquer patamar, o que viola o princípio da</p><p>reserva legal (não só a conduta criminalizada deve estar prevista na Lei,</p><p>mas a sanção cabível também deve estar).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)</p><p>Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de</p><p>Justiça,</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2:!()!22!</p><p>!</p><p>a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das</p><p>disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu,</p><p>vedada a combinação de leis.</p><p>b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda</p><p>que mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de</p><p>leis.</p><p>c) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, se mais</p><p>favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis.</p><p>d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das</p><p>disposições da vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu,</p><p>vedada a combinação de leis.</p><p>e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo</p><p>que desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis.</p><p>COMENTÁRIOS: O STJ sumulou entendimento no sentido de que é</p><p>VEDADA a combinação de leis penais, de forma a se extrair os pontos</p><p>mais benéficos de cada uma delas. Tal entendimento foi materializado por</p><p>meio da súmula 501, que diz:</p><p>Súmula 501 do STJ</p><p>É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado</p><p>da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do</p><p>que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a</p><p>combinação de leis.</p><p>Embora se refira à Lei de Drogas, tal entendimento pode ser utilizado</p><p>para outras situações semelhantes.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ)</p><p>O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frustração</p><p>fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação</p><p>trabalhista. Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal</p><p>excessiva e desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já</p><p>encontram nas leis trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud</p><p>FRAGOSO, Christiano. Repressão penal da greve: uma experiência</p><p>antidemocrática. 1. ed. São Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).</p><p>A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto</p><p>a ideia de;</p><p>a) adequação social</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) insignificância.</p><p>e) individualização.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!21!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: Tal crítica tem por fundamento o princípio da</p><p>SUBSIDIARIEDADE, ou seja, o Direito Penal não deve regulamentar</p><p>determinada situação se isso pode ser feito pelos demais ramos do</p><p>Direito.</p><p>A Banca, todavia, considerou como correta a letra B (fragmentariedade).</p><p>De fato, fragmentariedade e subsidiariedade caminham juntas, mas não</p><p>se confundem. A fragmentariedade diz que o Direito Penal só deve</p><p>proteger os bens jurídicos mais importantes para a sociedade.</p><p>Assim, a subsidiariedade está relacionada à possibilidade de o bem</p><p>jurídico ser protegido pelos demais ramos do Direito, enquanto a</p><p>fragmentariedade está relacionada à importância do bem jurídico (que</p><p>deve ser grande) para uma determinada sociedade.</p><p>Vemos, portanto, que não há alternativa correta (a menos errada é a</p><p>letra B).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B (ANULÁVEL).</p><p>45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia</p><p>cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se</p><p>consagrou com a denominação de</p><p>a) presunção de inocência.</p><p>b) devido processo legal.</p><p>c) in dubio pro reo.</p><p>d) estrita legalidade.</p><p>e) princípio da culpabilidade.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal postulado consagra o princípio da legalidade, ou</p><p>seja, uma conduta só pode ser considerada criminosa se, quando foi</p><p>praticada (anterioridade), já havia lei formal (reserva legal)</p><p>criminalizando tal prática.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida</p><p>pelo postulado denominado</p><p>a) competência universal.</p><p>b) subsidiariedade.</p><p>c) nacionalidade.</p><p>d) proteção.</p><p>e) territorialidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!23!()!22!</p><p>!</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio que se aplica, como regra, no que tange à</p><p>lei penal no espaço, é o princípio da TERRITORIALIDADE, ou seja, a lei</p><p>penal brasileira é aplicável aos crimes cometidos dentro do território</p><p>nacional. Há, contudo, exceções (hipóteses de extraterritorialidade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por</p><p>não dispor de nada ainda mais grave, mandava punir</p><p>indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí,</p><p>portanto, o adjetivo draconiano a um direito penal assim severo. À</p><p>vista disso, já com o repertório da modernidade penal,</p><p>poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) irretroatividade.</p><p>e) pessoalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal postura é incompatível com a moderna concepção</p><p>de PROPORCIONALIDADE, ou seja, a ideia de que a intervenção do Direito</p><p>Penal na vida social se dê de forma necessária, adequada e proporcional,</p><p>estabelecendo sanções compatíveis com a transgressão realizada.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO)</p><p>O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto</p><p>expressamente em lei, mas semelhante a outro por ela definido,</p><p>a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na</p><p>época em que o ato foi praticado.</p><p>b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.</p><p>c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei</p><p>penal.</p><p>d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais</p><p>do Direito Penal.</p><p>e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal utilização é vedada no Direito Penal, pois configura</p><p>analogia in malam partem, ou seja, analogia em prejuízo do réu, e isto</p><p>configuraria violação ao princípio da legalidade, já que estar-se-ia</p><p>“criminalizando” indiretamente uma conduta (que não foi criminalizada</p><p>expressamente pela Lei).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!24!()!22!</p><p>!</p><p>49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA)</p><p>Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de</p><p>acordo com o Código Penal brasileiro, é correto afirmar:</p><p>a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve</p><p>ser declarada inconstitucional.</p><p>b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado</p><p>durante sua vigência.</p><p>c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra.</p><p>d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde</p><p>que não tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram.</p><p>e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da</p><p>estrita legalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: As leis penais excepcionais ou temporárias são válidas</p><p>e, mesmo decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que determinaram sua edição, aplicam-se ao fato praticado</p><p>durante sua vigência (ultra-atividade das leis excepcionais ou</p><p>temporárias), nos termos do art. 3º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR)</p><p>Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito</p><p>sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei</p><p>a) infringiu o princípio do juiz natural.</p><p>b) infringiu o princípio da legalidade.</p><p>c) infringiu o princípio da presunção de inocência.</p><p>d) infringiu o princípio da culpabilidade.</p><p>e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal lei fere o princípio da legalidade, mais</p><p>especificamente o princípio da RESERVA LEGAL, pois o preceito penal</p><p>secundário (a pena) não está perfeitamente delimitado, dando margem</p><p>ao Juiz para fixar a pena em qualquer patamar, desde que superior a 02</p><p>anos (ou seja, fixa somente a pena mínima), o que viola o princípio da</p><p>reserva legal (não só a conduta criminalizada deve estar prevista na Lei,</p><p>mas a sanção cabível também deve estar).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!25!()!22!</p><p>!</p><p>3.!GABARITO</p><p>01.! ALTERNATIVA B</p><p>02.! ALTERNATIVA C</p><p>03.! ALTERNATIVA D</p><p>04.! ALTERNATIVA B</p><p>05.! ALTERNATIVA C</p><p>06.! ALTERNATIVA B</p><p>07.! ALTERNATIVA B</p><p>08.! ALTERNATIVA B</p><p>09.! ALTERNATIVA C</p><p>10.! ALTERNATIVA D</p><p>11.! ALTERNATIVA E</p><p>12.! ALTERNATIVA C</p><p>13.! ALTERNATIVA D</p><p>14.! ALTERNATIVA A</p><p>15.! ALTERNATIVA B</p><p>16.! ALTERNATIVA A</p><p>17.! ALTERNATIVA A</p><p>18.! ALTERNATIVA D</p><p>19.! ALTERNATIVA C</p><p>20.! ALTERNATIVA B</p><p>21.! ALTERNATIVA A</p><p>22.! ALTERNATIVA E</p><p>23.! ALTERNATIVA A</p><p>24.! ALTERNATIVA C</p><p>25.! ALTERNATIVA A</p><p>26.! ALTERNATIVA D</p><p>27.! ALTERNATIVA B</p><p>28.! ALTERNATIVA C</p><p>29.! ALTERNATIVA C</p><p>30.! ALTERNATIVA E</p><p>31.! ALTERNATIVA D</p><p>32.! ALTERNATIVA A</p><p>33.! ALTERNATIVA A</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!22!()!22!</p><p>!</p><p>34.! ALTERNATIVA B</p><p>35.! ALTERNATIVA D</p><p>36.! ANULADA</p><p>37.! ALTERNATIVA C</p><p>38.! ALTERNATIVA D (ANULÁVEL)</p><p>39.! ALTERNATIVA C</p><p>40.! ALTERNATIVA C</p><p>41.! ALTERNATIVA B (ANULÁVEL)</p><p>42.! ALTERNATIVA A</p><p>43.! ALTERNATIVA A</p><p>44.! ALTERNATIVA B (ANULÁVEL)</p><p>45.! ALTERNATIVA D</p><p>46.! ALTERNATIVA E</p><p>47.! ALTERNATIVA B</p><p>48.! ALTERNATIVA B</p><p>49.! ALTERNATIVA B</p><p>50.! ALTERNATIVA B</p><p>Administração pública, valendo-</p><p>se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro</p><p>responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em</p><p>decorrência do princípio da</p><p>a) subsidiariedade.</p><p>b) consunção.</p><p>c) especialidade.</p><p>d) progressão criminosa.</p><p>e) alternatividade.</p><p>03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-</p><p>tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de</p><p>dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a</p><p>degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do</p><p>princípio da</p><p>a) proporcionalidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!6!()!22!</p><p>!!</p><p>b) intervenção mínima do Estado.</p><p>c) fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>d) humanidade.</p><p>e) adequação social.</p><p>04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente</p><p>importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal</p><p>disposição constitucional o da</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) individualização.</p><p>d) pessoalidade.</p><p>e) dignidade humana.</p><p>05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao visitarem</p><p>seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de</p><p>agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para</p><p>agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães,</p><p>esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são</p><p>submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não</p><p>ultrapasse a pessoa do condenado".</p><p>(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São</p><p>Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e</p><p>Debates, p. A-3)</p><p>Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do</p><p>autor, recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais</p><p>diretamente também no postulado constitucional da</p><p>a) individualização.</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) presunção de inocência.</p><p>e) legalidade.</p><p>06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)</p><p>Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o</p><p>defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal</p><p>consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!7!()!22!</p><p>!!</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva</p><p>realização na exigência, para a configuração do crime, de</p><p>a) culpabilidade.</p><p>b) tipicidade.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) ilicitude.</p><p>e) imputabilidade.</p><p>08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO)</p><p>A ideia de insignificância penal centra-se no conceito</p><p>a) formal de crime.</p><p>b) material de crime.</p><p>c) analítico de crime.</p><p>d) subsidiário de crime.</p><p>e) aparente de crime.</p><p>09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE)</p><p>O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na</p><p>hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior,</p><p>é o da</p><p>a) Abolitio criminis.</p><p>b) Ultratividade.</p><p>c) Irretroatividade.</p><p>d) Retroatividade.</p><p>e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus</p><p>regit actum.</p><p>10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza</p><p>a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica.</p><p>b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do</p><p>Estado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!8!()!22!</p><p>!!</p><p>c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.</p><p>d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.</p><p>e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.</p><p>11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>a) não vigora na fase de execução penal.</p><p>b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa</p><p>supralegal de exclusão da ilicitude.</p><p>c) não atinge as medidas de segurança.</p><p>d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua</p><p>adequação social.</p><p>e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas</p><p>situações, o emprego da analogia.</p><p>12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL)</p><p>César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de</p><p>detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em</p><p>julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que</p><p>aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o</p><p>trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que</p><p>reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no</p><p>04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,</p><p>a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em</p><p>julgado da sentença.</p><p>b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da</p><p>pena imposta.</p><p>c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente</p><p>era considerado ilícito penal.</p><p>d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de</p><p>todas as leis referentes à mesma infração penal.</p><p>e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o</p><p>trânsito em julgado da sentença.</p><p>13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único</p><p>controle social formal dotado de recursos coativos, embora seja o que</p><p>disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela doutrina</p><p>como princípio da</p><p>a) lesividade.</p><p>==0==</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!9!()!22!</p><p>!!</p><p>b) intervenção mínima.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) subsidiariedade.</p><p>e) proporcionalidade.</p><p>14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)</p><p>O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão</p><p>a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.</p><p>b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade.</p><p>c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.</p><p>d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade.</p><p>e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista.</p><p>15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL)</p><p>A respeito da analogia, considere:</p><p>I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.</p><p>II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela</p><p>norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.</p><p>III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é</p><p>admissível no Direito Penal.</p><p>IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e IV.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e II.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I e III.</p><p>16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR)</p><p>O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em que</p><p>ocorreu a</p><p>a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado.</p><p>b) omissão</p><p>ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou</p><p>deveria produzir-se o resultado esperado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1:!()!22!</p><p>!</p><p>d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como</p><p>onde se produziu o resultado.</p><p>e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do</p><p>resultado.</p><p>17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA)</p><p>Para fins da contagem do prazo no Código Penal,</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os</p><p>meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do</p><p>vencimento.</p><p>c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas,</p><p>os dias, os meses e os anos.</p><p>d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do</p><p>resultado.</p><p>e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente</p><p>previstos em face do princípio da reserva legal.</p><p>18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)</p><p>João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O</p><p>autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que</p><p>residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo</p><p>e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de</p><p>prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a</p><p>sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,</p><p>a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela</p><p>justiça francesa.</p><p>b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à</p><p>extraterritorialidade incondicionada.</p><p>c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da</p><p>Justiça.</p><p>d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade</p><p>segundo a lei mais favorável.</p><p>e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em</p><p>outro país.</p><p>19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Considere o artigo 10 do Código Penal.</p><p>Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, ...... e</p><p>...... pelo calendário comum.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!22!</p><p>!</p><p>Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e</p><p>respectivamente, as lacunas:</p><p>a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses</p><p>b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos</p><p>e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses</p><p>20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA</p><p>JUDICIÁRIA)</p><p>Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no</p><p>tempo, pode-se afirmar que</p><p>A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma,</p><p>caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da</p><p>imutabilidade da coisa julgada.</p><p>B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus</p><p>reflexos penais, permanecendo apenas os civis.</p><p>C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter</p><p>excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar,</p><p>desaparecerá o crime.</p><p>D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica</p><p>ao fato praticado durante a sua vigência.</p><p>E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas</p><p>conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato</p><p>21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – Procurador)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal,</p><p>A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.</p><p>B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime</p><p>permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou</p><p>da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime.</p><p>D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e</p><p>anos pelo calendário comum, desprezados os dias.</p><p>E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que</p><p>transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento</p><p>sumulado do Superior Tribunal de Justiça.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!22!</p><p>!</p><p>22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer</p><p>a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação.</p><p>b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ação.</p><p>c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do resultado.</p><p>d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ubiquidade.</p><p>e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade.</p><p>23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro</p><p>a) inclusive para fins de reincidência.</p><p>b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança.</p><p>c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e</p><p>outros efeitos civis.</p><p>d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada</p><p>da lei estrangeira.</p><p>e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado</p><p>se produziu no estrangeiro.</p><p>24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB –</p><p>PROCURADOR)</p><p>No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria</p><p>a) da equidistância.</p><p>b) do efeito intermédio.</p><p>c) da ubiquidade.</p><p>d) monista.</p><p>e) vicariante.</p><p>25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- se</p><p>praticado o crime no momento</p><p>a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.</p><p>b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que não tenha</p><p>ocorrido ação ou omissão.</p><p>c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação</p><p>ou omissão.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!22!</p><p>!</p><p>d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento</p><p>da ação ou omissão.</p><p>e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não tenha</p><p>ocorrido ação ou omissão.</p><p>26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos</p><p>prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que</p><p>a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-se</p><p>fração deste.</p><p>b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui</p><p>fração deste.</p><p>c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo.</p><p>d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e não pelo</p><p>calendário comum.</p><p>27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o</p><p>defina. Não há pena sem prévia cominação legal".</p><p>Tal dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>b) legalidade.</p><p>c) presunção de</p><p>inocência.</p><p>d) dignidade.</p><p>e) isonomia.</p><p>28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o</p><p>agente, aplica-se aos fatos anteriores,</p><p>a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado</p><p>a denúncia.</p><p>b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito</p><p>policial a respeito.</p><p>c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.</p><p>d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo</p><p>Ministério Público.</p><p>e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em</p><p>julgado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!15!()!22!</p><p>!</p><p>29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>No que tange à aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por</p><p>quem está a seu serviço;</p><p>II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no</p><p>Brasil;</p><p>III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no</p><p>país em que foi praticado.</p><p>Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados</p><p>APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e II.</p><p>d) I e III.</p><p>e) II e III.</p><p>30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO)</p><p>É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de</p><p>a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial</p><p>estrangeiro.</p><p>b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro.</p><p>c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo</p><p>estrangeiro.</p><p>d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto</p><p>estrangeiro.</p><p>e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar</p><p>territorial brasileiro.</p><p>31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS)</p><p>Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de</p><p>I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam em mar</p><p>territorial estrangeiro.</p><p>II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que estejam em</p><p>espaço aéreo estrangeiro.</p><p>III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam em</p><p>mar territorial brasileiro.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I e II.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!22!</p><p>!</p><p>b) I e III.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que:</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.</p><p>b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado</p><p>durante a sua vigência, se decorrido o período de sua duração ou</p><p>cessadas as circunstâncias que a determinaram.</p><p>c) se considera praticado o crime no momento do resultado.</p><p>d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por</p><p>lei especial, ainda que esta disponha de modo diverso.</p><p>e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos</p><p>fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado.</p><p>33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente à</p><p>época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor duas leis: a</p><p>primeira reduziu a pena prevista para o delito; a segunda o aboliu. Nesse</p><p>caso, em relação à condenação imposta a José, se a sentença já tiver</p><p>transitado em julgado,</p><p>a) as duas leis novas retroagem.</p><p>b) apenas a lei que aboliu o delito retroage.</p><p>c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage.</p><p>d) as duas leis novas não retroagem.</p><p>e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa prevendo a</p><p>aplicação a casos pretéritos.</p><p>34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR)</p><p>Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada da lei</p><p>penal brasileira sua aplicação aos crimes</p><p>a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando</p><p>em alto-mar.</p><p>b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando</p><p>em território estrangeiro.</p><p>c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando</p><p>navegando em alto-mar.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!16!()!22!</p><p>!</p><p>d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações, navegando em</p><p>alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o agente seja brasileiro</p><p>ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando navegando em</p><p>território estrangeiro.</p><p>35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO)</p><p>Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro em</p><p>concurso com o crime de organização criminosa teve uma pena altíssima.</p><p>Quando lhe restava um terço para o cumprimento da pena, as</p><p>modalidades criminosas praticadas tiveram suas penas reduzidas na</p><p>metade. Nesse caso, o agente</p><p>a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja</p><p>vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada somente com</p><p>os fatos ocorridos posteriormente, acompanhando as normas do processo</p><p>penal.</p><p>b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade da pena</p><p>restante para o cumprimento, haja vista que a lei posterior que favoreça</p><p>o agente será aplicada neste patamar proporcionalmente, diante dos fatos</p><p>praticados anteriormente.</p><p>c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de indenização</p><p>pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir integralmente sua</p><p>pena em face do trânsito em julgado.</p><p>d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista</p><p>que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada mesmo com os</p><p>fatos praticados anteriormente.</p><p>e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja</p><p>vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada no caso de</p><p>prever expressamente o efeito retroativo.</p><p>36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei brasileira os</p><p>crimes</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de</p><p>Estado, de Território, de Município, de empresa pública, de sociedade de</p><p>economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público.</p><p>c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço.</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.</p><p>e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de</p><p>propriedade privada, quando em território estrangeiro e ainda que aí não</p><p>sejam julgados</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!17!()!22!</p><p>!</p><p>37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia</p><p>cominação legal.</p><p>b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao</p><p>fato praticado durante sua vigência.</p><p>c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de considerar crime,</p><p>se já houver sentença penal definitiva.</p><p>d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo</p><p>mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.</p><p>e) Considera-se praticado o crime</p><p>no momento da ação ou omissão, ainda</p><p>que outro seja o momento de seu resultado.</p><p>38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO)</p><p>Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado</p><p>a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu</p><p>a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão do</p><p>mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena</p><p>cumprida no exterior</p><p>a) implicará na transformação automática da pena imposta no Brasil em</p><p>sanção pecuniária.</p><p>b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no Brasil será</p><p>objeto de nova dosimetria.</p><p>c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não estará</p><p>sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil.</p><p>d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo terá que</p><p>cumprir mais 1 ano de reclusão.</p><p>e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir</p><p>integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça brasileira.</p><p>39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR)</p><p>No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio pelo qual</p><p>se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico nacional, sem</p><p>nenhuma consideração a respeito do local onde o crime foi praticado ou</p><p>da nacionalidade do agente, denomina-se princípio</p><p>a) da nacionalidade.</p><p>b) da territorialidade.</p><p>c) de proteção.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!18!()!22!</p><p>!</p><p>d) da competência universal.</p><p>e) de representação.</p><p>40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>A respeito da aplicação da lei penal, considere:</p><p>I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de embarcações</p><p>brasileiras a serviço do governo brasileiro que se encontrem ancorados</p><p>em portos estrangeiros.</p><p>II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para obrigar o</p><p>condenado a reparar o dano independentemente de homologação.</p><p>III Consideram-se extensões do território brasileiro as embarcações</p><p>brasileiras de propriedade privada em alto mar.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) I e III</p><p>d) I e II</p><p>e) II e III.</p><p>41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR)</p><p>O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia</p><p>fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido por fato</p><p>que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é</p><p>a) atipicidade.</p><p>b) reserva legal.</p><p>c) punibilidade.</p><p>d) analogia.</p><p>e) territorialidade.</p><p>42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR)</p><p>Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada</p><p>livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do fato".</p><p>Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a</p><p>referida lei</p><p>a) fere o princípio da legalidade.</p><p>b) fere o princípio da anterioridade.</p><p>c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!19!()!22!</p><p>!</p><p>e) é uma norma penal em branco.</p><p>43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)</p><p>Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça,</p><p>a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das disposições da</p><p>vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de</p><p>leis.</p><p>b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda que</p><p>mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de leis.</p><p>c) são retroativas as disposições da vigente lei de dro- gas, se mais</p><p>favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis.</p><p>d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das disposições da</p><p>vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de</p><p>leis.</p><p>e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo que</p><p>desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis.</p><p>44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ)</p><p>O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração</p><p>fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação trabalhista.</p><p>Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e</p><p>desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis</p><p>trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud FRAGOSO, Christiano.</p><p>Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São</p><p>Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).</p><p>A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia</p><p>de;</p><p>a) adequação social</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) insignificância.</p><p>e) individualização.</p><p>45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia</p><p>cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se consagrou</p><p>com a denominação de</p><p>a) presunção de inocência.</p><p>b) devido processo legal.</p><p>c) in dubio pro reo.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3:!()!22!</p><p>!</p><p>d) estrita legalidade.</p><p>e) princípio da culpabilidade.</p><p>46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida pelo</p><p>postulado denominado</p><p>a) competência universal.</p><p>b) subsidiariedade.</p><p>c) nacionalidade.</p><p>d) proteção.</p><p>e) territorialidade.</p><p>47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)</p><p>Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não</p><p>dispor de nada ainda mais grave, mandava punir indistintamente todos os</p><p>criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo draconiano a</p><p>um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da</p><p>modernidade penal, poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia</p><p>de</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) irretroatividade.</p><p>e) pessoalidade.</p><p>48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO)</p><p>O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente</p><p>em lei, mas semelhante a outro por ela definido,</p><p>a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em</p><p>que o ato foi praticado.</p><p>b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.</p><p>c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal.</p><p>d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do</p><p>Direito Penal.</p><p>e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.</p><p>49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA)</p><p>Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de acordo com</p><p>o Código Penal brasileiro, é correto afirmar:</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!31!()!22!</p><p>!</p><p>a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve ser</p><p>declarada inconstitucional.</p><p>b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as</p><p>circunstâncias que a determinaram, aplica- se ao fato praticado durante</p><p>sua vigência.</p><p>c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra.</p><p>d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde que não</p><p>tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias</p><p>que a determinaram.</p><p>e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da estrita</p><p>legalidade.</p><p>50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR)</p><p>Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito</p><p>sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei</p><p>a) infringiu o princípio</p><p>do juiz natural.</p><p>b) infringiu o princípio da legalidade.</p><p>c) infringiu o princípio da presunção de inocência.</p><p>d) infringiu o princípio da culpabilidade.</p><p>e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal.</p><p>2.!EXERCÍCIOS COMENTADOS</p><p>01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)</p><p>A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema</p><p>exaustivo de proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos</p><p>os bens que constituem o universo de bens do indivíduo, mas</p><p>representa um sistema descontínuo de seleção de ilícitos</p><p>decorrentes da necessidade de criminalizá-los ante a</p><p>indispensabilidade da proteção jurídico-penal, amolda-se, mais</p><p>exatamente,</p><p>a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de</p><p>taxatividade da descrição dos modelos incriminadores.</p><p>b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal</p><p>que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva</p><p>legal.</p><p>c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno</p><p>social.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!33!()!22!</p><p>!</p><p>d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado</p><p>ao conceito de Justiça distributiva.</p><p>e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização</p><p>na busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta</p><p>e cominação de sanção.</p><p>COMENTÁRIOS: Tal afirmação se amolda à descrição do princípio da</p><p>fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à</p><p>IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal</p><p>só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes,</p><p>cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não</p><p>sejam dotados de tamanha importância social.</p><p>Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve</p><p>tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for</p><p>possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito</p><p>Penal é um instrumento extremamente invasivo.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR)</p><p>Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública,</p><p>valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário</p><p>público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito</p><p>de furto em decorrência do princípio da</p><p>a) subsidiariedade.</p><p>b) consunção.</p><p>c) especialidade.</p><p>d) progressão criminosa.</p><p>e) alternatividade.</p><p>COMENTÁRIOS: Em tese, Pedro teria de responder pelo delito de furto,</p><p>previsto no art. 155 do CP. Contudo, existe um tipo penal ESPECÍFICO,</p><p>ESPECIAL, que é o do art. 312, §1º do CP (peculato-furto).</p><p>Neste caso, por existir um tipo penal específico para o caso, aplica-se este</p><p>tipo penal específico, pelo princípio da ESPECIALIDADE.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura</p><p>e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta</p><p>ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e</p><p>recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos</p><p>condenados são desdobramentos do princípio da</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!34!()!22!</p><p>!</p><p>a) proporcionalidade.</p><p>b) intervenção mínima do Estado.</p><p>c) fragmentariedade do Direito Penal.</p><p>d) humanidade.</p><p>e) adequação social.</p><p>COMENTÁRIOS: Tais previsões são decorrências lógicas do princípio da</p><p>humanidade, que não se restringe à vedação a determinados tipos de</p><p>penas (humanidade das penas), mas se aplica a todo o sistema penal e</p><p>processual penal.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos</p><p>especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem</p><p>expressa e literal disposição constitucional o da</p><p>a) legalidade.</p><p>b) proporcionalidade.</p><p>c) individualização.</p><p>d) pessoalidade.</p><p>e) dignidade humana.</p><p>COMENTÁRIOS: Dentre os princípios elencados pela questão, apenas o</p><p>princípio da proporcionalidade não está expressamente previsto na</p><p>Constituição Federal, embora possa ser extraído de forma implícita.</p><p>Os demais encontram previsão no art. 5º, caput e incisos XLVI, XLV e art.</p><p>1º, III da Constituição.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao</p><p>visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de</p><p>ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus</p><p>órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses</p><p>procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo</p><p>idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de</p><p>direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado".</p><p>(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de</p><p>São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção</p><p>Tendências e Debates, p. A-3)</p><p>Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o</p><p>inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!35!()!22!</p><p>!</p><p>brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado</p><p>constitucional da</p><p>a) individualização.</p><p>b) fragmentariedade.</p><p>c) pessoalidade.</p><p>d) presunção de inocência.</p><p>e) legalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O texto do autor está relacionado ao princípio da</p><p>PERSONALIDADE da pena, ou da PESSOALIDADE DA PENA (Ou, ainda,</p><p>INTRANSCENDÊNCIA da pena), segundo o qual a pena não passará da</p><p>pessoa do apenado.</p><p>É claro que, pelo relato do texto, a pena em si não está sendo aplicada</p><p>aos familiares. Contudo, embora quem cumpra pena seja o infrator, é</p><p>aplicada aos seus familiares toda uma situação de flagelo e humilhação,</p><p>como se o sofrimento excessivo fosse deliberadamente imposto aos</p><p>parentes do infrator.</p><p>Além disso, o texto é claro ao final ao dizer: “É princípio de direito penal</p><p>que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado”, o que evidencia a</p><p>relação com o princípio da pessoalidade da pena.</p><p>Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)</p><p>Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior</p><p>que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal</p><p>dispositivo legal consagra o princípio da</p><p>a) ampla defesa.</p><p>ERRADA: Trata-se de descrição do princípio legal e também</p><p>constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação</p><p>do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na</p><p>medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista</p><p>em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que</p><p>obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP</p><p>ou Decreto);</p><p>b) legalidade.</p><p>CORRETA: Como disse, trata-se de descrição do princípio legal e também</p><p>constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação</p><p>do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na</p><p>medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista</p><p>em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que</p><p>obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP</p><p>ou Decreto);</p><p>c) presunção de inocência.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!32!()!22!</p><p>!</p><p>ERRADA: A presunção de inocência está ligada à impossibilidade de se</p><p>considerar culpado o indivíduo que não possui contra si sentença penal</p><p>condenatória transitada em julgado (lembrando que o STF começou a</p><p>alterar seu entendimento sobre o tema, defendendo que a condenação</p><p>em segunda instância, por órgão colegiado, já afasta a presunção de</p><p>inocência);</p><p>d) dignidade.</p><p>ERRADA: O princípio da dignidade não está relacionado à descrição do</p><p>enunciado da questão, estando previsto no art. 1°, III da CRFB/88;</p><p>e) isonomia.</p><p>ERRADA: O princípio constitucional da isonomia determina que todos são</p><p>iguais perante a lei, sem que possa ser legítima qualquer distinção</p><p>arbitrária (que não se fundamente na necessidade de equalizar distorção</p><p>fática existente).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do</p><p>crime, de</p><p>a) culpabilidade.</p><p>ERRADA: A culpabilidade está afeta a aspectos subjetivos do indivíduo, e</p><p>não ao fato criminoso em si, à conduta prevista na lei. Veremos mais</p><p>sobre isso na aula própria;</p><p>b) tipicidade.</p><p>CORRETA: A tipicidade é a previsão de uma determinada conduta como</p><p>crime. Assim, quando se faz a subsunção de uma norma penal</p><p>incriminadora a uma conduta ocorrida no mundo físico, diz-se que se está</p><p>a fazer o Juízo de tipicidade da conduta, a fim de se verificar se sobre ela</p><p>recai previsão legal incriminadora. Portanto, a alternativa está correta;</p><p>c) punibilidade.</p><p>ERRADA: A punibilidade é a existência de um Poder conferido ao Estado</p><p>para aplicar a sanção penal no caso concreto. Deriva da conjugação de</p><p>dois fatores: legal e fático. Não basta a previsão legal, pois deve haver a</p><p>prática de uma conduta que nela se enquadre para que surja o Poder-</p><p>dever de punir, o jus puniendi;</p><p>d) ilicitude.</p><p>ERRADA: A ilicitude é a contrariedade da conduta ao direito. Uma</p><p>conduta pode ter previsão legal incriminadora(tipicidade) mas, no caso</p><p>concreto, não ser contrária ao Direito, por estar acobertada por uma</p><p>causa excludente da ilicitude, que estudaremos mais à frente;</p><p>e) imputabilidade.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!36!()!22!</p><p>!</p><p>ERRADA: A imputabilidade está ligada à possibilidade, ou não, de se</p><p>aplicar ao agente, no caso concreto, a lei penal, em razão de fatores</p><p>relacionados à sua capacidade de entendimento da ilicitude da conduta e</p><p>de sua possibilidade de se comportar conforme o direito. Também</p><p>estudaremos melhor este tema na aula própria.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO)</p><p>A ideia de insignificância penal centra-se no conceito</p><p>a) formal de crime.</p><p>b) material de crime.</p><p>c) analítico de crime.</p><p>d) subsidiário de crime.</p><p>e) aparente de crime.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio da insignificância afasta a configuração da</p><p>tipicidade material, ou seja, a conduta, embora FORMALMENTE seja típica</p><p>(adequada perfeitamente ao tipo penal), não é capaz de ofender</p><p>minimamente o bem jurídico que se busca tutelar.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE)</p><p>O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no</p><p>tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não</p><p>previsto na anterior, é o da</p><p>a) Abolitio criminis.</p><p>b) Ultratividade.</p><p>c) Irretroatividade.</p><p>d) Retroatividade.</p><p>e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível:</p><p>Tempus regit actum.</p><p>COMENTÁRIOS: Se a norma posterior incrimina um fato que ainda não</p><p>era incriminado, temos o que se chama de novatio legis incriminadora.</p><p>Neste caso, ela não retroage, pois seria hipótese de retroatividade mais</p><p>gravosa. Assim, teremos irretroatividade desta nova lei.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza</p><p>a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência</p><p>jurídica.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!37!()!22!</p><p>!</p><p>b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva</p><p>do Estado.</p><p>c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas.</p><p>d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal.</p><p>e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal.</p><p>COMENTÁRIOS: A fragmentariedade estabelece que, embora existam</p><p>diversos bens jurídicos dignos de proteção pelo Estado, nem todos serão</p><p>tutelados pelo Direito Penal, mas somente aqueles mais relevantes.</p><p>Assim, ela relativiza a função de proteção de bens jurídicos atribuída à lei</p><p>penal.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR)</p><p>O princípio constitucional da legalidade em matéria penal</p><p>a) não vigora na fase de execução penal.</p><p>b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de</p><p>causa supralegal de exclusão da ilicitude.</p><p>c) não atinge as medidas de segurança.</p><p>d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de</p><p>sua adequação social.</p><p>e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas</p><p>situações, o emprego da analogia.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>A) ERRADA: Até mesmo na fase de execução, isto é, após trânsito em</p><p>julgado da sentença penal condenatória, o princípio será aplicado.</p><p>b) ERRADA: As excludentes da ilicitude são, em regra, aquelas previstas</p><p>em lei (ex: legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício</p><p>regular de direito e estado de necessidade). Nada impede, contudo, a</p><p>existência de causas excludentes da ilicitude que não estejam</p><p>expressamente em lei. As causas supralegais de ilicitude são admitidas, já</p><p>que beneficiam o sujeito.</p><p>C) ERRADA: Quando se diz, no artigo 1o do CP, que não há pena sem</p><p>prévia cominação legal, devemos entender também que não haverá</p><p>medida de segurança sem prévia cominação legal. A medida de segurança</p><p>não se confunde com pena. Mas a ela também se aplica o princípio da</p><p>legalidade, pois é modalidade de sanção penal.</p><p>D) ERRADA: A legalidade não impede o reconhecimento da atipicidade por</p><p>adequação social, eis que se trata de um benefício ao réu, de forma que a</p><p>legalidade visa a impedir que o réu seja prejudicado por uma conduta</p><p>tipificada posteriormente à sua prática, mas não impede o contrário.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!38!()!22!</p><p>!</p><p>E) CORRETA: A taxatividade da lei penal incriminadora é imprescindível,</p><p>para que o cidadão possa saber, precisamente, qual a conduta está sendo</p><p>proibida. Até por isso, a analogia é vedada, em regra, sendo permitida</p><p>apenas para beneficiar o réu.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL)</p><p>César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois</p><p>meses de detenção, pela prática de determinado delito. A</p><p>sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado,</p><p>entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime</p><p>para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado,</p><p>entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a</p><p>pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no</p><p>04, que aboliu o referido delito. Nesse caso,</p><p>a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado</p><p>em vigor antes do trânsito</p><p>em julgado da sentença.</p><p>b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com</p><p>redução da pena imposta.</p><p>c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que</p><p>anteriormente era considerado ilícito penal.</p><p>d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas</p><p>de todas as leis referentes à mesma infração penal.</p><p>e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor</p><p>após o trânsito em julgado da sentença.</p><p>COMENTÁRIOS: A regra no Direito Penal, como em qualquer ramo do</p><p>Direito, é a irretroatividade da Lei, ou seja, a Lei não poder ser aplicada</p><p>em relação a fatos já ocorridos quando de sua entrada em vigor. No</p><p>entanto, a Lei Penal, quando mais favorável, será sempre aplicada em</p><p>favor do acusado, ainda que o fato já tenha ocorrido. Vejamos o § único</p><p>do art. 2º do CP:</p><p>Art. 2º - (...)</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o</p><p>agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença</p><p>condenatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de</p><p>11.7.1984)</p><p>No entanto, no caso concreto, além de uma lei posterior mais benéfica (lei</p><p>nº 03), houve a edição de uma lei que aboliu o delito (Lei nº 04),</p><p>devendo ser aplicada, ainda que o processo já tenha transitado em</p><p>julgado. Vejamos:</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de</p><p>considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da</p><p>sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!39!()!22!</p><p>!</p><p>Assim, a Lei a ser aplicada é a lei nº 04, por ter provocado o fenômeno da</p><p>abolitio criminis.</p><p>Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA C.</p><p>13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)</p><p>O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o</p><p>único controle social formal dotado de recursos coativos, embora</p><p>seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é</p><p>reconhecido pela doutrina como princípio da</p><p>a) lesividade.</p><p>b) intervenção mínima.</p><p>c) fragmentariedade.</p><p>d) subsidiariedade.</p><p>e) proporcionalidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O item correto é a letra D. O princípio da</p><p>subsidiariedade dispõe que o Direito Penal somente deverá atuar quando</p><p>todos os demais ramos do Direito forem insuficientes para salvaguardar o</p><p>bem jurídico que se pretende tutelar, exatamente por ser o mais enérgico</p><p>e, portanto, o mais agressivo ao cidadão.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)</p><p>O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra</p><p>expressão</p><p>a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade.</p><p>b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da</p><p>fragmentariedade.</p><p>c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista.</p><p>d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da</p><p>subsidiariedade.</p><p>e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista.</p><p>COMENTÁRIOS: O princípio da intervenção mínima propõe que o Direito</p><p>Penal seja a ultima ratio, ou seja, somente deve ser chamado a atuar na</p><p>tutela do bem jurídico quando for inevitável sua atuação.</p><p>Trata-se de decorrência lógica dos princípios da subsidiariedade (Direito</p><p>Penal deve possuir atuação subsidiária, ou seja, apenas quando não for</p><p>possível por outros ramos do Direito a tutela) e da fragmentariedade</p><p>(Direito Penal não pode ser usado para a tutela de quaisquer bens</p><p>jurídicos, mas apenas aqueles mais relevantes para a sociedade).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4:!()!22!</p><p>!</p><p>15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL)</p><p>A respeito da analogia, considere:</p><p>I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.</p><p>II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente</p><p>pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese</p><p>semelhante.</p><p>III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é</p><p>admissível no Direito Penal.</p><p>IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>a) II, III e IV.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e II.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I e III.</p><p>COMENTÁRIOS:</p><p>I – CORRETA: Item correto, pois a analogia é uma forma de integração da</p><p>lei penal, e é considerada “auto-integração” porque se trata de integração</p><p>da lei por meio de outra lei (e não por algo externo, como os costumes).</p><p>II – CORRETA: Item correto, pois na analogia, por não haver norma que</p><p>regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma,</p><p>semelhante, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não</p><p>fique sem solução.</p><p>III – ERRADA: Item errado, pois isso seria o que se chama de analogia in</p><p>malam partem, que é vedada em Direito Penal.</p><p>IV – CORRETA: A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de</p><p>lei, pois só tem cabimento na hipótese de AUSÊNCIA de lei</p><p>regulamentando a situação.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR)</p><p>O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em</p><p>que ocorreu a</p><p>a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde</p><p>se produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu</p><p>ou deveria produzir-se o resultado esperado.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!41!()!22!</p><p>!</p><p>d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem</p><p>como onde se produziu o resultado.</p><p>e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento</p><p>do resultado.</p><p>COMENTÁRIOS: Pela teoria adotada pelo CP, que é a teoria da</p><p>UBIQUIDADE, considera-se praticado o delito no lugar em que ocorreu a</p><p>ação ou omissão (conduta), no todo ou em parte, bem como onde se</p><p>produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA)</p><p>Para fins da contagem do prazo no Código Penal,</p><p>a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os</p><p>dias, os meses e os anos pelo calendário comum.</p><p>b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se,</p><p>porém, o do vencimento.</p><p>c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as</p><p>horas, os dias, os meses e os anos.</p><p>d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém,</p><p>o do resultado.</p><p>e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente</p><p>previstos em face do princípio da reserva legal.</p><p>COMENTÁRIOS: Em relação à contagem dos prazos PENAIS (não se</p><p>trata, portanto, de contagem dos prazos PROCESSUAIS), inclui-se o dia</p><p>do começo, ou seja, a contagem do prazo não começa no dia útil seguinte</p><p>ao fato, começando a fluir o prazo no próprio dia do fato que gera a</p><p>contagem. Além disso, contam-se os dias, os meses e os anos pelo</p><p>calendário comum, nos termos do art. 10 do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)</p><p>João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na</p><p>França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um</p><p>colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça</p><p>francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente</p><p>condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao</p><p>país e José</p><p>o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação.</p><p>Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro,</p><p>a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado</p><p>pela justiça francesa.</p><p>b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito</p><p>submetido à extraterritorialidade incondicionada.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!43!()!22!</p><p>!</p><p>c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do</p><p>Ministro da Justiça.</p><p>d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a</p><p>punibilidade segundo a lei mais favorável.</p><p>e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido</p><p>em outro país.</p><p>COMENTÁRIOS: Neste caso, a lei penal brasileira será aplicável desde</p><p>que não esteja extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. Isso</p><p>porque se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada, e o</p><p>agente ingressou no Brasil, bem como não cumpriu pena no estrangeiro,</p><p>nos termos do art. 7º, §2º do CP. Caso não esteja extinta a punibilidade</p><p>em qualquer dos países, será possível aplicar a lei penal brasileira, nos</p><p>termos do art. 7º, §2º, “e”, do CP.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.</p><p>19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO)</p><p>Considere o artigo 10 do Código Penal.</p><p>Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......,</p><p>...... e ...... pelo calendário comum.</p><p>Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e</p><p>respectivamente, as lacunas:</p><p>a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses</p><p>b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos</p><p>d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos</p><p>e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses</p><p>COMENTÁRIOS: O art. 10 do CP assim dispõe:</p><p>Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias,</p><p>os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209,</p><p>de 11.7.1984)</p><p>Isto posto, vemos que a alternativa que preenche corretamente as</p><p>lacunas é a letra C.</p><p>O art. 10 significa que na contagem do prazo penal não se procede como</p><p>na contagem dos prazos processuais, nos quais o prazo começa a correr</p><p>no dia útil seguinte. Aqui, nos prazos penais, o prazo começa a correr no</p><p>próprio dia (e não no dia útil seguinte).</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.</p><p>20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA</p><p>JUDICIÁRIA)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!44!()!22!</p><p>!</p><p>Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal</p><p>no tempo, pode-se afirmar que</p><p>A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma,</p><p>caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da</p><p>imutabilidade da coisa julgada.</p><p>ERRADA: A lei nova se aplica, se mais benéfica, ainda que o processo</p><p>esteja em fase de execução de sentença, nos termos do art. 2°, § único</p><p>do CPB.</p><p>B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus</p><p>reflexos penais, permanecendo apenas os civis.</p><p>CORRETA: Nos termos do art. 2° e 107, III do CPB.</p><p>C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter</p><p>excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar,</p><p>desaparecerá o crime.</p><p>ERRADA: Nesse caso, não desaparecerá o crime, pois a lei complementar,</p><p>que especifica a situação excepcional, quando revogada, não gera abolitio</p><p>criminis.</p><p>D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua</p><p>duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica</p><p>ao fato praticado durante a sua vigência.</p><p>ERRADA: A lei temporária se aplica aos fatos ocorridos durante sua</p><p>vigência, mesmo após sua revogação, pela própria natureza da lei, nos</p><p>termos do art. 3° do CP.</p><p>E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas</p><p>conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato</p><p>ERRADA: Não se aplicará, pois ela traz prejuízo ao réu, aplicando-se a</p><p>regra geral dos efeitos da lei penal, ou seja, apenas para o futuro.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.</p><p>21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – PROCURADOR)</p><p>No tocante à aplicação da lei penal,</p><p>A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.</p><p>CORRETA: No que se refere ao local do crime, a teoria adotada é a da</p><p>ubiquidade. Lembrando que isso só se aplica a crimes cuja ação acontece</p><p>num país e o resultado se verifica em outro. Quando a pluralidade é</p><p>apenas de comarcas, existem regras próprias.</p><p>B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime</p><p>permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou</p><p>da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>ERRADA: O STF entende que, nesses casos, a lei nova mais grave deve</p><p>ser aplicada, nos termos de sua súmula n° 711.</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!45!()!22!</p><p>!</p><p>C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime.</p><p>ERRADA: Quanto ao tempo do crime a teoria adota é a da atividade, nos</p><p>termos do art. 4° do CP.</p><p>D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e</p><p>anos pelo calendário comum, desprezados os dias.</p><p>ERRADA: Nos termos do art. 10, computa-se o dia do começo, não o do</p><p>fim. Este tópico não faz parte do nosso conteúdo! ☺</p><p>E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que</p><p>transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento</p><p>sumulado do Superior Tribunal de Justiça.</p><p>ERRADA: No caso de já estar em fase de execução, compete ao Juiz da</p><p>execução a aplicação da lei mais benigna, nos termos da súmula 611 do</p><p>STF.</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.</p><p>22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer</p><p>a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade,</p><p>e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação.</p><p>b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ação.</p><p>c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do</p><p>resultado.</p><p>d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da</p><p>ubiquidade.</p><p>e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para</p><p>estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade.</p><p>COMENTÁRIOS: O CP adotou, como regra, a teoria da ubiquidade para o</p><p>LUGAR DO CRIME e a teoria da atividade para o TEMPO DO CRIME, nos</p><p>termos dos arts. 4º e 6º do CP:</p><p>Tempo do crime</p><p>Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,</p><p>ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº</p><p>7.209, de 1984)</p><p>(...)</p><p>Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou</p><p>omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria</p><p>produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)</p><p>Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.</p><p>23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)</p><p>!∀#∃∀%&∋(∃)∗+∋,∋−..∋</p><p>/00∋12∃3%4∃3∋.&5∃)%∗!∗3∋!∗∋−..∋</p><p>.6789∋:;∋16;8<=;8∋.9>;?<≅:≅8∋</p><p>(79ΑΒ∋#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∆∋∗6Ε≅∋!∃5&!</p><p>!</p><p>! ! ! ! ! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>(79ΑΒ#;?≅?∋∗7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!42!()!22!</p><p>!</p><p>A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito</p><p>brasileiro</p><p>a) inclusive para fins de reincidência.</p><p>b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança.</p>