Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>PBH/A235</p><p>PROFESSOR PARA A</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Prezados(as) Alunos(as)</p><p>A Editora Fátima Soares lança a apostila de Professor para a Educação Infantil, para o Concurso Público da Prefeitura de Belo Horizonte</p><p>(PBH), baseado no EDITAL SMED 03/2023. São aproximadamente 1.000 exercícios separados por disciplina.</p><p>Os itens Fundamentos da Educação, e Processos de Ensinar e Aprender no EDITAL SMED 03/2023, trata de temas relacionados a educação</p><p>escolar como currículo, inclusão, gestão, avaliação, desenvolvimento humano e aprendizagem, porém não houve indicação bibliográfica pela FGV,</p><p>empresa responsável pelo concurso. Devido a isso, selecionamos bibliografias utilizando dois critérios centrais, são eles: o primeiro, a partir de</p><p>análise das últimas provas FGV para a educação, identificando as concepções e os conceitos “cobrados” nas provas; e, o segundo, a partir de análise</p><p>dos documentos oficiais da SEEMG, identificando as concepções adotadas pela política pedagógica da rede estadual de Minas Gerais. Portanto, a</p><p>seleção bibliográfica que constitui essa apostila são sugestões para orientar seus estudos, auxiliando na compreensão de conceitos fundamentais</p><p>para o exercício profissional de qualquer área da educação.</p><p>Esperamos que a seleção apresentada o ajude a aprofundar os estudos e obter o sucesso esperado.</p><p>Este é mais um produto que lhe oferecemos, com o intuito de contribuir para seu aprendizado, para sua vitória!</p><p>Fátima Soares e equipe</p><p>EDITAL SMED 03/2023 – ÁREA DA EDUCAÇÃO</p><p>CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS EFETIVOS DA CARREIRA DOS</p><p>SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DO QUADRO GERAL DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO</p><p>PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE.</p><p>PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>MÓDULO I - CONHECIMENTOS BÁSICOS</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1. Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não</p><p>literário, narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna.</p><p>2.Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de</p><p>tempos e modos dos verbos em português. 3. Morfologia: reconhecimento, emprego</p><p>e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de</p><p>flexão dos nomes e verbos. 4. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; pro-</p><p>cessos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal; transitividade</p><p>e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português;</p><p>mecanismos de coesão textual. 5. Ortografia. 6. Acentuação gráfica; emprego do sinal</p><p>indicativo de crase; pontuação. 6. Estilística: figuras de linguagem. 7. Reescritura de</p><p>frases: substituição, deslocamento, paralelismo. Variação linguística: a norma-padrão.</p><p>INFORMÁTICA BÁSICA</p><p>(PARA DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS)</p><p>1. Utilização de diferentes linguagens midiáticas para desenvolvimento das práticas</p><p>educativas. 2. Apropriação tecnológica. 3. Compreensão dos usos das tecnologias e da</p><p>cultura digital no cotidiano escolar. 4. Promoção de práticas pedagógicas, reflexivas,</p><p>colaborativas e dialógicas utilizando recursos tecnológicos. 5. Papel e uso das Tec-</p><p>nologias da Informação e Comunicação. 6. Letramento digital. 7. Uso da tecnologia</p><p>para ensinar, aprender e pesquisar.</p><p>LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL</p><p>1. Constituição Federal de 1988 - Capítulo III, Seção I - da Educação. 2. Lei nº</p><p>9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e suas altera-</p><p>ções. 3.Resolução CNE/CP nº 02/2017, institui a Base Nacional Comum Curricular</p><p>(BNCC). 4. Lei Federal nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente. 5. Lei</p><p>nº 13.146/2015- Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da</p><p>Pessoa com Deficiência). 6. Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/2008 – História e Cultura</p><p>Afro-Brasileira e Indígena. 7. Resolução CME/BH nº 001/15 – Fixa normas para o</p><p>funcionamento de instituições de educação infantil do Sistema Municipal de Ensino</p><p>de Belo Horizonte (SME/BH).</p><p>MÓDULO II - CONHECIMENTOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS</p><p>FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO</p><p>1. Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas. 2. Relações socioeconômicas e</p><p>político-culturais da educação. 3. Educação em direitos humanos, democracia e cidadania.</p><p>4. A função social da escola; inclusão educacional e respeito à diversidade. 5. Diretrizes</p><p>Curriculares Nacionais para a Educação Básica. 6. Didática e organização do ensino. 7.</p><p>Saberes, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem. 8. Novas tecnologias</p><p>da informação e comunicação, e suas contribuições com a prática pedagógica. 9. Projeto</p><p>político-pedagógico da escola e o compromisso com a qualidade social do ensino.</p><p>PROCESSOS DE ENSINAR E APRENDER</p><p>1. Pedagogia da Infância: as diferentes dimensões humanas e os direitos da criança.</p><p>2. Didática e Metodologia do Ensino em Anos Iniciais. 3. Alfabetização e letramento.</p><p>4.Linguagem oral e escrita. 5. Produção de textos. 6. Precursores e seguidores da Li-</p><p>teratura Infantil no Brasil. 7. Processos cognitivos na alfabetização. 8. A construção e</p><p>desenvolvimento da leitura e escrita. 9. A formação do pensamento lógico da criança.</p><p>10. O ambiente alfabetizador e as dificuldades de aprendizagem. A alfabetização nos</p><p>diferentes momentos históricos. A função social da alfabetização. As etapas do processo</p><p>de alfabetização. A importância da consciência fonológica na alfabetização. A tecnologia</p><p>a favor da alfabetização. A perspectiva infantil na fase da alfabetização. 11. A função so-</p><p>cial da escola pública contemporânea. 12. Desenvolvimento da motricidade, linguagem</p><p>e cognição da criança. 13. A interação, brincadeira e o desenvolvimento infantil. 14. A</p><p>construção do número no pensamento da criança: ordenação, seriação, classificação.</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Fundamentos de Educação Infantil. Aspectos Pedagógicos: saberes e fazeres na</p><p>Educação Infantil. Experiências escolares. Espaços, tempos e materiais. Proposições</p><p>Curriculares para a Educação Infantil: concepções que sustentam as proposições</p><p>curriculares. A criança como foco do processo educativo. Valorização da diversidade.</p><p>Promoção da igualdade étnico-racial. Inclusão da criança com deficiência. Interação</p><p>com famílias e comunidade. A criança como sujeito competente e de direitos. A Infância</p><p>de 0 a 5 anos de idade: as múltiplas infâncias na Educação Infantil. A organização por</p><p>ciclos na Educação Infantil. O primeiro ciclo da Educação Infantil - crianças de 0 a 2</p><p>anos. O segundo ciclo da Educação Infantil - crianças de 3 a 5 anos de idade. As inten-</p><p>ções educativas do município de Belo Horizonte e o desenvolvimento de habilidades.</p><p>Fique atento ao nosso site para o caso de erratas e complementos. www.fatimasoares.com.br/editais-e-complementos/</p><p>Equipe de autores/organizadores: Professores: Fátima Soares, Hélio de Siqueira, Márcia Baldi, Rosani Siqueira</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>99388-8999</p><p>Hélio de Siqueira</p><p>(31)</p><p>97118-7562(31)</p><p>FGV</p><p>Fátima Soares</p><p>Correção de redação: envie mensagem para o WhatsApp:</p><p>Correção no</p><p>estilo da banca:</p><p>99325-4399 97573-2809</p><p>Em parceria com o Grupo Ideal, temos cursos online ao vivo e gravados para diversos</p><p>concursos. Você poderá estudar no seu tempo e no conforto de sua casa.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>Sumário</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Morfologia ....................................................................... 3</p><p>Sintaxe ............................................................................. 40</p><p>Interpretação de Texto ..................................................... 91</p><p>Exercícios ........................................................................ 126</p><p>Gabarito ........................................................................... 139</p><p>Estilística ......................................................................... 140</p><p>Vícios de Linguagem ....................................................... 148</p><p>INFORMÁTICA BÁSICA</p><p>O Uso de Tecnologias da Informação e Comunicação</p><p>no Processo de Ensino e de Aprendizagem</p><p>Tecnologias</p><p>o substantivo que determina:</p><p>“Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso</p><p>Que me penetra bem, como este sol de inverno.” (C.Pessanha)</p><p>2. Pode, no entanto, vir posposto ao substantivo para melhor</p><p>especificar o que se disse anteriormente:</p><p>• “Lia eu traduções de romances franceses, em edições</p><p>populares vinda de Portugal, edições essas que nunca mais vi.”</p><p>(A.F.Schmidt)</p><p>3. Usa-se para determinar o aposto, geralmente quando este</p><p>salienta uma característica marcante da pessoa ou do objeto:</p><p>• “Acudiu à memória de Rubião que o Freitas – aquele</p><p>Freitas tão alegre - estava gravemente enfermo.” (M.de Assis)</p><p>4. ESSE (e mais raramente ESTE) emprega-se também</p><p>para pôr em relevo um substantivo que lhe venha anteposto:</p><p>• “Ricardo, esse, fora ferido mais gravemente.”</p><p>5. Quando queremos aludir, discriminadamente, a termos</p><p>já mencionados, servimo-nos do demonstrativo AQUELE para</p><p>ao referido em primeiro lugar, e do demonstrativo ESTE para o</p><p>que foi nomeado por último:</p><p>• “Carlota, a escrava, vem denunciar Carlota livre; amal-</p><p>diçoe esta, lembre-se daquela.” (C.Alves)</p><p>6. Observe-se também a ocorrência de dois demonstrativos</p><p>em construções nas quais o predicativo introduzido por AQUE-</p><p>LE melhor esclarece o sujeito, expresso por um substantivo</p><p>determinado por ESTE ou ESSE.</p><p>• “Este homem foi aquele que me diz ‘que não me afligisse</p><p>que eu ainda estava muito novo para curar-me’.” (A.Nobre)</p><p>REFORÇO DOS DEMONSTRATIVOS</p><p>Quando, por motivo de clareza ou de ênfase, queremos</p><p>precisar a situação das pessoas ou das coisas a que nos referimos,</p><p>usamos reforçar os demonstrativos:</p><p>a) com os advérbios AQUI, AÍ, ALI, CÁ, LÁ, ACOLÁ:</p><p>• “Isto aqui é estalagem?” (L.Barreto)</p><p>• “Este cá é meus exércitos!...” (G.Rosa)</p><p>• “Aquela ali é que é minha mãe, olha lá!”</p><p>b) com as palavras MESMO e PRÓPRIO:</p><p>“ _ O Relógio da Sé em casa de Sarralheiro?</p><p>• _ Esse mesmo.</p><p>_ O da Matriz?</p><p>• _ Esse próprio.” (D.F.Manuel de Melo)</p><p>O(s), A(s) COMO DEMONSTRATIVOS.</p><p>O demonstrativo O (A, OS, AS) só se emprega como pro-</p><p>nome substantivo nos seguintes casos:</p><p>a) Quando vem determinado por uma oração ou, mais</p><p>raramente, por uma expressão adjetiva, e tem o significado de</p><p>AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO:</p><p>• “É O que eu me sonhei que eterno dura,</p><p>É Esse que regressarei.” (F.Pessoa)</p><p>• “Fui essa que nas ruas esmolou</p><p>E fui A que habitou Paços Reais.” (F.Espanca)</p><p>b) quando, no singular masculino, equivale a ISTO, ISSO,</p><p>AQUILO e exerce as funções de objeto direto ou de predicativo,</p><p>referindo-se a um substantivo, a um adjetivo ou ao sentido geral</p><p>de uma frase ou de um termo dela:</p><p>• “Só ele o sabia ao certo.” (A.Arinos)</p><p>• “A máquina devorou o artesão = todos o sabem.”</p><p>(G.Amado)</p><p>OUTROS PRONOMES DEMONSTRATIVOS: TAL,</p><p>MESMO, PRÓPRIO e SEMELHANTE.</p><p>1. TAL é demonstrativo quando sinônimo:</p><p>a) de ESTE, ESTA, ISTO, ESSE, ESSA, ISSO, AQUELE,</p><p>AQUELA, AQUILO:</p><p>• “Tal foi a primeira conclusão do Palha; mas vieram outras</p><p>hipóteses.” (M.de Assis)</p><p>b) de SEMELHANTE:</p><p>• “Voltares com tal cansaço!”</p><p>2. Como demonstrativo, MESMO pode significar:</p><p>a) “EXATO”, PRECISO, quando empregado como reforço</p><p>a um demonstrativo, ou a um artigo com valor de demonstrativo,</p><p>que se refira a algo anteriormente mencionado:</p><p>• “Mas, dentro daquela mesma semana, Antônio Maria</p><p>apareceu de luto no escritório.” (R. Couto)</p><p>• “No mesmo momento, mestre Vidente, espiava a rua pelos</p><p>buracos das rótulas.” (A.Arinos)</p><p>b) “IDÊNTICO”, “IGUAL”:</p><p>• Entrei a amar Virgília com muito mais ardor, depois que</p><p>estive a pique de a perder, e a mesma cousa lhe aconteceu a</p><p>ela.” (M.de Assis)</p><p>c) “EM PESSOA”:</p><p>• “E a história, para mim, deste meio século, sou eu mesmo,</p><p>o que vi, o que senti.” (A.F.Schmidt)</p><p>3. PRÓPRIO é demonstrativo quando corresponde a MES-</p><p>MO nas acepções atrás mencionadas:</p><p>• “Eurico Árabe traiu a todo o mundo e a si próprio.”</p><p>(M.Bandeira)</p><p>4. SEMELHANTE serve de demonstrativo quando equivale</p><p>a ESTE, ESSE, AQUELE e flexões:</p><p>• “Ele, Fabiano, espremendo os miolos, não diria seme-</p><p>lhante frase.” (G.Ramos)</p><p>• Não disse semelhante asneira. (= essa)</p><p>3) Pronomes Relativos</p><p>Pronome Relativo é assim chamado porque se refere, de</p><p>regra geral, a um termo anterior - o antecedente.</p><p>Pronome relativo é um pronome que, no período composto,</p><p>retoma um antecedente (palavra ou expressão anterior a ele),</p><p>representando-o no início de uma nova oração, a oração adjetiva.</p><p>Os pronomes relativos são:</p><p>QUE, QUEM, O QUAL (OS QUAIS, A QUAL, AS</p><p>QUAIS), ONDE (equivalendo a EM QUE), QUANTO (QUAN-</p><p>TAS, QUANTOS, QUANTA) e CUJO (CUJA, CUJAS, CUJOS)</p><p>e podem ser precedidos ou não por preposições. Exemplos:</p><p>• A casa onde moro é antiga.</p><p>• A pessoa a quem entreguei os documentos é a recepcio-</p><p>nista.</p><p>Os pronomes relativos, excetuando-se CUJO, CUJOS,</p><p>CUJA e CUJAS, podem ser facilmente substituídas pelo relativo</p><p>O QUAL e suas variantes. Exemplo:</p><p>• O rapaz DE QUEM lhe falei não é aquele?</p><p>• O rapaz DO QUAL lhe falei não é aquele?</p><p>VARIÁVEIS INVARIÁVEIS</p><p>o qual, a qual</p><p>que (quando equivale a o qual e flexões)</p><p>os quais, as quais</p><p>cujo, cuja</p><p>quem (quando equivale a o qual e flexões)</p><p>cujos, cujas</p><p>quanto, quanta onde (quando equivale a no qual e flexões</p><p>ou em que)quantos, quantas</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>17Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS</p><p>1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição</p><p>se a regência assim determinar.</p><p>• Este é o pintor / a cuja obra me refiro.</p><p>• Este é o pintor / de cuja obra gosto.</p><p>2. O pronome relativo QUEM é empregado com referência</p><p>a pessoas:</p><p>• Não conheço o político / de quem você falou./</p><p>3. O relativo QUEM pode aparecer sem antecedente claro,</p><p>sendo classificado como pronome relativo indefinido.</p><p>• Quem faltou foi advertido.</p><p>4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo QUEM</p><p>virá precedido de preposição.</p><p>• Marcelo era o homem / a quem ela amava./</p><p>5. O pronome relativo QUE é o de mais largo emprego,</p><p>chamado de relativo universal, pode ser empregado com refe-</p><p>rência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.</p><p>• Não conheço / o rapaz que saiu.</p><p>• Gostei muito do vestido / que comprei.</p><p>• Eis os ingredientes / de que necessitamos.</p><p>6. O pronome relativo QUE pode ter por antecedente o</p><p>demonstrativo O, A, OS, AS.</p><p>• Falo O QUE sinto. (o pronome “o” equivale a “aquilo”)</p><p>7. Quando precedido de preposição monossilábica, empre-</p><p>ga-se o pronome relativo QUE. Com preposições de mais de</p><p>uma sílaba, usa-se o relativo O QUAL (e flexões).</p><p>• Aquele é o livro COM QUE trabalho.</p><p>• Aquela é a senhora PARA A QUAL trabalho.</p><p>8. O pronome relativo CUJO (e flexões) é relativo pos-</p><p>sessivo e equivale a DO QUAL, DE QUE, DE QUEM. Deve</p><p>concordar com a coisa possuída.</p><p>• Apresentaram provas / EM CUJA veracidade eu creio.</p><p>9. O pronome relativo QUANTO, QUANTOS e QUANTAS</p><p>são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos</p><p>TUDO, TODOS ou TODAS.</p><p>• Comprou TUDO / QUANTO viu.</p><p>10. O relativo ONDE deve ser usado para indicar lugar e</p><p>tem sentido aproximado de EM QUE, NO QUAL.</p><p>• Este é o país / ONDE habito.</p><p>• ONDE é empregado com verbos que não dão ideia de</p><p>movimento.</p><p>• Sempre morei no país / ONDE nasci.</p><p>11. O relativo AONDE é empregado com verbos que dão</p><p>ideia de movimento e equivale a PARA ONDE, sendo resultado</p><p>da combinação da preposição A + ONDE.</p><p>• Voltei àquele lugar / AONDE minha mãe me levava</p><p>quando criança./</p><p>NA PRÁTICA...</p><p>QUE</p><p>Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir</p><p>um substantivo (pessoa ou “coisa”), evitando sua repetição. Na</p><p>montagem do período, deve-se colocá-lo imediatamente após o</p><p>substantivo repetido, que passará a ser chamado de ELEMENTO</p><p>ANTECEDENTE. Por exemplo, nas orações:</p><p>Roubaram a peça.</p><p>A peça era rara no Brasil.</p><p>Há o substantivo peça repetido. Pode-se usar o pronome</p><p>relativo que e, assim, evitar a repetição de peça. O pronome será</p><p>colocado após o substantivo. Então teremos:</p><p>Roubaram a peça que... .</p><p>Este que</p><p>está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se,</p><p>agora, terminar a outra oração: ... era rara no Brasil, ficando:</p><p>Roubaram a peça que era rara no Brasil.</p><p>CUJO</p><p>Este pronome indica posse (algo de alguém). Na montagem</p><p>do período, deve-se colocá-lo entre o possuidor e o possuído</p><p>(alguém cujo algo). Por exemplo, nas orações</p><p>Antipatizei com o rapaz. Você conhece a namorada do rapaz.</p><p>O substantivo repetido rapaz possui namorada. Deveremos,</p><p>então, usar o pronome relativo cujo, que será colocado entre o</p><p>possuidor e o possuído:</p><p>Algo de alguém = Alguém cujo algo. Então, tem-se a na-</p><p>morada do rapaz = o rapaz cujo a namorada.</p><p>Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo.</p><p>Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando: CUJO +</p><p>O = CUJO; CUJO + A = CUJA; CUJO + OS = CUJOS; CUJO</p><p>+ AS = CUJAS. Então a frase ficará o rapaz cuja namorada.</p><p>Somando as duas orações, tem-se</p><p>• Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.</p><p>Pronomes Interrogativos</p><p>São os pronomes QUE, QUEM, QUAL e QUANTO usados</p><p>em frases interrogativas diretas ou indiretas. Como os indefi-</p><p>nidos, referem-se de modo impreciso à 3ª. pessoa do discurso.</p><p>Exemplos:</p><p>• QUE farei agora? (interrogativa direta)</p><p>• QUANTO te devo, meu amigo? (interrogativa direta)</p><p>• QUAL é o seu nome? (interrogativa direta)</p><p>• Não sei QUANTO devo cobrar por esse trabalho. (inter-</p><p>rogativa indireta)</p><p>• QUE há? (interrogativa direta)</p><p>• Reagir contra QUÊ? (interrogativa direta)</p><p>• QUE dia é hoje? (interrogativa direta)</p><p>• Por QUE motivo não veio? (interrogativa direta)</p><p>• Quem será meu camareiro no navio? (interrogativa direta)</p><p>O pronome QUEM enquanto pronome interrogativo</p><p>exercerá a função sintática de qualquer antropônimo que possa</p><p>substituí-lo.</p><p>• A QUEM pertence o caderno? Objeto Indireto.</p><p>O vocábulo QUE é interrogativo quando pode ser substi-</p><p>tuído por QUAL.</p><p>• QUE cabine é a sua? (Pronome Interrogativo Adjetivo /</p><p>Adjunto adnominal)</p><p>Todo pronome QUE se refere a um substantivo que o segue</p><p>é pronome adjetivo.</p><p>• QUE aconteceu? QUAL coisa aconteceu? (Pronome</p><p>interrogativo)</p><p>O pronome substantivo interrogativo QUE exerce a mesma</p><p>função sintática de qualquer pronome demonstrativo que por-</p><p>ventura possa substituí-lo.</p><p>• Que aconteceu? Isso aconteceu? (Que = sujeito e Pronome</p><p>Interrogativo)</p><p>É partícula de realce ou partícula expletiva o vocábulo o</p><p>quando antecede o pronome interrogativo que.</p><p>• O que aconteceu? (O = partícula de realce)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>18 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Quando a palavra QUE for antecedida da preposição por,</p><p>esses dois elementos ficarão separados (por que). Quando estiver</p><p>em final de frase, será acentuada.</p><p>• QUE vocês farão hoje à noite?</p><p>• Vocês farão o quê?</p><p>• Por que vocês não vieram aqui ontem à noite?</p><p>• Vocês não vieram aqui ontem à noite por QUÊ?</p><p>O vocábulo QUE pode ser pura e simplesmente um pronome</p><p>indefinido, quando não corresponder a: o qual, a qual, os quais,</p><p>as quais, pois seria pronome relativo.</p><p>• QUE noite! (Pronome indefinido)</p><p>5) Pronomes Indefinidos</p><p>São aqueles que se referem a substantivos de modo vago,</p><p>impreciso ou genérico. São pronomes indefinidos aqueles que</p><p>se referem à 3ª pessoa do discurso de modo, ou em quantidade,</p><p>indeterminada. Um pronome indefinido pode ser variável ou</p><p>invariável:</p><p>Variáveis</p><p>Singular Plural</p><p>Masculino Feminino Masculino Feminino</p><p>algum alguma alguns algumas</p><p>nenhum nenhuma nenhuns nenhumas</p><p>todo toda todos todas</p><p>muito muita muitos muitas</p><p>pouco pouca poucos poucas</p><p>vário vária vários várias</p><p>tanto tanta tantos tantas</p><p>outro outra outros outras</p><p>quanto quanta quantos quantas</p><p>qualquer quaisquer</p><p>Invariáveis</p><p>alguém, ninguém, tudo, nada, algo, outrem</p><p>Locução pronominal indefinida:</p><p>cada um, cada qual, quem quer que, todo aquele que, seja</p><p>quem for, seja qual for, etc.</p><p>Nota 1:</p><p>A disposição das palavras no enunciado muda o sentido do</p><p>texto, bem como sua classificação.</p><p>• “Certos objetos chegam na hora certa.”</p><p>A primeira ocorrência da palavra ‘certos’ é realmente um</p><p>pronome indefinido adjetivo variável, porém a segunda ocor-</p><p>rência é um adjetivo em estado puro.</p><p>6) Pronomes Possessivos</p><p>Os pronomes possessivos são o tipo de pronome que fazem</p><p>uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de</p><p>posse. Os pronomes possessivos mantêm uma estreita relação</p><p>com os pronomes pessoais, pois indicam aquilo que cabe ou</p><p>pertence aos seres indicados pelos pronomes pessoais. Pronomes</p><p>possessivos indicam posse, como por exemplo: MEU, MINHA,</p><p>TEU, TUA, NOSSO, NOSSA, VOSSO, VOSSA, DELES, DE-</p><p>LAS, DELE, DELA, DAQUILO, DAQUELE, etc. indicando</p><p>para algo ou alguém.</p><p>Normalmente, o pronome possessivo antecede o substan-</p><p>tivo a que se refere; nada impede, porém, que ele venha após o</p><p>substantivo. Exemplo:</p><p>• Não durma na minha cama.</p><p>• Filho meu não fala assim comigo.</p><p>Os pronomes possessivos concordam em pessoa com o</p><p>possuidor:</p><p>• Eu peguei o meu caderno.</p><p>• Ou em gênero e número com a coisa possuída:</p><p>• Você já pegou o seu caderno?</p><p>Pessoa do discurso Pronome Possessivo</p><p>Singular</p><p>1ª meu, minha, meus, minhas</p><p>2ª teu, tua, teus, tuas</p><p>3ª seu, sua, seus, suas</p><p>Plural</p><p>1ª nosso, nossa, nossos, nossas</p><p>2ª vosso, vossa, vossos, vossas</p><p>3ª seu, sua, seus, suas.</p><p>Os pronomes possessivos, em certas ocasiões, podem ser</p><p>substituídos por pronomes oblíquos equivalentes:</p><p>Minha(s) » me</p><p>Tua(s) » te</p><p>Sua(s) » lhe(s)</p><p>O sangue manchou-me a calça.</p><p>(O sangue manchou a minha calça.</p><p>VERBO</p><p>Verbo é a palavra que indica ação, praticada ou sofrida</p><p>pelo sujeito, fato de que o sujeito participa ativamente, estado</p><p>ou qualidade do sujeito, fenômeno da natureza.</p><p>1. Estrutura e Flexão</p><p>Conjugação verbal:</p><p>Há três conjugações para os verbos da língua portuguesa:</p><p>1ª conjugação: verbos terminados em –AR .</p><p>2ª conjugação: verbos terminados em –ER .</p><p>3ª conjugação: verbos terminados em –IR .</p><p>Obs.: O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2ª conju-</p><p>gação, por se originarem do antigo verbo “poer.”</p><p>2 Pessoas verbais:</p><p>Singular Plural</p><p>1ª. eu 1ª. nós</p><p>2ª. tu 2ª. vós</p><p>3ª. ele, ela 3ª. Eles, elas</p><p>3) Modos verbais:</p><p>São três os modos verbais na língua portuguesa:</p><p>Indicativo, que expressa atitudes de certeza, concretude;</p><p>Subjuntivo, que expressa atitudes de dúvida, hipótese,</p><p>desejo;</p><p>Imperativo, que expressa atitude de ordem, pedido, conselho.</p><p>MODO: INDICATIVO</p><p>Tempos verbais do Indicativo:</p><p>01) Presente: Indica fato que ocorre no dia-a-dia, corri-</p><p>queiramente.</p><p>• Todos os dias, caminho no Zerão.</p><p>• Estudo no Maxi.</p><p>• Confio em meus amigos.</p><p>02) Pretérito: Indica fatos que já ocorreram.</p><p>a) Pretérito Perfeito: Indica fato que ocorreu no passado</p><p>em determinado momento, observado depois de concluído.</p><p>• Ontem caminhei no Zerão.</p><p>• Estudei no Maxi no ano passado.</p><p>• Confiei em pseudo-amigos.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>19Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) Pretérito Imperfeito: Indica fato que ocorria com fre-</p><p>quência no passado, ou fato que não havia chegado ao final no</p><p>momento em que estava sendo observado.</p><p>• Naquela época, todos os dias, eu caminhava no Zerão.</p><p>• Eu estudava no Maxi, quando conheci Magali.</p><p>• Eu confiava naqueles amigos.</p><p>c) Pretérito Mais-que-perfeito: Indica fato ocorrido antes</p><p>de outro no Pretérito Perfeito do Indicativo.</p><p>• Ontem, quando você foi ao Zerão, eu já caminhara 6 Km.</p><p>• Eu já estudara no Maxi, quando conheci Magali.</p><p>• Eu confiara naquele amigo que mentiu a mim.</p><p>03) Futuro: Indica fatos que ocorrem depois do momento</p><p>da fala.</p><p>a) Futuro do Presente: Indica fato que, com certeza,</p><p>ocorrerá.</p><p>• Amanhã caminharei no Zerão pela manhã.</p><p>• Estudarei no Maxi, no ano que vem.</p><p>• Eu confiarei mais uma vez naquele amigo que mentiu a</p><p>mim.</p><p>b) Futuro do Pretérito: Indica fato futuro, dependente de</p><p>outro anterior a ele.</p><p>• Eu caminharia todos os dias,</p><p>se não trabalhasse tanto.</p><p>• Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.</p><p>• Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me</p><p>prometesse não mais me trair.</p><p>OS MODOS SUBJUNTIVO E IMPERATIVO</p><p>Tempos verbais do Subjuntivo:</p><p>01) Presente: Indica desejo atual, dúvida que ocorre no</p><p>momento da fala.</p><p>• Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.</p><p>• O meu desejo é que eu estude no Maxi ainda.</p><p>• Duvido de que eu confie nele novamente.</p><p>02) Pretérito Imperfeito: Indica condição, hipótese;</p><p>normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo.</p><p>• Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.</p><p>• Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.</p><p>• Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me</p><p>prometesse não mais me trair.</p><p>03) Futuro: Indica hipótese futura.</p><p>• Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-me-</p><p>-ei melhor.</p><p>• Quando eu estudar no Maxi, aprenderei mais coisas.</p><p>• Quando ele me prometer que não me trairá mais, voltarei</p><p>a confiar nele.</p><p>O MODO IMPERATIVO</p><p>O modo Imperativo expressa ordem, pedido ou conselho.</p><p>• Caminhe todos os dias, para a saúde melhorar.</p><p>• Estude no Maxi! Confie em mim!</p><p>AS FORMAS NOMINAIS</p><p>Não exprimem com exatidão o tempo em que se dá o fato</p><p>expresso – completam o esquema dos tempos simples. São três:</p><p>01) Infinitivo: São as formas terminadas em AR, ER ou</p><p>IR. Infinitivo Impessoal (falar), Infinitivo Pessoal (falar eu,</p><p>falares tu, etc.).</p><p>02) Gerúndio: São as formas terminadas em NDO (fa-</p><p>lando).</p><p>03) Particípio: São as formas terminadas em ADO ou IDO</p><p>(falado, partido).</p><p>TEMPOS COMPOSTOS</p><p>Os tempos verbais compostos são formados por locuções</p><p>verbais que têm como auxiliares os verbos TER e HAVER e</p><p>como principal, qualquer verbo no particípio. São eles:</p><p>01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: É a</p><p>formação de locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER no</p><p>Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato</p><p>que tem ocorrido com frequência ultimamente.</p><p>• Eu tenho estudado demais ultimamente.</p><p>• Todos nós nos temos esforçado, para a empresa crescer.</p><p>• Será que tu tens tentado melhorar?</p><p>02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a</p><p>formação de locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER no</p><p>Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando</p><p>desejo de que algo já tenha ocorrido. Espero que você tenha</p><p>estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.</p><p>• O meu desejo é que todos nós nos tenhamos esforçado,</p><p>para a empresa crescer.</p><p>• Duvido de que tu tenhas tentado melhorar.</p><p>03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER</p><p>no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particí-</p><p>pio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do</p><p>Indicativo simples.</p><p>• Ontem, quando você foi ao Zerão, eu já tinha caminhado</p><p>6 Km.</p><p>• Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.</p><p>• Eu tinha confiado naquele amigo que mentiu a mim.</p><p>04) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo:</p><p>É a formação de locução verbal com o auxiliar TER ou</p><p>HAVER no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal no</p><p>particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do</p><p>Subjuntivo simples.</p><p>• Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se não esti-</p><p>vesse trabalhando tanto.</p><p>• Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado</p><p>de cidade.</p><p>• Eu teria confiado mais uma vez naquele amigo, se ele me</p><p>tivesse prometido não mais me trair.</p><p>Obs.: Perceba que todas as frases remetem a ação obrigato-</p><p>riamente para o passado. A frase Se eu estudasse, aprenderia</p><p>é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria</p><p>aprendido.</p><p>05) Futuro do Presente Composto do Indicativo: É a</p><p>formação de locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER no</p><p>Futuro do Presente simples do Indicativo e o principal no par-</p><p>ticípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples</p><p>do Indicativo.</p><p>• Quando você chegar ao Zerão, eu já terei caminhado 6 Km.</p><p>• Amanhã, quando o dia amanhecer, eu já terei partido.</p><p>06) Futuro do Pretérito Composto do Indicativo: É a</p><p>formação de locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER no</p><p>Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o principal no par-</p><p>ticípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples</p><p>do Indicativo.</p><p>• Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se não esti-</p><p>vesse trabalhando tanto.</p><p>• Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado</p><p>de cidade.</p><p>• Eu teria confiado mais uma vez naquele amigo, se ele me</p><p>tivesse prometido não mais me trair.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>20 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>07) Futuro Composto do Subjuntivo: É a formação de</p><p>locução verbal com o auxiliar TER ou HAVER no Futuro do</p><p>Subjuntivo simples e o principal no particípio, tendo o mesmo</p><p>valor que o Futuro do Subjuntivo simples.</p><p>• Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu</p><p>caminharei 6 Km.</p><p>Observe algumas frases:</p><p>• Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Juarez.</p><p>• Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a</p><p>Juarez.</p><p>Perceba que o significado é totalmente diferente em am-</p><p>bas as frases apresentadas. No primeiro caso, esperarei “você”</p><p>praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo,</p><p>primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do advérbio “já”.</p><p>Agora observe estas:</p><p>• Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a</p><p>Juarez.</p><p>• Quando você tiver terminado o trabalho, já terei telefo-</p><p>nado a Juarez.</p><p>Perceba que novamente o significado é totalmente diferente</p><p>em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso, esperarei</p><p>“você” praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no</p><p>segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do advér-</p><p>bio “já”.</p><p>08) Infinitivo Pessoal Composto: É a formação de locução</p><p>verbal com o auxiliar TER ou HAVER no Infinitivo Pessoal</p><p>simples e o principal no particípio, indicando ação passada em</p><p>relação ao momento da fala.</p><p>• Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito</p><p>dinheiro.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS</p><p>Os verbos classificam-se em:</p><p>01) Verbos Regulares: Verbos regulares são aqueles que</p><p>não sofrem alterações no radical.</p><p>Ex: cantar, vender, partir.</p><p>02) Verbos Irregulares: Verbos irregulares são aqueles</p><p>que sofrem pequenas alterações no radical.</p><p>Ex: fazer = faço, fazes; fiz, fizeste</p><p>03) Verbos Anômalos: Verbos anômalos são aqueles que</p><p>sofrem grandes alterações no radical.</p><p>Ex: ser = sou, é, fui, era, serei.</p><p>04) Verbos Defectivos: Verbos defectivos são aqueles que</p><p>não possuem conjugação completa.</p><p>Ex: falir, reaver, precaver = não possuem as 1ª, 2ª e 3ª pes.</p><p>do presente do indicativo e o presente do subjuntivo inteiro.</p><p>05) Verbos Abundantes: Verbos abundantes são aqueles</p><p>que apresentam duas formas de mesmo valor. Geralmente</p><p>ocorrem no particípio, que chamaremos de particípio regular,</p><p>terminado em -ADO, -IDO, usado na voz ativa, com o auxiliar</p><p>TER ou HAVER, e particípio irregular, com outra terminação</p><p>diferente, usado na voz passiva, com o auxiliar ser ou estar.</p><p>Exemplos de verbos abundantes:</p><p>Infinitivo Particípio Regular Particípio Irregular</p><p>aceita aceitado aceito</p><p>acender acendido aceso</p><p>contundir contundido contuso</p><p>eleger elegido eleito</p><p>entregar entregado entregue</p><p>enxugar enxugado enxuto</p><p>expulsar expulsado expulso</p><p>Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver</p><p>e vir só possuem o particípio irregular aberto, coberto, dito, es-</p><p>crito, feito, posto, visto e vindo. Os particípios regulares gastado,</p><p>ganhado e pagado estão caindo ao desuso, sendo substituídos</p><p>pelos irregulares gasto, ganho e pago.</p><p>ADVÉRBIO</p><p>É a classe de palavras invariáveis que indicam circuns-</p><p>tâncias (sentidos) diversas. Relaciona-se, na frase, apenas com</p><p>verbo, adjetivo ou outro advérbio.</p><p>1) Classificação do Advérbio:</p><p>• de lugar: perto, longe, aqui, ali, Iá.</p><p>• de tempo: ainda, jamais, nunca, sempre ...</p><p>• de modo: bem, mal, assim, calmamente, e quase todas</p><p>palavras terminadas</p><p>em mente.</p><p>• de intensidade: muito, pouco, intensamente ...</p><p>• de negação: não, tampouco, nem (=não) .</p><p>• de afirmação: sim, certamente ...</p><p>• de dúvida: talvez, quiçá, porventura ...</p><p>2) Advérbios Interrogativos: que estabelecem uma in-</p><p>terrogação e se classificam como:</p><p>• de lugar: onde, donde, aonde.</p><p>• de causa: por que.</p><p>• de modo: como.</p><p>• de tempo: quando.</p><p>• de intensidade: quanto.</p><p>3) Locução Adverbial:</p><p>É toda expressão que corresponde a um advérbio, desde</p><p>que formada por mais de uma palavra.</p><p>Ex.: de repente, com certeza, por aqui, etc.</p><p>Tanto a locução adverbial como o advérbio modificam o</p><p>verbo, o adjetivo ou outro advérbio.</p><p>Ex.: não vivemos (verbo), muito cedo (advérbio).</p><p>Nota: Um advérbio pode, também, modificar uma frase</p><p>inteira. Exemplo:</p><p>• Infelizmente, não fomos ao casamento.</p><p>PREPOSIÇÃO</p><p>1) Preposições Essenciais: palavras que atuam exclusi-</p><p>vamente como preposições.</p><p>a, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre,</p><p>para, por, sem, sob, sobre, trás.</p><p>• “Ela ainda se agarrava a fantasias.” (Graciliano Ramos)</p><p>• “Prostradas ante o meu retrato, minhas irmãs rezavam.”</p><p>(Aníbal Machado)</p><p>• “Fumava cigarro após cigarro.” (José F. Fernandes)</p><p>• “E calculas tu quanto seria cômico estar entre ti e ela...”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>21Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• “Fora intimado a comparecer perante o juiz, para ser</p><p>interrogado.” (Aníbal Machado)</p><p>• Os carros passavam sob um arco de triunfo erguido sobre</p><p>a ponte.</p><p>• Chegamos até um porto, remando contra a maré.</p><p>2) Preposições Acidentais: palavras de outras classes</p><p>gramaticais que podem atuar como preposições.</p><p>como, conforme, consoante, durante, exceto, fora, afora,</p><p>mediante, menos, salvo, segundo, senão, tirante, visto.</p><p>• Vestimo-nos conforme a moda e o tempo.</p><p>• Os heróis tiveram como prêmio uma coroa de louros.</p><p>• Vovô dormiu durante a viagem.</p><p>• A vida hoje se torna difícil, visto a sua estonteante com-</p><p>plexidade.</p><p>• “A prudência o mandava viver em Lisboa consoante</p><p>os costumes de Lisboa, e na província, segundo o seu gênio e</p><p>hábitos aldeãos.” (Camilo C.Branco)</p><p>3) LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: duas ou mais palavras</p><p>valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é</p><p>uma delas. Em geral são formadas de advérbio (ou locução</p><p>adverbial + preposição).</p><p>abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de</p><p>acordo com, antes de, embaixo de, em frente a, ao redor de,</p><p>graças a, não obstante (= apesar de), devido a, em virtude de,</p><p>em atenção a, em obediência a, em via de, a favor de, ao invés</p><p>de, à (ou na) proporção de, até a (foi até à porta), a despeito de</p><p>(= apesar de), junto a, perto de, por causa de, por cima de, por</p><p>trás de, até a, dentro em (e não “dentre em”), dentro de (e não</p><p>“dentre de”), à custa de, sob pena de, etc.</p><p>INTERJEIÇÃO</p><p>É a classe gramatical de palavras invariáveis que exprimem</p><p>um estado emotivo. Dependendo do estado emotivo (espanto,</p><p>alivio, advertência, alegria, apelo, dor, lástima, aplauso, imitação</p><p>de um som ou ruído, saudação, desaprovação, desejo, indig-</p><p>nação, desculpa, pena, etc.), as interjeições são classificadas.</p><p>1) Palavra invariável que exprime emoções e sensações.</p><p>• Alegria: Ah! Oh!</p><p>• Animação, encorajamento: Avante! Coragem! Eia!</p><p>Força! Vamos! Sus!</p><p>• Aplauso: Bem! Bis! Bravo! Viva!</p><p>• Desejo: Oh! Oxalá! Tomara!</p><p>• Dor: Ai! Ui!</p><p>• Encorajamento: Upa! Arriba!</p><p>• Medo: Ui!</p><p>• Pedido de socorro: Socorro!</p><p>• Saudação: Adeus! Oi! Olá!</p><p>• Silêncio: Psiu! Silêncio!</p><p>• Surpresa: Ah! Ih! Oh!</p><p>2) Locuções interjetivas: junção de duas ou mais palavras</p><p>com valor de interjeição:</p><p>• Aflição, dor: Ai de mim! Pobre de mim! Valha-me Deus!</p><p>Ai, Jesus! Credo!</p><p>• Desejo: Deus queira! Se Deus quiser!</p><p>• Impaciência, irritação: Ora bolas! Raios o partam!</p><p>• Reconhecimento: Bem haja!</p><p>• Suspensão: Alto aí! Alto lá!</p><p>• Saudação: Adeus! Bom dia! Boa noite!</p><p>CONJUNÇÃO</p><p>É uma palavra invariável que liga orações ou palavras da</p><p>mesma oração. As conjunções dividem-se em Coordenativas e</p><p>Subordinativas.</p><p>1) O que difere um conjunção coordenativa de outra</p><p>subordinativa?</p><p>Resposta. As conjunções coordenativas relacionam termos</p><p>ou orações de idêntica função gramatical. Veja os exemplos:</p><p>• O tempo E a maré não esperam por ninguém.</p><p>• Ouvi primeiro E falai por derradeiro.</p><p>Já as subordinativas são as que ligam duas orações, uma</p><p>das quais determina ou completa o sentido da outra. Veja os</p><p>exemplos:</p><p>• “Eram três da tarde QUANDO cheguei às arenas roma-</p><p>nas.” (Urbano Tavares Rodrigues)</p><p>• “Pediram-me QUE definisse o Arpoador.” (Carlos Drum-</p><p>mond de Andrade)</p><p>Detalhe!!!</p><p>Compreende-se facilmente a diferença entre as conjun-</p><p>ções coordenativas e as subordinativas quando se comparam</p><p>construções de orações a construções de nomes. Assim, nestes</p><p>enunciados:</p><p>• Estudar E trabalhar.</p><p>• O Estudo E o trabalho.</p><p>• Estudar OU trabalhar.</p><p>• O estudo OU o trabalho.</p><p>Vê-se que a conjunção coordenativa não se altera com a</p><p>mudança de construção, pois liga elementos independentes,</p><p>estabelecendo entre eles relações de adição, nas duas primeiras</p><p>orações, e de igualdade ou de alternância, nas duas últimas</p><p>orações.</p><p>• Agora, observe os enunciados seguintes:</p><p>• DEPOIS QUE tiveres estudo, podes trabalhar.</p><p>• APÓS o estudo, o trabalho.</p><p>Observa-se a dependência do primeiro elemento ao segun-</p><p>do. No último exemplo, em lugar da conjunção subordinativa</p><p>(DEPOIS QUE), aparece uma preposição (APÓS), indicadora</p><p>da dependência de um termo da oração a outro.</p><p>2) CONJUNÇÕES COORDENATIVAS</p><p>ADITIVAS</p><p>Dão a ideia de adição, acrescentamento: E, NEM [= E</p><p>NÃO], MAS TAMBÉM, MAS AINDA, SENÃO TAMBÉM,</p><p>COMO TAMBÉM, BEM COMO.</p><p>• O agricultor colheu o trigo E o vendeu.</p><p>• Não aprovo NEM permitirei essas coisas.</p><p>• Os livros não só instruem, MAS TAMBÉM divertem.</p><p>• As abelhas não apenas produzem mel e cera, MAS AIN-</p><p>DA polinizam as flores.</p><p>ADVERSATIVAS</p><p>Exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação:</p><p>MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO,</p><p>SENÃO, AO PASSO QUE, ANTES (= PELO CONTRÁRIO),</p><p>NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, APESAR DISTO, EM</p><p>TODO CASO.</p><p>• Querem ter dinheiro, MAS não trabalham.</p><p>• O time jogou bem. MAS não se classificou.</p><p>• O time jogou bem; PORÉM, não se classificou.</p><p>• O time jogou bem; não se classificou, PORÉM.</p><p>• O lançamento dessa medicação é um avanço, PORÉM a</p><p>reportagem não comentou o seu preço.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>22 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• Vence quem ganha mais e cede menos. PORÉM, ceder</p><p>é preciso.</p><p>• O time jogou muito bem. MAS não se classificou.</p><p>• Ela não era bonita, CONTUDO, cativava pela simpatia.</p><p>• Não vemos a planta crescer, NO ENTANTO ela cresce.</p><p>• A culpa, não a atribuo a vós, SENÃO a ele.</p><p>ALTERNATIVAS</p><p>Exprimem alternativa, alternância. Ligam dois termos ou</p><p>duas orações de sentido distinto, indicando que, ao cumprir-se</p><p>um fato, o outro não se cumpre: OU, OU... OU, ORA... ORA,</p><p>JÁ... JÁ, QUER... QUER, etc.</p><p>• Os sequestradores deviam render-se, OU seriam mortos.</p><p>• Os sequestradores deviam render-se OU seriam mortos.</p><p>• OU você estuda, OU arruma um emprego.</p><p>• ORA triste, ORA alegre, a vida segue o seu ritmo.</p><p>• QUER reagisse, QUER se calasse, sempre acabava</p><p>apanhando.</p><p>CONCLUSIVAS</p><p>Servem para ligar à anterior uma oração que exprime</p><p>conclusão, consequência: LOGO, PORTANTO, POR CONSE-</p><p>GUINTE, POIS (posposto ao verbo), POR ISSO.</p><p>As árvores balançam, LOGO está ventando.</p><p>Você é o proprietário do carro, PORTANTO é o responsável.</p><p>O mal é irremediável; deve, POIS, conformar-te.</p><p>“Nas duas frases a experiência é a mesma. Na primeira não</p><p>instrui, LOGO prejudica.” (Almada Negreiros)</p><p>EXPLICATIVAS</p><p>Precedem uma explicação, um motivo. A segunda justifica</p><p>a ideia contida na primeira: QUE, PORQUE, PORQUANTO,</p><p>POIS (anteposto ao verbo).</p><p>• Não solte balões, QUE (ou PORQUE, ou POIS, ou</p><p>POR-</p><p>QUANTO) podem causar incêndios.</p><p>• “Um pouquinho só lhe bastava no momento, POIS estava</p><p>com fome...” (A.M.Machado)</p><p>• “Comandou Pedro a partida, e a pé, PORQUE era perto,</p><p>o grupo dirigiu-se para a casa.” (A.Peixoto)</p><p>• Não fique aí, POIS está ventando muito!</p><p>Como se chama, nas orações coordenadas, a que começa</p><p>COM conjunção?</p><p>Chama-se Oração Sindética...</p><p>• “O galo cantou, o cachorro uivou, // MAS a moça não os</p><p>ouviu.” (G.Ramos) [oração coordenada sindética adversativa]</p><p>Como se chama, nas orações coordenadas, a que começa</p><p>SEM conjunção?</p><p>Chama-se Oração Assindética.</p><p>• “O galo cantou, // o cachorro uivou, // MAS a moça não os</p><p>ouviu.” (G.Ramos) [as duas primeiras são orações coordenadas</p><p>assindéticas]</p><p>Qual a posição das conjunções coordenativas?</p><p>Normalmente, a conjunção inicia a oração. Veja os exemplos:</p><p>Samuel trabalha na Escola Dorival Martins pela manhã //</p><p>E toca na Banda Divino Esplendor à noite.</p><p>“OU você se casa comigo, // OU desapareça da minha</p><p>vida! - berrou Albertina.” (Hélio de Siqueira)</p><p>Agora, nas orações adversativas e conclusivas, a conjunção</p><p>pode assumir posição diferente. Veja os exemplos.</p><p>O time jogou bem, // MAS não se classificou. [adversativa]</p><p>Observações:</p><p>O “MAS”, dentre as conjunções adversativas, só pode</p><p>aparecer no início da oração. Agora, as outras conjunções ad-</p><p>versativas assumem posições diversas. Veja os exemplos:</p><p>• “A igreja também era velha, // PORÉM não tinha o mesmo</p><p>prestígio.” (Carlos D.Andrade)</p><p>• Esta conjunção poderia assumir outras posições, assim:</p><p>• A igreja também era velha; // não tinha, PORÉM, o mesmo</p><p>prestígio. Ou</p><p>• A igreja também era velha; // não tinha o mesmo prestígio,</p><p>PORÉM.</p><p>“POIS”, quando conjunção conclusiva, vem sempre entre</p><p>duas vírgulas e posposto a um termo da oração a que pertence:</p><p>• “Para ali estavam, POIS, horas sem conto, esperando,</p><p>inutilmente, ludibriarem-se a si próprios.” (Fernando Namora)</p><p>• “Tinha um vocabulário quase tão minguado como o do</p><p>papagaio que morrera no tempo da seca. Valia-se, POIS, de</p><p>exclamações e de gestos...” (Graciliano Ramos)</p><p>• “O aumento do subsídio fez-se inconstitucionalmente; //</p><p>LOGO, a redução pode ser feita pela mesma forma inconstitu-</p><p>cional” (M.de Assis)</p><p>• “Homem político, e, // PORTANTO, indispensável, não</p><p>suportava o silêncio.” (J.Ribeiro)</p><p>“POIS”, como conjunção explicativa, só aparece no início</p><p>da oração:</p><p>• “Poesia é realidade, // POIS poesia é iluminação e pene-</p><p>tração no impenetrável.” (A.F.Schmidt)</p><p>As conjunções coordenativas podem assumir valor semân-</p><p>tico diferente?</p><p>Sim; veja o caso da conjunção E.</p><p>E, por exemplo, pode ter valor adversativo:</p><p>• “Era MC um homem feio e extremamente inteligente.”</p><p>(A.F.Schmidt)</p><p>3) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS</p><p>ADVERBIAIS</p><p>Estas conjunções subordinativas adverbiais ocorrem so-</p><p>mente nas orações subordinadas ADVERBIAIS.</p><p>As conjunções subordinativas ligam duas orações, su-</p><p>bordinando uma à outra. Com exceção das integrantes, essas</p><p>conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa,</p><p>comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade,</p><p>consequência, finalidade, proporção, tempo.).</p><p>Como se forma o Período Composto com as orações su-</p><p>bordinadas?</p><p>A relação da Oração Principal com a Subordinada pode</p><p>ocorrer de três maneiras, assim:</p><p>Oração Principal + Subordinada. [ordem direta]</p><p>Subordinada + Oração Principal. [ordem indireta ou inversa]</p><p>Or. Principal + Subordinada + Or. Principal. [ordem indireta</p><p>ou inversa]</p><p>Detalhe!!!</p><p>Atente-se à colocação da VÍRGULA entre a Oração Prin-</p><p>cipal e a Subordinada!</p><p>Oração Principal + Subordinada. [ordem direta] = VÍRGU-</p><p>LA OPCIONAL ENTRE ELAS</p><p>Subordinada + Oração Principal. [ordem indireta ou inver-</p><p>sa] VÍRGULA OBRIGATÓRIA</p><p>Or. Principal + Subordinada + Or. Principal. [ordem indireta</p><p>ou inversa] VÍRGULAS OBRIGATÓRIAS</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>23Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CAUSAIS</p><p>Introduzem orações que exprimem CAUSA: PORQUE,</p><p>QUE, POIS, COMO, PORQUANTO, VISTO QUE, VISTO</p><p>COMO, JÁ, UMA VEZ QUE, DESDE QUE.</p><p>• O tambor soa // PORQUE é oco.</p><p>• O tambor soa, PORQUE é oco.</p><p>• COMO estivesse de luto, // não nos recebeu.</p><p>• DESDE QUE é impossível, não insistirei.</p><p>COMPARATIVAS</p><p>Introduzem orações que representam o segundo elemento</p><p>de uma comparação: COMO, (TAL) QUAL, TAL E QUAL,</p><p>ASSIM COMO, (TAL) COMO, (TÃO ou TANTO) COMO,</p><p>(MAIS) QUE ou DO QUE, (menos) que OU do que, (TANTO)</p><p>QUANTO, QUE NEM, FEITO (=COMO DO MESMO MODO</p><p>QUE), O MESMO QUE (=COMO).</p><p>• Ele era arrastado pela vida //COMO uma folha pelo vento.</p><p>• O exército avançava pela planície // QUAL uma serpente</p><p>imensa.</p><p>• “Os cães, TAL QUAL os homens, podem participar das</p><p>três categorias.” (Paulo Mendes Campos)</p><p>• [No exemplo, a subordinada está encaixada na Oração</p><p>Principal. Vírgulas obrigatórias!</p><p>CONCESSIVAS</p><p>Iniciam orações que exprimem um fato que se concede, que</p><p>se admite, em oposição a outro: EMBORA, CONQUANTO,</p><p>QUE, AINDA QUE, MESMO QUE, AINDA QUANDO, MES-</p><p>MO QUANDO, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR MUITO</p><p>QUE, POR MENOS QUE, SE BEM QUE, EM QUE (PESE),</p><p>NEM QUE, DADO QUE, SEM QUE (= EMBORA NÃO).</p><p>• Júlia vestia-se bem, // EMBORA fosse pobre.</p><p>• A vida tem um sentido, // POR MAIS absurda QUE</p><p>possa parecer.</p><p>• Beba, // NEM QUE seja um pouco.</p><p>• CONQUANTO estivesse chovendo, foram passear na</p><p>praia.</p><p>CONDICIONAIS</p><p>Iniciam orações que exprimem condição ou hipótese: SE,</p><p>CASO, CONTANTO QUE, DESDE QUE, SALVO SE, SEM</p><p>QUE (= SE NÃO), A NÃO SER QUE, A MENOS QUE, DADO</p><p>QUE.</p><p>• Ficaremos sentidos, // SE você não vier.</p><p>• Comprarei o quadro, // DESDE QUE não seja caro.</p><p>• Não sairás daqui // SEM QUE antes me confesses tudo.</p><p>• SE vier amanhã, // traga meu livro!</p><p>CONFORMATIVAS</p><p>Indicam conformidade de um fato com outro: COMO,</p><p>CONFORME, SEGUNDO, CONSOANTE.</p><p>• As coisas não são COMO (ou CONFORME) dizem.</p><p>• “Digo essas coisas por alto, // SEGUNDO as ouvir narrar.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>• CONFORME me orientou, // fiz toda a tarefa.</p><p>CONSECUTIVAS</p><p>Iniciam orações que exprimem consequência: QUE</p><p>(precedido dos termos intensivos TAL, TÃO, TANTO,</p><p>TAMANHO, às vezes subentendidos), DE SORTE QUE, DE</p><p>MODO QUE, DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE, SEM</p><p>QUE, QUE (NÃO).</p><p>• Minha mão tremia // TANTO QUE mal podia escrever.</p><p>• Falou com uma calma // QUE todos ficaram atônitos.</p><p>[uma calma tal que...]</p><p>• Ontem estive doente, // DE SORTE QUE (ou DE MODO</p><p>QUE) não saí.</p><p>FINAIS</p><p>Iniciam orações que exprimem finalidade: PARA QUE, A</p><p>FIM DE QUE, QUE (= PARA QUE).</p><p>• Afastou-se depressa, // PARA QUE não o víssemos.</p><p>• Falei-lhe com bons termos, // A FIM DE QUE não se</p><p>ofendesse.</p><p>• Fiz-lhe sinal // QUE se calasse.</p><p>• A FIM DE QUE não nos víssemos, // subimos na goia-</p><p>beira.</p><p>PROPORCIONAIS</p><p>Iniciam orações que exprimem proporcionalidade: Á PRO-</p><p>PORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, AO PASSO QUE, QUAN-</p><p>TO MAIS... (TANTO MAIS), QUANTO MAIS... (TANTO</p><p>MENOS), QUANTO MENOS... (TANTO MAIS), QUANTO</p><p>MAIS... (MAIS), (TANTO)... QUANTO.</p><p>• À MEDIDA QUE se vive, // mais se aprende.</p><p>• À PROPORÇÃO QUE subíamos, // o ar ia ficando mais</p><p>leve.</p><p>• QUANTO MAIS as cidades crescem, // mais problemas</p><p>vão tendo.</p><p>Notas:</p><p>São INCORRETAS as locuções proporcionais: À MEDIDA</p><p>EM QUE, NA MEDIDA QUE e NA MEDIDA EM QUE. A</p><p>forma CORRETA é À MEDIDA QUE. Exemplos:</p><p>• “À MEDIDA QUE os anos passam, as minhas possibili-</p><p>dades diminuem.” (Maria José de Queirós)</p><p>Detalhe!!!</p><p>Existe sim, a expressão NA MEDIDA EM QUE, na qual o</p><p>QUE é pronome relativo, não forma locução conjuntiva como</p><p>em Á MEDIDA QUE. Exemplos de uso correto da expressão</p><p>NA MEDIDA EM QUE.</p><p>• “A rigor, tal cordialidade não existe NA MEDIDA EM</p><p>QUE é apregoada.”. (Viana Moog)</p><p>• “A expansão da lavoura algodoeira não Pôde produzir-se</p><p>em São Pulo na mesma MEDIDA EM QUE se produziu noutras</p><p>terras.” (Sérgio Buarque de Holanda)</p><p>TEMPORAIS</p><p>Introduzem orações que exprimem tempo: QUANDO,</p><p>ENQUANTO, LOGO QUE, MAL (= LOGO QUE), SEMPRE</p><p>QUE, ASSIM QUE, DESDE QUE, ANTES QUE, DEPOIS</p><p>QUE, ATÉ QUE,</p><p>AGORA QUE, AO MESMO TEMPO QUE,</p><p>TODA VEZ QUE.</p><p>• Venha QUANDO // você quiser.</p><p>• Não fale // ENQUANTO come, meu filho!</p><p>• Ela me reconheceu, // MAL lhe dirigi a palavra.</p><p>• DESDE QUE o mundo existe, // sempre houve guerras.</p><p>Bom, com o estudo das Conjunções, encerramos aqui a</p><p>parte teórica de Morfologia. O próximo passo é o Estudo da</p><p>Sintaxe, que trata da função das palavras na frase.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>24 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>4. EXERCÍCIOS</p><p>ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>01) (PUC) Assinale a classificação errada do processo de</p><p>formação indicado:</p><p>a) o porquê – conversão ou derivação imprópria</p><p>b) desleal – derivação prefixal</p><p>c) impedimento – derivação parassintética</p><p>d) anoitecer – derivação parassintética</p><p>e) borboleta – primitivo</p><p>02) (INAZ /2016) Em relação à formação lexical da palavra</p><p>ensolarado é correto dizer:</p><p>a) é um caso de parassintetismo</p><p>b) é uma derivada prefixal e sufixal</p><p>c) é uma derivada regressiva</p><p>d) é um caso de derivação imprópria</p><p>e) é uma onomatopeia</p><p>03) (SUGEP-UFRPE/2016) No fragmento “de maneira irre-</p><p>mediável” o prefixo que consta em ‘irremediável’ tem o</p><p>mesmo sentido dos prefixos que aparecem na série:</p><p>a) irromper; irrupção.</p><p>b) irrecuperável; irrevogável.</p><p>c) inflamável; invalidez.</p><p>d) ingestão; imersão.</p><p>e) injeção; inundação.</p><p>04) (UECE/CEV/2017) Apresentam o mesmo processo de</p><p>formação de “impotente” as seguintes palavras:</p><p>a) desgraças, incapaz , inquieto.</p><p>b) insolente, descobrir, destacar.</p><p>c) indiferente, desamar, importar.</p><p>d) debater, desabafo, insolente.</p><p>05) (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta. A palavra</p><p>insensatez é composta por:</p><p>a) Sufixo</p><p>b) Prefixo</p><p>c) Sufixo e prefixo</p><p>d) Afixo e infixo</p><p>06) (FUNRIO/2016) Em pré-disposição, o prefixo pré tem o</p><p>seguinte significado:</p><p>a) negação.</p><p>b) duplicação.</p><p>c) proximidade.</p><p>d) anterioridade.</p><p>e) inferioridade.</p><p>07) (FUNCAB/2016) O elemento destacado em ANTIbiótico</p><p>significa:</p><p>a) repetição.</p><p>b) embaixo de.</p><p>c) movimento para trás.</p><p>d) movimento para dentro.</p><p>e) oposição.</p><p>08) (CETREDE/2016) Quanto ao processo de formação das</p><p>palavras foguete, cauteloso e bandeirola, marque a opção</p><p>correta.</p><p>a) São formadas por aglutinação.</p><p>b) São formadas por sufixação.</p><p>c) Apenas a primeira tem derivação imprópria.</p><p>d) Todas têm sufixo diminutivo.</p><p>e) São formadas por parassíntese.</p><p>09) (FUNRIO/2016) Um publicitário recebeu a incumbência</p><p>de criar o nome de um novo brinquedo a ser lançado no</p><p>mercado. Tratava-se de um boneco de aparência sobrena-</p><p>tural com oito tentáculos. Usando corretamente o radical</p><p>erudito correspondente ao número oito, o publicitário</p><p>apresentou ao cliente a palavra</p><p>a) exomístico.</p><p>b) octamístico. d) hipomístico.</p><p>c) hexamístico. e) heptamístico.</p><p>10) (CESGRANRIO/2016) Algumas palavras são formadas</p><p>pelo acréscimo de prefixos ou de sufixos. É o caso de</p><p>“contracultura”, que é formada pela combinação entre o</p><p>prefixo “contra” e a palavra “cultura”.</p><p>O grupo que é formado por palavras em que “contra” é</p><p>um prefixo que expressa “sentido contrário” é</p><p>a) contraexemplo, contraveneno</p><p>b) contrátil, contraespionagem</p><p>c) contrassenha, contratual</p><p>d) contratura, contraversão</p><p>e) contração, contrato</p><p>11) (IBFC/MGS/2016) Considerado a estrutura das pala-</p><p>vras abaixo, percebe-se que em todas elas os prefixos</p><p>aproximam-se quanto ao valor semântico, exceto em</p><p>uma. Assinale-a.</p><p>a) “impróprias”</p><p>b) “desníveis”</p><p>c) “coabitamos”</p><p>d) “irregulares”</p><p>12) (PMMG/QOS/2017) Faça a correspondência da primeira</p><p>com a segunda coluna e identifique a sequência cujo pro-</p><p>cesso de formação de palavras foi devidamente observado:</p><p>(1) Banditismo</p><p>(2) Desconhecer</p><p>(3) Coaxar</p><p>(4) Televisão</p><p>(5) Guarda-costas</p><p>(6) Hidrelétrico</p><p>( ) Onomatopeia</p><p>( ) Aglutinação</p><p>( ) Hibridismo</p><p>( ) Justaposição</p><p>( ) Sufixação</p><p>( ) Prefixação</p><p>a) 1, 2, 3, 4, 5, 6.</p><p>b) 3, 6, 4, 5, 1, 2.</p><p>c) 3, 6, 5, 2, 1, 4.</p><p>d) 1, 3, 5, 4, 2, 6.</p><p>13) (CFS/2020) Indique o item em que o elemento mórfico</p><p>destacado está incorretamente analisado:</p><p>a) Pensas – desinência verbal de 1ª pessoal do plural.</p><p>b) Infeliz – prefixo.</p><p>c) Menina – desinência nominal de gênero.</p><p>d) Frentista – sufixo.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>25Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>14) (AOCP/Câm. Maringá/PR/2017) Assinale a alternativa</p><p>que apresenta apenas palavras com o mesmo processo de</p><p>formação de “insatisfeita”.</p><p>a) Inimigo, irreal, inadmissível, interesse.</p><p>b) Induzir, ilegal, inimaginável, idôneo.</p><p>c) Imutável, inacreditável, improvável, ilógico.</p><p>d) Incrível, impossível, irracional, ideal.</p><p>e) Ilegível, intacto, ilícito, irreparável.</p><p>15) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>I. O alcoolismo é um dos fatores que contribui para a</p><p>violência contra crianças e mulheres.</p><p>II. Nos EUA, os gastos com a violência doméstica entre</p><p>casais ultrapassa 5,8 bilhões de dólares anuais.</p><p>III. O olhar dos estrangeiros sobre o Brasil vai além</p><p>das belezas naturais; o turismo sexual é um forte</p><p>atrativo do país.</p><p>IV. As denúncias de turismo sexual precisam ser feitas,</p><p>a fim de enfraquecer esse sistema doente.</p><p>O processo de formação das palavras destacadas acima é,</p><p>respectivamente, derivação</p><p>a) sufixal / prefixal / regressiva / prefixal e sufixal.</p><p>b) sufixal / prefixal / imprópria / parassintética.</p><p>c) prefixal / regressiva / imprópria / sufixal.</p><p>d) prefixal / sufixal / regressiva / prefixal.</p><p>GABARITO</p><p>01) C 02) A 03) B 04) A 05) C</p><p>06) D 07) E 08) B 09) B 10) A</p><p>11) C 12) B 13) A 14) C 15) B</p><p>CLASSE DE PALAVRAS</p><p>Adjetivo/Substatinvo</p><p>01) (MSConcursos/Pref. Tanguá/RJ/2017) Quando falamos</p><p>em grau do adjetivo, queremos nos referir à dimensão da</p><p>qualidade atribuída a um ser. Esse grau pode ser compa-</p><p>rativo ou superlativo. Ao comparar dois ou mais seres, a</p><p>relação entre eles poderá ser de igualdade, inferioridade</p><p>ou superioridade.</p><p>O superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as</p><p>seguintes modalidades:</p><p>Absoluto: Analítico e sintético.</p><p>Relativo: de superioridade e inferioridade.</p><p>Assinale a alternativa onde temos um superlativo absoluto</p><p>sintético.</p><p>a) O presidente saiu humilhadíssimo.</p><p>b) Minha casa é menor que a sua.</p><p>c) Júlia é mais inteligente que Lívia.</p><p>d) Alice é muito inteligente.</p><p>02) (IBFC/EBSERH/2016) Considere o fragmento a seguir</p><p>para responder a questão seguinte.</p><p>“as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as</p><p>casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se</p><p>na rigidez morta e reta dos ciprestes.”</p><p>O termo em destaque é uma locução adjetiva que se rela-</p><p>ciona, por dependência sintática, com o seguinte vocábulo:</p><p>a) “rigidez”.</p><p>b) “imobilizam”.</p><p>c) “morta”.</p><p>d) “indolentes”.</p><p>e) “reta”.</p><p>03) (ASSCONPP/Pref. Videira/SC/2016) Observe as frases</p><p>abaixo:</p><p>I. As mangas doces eram colhidas pelas crianças.</p><p>II. Naquela fazenda as crianças comeram muitos doces.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>a) Apenas na frase I “doces” é um adjetivo.</p><p>b) Apenas na frase II “doces” é um adjetivo</p><p>c) “Doces” é um adjetivo tanto na frase I como na frase</p><p>II.</p><p>d) “Doces” não é adjetivo em nenhuma das frases.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>04) (MSConcursos/Pref. Tanguá/RJ/2017) Substantivo é</p><p>toda palavra que usamos para identificar objetos, pessoas,</p><p>coisas, sensações, sentimentos, acidentes geográficos.</p><p>Enfim, tudo recebe um nome, que é sempre representado</p><p>pelo substantivo.</p><p>Os substantivos classificam-se em: comum, próprio, con-</p><p>creto, abstrato, primitivo, derivado, simples, composto e</p><p>coletivo.</p><p>Depois de lida tal nomenclatura, marque a alternativa</p><p>incorreta.</p><p>a) Substantivos primitivos: cabelo, pé, música.</p><p>b) Substantivos derivados: pedal, dançarina, obra-prima.</p><p>c) Substantivos Abstratos: vantagem, leitura, pressa.</p><p>d) Substantivos concretos: dinheiro, livro, monte.</p><p>05) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Assinale a</p><p>alternativa incorreta quanto ao plural dos substantivos</p><p>compostos:</p><p>a) Boas-vidas,</p><p>guardas-louças, pés de moleque.</p><p>b) Câmaras de ar, mulas sem cabeça, quintas-feiras.</p><p>c) Livres-pensadores, os bota-fora, os guarda-vidas.</p><p>d) Tias-avós, amores-perfeitos, curtas-metragens.</p><p>06) (Inst. Excelência/Pref. Lauro Muller/SC/2017) Observe</p><p>as frases abaixo e assinale a alternativa em que a palavra</p><p>em negrito é um substantivo comum de dois gêneros:</p><p>a) A criança é um ser inocente e puro.</p><p>b) O artista realizou um belo trabalho no palco.</p><p>c) O indivíduo apresentou atitude suspeita.</p><p>d) Nenhuma das alternativas.</p><p>07) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Assinale a al-</p><p>ternativa onde tenha palavras que não sejam substantivos.</p><p>a) Menino / elefante / presidente.</p><p>b) Sacerdote / aviador / cantor.</p><p>c) Senador / doutor / avô.</p><p>d) Bom / forte / feliz.</p><p>08) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Marque a al-</p><p>ternativa onde temos substantivos coletivos.</p><p>a) Exército – rebanho – constelação.</p><p>b) Pai – cavaleiro – frade.</p><p>c) Rei – conde – cônsul.</p><p>d) Padre – marido – cão.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>26 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>09) (AOCP/EBSERH/2016) “Está vendo? É só pôr a semen-</p><p>tinha, cobrir...”, assinale a alternativa correta em relação</p><p>à palavra destacada.</p><p>a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no grau</p><p>diminutivo.</p><p>b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no grau</p><p>diminutivo.</p><p>c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de grau.</p><p>d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de grau.</p><p>e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no grau</p><p>diminutivo.</p><p>10) (Serctam/Pref. Quixadá/CE/2016) Leia os provérbios</p><p>abaixo e marque aquele que apresenta substantivos abs-</p><p>tratos:</p><p>a) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.</p><p>b) De grão em grão a galinha enche o papo.</p><p>c) A roupa suja lava-se em casa.</p><p>d) Enquanto há vida, há esperança.</p><p>e) Em casa de ferreiro, espeto de pau.</p><p>11) (IBADE/PMAC/2017) Há substantivos que mudam de</p><p>sentido quando mudam de número. Em:”... dando as COS-</p><p>TAS para a vida.”, COSTAS significa dorso; no singular,</p><p>significa litoral. Assinale a opção em que o substantivo</p><p>destacado também assume outro sentido se empregado</p><p>no singular.</p><p>a) No filme, eles representam os VILÕES.</p><p>b) Todo adolescente acredita em HERÓIS.</p><p>c) Naquele período, os CRISTÃOS eram perseguidos.</p><p>d) Essas RAÍZES fazem bem à saúde.</p><p>e) Este ano ainda não tirei FÉRIAS.</p><p>12) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>I. O meu trabalho é nobre. É nobilíssimo/nobrérrimo.</p><p>II. Cuidado! Esta violeta é frágil. É fragílima/fragi-</p><p>líssima.</p><p>III. O anoréxico quer ficar muito magro. Quer ficar</p><p>magríssimo/macérrimo.</p><p>Segundo a norma culta da língua, as duas formas superla-</p><p>tivas indicadas para os adjetivos destacados estão corretas</p><p>apenas em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e III.</p><p>d) II e III.</p><p>13) (EEAR/EAGS/2017) Em relação ao gênero do substan-</p><p>tivo, assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) O champanha que compramos para a ceia de Natal não</p><p>era francês. Fomos enganados!</p><p>b) Todos ficaram com muito dó das vítimas do último</p><p>ataque terrorista.</p><p>c) O eclipse da Lua até hoje inspira os poetas.</p><p>d) A maracajá é uma espécie de jaguatirica.</p><p>14) (EEAR/EAGS/2017) Considerando o número dos subs-</p><p>tantivos, assinale a alternativa que completa, correta e</p><p>respectivamente, as lacunas.</p><p>1 – Na Itália há vários _______em atividade.</p><p>2 – Os _______ são músculos da mastigação originados</p><p>na arcada zigomática e inseridos na mandíbula.</p><p>3 – Segundo a crença popular, as amásias de padres</p><p>recebem a seguinte punição: são transformadas em</p><p>_______.</p><p>4 – Os _______ são pássaros cuja língua fina e comprida</p><p>serve para sugar o néctar das flores.</p><p>a) vulcães, masseter, mulas sem cabeças, beijas-flores</p><p>b) vulcãos, masseteres, mula sem cabeça, beijas-flores</p><p>c) vulcões, masseteres, mulas sem cabeças, beija-flores</p><p>d) vulcões, masseteres, mulas sem cabeça, beija-flores</p><p>15) (NUCEPE/PMPI/2017) Assinale a alternativa em que o</p><p>segmento sublinhado desempenha uma função de adjetivo.</p><p>a) “Depois o meliante adentrou num matagal, tomando</p><p>rumo ignorado.”</p><p>b) “o texto acima faz parte da linguagem simbólica das</p><p>polícias Militar e Civil, um pouco mais da primeira</p><p>instituição.”</p><p>c) “O repórter-foca (iniciante) é capaz de não compreen-</p><p>der uma ocorrência policial registrada numa delegacia</p><p>qualquer.”</p><p>d) “No ‘mundo policial’ há alguns termos e expressões que</p><p>são entendidos apenas por aqueles que fazem parte da</p><p>instituição.”</p><p>e) ”De acordo com o contexto da história, a gíria pode ter</p><p>um significado diferente, mas na maioria das vezes o</p><p>seu uso é para desmentir algo.</p><p>16) (EAOEAR/2017) “O poder aéreo nasceu em 1913, após</p><p>o homem adquirir o domínio das máquinas voadoras, um</p><p>pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. No Bra-</p><p>sil, mediante acordo governamental, tivemos a presença</p><p>de militares franceses ligados ao que, naquele tempo, não</p><p>era ainda uma arma aérea, mas uma capacidade bélica de</p><p>emprego dos ‘engenhos voadores’”.</p><p>(Disponível em: <http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/</p><p>historia_fab.htm>. Acesso em: 20 mar. 2017)</p><p>Qual alternativa indica a classificação do substantivo em</p><p>destaque no trecho acima?</p><p>a) Próprio, abstrato.</p><p>b) Próprio, concreto.</p><p>c) Comum, abstrato.</p><p>d) Comum, concreto.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) A 03) A 04) B 05) A</p><p>06) B 07) D 08) A 09) B 10) D</p><p>11) E 12) D 13) D 14) D 15) D</p><p>16) C</p><p>Artigo</p><p>01) (UFU/MG) Em uma das frases, o artigo definido está</p><p>empregado erradamente. Em qual?</p><p>a) A velha Roma está sendo modernizada.</p><p>b) A “Paraíba” é uma bela fragata.</p><p>c) Não reconheço agora a Lisboa do meu tempo.</p><p>d) O gato escaldado tem medo de água fria.</p><p>e) O Havre é um porto de muito movimento.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>27Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>02) (FMU/SP) Procure e assinale a única alternativa em que</p><p>há erro no emprego do artigo.</p><p>a) nem todas opiniões são valiosas.</p><p>b) Disse-me que conhece todo o Brasil.</p><p>c) Leu todos os dez romances do escritor.</p><p>d) Andou por todo Portugal.</p><p>e) Todas cinco, menos uma, estão corretas.</p><p>03) (Fatec/SP) Indique o erro quanto ao emprego do artigo.</p><p>a) Em certos momentos, as pessoas as mais corajosas se</p><p>acovardam.</p><p>b) Em certos momentos, as pessoas mais corajosas se</p><p>acovardam.</p><p>c) Em certos momentos, pessoas as mais corajosas se</p><p>acovardam.</p><p>d) Em certos momentos, pessoas mais corajosas se aco-</p><p>vardam.</p><p>04) (ITA/SP) Determine o caso em que o artigo tem valor de</p><p>qualificativo.</p><p>a) Estes são os candidatos de que lhe falei.</p><p>b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.</p><p>c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.</p><p>d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.</p><p>e) Muita é a procura; pouca, a oferta.</p><p>05) (Pref. Rio de Janeiro/2016) A construção “... todas as</p><p>crianças do mundo gostam de sorvete.” segue a norma</p><p>padrão da língua quanto ao emprego do artigo definido</p><p>após os pronomes indefinidos todos e todas. De acordo</p><p>com a norma padrão, NÃO cabe o artigo definido na</p><p>seguinte frase:</p><p>a) Todos ___ dias a mesma família está ali na calçada.</p><p>b) Essas pessoas são todas ___ inconsequentes.</p><p>c) Com os ensinamentos do especialista, todos ___ seus</p><p>problemas se acabam.</p><p>d) Todas ___ segundas-feiras ele inicia uma nova dieta.</p><p>06) (Esan/SP) Em qual dos casos o artigo denota familiari-</p><p>dade?</p><p>a) O Amazonas é um rio imenso.</p><p>b) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto.</p><p>c) O Antônio comunicou-se com o João.</p><p>d) O professor João Ribeiro está doente.</p><p>e) Os Lusíadas são um poema épico.</p><p>07) (Consulplan/CFESS/2017) “O que leva a crer no desa-</p><p>parecimento do bem-te-vi são as mudanças...” A partícula</p><p>grifada no excerto anterior, classifica-se como</p><p>a) artigo definido.</p><p>b) pronome pessoal.</p><p>c) pronome demonstrativo.</p><p>d) pronome de tratamento.</p><p>08) (BB) “O João é jogador indisciplinado.” O artigo transmite</p><p>ideia de:</p><p>a) admiração</p><p>b) indeterminação</p><p>c) intimidade</p><p>d) inferioridade</p><p>e) superioridade</p><p>09) (BANESPA) Assinale a alternativa em que o termo des-</p><p>tacado é artigo indefinido:</p><p>a) As amigas não puderam ajudá-la.</p><p>b) Anime-se, meu amigo, a garrafa ainda não está cheia.</p><p>c) Uma árvore caiu na estrada.</p><p>d) Por favor, abra a porta.</p><p>e) O pobre homem entregou-se ao vício.</p><p>10) (KLC/2016) Assinale a alternativa em que não há o em-</p><p>prego gramaticalmente correto do artigo.</p><p>a) Naquele dia, em que a entrevista foi marcada, chegou</p><p>o diretor, o assistente-geral e a porta-voz da Planet</p><p>Hospital.</p><p>b) Apresentaram-se uns cientistas inexpressivos para</p><p>emitir parecer sobre os procedimentos da inseminação</p><p>assistida.</p><p>c) No total das inseminações, o Planet Hospital já realizou</p><p>uns trezentos procedimentos.</p><p>d) Ao ser questionado, o diretor da Planet Hospital ficou</p><p>vermelho como um pimentão.</p><p>e) Todos os quatro médicos acompanharam o diretor na</p><p>entrevista com a imprensa.</p><p>GABARITO</p><p>01) D 02) A 03) A 04) B 05) B</p><p>06) D 07) C 08) C 09) C 10) D</p><p>Numeral</p><p>01) (IBFC/2017) Considere as palavras destacadas na frase</p><p>abaixo e assinale a alternativa em que se indica, respecti-</p><p>vamente e de modo correto, sua classificação morfológica.</p><p>“Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar</p><p>de avião na primeira classe.”</p><p>a) numeral e numeral.</p><p>b) numeral e pronome.</p><p>c) artigo e numeral.</p><p>d) pronome e numeral.</p><p>e) artigo e pronome.</p><p>02) (KLC/2016) Observe as expressões do texto:</p><p>I. “Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais</p><p>homossexuais que querem ter filhos biológicos.”</p><p>II. “Os outros são casais heterossexuais, geralmente com</p><p>mais de 40 anos.”</p><p>Assinale o que for correto sobre o emprego dos numerais</p><p>nessas expressões.</p><p>a) Em I e II, os numerais são escritos em romano, classi-</p><p>ficados como ordinais.</p><p>b) Em I e II, os numerais são escritos em arábico, classi-</p><p>ficados como ordinais.</p><p>c) Em I e II, os numerais são escritos em romano, classi-</p><p>ficados como fracionários.</p><p>d) Em I e II, os numerais são escritos em arábico, classi-</p><p>ficados como multiplicativos.</p><p>e) Em I e II, os numerais são escritos em arábico, classi-</p><p>ficados como cardinais.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>28 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>03) (IOBV/2016) Quanto à classificação dos numerais, os que</p><p>indicam o aumento proporcional de quantidade, podendo</p><p>ter valor de adjetivo ou substantivo são os numerais:</p><p>a) Multiplicativos.</p><p>b) Ordinais.</p><p>c) Cardinais.</p><p>d) Fracionários.</p><p>04) (Quadrix/2016) O Conselho Regional de Medicina do</p><p>Piauí - CRM/PI é uma autarquia dotada de personalidade</p><p>jurídica de direito público, criada pela Lei nº 3.268, de</p><p>30 de setembro de 1957, e com jurisdição no âmbito do</p><p>território do estado.</p><p>Compete ao CRM/PI habilitar o médico a exercer o seu tra-</p><p>balho e fiscalizar o cumprimento da legislação pertinente</p><p>à sua profissão. É o único órgão supervisor da ética, dis-</p><p>ciplinador e julgador das atividades médicas zelando por</p><p>todos os meios ao seu alcance pelo perfeito desempenho da</p><p>Medicina e pelo prestígio dos que a exercem legalmente.</p><p>Nestes 53 anos de história, tem se notabilizado pelo cum-</p><p>primento de seu desiderato, além de apoiar iniciativas em</p><p>prol da categoria médica, participando inclusive de forma</p><p>regular na formação ética dos estudantes de medicina e</p><p>dos médicos residentes.</p><p>Para tanto, o CRM/PI é formado por uma diretoria execu-</p><p>tiva, um corpo de 42 conselheiros (efetivos e suplentes),</p><p>26 câmaras técnicas e 5 comissões permanentes.</p><p>http://www.crmpi.org.br/historia. Acesso em 20/03/2016.</p><p>No que diz respeito à classificação morfológica, os elemen-</p><p>tos destacados no texto pertencem ao grupo dos numerais:</p><p>a) ordinais.</p><p>b) cardinais</p><p>c) multiplicativos.</p><p>d) fracionários.</p><p>e) racionais.</p><p>05) (VUNESP/2016) O SBT fará uma homenagem digna da</p><p>história de seu proprietário e principal apresentador: no</p><p>próximo dia 12 [12.12.2015] colocará no ar um especial</p><p>com 2h30 de duração em homenagem a Sílvio Santos. É</p><p>o dia de seu aniversário de 85 anos.</p><p>(http://tvefamosos.uol.com.br/noticias)</p><p>As informações textuais permitem afirmar que, em</p><p>12.12.2015, Sílvio Santos completou seu</p><p>a) octogenário quinquagésimo aniversário.</p><p>b) octogésimo quinto aniversário.</p><p>c) octingentésimo quinto aniversário.</p><p>d) otogésimo quinto aniversário.</p><p>e) oitavo quinto aniversário.</p><p>06) (IESES/2012) “Em maio, um abaixo-assinado, para que</p><p>o parlamento extinga a lei ortográfica, tomou a 82ª Feira</p><p>do Livro de Lisboa.” O numeral ordinal destacado está</p><p>corretamente escrito na alternativa:</p><p>a) Octagésima segunda.</p><p>b) Octogésima segunda.</p><p>c) Oitagésima segunda.</p><p>d) Oitogésima segunda.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) E 03) A 04) B 05) B</p><p>06) B</p><p>Pronome</p><p>01) (FAUEL/ Câm.Maria Helena/PR/2017) Observe aten-</p><p>tamente a aplicação dos pronomes nos enunciados abaixo:</p><p>I. Poderias, por gentileza, informar o horário que Sua</p><p>Excelência chegará?</p><p>II. O Doutor trouxe todos os documentos solicitados</p><p>para mim assinar?</p><p>III. Após analisar os contratos, envio eles para o senhor.</p><p>IV. Para mim, foi difícil encontrar o local.</p><p>Está(ão) rigorosamente de acordo com os padrões da</p><p>norma culta:</p><p>a) Apenas o enunciado I.</p><p>b) Apenas os enunciados I e IV.</p><p>c) Apenas os enunciados II e IV.</p><p>d) Apenas o enunciado III.</p><p>02) (MSConcursos/Pref. Tanguá/RJ/2017) Pronome é a pa-</p><p>lavra que pode substituir ou acompanhar um substantivo,</p><p>relacionando-o às pessoas do discurso ou indicando sua</p><p>posição no tempo e no espaço. Analise os itens e marque</p><p>a alternativa que contém um pronome relativo:</p><p>I. Os pronomes pessoais representam as pessoas do</p><p>discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles).</p><p>II. Os pronomes possessivos indicam ideia de posse em</p><p>relação às pessoas do discurso.</p><p>III. Pronomes demonstrativos são os que indicam a posi-</p><p>ção no tempo e no espaço, dos seres a que se referem.</p><p>IV. Pronomes relativos são os que retomam alguma pa-</p><p>lavra que já tenha aparecido na frase, evitando que</p><p>tenhamos de repeti-la.</p><p>a) Os próprios sábios podem enganar-se.</p><p>b) Quer trocar seu carro pela minha moto?</p><p>c) Eu lhes pedi que não chegassem atrasadas.</p><p>d) Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.</p><p>03) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Entre os pro-</p><p>nomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento,</p><p>também chamados formas de tratamento, que se usam</p><p>no trato com as pessoas. Dependendo da pessoa a quem</p><p>nos dirigimos, do seu cargo, título, idade, dignidade, o</p><p>tratamento será familiar ou cerimonioso. Então, assinale</p><p>a alternativa onde haja pronome de tratamento:</p><p>a) Não há nada para eu ler.</p><p>b) Ele não é eu, eu não sou ele.</p><p>c) Entre mim e os professores da escola a relação era muito</p><p>amistosa.</p><p>d) Sua Santidade está cansado.</p><p>04) (VUNESP/Pref. Sertãozinho/SP/2016) Considere a frase.</p><p>Em contato com a água, a bituca libera substâncias tóxicas</p><p>e também acaba entupindo a rede pluvial da cidade. As</p><p>expressões destacadas estão corretamente substituídas</p><p>pelos pronomes em:</p><p>a) libera-as ... entupindo-a</p><p>b) libera-as ... entupindo-lhe</p><p>c) libera-as ... entupindo-na</p><p>d) libera-lhes ... entupindo-a</p><p>e) libera-lhes ... entupindo-lhe</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>29Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>05) (PUCC/SP) Assinale a alternativa em que a palavra em</p><p>destaque é pronome.</p><p>a) O homem que chegou é meu amigo.</p><p>b) Notei um quê de tristeza em seu rosto.</p><p>c) Importa que compareçamos.</p><p>d) Ele é que disse isso!</p><p>e) Vão ter que dizer a verdade.</p><p>06) (Uni-Rio) Assinale o item que completa convenientemente</p><p>as lacunas do trecho: “A maxila e os dentes denotavam</p><p>a decrepitude do burrinho; _____, porém, estavam mais</p><p>gastos que _____”.</p><p>a) esses, aquela</p><p>b) estes, aquela</p><p>c) estes, esta</p><p>d) aqueles, esta</p><p>e) estes, esse</p><p>07) (Londrina/PR) “Foram divididos _____ próprios os</p><p>trabalhos que _____ em equipe”.</p><p>a) conosco – se devem realizar</p><p>b) com nós – devem-se realizar</p><p>c) conosco – devem realizar-se</p><p>d) com nós – se devem realizar</p><p>e) conosco – devem-se realizar</p><p>08) (FIUBE/MG) Assinale o item em que não aparece pro-</p><p>nome relativo:</p><p>a) O que queres não está aqui.</p><p>b) Temos que estudar mais.</p><p>c) A estrada por que passei é estreita.</p><p>d) A prova que faço não é difícil.</p><p>e) A festa a que assisti foi ótima.</p><p>09) (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em dema-</p><p>sia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma</p><p>alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá</p><p>realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há</p><p>dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6)</p><p>esta casa está quase deserta.</p><p>Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas</p><p>é pronome relativo. Quais?</p><p>a) 1, 2, 4</p><p>b) 2, 4, 6</p><p>c) 3, 4, 5</p><p>d) 2, 3, 4</p><p>e) 2, 3, 5</p><p>10) (FCMSC/SP) “Por favor, passe _____ caneta que está aí</p><p>perto de você; _____ aqui não serve para _____ desenhar.”</p><p>a) aquela, esta, mim</p><p>b) esta, esta, mim</p><p>c) essa, esta, eu</p><p>d) essa, essa, mim</p><p>e) aquela, essa, eu</p><p>11) (Pró-Município/HRC/2017) A colocação do pronome</p><p>oblíquo átono está de acordo com a Gramática Normativa</p><p>em:</p><p>a) Me dizes com quem andas, que te direis quem tu és.</p><p>b) Entregarei-lhe o convite pessoalmente.</p><p>c) Não esqueça-se de mim.</p><p>d) Se eu tivesse tempo, acompanhar-te-ia nessa viagem.</p><p>12) (VUNESP/TJSP/2017) Assinale a alternativa correta</p><p>quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-</p><p>-padrão.</p><p>a) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que</p><p>consolou-se vendo que o amor de Remígio crescera.</p><p>b) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas</p><p>desfigurada: tinha transformado-se num monstro.</p><p>c) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a</p><p>mais simpática, com algo que o encantava.</p><p>d) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o</p><p>enxoval oferecido pelo primeiro noivo.</p><p>e) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e</p><p>nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.</p><p>13) (AOCP/Câm. Maringá/PR/2017) Quanto à colocação</p><p>pronominal, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F)</p><p>o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a</p><p>sequência correta.</p><p>( ) Em “O que há de tão difícil de se compreender</p><p>nisso?”, tem-se um caso de próclise, que se dá em</p><p>função da presença da preposição “de”.</p><p>( ) Em “Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-</p><p>-se uma Gaivota [...]”, tem-se um caso de ênclise,</p><p>justificado pela presença do artigo “uma”.</p><p>( ) Em “[...] que viagem ao inusitado mais lhe com-</p><p>praz.”, tem-se um caso de próclise, que se dá em</p><p>função da presença do advérbio “mais”.</p><p>( ) Em “Por mais e mais, qual a serventia dessa asas</p><p>enormes, herança genética de seus pais e que lhe</p><p>confere enorme envergadura?”, tem-se um caso de</p><p>próclise, que se dá em função da presença da partí-</p><p>cula “que”.</p><p>a) F – F – V – V.</p><p>b) V – V – V – V.</p><p>c) V – F – F – V.</p><p>d) V – F – V – F.</p><p>e) V – F – V – V.</p><p>14) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>“Eram aves gigantescas, palmípedes monstruosos, que mal</p><p>se sustinham nas asas grosseiras, e que traziam ainda, na fra-</p><p>gilidade dos ossos, a umidade do barro modelado da véspera.”</p><p>Substituindo-se por pronome pessoal oblíquo o comple-</p><p>mento de traziam, obtém-se</p><p>a) a traziam. c) traziam-lhe.</p><p>b) traziam-na. d) lhe traziam.</p><p>15) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>“Muita gente ainda se ofende com a insistência dos cien-</p><p>tistas em nos chamarem de macacos evoluídos. Mas devíamos</p><p>nos orgulhar de nossos antepassados, que encontraram meios</p><p>de sobreviver em um ambiente austero e cheio de predadores.”</p><p>A correta e respectiva classificação dos pronomes desta-</p><p>cados no texto acima é</p><p>a) indefinido / reto / oblíquo átono / possessivo/ interro-</p><p>gativo.</p><p>b) demonstrativo / reto / oblíquo tônico / demonstrativo /</p><p>relativo.</p><p>c) possessivo / oblíquo átono / oblíquo tônico / demons-</p><p>trativo / interrogativo.</p><p>d) indefinido / oblíquo átono / oblíquo átono / possessivo /</p><p>relativo.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>30 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>16) (EEAR/EAGS/2017) Una as frases abaixo por meio de um</p><p>pronome relativo e assinale a alternativa correta.</p><p>Na Finlândia, a Aurora Boreal encanta os turistas. A</p><p>magia da Aurora Boreal afaga a alma.</p><p>a) Na Finlândia, a Aurora Boreal, cuja magia afaga a alma,</p><p>encanta os turistas.</p><p>b) Na Finlândia, a Aurora Boreal, que a magia afaga a</p><p>alma, encanta os turistas.</p><p>c) Na Finlândia, a Aurora Boreal, cuja a magia afaga a</p><p>alma, encanta os turistas.</p><p>d) Na Finlândia, a Aurora Boreal, aonde a magia afaga a</p><p>alma, encanta os turistas.</p><p>17) (EEAR/EAGS/2017) Em que alternativa o pronome oblí-</p><p>quo em destaque tem função de objeto direto?</p><p>a) Rogo-te que fiques, meu pai!</p><p>b) Desesperada, a mãe confiou-nos a segurança de seu</p><p>filho.</p><p>c) Qualidades não lhe faltavam para merecer o reconhe-</p><p>cimento.</p><p>d) Ah! Quanta beleza! Por isso olhavam-na com tanta</p><p>admiração.</p><p>18) (EAOEAR/2017) Que relação os pronomes demonstrati-</p><p>vos estabelecem com as pessoas do discurso nas imagens</p><p>da charge a seguir?</p><p>(Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=charge+inocente+sobre+a</p><p>+dengue>. Acesso em: 20 mar. 2017).</p><p>a) Imagem 1: distância; imagem 2: distância.</p><p>b) Imagem 1: distância; imagem 2: proximidade.</p><p>c) Imagem 1: proximidade; imagem 2: distância.</p><p>d) Imagem 1: proximidade; imagem 2: proximidade.</p><p>19) (EAOEAR/2017) Complete, corretamente, as lacunas</p><p>da assertiva quanto ao emprego dos pronomes relativos e</p><p>identifique a seguir a alternativa com a sequência correta.</p><p>Pedro lia um livro muito interessante __________ autor o</p><p>havia autografado para seu avô _________ era muito ami-</p><p>go do escritor, pois cresceram juntos e lá ___________vi-</p><p>viam tudo era magia e encantamento.</p><p>a) onde / que / cujo</p><p>b) que / onde / cujo</p><p>c) cujo / que / onde</p><p>d) cujo / onde / que</p><p>20) (EAOEAR/2017) A colocação pronominal é a posição que</p><p>os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em</p><p>relação ao verbo a que se referem.</p><p>Observe o termo em negrito quanto à colocação prono-</p><p>minal.</p><p>• “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca</p><p>mais me enganar.”</p><p>• “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia,</p><p>possam menosprezá-lo.”</p><p>• “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção</p><p>social naquele lugarejo.”</p><p>• “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e</p><p>nefasto naquele dia.”</p><p>Qual das alternativas apresenta a sequência correta?</p><p>a) Mesóclise / Próclise / Ênclise / Próclise.</p><p>b) Mesóclise / Ênclise / Mesóclise / Ênclise.</p><p>c) Ênclise / Próclise / Mesóclise / Mesóclise.</p><p>d) Mesóclise / Mesóclise / Ênclise / Próclise.</p><p>21) (IBFC/CBMBA/2017) Observe o emprego dos pronomes</p><p>oblíquos átonos nas orações abaixo e as afirmações feitas</p><p>sobre eles, em seguida, assinale a opção correta.</p><p>“Os irmãos se exercitavam.”</p><p>“enquanto ela não se sentasse”</p><p>I. Não se justifica, de acordo com a norma, a próclise</p><p>na segunda ocorrência.</p><p>II. Na primeira ocorrência, percebe-se um registro mais</p><p>coloquial do pronome.</p><p>III. Ocorrem palavras atrativas para a próclise nas duas</p><p>ocorrências.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) apenas I e II.</p><p>b) apenas I e III.</p><p>c) apenas a I.</p><p>d) apenas a II.</p><p>e) apenas a III.</p><p>22) (IOBV/CFO/PMSC/2017) “Ao observarmos o quadro</p><p>atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos</p><p>para os fatores que conduziram a tal situação, no entanto,</p><p>podemos exemplificar o crescimento urbano desordenado.</p><p>Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes</p><p>cidades brasileiras absorveram um número de pessoas ele-</p><p>vado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana</p><p>(emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre</p><p>outros); fato que desencadeou uma série de problemas</p><p>sociais graves”.</p><p>Publicado por: Eduardo de Freitas em Geografia Urbana</p><p>Indique a alternativa que justifica corretamente a coloca-</p><p>ção do pronome oblíquo átono antes do verbo:</p><p>a) A próclise se justifica pela existência de pronome in-</p><p>definido.</p><p>b) A próclise ocorreu pela existência de gerúndio prece-</p><p>dido de “em”.</p><p>c) A próclise se justifica porque o verbo faz parte de uma</p><p>oração optativa.</p><p>d) A próclise ocorreu por</p><p>conta da existência de um pro-</p><p>nome relativo.</p><p>e) A próclise ocorreu porque uma expressão negativa</p><p>funcionou como partícula atrativa.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>31Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>06) (CONPASS/2016) Assinale a alternativa cuja preposição</p><p>destacada expressa ideia de estado:</p><p>a) Estudaremos durante as férias.</p><p>b) Cientistas vão fazer uma expedição para a Antártida.</p><p>c) Vítor adora andar a cavalo.</p><p>d) Regressou cansado da festa.</p><p>e) A escola está em reforma.</p><p>07) (VUNESP/TJSP/2017) No trecho “Ainda por motivos</p><p>mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.”,</p><p>a preposição em destaque forma uma expressão cuja cir-</p><p>cunstância traduz ideia de</p><p>a) modo.</p><p>b) intensidade.</p><p>c) finalidade.</p><p>d) consequência.</p><p>e) causa.</p><p>08) (IBADE/PMAC/2017) De acordo com a norma culta, em</p><p>apenas uma das frases a seguir o verbo foi corretamente</p><p>empregado com a preposição A, como em: “de todo modo</p><p>chegando ao fim.”. Aponte-a.</p><p>a) Eles assistiram Ao espetáculo do começo ao fim</p><p>b) Eles se entretinham A falar no celular.</p><p>c) O prestígio do seu nome consistia A seu trabalho ho-</p><p>nesto.</p><p>d) Já na fazenda, eles aspiravam Ao ar puro do campo.</p><p>e) No fim da rua, depararam-se A um monumento imenso.</p><p>GABARITO</p><p>01) D 02) D 03) B 04) D 05) E</p><p>06) E 07) E 08) A</p><p>Interjeição</p><p>01) (Instituto Excelência/2016) Indique a alternativa em que</p><p>aparece uma interjeição:</p><p>a) Bravo! Vou indicar esse espetáculo aos meus amigos.</p><p>b) Ela chorou um rio de lágrimas.</p><p>c) Corra, pois precisamos chegar o quanto antes.</p><p>d) Nenhuma das alternativas.</p><p>02) (UNIFEI/2010)</p><p>GABARITO</p><p>01) B 02) D 03) D 04) A 05) A</p><p>06) B 07) D 08) B 09) D 10) C</p><p>11) D 12) C 13) E 14) A 15) D</p><p>16) A 17) D 18) C 19) C 20) A</p><p>21) D 22) E</p><p>Preposição</p><p>01) (Marinha/2013) Em que opção o valor semântico da</p><p>preposição destacada foi corretamente identificado no</p><p>contexto?</p><p>a) ”Vocês já ouviram falar em lixo rico? “ - causa.</p><p>b) ”[ ...] rico raspa o queijo com as costas da faca l...] “ -</p><p>modo.</p><p>c) ”[ ...] tem verdadeiras plantações de soja [ ...] “- posse.</p><p>d) ” [ . . . ] aluminizada para jogá-la no lixo. “ - finalidade</p><p>e) ”São advogados atendendo em balcão de banco [ . . . ]</p><p>“ -origem.</p><p>02) (COMVEST/UFAM/2016) Leia a frase a seguir:</p><p>Ontem à noite, passeei com amigos, mas não falamos de</p><p>política.</p><p>As preposições em destaque têm, respectivamente, o valor</p><p>semântico de:</p><p>a) tempo e referência</p><p>b) companhia e matéria d) companhia e assunto</p><p>c) tempo e matéria e) tempo e assunto</p><p>03) (COMVEST/UFAM) Leia a frase a seguir:</p><p>Antes de viajar de ônibus, reflita por algum tempo sobre</p><p>a vantagem dos aviões.</p><p>As preposições em destaque têm, respectivamente, o valor</p><p>semântico de:</p><p>a) meio e modo</p><p>b) meio e tempo</p><p>c) instrumento e modo</p><p>d) instrumento e tempo</p><p>e) referência e tempo</p><p>04) (FGV/COMPESA/2016) Assinale a frase em que houve</p><p>troca indevida entre sob/sobre.</p><p>a) “Infância é vida sob uma ditadura”.</p><p>b) “Falar sobre música é como dançar sobre arquitetura”.</p><p>c) “O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem”.</p><p>d) “A interpretação é a vingança do intelecto sob a arte”.</p><p>e) “Se tudo está sob controle é porque não se está indo</p><p>suficientemente rápido”.</p><p>05) (VUNESP/2016) O termo para expressa ideia de finali-</p><p>dade/propósito em:</p><p>a) O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para</p><p>adolescentes que não vão bem no ensino regular.</p><p>b) ... que os alunos simulam situações cotidianas e pensam</p><p>em soluções para os problemas que vão surgindo.</p><p>c) Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são</p><p>importantes demais para ficarmos isolados.</p><p>d) Precisamos preparar os alunos para o mundo real...</p><p>e) ... as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas,</p><p>para que o calor e o vento balineses possam entrar.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>32 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Não há uma oração no primeiro balão da tirinha, pois</p><p>trata-se de:</p><p>a) uma frase verbal.</p><p>b) um outro código linguístico.</p><p>c) uma palavra que não pertence ao léxico da língua por-</p><p>tuguesa.</p><p>d) uma interjeição.</p><p>03) (Banestes/2015)</p><p>Claro, ué!</p><p>A palavra sublinhada acima faz parte de uma classe de</p><p>palavras que exprimem emoções, sensações e estados de</p><p>espírito, e que, muitas vezes, valem por uma estrutura</p><p>linguística mais elaborada, pois, têm um sentido completo.</p><p>Qual classe é essa?</p><p>a) Adjetivo.</p><p>b) Pronome. d) Conjunção.</p><p>c) Interjeição. e) Preposição.</p><p>04) (FUNCAB/PM/GO/2010)</p><p>A interjeição “Vixe!!”, no contexto, denota:</p><p>a) aceitação.</p><p>b) surpresa. d) irritação.</p><p>c) animação. e) repreensão.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) D 03) C 04) B</p><p>Advérbio</p><p>01) (PUC/SP) Assinale a alternativa em que somente advér-</p><p>bios foram acrescentados à frase: “O tempo passou.”</p><p>a) O sofrido tempo não passou muito rápido, infelizmente.</p><p>b) O tempo passou bastante, majestoso.</p><p>c) Realmente, o tempo passou depressa demais.</p><p>d) Sim, o curto tempo já passou.</p><p>02) (UFU) A opção em que há um advérbio exprimindo cir-</p><p>cunstância de tempo é:</p><p>a) Possivelmente viajarei para São Paulo.</p><p>b) Maria tinha aproximadamente 15 anos.</p><p>c) As tarefas foram executadas concomitantemente.</p><p>d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.</p><p>03) (Famec/SP) O adjetivo está empregado na função de</p><p>advérbio em:</p><p>a) Acesa a luz, viu claro os gestos furtivos do animal.</p><p>b) A lamparina tornou claros os degraus da escada.</p><p>c) Reservou par ao céu um azul bem claro.</p><p>d) Subitamente, um claro ofuscou-lhe a vista.</p><p>e) Não gostava das cores muito claras.</p><p>04) (UEPG/SP) A frase em que o advérbio expressa simulta-</p><p>neamente ideias de tempo de negação é:</p><p>a) Falei ontem com os embaixadores.</p><p>b) Não me pergunte as razões da minha atitude.</p><p>c) Eles sempre chegam atrasados.</p><p>d) Jamais acreditei que você viesse.</p><p>e) Agora seremos felizes.</p><p>05) (UFV/MF) Em todas as alternativas há dois advérbios,</p><p>exceto em:</p><p>a) Ele permaneceu muito calado.</p><p>b) Amanhã, não iremos ao cinema.</p><p>c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.</p><p>d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.</p><p>e) Ela falou calma e sabiamente.</p><p>06) (UFV/MG) Em todas as alternativas há dois advérbios,</p><p>exceto em:</p><p>a) Ele permaneceu muito calado.</p><p>b) Amanhã, não iremos ao cinema.</p><p>c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.</p><p>d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.</p><p>e) Ela falou calma e sabiamente.</p><p>07) (UERJ) As palavras classificadas como advérbios agre-</p><p>gam noções diversas aos termos a que se ligam na frase,</p><p>demarcando posições, relativizando ou reforçando sen-</p><p>tidos, por exemplo. O advérbio destacado é empregado</p><p>para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:</p><p>a) ...utilizá-las em história presumivelmente verdadeira?</p><p>b) Certamente me irão fazer falta.</p><p>c) Afirmarei que sejam absolutamente exatas?</p><p>d) Desenterramos pacientemente as condições que a</p><p>determinaram.</p><p>08) (UERJ) “Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida</p><p>de que são muito mais desenvolvidos do que nós.” O</p><p>vocábulo que melhor representa o sentido da expressão</p><p>destacada é:</p><p>a) certamente c) prioritariamente</p><p>b) provavelmente d) fundamentalmente</p><p>09) (PUC/SP) Assinale a alternativa em que ocorre um ad-</p><p>vérbio de modo:</p><p>a) Anteriormente eles haviam dito o contrário.</p><p>b) Sempre esperei este dia.</p><p>c) Ninguém viajará para cá.</p><p>d) Não reagiu favoravelmente ao discurso.</p><p>e) Há pessoas mais antigas que você.</p><p>10) (FUVEST) Assinale a alternativa em que ocorre advérbio</p><p>no grau comparativo de superioridade:</p><p>a) Ninguém mora tão longe quanto ela.</p><p>b) Ninguém mora muito longe.</p><p>c) Ninguém mora mais longe do que ela.</p><p>d) Ninguém mora menos longe do que ela.</p><p>e) Ninguém mora tão longe.</p><p>11) (EEAR/EAGS/2017) Assinale a alternativa em que o</p><p>termo destacado é advérbio.</p><p>a) O bravo chefe falou com o empregado.</p><p>b) Rodolfo foi o melhor aluno que eu já tive.</p><p>c) Aquele candidato ao cargo de vereador discursa mal.</p><p>d) Meu irmão fez um mau negócio ao comprar aquele sítio.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com</p><p>na Escola ..................................................... 152</p><p>Comunicação No Contexto Escolar: Possibilidades</p><p>Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação</p><p>no Contexto Escolar: Possibilidade ................................. 163</p><p>Tecnologias Digitais da Informação</p><p>e da Comunicação (TDIC) na Educação ......................... 164</p><p>Exercícios ........................................................................ 174</p><p>Gabarito ........................................................................... 177</p><p>LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL</p><p>Constituição da República Federativa</p><p>do Brasil de 1988 ............................................................. 178</p><p>Lei nº 9.394/96 e Suas Alterações -</p><p>Diretrizes e Bases da Educação Nacional ........................ 181</p><p>Resolução CNE/CP nº 2, De 22 de Dezembro de 2017 .. 198</p><p>Lei Nº 8.069/90 - Estatuto da Criança</p><p>e do Adolescente (ECA) ................................................. 203</p><p>Lei nº 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão</p><p>da Pessoa com Deficiência</p><p>(Estatuto da Pessoa com Deficiência) .............................. 239</p><p>Lei Nº 11.645/2008 - História e Cultura</p><p>Afro-Brasileira e Indígena ............................................... 256</p><p>Lei n° 10.639/03 - Ensino da História</p><p>e Cultura Afro-Brasileira ................................................. 256</p><p>Resolução CME/BH Nº 001/2015 ................................... 257</p><p>Exercícios ....................................................................... 268</p><p>Gabarito ........................................................................... 278</p><p>FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO</p><p>La Taille, Yves de, 1951 –Piaget et, Vygotsky, Wallon:</p><p>teorias Psicogenéticas em Discussão ............................... 279</p><p>PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática</p><p>da Escola Pública ............................................................. 285</p><p>Vasconcelos. Celso dos S. Planeja-Mento/Projeto</p><p>de Ensino/Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico .. 288</p><p>Hoffmann, Jussara. O Jogo Contrário em Avaliação ....... 293</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais</p><p>da Educação Básica ......................................................... 297</p><p>Luckesi, Cipriano C. A Avaliação</p><p>da Aprendizagem Escolar. ............................................... 330</p><p>Rojo, Roxane; Moura, Eduardo. (ORGS.).</p><p>Multiletramentos na Escola. São Paulo:</p><p>Parábola Editorial, 2012 ................................................. 335</p><p>Coscarelli, Carla Viana. (Org.).</p><p>Tecnologias Para Aprender .............................................. 346</p><p>Coscarelli, Carla Viana. Perspectivas Culturais</p><p>de Uso de Tecnologias Digitais e a Educação P. 33-56 ..... 353</p><p>COLL, Cesar; PALACIOS, J; MARCHESI</p><p>A Desenvolvimento Psicológico e Educação ................. 359</p><p>Carvalho, Levindo D.; Silva, Rogério Correa da.:</p><p>Educação Integral nas Infâncias ...................................... 369</p><p>Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia .......................... 390</p><p>Luckesi, Cipriano. Tendências Pedagógicas</p><p>na Prática Escolar. Filosofia da Educação ....................... 392</p><p>Mizukami, M.G.N. Ensino: As Abordagens do Processo .. 397</p><p>Vasconcelos. Celso dos S. Coordenação</p><p>do Trabalho Pedagógico .................................................. 403</p><p>Veiga, Ilma Passos Alencastro. Escola, Currículo</p><p>e Ensino. in: Veiga, Ilma P. A.; Cardoso, M.H.F.</p><p>(orgs.). Escola Fundamental: Currículo e Ensino ... 410</p><p>Veiga, Ilma Passos Da. Projeto Político-Pedagógico</p><p>da Escola: Uma Construção Possível .............................. 412</p><p>Forquin, Jean-CLaude. Escola e Cultura:</p><p>As Bases epistemológicas do Conhecimento Escolar ..... 416</p><p>Hoffmann, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio ............... 419</p><p>Exercícios ....................................................................... 421</p><p>Gabarito ........................................................................... 436</p><p>PROCESSOS DE ENSINAR E</p><p>APRENDER</p><p>Avaliação na Educação Infantil: Desafios da Prática ....... 437</p><p>Moran, José Manoel. A Educação Que Desejamos –</p><p>Novos Desafios e Como Chegar Lá ................................. 461</p><p>Ferreiro, Emilia; Teberosky, Ana.</p><p>Psicogênese da Língua Escrita ......................................... 465</p><p>Frade, Isabel Cristina Alves da Silva; Silva, Ceris Salete</p><p>Ribas da Silva. A organização do Trabalho</p><p>de Alfabetização na Escola e na Sala de Aula:</p><p>Coleção Alfabetização e Letramento ............................... 478</p><p>Frade, Isabel Cristina Alves da Silva; Araújo,</p><p>Mônica Daisy Vieira; Glória, Julianna Silva –</p><p>Multimodalidade na Alfabetização: Usos da Leitura</p><p>e da Escrita Digital por Crianças em Contexto Escolar ... 494</p><p>Morais, Artur Gomes de. Consciência Fonológica</p><p>na Educação Infantil e no Ciclo de Alfabetização ........... 504</p><p>Soares, Magda B Alfabetização: O Método em Questão.</p><p>Alfabetização: A Questão dos Métodos. P.15-54 ............ 512</p><p>Soares, Magda. Alfaletrar:</p><p>Toda Criança Pode Aprender a Ler e a Escrever ............. 516</p><p>Kleiman, Angela B. Os Significados do Letramento:</p><p>Uma Nova Perspectiva Sobre a Prática Social da Escrita.. 536</p><p>Grossi, Ester Pillar. Didática de Alfabetização ............... 554</p><p>Smole, Katia; Diniz, Maria; Cândido, Patrícia.</p><p>Jogos de Matemática de 1º ao 5º Ano .............................. 569</p><p>Smole, Kátia Stocco; Diniz, Maria Ignez.</p><p>Ler, Escrever e Resolver Problemas:</p><p>Habilidades Básicas Para Aprender Matemática ............. 574</p><p>Kamii, Constance. A Criança e o Número:</p><p>Implicações Educacionais da Teoria de Piaget</p><p>para a Atuação Junto a Escolares de 4 A 6 Anos ............. 582</p><p>Exercícios ........................................................................ 586</p><p>Gabarito ........................................................................... 590</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>EFS 2023</p><p>Editora Fátima Soares - 2023</p><p>Apostila - PBH/A235</p><p>EDITAL SMED 03/2023.</p><p>Belo Horizonte; Minas Gerais - 747 páginas.</p><p>Copyright © 2017 by Editora Fátima Soares Ltda. ME - 1ª Edição - 10/08/2023</p><p>CNPJ: 19.646.026/0001-30</p><p>Todos os direitos reservados - Proibida reprodução parcial ou total.</p><p>Rua Juiz de Fora , 231 - Barro Preto - Belo Horizonte-MG</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Proposições Curriculares Para a Educação Infantil -</p><p>Fundamentos .................................................................... 591</p><p>Proposições Curriculares Para a Educação Infantil -</p><p>Eixos Estruturadores ........................................................ 619</p><p>A Etapa da Educação Infantil .......................................... 675</p><p>Resolução CME/BH Nº 001/2015 ................................... 678</p><p>Horn, Maria da Graça Souza. Sabores, Cores, Sons,</p><p>Aromas. A Organização dos Espaços na Educação Infantil.</p><p>Porto Alegre: ARTMED, 2004. ....................................... 689</p><p>A importância do Planejamento e da Rotina</p><p>na Educação Infantil</p><p>Barbosa, Maria Carmen Silveira. Por Amor E Por Força.</p><p>Rotinas Na Educação Infantil...........................................691</p><p>CARVALHO, Alysson; SALLES, Fátima;</p><p>GUIMARÃES, Marília. (Organizadores)</p><p>Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte:</p><p>Editora UFMG; PROEX – UFMG, 2002. ...................... 695</p><p>Resolução nº 4, de 2 de Outubro de 2009 ........................ 704</p><p>Diretrizes Operacionais da Educação Especial Para</p><p>o Atendimento Educacional Especializado</p><p>na Educação Básica .......................................................... 705</p><p>A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão</p><p>Escolar .............................................................................. 707</p><p>Castro, Jane Margareth; Regattieri, Marilza.</p><p>Interação Escola-Família: Subsídios</p><p>para Práticas Escolares ..................................................... 716</p><p>Exercícios .......................................................................... 736</p><p>Gabarito ............................................................................ 742</p><p>QUESTÃO DISCURSIVA</p><p>Dados da Redação Discursiva Concurso PBH/23 ........... 743</p><p>O que é uma questão discursiva ? .................................... 743</p><p>Como elaborar uma questão discursiva ? ........................</p><p>- HP155016920495915</p><p>33Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>12) (VUNESP/TJSP/2017) Nos trechos “Remígio dizia, sin-</p><p>ceramente, quem sabe?” e “Remígio é atualmente um</p><p>alto funcionário”, os advérbios em destaque, no contexto</p><p>em que ocorrem, estabelecem, respectivamente, relações</p><p>de sentido de:</p><p>a) afirmação e tempo.</p><p>b) modo e tempo.</p><p>c) afirmação e intensidade.</p><p>d) modo e lugar.</p><p>e) negação e lugar.</p><p>13) (EEAR/2017) Marque a alternativa incorreta quanto à</p><p>classificação do termo em destaque.</p><p>a) A porta do escritório abre-se de manso, os passos de</p><p>seu Ribeiro afastam-se. (Graciliano Ramos) – locução</p><p>adverbial de modo</p><p>b) – Mas casaco de pele não se precisa no calor do Rio...</p><p>(Clarice Lispector) – advérbio de tempo</p><p>c) Todas as coisas de que falo estão na cidade / entre o</p><p>céu e a terra. (Ferreira Gullar) – advérbio de lugar</p><p>d) Talvez fosse possível substituir na cabeça uma língua</p><p>pela outra, paulatinamente, descartando uma palavra</p><p>a cada palavra adquirida. (Chico Buarque) – advérbio</p><p>de intensidade</p><p>14) (EEAR/2017) Assinale a alternativa em que o termo</p><p>destacado é advérbio.</p><p>a) O bravo chefe falou com o empregado.</p><p>b) Rodolfo foi o melhor aluno que eu já tive.</p><p>c) Aquele candidato ao cargo de vereador discursa mal.</p><p>d) Meu irmão fez um mau negócio ao comprar aquele sítio.</p><p>15) (COSEAC/2017) Todos os trechos sublinhados nas opções</p><p>a seguir são expressões adverbiais de lugar, exceto em:</p><p>a) “Uma vez, em São Paulo, morei em uma rua que era</p><p>dominada por uma árvore incrível”.</p><p>b) “esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do</p><p>asfalto, do concreto, do cimento”.</p><p>c) “É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou</p><p>na padaria”.</p><p>d) “Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um</p><p>verdadeiro tapete de flores”.</p><p>GABARITO</p><p>01) C 02) C 03) A 04) D 05) A</p><p>06) A 07) A 08) A 09) D 10) C</p><p>11) C 12) B 13) D 14) C 15) D</p><p>Verbo</p><p>01) (SELECON/ETAM/2017) “A pedra, no meio do ca-</p><p>minho, era permeável: se chovesse, ficava encharcada”</p><p>No verbo “chovesse”, o modo subjuntivo expressa o se-</p><p>guinte significado:</p><p>a) certeza</p><p>b) obrigação</p><p>c) continuidade</p><p>d) possibilidade</p><p>02) (FCC/2016) Fazer parte constitui um específico uso de</p><p>“fazer”, verbo que, em outros contextos, pode assumir</p><p>distintas funções e acepções. Empregado como “verbo</p><p>vicário”, faz as vezes de outro, como se exemplifica em:</p><p>a) Tentarei hoje mesmo fazê-lo ver a questão sob ponto</p><p>de vista menos rígido.</p><p>b) Foi ele quem fez uma bela mesa de madeira maciça.</p><p>c) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o</p><p>fez.</p><p>d) Fizeram frente à situação adversa com coragem e ele-</p><p>gância, o que nos comoveu.</p><p>e) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de</p><p>modo acalorado e consistente.</p><p>03) (INAZ/2016) No trecho: “mas deve-se admitir que houve</p><p>também muitas esperanças de cura não concretizadas”, o</p><p>verbo haver está:</p><p>a) em desacordo com a Norma Padrão, pois deveria estar</p><p>no plural;</p><p>b) no pretérito imperfeito, o que justifica sua concordância</p><p>no singular;</p><p>c) no singular, porque neste caso ele é impessoal;</p><p>d) na terceira pessoa, porque concorda com o sujeito</p><p>posteriormente expresso;</p><p>e) no pretérito mais que perfeito, o que justifica sua con-</p><p>cordância no singular.</p><p>04) (Quadrix/2016) Em “desenhe as partes de um átomo”, a</p><p>forma verbal “desenhe”:</p><p>a) pertence a um verbo da segunda conjugação, ou seja,</p><p>terminado em “er”.</p><p>b) está flexionada no modo subjuntivo, no pretérito.</p><p>c) pertence a um verbo anômalo.</p><p>d) está flexionada na primeira pessoa do plural.</p><p>e) está flexionada no modo imperativo, como é comum</p><p>em enunciados de questões.</p><p>05) (FCC/2016) Transpondo-se para a voz passiva a frase</p><p>Um dos guardas seguia a velhinha para que a flagras-</p><p>se como contrabandista, as formas verbais resultantes</p><p>deverão ser</p><p>a) era seguida − fosse flagrada</p><p>b) tinha seguido − vir a flagrá-la</p><p>c) tinha sido seguida − se flagrasse</p><p>d) estava seguindo − se tivesse flagrado</p><p>e) teria seguido − tivesse sido flagrada</p><p>06) (FCC/2016) Está plenamente adequada a correlação entre</p><p>tempos e modos verbais na frase:</p><p>a) Não seria de se esperar que todas as músicas alcançaram</p><p>igual repercussão onde quer que se produzissem.</p><p>b) Se todos os povos frequentassem a mesma linguagem</p><p>musical, a universalidade de sentido terá sido indiscu-</p><p>tível.</p><p>c) A cada vez que se propaga em escala industrial, a música</p><p>poderia se transformar num fetiche do mercado.</p><p>d) Dado que as culturas são muito diferentes, é de se</p><p>esperar que as linguagens da música também o sejam.</p><p>e) As diferentes manifestações musicais trariam consigo</p><p>linguagens que se marcarão como particulares.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>34 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>07) (IBFC/2016) Em “O toco de vela apaga-se às primeiras</p><p>gotas da chuva, que volta a cair.” considerando as vozes</p><p>do verbo, pode-se reescrever, corretamente, o trecho em</p><p>destaque da seguinte forma:</p><p>a) O toco de vela é apagado</p><p>b) O toco de vela apaga a si mesmo</p><p>c) Apagam o toco de vela</p><p>d) O toco de vela pode ser apagado</p><p>08) (IBFC/2016) Em “Li esta frase outro dia e achei perfeito.”,</p><p>os verbos destacados expressam uma noção de tempo:</p><p>a) presente</p><p>b) passado</p><p>c) futuro</p><p>d) hipotético</p><p>09) (FCC/2016) Há adequada correlação entre os tempos e os</p><p>modos verbais presentes na seguinte frase:</p><p>a) A responsabilidade pelos defeitos do mundo só seria</p><p>nossa caso já não estivessem prontos os elementos que</p><p>constituem essa imensa infraestrutura, à qual todos</p><p>estamos submetidos.</p><p>b) Nenhum de nós terá qualquer responsabilidade na</p><p>injusta distribuição dos males e benefícios do mundo,</p><p>a menos que a algum de nós caberia a tomada de todas</p><p>as decisões.</p><p>c) Provavelmente o mundo natural apresentaria ainda mais</p><p>falhas, se viermos a tomar as decisões que implicassem</p><p>uma profunda alteração na ordem dos fenômenos.</p><p>d) Quem ousará remanejar os ventos e suprimir correntes</p><p>marítimas, se tais poderes estivessem à disposição dos</p><p>nossos interesses e caprichos?</p><p>e) Na opinião do autor do texto, o síndico ideal seria aquele</p><p>cujos serviços sequer se notem, pois ele manterá com</p><p>discrição sua eficiência e sua dedicação ao trabalho.</p><p>10) (FCC/2016) Transpondo-se para a voz ativa a frase</p><p>Eficazes sistemas de irrigação teriam sido utilizados</p><p>pelos antigos em suas culturas de cereais, a forma verbal</p><p>resultante deverá ser</p><p>a) seriam utilizados.</p><p>b) teriam utilizado.</p><p>c) foram utilizados.</p><p>d) utilizaram-se.</p><p>e) haveriam de utilizar.</p><p>11) (FCC/2016) “A preocupação com o planeta levou Abu</p><p>Dhabi a tirar do papel a cidade sustentável de Masdar.”</p><p>Ao substituir-se a forma “levou” pela construção “fez</p><p>com que”, o segmento sublinhado deverá ser substituído,</p><p>preservando-se a correlação verbal, por</p><p>a) tirará.</p><p>b) tira.</p><p>c) tirava.</p><p>d) tirasse.</p><p>e) tirar.</p><p>12) (FCC/2016) Os revestimentos das paredes isolam o calor.</p><p>Essa oração está corretamente reescrita na voz passiva em:</p><p>a) Isola o calor os revestimentos das paredes.</p><p>b) O calor é isolado pelos revestimentos das paredes.</p><p>c) Isolam-se o calor ao ser revestido as paredes.</p><p>d) O calor é que isola os revestimentos das paredes.</p><p>e) Os revestimentos das paredes são isolado do calor.</p><p>13) (AOCP/2016) No período “...para que só os iniciados</p><p>decifrassem o enigma.”, caso o autor tivesse optado por</p><p>utilizar a voz passiva, a forma resultante seria</p><p>a) fosse decifrado.</p><p>b) tem sido decifrado.</p><p>c) é decifrado.</p><p>d) tinha sido decifrado.</p><p>e) era decifrado.</p><p>14) (FUNDEP/CBMMG/2016)</p><p>O conto do vicário</p><p>O verbo vicário é também chamado de pronominal, porque</p><p>substitui o verbo que vem antes</p><p>Por José Augusto Carvalho</p><p>A palavra “vicário” veio do latim vicariu por via erudita (a</p><p>forma “vigário” veio por via popular). Vicariu, em latim, sig-</p><p>nifica “substituto”. [...] O verbo vicário é também chamado de</p><p>pronominal, porque substitui o verbo que vem antes. Os</p><p>verbos</p><p>“fazer” e “ser” são os dois verbos vicários do português. [...]</p><p>Disponível em: <http://revistalingua.com.br/textos/105/o-conto-do-vica-</p><p>rio-314962-1.asp>. Acesso em 11 fev. 2016. [Fragmento]</p><p>Com base nessa informação, leia as frases a seguir e</p><p>identifique aquelas em que o verbo destacado é vicário.</p><p>I. Os índios pescam, mas fazem-no com arco e flecha.</p><p>II. Eles sabiam a resposta, mas era só com o livro aberto.</p><p>III. A moça cantava, mas fazia-o com tristeza no coração.</p><p>IV. João Pedro vai casar, mas é na polícia!</p><p>Há verbos vicários em:</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) III e IV, apenas.</p><p>c) I, II e III, apenas.</p><p>d) I, II, III e IV.</p><p>15) (FUNDEP/CBMMG/2016) Na linguagem coloquial,</p><p>informal, presente em diversas modalidades do uso da</p><p>língua, exceto na norma padrão do português, registra-se</p><p>o emprego dos verbos “ver” e “vir” (e de seus derivados)</p><p>da seguinte maneira:</p><p>a) INTERVIERAM ao invés de INTERVIRAM em “Os</p><p>governos intervieram no mercado”.</p><p>b) PROVERAM ao invés de PROVIRAM em “Os pais</p><p>proveram as necessidades dos filhos”.</p><p>c) SOBREVIR ao invés de SOBREVER em “O jornal</p><p>anunciou que a seca deixou de sobrevir no país”.</p><p>d) VER ao invés de VIR no início de frases como “Se ela</p><p>me ver...” ou “Quando ela me ver...”.</p><p>16) (FUNDEP/CBMMG/2016) No português, alguns verbos</p><p>apresentam dois tipos de particípios, um longo (entrega-</p><p>do, pagado, pegado, acendido, imprimido) e outro breve</p><p>(entregue, pago, pego, aceso, impresso).</p><p>Em face disso, os gramáticos recomendam que se usem</p><p>as formas</p><p>I. longas (ou expandidas) com o verbo “ter” (“O carteiro</p><p>tinha entregado a carta”).</p><p>II. breves (ou reduzidas) com “ser” e “estar” (“A carta</p><p>foi/está entregue”).</p><p>III. breves (ou reduzidas) com “ter” e “haver” (“Eu tinha/</p><p>havia pago a conta”).</p><p>IV. longas (ou expandidas) com o verbo haver (“A pa-</p><p>ciente havia pegado o remédio”).</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>35Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) III e IV, apenas.</p><p>c) I, II e IV, apenas.</p><p>d) II, III e IV, apenas.</p><p>17) (CFS/QPPM/QPE/2017) Analise as orações abaixo e a</p><p>seguir assinale a única alternativa correta:</p><p>I. Quando vir a exposição e gostar, eu te avisarei (ver).</p><p>II. O mecânico estava consertando o carro. (consertar).</p><p>III. Elias feriu-se com os cacos de vidro (ferir).</p><p>IV. Os policiais intervêm nos problemas da comunidade</p><p>(intervir).</p><p>a) Em II há uma conjugação perifrástica de infinito.</p><p>b) Em III o verbo está na voz passiva.</p><p>c) Em IV o verbo deveria estar acentuado com acento</p><p>agudo.</p><p>d) Em I o verbo “ver” está conjugado no futuro do sub-</p><p>juntivo na 1ª pessoa do singular.</p><p>18) (Pró-Município/HRC/2017) “Elogiou meus sapatos,</p><p>cromo italiano, fabricante ilustre, os Rosseti.” O tempo e</p><p>o modo do verbo destacado e a voz verbal estão correta-</p><p>mente classificados na opção:</p><p>a) Pretérito perfeito do indicativo e voz ativa.</p><p>b) Pretérito imperfeito do indicativo e voz ativa.</p><p>c) Presente do indicativo e voz passiva.</p><p>d) Presente do indicativo e voz reflexiva.</p><p>19) (VUNESP/TJSP/2017) Leia o texto para responder a</p><p>questão.</p><p>Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal de</p><p>Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e políticos sediciosos</p><p>___________. Ele avisara: “Vão discutindo, que eu vou man-</p><p>dando prender”. Encheu a cadeia, e o advogado Rui Barbosa</p><p>bateu às portas do Supremo Tribunal Federal para ________.</p><p>Floriano avisou: “Se os juízes concederem habeas corpus aos</p><p>políticos, eu não sei quem amanhã ________ o habeas corpus</p><p>de que, por sua vez, necessitarão”.</p><p>(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)</p><p>Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto</p><p>devem ser preenchidas, respectivamente, com:</p><p>a) desafiaram-lhe ... soltar eles ... dará à eles</p><p>b) desafiaram ele ... soltar-lhes ... dar-lhes-á</p><p>c) desafiaram-no ... soltá-los ... lhes dará</p><p>d) desafiaram-no ... soltar-os ... dá-los-á</p><p>e) desafiaram-o ... soltar-nos ... os dará</p><p>20) (VUNESP/TJSP/2017) Leia o texto para responder a</p><p>questão.</p><p>É urgente</p><p>A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os</p><p>milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas</p><p>ideias ruins.</p><p>Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia vene-</p><p>zuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso</p><p>se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na</p><p>criminalidade típica de uma população armada e, em grande</p><p>parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os</p><p>venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil</p><p>está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa</p><p>emergência social.</p><p>(Jânio de Freitas, “É urgente”. Folha de S.Paulo, 20.04.2017)</p><p>Assinale a alternativa em que o verbo destacado tem</p><p>sujeito elíptico.</p><p>a) A decisão de Nicolás Maduro [...] é a pior de suas ideias</p><p>ruins.</p><p>b) ... os venezuelanos fogem em massa.</p><p>c) ... nem por isso se extinguirá o mal do armamentismo...</p><p>d) Seu número cresce.</p><p>e) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia ve-</p><p>nezuelana por meio das armas.</p><p>21) (VUNESP/TJSP/2017) Leia o texto para responder a</p><p>questão.</p><p>Outra estatística</p><p>Leio que certa cidade,</p><p>E olhe que não das maiores,</p><p>Tem quatro milhões de almas...</p><p>Mas isso deve ser para atenuar a situação.</p><p>O que a cidade tem, no duro,</p><p>São quatro milhões de bocas!</p><p>(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)</p><p>No poema, o eu lírico estabelece uma interlocução direta</p><p>com o leitor, quando emprega o verbo no imperativo em:</p><p>a) E olhe que não das maiores,</p><p>b) Mas isso deve ser para atenuar a situação.</p><p>c) Tem quatro milhões de almas...</p><p>d) Leio que certa cidade,</p><p>e) São quatro milhões de bocas!</p><p>22) (AOCP/Câm. Maringá/PR/2017) Considerando o</p><p>seguinte excerto “Ora, não venha com desculpas esfarra-</p><p>padas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata as</p><p>asas e saia do ninho!”, assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) Nem todos os verbos estão no imperativo afirmativo.</p><p>b) Quem exerceria as ações propostas pelo verbo seria</p><p>uma gaivota.</p><p>c) Os verbos são empregados com sentido de incentivo.</p><p>d) O excerto traz a ideia de explorar novos horizontes.</p><p>e) “dona Gaivota” funciona como vocativo na frase.</p><p>23) (AOCP/Câm. Maringá/PR/2017) Leia o texto para res-</p><p>ponder a questão.</p><p>A oferta</p><p>Recentemente cancelei o serviço de TV a cabo por estar</p><p>insatisfeita com a empresa. Após o cancelamento, recebi dezenas</p><p>de ligações deles tentando me convencer a voltar a ser cliente.</p><p>A última foi num sábado antes das oito da manhã e, claro, eu</p><p>estava dormindo.</p><p>-Senhora, podemos lhe dar seis meses de isenção de men-</p><p>salidade!</p><p>-Realmente não tenho interesse.</p><p>-A senhora pode, então, oferecer a promoção a um amigo!</p><p>Respirei fundo e, já irritada, disse:</p><p>-Sinceramente, só recomendaria essa oferta a um inimigo.</p><p>-Sem problema! A senhora pode me passar o nome e o</p><p>telefone de seu inimigo?</p><p>Fonte: <http://www.refletirpararefletir.com.br/textos-de-humor>.</p><p>Acesso em: 23 Jun 2017.</p><p>A respeito dos usos do verbo “poder” ao longo das falas</p><p>do atendente, assinale a alternativa correta.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>36 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>a) Todos os casos possuem o mesmo sentido, de possibi-</p><p>lidade, mostrando que o atendente mantém a mesma</p><p>estratégia para convencer a mulher.</p><p>b) Apenas os dois últimos casos possuem o mesmo sen-</p><p>tido, de solicitação, pois, nesse momento, o atendente</p><p>está buscando captar novos clientes.</p><p>c) Os três usos possuem sentidos diferentes, apesar de</p><p>todos estarem relacionados com a mesma estratégia de</p><p>captação de clientes.</p><p>d) Cada um dos usos possui um sentido, revelando as</p><p>diferentes estratégias empregadas pelo atendente para</p><p>manter e captar novos clientes.</p><p>e) Todos os casos possuem o mesmo sentido, de solicita-</p><p>ção, pois o tempo todo o atendente está pedindo que a</p><p>mulher, de alguma forma, mantenha o serviço oferecido</p><p>pela empresa.</p><p>24) (EEAR/EAGS/2017)</p><p>Complete as lacunas das frases abai-</p><p>xo com os verbos indicados e depois assinale a alternativa</p><p>com a sequência correta.</p><p>1. Que encanto! Metade das folhas dos ipês _________</p><p>sobre a calçada, completando a beleza do tapete rosa.</p><p>(estava/estavam)</p><p>2. Sempre __________ muitos buracos na minha avenida,</p><p>mas o esplendor dos ipês me fazia esquecê-los. (houve/</p><p>houveram)</p><p>3. __________ dez anos que não vinha à minha cidade.</p><p>Mas minha avenida está do mesmo jeito. E os ipês, mais</p><p>lindos e floridos! (Fazia/Faziam)</p><p>4. Em agosto e setembro, minha avenida fica em festa, e</p><p>__________ maravilhosos ipês rosa. Um espetáculo</p><p>para os olhos! (observa-se/observam-se)</p><p>a) estavam/houveram/Faziam/observa-se</p><p>b) estava/houveram/Fazia/observam-se</p><p>c) estavam/houve/Faziam/observa-se</p><p>d) estava/houve/Fazia/observam-se</p><p>25) (EEAR/EAGS/2017) Assinale a alternativa em que o</p><p>verbo ver encontra-se na voz passiva.</p><p>a) De madrugada, viram vultos brancos saindo da escuri-</p><p>dão.</p><p>b) Creio que seu coração bondoso verá minhas dores e</p><p>súplicas com ternura.</p><p>c) Já não se veem locomotivas nas estações das pequenas</p><p>e grandes cidades. É a modernidade!</p><p>d) A estranha criatura, na sombra projetada no lago, via-se</p><p>imensa, monstruosa, assustadora.</p><p>26) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>Amigos, um passeio numa máquina do tempo não seria</p><p>divertido? Não seria incrível? Imaginem se, numa das via-</p><p>gens, vocês pudessem encontrar um personagem importante</p><p>da história, como Einstein, e ajudá-lo a elaborar suas teorias!</p><p>Já pensaram nisso?</p><p>As formas verbais destacadas no texto acima estão conju-</p><p>gadas, respectivamente, no</p><p>a) futuro do presente do indicativo / presente do subjuntivo</p><p>/ pretérito imperfeito do indicativo.</p><p>b) futuro do pretérito do indicativo / imperativo afirmativo</p><p>/ pretérito imperfeito do subjuntivo.</p><p>c) pretérito imperfeito do subjuntivo / presente do subjun-</p><p>tivo / pretérito perfeito do indicativo.</p><p>d) futuro do subjuntivo / imperativo afirmativo / pretérito</p><p>perfeito do indicativo.</p><p>27) (Marinha/2017) Marque a opção em que a forma verbal</p><p>destacada expressa uma ação totalmente concluída.</p><p>a) ”[...]pessoas que amam o que fazem e se engrandecem</p><p>[...].” b)”[...]trabalho que você ame e não terá que</p><p>trabalhar [...].”</p><p>c) “[...]um construtor com o qual eu conversava [...].”</p><p>d) ”[...]senti um pesar por aquele homem [...].”</p><p>e) “[...]e não terá que trabalhar um único dia [...].”</p><p>28) (EAOEAR/2017) Na relação entre termos regentes e</p><p>termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de</p><p>uma preposição para estabelecer um nexo de dependência</p><p>sintático-semântica entre as palavras, como em “Os povos</p><p>indígenas respondem às indagações da natureza”.</p><p>Em qual das frases abaixo o verbo apresenta a mesma</p><p>transitividade daquele que aparece no exemplo dado?</p><p>a) Muitos refugiados perderam tudo durante a guerra</p><p>insana.</p><p>b) Os vizinhos não viram o eclipse lunar noticiado pelos</p><p>jornais.</p><p>c) A verdadeira cidadania consiste em direitos iguais para</p><p>todos.</p><p>d) Ontem, as notícias mais inesperadas se espalharam</p><p>rapidamente.</p><p>29) (EAOEAR/2017) Observe os períodos a seguir:</p><p>O homem assistia ao jogo de</p><p>futebol.</p><p>O homem assistia o doente,</p><p>no jogo de futebol.</p><p>Qual alternativa apresenta informações corretas em rela-</p><p>ção aos empregos lógico-semânticos do verbo “assistir”?</p><p>a) Ver / Ver.</p><p>b) Ver / Dar assistência.</p><p>c) Dar assistência / Ver.</p><p>d) Dar assistência / Dar assistência.</p><p>30) (AOCP/EBSERH/2017) Na frase “Como se não fizésse-</p><p>mos parte da vida do outro, como se fôssemos desimpor-</p><p>tantes, dispensáveis.”, o verbo destacado está conjugado na</p><p>a) primeira pessoa do plural, no modo indicativo e no</p><p>tempo pretérito mais-que-perfeito.</p><p>b) primeira pessoa do plural, no modo subjuntivo e no</p><p>tempo presente.</p><p>c) primeira pessoa do plural, no modo subjuntivo e no</p><p>tempo pretérito imperfeito.</p><p>d) terceira pessoa do singular, no modo indicativo e no</p><p>tempo pretérito imperfeito.</p><p>e) primeira pessoa do plural, no modo subjuntivo e no</p><p>tempo futuro do pretérito.</p><p>31) (IBFC/PMBA/2017) Assinale a alternativa correta. No</p><p>fragmento “Talvez quisesse que seu pai conversasse com</p><p>você”, os verbos estão flexionados no mesmo tempo e</p><p>modo indicando:</p><p>a) uma possibilidade em relação ao passado.</p><p>b) uma incerteza em relação a um futuro próximo.</p><p>c) uma sugestão para um interlocutor específico.</p><p>d) um hábito do passado que foi interrompido.</p><p>e) uma ação presente que se estende até o futuro.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>37Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>GABARITO</p><p>01) D 02) C 03) C 04) E 05) A</p><p>06) D 07) A 08) B 09) A 10) B</p><p>11) D 12) B 13) A 14) D 15) D</p><p>16) C 17) D 18) A 19) C 20) E</p><p>21) A 22) B 23) D 24) D 25) C</p><p>26) B 27) D 28) C 29) B 30) C</p><p>31) A</p><p>Conjunção</p><p>01) (FUMARC/2016) O termo destacado está corretamente</p><p>substituído entre parênteses, exceto em:</p><p>a) “Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha</p><p>antes do jogo, para aumentar a criatividade.” (Uma vez</p><p>que)</p><p>b) “Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para</p><p>uma corrida: era o primeiro a chegar no treino [...]” (No</p><p>entanto)</p><p>c) “Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução</p><p>de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural</p><p>daquele momento.” (porque)</p><p>d) “Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus</p><p>e desdenhávamos o sucesso originado do esforço [...].”</p><p>(bem como)</p><p>02) (COSEAC/2016) Dos fragmentos abaixo, aquele em que</p><p>a conjunção coordenativa E, em destaque, está empregada</p><p>em sentido distinto das demais é:</p><p>a) “É casa da minha carne E do meu espírito.”</p><p>b) É a terra onde nascem as bananas da minha infância</p><p>E as palavras do meu sempre precário vocabulário.”</p><p>c) “poetas dos sonhos E do sarcasmo”.</p><p>d) “as cordas da guitarra E do coração.”</p><p>e) “soçobrar com ele E revivê-lo ao mesmo tempo?”</p><p>03) (COSEAC/2016) “Portanto, ao apresentar-me aqui como</p><p>brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou</p><p>hebraica.”</p><p>O período transcrito acima, em relação ao que lhe antecede</p><p>no texto, exprime o sentido de:</p><p>a) adição.</p><p>b) conclusão</p><p>c) explicação.</p><p>d) concessão.</p><p>e) conformidade.</p><p>04) (IBFC/2016) Assinale a alternativa que completa correta</p><p>e respectivamente as lacunas:</p><p>Todos os candidatos ao processo seletivo sabem_____ é</p><p>importante estudar muito,_______ são poucas vagas e a</p><p>concorrência é grande.</p><p>a) logo - pois</p><p>b) que - pois</p><p>c) pois - que</p><p>d) pois - logo</p><p>05) (FGV/2016) Assinale a opção que indica a frase macha-</p><p>diana em que a conjunção “e” tem valor adversativo.</p><p>a) “O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos</p><p>crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações</p><p>científicas.”</p><p>b) “O pão do exílio é amargo e duro.”</p><p>c) “Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.”</p><p>d) “A amizade lhe fará esquecer o amor; é mais serena</p><p>que ele e talvez menos exposta a perecer.”</p><p>e) “O casamento é bom e tem seus inconvenientes como</p><p>tudo neste mundo.</p><p>06) (FAU/2016) A palavra “segundo” no excerto: “segundo o</p><p>Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informa-</p><p>ção (...)”. A construção utilizando a conjunção adverbial</p><p>conformativa tem por objetivo:</p><p>a) Fazer uma alerta.</p><p>b) Dar credibilidade ao que foi informado.</p><p>c) Eximir-se da responsabilidade das informações.</p><p>d) Exemplificar o que foi dito.</p><p>e) Dar um conselho.</p><p>07) (IBFC/EBSERH/2017) Para relacionar as orações, em</p><p>“Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais”, o autor faz uso</p><p>de uma conjunção que deve ter seu sentido inferido pelo</p><p>contexto. Trata-se do valor semântico de:</p><p>a) adição.</p><p>b) conclusão.</p><p>c) explicação.</p><p>d) alternância.</p><p>e) oposição.</p><p>08) (SAAE de Barra Bonita/SP/2017) Na construção “A</p><p>agência usa 3.600 estações meteorológicas ao redor do</p><p>globo para montar seus rankings”, a conjunção “para”</p><p>expressa o sentido de:</p><p>a) Concessão.</p><p>b) Finalidade.</p><p>c) Conformação.</p><p>d) Nenhuma das alternativas.</p><p>09) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Quanto aos re-</p><p>cursos de coesão e coerência sobre o uso correto da língua,</p><p>assinale a alternativa incorreta, após a leitura</p><p>do texto:</p><p>“... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa.</p><p>Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.</p><p>a) O uso da conjunção “mas” indica a introdução de ideia</p><p>de adversidade.</p><p>b) Podemos reescrever a frase usando outra conjunção,</p><p>sem alterar o sentido original do trecho: “Muitas pes-</p><p>soas devem ter pensado a mesma coisa. Porém, ninguém</p><p>fala, ninguém diz nada”.</p><p>c) O pronome pessoal oblíquo “o” está substituindo a</p><p>palavra “por quê,”, ou seja, o motivo de ninguém falar</p><p>isso.</p><p>d) A diferença entre uma conjunção (mas, porém, porque,</p><p>quando) e um pronome oblíquo (o, a, lhe) é que a con-</p><p>junção substitui termos, evitando repetições, ajudando</p><p>na retomada do que foi dito.</p><p>10) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>Quixote não desanimava em suas investidas. Ele acumulava</p><p>sucessivas derrotas.</p><p>Una as duas orações acima, fazendo as adaptações ne-</p><p>cessárias, e depois assinale a alternativa que contém a</p><p>conjunção/locução conjuntiva que estabelece a correta</p><p>relação entre elas.</p><p>a) a fim de que</p><p>b) uma vez que</p><p>c) mesmo que</p><p>d) caso</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>38 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>11) (IOBV/CFO/PMSC/2017) Observe o termo em destaque</p><p>da frase e indique a classe de palavra à qual pertence:</p><p>“As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte”.</p><p>a) Substantivo.</p><p>b) Conjunção subordinativa causal.</p><p>c) Pronome relativo.</p><p>d) Pronome interrogativo.</p><p>e) Conjunção coordenativa explicativa.</p><p>12) (CFS/2020) Sobre este outro trecho do texto: “Estarás</p><p>mais ancho que estavas no mundo - Mas a terra dada, não</p><p>se abre a boca”. A conjunção destacada explicita uma</p><p>relação semântica de:</p><p>a) Alternância.</p><p>b) Conclusão.</p><p>c) Oposição.</p><p>d) Explicação.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) E 03) B 04) B 05) E</p><p>06) B 07) E 08) B 09) D 10) C</p><p>11) B 12) C</p><p>Classes de Palavras Diversas</p><p>01) (ACAFE/SC) Na frase “Veio-me a desagradável impres-</p><p>são de que todo mundo reparava nas minhas galochas”,</p><p>as palavras destacadas são, respectivamente:</p><p>a) pronome pessoal, substantivo, contração de preposição</p><p>com artigo.</p><p>b) pronome pessoal, adjetivo, contração de preposição</p><p>com arrigo.</p><p>c) pronome indefinido, adjetivo, preposição.</p><p>d) pronome indefinido, advérbio, preposição.</p><p>e) pronome possessivo, substantivo, conjunção.</p><p>02) (UNIMEP/SP) “De todas as garotas da classe, Paula foi a</p><p>que mais me impressionou. Gostaria de ter ido a sua festa</p><p>com ela. Eu a convidei, mas ela não aceitou.” As palavras</p><p>destacadas são, respectivamente:</p><p>a) pronome oblíquo, artigo, preposição.</p><p>b) pronome demonstrativo, preposição, pronome oblíquo.</p><p>c) pronome oblíquo, preposição, pronome oblíquo.</p><p>d) pronome demonstrativo, preposição, artigo.</p><p>e) Preposição, artigo, pronome demonstrativo.</p><p>03) (UEPG/PR) “A cigarra começa a cantar assim que a pri-</p><p>mavera a desperta.” Nas suas quatro ocorrências do perío-</p><p>do acima, a palavra a classifica-se, respectivamente, como:</p><p>a) artigo, preposição, artigo, pronome.</p><p>b) artigo, pronome, preposição, pronome.</p><p>c) pronome, artigo, pronome, artigo.</p><p>d) artigo, pronome, preposição, artigo.</p><p>e) artigo, preposição, pronome, artigo.</p><p>04) (PUCC/SP) “Fui até a porta. Abri-a e vi os que estavam</p><p>esperando o ônibus.” As palavras destacadas são, pela</p><p>ordem:</p><p>a) artigo, preposição, pronome átono, artigo.</p><p>b) preposição, pronome átono, artigo, preposição.</p><p>c) preposição, pronome oblíquo, artigo, pronome demons-</p><p>trativo.</p><p>d) artigo, pronome átono, pronome demonstrativo, artigo.</p><p>05) (VUNESP/SP) Marque a alternativa que indica as classes</p><p>das palavras destacadas conforme a ordem em que estas</p><p>aparecem abaixo.</p><p>“Ante essa repulsa obstinada, teve as mais variadas</p><p>reações.”</p><p>“Isso produzia nele um constrangimento não só perante</p><p>todos quantos sabiam da estória como também perante</p><p>si mesmo.”</p><p>a) advérbio, adjetivo, numeral, pronome demonstrativo,</p><p>advérbio</p><p>b) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo,</p><p>preposição</p><p>c) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo,</p><p>advérbio</p><p>d) advérbio, verbo, pronome indefinido, pronome relativo,</p><p>adjetivo</p><p>e) conjunção coordenativa, adjetivo, numeral, pronome</p><p>indefinido, preposição</p><p>06) (UM/SP) A preposição ou a locução prepositiva podem,</p><p>excepcionalmente, ligar orações. Assinale a alternativa</p><p>em que isso ocorre.</p><p>a) Por causa da chuva, ali permanecemos até a madrugada.</p><p>b) Fomos à cidade a fim de receber os documentos.</p><p>c) O professor assentou-se e discorreu longamente acerca</p><p>de Aristóteles.</p><p>d) A casa devia ser construída de acordo com a planta do</p><p>arquiteto.</p><p>e) Enquanto almoçávamos, os garotos se esconderam atrás</p><p>da casa.</p><p>07) (FUVEST) “... levaram a adotar”; “a sua morte...”; “... não</p><p>a pôs...” As três ocorrências do a são, respectivamente:</p><p>a) preposição, pronome, preposição</p><p>b) artigo, artigo, preposição</p><p>c) pronome, artigo, preposição</p><p>d) artigo, pronome, pronome</p><p>e) preposição, artigo, pronome</p><p>08) (INATEL) Assinale a alternativa em que a norma culta</p><p>não aceita a contração da preposição de:</p><p>a) Aos prantos, despedi-me dela.</p><p>b) Está na hora da criança dormir.</p><p>c) Falava das colegas em público.</p><p>d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los.</p><p>e) O local da chacina estava interditado.</p><p>09) (FAU/Santos) “O policial recebeu o ladrão a bala. Foi</p><p>necessário apenas um disparo; o assaltante recebeu a bala</p><p>na cabeça e morreu na hora.” No texto, os vocábulos em</p><p>destaque são respectivamente:</p><p>a) preposição e artigo</p><p>b) preposição e preposição</p><p>c) artigo e artigo</p><p>d) artigo e preposição</p><p>e) artigo e pronome indefinido</p><p>10) (UNIMEP) “Depois a mãe recolhe as velas, torna a</p><p>guardá-las na bolsa”, os vocábulos em destaque são,</p><p>respectivamente:</p><p>a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>39Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo</p><p>c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblí-</p><p>quo</p><p>d) artigo, preposição, pronome demonstrativo</p><p>e) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal</p><p>oblíquo</p><p>11) (Fac. Rui Barbosa) Assinale a alternativa em que ocorre</p><p>combinação de uma preposição com um pronome de-</p><p>monstrativo:</p><p>a) Estou na mesma situação.</p><p>b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.</p><p>c) Daqui não saio.</p><p>d) Ando só pela vida.</p><p>e) Acordei num lugar estranho.</p><p>12) (Pró-Município/HRC/2017) Assinale a opção em que a</p><p>palavra destacada está corretamente classificada quanto</p><p>à classe gramatical:</p><p>a) “Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de</p><p>coro de abadia pobre, ...” (substantivo)</p><p>b) “... só existem nos aeroportos e em poucos lugares</p><p>avulsos.” (adjetivo)</p><p>c) “... mas a todo instante o usava para enxugar-se” (artigo)</p><p>d) “Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, ...” (pronome</p><p>oblíquo)</p><p>13) (Pró-Município/ISGH/2017) Nas alternativas a seguir,</p><p>em qual delas a palavra destacada está corretamente</p><p>classificada quanto à classe gramatical?</p><p>a) “o respeitado crítico norte-americano Harold Bloom</p><p>observa que, ao longo do tempo, as pessoas sempre</p><p>recorreram aos livros e aos autores famosos com o ob-</p><p>jetivo de se tornarem mais sábias.” (pronome relativo)</p><p>b) “... mediante o qual aprendemos a não nos deixarmos</p><p>iludir por nossa arrogância” (artigo)</p><p>c) “... No fim essas pessoas se dão mal, ...” (advérbio)</p><p>d) Astucioso é o cara que procura no outro bolso; ...”</p><p>(conjunção)</p><p>14) (AOCP/Câm. Maringá/PR/2017) Considerando o título</p><p>“Longe é um lugar que existe?”, assinale a alternativa</p><p>correta em relação a sua análise morfológica/sintática.</p><p>a) Sendo um advérbio, o termo “Longe” funciona como</p><p>adjunto adverbial de lugar.</p><p>b) Sendo um substantivo, o termo “Longe” funciona como</p><p>sujeito.</p><p>c) Apesar de ser um advérbio, o termo “Longe” funciona</p><p>como sujeito.</p><p>d) Apesar de ser um substantivo, o termo “Longe” fun-</p><p>ciona como adjunto adverbial de lugar.</p><p>e) Sendo um advérbio que está como substantivo, o termo</p><p>“Longe” funciona como sujeito.</p><p>15) (EAOEAR/2017) Leia o texto de Ferreira Gullar, poeta</p><p>maranhense fundador do neoconcretismo.</p><p>Traduzir-se</p><p>Uma parte de mim</p><p>é todo mundo:</p><p>outra parte é ninguém:</p><p>fundo sem fundo.</p><p>Uma parte de mim</p><p>é multidão:</p><p>outra parte estranheza</p><p>e solidão.</p><p>[...]</p><p>(Disponível em: <http://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-ferreira-</p><p>-gullar/>. Acesso em: 20 mar. 2017)</p><p>Observe abaixo as palavras grifadas no seu contexto. Em</p><p>qual alternativa a classificação morfológica está correta-</p><p>mente indicada no colchete?</p><p>a) “é todo mundo” [adjetivo]</p><p>b) “fundo sem fundo” [conjunção]</p><p>c) “Uma parte de mim” [preposição]</p><p>d) “outra parte estranheza” [pronome]</p><p>16) (AOCP/EBSERH/2017) Assinale a alternativa correta.</p><p>a) A palavra destacada a seguir é um pronome demons-</p><p>trativo: “Nem sempre estamos prontos para expressar</p><p>nossos pontos de vista [...]”.</p><p>b) Em “Certas situações nos pedem que partamos para</p><p>outra, que canalizemos nossas forças e energias em</p><p>direção ao que nos trará contrapartida [...]”, a palavra</p><p>destacada é um verbo da terceira conjugação, conjugado</p><p>no particípio.</p><p>c) Em “Felizmente, no entanto, o silêncio também pode - e</p><p>sempre o deveria - implicar felicidade [...]”, a palavra</p><p>destacada é uma preposição.</p><p>d) Em “Às vezes, o silêncio é solidão, é vazio, solitude</p><p>doída e emudecida.”, o termo destacado é uma locução</p><p>adverbial.</p><p>e) A expressão destacada no excerto seguinte equivale</p><p>a uma conjunção aditiva: “O silêncio muitas vezes é</p><p>mágoa, ressentimento, lamentação acumulada.”.</p><p>17) (IOBV/CFO/PMSC/2017) “Parceria da comunidade</p><p>com a Polícia Militar. Esse é o foco do Programa Rede de</p><p>Vizinhos, implantado pela PMSC para resgatar a autoes-</p><p>tima e a sensação de segurança dos moradores. O ponto</p><p>forte é a prevenção. Havendo qualquer anormalidade na</p><p>rua, o alerta é levado à PM pelo whatsapp. Ah! Como o</p><p>foco é impedir os delitos e não a emergência, os policiais</p><p>militares passam dicas de segurança: iluminação, ruas</p><p>pavimentadas, galhos de árvores podadas em quintais para</p><p>deixar a casa bem vista e outros cuidados”.</p><p>Colombo de Souza – Florianópolis - 12/12/2016.</p><p>As palavras: “sensação”, “Ah!”, “e” e “militares” são,</p><p>respectivamente:</p><p>a) adjetivo, advérbio, preposição e substantivo.</p><p>b) substantivo, interjeição, preposição e adjetivo.</p><p>c) substantivo, interjeição, conjunção e adjetivo.</p><p>d) substantivo, advérbio, conjunção, adjetivo.</p><p>e) adjetivo, interjeição, preposição e substantivo.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) B 03) A 04) D 05) B</p><p>06) B 07) E 08) B 09) A 10) B</p><p>11) B 12) D 13) C 14) C 15) D</p><p>16) D 17) C</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>40 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Sintaxe</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Agora que já vimos as duas primeiras partes do nosso</p><p>módulo, vamos à terceira: sintaxe, que depende muitíssimo de</p><p>seu envolvimento com as anteriores.</p><p>Conceito - Chama-se sintaxe a parte da gramática que</p><p>descreve as regras pelas quais se combinam as unidades sig-</p><p>nificativas em frase. Examina a estrutura do período, divide</p><p>e classifica as orações que o constituem e reconhece a função</p><p>sintática dos termos de cada oração.</p><p>Nesta fase preliminar, pretende-se aqui dar a ideia do que seja:</p><p>• Frase, oração, período, termo, função sintática e nú-</p><p>cleo de um termo da oração.</p><p>FRASE: ENUNCIADO DE SENTIDO COMPLETO</p><p>I. Frase verbal: contém, necessariamente, um verbo.</p><p>• “Quanto vale seu coração, maldita?!”</p><p>• “Te encontro pelo mundo.”</p><p>• “As almas são incomunicáveis.” (M.Bandeira)</p><p>• “O coitadinho morreu de amor!”</p><p>II. Frase nominal: desprovida de verbo.</p><p>• Feliz aniversário, meu caro!</p><p>• “Que beleza, minha flor!”</p><p>• “Lua amiga, amiga e distante.”</p><p>• “Malditos!!!”</p><p>TIPOS DE FRASE QUANTO À SEMÂNTICA</p><p>(SENTIDO)</p><p>a) Declarativa: encerra um juízo, uma declaração, uma</p><p>tese acerca de alguém ou de alguma coisa:</p><p>• “Amava uma única coisa: a poesia.”</p><p>• “Todo o poder emana do povo.” (CF/88)</p><p>b) Interrogativa: encerra uma pergunta, uma interrogação</p><p>direta ou indireta:</p><p>• “Casarei um dia, meu Santinho?!” (pergunta direta)</p><p>• “Não sei por que deixou o coitadinho no altar... sozinho.”</p><p>(pergunta indireta)</p><p>a) Imperativa: encerra uma ordem, proibição, exortação</p><p>ao até mesmo pedido:</p><p>• “Não me deixes não, maldita!”</p><p>• “Saia já do meu coração!”</p><p>b) Exclamativa: encerra admiração, surpresa, arrependi-</p><p>mento; sempre marcada pelo sinal de exclamação (!):</p><p>• “Uma senhora instruída meter-se nestas bibocas!” (Gra-</p><p>ciliano Ramos)</p><p>• “Viva a democracia!”</p><p>a) Optativa: exprime um desejo, expressa bons votos,</p><p>louvores, sentimentos:</p><p>• Que bons ventos o levem, meu filho!</p><p>• “E queira Deus que te não enganes, menino!” (Carlos de Laet)</p><p>b) Imprecativa: encerra uma imprecação (praga, maldi-</p><p>ção), xingamento:</p><p>• “Que caia um raio na sua cabeça, miserável!”</p><p>• “Vai mendigar sempre por um grande amor!”</p><p>Oração</p><p>Enunciado que contém, necessariamente, um verbo.</p><p>Estrutura-se, sintaticamente, com um sujeito e um predicado;</p><p>excepcionalmente, só com predicado.</p><p>• “O acaso¹ favorece as mentes preparadas.”² (Louis Pas-</p><p>teur – francês, biólogo) (1822-1895)</p><p>• “Toda lei¹ é uma infração à liberdade.”² (Jeremy Bentham</p><p>– americano, filósofo) (1748-1832)</p><p>• “O preço da liberdade¹ é a eterna vigilância.”² (John Stuart</p><p>Mill – inglês, filósofo, economista) (1806-1873)</p><p>• “Em ótimo estado de conservação, vendem-se² dentadu-</p><p>ras.”¹ (Anônimo)</p><p>• “Choveu muito no norte de Minas, terra quente!”²</p><p>Notas:</p><p>¹: sujeito da oração; ²: predicado da oração.</p><p>A oração pode vir marcada por um único verbo, como os</p><p>exemplos dados anteriormente, assim como por uma locução</p><p>verbal:</p><p>• “Não tenha medo da perfeição. Você nunca vai atingi-la.”</p><p>(Salvador Dali – espanhol, artista plástico) (1904-1989).</p><p>Pode, também, aparecer em um tempo composto:</p><p>• À época, tínhamos vendido a casa de campo.</p><p>2. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: SUJEITO</p><p>/ PREDICADO</p><p>Sujeito: é o termo sobre o qual recai uma declaração.</p><p>Predicado: é a declaração feita sobre o sujeito; parte que</p><p>contém o verbo.</p><p>TIPOS DE SUJEITO</p><p>I. Simples: possui apenas um núcleo.</p><p>• Na última partida, Neymar fez dois gols.</p><p>• “A repetição não transforma em verdade uma mentira.”</p><p>(Franklin Roosevelt – ex-presidente americano) (1882-1945)</p><p>• “Não olhe onde você caiu, mas onde você escorregou.”</p><p>(Provérbio liberiano)</p><p>II. Composto: possui, no mínimo, dois núcleos.</p><p>• “A formiguinha e o besouro travaram um disputa impla-</p><p>cável pelo novo alimento.”</p><p>• Compunham o time Lucas, kao, Nilo, Peixoto e Vantuir.</p><p>• Fugiram, pelos fundos, pai e filho.</p><p>III. Oculto, elíptico ou subtendido: não aparece literal-</p><p>mente escrito; é percebido pela desinência do verbo.</p><p>• “Perdi, na ocasião, o melhor da minha vida: a liberdade.”</p><p>[eu]</p><p>• “Em geral, chamamos de destino as asneiras que come-</p><p>temos.” (Anônimo) [nós]</p><p>Nota:</p><p>Alguns gramáticos têm chamado este sujeito, também, de</p><p>“simples, desinencial”.</p><p>IV. Indeterminado: não aparece literalmente escrito; mas</p><p>é percebido pela ação verbal. Ocorre de cinco maneiras:</p><p>1ª) Apresenta o verbo na 3ª. pessoa do plural, sem referente</p><p>(sujeito) explícito anteriormente na frase.</p><p>• Pegaram o fugitivo ainda nas redondezas.</p><p>• “Roubaram, à época, meu coraçãozinho frágil.”</p><p>• “Bateram palmas no portãozinhjo da frente.” (Josué</p><p>Guimarães)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>41Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>2ª) Apresenta um verbo no infinitivo impessoal. Veja:</p><p>• Era penoso carregar aqueles fardos enormes.</p><p>• É triste vê-la assim!</p><p>• Ao sair, favor apagar a luz.</p><p>3ª) Apresenta um verbo intransitivo, transitivo indireto ou</p><p>de ligação, na terceira pessoa do singular, acompanhado de um</p><p>“se”, que se chama índice de indeterminação do sujeito.</p><p>• Vive-se muito bem ali. (v. intransitivo)</p><p>• Estuda-se constantemente na biblioteca do colégio. (v.</p><p>intransitivo)</p><p>• Precisa-se de mais alimentos. (v. transitivo indireto)</p><p>• Envolveu-se com pessoas desonestas.</p><p>(v. transitivo</p><p>indireto)</p><p>• Especializou-se em medicina sanitária. (v. transitivo</p><p>indireto)</p><p>• Está-se nas últimas. (v. de ligação)</p><p>• É-se feliz por aqui? (v. de ligação)</p><p>V. Inexistente ou oração sem sujeito</p><p>A oração não apresenta sujeito; há somente predicado. O</p><p>fato verbal não é atribuído a nenhum ser. São construídos com</p><p>os verbos impessoais (aqueles que não têm sujeito). Ocorre nas</p><p>seguintes circunstâncias:</p><p>I. com o verbo “haver” (nos sentidos de “existir”, “aconte-</p><p>cer”, “realizar-se”, “decorrer”).</p><p>• “Houve contendas, discussões, coisas daquela gentalha.”</p><p>• “Havia, para surpresa de todos, mais de uma pessoa no</p><p>quarto.”</p><p>• “Há algo de estranho, Emanuel?”</p><p>• “Havendo brigadeiros, tudo estará em paz!”</p><p>• “Há dias em que não comia e nem bebia”.</p><p>Notas:</p><p>1) O verbo “haver” transmite a sua impessoalidade aos</p><p>verbos que com ele formam locução. Assim, não ocorrem su-</p><p>jeitos em frases:</p><p>• Pode haver mais pessoas sob os escombros.</p><p>• Deve haver alimentos estragados.</p><p>2) Em todos os casos apresentados, o verbo “haver” fica,</p><p>necessariamente, na terceira pessoa do singular, independente</p><p>do tempo verbal.</p><p>3) Com os verbos “fazer”, “passar”, “ser” e “estar”, com</p><p>referência ao tempo. Veja:</p><p>• Faz dois meses que foram para a Itália.</p><p>• Fará amanhã quinze anos que deixamos o interior.</p><p>• Passava das nove horas, quando o crime aconteceu.</p><p>• Era à hora do jantar, quando tudo aconteceu.</p><p>• Está frio lá fora.</p><p>• Estava nevando, à época, em Gramados.</p><p>Observações:</p><p>a) Os verbos “ser” e “estar” também são impessoais em</p><p>frases do tipo:</p><p>• “Era como se me achasse num cinema.” (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>• “Está cheio de gente aqui.” (Dalton Trevisan)</p><p>b) O verbo “ser” impessoal concorda, excepcionalmente,</p><p>na 3ª. pessoa do plural, em frases como:</p><p>• Eram 18 de junho de 1956.</p><p>• São quatro horas da tarde.</p><p>• De Belo Horizonte a Montes Claros são 470 quilômetros.</p><p>Fonte: Cegalla.</p><p>4) Com os verbos “chover”, “ventar”, “nevar”, “gear”,</p><p>relampejar”, “anoitecer” e outros que exprimem fenômenos</p><p>meteorológicos. Veja:</p><p>• Como choveu à noite!</p><p>• Ventava a mais de 100 quilômetros por hora.</p><p>• “Neva sempre aqui nesta época?”</p><p>• Geia sempre nesta época.</p><p>• Relampejou para o lado da serra.</p><p>• Anoiteceu repentinamente.</p><p>Observações:</p><p>Verbos ditos impessoais deixam de sê-los uma vez que</p><p>se lhes dê um sujeito que se apresente ao espírito como causa</p><p>da ação por eles expressa. Veja:</p><p>• “Os canhões trovejam.”</p><p>• “A vida já nos anoitece.”</p><p>• “As baionetas relampagueavam.”</p><p>• “Amanhecemos alegres.”</p><p>Os verbos dessas orações estão empregados comparati-</p><p>vamente, isto é, em sentido que não lhes é próprio, em sentido</p><p>figurado, comparado.</p><p>Fonte: Napoleão M. de Almeida.</p><p>Muito importante!</p><p>O que é um sujeito expresso?</p><p>É aquele que está, literalmente, escrito na frase:</p><p>• Lucas e Noélia foram os premiados.</p><p>O que é um sujeito ativo?</p><p>É aquele que pratica a ação verbal; assim, vale dizer que a</p><p>oração encontra-se na voz ativa.</p><p>• “Mire a lua. Mesmo se você errar, você ficará entre as</p><p>estrelas.” (Les Brown, americano, músico) (1912-2001)</p><p>[Sujeito ativo: você.]</p><p>O que é um sujeito paciente?</p><p>É aquele que sofre a ação verbal; assim, vale dizer que a</p><p>oração encontra-se na voz passiva.</p><p>• A tela foi arrematada por quem tinha mais dinheiro.</p><p>[Sujeito paciente: a tela.]</p><p>O que é um sujeito agente e paciente?</p><p>• “Narciso olhava-se, encantadoramente, para a própria</p><p>imagem.”</p><p>[Sujeito agente/paciente: Narciso.]</p><p>Qual é a posição do sujeito na oração?</p><p>Normalmente, o sujeito aparece antes do predicado, ou seja,</p><p>a oração está na ordem direta ou canônica, assim:</p><p>• “O sentido da vida é buscar qualquer sentido.” (Carlos</p><p>Drummond de Andrade) (Brasileiro, escritor, poeta) (1902-</p><p>1987)</p><p>[Sujeito: o sentido da vida.]</p><p>Mas a oração pode apresentar o sujeito posposto ao predi-</p><p>cado, no caso da oração indireta ou inversa, assim:</p><p>• “Foi ouvida por Deus a súplica do condenado.” (Ramalho</p><p>Branco)</p><p>[Sujeito: a súplica do condenado.]</p><p>VI. Oracional</p><p>É aquele que é representado por uma oração. É uma oração</p><p>que serve de sujeito para o verbo de outra oração.</p><p>• “Matar o elefante é fácil. Difícil é remover o cadáver.”</p><p>(Mikhail Gorbatchev - russo, político estadista da antiga URSS)</p><p>• “Errar é humano. Botar a culpa nos outros, também.”</p><p>(Millôr Fernandes - brasileiro, escritor, humorista)</p><p>• “Pular no mar é uma cura certeira para enjoo.” (John</p><p>Ruskin - inglês, crítico de arte, filósofo) (1819-1900)</p><p>• Foi dito que todos assinariam a lista.</p><p>• Convém que avisam a todos.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>42 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Veja como está teoria apareceu em questões de provas.</p><p>01) (FMU) Na oração: “Mas uma diferença houve”, o sujeito é:</p><p>a) agente</p><p>b) indeterminado d) inexistente ou oração sem sujeito</p><p>c) paciente e) oculto</p><p>Comentário: Alternativa correta: D.</p><p>Nesta oração, há um caso típico de sujeito inexistente ou</p><p>oração sem sujeito. Observe que o verbo ‘houve” está no sen-</p><p>tido de “existir”, rigorosamente na 3ª. pessoa do singular. Esta</p><p>é uma das maneiras que identifica o sujeito como inexistente.</p><p>Há somente o predicado verbal. O verbo “haver” é transitivo</p><p>direito (TD) e recebe como objeto direito: “uma diferença”.</p><p>Não existe sujeito na oração.</p><p>02) (UF-PR) Qual a oração sem sujeito?</p><p>a) Falaram mal de você.</p><p>b) Ninguém se apresentou.</p><p>c) Precisa-se de professores.</p><p>d) A noite estava agradável.</p><p>e) Vai haver um campeonato.</p><p>Comentário</p><p>Alternativa correta: E.</p><p>Na oração “Vai haver um campeonato” , a estrutura verbal</p><p>da alternativa é “Vai haver”: trata-se de uma locução verbal</p><p>em que o verbo principal é o verbo “haver”, no sentido de</p><p>“existir”. Quando isso ocorre, o verbo auxiliar, a rigor, fica</p><p>na 3ª. pessoal do singular, e a oração não apresenta sujeito.</p><p>O verbo principal (haver) transfere para o auxiliar a sua im-</p><p>pessoalidade. Ou seja, só existe o predicado verbal. Sujeito</p><p>inexistente ou oração sem sujeito.</p><p>Alternativa A: sujeito indeterminado.</p><p>Na oração “Falaram mal de você.”, o verbo está na 3ª.</p><p>pessoa do plural sem referente (sujeito) expresso. Essa é uma</p><p>das maneiras de dizer que o sujeito é indeterminado. Existe</p><p>alguém que praticou a ação verbal, mas o contexto não permite</p><p>identificá-lo. Daí o sujeito ser indeterminado.</p><p>Alternativa C: sujeito indeterminado.</p><p>Na oração “Precisa-se de professores”, a estrutura verbal</p><p>apresenta um verbo transitivo indireto, na 3ª. pessoa do singu-</p><p>lar, seguido do “se”, chamado índice de indeterminado. Toda</p><p>vez que uma oração apresenta um verbo transitivo indireto,</p><p>intransitivo ou de ligação, a rigor, na 3ª. pessoa do singular,</p><p>seguido do “se”, o sujeito se diz indeterminado. A alternativa</p><p>ilustra o verbo transitivo indireto. Mais exemplos: “Vive-se</p><p>bem no Belvedere” e “É-se feliz ali”, respectivamente com</p><p>verbos intransitivo e de ligação.</p><p>Alternativa D: sujeito simples.</p><p>03) (FGV) Em “Não faças a outrem o que não queres que te</p><p>façam.”, o sujeito de “faças” na primeira oração é:</p><p>a) agente</p><p>b) indeterminado d) inexistente</p><p>c) paciente e) a oração “que te façam”</p><p>Comentário: Alternativa correta: A.</p><p>Observe que o sujeito “faças” está oculto, elíptico ou</p><p>subentendido. Trata-se do sujeito “tu”. De fato, não está lite-</p><p>ralmente escrito na frase, mas é percebido pela desinência (ter-</p><p>minação) verbal do verbo. O verbo encontra-se no imperativo</p><p>negativo. Embora não esteja escrito, percebe-se facilmente</p><p>que o sujeito é o responsável pela ação verbal de “fazer”. É</p><p>um sujeito agente, é um sujeito ativo. A oração encontra-se,</p><p>pois, na voz ativa. Este sujeito pode, ainda, ser classificado</p><p>como desinencial/simples (tu), por não estar escrito e também</p><p>ser marcado pela desinência do verbo.</p><p>04) (UFPR) - Em “Na juventude, muitos projetos de vida nos</p><p>ocorrem”, temos uma oração:</p><p>a) com sujeito oculto</p><p>b) sem sujeito</p><p>c) com sujeito composto</p><p>d) com sujeito simples</p><p>e) com sujeito indeterminado</p><p>Comentário:</p><p>Alternativa correta: D.</p><p>Na oração dada, para descobrir</p><p>o sujeito, faça sempre a</p><p>pergunta ao verbo. Assim: “O que nos ocorre na juventude?”</p><p>Resposta: muitos projetos de vida. Este é o sujeito com um</p><p>único núcleo: “projetos”. Daí ser o sujeito simples. Além de</p><p>simples, está literalmente escrito: determinado ou expresso.</p><p>05) (EPCAR) O “se” é pronome apassivador em:</p><p>a) Precisa-se de uma secretária.</p><p>b) Proibiram-se as aulas.</p><p>c) Assim se vai ao fim do mundo.</p><p>d) Nada conseguiria, se não fosse esforçado.</p><p>e) Eles se propuseram um acordo.</p><p>Comentário:</p><p>Alternativa correta: B.</p><p>Importante: O “se” só é pronome apassivador se o su-</p><p>jeito for paciente, sofrer a ação verbal expressa pelo verbo.</p><p>Ou seja, se estiver na voz passiva sintética ou pronominal.</p><p>Isso só ocorre com verbo transitivo direito (Alugam-se lojas;</p><p>vendem-se dentaduras em ótimo estado de conservação (rsrs);</p><p>doou-se um rim, etc) ou com verbo transitivo direito e indireto</p><p>(Informou-se o endereço aos turistas, etc).</p><p>Na frase “Proibiram-se as aulas”, o sujeito é “as aulas”</p><p>(simples, determinado ou expresso, paciente). A oração está</p><p>na voz passiva sintética ou pronominal. O verbo concorda em</p><p>número com o sujeito. Esta frase poderia ser escrita na voz</p><p>passiva analítica: As aulas foram proibidas. Detalhe: o tempo</p><p>verbo tem de ser o mesmo, tanto na voz sintética, quanto na</p><p>analítica.</p><p>Na alternativa A: “se” (índice de indeterminação do</p><p>sujeito)</p><p>Na frase “Precisa-se de uma secretária”, o verbo é tran-</p><p>sitivo indireto e está na 3ª. pessoa do singular: situação típica</p><p>para caracterizar o sujeito como indeterminado.</p><p>Na alternativa C: “se” (índice de indeterminação do</p><p>sujeito)</p><p>Na frase: “Assim se vai ao fim do mundo.”, mais um si-</p><p>tuação que caracteriza o sujeito indeterminado. O verbo, neste</p><p>caso, é intransitivo e está - a rigor - na 3ª. pessoa do singular.</p><p>Não se sabe quem vai ao fim do mundo. Sujeito indeterminado.</p><p>Na alternativa D: “se” (classe gramática: conjunção</p><p>adverbial condicional).</p><p>Na período composto: “Nada conseguiria, se não fosse</p><p>esforçado.”, o “se” abre um oração subordinada adverbial</p><p>condicional: ela cria uma hipótese ou condição para realizar o</p><p>que foi colocado na outra oração, chamada Principal. Toda con-</p><p>junção exerce a função sintática de “conectivo” ou “conetivo”.</p><p>Na alternativa E: “se” pronome pessoal oblíquo átono</p><p>reflexivo.</p><p>Na frase “Eles se propuseram um acordo.” Aqui, o ver-</p><p>bo “propor” é transitivo direto e indireto e tem como sujeito</p><p>“Eles”. Complementos do verbo: “um acordo” (objeto direto);</p><p>“se” (objeto indireto). Ou seja, o pronome reflexivo “se” está</p><p>exercendo a função sintática de Objeto Indireto do verbo. De-</p><p>talhe: Como ele reforçativo, poderia a frase ser reescrita assim:</p><p>Eles propuseram a si mesmos (ou a si próprios) um acordo.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>43Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>TIPOS DE PREDICADO</p><p>Lembrando que predicado é a parte que contém o verbo.</p><p>Ao identificarmos o sujeito, o que sobra na oração é chamado</p><p>de predicado. Há três tipos de predicado: nominal, verbal e</p><p>verbo-nominal.</p><p>I. Predicado Nominal (PN)</p><p>É aquele que tem por núcleo um nome (substantivo, ad-</p><p>jetivo, locução adjetiva, numeral, pronome), ligado ao sujeito</p><p>- necessariamente - por um verbo de ligação. O núcleo deste</p><p>predicado recebe o nome de Predicativo do sujeito (termo que</p><p>caracteriza o sujeito ou atribui a ele um estado. Exemplos de</p><p>predicado nominal:</p><p>• O mar está agitado.</p><p>• A noite ficou fria repentinamente.</p><p>• O segurança parecia cansado.</p><p>• O tempo continua quente.</p><p>• O noivo é aquele?</p><p>• O moribundo tornou-se presidente!</p><p>• Eles estão sem fome!</p><p>II. Predicado Verbal (PV)</p><p>É aquele que tem por núcleo um verbo significado, nocional,</p><p>ou seja, um verbo transitivo direito, indireto ou direto/indireto,</p><p>ou, ainda, um verbo intransitivo. Neste caso, o verbo é a palavra</p><p>principal no predicado. Exemplos:</p><p>• O estrondo ocorreu durante a madrugada. (intransitivo)</p><p>• Ganhei, na ocasião, dois salários mínimos. (TD)</p><p>• “Ofendida pelo ex, recorreu à delegacia de mulheres.” (TI)</p><p>• “Indignado, o noivo informou aos pais da noiva o término</p><p>do namoro.” (VTDI)</p><p>III. Predicado Verbo-nominal (PVN)</p><p>É aquele que tem dois núcleos: um verbo significativo e</p><p>um nome. Pode ser organizado da seguinte forma:</p><p>a) com um verbo intransitivo + predicativo do sujeito:</p><p>• “Após o término do casamento, o ex-marido voltou</p><p>eufórico para casa.”</p><p>b) com verbo transitivo direto + predicativo do sujeito:</p><p>• Vendemos a chácara chateados.</p><p>c) com verbo transitivo indireto + predicativo do sujeito:</p><p>• Assistimos à cena impactados.</p><p>d) com verbo transitivo direito + predicativo do objeto</p><p>direito</p><p>• Encontramos a porta arrombada.</p><p>e) com verbo transitivo indireto + predicativo do objeto</p><p>indireto:</p><p>• Chamaram-lhe de tapado!</p><p>O próximo capítulo é sobre PREDICAÇÃO VERBAL.</p><p>3. PREDICAÇÃO VERBAL</p><p>Os verbos nocionais ou significativos podem ou não apa-</p><p>recer na frase acompanhados de complementos. Os que não são</p><p>acompanhados de complementos são chamados de intransitivos.</p><p>Os que apresentam complemento são chamados de transitivos,</p><p>por sua vez, são subclassificados em transitivos diretos, tran-</p><p>sitivos indiretos e transitivos diretos e indiretos.</p><p>I. Verbos Intransitivos</p><p>São aqueles que, por natureza, têm sentido completo, po-</p><p>dendo, por si mesmos, constituir o predicado: são os verbos de</p><p>predicação completa. Observe está frase:</p><p>• “Ocorreu um fato surpreendente ontem à noite.”</p><p>O verbo “ocorrer” não requer complemento; seu processo</p><p>se esgota no sujeito: o fato simplesmente ocorre. Esse verbo é,</p><p>portanto, intransitivo. Veja outros exemplos:</p><p>• As plantinhas murcharam.</p><p>• “Os inimigos dos Moreiras rejubilaram.” (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>• Às vezes, cantava ao luar.</p><p>• “Proibida de falar sobre seu amor, chorava às escondidas.”</p><p>• “A mão ardia, e o dedo inchava.” (Luís Jardim)</p><p>Há verbos que, para integrar o predicado, necessitam de</p><p>outros termos que lhes completem a predicação, denominados</p><p>transitivos. Dividem-se em diretos, indiretos e diretos/indiretos.</p><p>Notas:</p><p>1. Os verbos intransitivos podem vir acompanhados de</p><p>um adjunto adverbial e mesmo de um predicativo (qualidade,</p><p>característica):</p><p>• Andava a esmo pela vila.</p><p>• Chegamos à igreja ansiosos.</p><p>2. As orações formadas com verbos intransitivos não podem</p><p>“transitar” (= passar) para a voz passiva.</p><p>3. Verbos intransitivos passam, ocasionalmente, a transiti-</p><p>vos quando construídos com objeto direto ou indireto.</p><p>• “Sorriu para Holanda um sorriso ainda marcado de</p><p>pavor.” (Viana Moog)</p><p>• “Pouco dinheiro basta ao homem sóbrio e econômico.”</p><p>(Aulete)</p><p>4. Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer,</p><p>agir, adoecer, brilhar, chegar, latir, mentir, nascer, sair, suar,</p><p>tremer, vir, etc.</p><p>II. Verbos Transitivos Diretos (VTD)</p><p>São aqueles que reclamam um complemento, no caso, um</p><p>objeto direto, sem preposição. Observe esta frase:</p><p>• “Solto a voz nas estradas” (Milton Nascimento)</p><p>“Soltar” algo: o verbo “soltar” faz-se acompanhar de um</p><p>complemento, que se liga a ele sem preposição obrigatória; é,</p><p>portanto, um verbo transitivo direto. “A voz” é objeto direto.</p><p>Veja outros exemplos:</p><p>• “A gente não faz amigos, reconhece-os.” (Garth Hen-</p><p>richs) (cronista)</p><p>• “O destino escolhe suas relações. Você escolhe seus</p><p>amigos” (Jacques Delilli, francês, poeta) (1738-1813)</p><p>• “Tenha cuidado ao emprestar dinheiro a amigos. Você</p><p>pode perder as duas coisas.” (William Shakespeare, inglês,</p><p>dramaturgo, poeta) (1564-1616)</p><p>• “Perdoe seus inimigos, mas não esqueça seus nomes.”</p><p>(John Kennedy, americano, 35º presidente dos EUA) (1917-</p><p>1963)</p><p>• “Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre</p><p>há um pouco de razão na loucura.” (Friedrich Nietzsche, alemão,</p><p>filósofo) (1844-1900)</p><p>Notas:</p><p>1. Dentre os verbos transitivos diretos, merecem destaque</p><p>os que formam o predicado verbo-nominal e se constroem com</p><p>um complemento acompanhado de predicativo.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>44 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Veja:</p><p>• “Ele achou estranho o cerimonial.” (Erico Veríssimo)</p><p>• “Já outro dia, encontrei-a muito prevenida.” (Ciro dos</p><p>Anjos)</p><p>2. Pertencem a esse grupo: achar, adotar, chamar, considerar,</p><p>coroar, declarar, deixar, designar, eleger, encontrar, fazer, julgar,</p><p>nomear, proclamar, sagrar, ter, tornar, ver, etc.</p><p>3. Os verbos transitivos diretos podem ser usados também</p><p>na voz passiva.</p><p>4. Outra característica desses verbos é a de poderem rece-</p><p>ber, como objeto, os pronomes pessoais oblíquos átonos: o, a,</p><p>os, as, assim:</p><p>• Encontrei-os, por acaso.</p><p>• Incomodo-a, senhora?</p><p>5. Verbos transitivos diretos podem ser construídos, aci-</p><p>dentalmente, com preposição, a qual lhes acrescenta novo matiz</p><p>semântico:</p><p>Arrancar da espada; puxar da faca; pegar de uma ferra-</p><p>menta, tomar do lápis; cumprir com o dever, etc.</p><p>6. Alguns verbos transitivos diretos: abençoar, achar,</p><p>acolher, avisar, abraçar, comprar, castigar, contrariar, convidar,</p><p>desculpar, dizer, estimar, elogiar, entristecer, encontrar, ferir,</p><p>imitar, levar, perseguir, prejudicar, receber, saudar, socorrer,</p><p>ter, unir, ver, etc.</p><p>III. Transitivos Indiretos (VTI)</p><p>São aqueles que reclamam um complemento regido de</p><p>preposição, chamado objeto indireto. Observe esta frase:</p><p>• “O país necessita de grandes investimentos em saúde e</p><p>educação.”</p><p>• Necessitar de algo: o verbo “necessitar” faz-se acompa-</p><p>nhar de um complemento introduzido por preposição obrigatória;</p><p>é, portanto, um verbo transitivo indireto. “De grandes investi-</p><p>mentos em saúde e educação” é objeto indireto.</p><p>Veja outros exemplos:</p><p>• “O que é duradouro não é o que resiste ao tempo, mas o</p><p>que sabiamente muda com ele.” (Peter Muller, alemão, soció-</p><p>logo) (1801-1858)</p><p>• “As coisas obedeciam ao seu tempo regular.” (Raquel</p><p>de Queirós)</p><p>• “Não sucedesse a morte à vida!” (Cabral de Nascimento)</p><p>• “Nem nos sonhos cheguei a aspirar a tal emprego.”</p><p>(Ciro dos Anjos)</p><p>• “O luxo contribuiu para a sua ruína.” (Aulete)</p><p>Notas:</p><p>1. Alguns verbos transitivos indiretos: abusar de, aludir</p><p>a, assistir a, anuir a, bater em, cuidar de, carecer de, gostar de,</p><p>interessar a, lutar contra, lembrar-se de, obedecer a, obstar a,</p><p>pagar a, perdoar a, querer a, recorrer a, valer a, zombar de, etc.</p><p>2. Entre os verbos transitivos indiretos, importar distinguir:</p><p>os que se constroem com os pronomes pessoas oblíquos átonos</p><p>lhe, lhes. Em geral, são verbos que exigem a preposição “a”:</p><p>agradar-lhe agradeço-lhe apraz-lhe</p><p>bate-lhe desagrada-lhe interessa-lhe</p><p>obedecer-lhe paga-lhe perdoo-lhe</p><p>quero-lhe resiste-lhe repugna-lhe</p><p>sucede-lhe valeu-lhe, etc.</p><p>os que não admitem para objeto indireto as formas oblíquas</p><p>lhe, lhes, construindo-se com os pronomes retos precedidos de</p><p>preposição:</p><p>aludir a ele anuir a ele</p><p>assistir a ela atentar nele</p><p>depender deles investir contra ele</p><p>não ligar para ele recorrer a ele</p><p>simpatizar com ele, etc.</p><p>3. Em princípio, verbos transitivos indiretos não comportam</p><p>a forma passiva. Excetuam-se “pagar”, “perdoar”, “obedecer”,</p><p>e poucos mais, usados também como transitivos diretos. Veja:</p><p>• “Sara pagou as notas.” (voz ativa), (as notas = OD)</p><p>Na voz passiva analítica:</p><p>• “As notas foram pagas por Sara.”</p><p>Ma voz passiva sintética:</p><p>Pagaram-se as notas.</p><p>4. Há verbos transitivos indiretos, como “atirar”, investir”,</p><p>“contentar-se”, etc., que admitem mais de uma preposição sem</p><p>mudança de sentido. Outros mudam de sentido com a troca da</p><p>preposição. Veja:</p><p>“Investir” no sentido de atacar, acometer, arremeter, pode</p><p>ser:</p><p>• “Quando a onda investe a praia.” (Machado de Assis) [TD]</p><p>• “Investia como um cego contra as paredes.” (Camilo C.</p><p>Branco) [TI - com a preposição “com”.]</p><p>• O touro, enfurecido, investiu contra (ou com) o toureiro.</p><p>“Tratar”...</p><p>• Tratar de sua vida. [tratar = cuidar]</p><p>• É desagradável tratar com gente grosseira. [tratar = lidar]</p><p>5. Verbos como “aspirar”, “assistir”, “dispor”, “servir”, etc.</p><p>variam de significação conforme sejam usados como transitivos</p><p>diretos ou indiretos.</p><p>• “Calixto aspirou o aroma das flores...” (Camilo C.</p><p>Branco)</p><p>[Transitivo direto na acepção de inalar, sorver, tragar – ar,</p><p>perfume, pó, gás, etc.]</p><p>• “O orador aspirava à notoriedade...” (Carlos de Laet)</p><p>[Transitivo indireto (preposição “a”), no sentido de desejar,</p><p>pretender.]</p><p>IV. Transitivos Direto e Indireto (VTDI)</p><p>São aqueles que reclamam dois objetos: um direto, outro</p><p>indireto, ao mesmo tempo. São chamados também de verbos</p><p>bitransitivos. Observe esta frase:</p><p>• “Informei os preços dos produtos aos clientes interes-</p><p>sados.”</p><p>Informar algo a alguém: o verbo “informar” faz-se acom-</p><p>panhar de um complemento que se liga a ele sem preposição</p><p>obrigatória e de outro introduzido por preposição obrigatória; é,</p><p>portanto, um verbo transitivo direto e indireto. “Os preços dos</p><p>produtos” é objeto direto; “aos clientes interessados”, objeto</p><p>indireto. Veja outros exemplos:</p><p>• “O século XX familiarizou o homem com a máquina.”</p><p>(Aurélio)</p><p>• “Causou-me dó a morte do avô”. (Luís Jardim) [Causou</p><p>dó a mim...]</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>45Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• “A sua intuição preveniu-a de uma desgraça.” (Fernando</p><p>Namora)</p><p>• “Era o que eu faria, se ela me preferisse a você.” (A. Olavo</p><p>Pereira)</p><p>• “Expliquei isso a ele, disse adeus e fui andando.” (José</p><p>J. Veiga)</p><p>A seguir, alguns verbos transitivos diretos e indiretos:</p><p>aconselhar apresentar atirar</p><p>atribuir ceder chamar</p><p>dar devolver doar</p><p>ensinar entregar explicar</p><p>informar narrar oferecer</p><p>pagar pedir perdoar</p><p>perguntar prevenir prometer</p><p>propor proporcionar relatar</p><p>V. Verbo de Ligação</p><p>São aqueles que ligam ao sujeito uma palavra ou expres-</p><p>são chamada predicativo. São os que entram da formação do</p><p>predicado nominal.</p><p>• Juliano encontra-se amado.</p><p>• “A lua parecia apaixonada.”</p><p>• A água está geladíssima!</p><p>• “Tornamo-nos amantes gratuitamente.”</p><p>• “A coitada anda amargurada!”</p><p>Notas:</p><p>1. Os verbos de ligação não serve apenas de nexo, mas</p><p>exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais se considera</p><p>a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo “ser”, por exemplo,</p><p>traduz aspecto permanente, e o verbo “estar”, aspecto transitório:</p><p>• Ele é doente. (aspecto permanente)</p><p>• Ele está doente. (aspecto transitório)</p><p>2. Muitos verbos de ligação passam à categoria dos intran-</p><p>sitivos em frases como:</p><p>• Pedro está no colégio.</p><p>• Ficamos à sombra do murro.</p><p>• Parece que vai dar tudo certo.</p><p>• “Era (= existia) uma princesa que torturava seu coração.”</p><p>3. Os verbos, relativamente à predicação, não têm clas-</p><p>sificação fixa, imutável. Conforme a regência e o sentido que</p><p>apresentam na frase, podem pertencer ora a um grupo, ora a</p><p>outro. Veja:</p><p>• As crianças estão na escolinha. (intransitivo)</p><p>• As crianças estão eufóricas. (v.ligação)</p><p>• O coitadinho não vê. (intransitivo)</p><p>• “O marido não vê o que ela faz?” (TD)</p><p>• D. Terezinha continuou a leitura. (TD)</p><p>• D. Terezinha continuou irritada. (v.ligação)</p><p>Muito importante!</p><p>O que são verbos Vicários?</p><p>São os que substituem outro verbo, na mesma frase, e que</p><p>se empregam para evitar a repetição do que foi expresso antes.</p><p>Usam-se como vicários os verbos “ser” e “fazer”. Veja:</p><p>• Se a professora reclama é porque não a respeitam. [é =</p><p>reclama]</p><p>• O pouco que aprendi foi com meu velho pai. [foi =</p><p>aprendi]</p><p>4. PREDICATIVO DO SUJEITO OU DOS</p><p>OBJETOS DIRETO E INDIRETO</p><p>1) PREDICATIVO</p><p>É o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de</p><p>ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação, no</p><p>predicado nominal. Pode ser representado por adjetivos, locu-</p><p>ções adjetivas, substantivos, numerais, pronomes ou orações.</p><p>I. Predicativo do sujeito</p><p>Veja:</p><p>• A ilha parecia um monstro.</p><p>• A situação tornou-se insuportável.</p><p>• A vida é isso.</p><p>• Meu desejo é que sejam felizes.</p><p>• O coitadinho está com fome.</p><p>• O culpado não é ele.</p><p>• Os vencedores foram dois.</p><p>Além desse tipo de predicativo, existe outro que entra na</p><p>constituição do predicado verbo-nominal.</p><p>• Lembro-me dela com saudade. [= Lembro-me dela</p><p>saudoso.]</p><p>• O prisioneiro foi encontrado morto.</p><p>• O soldado foi julgado incapaz.</p><p>• O trem chegou atrasado.</p><p>• Todos partiram satisfeitos.</p><p>II. Predicativo do objeto</p><p>É o termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo.</p><p>• A paixão torna os homens cegos.</p><p>• Luizinho acha-se um gênio.</p><p>• Muitos o consideram (como) um sábio.</p><p>• O juiz declarou o réu inocente.</p><p>• O povo elegeu-o deputado.</p><p>Notas:</p><p>1. Pode o predicativo preceder o sujeito e até mesmo verbo:</p><p>• São horríveis essas coisas!</p><p>• Raros são os verdadeiros líderes.</p><p>• Lentos e tristes, os retirantes iam passando.</p><p>• Que linda estava Amélia!</p><p>2. O predicativo objetivo, às vezes, vem regido de prepo-</p><p>sição. Esta, em certos casos, é facultativa.</p><p>• Alguns o chamam (de) impostor. [o= OD]</p><p>3. O predicativo objetivo geralmente se refere ao objeto</p><p>direto. Excepcionalmente, pode referir-se ao objeto indireto do</p><p>verbo “chamar”:</p><p>• Chamavam-lhe poeta. [lhe = OI]</p><p>4. Pode o predicativo preceder a seu objeto:</p><p>• O advogado considerava indiscutíveis os direitos da</p><p>herdeira.</p><p>• Julgo inoportuna essa viagem.</p><p>• “E até embriagado o vi muitas vezes.” (Camilo C.Branco)</p><p>• “Tinha estendida a seus pés uma planta rústica da cidade.”</p><p>(Érico Veríssimo)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>46 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>5. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO</p><p>Chamam-se termos integrantes da oração os que comple-</p><p>tam a significação transitiva dos verbos e nomes. São indispen-</p><p>sáveis à compreensão do enunciado. São eles:</p><p>I. complementos verbais: objeto direto ou objeto indireto</p><p>II. complemento nominal</p><p>III. agente da passiva</p><p>Complementos verbais são termos que completam o sentido</p><p>de um verbo transitivo.</p><p>OBJETO DIRETO (OD)</p><p>É o complemento de um verbo transitivo direto, ligado ao</p><p>verbo sem a necessidade de preposição.</p><p>• Tia Mirtes já não sentia dor nem cansaço.</p><p>• “Mendonça cumprimentou-as respeitosamente.” (Ma-</p><p>chado de Assis)</p><p>• O povo aclamou o imperador e a imperatriz.</p><p>Características:</p><p>a) completa a significação dos verbos transitivos diretos;</p><p>b) normalmente, não vem regido de preposição;</p><p>c) traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um</p><p>verbo ativo:</p><p>• Neymar fez dois gols na última partida.</p><p>d) Torna-se sujeito da oração na voz passiva:</p><p>• Dois gols foram feitos por Neymar na última partida.</p><p>O objeto direto pode ser constituído:</p><p>a) por um substantivo ou expressão substantivada:</p><p>• Vendemos a casa de campo.</p><p>• Unimos o útil ao agradável.</p><p>b) pelos pronomes pessoais oblíquos átonos: o, os, a, as,</p><p>me, te, se, nos, vos:</p><p>• Vi-os na estação de metrô.</p><p>• Esperei-a por muitos anos.</p><p>• Convide-as para seu aniversário.</p><p>• Aguardava-o até tarde da noite.</p><p>• Não me convidaram para a reunião.</p><p>• “Não sei se ainda te amo.”</p><p>• Olhava-se detidamente ao espelho.</p><p>• Logo, logo eles nos chamam.</p><p>• “Meu Deus, eu vos amo!”</p><p>c) por qualquer pronome substantivo:</p><p>• “Não vimos ninguém no sobrado, no dia do crime.”</p><p>• Quando vira as folhas do livro, ela o faz com cuidado.</p><p>• “Pelo amor de Deus, onde você achou isso?!”</p><p>• “A roseira que podei está toda florida.”</p><p>Lembrete: pronome substantivo é aquele que ocupa o espaço</p><p>de um substantivo.</p><p>d) Frequentemente se transitavam verbos intransitivos,</p><p>dando-se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da</p><p>mesma família.</p><p>• “Viveu Jose Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.”</p><p>(Vivaldo Coaraci)</p><p>• “Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal</p><p>Machado)</p><p>• “Como andei contando um sonho, me lembrei de outro</p><p>que já sonhei mais de uma vez.” (Oto Lara Resende)</p><p>Notas:</p><p>a) Em tais construções, é de rigor que o objeto venha</p><p>acompanhado de um adjunto adnominal;</p><p>b) Tais objetos diretos recebem o nome de objeto direto</p><p>interno.</p><p>Há casos em que o objeto direto vem precedido de preposi-</p><p>ção - geralmente a preposição “a”. Essa preposição é justificada</p><p>por motivos de clareza e de estilo. Temos, então, o objeto direto</p><p>preposicionado.</p><p>OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO</p><p>O objeto direto preposicionado costuma ser usado:</p><p>a) quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:</p><p>• “Mas dona Carolina amava mais a ele do que aos outros</p><p>filhos.” (Raquel Jardim)</p><p>• “Pareceu-me que Roberto hostilizava antes a mim do que</p><p>à ideia.” (Ciro dos Anjos)</p><p>b) quando o objeto é o pronome relativo “quem”:</p><p>• “Pedro Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”</p><p>(Carlos de Laet)</p><p>• “Abraçou a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem feli-</p><p>citou pelo desenvolvimento das suas graças.” (Machado de Assis)</p><p>c) quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitan-</p><p>do que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo</p><p>construções ambíguas:</p><p>• “Vence o mal ao remédio.” (Antônio Ferreira)</p><p>• A qual delas iria homenagear o cavaleiro?</p><p>• “A inimigo não se poupa.” (Viana Moog)</p><p>• “Foi a comadre do Rubião que o agasalhou e mais ao</p><p>cachorro.” (Machado de Assis)</p><p>• “Ao poeta Drummond, que mora mais além, a feira deve</p><p>incomodar, porque os grandes caminhões roncam sob sua ja-</p><p>nela.” (Rubem Braga)</p><p>d) em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza</p><p>e a eufonia da frase:</p><p>• “Os tigres despedaçaram-se uns aos outros.” (Camilo</p><p>C.Branco)</p><p>• “As companheiras convidavam-se umas às outras.”</p><p>(Helena Silveira)</p><p>• “Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma à</p><p>outra.” (Vivaldo Coaraci)</p><p>e) com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas,</p><p>principalmente na expressão dos sentimentos ou pela eufonia</p><p>da frase:</p><p>• Amemos a Deus sobre todas as coisas.</p><p>• “O estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã.” (José de</p><p>Alencar)</p><p>• “É certo que ele teme a Deus e crê na doutrina.” (Ma-</p><p>chado de Assis)</p><p>• “Diabolicamente, o dinheiro atrai a pequenos e grandes.”</p><p>(Ciros dos Anjos)</p><p>• “E dali em diante, o drama intensifica-se, fazendo sorrir,</p><p>de plena satisfação, a Caetano.” (Ferreira de Castro)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>47Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>f) em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto</p><p>direto para dar-lhe realce:</p><p>• A você é quem não enganam!</p><p>• A médico, confessor e letrado nunca enganes.</p><p>• “Ao Medeiros não o amordaçavam as convenções.”</p><p>(Fernando Namora)</p><p>g) sendo objeto direto o numeral “ambos(as)”</p><p>• “O aguaceiro caiu, molhou a ambos.” (Aníbal Machado)</p><p>• “Se eu previsse que os matava a ambos...” (Camilo</p><p>C.Branco)</p><p>h) com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes</p><p>a pessoas:</p><p>• Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias a</p><p>outros?</p><p>• A quantos a vida ilude!</p><p>• “A tudo e a todos eu culpo.” (Aníbal Machado)</p><p>• “Como fosse acanhado, não interrogou a ninguém.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>i) em certas construções enfáticas como “puxar (ou arran-</p><p>car) da espada”, “pegar da pena”, “cumprir com o dever”, “atirar</p><p>com os livros sobre a mesa”, etc.:</p><p>• “Arrancam das espadas de aço fino...” (Luís de Camões)</p><p>• “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha,</p><p>pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a coser.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>Importante:</p><p>I. Nos quatro primeiros casos estudados (a, b, c, d) a pre-</p><p>posição é de rigor; nos cinco outros, facultativa;</p><p>II. A substituição do objeto direto preposicionado pelo</p><p>pronome oblíquo átono, quando possível, se faz com as formas</p><p>“o(s), a(as)” e não “lhe, lhes”:</p><p>• Amar a Deus. = Amá-lo.</p><p>• Convencer ao amigo. = convencê-lo.</p><p>III. O objeto direto preposicionado, é claro, só ocorre com</p><p>verbo transitivo direto.</p><p>OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO</p><p>Quando queremos dar destaque ou ênfase à ideia contida</p><p>no objeto direto, colocamo-lo no início da frase e depois o re-</p><p>petimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo. A esse</p><p>objeto repetido sob forma pronominal chama-se pleonástico,</p><p>enfático ou redundante. Veja:</p><p>• O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.</p><p>• “Seus cavalos,</p><p>ela os montava em pêlo.” (Jorge Amado)</p><p>• “Os que lá não penetram, engole-os a obscuridade.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>• “Aquelas veemências, quem não as ouviu de voz ou não</p><p>as viu de letra?” (Raquel de Queirós)</p><p>Importante:</p><p>I. Escritores modernos omitem, frequentemente, o pronome</p><p>objetivo pleonástico:</p><p>• “E os amigos a gente conhece na hora do aperto.” (Josué</p><p>Montelo)</p><p>• “Esse segredo eu guardaria só para mim.” (Povina Ca-</p><p>valcânti)</p><p>OBJETO INDIRETO (OI)</p><p>Objeto Indireto é o complemento verbal regido de preposi-</p><p>ção necessária e sem valor circunstancial. Representa, ordina-</p><p>riamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal. Veja:</p><p>• Assistimos à missa e à festa.</p><p>• Deparei com uma cena estranha.</p><p>• Anseio pela tua vitória.</p><p>• O tema não consistia nisto.</p><p>• Atentou contra a vida do rei.</p><p>• Pio XII sucedeu a Pio XI.</p><p>Verbos Transitivos Diretos e Indiretos (TDI), na voz</p><p>ativa ou passiva.</p><p>• Ceda o lugar aos mais velhos.</p><p>• Não revelarei tais memórias a ninguém.</p><p>• Acostumou o corpo ao frio e às intempéries.</p><p>• O juiz confiou-lhe a guarda do menino.</p><p>• Fizeram-lhe uma pergunta indecorosa.</p><p>Notas:</p><p>1. O OI pode ainda acompanhar verbos de outras categorias,</p><p>os quais, no caso, são considerados acidentalmente transitivos</p><p>indiretos:</p><p>• Rogue a Deus por nós.</p><p>• Ela queixou-se de mim a seu pai.</p><p>• Pedirei para ti a meu senhor um rico presente. [OI - OI</p><p>- OD]</p><p>2. O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa</p><p>ou implícita.</p><p>A preposição está implícita nos pronomes pessoais oblíquos</p><p>átonos indiretos (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes). Veja:</p><p>• Obedecem-me sempre.</p><p>• Isto não te pertence.</p><p>• Rogo-lhe que volte.</p><p>• Peço-vos apenas isto.</p><p>3. Nos demais casos, a preposição é expressa como carac-</p><p>terística do OI:</p><p>• Recorro sempre a Deus.</p><p>• Falou contra nós?</p><p>• Conto com você, certo?</p><p>• Não preciso daquilo.</p><p>• O filme a que assistimos agradou ao público.</p><p>Observe que os objetos indiretos são representados por</p><p>substantivos (ou expressões substantivas) ou por pronomes.</p><p>OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO</p><p>À semelhança do OD, o OI pode vir repetido ou reforçado,</p><p>por ênfase. Veja:</p><p>• “A mim o que me deu foi pena.” (Ribeiro Couto)</p><p>• “Que me importa a mim o destino de uma mulher tísi-</p><p>ca...?” (Machado de Assis) [tísica = tuberculosa]</p><p>• “E, aos brigões, incapazes de se moverem, basta-lhes</p><p>xingarem-se a distância.” (Dalton Trevisan)</p><p>COMPLEMENTO NOMINAL</p><p>A transitividade não é privilégio dos verbos: há também</p><p>nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) transitivos. Isso</p><p>significa que se fazem acompanhar de complementos. Esses</p><p>complementos são chamados complementos nominais (CN)</p><p>e são sempre introduzidos por uma preposição. Observe:</p><p>• Espero que você tenha feito uma boa leitura do texto.</p><p>Note que, nessa oração, se fez a leitura de algo. Leitura é,</p><p>portanto, um nome transitivo, e “do texto” é seu complemento</p><p>nominal. Veja outros exemplos:</p><p>• A defesa da pátria.</p><p>• O respeito às leis.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>48 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• Aliança com o estrangeiro.</p><p>• A luta contra o mal.</p><p>• Tinha um gosto apurado pela arte.</p><p>• Apto para o trabalho.</p><p>• Tudo ficou reduzido a cinzas.</p><p>• Relativamente a alguém.</p><p>• A sentença era favoravelmente ao réu.</p><p>• “Ah, não fosse ele surdo à minha voz!” (Cabral do</p><p>Nascimento)</p><p>• “A sensibilidade existe e está a serviço da harmonia, da</p><p>beleza e do equilíbrio.”</p><p>Notas:</p><p>1. O Complemento Nominal representa o recebedor, o</p><p>paciente, o alvo da declaração expressa por um nome:</p><p>• Amor a Deus.</p><p>• A condenação da violência.</p><p>• O medo de assaltos.</p><p>• A remessa de cartas.</p><p>• Útil ao homem.</p><p>• Composição de musicas.</p><p>2. A nomes que requerem complemento nominal corres-</p><p>pondem, geralmente, verbos de mesmo radical:</p><p>Amor ao próximo amar ao próximo</p><p>Perdão das injúrias perdoar as injúrias</p><p>Obediente aos pais obedecer aos pais</p><p>Regresso à pátria regressar à pátria</p><p>Criação de impostos criar impostos</p><p>Queima de fogos queimar fogos</p><p>AGENTE DA PASSIVA</p><p>Agente da Passiva é o complemento de um verbo na voz</p><p>passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo</p><p>passivo. Vem regido comumente pela preposição “por”, e me-</p><p>nos frequentemente pela preposição “de”. Veja como aparece o</p><p>agente da passiva na frase.</p><p>Além da flexão de modo, tempo, pessoa e número, o verbo</p><p>possui flexão de voz. Essa flexão indica a relação que ocorre</p><p>entre o sujeito de um verbo e o processo que esse mesmo verbo</p><p>expressa. Observe a oração seguinte:</p><p>• O presidente aprovou as medidas econômicas.</p><p>O sujeito dessa oração é “o presidente”; “as medidas</p><p>econômicas” é o objeto direto da forma verbal “aprovou”. “O</p><p>presidente” é também o agente do processo verbal, ou seja, é o</p><p>termo que indica quem executa o processo expresso pelo verbo;</p><p>“as medidas econômicas” é o paciente desse mesmo processo</p><p>verbal, pois é o termo que indica aquilo ou aquele que sofre a</p><p>ação expressa pelo verbo.</p><p>Note que agente é quem pratica a ação expressa pelo verbo.</p><p>Objeto direto é o termo que complementa o verbo sem prepo-</p><p>sição obrigatória; paciente é quem sofre a ação expressa pelo</p><p>verbo. Na oração que estamos analisando, o sujeito é também</p><p>o agente do processo verbal. Isso ocorre porque o verbo está na</p><p>voz ativa: o sujeito é também o agente do processo verbal que</p><p>esse verbo expressa. Se for alterada a voz do verbo da oração</p><p>inicial, surgirá a oração:</p><p>• As medidas econômicas foram aprovadas pelo presidente.</p><p>O sujeito dessa oração é “as medidas econômicas”, paciente</p><p>do processo verbal. Um verbo apresenta sujeito paciente quando</p><p>está na voz passiva. O tempo composto “foram aprovadas” é,</p><p>portanto, uma forma passiva do verbo “aprovar”.</p><p>Note que “pelo presidente” é o termo que exprime quem</p><p>pratica a ação nessa construção na voz passiva. Esse termo é</p><p>chamado, por isso, agente da passiva, é quem pratica a ação</p><p>verbal. Veja outros exemplos:</p><p>• As flores são umedecidas pelo orvalho.</p><p>• Por quem teria ele sido denunciado?</p><p>• A tese foi corrigida por mim.</p><p>• Aquele é o cachorro pelo qual fui mordido.</p><p>• A rainha era aclamada pela multidão.</p><p>• O cortejo era acompanhado pela multidão esbaforida.</p><p>Notas:</p><p>1. O agente da passiva pode ser expresso por substantivo</p><p>ou por pronome.</p><p>2. Frase de forma passiva analítica sem complemento agente</p><p>expresso, ao passar para a ativa, terá sujeito indeterminado e o</p><p>verbo na 3ª. pessoa do plural:</p><p>• Ele foi expulso da cidade. Expulsaram-no da cidade.</p><p>• As florestas são devastadas. Devastam as florestas.</p><p>3. Na passiva sintética ou pronominal não se declara o</p><p>agente:</p><p>• Construíam-se pontes com valor superfaturado.</p><p>• Aguavam-se as flores.</p><p>6. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO</p><p>Termos acessórios são os que desempenham na oração uma</p><p>função secundária, qual seja a de caracterizar um ser, determi-</p><p>nar os substantivos, exprimir alguma circunstância. São três:</p><p>adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.</p><p>Quando se fala em termos acessórios da oração, pode-se</p><p>ter a falsa impressão de que se está tratando de elementos dis-</p><p>pensáveis das orações e períodos. Na prática, essa impressão não</p><p>corresponde à verdade: esses termos são acessórios porque não</p><p>fazem parte da estrutura básica da oração, organizada a partir de</p><p>um verbo e dos nomes ligados a ele pela concordância ou pela</p><p>transitividade. No entanto, as informações que transmitem são</p><p>fundamentais para que se alcance uma comunicação satisfatória.</p><p>ADJUNTO ADNOMINAL (A.A.)</p><p>Adjunto adnominal é o termo que caracteriza um subs-</p><p>tantivo sem a intermediação de um verbo. Sob a ótica da mor-</p><p>fossintaxe, pode-se dizer que é uma função adjetiva da oração,</p><p>sendo, portanto, desempenhada por adjetivos, locuções adje-</p><p>tivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Em</p><p>qualquer função sintática que desempenhe, o substantivo pode</p><p>ser caracterizado por um ou mais de um adjunto adnominal.</p><p>Observe:</p><p>• As nossas primeiras experiências científicas fracassaram.</p><p>Nessa oração, “as nossas primeiras experiências científicas”</p><p>744</p><p>Exemplos de Questões Discursivas ................................ 744</p><p>Agora é sua vez de exercitar ............................................ 745</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>3Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Morfologia</p><p>1. CONCEITO</p><p>A Morfologia é uma das partes mais importante da Gra-</p><p>mática. O seu conhecimento é pré-requisito fundamental para o</p><p>estudo da Sintaxe. Atente-se, pois, à sua origem. A Morfologia</p><p>(morfe = forma, logia = estudo) é o ramo da linguística que</p><p>estuda as formas das palavras em diferentes usos e construções.</p><p>Trata das estruturas internas das palavras e dos seus constituintes</p><p>significativos mínimos ou morfemas.</p><p>A Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras</p><p>observadas isoladamente. Pode-se dividi-la, basicamente, em:</p><p>I. Estrutura e Formação de Palavras</p><p>II. Classes de Palavras</p><p>Ao estudar a primeira parte - que é a base da Morfologia -, o</p><p>aluno deve ter atenção especial: trata-se de um “campo minado”,</p><p>não é uma parte tão saborosa da gramática. Por outro lado, é muito</p><p>rica em informações, merece, sim, um esforço à parte. Quando</p><p>aparece em questões de provas, é um ponto que faz a diferença!</p><p>2. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>Uma palavra é formada por elementos mórficos ou mor-</p><p>femas. São eles:</p><p>• Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos;</p><p>• Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática:</p><p>elementos modificadores da significação do radical.</p><p>a) O que é Raiz?</p><p>Raiz é o elemento originário e irredutível em que se concen-</p><p>tra a significação das palavras, consideradas do ângulo histórico.</p><p>A raiz encerra sentido lato e geral, comum às palavras da mesma</p><p>família etimológica, como nos exemplos abaixo:</p><p>A raiz ‘noc’ (do latim nocere = prejudicar) tem a signifi-</p><p>cação geral de causar dano, e a ela se prendem, pela origem</p><p>comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar,</p><p>inócuo, etc.</p><p>Detalhe:</p><p>O estudo das raízes foge à finalidade da gramática</p><p>normativa, só interessa à gramática histórica ou,</p><p>mais precisamente, à etimologia. Assim, para nosso estudo,</p><p>vamos deixar de lado a Raiz e estudarmos o “Radical”, que</p><p>é o que nos interessa!</p><p>b) O que é Radical?</p><p>O radical retém o significado básico da palavra, é o núcleo.</p><p>Veja, nas palavras seguintes, o radical em destaque:</p><p>CERT-o EDUC-ar</p><p>CERT-eza ILUS-ório</p><p>in-CERT-eza PERFUM-e</p><p>CAFE-teira EXEMPL-ar</p><p>a-JEIT-ar PERMIT-ir</p><p>RECEB-er ex-PORT-ação</p><p>in-OBSERV-ância a-PEDREJ-ar</p><p>É bom saber... em situação de prova, como é cobrado este</p><p>conhecimento? Simples: uma palavra vai aparecer dividida em</p><p>seus elementos mórficos, e temos que dizer, dentro da estrutura</p><p>da palavra, que nome tal elemento recebe.</p><p>Próximo elemento mórfico: TEMA.</p><p>c) O que é Tema?</p><p>Tema é o radical acrescido de uma vogal (chamada Vogal</p><p>Temática). Nos verbos, o tema se obtém destacando-se o –R do</p><p>infinitivo, assim:</p><p>AMA-r SAMBA-r</p><p>CORRE-r BEBE-r</p><p>PARTI-r SORRI-r</p><p>Nos nomes, o tema é mais evidente em derivados dos</p><p>verbos, assim:</p><p>CORRE-dor FINGI-mento</p><p>CAÇA-dor DEVE-dor</p><p>PERDOÁ-vel AMÁ-vel</p><p>Próximo elemento mórfico: Vogal Temática.</p><p>d) O que é Vogal Temática?</p><p>É o elemento mórfico que, acrescido ao radical, forma o tema</p><p>de nomes e verbos. Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas:</p><p>A que caracteriza os verbos da 1ª conjugação:</p><p>fal-a-r, cant-a-r, etc.</p><p>E que caracteriza os verbos da 2ª. conjugação:</p><p>corr-e-r, mex-e-r, etc.</p><p>I que caracteriza os verbos da 3ª. conjugação:</p><p>part-i-r, sorr-i-r, etc.</p><p>Próximo elemento mórfico: Afixos (Prefixos e Sufixos).</p><p>e) O que são Afixos?</p><p>Afixos são elementos secundários (geralmente sem vida</p><p>autônoma) que se agregam a um radical ou tema para formar</p><p>palavras derivadas. Dividem-se em dois tipos: Prefixos (são pro-</p><p>venientes de palavras independentes do latim e do grego) e Sufixos.</p><p>Os prefixos localizam-se antes do radical e já o sufixo são</p><p>colocados após o radical da palavra ao qual está vinculado. É</p><p>fato a mudança de sentido do radical ao receber um prefixo ou</p><p>sufixo. Exemplos:</p><p>Prefixo + radical Palavra derivada</p><p>in + fiel infiel</p><p>in + feliz infeliz</p><p>re + ler reler</p><p>Radical + Sufixo Palavra derivada</p><p>leal + dade lealdade</p><p>gosto + oso gostoso</p><p>dente + ista dentista</p><p>Próximo elemento mórfico: Desinências Nominais e</p><p>Verbais.</p><p>f) O que são Desinências Nominais e Verbais?</p><p>Desinências são morfemas que permitem a flexão da pa-</p><p>lavra à qual se juntam. Existem dois tipos de desinências: as</p><p>desinências nominais e as desinências verbais.</p><p>I. Desinências nominais são morfemas que, quando juntos</p><p>a algumas palavras, especialmente substantivos e adjetivos,</p><p>indicam sua flexão em gênero (masculino e feminino) e em</p><p>número (singular e plural). Exemplos:</p><p>/-o/: desinência nominal indicativa do gênero masculino.</p><p>/-a/: desinência nominal indicativa do gênero feminino.</p><p>/-s/: desinência nominal indicativa do número plural.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>4 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Pelas desinências, conseguimos identificar o gênero e o</p><p>número das seguintes palavras:</p><p>• pomb-o: masculino, singular.</p><p>• pomba-a: feminino, singular.</p><p>• pomb-os: masculino, plural.</p><p>• pomb-as: feminino, plural.</p><p>Detalhe:</p><p>Existem palavras invariáveis que não se flexionam,</p><p>não admitindo desinências de gênero e número.</p><p>Exemplos:</p><p>Palavras que não aceitam desinência nominal de gênero:</p><p>cama, papel, janela, hotel,…</p><p>Palavras que não aceitam desinência nominal de número: pi-</p><p>res, lápis, férias, ônibus, vírus,…</p><p>II. Desinências verbais são morfemas que, quando juntos</p><p>aos verbos, indicam sua flexão em número (singular e plural), em</p><p>pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa gramatical), em modo (indicativo,</p><p>subjuntivo e imperativo) e tempo (passado, presente e futuro).</p><p>São as terminações que os verbos assumem quando conjugados.</p><p>Dividem-se em desinência número pessoal, desinência modo</p><p>temporal e desinência verbo nominal.</p><p>A) Desinência número pessoal (DNP): indica o número</p><p>e a pessoa à qual se refere a ação verbal.</p><p>Exemplos:</p><p>/-o/: desinência número pessoal indicativa da 1.ª pessoa do</p><p>singular: eu cant-o, eu am-o, eu vend-o, eu prend-o, eu part-o,</p><p>eu abr-o,…</p><p>/-s/: desinência número pessoal indicativa da 2.ª pessoa do</p><p>singular: tu cantas, tu amas, tu vendes, tu prende-s, tu parte-s,</p><p>tu abre-s,…</p><p>/-mos/: desinência número pessoal indicativa da 1.ª pessoa</p><p>do plural: nós cantamos, nós ama-mos, nós vende-mos, nós</p><p>prende-mos, nós parti-mos, nós abri-mos,…</p><p>/-m/: desinência número pessoal indicativa da 3.ª pessoa do</p><p>plural: eles canta-m, eles ama-m, eles vende-m, eles prende-m,</p><p>eles parte-m, eles abre-m,…</p><p>B) Desinência modo temporal (DMT): indica em que</p><p>modo e em que tempo ocorre a ação verbal.</p><p>Exemplos:</p><p>/-va/: desinência modo temporal indicativa do pretéri-</p><p>to imperfeito do indicativo (1.ª conjugação): eu canta-va, tu</p><p>canta-va-s, ele canta-va,…</p><p>/-ia/: desinência modo temporal indicativa do pretérito</p><p>imperfeito do indicativo (2.ª e 3.ª conjugações): eu vend-ia, tu</p><p>vend-ia-s, ele vend-ia,…</p><p>/-ra/: desinência modo temporal indicativa do pretérito</p><p>mais-que-perfeito do indicativo: eu brinca-ra, tu brinca-ra-s,</p><p>ele brinca-ra,…</p><p>/-ria/: desinência modo temporal indicativa do futuro do</p><p>pretérito do indicativo: eu parti-ria, tu parti-ria-s, ele parti-ria,…</p><p>/-sse/: desinência modo temporal indicativa do pretérito</p><p>imperfeito do subjuntivo: se eu abri-sse, se tu abri-sse-s, se ele</p><p>abri-sse,…</p><p>C) Desinência verbo nominal: indica as formas nominais</p><p>dos verbos, ou seja, o infinitivo, o gerúndio e o particípio.</p><p>Exemplos:</p><p>/-r/: desinência verbo nominal indicativa do infinitivo:</p><p>conta-r, corre-r, parti-r;</p><p>/-ndo/: desinência verbo nominal indicativa do gerúndio:</p><p>conta-ndo, corre-ndo, parti-ndo;</p><p>/-do / ido/: desinência verbo nominal indicativa</p><p>é sujeito. O núcleo desse sujeito é o substantivo “experiências”.</p><p>Relacionados a ele, caracterizando-o, estão os adjuntos adnomi-</p><p>nais “as, nossas, primeiras e científicas” (respectivamente, um</p><p>artigo, um pronome adjetivo possessivo, um numeral adjetivo</p><p>ordinal e um adjetivo).</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>49Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• Foi socorrido pelos dois médicos do hospital.</p><p>Nessa oração, “pelos dois médicos do hospital” é agente</p><p>da passiva. O núcleo desse agente da passiva é o substantivo</p><p>“médicos”, caracterizado pelos adjuntos adnominais “os” (artigo</p><p>da contração per + os), “dois” (numeral adjetivo) e “do hospital”</p><p>(locução adjetiva).</p><p>Para perceber como o adjunto adnominal faz parte efetiva</p><p>do mesmo termo sintático que tem o substantivo como núcleo,</p><p>basta substituir esse termo por um pronome substantivo: como</p><p>estão diretamente subordinados ao substantivo, sem qualquer</p><p>intermediação verbal, os adjuntos adnominais desaparecem</p><p>quando da substituição.</p><p>Observe:</p><p>• A nova política salarial prejudica os trabalhadores de</p><p>menor poder aquisitivo.</p><p>• Ela prejudica-os.</p><p>“A nova política salarial” e “os trabalhadores de menor</p><p>poder aquisitivo” são, respectivamente, sujeito e objeto direto</p><p>da oração. Subordinados aos núcleos dessas funções - os subs-</p><p>tantivos “política” e “trabalhadores” - os adjuntos adnominais</p><p>desaparecem quando são substituídos pelos pronomes substan-</p><p>tivos “ela” e “os”.</p><p>Essa percepção de que o adjunto adnominal é sempre parte</p><p>de outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo é</p><p>importante para diferenciá-lo do predicativo do objeto.</p><p>Observe:</p><p>• Noel Rosa deixou uma obra riquíssima.</p><p>Nessa oração, “riquíssima” é adjunto adnominal de “obra”,</p><p>que é o núcleo do objeto direto. Se substituíssemos esse objeto</p><p>direto por um pronome pessoal, obteríamos</p><p>• “Noel Rosa deixou-a”.</p><p>Outra frase:</p><p>• Sua atitude deixou seus amigos perplexos.</p><p>Nessa oração, “perplexos” é predicativo do objeto direto</p><p>“seus amigos”. Se substituíssemos esse objeto direto por um</p><p>pronome pessoal, obteríamos:</p><p>• “Sua atitude deixou-os perplexos”.</p><p>Perceba que “perplexos” não é parte do objeto direto, e, sim,</p><p>um termo sintático relacionado também com o verbo da oração.</p><p>Notas:</p><p>1. O adjunto adnominal pode ser representado por:</p><p>Artigo: Vi um homem suspeito próximo à entrada principal.</p><p>Adjetivo: Que moça simpática!</p><p>Locução adjetiva: Era homem de pouca coragem.</p><p>Pronome adjetivo: “Meu Deus! Esta foto é sua?”</p><p>Numeral adjetivo: “É a primeira mulher de sua vida,</p><p>Nonhô?”</p><p>Oração adjetiva: “Pegaram o fugitivo que atirou no</p><p>agente.”</p><p>Pronomes oblíquos átonos (me, te, lhe, nos, vos), quando</p><p>tiverem valor possessivo)</p><p>• Beijei-lhe a mão. [Beijei a sua mão.]</p><p>2. As locuções ou expressões adjetivas podem exprimir</p><p>qualidade, posse, origem, fim, matéria ou outra especificação:</p><p>• Presente de rei (= régio): qualidade;</p><p>• Livro do mestre, as mãos dele: posse, pertença;</p><p>• Água da fonte, filho de fazendeiros: origem;</p><p>• Fio de aço, casa de madeira: matéria;</p><p>• Casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade;</p><p>• Homem sem escrúpulos (= inescrupuloso): característica;</p><p>• Aviso do diretor: agente;</p><p>• Criança com febre (= febril) característica;</p><p>• Vinho do Porto: origem.</p><p>3. Adjetivo como adjunto adnominal ou predicativo?</p><p>O adjunto adnominal está obrigatoriamente junto de um</p><p>substantivo. Exprime qualidade ou estado permanente. Já o</p><p>predicativo, geralmente, não está junto de substantivo, mas de</p><p>verbo. (Quando estiver junto de verbo, pode ser deslocado).</p><p>Exprime qualidade ou estado transitório, efêmero do sujeito ou</p><p>do objeto. Veja:</p><p>• O advogado nervoso saiu da sala.</p><p>[“Nervoso” representa uma característica própria, peculiar</p><p>do advogado.]</p><p>• O advogado, nervoso, saiu da sala.</p><p>[“Nervoso” representa um estado transitório, momentâneo</p><p>do advogado.] Pode, ainda:</p><p>• Nervoso, o advogado saiu da sala.</p><p>• O advogado saiu da sala nervoso.</p><p>[Este deslocamento do adjetivo “nervoso” não seria possível</p><p>com o adjunto adnominal.]</p><p>4. Adjunto adnominal preposicionado ou complemento</p><p>Nominal?</p><p>É comum confundir adjunto adnominal na forma de locução</p><p>adjetiva com complemento nominal. Para evitar essa confusão,</p><p>considere o seguinte.</p><p>I. Será sempre complemento nominal se a expressão regida</p><p>de preposição estiver ligada a adjetivo ou advérbio. Veja:</p><p>• Filme impróprio para menores. (CN)</p><p>• O projeto era relativamente ao livro. (CN)</p><p>II. Será sempre complemento nominal se a expressão ligada</p><p>a substantivo abstrato estiver precedida de qualquer preposição,</p><p>desde que não seja “de”.</p><p>• Devemos ter respeito às leis. (CN)</p><p>• Amor pelo trabalho. (CN)</p><p>III. Será sempre adjunto adnominal se a expressão prepo-</p><p>sicionada estiver ligada a substantivo concreto.</p><p>• A cadeira de balanço quebrou-se. (a.a.)</p><p>• O livro do professor sumiu-se. (a.a.)</p><p>• O quadro de fórmica é bem superior ao de giz. (a.a.)</p><p>IV. Só nos resta uma dúvida: quando temos a preposição</p><p>“de”, e a expressão se liga a substantivos abstratos.</p><p>a) Adjunto adnominal - é agente. Corresponde ao sujeito</p><p>ativo da voz ativa. É uma locução adjetiva.</p><p>• A crítica do deputado é justa. [= o deputado critica. –</p><p>sujeito agente, ativo.]</p><p>b) Complemento nominal - paciente. Corresponde ao</p><p>sujeito paciente da voz passiva.</p><p>• A crítica ao deputado é justa. [= o deputado foi criticado.</p><p>– sujeito paciente, passivo.]</p><p>ADJUNTO ADVERBIAL</p><p>Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância</p><p>(sentido) (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras,</p><p>que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. É</p><p>expresso por:</p><p>a) por advérbios:</p><p>• Levantamos cedo.</p><p>• Moramos longe.</p><p>• Não saia agora.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>50 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) pelas locuções ou expressões adverbiais:</p><p>• Saímos à francesa.</p><p>• Escureceu de repente.</p><p>• Saí com meus primos.</p><p>• Moramos no interior.</p><p>Mais exemplos:</p><p>a) de afirmação: Vi, de fato, meu primo.</p><p>b) De causa: Morreu de saudade.</p><p>c) De assunto: Falávamos sobre futebol.</p><p>d) De companhia: Fui com meus avós.</p><p>e) De lugar: Somos de Janaúba.</p><p>f) De modo: Ele fala muito bem!</p><p>g) De tempo: Amanhã tudo será diferente!</p><p>Notas:</p><p>1. Pode ocorrer a elipse da preposição antes de adjuntos</p><p>adverbiais de tempo e modo:</p><p>• Aquela noite, não dormi! [= Naquela noite...]</p><p>• Domingo que vem não sairei. [No domingo...]</p><p>• Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. [De ouvidos</p><p>atentos...]</p><p>2. É importante saber distinguir adjunto adverbial de adjunto</p><p>adnominal, de objeto indireto e de complemento nominal:</p><p>• Sair do mar - adj. Adverbial</p><p>• Água do mar - adj. Adnominal</p><p>• Gostar do mar - obj. indireto</p><p>• Ter medo do mar - complemento nominal</p><p>APOSTO</p><p>Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclare-</p><p>ce, desenvolve ou resume outro termo da oração. Veja:</p><p>• “No Brasil, região do ouro e dos escravos, encontramos</p><p>a felicidade.” (Camilo C.Branco)</p><p>• Ele, Caúla, não ficaria ancorado como uma canoa.”</p><p>(Adonias Filhos)</p><p>• “O pastor, o aguarda, o médico, todos olham e não dizem</p><p>nada.” (Ricardo Ramos)</p><p>Notas:</p><p>1. O núcleo do aposto é um substantivo ou um pronome</p><p>substantivo. Veja:</p><p>• Foram os dois, ele e ela.</p><p>• Só não tenho um retrato: o de minha irmã.</p><p>2. O aposto não pode ser formado por adjetivos. Observe</p><p>a seguinte frase:</p><p>• As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé</p><p>de cores.</p><p>O termo grifado é predicativo do sujeito e não aposto.</p><p>3. Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indicadas,</p><p>na escrita, por vírgulas, dois-pontos ou travessões. Não havendo</p><p>pausa, não haverá vírgula, como nestes exemplos:</p><p>• O Colégio Arnaldo fica próximo à avenida Afonso Pena.</p><p>• O romance Vidas Secas é do autor Graciliano Ramos.</p><p>4. O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual,</p><p>às vezes, está elíptico. Veja:</p><p>• Moço impulsivo, Totonho não se</p><p>conteve.</p><p>• Mensageira da ideia, a palavra é a mais bela expressão</p><p>da alma humana.</p><p>5. O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Veja:</p><p>• Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal</p><p>de tempestade iminente.</p><p>• Emanuel era muito espirituoso, o que me levava a preferir</p><p>sua companhia.</p><p>6. Um aposto pode referir-se a outro aposto. Veja:</p><p>• “Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha do</p><p>velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo Ivo)</p><p>[“senhor do engenho” refere-se ao “coronel Tavares”.]</p><p>7. O aposto pode vir precedido das expressões explicativas</p><p>isto é, a saber, ou da preposição acidental como:</p><p>• Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o Paraguai,</p><p>não são banhados pelo mar.</p><p>• Este escritor, como romancista, nunca foi superado.</p><p>8. O aposto que se refere a objeto indireto, complemento</p><p>nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição:</p><p>• O rei perdoou aos dois¹: ao fidalgo e ao criado.</p><p>• “Acho que adoeci disso²: de beleza, da intensidade das</p><p>coisas.” (Raquel Jardim)</p><p>• De cobras, morcegos, bicho³, de tudo ela tinha medo.</p><p>1objeto indireto</p><p>2 adjunto adverbial de causa</p><p>3complemento nominal</p><p>VOCATIVO</p><p>Vocativo [do latim vocare = chamar] é o termo (nome,</p><p>título, apelido) usado para chamar ou interpelar pessoa, animal</p><p>ou a coisa personificada a que nos dirigimos. O vocativo é um</p><p>termo à parte. Não pertence à estrutura da oração, por isso não</p><p>se anexa ao sujeito nem ao predicado. Veja:</p><p>• “A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado</p><p>de Assis)</p><p>• “Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (Fagundes Varela)</p><p>• “Serenai, verdes mares!” (José de Alencar)</p><p>O vocativo se refere sempre à 2ª. pessoa do discurso, que</p><p>pode ser uma pessoa, um animal, uma coisa real ou entidade</p><p>abstrata personificada. Podemos antepor-lhe uma interjeição de</p><p>apelo (ó, olá, eh!):</p><p>• “Tem compaixão de nós, ó Cristo!” (Alexandre Herculano)</p><p>• Eh! Rapazes, são horas!</p><p>• “Olá compadre, mais alto, mais alto!” (Augusto Meyer)</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS IMPORTANTÍSSIMAS</p><p>Adjunto Adnominal ou Aposto Especificador?</p><p>Adjunto adnominal é uma característica de um substanti-</p><p>vo; aposto, uma especificação, uma identificação.</p><p>Será aposto quando admitir o verbo “ser” ou o sinal “=”</p><p>(igual) entre os termos. Vejamos:</p><p>• Meu tio Pedro - aposto (Pedro = [ou é] meu tio)</p><p>• O livro de João - adjunto (João não é livro)</p><p>• A cidade de São Lourenço - aposto (São Lourenço é</p><p>[ou =] uma cidade)</p><p>• A água de São Lourenço - adjunto (São Lourenço não</p><p>é água)</p><p>• O mês de julho - aposto (julho é um mês)</p><p>• As férias de julho - adjunto (julho não é igual a férias).</p><p>SE - pronome apassivador ou índice de indeterminação</p><p>do sujeito?</p><p>I. Pronome Apassivador</p><p>a) Verbo transitivo direto (VTD):</p><p>• Vendem-se casas.</p><p>b) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI):</p><p>• Pede-se um livro ao professor.</p><p>c) Tem sujeito expresso (paciente):</p><p>• Realizou-se a festa. (a festa = sujeito)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>51Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>d) O verbo vai para o plural (quando o sujeito é plural):</p><p>• Compram-se casas. (casas - sujeito paciente)</p><p>e) E a voz passiva sintética (o verbo pode ir para a voz</p><p>passiva analítica):</p><p>• Costura-se uma blusa. (= Uma blusa é costurada.)</p><p>f) O verbo admite ser precedido da expressão “o que”:</p><p>• Fala-se muita asneira. (o que se fala? - muita asneira -</p><p>sujeito)</p><p>II. Índice de indeterminação do sujeito</p><p>a) Verbo de ligação, intransitivo, transitivo indireto ou</p><p>transitivo direito preposicionado.</p><p>• É-se feliz. (v.ligação)</p><p>• Chora-se muito! (v.intransitivo)</p><p>• Assiste-se a jogos aos domingos. (VTI)</p><p>• Come-se do bolo. (TD preposicionado)</p><p>b) Tem sujeito indeterminado.</p><p>• Precisa-se de mais água. (VTI)</p><p>c) O verbo fica sempre no singular:</p><p>• Assiste-se a filmes.</p><p>• Precisa-se de uma casa maior.</p><p>• Está-se nas últimas.</p><p>d) É voz ativa (o verbo não pode ir para a voz ativa analítica)</p><p>• Precisa-se de um livro.</p><p>[É impossível dizer “um livro é precisado.”]</p><p>Encerrando este capítulo, o próximo refere-se ao estudo</p><p>do Período Composto (aquele que, necessariamente, apresenta</p><p>mais de uma oração).</p><p>7. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO</p><p>O estudo do período composto consiste fundamentalmente</p><p>em investigar as relações que se estabelecem entre orações que</p><p>pertencem a um mesmo período. Ou seja, em reconhecê-las</p><p>como coordenadas ou subordinadas (substantivas, adjetivas ou</p><p>adverbiais).</p><p>ORAÇÕES COORDENADAS</p><p>As orações coordenadas são sintaticamente independentes;</p><p>uma não exerce função sintática em relação à outra. Note que</p><p>na palavra coordenação existe o prefixo co-, que indica “nivela-</p><p>mento, igualdade, companhia”; é o mesmo prefixo de cooperar,</p><p>co-líder, co-piloto. Na palavra subordinação existe o prefixo</p><p>sub-, que indica “posição inferior”: a oração subordinada é,</p><p>sintaticamente, dependente de outra, no caso, a Oração Principal.</p><p>ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS E</p><p>ASSINDÉTICAS</p><p>No período composto por coordenadas, as orações são in-</p><p>dependentes e sintaticamente equivalentes. Isso significa que as</p><p>orações coordenadas não agem como se fossem termos de outra</p><p>oração, nem têm um de seus termos na forma de oração. Observe:</p><p>• “Apita o árbitro, // abrem-se as cortinas // e começa o</p><p>espetáculo.” (Fiori Gigliotti)</p><p>Há três orações nesse período, organizadas a partir das</p><p>formas verbais apita, abrem-se e começa. As orações são com-</p><p>pletas, não lhes falta nenhum termo. É claro que há entre elas</p><p>uma relação semântica (de sentido).</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS</p><p>As orações coordenadas introduzidas por uma conjunção</p><p>são chamadas sindéticas. As que não começam por conjunção,</p><p>assindéticas. Sindéticas e assindéticas são palavras de origem</p><p>grega; a raiz é syndeton, que significa “união”. No exemplo</p><p>acima, a oração “e começa o espetáculo” é coordenada sindética,</p><p>porque é introduzida pela conjunção “e”. Costuma-se chamar</p><p>de “independente” a primeira oração. A classificação de uma</p><p>oração coordenada leva em conta fundamentalmente o aspecto</p><p>lógico-semântico da relação que se estabelece entre as orações.</p><p>Classificam-se as sindéticas em: aditivas, adversativas, alterna-</p><p>tivas, conclusivas e explicativas.</p><p>ADITIVAS</p><p>A palavra “aditiva” é da mesma família da palavra adição;</p><p>significa soma. As conjunções coordenativas aditivas típicas são</p><p>“e”, “nem”, “mas também”, etc.</p><p>• Caetano Veloso canta // e compõe muito bem.</p><p>• Caetano Veloso não só canta, // mas também (ou como</p><p>também) compõe muito bem.</p><p>• Ela não trabalha nem estuda.</p><p>ADVERSATIVAS</p><p>As sintéticas adversativas exprimem fatos ou conceitos que</p><p>se opõem ao que se declara na oração anterior, estabelecendo</p><p>contraste ou compensação. A conjunção coordenativa adver-</p><p>sativa típica é mas; além dela, empregam-se porém, contudo,</p><p>todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante. Veja:</p><p>• O Brasil tem potencial inesgotável; // sua má administração,</p><p>porém, tem produzido apenas a sociedade mais injusta do planeta.</p><p>• O time jogou muito hem, // entretanto não conseguiu a</p><p>vitória.</p><p>ALTERNATIVAS</p><p>A palavra “alternativa” é da mesma família das palavras</p><p>alternância, alternar. É óbvio, pois, que as orações coordena-</p><p>das sindéticas alternativas exprimem fatos ou conceitos que se</p><p>alternam ou que se excluem mutuamente. Essa relação é nor-</p><p>malmente expressa pela conjunção ou (que pode surgir isolada</p><p>ou em pares); além dela, empregam-se os pares ora... ora..., já...</p><p>já..., quer... quer... Veja:</p><p>• Fale agora, // ou cale-separa sempre.</p><p>• Ora age com calma, // ora trata a todos com muita aspereza.</p><p>• Estarei lá quer você permita, // quer você não permita.</p><p>CONCLUSIVAS</p><p>A palavra “conclusiva” é da mesma família das palavras</p><p>concluir, conclusão. Evidentemente, as orações coordenadas</p><p>sindéticas conclusivas expressam uma conclusão lógica que se</p><p>obtém a partir dos fatos ou conceitos expressos na oração ante-</p><p>rior. A conjunção mais empregada na língua falada é por isso.</p><p>Na língua escrita, aparecem outras, como logo, portanto</p><p>e pois,</p><p>esta obrigatoriamente posposta o verbo e entre duas vírgulas.</p><p>Também se usam então, assim e as locuções por conseguinte,</p><p>de modo que, em vista disso. Veja:</p><p>• Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.</p><p>• “Penso, logo existo.”</p><p>• Ela é paulista; // é, pois, brasileira.</p><p>• Leu exaustivamente todo o regulamento, // por isso deve</p><p>fazer boa prova.</p><p>EXPLICATIVAS</p><p>As orações coordenadas explicativas normalmente expres-</p><p>sam a justificativa de uma ordem, sugestão ou suposição. As</p><p>conjunções mais usadas são que, porque e pois, esta obrigato-</p><p>riamente anteposta ao verbo. Veja:</p><p>• “Deixe em paz meu coração, // que ele é um pote até aqui</p><p>de mágoa.” (Chico Buarque)</p><p>• Choveu durante a noite, // porque as suas estão molhadas.</p><p>• Cumprimente-o, // pois é o grande vencedor da maratona!</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>52 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Nota:</p><p>1) Oração coordenativa explicativa X oração adverbial</p><p>causal:</p><p>Não confundir oração coordenativa explicativa com ora-</p><p>ção adverbial causal. Uma explicação é sempre posterior ao</p><p>fato que a gerou; uma causa é sempre anterior à consequência</p><p>resultante dela. Nas frases acima, é fácil perceber que não se</p><p>estão indicando causas, e sim se apresentando explicações: no</p><p>primeiro caso, alguém pede que o deixem em paz e explica por</p><p>que está fazendo o pedido; no segundo caso, alguém supõe que</p><p>tenha chovido durante a noite e baseia sua suposição no fato de</p><p>as ruas estarem molhadas. Note, nesse segundo caso, que seria</p><p>absurdo pensar que as ruas molhadas são a causa da chuva - o</p><p>que ocorre é exatamente o inverso.</p><p>2) Pontuação nas orações coordenadas.</p><p>Separam-se por vírgula as orações coordenadas assindéticas</p><p>e as orações coordenadas sindéticas, com exceção das introdu-</p><p>zidas pela conjunção “e” que não tenham sujeito diferente do</p><p>da oração anterior:</p><p>• Alguns reclamam, // um ou outro protesta, // ninguém</p><p>reivindica.</p><p>• A exploração racional dos recursos naturais pode ser</p><p>lucrativa, // logo deve ser incentivada num país pobre e sub-</p><p>desenvolvido.</p><p>• A queimada de florestas nativas representa grande des-</p><p>perdício, // mas continua a ser praticada neste país.</p><p>3) No caso das orações coordenadas introduzidas pela</p><p>conjunção “e”, devem-se anotar os mesmos procedimentos</p><p>aplicados aos termos coordenados de um período simples,</p><p>ou seja:</p><p>a) quando a conjunção surge apenas entre a penúltima e a</p><p>última oração de uma sequência, não se emprega vírgula:</p><p>• Apresentei meus argumentos // e fiz minhas exigências.</p><p>b) quando a conjunção “e” é repetida, introduzindo várias</p><p>orações de uma sequência, deve ser sempre precedida de vírgula:</p><p>• “O menino girava em volta da mãe, e vinha, e torna a ir,</p><p>e ainda mais uma vez voltava, e se afastava, e ameaçava falar o</p><p>que queria, e fazia meia volta…”</p><p>c) a vírgula também deve ser usada quando a conjunção</p><p>une orações que possuem sujeitos diferentes:</p><p>• O presidente convocou os ministros, e o Congresso co-</p><p>meçou a trabalhar.</p><p>4) Também o ponto e vírgula pode ser utilizado na</p><p>pontuação das orações coordenadas, especialmente com as</p><p>orações adversativas e com as conclusivas:</p><p>• Aja como quiser; // mas não me impeça de pensar.</p><p>• Os problemas se avolumam num ritmo alucinante; //</p><p>portanto é preciso adotar providências conscientes com rapidez.</p><p>O uso do ponto e vírgula pode ocorrer também entre orações</p><p>assindéticas que tenham nítido valor adversativo ou conclusivo:</p><p>• Fiz o possível para demovê-los daquela ideia; // não</p><p>consegui absolutamente nada.</p><p>• Os livros são raros; // e preciso conservá-los com todo</p><p>o cuidado.</p><p>O ponto e vírgula é obrigatório para separar coordenadas</p><p>sindéticas adversativas ou conclusivas que não sejam iniciadas</p><p>pela conjunção. Note que, nesses casos, as conjunções deslo-</p><p>cadas devem ser isoladas por vírgulas:</p><p>• Uns lutam, criam; // outros, porém, só sabem explorar.</p><p>• O país investe pouco em educação; // não há, portanto,</p><p>perspectiva de eliminar o atraso.</p><p>O ponto e vírgula permite organizar blocos de orações</p><p>coordenadas que estabelecem contraste:</p><p>• Uns avançam os sinais vermelhos, oprimem os pedestres</p><p>nas faixas de segurança, estacionam em fila dupla e ostentam</p><p>pose de bons cidadãos; // outros nascem na miséria, crescem nas</p><p>ruas, vendem goma de mascar nas esquinas e acabam recebendo</p><p>destaque nas reportagens policiais.</p><p>Ao final, quanto às orações coordenadas, deve-se concluir:</p><p>Coordenadas:</p><p>Assindéticas: iniciam-se sem conjunção;</p><p>Sindéticas: iniciam-se com conjunção:</p><p>Aditiva Conclusiva</p><p>Adversativa Explicativa</p><p>Alternativa</p><p>ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>As orações subordinadas se dividem em três grupos, de</p><p>acordo com a função sintática que desempenham e a classe de</p><p>palavras a que equivalem. Podem ser substantivas, adjetivas</p><p>ou adverbiais. Para notar as diferenças que existem entre esses</p><p>três tipos de orações, tome como base a análise de um período</p><p>simples:</p><p>• Só depois disso percebi a profundidade das palavras dele.</p><p>Nessa oração, o sujeito é “eu”, implícito na terminação</p><p>verbal. “A profundidade das palavras dele” é objeto direto da</p><p>forma verbal “percebi”. O núcleo do objeto direto é “profundi-</p><p>dade”. É possível transformar a expressão “a profundidade das</p><p>palavras dele”, objeto direto, em oração. Observe:</p><p>• Só depois disso percebi // que as palavras dele eram</p><p>profundas.</p><p>Nesse período composto, o complemento da forma verbal</p><p>“percebi” é a oração “que as palavras dele eram profundas”.</p><p>Ocorre aqui um período composto por subordinação, em que</p><p>uma oração desempenha a função de objeto direto do verbo da</p><p>outra. O objeto direto é uma função substantiva da oração, ou</p><p>seja, é função desempenhada por substantivos e palavras de valor</p><p>substantivo. E natural, portanto, que a oração subordinada que</p><p>desempenha esse papel seja chamada de oração subordinada</p><p>substantiva.</p><p>As orações desenvolvidas normalmente se ligam à Oração</p><p>Principal por meio das conjunções subordinativas integrantes</p><p>“que” e “se”. As que não começam por conjunção são chamadas</p><p>de reduzidas; começam com um verbo no infinitivo.</p><p>ESTUDO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>SUBSTANTIVAS</p><p>SUBJETIVA</p><p>As subjetivas atuam como sujeito do verbo da oração</p><p>principal. Observe:</p><p>• É fundamental o seu comparecimento à reunião.</p><p>• É fundamental // que você compareça à reunião.</p><p>• É fundamental // você comparecer à reunião.</p><p>O primeiro período é simples. Nele, “o seu comparecimen-</p><p>to à reunião” é sujeito da forma verbal “é”. Na ordem direta é</p><p>mais fácil constatar isso: “O seu comparecimento à reunião é</p><p>fundamental”. Nos outros dois períodos, que são compostos, a</p><p>expressão “o seu comparecimento à reunião” foi transformada</p><p>em oração (“que você compareça à reunião” e “você compa-</p><p>recer à reunião”). Nesses períodos, as orações destacadas são</p><p>subjetivas, já que desempenham a função de sujeito da forma</p><p>verbal “é”. A oração “você comparecer à reunião”, que não é</p><p>introduzida por conjunção e tem o verbo no infinitivo, é redu-</p><p>zida. Quando ocorre oração subordinada substantiva subjetiva,</p><p>o verbo da oração principal sempre fica na terceira pessoa do</p><p>singular. As estruturas típicas da oração principal nesse caso são:</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>53Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>a) verbo de ligação + predicativo: é bom..., é conveniente...,</p><p>é melhor..., é claro..., está comprovado..., parece certo..., fica</p><p>evidente..., etc. Observe os exemplos:</p><p>• É preciso // que se adotem providências eficazes.</p><p>• Parece estar provado // que soluções mágicas não fun-</p><p>cionam.</p><p>b) verbo na voz passiva sintética ou analítica: sabe-se...,</p><p>soube-se..., comenta-se..., dir-se-ia..., foi anunciado..., foi dito...,</p><p>etc. Exemplos:</p><p>• Sabe-se // que o país carece de sistema de saúde digno.</p><p>• Foi dito // que tudo seria resolvido por ele.</p><p>c) verbos como convir, cumprir, acontecer,</p><p>importar,</p><p>ocorrer, suceder, parecer, constar, urgir, conjugados na terceira</p><p>pessoa do singular. Exemplos:</p><p>• Convém // que você fique.</p><p>• Consta // que ninguém se interessou pelo cargo.</p><p>• Parece // ser ela a pessoa indicada.</p><p>• Constatou-se // que os remédios eram falsos.</p><p>• Convém // que sigas uma profissão.</p><p>• Parece // que a situação melhorou.</p><p>OBJETIVA DIRETA</p><p>As objetivas diretas atuam como objeto direto do verbo da</p><p>oração principal:</p><p>• Todos querem // que você compareça.</p><p>• O fiscal verificou // se tudo estava em ordem.</p><p>• Ninguém pode dizer: // desta água não beberei.</p><p>• Dona Mercedes esperou // que o marido voltasse.</p><p>• Veja // que horas são.</p><p>• Suponho // ser o Brasil o país de pior distribuição de</p><p>renda no mundo.</p><p>Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordina-</p><p>das substantivas objetivas diretas podem ser introduzidas pela</p><p>conjunção subordinativa integrante “se” e por pronomes ou</p><p>advérbios interrogativos. Observe:</p><p>• Ninguém sabe / se ela aceitará a proposta.</p><p>/ como a máquina funciona.</p><p>/ onde fica o teatro.</p><p>/ quanto custa o remédio.</p><p>/ quando entra em vigor a nova lei.</p><p>/ qual é o assunto da palestra.</p><p>Com os verbos “deixar”, “mandar”, “fazer” (chamados</p><p>auxiliares causativos) e “ver”, “sentir”, “ouvir”, “perceber”</p><p>(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante</p><p>de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de</p><p>infinitivo. Observe:</p><p>• Deixe-me repousar.</p><p>• Mandei-os sair.</p><p>• Ouvi-o gritar.</p><p>Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas di-</p><p>retas reduzidas de infinitivo. Os pronomes oblíquos atuam todos</p><p>como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da</p><p>língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como</p><p>sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar</p><p>as orações reduzidas em orações desenvolvidas:</p><p>• Deixe // que eu repouse.</p><p>• Mandei // que eles saíssem.</p><p>• Ouvi // que ele gritava.</p><p>Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram</p><p>substituídos pelas formas retas correspondentes.</p><p>OBJETIVA INDIRETA</p><p>As objetivas indiretas atuam como objeto indireto do verbo</p><p>da oração principal:</p><p>• Duvido // de que esse prefeito dê prioridade às questões</p><p>sociais.</p><p>• Lembre-se // de comprar todos os remédios.</p><p>• Daremos o prêmio // a quem o merecer.</p><p>• Aconselha-o // a que trabalhe mais.</p><p>• Não me oponho // a que você viaje.</p><p>• O soldado insistia // em que a prisão fosse feita.</p><p>COMPLETIVA NOMINAL</p><p>As completivas nominais atuam como complemento de um</p><p>nome da oração principal:</p><p>• Levo a leve impressão // de que já vou tarde.</p><p>• Tenho a impressão // de estar sempre no mesmo lugar.</p><p>• Sê grato // a quem te ensina.</p><p>• Sou favorável // a que o prendam.</p><p>• “Fabiano tinha a certeza // de que não se acabaria tão</p><p>cedo.” (Graciliano Ramos)</p><p>• “Estava convencido // de que um dia lhe daria razão.”</p><p>(Herberto Sales)</p><p>Nota:</p><p>Observe que as objetivas indiretas integram o sentido de</p><p>um verbo, enquanto as completivas nominais integram o sentido</p><p>de um nome.</p><p>PREDICATIVA</p><p>As orações subordinadas substantivas predicativas atuam</p><p>como predicativo do sujeito da oração principal:</p><p>• A verdade é // que ele não passava de um impostor.</p><p>• Nosso desejo era // encontrares o teu caminho.</p><p>• Não sou // quem você pensa.</p><p>• Minha esperança era // que ele desistisse.</p><p>• Meu maior desejo agora é // que me deixem em paz.</p><p>• Para alguns a pátria é // onde se está bem.</p><p>APOSITIVA</p><p>As apositivas atuam como aposto de um termo da oração</p><p>principal:</p><p>• De você espero apenas uma coisa: // que me deixe em paz.</p><p>• Só resta uma alternativa: // encontrar o remédio.</p><p>• Só desejo uma coisa: // que vivam felizes.</p><p>• Só lhe peço isto: // honre o nosso nome.</p><p>• “Mas diga-se uma cousa, // essa proposta traz algum</p><p>motivo oculto?” (Machado de Assis)</p><p>• “E confesso uma verdade: // eu era um homem puro.”</p><p>(Povina Cavalcânti)</p><p>AGENTE DA PASSIVA</p><p>As agentes da passiva atuam como agente da passiva do</p><p>verbo da oração principal:</p><p>• O quadro foi arrematado // por quem tinha mais dinheiro.</p><p>• A obra foi apreciada // por quantos a viram.</p><p>Notas:</p><p>1. A NGB não faz referência à oração substantiva agente</p><p>da passiva.</p><p>2. As orações substantivas objetivas diretas desenvolvidas,</p><p>às vezes, são iniciadas por:</p><p>a) pronomes indefinidos (que, quem, qual, quanto - nas</p><p>interrogativas indiretas):</p><p>• Não sei // por que desistiram do passeio.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>54 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) ainda nas interrogativas indiretas, podem ser iniciadas</p><p>pelos advérbios como, quando, onde, por que, quão:</p><p>• Não sei // como chegaram até lá.</p><p>c) pelas conjunções integrantes “que” e “se”:</p><p>• Perguntei // se iriam ficam para o jantar.</p><p>3. As orações objetivas indiretas são regidas de preposição.</p><p>Mas, não raro, é frequente a elipse (omissão)</p><p>• “Não me lembrei // que estava diante de um cavalheiro...”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>Muito importante: em situação de prova - no caso de redação</p><p>- é preferível colocar a preposição e não utilizar “brechas”</p><p>sugeridas por alguns gramáticos, ou seja, deve-se colocar a</p><p>preposição.</p><p>4. A exemplo das objetivas indiretas, as completivas no-</p><p>minais são regidas de preposição. Mas em certos casos, esta</p><p>pode ficar omissa:</p><p>• “Zé Grande tinha a impressão // que estava voltando a ser</p><p>criança.” (Haroldo Bruno)</p><p>Agora, o próximo passo é o estudo das Orações Adjetivas.</p><p>ESTUDO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>ADJETIVAS</p><p>Diferença entre Oração Adjetiva Restritiva e Explicativa</p><p>Uma oração adjetiva nada mais é do que um adjetivo</p><p>em forma de oração. Assim como é possível dizer “redação</p><p>bem-sucedida”, em que o substantivo redação é caracterizado</p><p>pelo adjetivo bem-sucedida, é possível dizer também “redação</p><p>que fez sucesso”, em que a oração “que fez sucesso” exerce</p><p>exatamente o mesmo papel do adjetivo bem-sucedida, ou seja,</p><p>caracteriza o substantivo redação.</p><p>Em termos sintáticos, essas orações exercem a função que</p><p>normalmente cabe a um adjetivo, a de adjunto adnominal.</p><p>Exemplos:</p><p>• Pessoa que mente é pessoa mentirosa.</p><p>A classe gramatical da palavra “mentirosa” é a dos adjetivos,</p><p>qualifica o substantivo “pessoa”.</p><p>Em vez de se dizer “pessoa mentirosa”, é perfeitamente pos-</p><p>sível se dizer “pessoa que mente”. Agora, quem é que qualifica</p><p>“pessoa”? A oração “que mente”, que tem valor de adjetivo e,</p><p>por isso, é oração subordinada adjetiva.</p><p>Esse “que” que introduz a oração adjetiva “que mente”</p><p>pode ser substituído por “a qual” (pessoa que mente = pessoa</p><p>a qual mente). Esse “que” se chama pronome relativo. Agora,</p><p>vamos relacionar tudo isso com o emprego da vírgula.</p><p>Leia a seguinte passagem:</p><p>• “Não gosto de pessoas mentirosas”.</p><p>Você poria vírgula entre “pessoas” e “mentirosas”? Certa-</p><p>mente não. E por quê? Porque o papel da palavra “mentirosas”</p><p>é limitar o universo de pessoas. Afinal, não é de qualquer pessoa</p><p>que eu não gosto. Só não gosto das pessoas mentirosas, ou seja,</p><p>só não gosto das pessoas que mentem.</p><p>A oração “que mentem” exerce o mesmo papel do adjetivo</p><p>“mentirosas”, isto é, limita, restringe o universo de pessoas.</p><p>Essa oração é chamada de “adjetiva restritiva” e, como você</p><p>deve ter notado, também não é separada da anterior por vírgula.</p><p>Agora veja este outro caso:</p><p>• “Os cariocas, que adoram o mar, sempre estão de bem</p><p>com a vida”.</p><p>A que cariocas se faz referência na frase? Será que a ideia</p><p>é dividir os cariocas em dois blocos (os que adoram o mar e</p><p>os que não adoram) e dizer que só os que adoram o mar estão</p><p>sempre de bem com a vida? É claro que não. O que se quer é</p><p>fazer uma afirmação de caráter genérico: os cariocas adoram</p><p>o mar e sempre estão de bem com a vida.</p><p>O “que” dessa frase é pronome relativo (“Os cariocas,</p><p>os quais adoram o mar...”) e, por isso mesmo, como você já</p><p>sabe, introduz oração subordinada adjetiva, que, no caso, não é</p><p>restritiva. Não restringe, não limita. Generaliza. É chamada de</p><p>explicativa. A oração restritiva não é separada da anterior por</p><p>vírgula,</p><p>mas a explicativa é.</p><p>Agora, leia estas duas frases:</p><p>1) Ele telefonou para a irmã que mora na Itália.</p><p>2) Ele telefonou para a irmã, que mora na Itália.</p><p>Elas parecem iguais, mas não são. A vírgula faz a diferença.</p><p>Em ambos os casos, o “que” pode ser substituído por “a qual”.</p><p>A diferença está na extensão do termo que vem antes do</p><p>“que” (“irmã”). Sem a vírgula (“irmã que mora na Itália”), cria-se</p><p>um limite. Certamente, ele tem mais de uma irmã. Pelo menos</p><p>duas, uma das quais mora na Itália. Não fosse assim, não faria</p><p>sentido a restrição imposta pela oração “que mora na Itália”.</p><p>Com a vírgula, a oração “que mora na Itália” não restringe.</p><p>Deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa. Nosso amigo</p><p>só tem uma irmã, e ela mora na Itália. Veja outro caso:</p><p>• “A empresa tem cem funcionários que moram em Betim”.</p><p>O que acontece quando se coloca vírgula depois de “fun-</p><p>cionários”? Muda tudo. Sem a vírgula, a empresa tem mais de</p><p>cem funcionários, dos quais cem moram em Betim.</p><p>Com a vírgula depois de “funcionários”, a empresa passa</p><p>a ter exatamente cem funcionários, e todos moram em Betim.</p><p>PRONOME RELATIVO</p><p>Pronome Relativo é assim chamado porque se refere, de</p><p>regra geral, a um termo anterior - o antecedente.</p><p>É um pronome que, no período composto, retoma um ante-</p><p>cedente (palavra ou expressão anterior a ele), representando-o</p><p>no início de uma nova oração, a oração adjetiva.</p><p>Os pronomes relativos são: QUE, QUEM, O QUAL (OS</p><p>QUAIS, A QUAL, AS QUAIS), ONDE (equivalendo a EM</p><p>QUE), QUANTO (QUANTAS, QUANTOS, QUANTA) e</p><p>CUJO (CUJA, CUJAS, CUJOS) e podem ser precedidos ou</p><p>não por preposições. Exemplos:</p><p>• A casa onde moro é antiga.</p><p>• A pessoa a quem entreguei os documentos é a recep-</p><p>cionista.</p><p>Os pronomes relativos, excetuando-se CUJO, CUJOS,</p><p>CUJA e CUJAS, podem ser facilmente substituídas pelo relativo</p><p>O QUAL e suas variantes. Exemplo:</p><p>• O rapaz DE QUEM lhe falei não é aquele?</p><p>• O rapaz DO QUAL lhe falei não é aquele?</p><p>VARIÁVEIS INVARIÁVEIS</p><p>o qual, a qual que (quando equivale a o qual e</p><p>flexões)Os quais, as quais</p><p>cujo, cuja quem (quando equivale a o qual e</p><p>flexões)cujos, cujas</p><p>quanto, quanta onde (quando equivale a no qual e</p><p>flexões ou em que)quantos, quantas</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>55Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS</p><p>1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição</p><p>se a regência assim determinar.</p><p>Este é o pintor / a cuja obra me refiro.</p><p>Este é o pintor / de cuja obra gosto.</p><p>2. O pronome relativo QUEM é empregado com referência</p><p>a pessoas:</p><p>Não conheço o político / de quem você falou.</p><p>3. O relativo QUEM pode aparecer sem antecedente claro,</p><p>sendo classificado como pronome relativo indefinido.</p><p>• Quem faltou / foi advertido.</p><p>4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo QUEM</p><p>virá precedido de preposição.</p><p>• Marcelo era o homem / a quem ela amava.</p><p>5. O pronome relativo QUE é o de mais largo emprego,</p><p>chamado de relativo universal, pode ser empregado com refe-</p><p>rência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.</p><p>• Não conheço o rapaz / que saiu.</p><p>• Gostei muito do vestido / que comprei.</p><p>• Eis os ingredientes / de que necessitamos.</p><p>6. O pronome relativo QUE pode ter por antecedente o</p><p>demonstrativo O, A, OS, AS.</p><p>Falo O QUE sinto. (o pronome “o” equivale a “aquilo”)</p><p>7. Quando precedido de preposição monossilábica,</p><p>emprega-se o pronome relativo QUE. Com preposições de mais</p><p>de uma sílaba, usa-se o relativo O QUAL (e flexões).</p><p>• Aquele é o médico / COM QUE trabalho.</p><p>• Aquela é a senhora / PARA A QUAL trabalho.</p><p>8. O pronome relativo CUJO (e flexões) é relativo pos-</p><p>sessivo e equivale a DO QUAL, DE QUE, DE QUEM. Deve</p><p>concordar com a coisa possuída.</p><p>• Apresentaram provas / EM CUJA veracidade eu creio.</p><p>9. O pronome relativo QUANTO, QUANTOS e QUAN-</p><p>TAS são pronomes relativos quando seguem os pronomes</p><p>indefinidos TUDO, TODOS ou TODAS.</p><p>• Comprou TUDO / QUANTO viu.</p><p>10. O relativo ONDE deve ser usado para indicar lugar e</p><p>tem sentido aproximado de EM QUE, NO QUAL.</p><p>• Este é o país ONDE habito.</p><p>a) ONDE é empregado com verbos que não dão ideia de</p><p>movimento.</p><p>• Sempre morei no país / ONDE nasci.</p><p>b) AONDE é empregado com verbos que dão ideia de</p><p>movimento e equivale a PARA ONDE, sendo resultado da</p><p>combinação da preposição A + ONDE.</p><p>• Voltei àquele lugar / AONDE minha mãe me levava</p><p>quando criança.</p><p>“MONTAGEM” DA ORAÇÃO ADJETIVA</p><p>Observe as duas frases a seguir:</p><p>• ASSISTIMOS AO FILME.</p><p>• VOCÊS PERDERAM O FILME.</p><p>Substantivo repetido = filme</p><p>Colocação do pronome após o substantivo = Nós assistimos</p><p>ao filme que ...</p><p>Restante da outra oração = ... vocês perderam.</p><p>Junção de tudo = ASSISTIMOS AO FILME QUE VOCÊS</p><p>PERDERAM.</p><p>Começando pela outra oração:</p><p>Colocação do pronome após o substantivo = Vocês perde-</p><p>ram o filme que ...</p><p>Restante da outra oração = ... nós assistimos</p><p>Junção de tudo = VOCÊS PERDERAM O FILME QUE</p><p>ASSISTIMOS.</p><p>Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou</p><p>incompleta, pois a primeira oração é Nós assistimos ao filme,</p><p>porém, na junção, a preposição A desapareceu. Portanto, o perío-</p><p>do está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte:</p><p>Quando o verbo do restante da outra oração exigir preposição,</p><p>deve-se colocá-la antes do pronome relativo. Então, teremos:</p><p>• VOCÊS PERDERAM O FILME / A QUE ASSISTIMOS.</p><p>A pontuação nas adjetivas</p><p>“... só podemos ter dúvida quanto à classificação das adjetivas</p><p>quando o verbo estiver em algum tempo do modo indicativo.</p><p>Por exemplo: na frase</p><p>“os soldados que necessitam de atendimento médico de-</p><p>vem...”,</p><p>há duas formas diferentes de entender e pontuar a oração</p><p>sublinhada: ou deixamos sem vírgulas, por considerá-la res-</p><p>tritiva (estamos falando apenas de uma parte dos soldados);</p><p>ou a colocamos entre vírgulas - “os soldados, que necessitam</p><p>de atendimento médico, devem ...” -, sinalizando-a como</p><p>explicativa (estamos falando de todos os soldados).</p><p>No entanto, se o verbo estivesse no subjuntivo, só haveria</p><p>uma maneira correta de pontuar (e de entender) o período: “os</p><p>soldados que necessitarem de atendimento médico devem...”:</p><p>ela seria indiscutivelmente restritiva.”</p><p>ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS REDU-</p><p>ZIDAS</p><p>As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o</p><p>verbo no INFINITIVO, no GERÚNDIO ou no PARTICÍPIO.</p><p>A) Vi a menina / a chorar.</p><p>(Oração Adjetiva Restritiva Reduzida de Infinitivo)</p><p>(Vi a menina / que chorava.).</p><p>B) O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (Oração</p><p>Adjetiva Explicativa Reduzida de Gerúndio)</p><p>(O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.)</p><p>C) Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro.</p><p>(Oração Adjetiva Restritiva Reduzida de Particípio)</p><p>(Li quatro livros / que foram censurados pelo governo</p><p>brasileiro.)</p><p>Agora, o próximo passo é o estudo das Orações Adverbiais.</p><p>ESTUDO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>ADVERBIAIS</p><p>São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do</p><p>verbo da oração principal.</p><p>• Muita gente ainda morre de fome.</p><p>• Muita gente ainda morre porque não tem comida.</p><p>• Muita gente ainda morre por não ter comida.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>56 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Na primeira oração, “de fome” é um adjunto adverbial de</p><p>causa ligado à forma verbal morre.</p><p>Na segunda frase, esse papel é exercido pela oração “por-</p><p>que não tem comida”, que é, portanto, uma oração subordi-</p><p>nada adverbial causal. Trata-se de uma oração desenvolvida:</p><p>é encabeçada por uma conjunção subordinativa e apresenta uma</p><p>forma verbal do indicativo.</p><p>No último exemplo, o termo destacado é uma oração</p><p>reduzida porque apresenta uma forma nominal do verbo (ter</p><p>é infinitivo) e não é introduzida por conjunção subordinativa,</p><p>mas sim por uma preposição (por).</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES ADVERBIAIS</p><p>CAUSAL - São aquelas nas quais se localiza a causa de</p><p>um fato contido na oração principal. A conjunção subordinativa</p><p>mais utilizada para a expressão dessa circunstância é porque.</p><p>Também se empregam como (em orações subordinadas sempre</p><p>antepostas à principal), pois que, já que, uma vez que, visto</p><p>que. Exemplos:</p><p>• As ruas foram alagadas / porque o rio transbordou.</p><p>• Como não se planejaram adequadamente as etapas de</p><p>realização do projeto, / os trabalhos tiveram de ser suspensos</p><p>várias vezes.</p><p>• Não encontrando apoio para sua proposta, / retirou-se</p><p>da reunião. (reduzida de gerúndio)</p><p>CONSECUTIVA - As orações subordinadas adverbiais</p><p>consecutivas exprimem um fato que é efeito daquilo que se</p><p>declara na oração principal. Essa circunstância é normalmente</p><p>expressa por estruturas correlativas como tão... que, tanto... que,</p><p>tamanho... que e pelas locuções e conjunções que, de forma</p><p>que, de sorte que, tanto que. Exemplos:</p><p>• A falta de planejamento foi tão flagrante / que as obras</p><p>tiveram de ser suspensas.</p><p>• Tamanha era sua vontade de viajar / que chegou ao ae-</p><p>roporto três horas antes da partida.</p><p>• Não se diminui o poder de compra dos salários / sem</p><p>prejudicar os setores produtivos. (reduzida de infinitivo)</p><p>CONDICIONAL - As orações subordinadas condicionais</p><p>exprimem condições (reais ou hipotéticas) para que se realize ou</p><p>deixe de realizar o fato expresso na oração principal. A conjunção</p><p>mais utilizada para introduzi-la é se; também podem ser usadas:</p><p>caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a menos</p><p>que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). Exemplos:</p><p>• Se houver um planejamento apropriado, / os bons</p><p>resultados surgirão.</p><p>• Caso você não possa vir, / faça-me saber.</p><p>• Elaboradas com cuidado, / as tarefas serão bem-suce-</p><p>didas. (reduzida de particípio)</p><p>CONCESSIVA - Denomina-se concessão ao fato que,</p><p>embora possa afetar a realização de outro fato, não o faz. A</p><p>conjunção típica para introduzir as orações adverbiais conces-</p><p>sivas é embora; podem ser usadas a conjunção conquanto e as</p><p>locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que,</p><p>posto que, apesar de que. Exemplos:</p><p>• Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado,</p><p>/ ocorreram vários imprevistos.</p><p>• Conquanto a economia nacional tenha crescido, / a</p><p>maior parte da população continua marginalizada.</p><p>• Apesar de sermos contrários a tais medidas, / vamos</p><p>por enquanto permitir sua aprovação. (reduzida de infinitivo)</p><p>COMPARATIVA - As orações subordinadas adverbiais</p><p>comparativas contêm o fato ou ser com que se compara o</p><p>fato ou ser mencionado na oração principal. A conjunção típica</p><p>para expressar comparação é como; além dela, utilizam-se, com</p><p>muita frequência, as estruturas que formam o grau comparativo</p><p>dos adjetivos e dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do)</p><p>que..., menos (do) que... Exemplos:</p><p>• Ele tem trabalhado / como um obstinado (trabalha).</p><p>• Sua sensibilidade é tão afinada / quanto sua inteligência (é).</p><p>Como se pode perceber nos exemplos, é comum a elipse</p><p>(omissão) do verbo nas orações subordinadas adverbiais com-</p><p>parativas.</p><p>CONFORMATIVA - As orações subordinadas adverbiais</p><p>conformativas exprimem fatos que estão de acordo com o que</p><p>se declara na oração principal. A conjunção típica é conforme.</p><p>Usa-se também - como, consoante e segundo (todas com o</p><p>mesmo valor de conforme). Exemplos:</p><p>• Tudo foi feito / conforme combináramos na véspera.</p><p>• As novas leis foram aprovadas / consoante fora acordado</p><p>entre os líderes dos partidos.</p><p>• Como se costuma fazer nesses casos, / o pai levou a</p><p>filha à igreja.</p><p>FINAL - As orações subordinadas adverbiais finais expri-</p><p>mem a intenção, o objetivo do que se declara na oração prin-</p><p>cipal. Essa circunstância é normalmente expressa pela locução</p><p>conjuntiva a fim de que. Utilizam-se, ainda, as conjunções que</p><p>e porque (= para que) e a locução para que. Exemplos:</p><p>• Vários grupos atuaram conjuntamente / a fim de exercer</p><p>maior pressão.</p><p>• Fizestes tudo / porque eu não obtivesse bons resultados.</p><p>(= para que eu não...)</p><p>• Forçaram a porta para conseguir sair. (reduzida de</p><p>infinitivo)</p><p>PROPORCIONAL - As adverbiais proporcionais estabe-</p><p>lecem relações de gradação entre o processo verbal que expri-</p><p>mem e aquele declarado na oração principal. Essa circunstância</p><p>é tipicamente expressa pela locução conjuntiva à proporção que,</p><p>além dela, utilizam-se - à medida que e ao passo que. Também</p><p>são usadas as estruturas correlativas quanto mais/menos... mais/</p><p>menos, quanto mais/menos... tanto mais/menos... Exemplos:</p><p>• À proporção que os navios se vão afastando, / mais</p><p>melancólica se torna a tarde.</p><p>• Quanto mais nos dedicamos, / mais aprendemos.</p><p>• Quanto mais você a procura, / tanto menos ela o quer ver.</p><p>TEMPORAL - As adverbiais temporais exprimem fatos</p><p>simultâneos, anteriores ou posteriores ao fato expresso na oração</p><p>principal, localizando-o no tempo. As conjunções e locuções con-</p><p>juntivas mais utilizadas são quando, enquanto, assim que, logo</p><p>que, sempre que, antes que, depois que, desde que. Exemplos:</p><p>• Quando recebi seu recado, / já nada mais podia ser feito.</p><p>• Ele me fala de sua vida passada / enquanto caminhamos</p><p>lado a lado.</p><p>• Resolvida a demanda, / cada um passou a cuidar de sua</p><p>vida. (reduzida de particípio)</p><p>Nota:</p><p>Atente-se para estes dois tipos de orações adverbiais: Mo-</p><p>dais e Locativas.</p><p>I. MODAIS - Apesar de não serem reconhecidas por todos</p><p>os gramáticos, existem orações subordinadas adverbiais que</p><p>exprimem modo. Essas orações são normalmente introduzidas</p><p>pela locução sem que. Exemplos:</p><p>• Saiu sem que ninguém notasse.</p><p>• Quero passar uns dias descansando na praia, sem que</p><p>nada me aborreça.</p><p>• Retirou-se sem se despedir de ninguém. (reduzida de</p><p>infinitivo)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>57Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>II. LOCATIVAS - Equivalem a um adjunto adverbial de</p><p>lugar e são iniciadas pelo advérbio “onde” (que pode vir prece-</p><p>dido de preposição), sem antecedente. Exemplos:</p><p>• “Onde me espetam, fico.” (Machado de Assis)</p><p>• Venha por onde eu passar.</p><p>• “Onde quer que farejem raposas, perseguem-nas com</p><p>fúria.” (Gustavo Barroso)</p><p>“Essas orações não estão consignadas na NGB, o que constitui</p><p>uma omissão.” (Fonte: Cegalla)</p><p>A PONTUAÇÃO NAS ORAÇÕES ADVERBIAIS</p><p>A pontuação dos períodos em que ocorrem orações subor-</p><p>dinadas adverbiais obedece aos mesmos princípios observados</p><p>em relação aos adjuntos adverbiais. Isso significa que a oração</p><p>subordinada adverbial sempre pode ser separada por vírgulas</p><p>da oração principal. Essa separação é optativa quando a oração</p><p>subordinada está posposta à principal e é obrigatória quando a</p><p>oração subordinada está intercalada ou anteposta. Exemplos:</p><p>• Decisões importantes devem ser tomadas a fim de que</p><p>se evitem maiores danos ao ambiente.</p><p>Ou:</p><p>• Decisões importantes devem ser tomadas, a fim de que</p><p>se evitem maiores danos ao ambiente.</p><p>• Quando sairmos desta situação, tomarei um longo e</p><p>restaurador banho.</p><p>• Fizemos, conforme fora combinado, todo o possível para</p><p>não sermos notados.</p><p>ESTUDO DAS ORAÇÕES REDUZIDAS</p><p>Oração reduzida é a que se apresenta sem conectivo e com</p><p>o verbo numa forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).</p><p>Daí, classificarem-se em reduzidas de:</p><p>I. infinitivo;</p><p>II. gerúndio;</p><p>III. particípio.</p><p>As orações reduzidas são quase sempre subordinadas e</p><p>analisam-se como as desenvolvidas correspondentes, ou melhor,</p><p>de acordo com a sua função no período. Exemplo:</p><p>• Fui à cidade para consultar o médico. (sub. adv. final,</p><p>reduzida de infinitivo)</p><p>I. REDUZIDAS DE INFINITIVO:</p><p>SUBSTANTIVAS:</p><p>A) Subjetivas:</p><p>• Não convém procederes assim.</p><p>• Tornara-se impossível continuarem juntos.</p><p>• Encontrar Janaína em casa é muito difícil.</p><p>B) Objetivas Diretas:</p><p>• “Foi o que acreditei ter lido nos olhos das alunas.” (Ciro</p><p>dos Anjos)</p><p>• O índio não aceitar viver sem liberdade.</p><p>• “Achei um injustiça não me premiarem também.” (Ciro</p><p>dos</p><p>Anjos)</p><p>C) Objetivas Indiretas:</p><p>• Nada me impede de ir agora.</p><p>• Acusavam-no de traficar pedras preciosas.</p><p>• “Acostumei-me a julgá-lo um bicho perigoso.” (Graci-</p><p>liano Ramos)</p><p>D) Predicativas:</p><p>• O essencial é salvarmos a nossa alma.</p><p>• O destino deles é serem devorados pelos outros peixes.</p><p>• Recusar o computador seria adiar a solução de muitos</p><p>problemas humanos.</p><p>E) Completivas Nominais:</p><p>• Tinha ânsia de retornar à sua pátria.</p><p>• Estou disposto a ir sozinho.</p><p>• Este piloto é capaz de fazer incríveis acrobacias.</p><p>F) Apositivas:</p><p>• “Só não queria uma coisa: casar-se com Samuel.”</p><p>• “Tinha um grande defeito: amar demasiadamente em</p><p>vão!”</p><p>• “Só te falta isto: seres mais humilde.”</p><p>ADVERBIAIS:</p><p>A) Temporais:</p><p>• Ao despedirem-se, choravam copiosamente.</p><p>• “Ao perceber o logro, Zezé desorientou-se.” (Ciro dos</p><p>Anjos)</p><p>• Pense bem, antes de falar.</p><p>B) Finais:</p><p>• Os marinheiros deixaram os navios para conhecer as</p><p>moças da cidade.</p><p>• “O animal feroz mata para se alimentar.” (Fernando</p><p>Namora)</p><p>• “Arrastei-me chorando, apalpando o chão, a procurar</p><p>qualquer coisa.” (Graciliano Ramos)</p><p>C) Concessivas:</p><p>• Aprenderam a ler sem terem frequentado escola.</p><p>• Apesar de ser ainda criança, Marcelo não teve medo.</p><p>D) Condicionais:</p><p>• Você não sairá sem antes me avisar.</p><p>• A prosseguirem esses crimes, ninguém mais terá sossego.</p><p>• A julgar pelas aparências, Paulo e Joana são um casal feliz.</p><p>E) Causais:</p><p>• Juliano não veio por se achar doente.</p><p>• Por não gostar dos artistas, não vi o filme.</p><p>• “Quase nos matam de tanto nos abraçar.” (Jose G.Vieira)</p><p>F) Consecutivas:</p><p>• Muito distraído devia estar você para não me ver na festa.</p><p>• Aquela cena impressionou-o muito, a ponto de lhe tirar</p><p>o sono.</p><p>• Não podiam demorar-se mais, sob pena de perderem o</p><p>avião.</p><p>G) Modais:</p><p>• Retirei-me discretamente, sem ser percebido.</p><p>• “Eugênia saiu sem despedir-se do pai.” (Camilo C.Branco)</p><p>• “O funcionário da polícia tinha passado sem fazer a sau-</p><p>dação do costume.” (Graciliano Ramos)</p><p>ADJETIVAS:</p><p>• A morte é o último inimigo a ser destruído por Cristo.</p><p>• O capitão não era homem de se entregar facilmente.</p><p>• “Não sou homem de inventar coisas, mas de contá-las.”</p><p>(Rubem Braga)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>58 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>II. REDUZIDAS DE GERÚNDIO</p><p>ADVERBIAIS</p><p>A) Temporais:</p><p>• Chegando lá, avise-me. [= Quando chegar lá, avise-me.]</p><p>• “Você, varrendo o quarto, não terá encontrado algumas?”</p><p>(Graciliano Ramos)</p><p>B) Concessivas:</p><p>• Admira-me que, sendo tão esperto, você tenha acreditado</p><p>neles.</p><p>• Mesmo correndo, não o alcançou.</p><p>• “Abomina o espírito de fantasia, sendo dos que mais o</p><p>possuem.”</p><p>C) Condicionais:</p><p>• Ficando aí, nada verás. [= Se ficares aí, nada veras.]</p><p>• Estudando, você aprenderá em pouco tempo.</p><p>• “Chegaras facilmente lá, querendo.” (Said Ali)</p><p>D) Causas:</p><p>• Estando adoentando, não saí de casa. [= Como estava</p><p>adoentado]</p><p>• Agora veja que errei, mantendo-me calado.</p><p>• Tendo perdido o dinheiro, João viu-se obrigado a voltar a pé</p><p>ADJETIVAS</p><p>• Passaram guardas conduzindo presos. [= guardas que</p><p>conduziam presos]</p><p>• Havia ali crianças pedindo esmola.</p><p>III. REDUZIDAS DE PARTICÍPIO</p><p>ADVERBIAIS:</p><p>A) Temporais:</p><p>• Abertas as portas, entraram as visitas. [= Depois que</p><p>foram abertas as portas...]</p><p>• Feito isso, podem sair.</p><p>B) Concessivas:</p><p>• Mesmo oprimidos, não cederemos. [= Mesmo que seja-</p><p>mos oprimidos...]</p><p>• Sitiada por um inimigo implacável, a cidade não se</p><p>rendeu.</p><p>C) Causais:</p><p>• Surpreendidos por repentina chuva, pusemo-nos a correr.</p><p>[Surpreendidos = Como fomos surpreendidos...]</p><p>• “Muito ocupado no Asilo, não tenho com quem deixar os</p><p>órfãos.” (Oto Lara Resende)</p><p>ADJETIVAS:</p><p>• Esta é a notícia divulgada pela imprensa. [= que foi di-</p><p>vulgada pela imprensa...]</p><p>• O menino trouxe a gaiola, feita pelo pai.</p><p>ORAÇÃO INTERFERENTE OU INTERCALADA</p><p>As orações que se acrescentam “à margem” da frase, como</p><p>esclarecimento, observação, ressalva, etc., dá-se o nome de In-</p><p>terferentes ou Intercaladas. Semelhantes orações interferem na</p><p>sequência lógica da frase, sendo elementos estranhos à estrutura</p><p>do período. Exemplos:</p><p>• “Desta vez, disse ele, vais para a Europa.” (Machado de</p><p>Assis)</p><p>• “Notei, é verdade, as pedras roídas nos alicerces.” (Aníbal</p><p>Machado)</p><p>• Nenhum destes historiadores, que eu saiba, faz referência</p><p>àquele episódio.</p><p>• Meus irmãos (digo-o com tristeza) desviaram-se do bom</p><p>caminho.</p><p>8. CONCORDÂNCIA</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL</p><p>CASO 1</p><p>Verbo depois do sujeito:</p><p>• “AS SAÚVAS eram uma praga.” (Povina Cavalcânti)</p><p>• “TU não és inimiga dele, não?” (Camilo C.Branco)</p><p>[O sujeito sendo simples (com um núcleo), com ele con-</p><p>cordará o verbo em número e pessoa.]</p><p>Verbo antes do sujeito:</p><p>• Não faltarão PESSOAS que nos queiram ajudar.</p><p>CASO 2</p><p>O sujeito é composto e da 3ª. pessoa.</p><p>O sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva ge-</p><p>ralmente este para o plural.</p><p>• “A ESPOSA E O AMIGO seguem sua marcha.” (José</p><p>de Alencar)</p><p>É lícito (mas não obrigatório deixar o verbo no singular,</p><p>quando:</p><p>a) Os núcleos do sujeito são sinônimos:</p><p>• “A CORAGEM E AFOITEZA com que lhe respondi,</p><p>perturbou-o...” (Camilo C.Branco)</p><p>b) Os núcleos do sujeito formam sequência gradativa:</p><p>• UMA ÂNSIA, UMA AFLIÇÃO, UMA ANGÚSTIA</p><p>REPENTINA começou a me apertar a alma.</p><p>Sendo o sujeito composto e posposto ao verbo, este poderá</p><p>concordar no plural ou com o substantivo mais próximo.</p><p>• “Não fossem O RÁDIO DE PILHA E AS REVISTAS,</p><p>que seria de Elisa?” (Jorge Amado)</p><p>• “E de tudo, só restaria A ÁRVORE, A RELVA E O</p><p>CESTINHO DE MORANGOS.” (Lígia Fagundes Teles)</p><p>CASO 3</p><p>O sujeito é composto e de pessoas diferentes.</p><p>[Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo</p><p>se flexiona no plural e na pessoa que tiver prevalência. A 1ª.</p><p>pessoa prevalece sobre a 2ª. e a 3ª.; a 2ª. prevalece sobre a 3ª.]</p><p>• “Foi o que fizemos CAPITU E EU.” (Machado de Assis)</p><p>• “TU E ELE partireis juntos.” (Mário Barreto)</p><p>NOTA:</p><p>Muitas vezes os escritores quebram a rigidez dessa regra:</p><p>a) Ora fazendo concordar o verbo com o sujeito mais pró-</p><p>ximo, quando este se pospõe ao verbo:</p><p>• “O que me resta da felicidade passada és TU E ELES.”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>b) Ora preferindo a 3ª. pessoa na concorrência tu + ele =</p><p>vocês em vez de tu + ele = vós.</p><p>• “... DEUS E TU são testemunhas...” (Almeida Garrett)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>59Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 4</p><p>Núcleos do sujeito unidos por OU.</p><p>Há duas situações a considerar:</p><p>Se a conjunção OU indicar exclusão ou retificação, o verbo</p><p>concordará com o núcleo do sujeito mais próximo:</p><p>• PAULO OU ANTÔNIO será o presidente.</p><p>• O LADRÃO OU OS LADRÕES não deixaram nenhum</p><p>vestígio.</p><p>O verbo irá para o plural se a ideia por ele expressa se referir</p><p>ou puder se atribuída a todos os núcleos do sujeito:</p><p>• “Naquela crise, só DEUS ou NOSSA SENHORA po-</p><p>diam acudir-lhe.” (Camilo C.Branco)</p><p>NOTA:</p><p>Há, no entanto, em bons autores, ocorrência de verbo no</p><p>singular:</p><p>• “UM PRÍNCIPE OU UMA PRINCESA não casa sem</p><p>um vultoso dote.” (Viriato Correia)</p><p>CASO 5</p><p>Núcleos do sujeito unidos pela preposição COM.</p><p>Usa-se mais frequentemente o verbo no plural quando se</p><p>atribui a mesma importância, no processo verbal, aos elementos</p><p>do sujeito unidos pela preposição COM:</p><p>• “ELE COM MAIS DOIS acercaram-se da porta.”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>Pode-se usar o verbo no singular quando se deseja dar</p><p>relevância ao primeiro elemento do sujeito e também quando o</p><p>verbo vier antes deste.</p><p>• O BISPO, COM DOIS SACERDOTES, iniciou sole-</p><p>nemente a missa.</p><p>• “Já num sublime e público teatro se assenta O REI IN-</p><p>GLÊS COM TODA A CORTE.” (Luís de Camões)</p><p>CASO 6</p><p>Núcleos do sujeito unidos por NEM.</p><p>Quando o sujeito é formado por núcleo no singular unido</p><p>pela conjunção NEM, usa-se, comumente, o verbo no plural.</p><p>• NEM A RIQUEZA NEM O PODER o livraram de</p><p>seus inimigos.</p><p>É preferível a concordância</p><p>no singular:</p><p>a) Quando o verbo precede o sujeito:</p><p>• Não o convidei EU NEM MINHA ESPOSA.</p><p>b) Quando há exclusão, isto é, quando o fato só pode ser</p><p>atribuído a um dos elementos do sujeito:</p><p>• NEM PAULO NEM JOÃO será eleito governador do</p><p>Acre.</p><p>CASO 7</p><p>Núcleos do sujeito correlacionados.</p><p>O verbo vai para o plural quando os elementos do sujeito</p><p>composto estão ligados por uma das expressões correlativas</p><p>NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, NÃO SÓ COMO TAMBÉM,</p><p>TANTO... COMO, etc.</p><p>• “NÃO SÓ A NAÇÃO MAS TAMBÉM O PRÍNCIPE</p><p>estariam pobres.” (Alexandre Herculano)</p><p>• “TANTO LINCOLN QUANTO O ALEIJADINHO</p><p>parecem deter o segredo de tudo que lhes falta.” (Viana Moog)</p><p>CASO 8</p><p>Sujeitos resumidos por TUDO, NADA, NINGUÉM.</p><p>Quando o sujeito composto vem resumido por um dos</p><p>pronomes tudo, nada, ninguém, etc., o verbo concorda, no</p><p>singular, com o pronome resumidor.</p><p>• JOGADORES, ÁRBITRO, ASSISTENTES, NIN-</p><p>GUÉM saiu do campo.</p><p>CASO 9</p><p>Núcleos do sujeito designando a mesma pessoa ou coisa.</p><p>• ADVOGADO E MEMBRO DA INSTITUIÇÃO afir-</p><p>ma que ela é corrupta.</p><p>CASO 10</p><p>Núcleos do sujeito são verbos no infinitivo.</p><p>O verbo concordará no plural se os infinitivos forem</p><p>determinados pelo artigo ou exprimirem ideias opostas; caso</p><p>contrário, tanto é lícito usar o verbo no singular como no plural.</p><p>• O COMER E O BEBER são necessários. (precedidos</p><p>de artigo)</p><p>• RIR E CHORAR fazem parte da vida. (ideias opostas)</p><p>• CANTAR, DANÇAR E REPRESENTAR faz [ou fa-</p><p>zem] a alegria do artista.</p><p>CASO 11</p><p>Sujeito oracional. Concorda no singular o verbo cujo sujeito</p><p>é uma oração.</p><p>• QUE TODOS CHEGUEM JUNTOS é impossível.</p><p>• CANTAR faz bem para a alma.</p><p>CASO 12</p><p>Sujeito coletivo. O verbo concorda no singular com o</p><p>sujeito coletivo no singular.</p><p>• A MULTIDÃO vociferava ameaças.</p><p>• “UM GRUPO DE RAPAZES sentara-se ali ao lado.”</p><p>(Fernando Namora)</p><p>CASO 13</p><p>Sujeito: A MAIOR PARTE DE, GRANDE NÚMERO</p><p>DE, etc.</p><p>Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior</p><p>parte de, parte de, a maioria de, grande número de, etc.,</p><p>seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando</p><p>posposto ao sujeito, pode ir para o singular ou para o plural,</p><p>conforme se queira efetuar uma concordância estritamente gra-</p><p>matical (com o coletivo singular) ou uma concordância enfática,</p><p>expressiva, com a ideia de pluralidade sugerida pelo sujeito.</p><p>• A MAIOR PARTE DOS CANDIDATOS estão bem</p><p>preparados.</p><p>• “A MAIORIA DAS PESSOAS são sinuosas, colean-</p><p>tes...” (Ondina Ferreira)</p><p>NOTA:</p><p>Quando o verbo precede o sujeito, a concordância se efetua</p><p>no singular:</p><p>• Nos quilombos refugiava-se PARTE DOS ESCRAVOS</p><p>FUGITIVOS.</p><p>CASO 14</p><p>Sujeito: UM E OUTRO, NEM UM NEM OUTRO.</p><p>O sujeito sendo uma dessas expressões, o verbo concorda,</p><p>de preferência, no plural.</p><p>• “UM E OUTRO descendiam de velhas famílias do</p><p>Norte.” (M.de Assis)</p><p>• UMA E OUTRA FAMÍLIA tinham [ou tinha] parentes</p><p>no Rio.</p><p>CASO 15</p><p>Sujeito: UM OU OUTRO.</p><p>O verbo concorda no singular com o sujeito UM ou OU-</p><p>TRO.</p><p>• “Respondi-lhe que UM OU OUTRO colar lhe ficava</p><p>bem.” (Machado de Assis)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>60 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 16</p><p>Sujeito: UM DOS QUE, UMA DAS QUE.</p><p>A) Quando, em orações adjetivas restritivas, o pronome</p><p>QUE vem antecedido de UM DOS ou expressão análoga, o</p><p>verbo da oração adjetiva flexiona-se, em regra, no plural:</p><p>• “O PRÍNCIPE FOI UM DOS QUE despertaram mais</p><p>cedo.” (Alexandre Herculano)</p><p>NOTA: Essa é a concordância lógica, geralmente preferida</p><p>pelos escritores modernos. Todavia, não é prática condenável</p><p>fugir ao rigor da lógica gramatical e usar o verbo da oração</p><p>adjetiva no singular (fazendo-o concorda com a palavra UM),</p><p>quando se deseja destacar o indivíduo do grupo, dando-se a</p><p>entender que ele sobressaiu ou sobressai aos demais:</p><p>• ELE É UM DESSES PARASITAS QUE vive à custa</p><p>dos outros.</p><p>CASO 17</p><p>Sujeito: MAIS DE UM.</p><p>O verbo concorda, em regra, no singular. O plural será de</p><p>rigor se o verbo exprimir reciprocidade, ou se o numeral for</p><p>superior a UM.</p><p>• MAIS DE UM EXCURSIONISTA já perdeu a vida</p><p>nesta montanha.</p><p>• MAIS DE UM DOS CIRCUNSTANTES se entreo-</p><p>lharam com espanto.</p><p>• MAIS DE TRÊS FERIDOS já tiveram alta.</p><p>CASO 18</p><p>Sujeito: QUAL DE NÓS, NENHUM DE NÓS, QUAIS</p><p>DE VÓS, ALGUNS DE NÓS.</p><p>Estando o pronome no singular, no singular (3ª. pessoa)</p><p>ficará o verbo.</p><p>• QUAL DE VÓS testemunhou o fato?</p><p>• NENHUM DE VÓS falará primeiro?</p><p>NOTA:</p><p>Sendo o sujeito um dos pronomes interrogativos QUAIS?</p><p>QUANTOS? Ou um dos indefinidos ALGUNS, MUITOS,</p><p>POUCOS, etc., seguidos dos pronomes NÓS ou VÓS, o verbo</p><p>concordará, por atração, com estes últimos, ou, o que é mais</p><p>lógico, na 3ª. pessoa do plural.</p><p>• QUANTOS DENTRE NÓS a conhecemos?” (Rogério</p><p>C.Cerqueira)</p><p>• ALGUNS DE NÓS vieram (ou viemos) de longe.</p><p>CASO 19</p><p>Sujeito QUEM, QUE.</p><p>O verbo concordará, em regra, na 3ª. pessoa, com os pro-</p><p>nomes QUEM e QUE, em frases como estas.</p><p>• Sou eu QUEM responde pelos meus atos.</p><p>• Eu sou o QUE presenciou o fato.</p><p>• “Éramos dois sócios QUE entravam no comércio da vida</p><p>com diferente capital.” (Machado de Assis)</p><p>NOTA (1):</p><p>Todavia, a linguagem enfática justiça a concordância com</p><p>o sujeito anterior ao pronome QUEM.</p><p>• “Sou EU QUEM prendo aos céus a terra.” (Gonçalves</p><p>Dias)</p><p>• “Somos NÓS QUEM a fazemos.” (Ricardo Ramos)</p><p>NOTA (2):</p><p>A concordância do verbo precedido do pronome relativo</p><p>QUE far-se-á obrigatoriamente com o sujeito do verbo (ser) da</p><p>oração principal, em frases do tipo:</p><p>• Sou EU [que pago.]</p><p>• Foram OS BOMBEIROS [que a salvaram.]</p><p>CASO 20</p><p>Concordância com os pronomes de tratamento.</p><p>Os pronomes de tratamento exigem o verbo na 3ª. pessoa,</p><p>embora se refiram à 2ª. pessoa do discurso.</p><p>• VOSSA EXCELÊNCIA agiu com moderação.</p><p>CASO 21</p><p>Concordância com certos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS</p><p>NO PLURAL.</p><p>A) Certos substantivos próprios de forma plural, como</p><p>ESTADOS UNIDOS, ANDES, CAMPINAS, LUSÍADAS, etc.,</p><p>levam o verbo para o plural quando se usam com o artigo; caso</p><p>contrário, o verbo concorda no singular.</p><p>• “OS ESTADOS UNIDOS são o país mais rico do mun-</p><p>do”. (Eduardo Prado)</p><p>• “MONTES CLAROS era um feudo daquela família.”</p><p>(Raquel Jardim)</p><p>B) Tratando-se de títulos de obras, é comum deixar o verbo</p><p>no singular, sobretudo com o verbo SER seguido de predicativo</p><p>no singular.</p><p>• “OS SERTÕES é um ensaio sociológico e histórico...”</p><p>(Celso Luft)</p><p>NOTA:</p><p>Ressalte-se, porém, que é também correto usar o verbo</p><p>no plural.</p><p>• “AS VALKÍRIAS mostram claramente o homem...”</p><p>CASO 22</p><p>Concordância do verbo passivo.</p><p>A) Quando apassivado pelo pronome apassivador SE, o</p><p>verbo concordará normalmente com o sujeito:</p><p>• Vende-se A CASA.</p><p>• Compram-se DOIS APARTAMENTOS.</p><p>Devem-se ler BONS LIVROS. (voz passiva sintética/</p><p>pronominal)</p><p>[Mesmo na voz passiva analítica, a concordância se faz</p><p>naturalmente com o sujeito passivo.]:</p><p>• BONS LIVROS devem ser lidos.</p><p>CASO 23</p><p>Verbos impessoais.</p><p>Os verbos HAVER, FAZER (na indicação do tempo)</p><p>PASSAR DE (na indicação das horas), CHOVER e outros que</p><p>exprimem fenômenos meteorológicos, quando usados como</p><p>impessoais, ficam na 3ª. pessoa do singular.</p><p>• “Não havia ali vizinhos naquele deserto.” (Monteiro</p><p>Lobato)</p><p>• “Chovera e nevara depois, durante muitos dias.” (Camilo</p><p>C.Branco)</p><p>• “Aqui, faz verões terríveis.” (Camilo C.Branco)</p><p>NOTA (1):</p><p>Também fica invariável na 3ª. pessoa do singular o verbo</p><p>que forma locução com os verbos impessoais HAVER ou</p><p>FAZER.</p><p>• Deverá haver cinco anos que ocorreu o incêndio.</p><p>• Vai fazer cem anos que nasceu o genial artista.</p><p>O verbo HAVER (no sentido de “existir”), independente</p><p>do tempo verbal, fica invariavelmente na 3ª. pessoa do singular.</p><p>Houvera, Havia, Houve, Há, Haverá... muitas crianças</p><p>na festa.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>61Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>NOTA (2)</p><p>O verbo CHOVER, no sentido figurado, deixa de ser im-</p><p>pessoal e, portanto, concordará</p><p>com o sujeito:</p><p>• Choviam PÉTALAS DE FLORES.</p><p>CASO 24</p><p>Concordância do verbo “SER”.</p><p>O verbo de ligação SER concorda com o predicativo nos</p><p>seguintes casos:</p><p>A) Quando o sujeito é um dos pronomes TUDO, O, ISTO,</p><p>ISSO, ou AQUILO.</p><p>• “Tudo eram HIPÓTESES.” (Ledo Ivo)</p><p>• “Aquilo eram ASPEREZAS que o tempo acepilhava.”</p><p>(Graciliano ramos)</p><p>NOTA (1)</p><p>A concordância com o sujeito, embora menos comum, é</p><p>também lícita:</p><p>• “TUDO é flores no presente.” (Gonçalves Dias)</p><p>B) Quando o sujeito é um nome de coisa, no singular, e o</p><p>predicativo um substantivo plural:</p><p>• “A cama são UMAS PALHAS.” (Camilo C.Branco)</p><p>NOTA (2)</p><p>O sujeito sendo nome de pessoa, com ele concordará o</p><p>verbo SER:</p><p>• ABÍLIO era só problemas.</p><p>C) Quando o sujeito é uma palavra ou expressão de sentido</p><p>coletivo ou partitivo, e o predicativo um substantivo no plural:</p><p>• “A MAIORIA eram rapazes.” (Aníbal Machado)</p><p>• “A MAIOR PARTE DESSA MULTIDÃO são mendi-</p><p>gos.” (Eça de Queirós)</p><p>D) Quando o predicativo é um pronome pessoa ou um</p><p>substantivo, e o sujeito não é pronome pessoal reto:</p><p>• “O Brasil, senhores, sois VÓS.” (Rui Barbosa)</p><p>• Quem deu o alarme fui EU.</p><p>E) Quando o predicativo é o pronome demonstrativo O ou</p><p>a palavra coisa:</p><p>• Divertimentos é O que não lhe falta.</p><p>• “Os responsórios e os sinos é COISA importuna em</p><p>Tibães.” (Camilo C.Branco)</p><p>F) Nas locuções É MUITO, É POUCO, É SUFICIENTE,</p><p>É DEMAIS, É MAIS QUE (ou DO QUE), É MENOS QUE</p><p>(ou DO QUE), etc., cujo sujeito exprime quantidade, preço,</p><p>medida, etc.:</p><p>• DOIS MIL DÓLARES é pouco.</p><p>• SEIS QUILOS DE CARNE é mais do que precisamos.</p><p>NOTA: na indicação das horas, datas e distâncias, o verbo</p><p>SER é impessoal (não tem sujeito) e concordará com a expressão</p><p>designativa de hora, data ou distância:</p><p>• Era UMA HORA da tarde.</p><p>• “Seriam SEIS E MEIA da tarde.” (Raquel de Queirós)</p><p>CASO 25</p><p>Sujeito: locução de realce É QUE.</p><p>O verbo SER permanece invariável na expressão expletiva</p><p>ou de realce É QUE.</p><p>• Eu É QUE mantenho a ordem aqui. [Sou eu que mantenho</p><p>a ordem aqui.]</p><p>• Nós É QUE compramos a casa.</p><p>CASO 26</p><p>A expressão A NÃO SER é geralmente considerada locução</p><p>invariável, equivalente a EXCETO, SALVO, SENÃO.</p><p>• Nada restou do edifício, A NÃO SER escombros.</p><p>NOTA:</p><p>Mas não constitui erro usar o verbo SER no plural, fazendo-</p><p>-o concordar com o substantivo seguinte, convertido em sujeito</p><p>da oração infinitiva.</p><p>• “A não serem OS CRÍTICOS E ERUDITOS, pouca</p><p>gente manuseia hoje... aquela obra.” (Latino Coelho, Apud</p><p>Bergo)</p><p>CASO 27</p><p>A expressão HAJA VISTA.</p><p>A) A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA</p><p>VISTO. Pode ser construída de três modos.</p><p>I. HAJAM VISTA os livros desse autor. [= tenham vista,</p><p>vejam-se]</p><p>II. HAJA VISTA os livros desse autor. [= por exemplo, veja]</p><p>III. HAJA vista aos livros desse autor. [= olhe-se para,</p><p>atente-se para os livros]</p><p>CASO 28</p><p>BEM HAJA / MAL HAJA.</p><p>BEM HAJA e MAL HAJA usam-se em frases optativas</p><p>e imprecativas, respectivamente. O verbo concordará normal-</p><p>mente com o sujeito, que vem sempre posposto:</p><p>• “BEM HAJA Sua Majestade!” (Camilo C.Branco)</p><p>• BEM HAJAM os promovedores dessa campanha!</p><p>CASO 29</p><p>Concordância dos verbos BATER, DAR e SOAR.</p><p>Referindo-se às horas, os três verbos concordam regular-</p><p>mente com o sujeito, que pode ser hora, horas (claro ou oculto),</p><p>badaladas ou relógio:</p><p>• “Nisto, deu três horas O RELÓGIO DA BOTICA.”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>• “Bateram QUATRO DA MANHÃ em três torres a um</p><p>tempo...” (Mário Barreto)</p><p>• “Soaram DEZ HORAS nos relógios das igrejas e das</p><p>fábricas.” (Amando Fontes)</p><p>CASO 30</p><p>Concordância do verbo PARECER.</p><p>Em construções com o verbo PARECER seguido de infi-</p><p>nitivo, pode-se flexionar o verbo parecer ou o infinitivo que o</p><p>acompanha:</p><p>1) PERÍODO SIMPLES:</p><p>• As paredes pareciam estremecer. (construção corrente)</p><p>2) PERÍODO COMPOSTO:</p><p>• As paredes parecia estremecerem. (construção literária)</p><p>ORDEM DIRETA:</p><p>• Parecia / as paredes estremecerem. (duas orações)</p><p>Oração Principal: Parecia</p><p>Oração subordinada substantiva subjetiva: as paredes</p><p>estremecerem.</p><p>CASO 31</p><p>Concordância com os numerais MILHÃO, BILHÃO e</p><p>TRILHÃO.</p><p>Estes substantivos numéricos, quando seguidos de substan-</p><p>tivo no plural, levam, de preferência, o verbo ao plural.</p><p>• “UM MILHÃO DE FIÉIS agruparam-se em procissão.”</p><p>• “Todos os anos, no Brasil, ocorre UM MILHÃO DE</p><p>ACIDENTES DE TRÂNSITO.”</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>62 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 32</p><p>Concordância com numerais fracionários.</p><p>De regra, a concordância do verbo efetua-se com o nu-</p><p>merador.</p><p>• “MAIS OU MENOS UM TERÇO DOS GUERRI-</p><p>LHEIROS ficou atocaiado perto...” (Autran Dourado)</p><p>• DOIS TERÇOS DA POPULAÇÃO vivem da agricul-</p><p>tura.</p><p>NOTA:</p><p>Não nos parece, entretanto, incorreto usar o verbo no plural,</p><p>quando o número fracionário, seguido de substantivo no plural,</p><p>tem o numerador 1, como no exemplo:</p><p>• UM QUINTO DOS HOMENS eram de cor escura.</p><p>(Fonte: Cegalla)</p><p>CASO 33</p><p>Concordância com PERCENTUAIS.</p><p>O verbo deve concordar com o número expresso na por-</p><p>centagem:</p><p>• SÓ 1% DOS ELEITORES se absteve de votar.</p><p>• SÓ 2% DOS ELEITORES SE abstiverem de votar.</p><p>• Foram destruídos 20% DA MATA.</p><p>• “CERCA DE 40% DO TERRITÓRIO ficam abaixo</p><p>de 200 metros.” (Antônio Houaiss)</p><p>CASO 34</p><p>Concordância com o pronome NÓS subentendido.</p><p>O verbo concorda com o pronome subentendido NÓS em</p><p>frases do tipo:</p><p>• Todos estávamos preocupados. [= Todos NÓS estávamos</p><p>preocupados.]</p><p>CASO 35</p><p>Concordância de SENÃO em frases negativas.</p><p>A) Em frases negativas em que SENÃO equivale A MAIS</p><p>QUE, A NÃO SER, e vem seguido de substantivo no plural,</p><p>costuma-se usar o verbo no plural, fazendo-o concordar com o</p><p>sujeito oculto OUTRAS COISAS.</p><p>• Do antigo templo grego não restam senão ruínas. [Isto</p><p>é, não restam OUTRAS COISAS senão ruínas.]</p><p>NOTA:</p><p>Segundo alguns autores, pode-se, em tais frases, efetuar a</p><p>concordância do verbo no singular com o sujeito subentendido</p><p>NADA:</p><p>• Do antigo templo grego não resta senão ruínas. [Ou seja:</p><p>não resta NADA, senão ruínas.]</p><p>As duas interpretações são boas, mas só a primeira tem</p><p>tradição na língua.</p><p>CASO 36</p><p>Palavras no plural com sentido gramatical e função de</p><p>sujeito exigem o verbo no singular:</p><p>• “Elas” é um pronomes pessoal. [ A palavra ELAS é um</p><p>pronome pessoal.]</p><p>CASO 37</p><p>Em expressões MAIS DE, MENOS DE...</p><p>O verbo concorda com o substantivo que se segue a essas</p><p>expressões:</p><p>• MAIS DE CEM PESSOAS perderam suas casas, na</p><p>enchente.</p><p>• Sobrou MAIS DE UMA CESTA DE PÃES.</p><p>O próximo passo é o estudo sobre Concordância Nominal.</p><p>CONCORDÂNCIA NOMINAL</p><p>A concordância nominal é assim chamada porque estabelece</p><p>uma relação morfológica entre elementos tradicionalmente</p><p>chamados “nomes”.</p><p>CONCORDÂNCIA DO ADJETIVO COM O SUBS-</p><p>TANTIVO</p><p>Regra geral: o adjetivo concorda em gênero e número com</p><p>o substantivo.</p><p>Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos:</p><p>a) o adjetivo concorda em gênero e número com o subs-</p><p>tantivo mais próximo se apenas a ele se refere:</p><p>• Lá estava o cavalo e a casa DESTELHADA.</p><p>b) irá para o plural se sua referência se estender a todos;</p><p>se todos os substantivos são do mesmo gênero, este será con-</p><p>servado:</p><p>• Aquele foi um beijo e um abraço DEMORADOS.</p><p>• Ela tem roupa e casa LIMPAS.</p><p>• Pelé e Amarildo saíram CABISBAIXOS.</p><p>c) o adjetivo concorda em gênero e número com o mais</p><p>próximo:</p><p>1) quando os substantivos são sinônimos entre si:</p><p>• O furor e a raiva HUMANA podem matar.</p><p>2) quando os substantivos se alinham em gradação:</p><p>• A inteligência, o esforço, a dedicação EXTRAORDI-</p><p>NÁRIA venceu tudo.</p><p>Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos:</p><p>a) quase sempre concorda com o substantivo mais próximo</p><p>em gênero e número:</p><p>• Escolheste MAU lugar e hora para falar no assunto.</p><p>• AROMÁTICAS rosas e cravos adornam o jardim.</p><p>• VELHAS revistas e livros entulhavam a prateleira.</p><p>b) se o adjetivo estiver anteposto a nomes próprios de</p><p>pessoas ou a títulos, deverá ir para o plural:</p><p>• Muito nos ensinaram os GRANDES Machado de Assis</p><p>e José</p><p>de Alencar.</p><p>• Os AFORTUNADOS embaixador dos Estados Unidos</p><p>e primeira-ministra de Israel escaparam do atentado.</p><p>Nota: seguem esta regra os pronomes adjetivos:</p><p>• A sua idade, sexo e profissão.</p><p>• Aqueles vícios e ambições.</p><p>• Seus planos e tentativas.</p><p>• “Seu Príncipe e filhos.” (Luís de Camões, Os Lusíadas,</p><p>III, 124)</p><p>Muitas vezes é facultativa a escolha desta ou daquela</p><p>concordância, mas em todos os casos deve subordinar-se às</p><p>exigências da eufonia, da clareza e do bom gosto.</p><p>Atente-se aos casos:</p><p>I. Quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo</p><p>substantivo determinado pelo artigo, ocorrem dois tipos de</p><p>construção, um e outro legítimos.</p><p>• Estudo as línguas inglesa e francesa.</p><p>• Estudo a língua inglesa e a francesa.</p><p>• Os dedos indicador e médio estavam feridos.</p><p>• O dedo indicador e o médio estavam feridos.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>63Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>II. Os adjetivos regidos da preposição DE, que se referem</p><p>a pronomes neutros indefinidos (nada, muito, algo, tanto, que,</p><p>etc.), normalmente ficam no masculino singular:</p><p>• Sua vida nada tem de misterioso.</p><p>• Seus olhos têm algo de sedutor.</p><p>Todavia, por atração, podem esses adjetivos concordar com</p><p>o substantivo (ou pronome) sujeito:</p><p>• “Elas nada tinha de ingênuas.” (José Gualda Dantas)</p><p>• “Os edifícios da cidade nada têm de elegantes.” (Mário</p><p>Barreto)</p><p>CASOS ESPECIAIS</p><p>A) ANEXO - INCLUSO - LESO - MESMO - PRÓPRIO</p><p>- QUITE - OBRIGADO:</p><p>Concordam com o substantivo a que se referem:</p><p>ANEXO é adjetivo e, em consequência, concorda com o</p><p>substantivo a que se relaciona em gênero e número. Exemplos:</p><p>• “... foi professor de Gramática, Geografia e História na</p><p>escola ANEXA à militar.” (Fausto Barreto)</p><p>• “Vão ANEXAS as palavras que lhe ouvi.” (apud Cândido</p><p>Jucá Filho)</p><p>• ANEXA à presente, enviamos a relação das mercadorias.</p><p>• No processo de compra, não estavam ANEXOS os or-</p><p>çamentos.</p><p>Observação: Em anexo é expressão adverbial, invariável, e</p><p>de largo uso, embora combatida por alguns autores.</p><p>INCLUSO: vale a mesma observação a respeito de anexo.</p><p>Exemplos:</p><p>• Remeto a V.Sas., INCLUSA nesta pasta, uma fotocópia</p><p>do recibo.</p><p>• Remeto a V.Sas. o recibo INCLUSO nesta pasta.</p><p>LESO é adjetivo e, como tal, flexiona-se. Exemplos:</p><p>• Cometeu crime de LESO-patriotismo.</p><p>• Ajudar esses espiões seria crime de LESA-pátria.</p><p>MESMO</p><p>a) como adjetivo é variável e equivale a idêntico, igual,</p><p>análogo. Exemplos:</p><p>• “Os fantasmas não fumam, porque poderiam fumar a si</p><p>MESMOS.” (Mário Quintana)</p><p>• Os alunos MESMOS organizaram o trabalho.</p><p>• “A viagem do sono nem sempre é a MESMA viagem.”</p><p>(Paulo Mendes Campos)</p><p>• “Percorrera aquela MESMA senda, aspirava aquele</p><p>MESMO vapor que baixava denso do céu verde.” (L.F. Telles)</p><p>b) Como advérbio é invariável e corresponde a justamente,</p><p>exatamente, ou ainda, até. Exemplos:</p><p>• “Você esperneia, revolta-se - adianta? MESMO sua re-</p><p>volta foi protocolada.” (C.D.A.)</p><p>• “Livro raro, MESMO, é aquele que foi emprestado e foi</p><p>devolvido.” (Plínio Doyle)</p><p>Observação: Não se deve dizer: conosco mesmos ou convosco</p><p>mesmos; o correto é: com nós mesmos e com vós mesmos.</p><p>Para os casos abaixo, vale a mesma observação a respeito</p><p>de MESMO, como adjetivo. Exemplos:</p><p>• Eu PRÓPRIA conferi a carga, disse a secretária.</p><p>• OBRIGADO, respondeu o chefe.</p><p>• A esposa do chefe também não cansava de dizer OBRI-</p><p>GADA.</p><p>• Estou QUITE com minhas dívidas.</p><p>• Estamos QUITES com o serviço militar.</p><p>B) É PRECISO, É NECESSÁRIO, É BOM, É PROI-</p><p>BIDO e expressões equivalentes</p><p>a) referindo-se a nomes sem elementos determinantes, essas</p><p>expressões ficam invariáveis:</p><p>• É PRECISO força para trabalhar e estudar.</p><p>• É NECESSÁRIO segurança para se viver bem.</p><p>• É BOM plantação de erva-cidreira para afugentar for-</p><p>migas.</p><p>• Água é BOM.</p><p>• É PROIBIDO entrada de pessoas estranhas ao serviço.</p><p>b) com nomes acompanhados de elemento determinante,</p><p>essas expressões concordam com ele em gênero e número:</p><p>• SERIAM PRECISOS vários bombeiros para deter o</p><p>incêndio.</p><p>• É NECESSÁRIA a tua compreensão.</p><p>• É BOA a plantação de erva-cidreira para afugentar for-</p><p>migas.</p><p>• A água é BOA para a saúde.</p><p>• É PROIBIDA a entrada de animais.</p><p>• “Não viu o letreiro: ‘É expressamente PROIBIDA a</p><p>entrada’?” (C. D. A.)</p><p>C) SÓ - SÓS:</p><p>a) Só (adjetivo) corresponde a sozinho, único, solitário e</p><p>apresenta flexão de número, concordando com a palavra a que</p><p>se refere. Exemplos:</p><p>• Eles estão SÓS.</p><p>• “Outros estão SÓS, como tu, mas presos a uma inibição</p><p>ou a uma disciplina.” (C.D.A)</p><p>• “...sabia cozinhar, arrumar a casa e servir com eficiência</p><p>a senhor SÓ.” (Fernando Sabino)</p><p>b) Só (advérbio) corresponde a somente, unicamente,</p><p>apenas e não se flexiona: é invariável. Exemplos:</p><p>• Ele SÓ falou bobagens.</p><p>• “SÓ não sai de moda quem está nu.” (Mário Quintana)</p><p>• “Vende-se uma cama da casal usada uma noite SÓ.”</p><p>(Leon Eliachar).</p><p>Observação: Existem as locuções a só e a sós, esta mais</p><p>frequente, equivalente a sem companhia: é invariável. Exemplos:</p><p>• Eles ficaram a sós.</p><p>• O casal ficará a sós.</p><p>• “_ Amigo João Brandão - disse pausadamente o homem</p><p>quando ficaram a sós...” (C.D.A)</p><p>D) BASTANTE(s) pode ser:</p><p>a) bastante = advérbio de intensidade: é invariável.</p><p>• Ele ficou BASTANTE preocupado</p><p>• Os pós-graduandos estudam BASTANTE.</p><p>b) bastante = pronome indefinido (= muitos) - flexiona-se</p><p>• Naquela classe há BASTANTES rapazes.</p><p>E) MEIO</p><p>a) meio = advérbio de intensidade: é invariável.</p><p>• Ando MEIO distraída ultimamente.</p><p>• “Sentava calado, com a cara MEIO triste, um ar sério.”</p><p>(Rubem Braga)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>64 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• “Existem maridos que são MEIO surdos: sempre que suas</p><p>mulheres lhes pedem 50 eles só ouvem 25.” (Leon Eliachar)</p><p>b) meio = numeral (= metade): flexiona-se.</p><p>• É MEIO dia e MEIA. (meia hora)</p><p>• Ele comeu MEIO bolo sozinho.</p><p>F) MENOS - ALERTA - PSEUDO - A OLHOS VISTOS</p><p>São sempre invariáveis.</p><p>• Na classe, há MENOS moças que rapazes.</p><p>• Mais amor e MENOS confiança.</p><p>• “Devora-se a infeliz mísera gente: E sempre reduzida a</p><p>MENOS terra.” (Santa Rita Durão)</p><p>• “A cidade, aliás, está parecendo mais civilizada: com</p><p>MENOS gente, MENOS carros, dir-se-ia mais habitável...”</p><p>(Cláudio Abramo)</p><p>• Lúcia emagreceu A OLHOS VISTOS.</p><p>ALERTA segundo Antenor Nascentes, trata-se de uma in-</p><p>terjeição militar; era um grito que se proferia à aproximação do</p><p>inimigo. José Pedro Machado confirma a informação. Logo, por</p><p>ter valor interjetivo, permanece invariável. Outros o consideram</p><p>advérbio (em estado de prontidão) e, assim, também, permanece</p><p>invariável. Exemplos:</p><p>• “Antes ouvido a revolta da cidade, estiveram mais ALER-</p><p>TA.” (apud José Pedro Machado - texto arcaico)</p><p>• “Duas sentinelas sempre ALERTA.” (Alencar apud Cân-</p><p>dido Jucá Filho)</p><p>• Na porta dos bancos, os seguranças ficam ALERTA.</p><p>Nota: Contudo, esta palavra é, atualmente, sentida antes</p><p>como adjetivo, sendo por isso flexionada no plural (Cegalla):</p><p>• Nossos chefes estão ALERTAS. [= vigilantes]</p><p>• Papa diz aos cristãos que se mantenham ALERTAS.</p><p>G) CASA, PÁGINA + NUMERAL:</p><p>Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda</p><p>com a palavra oculta “número”. Exemplos:</p><p>• Casa dois.</p><p>• Página dois.</p><p>9. COLOCAÇÃO PRONOMINAL</p><p>Colocação pronominal é a posição do pronome pessoal</p><p>oblíquo átono em relação ao verbo na frase. O pronome, em</p><p>relação ao verbo, pode aparecer em três posições:</p><p>1. Próclise: antes do verbo:</p><p>• Nada se perde.</p><p>2. Mesóclise: no meio do verbo:</p><p>• Dirigir-lhe-emos a palavra.</p><p>3. Ênclise: depois do verbo:</p><p>• Viram-me no shopping.</p><p>PRÓCLISE</p><p>A próclise ocorre sempre que há palavras que atraiam o</p><p>pronome para antes do verbo, como:</p><p>1) os advérbios de maneira geral.</p><p>• Não o vi na feira.</p><p>• Talvez o veja ainda hoje.</p><p>• A noite ontem lhe fora alegre, não?</p><p>• Infelizmente</p><p>do particí-</p><p>pio: conta-do, corr-ido, part-ido;.</p><p>Próximos morfemas: Vogais e Consoantes de Ligação.</p><p>g) O que são Vogais e Consoantes de Ligação?</p><p>As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que</p><p>surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo</p><p>possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um</p><p>exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade:</p><p>o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal</p><p>da palavra.</p><p>Mais exemplos:</p><p>Vogal de ligação Consoante de ligação</p><p>sil-í-cola cha-l-eira</p><p>gas-ô-metro pe-z-inho</p><p>gas-ei-ficar cafe-t-eira</p><p>cacau-i-cultor pobre-t-ão</p><p>rod-o-via pau-l-ada</p><p>inset-i-cida cafe-z-al</p><p>gas-o-duto sono-l-ento</p><p>Detalhe:</p><p>É importante reconhecer mais um conceito</p><p>que faz parte ainda da estrutura das palavras. Por</p><p>exemplo, o conceito de palavra Cognata.</p><p>I. A palavra cognata deriva do latim cognatus, cujo</p><p>significado é “parente, relacionado, ligado ou semelhante”. O</p><p>prefixo “co”, que significa “junto”, mais “nato”, que significa</p><p>“nascido”, é o substantivo que usamos para nomear as palavras</p><p>que “nasceram juntas”. Quando o assunto é língua portuguesa,</p><p>dizemos que as palavras cognatas são aquelas que apresentam a</p><p>mesma raiz ou que têm a mesma origem etimológica que outra</p><p>palavra.</p><p>Exemplos:</p><p>• cor, decorar, decoração, colorir, corar, corante, incolor,</p><p>tricolor, coloração etc.</p><p>• lei, legal, ilegal, legalizar, legislar, legislação, legislativo,</p><p>legislatura etc.</p><p>• natal, natalino, natalício, natalidade, natimorto etc.</p><p>Portanto, podemos dizer que as palavras cognatas são</p><p>aquelas que pertencem a uma mesma família. Mas atenção: nem</p><p>toda palavra, quando apresenta similaridade com outra, pode</p><p>ser considerada cognata, pois algumas são as chamadas “falsas</p><p>cognatas”, como é o caso das palavras fome e famigerado, que,</p><p>apesar de parecidas, não possuem nenhuma ligação semântica.</p><p>Ainda: pode-se dizer ‘palavras cognatas ou palavras de mesma</p><p>família’.</p><p>Fonte: PEREZ, Luana Castro Alves. “Palavras cognatas”; Brasil Escola. Disponí-</p><p>vel em <http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/palavras-cognatas.htm>.</p><p>Acesso em 15 de marco de 2016.</p><p>Detalhe:</p><p>Agora, para fechar esta primeira parte, guarde o</p><p>conceito, também de palavras primitivas e deriva-</p><p>das, simples e compostas.</p><p>Quanto à formação, as palavras podem ser primitivas,</p><p>como ‘mar’ e ‘fumo’; derivadas, como ‘remar’ e defumado.</p><p>As palavras primitivas são constituídas por um radical único e,</p><p>em grande parte dos casos, por uma vogal temática. As palavras</p><p>derivadas têm um radical a que se acrescentam afixos (prefixos</p><p>e sufixos) como em remar (re + mar) e defumado (de + fum +</p><p>a + do).</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>5Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Mais exemplos:</p><p>Palavras</p><p>Primitivas Derivadas</p><p>dente dentista</p><p>fogo fogareiro</p><p>formiga formigueiro</p><p>lápis lapiseira</p><p>maça macieira</p><p>pedra pedreiro</p><p>terra terreiro</p><p>violão violonista</p><p>Ainda quanto à formação de palavras, elas podem ser</p><p>simples: são aquelas que são formados por apenas um radical.</p><p>Exemplos: amor, árvore, casa, chuveiro, dinheiro, felicidade,</p><p>florista, livro, roupa, etc.</p><p>Ou então Compostas. Palavras compostas: são aquelas que</p><p>são formados por dois ou mais radicais. São formados a partir</p><p>dos substantivos simples, havendo dois processos linguísticos</p><p>de composição: a composição por justaposição e a composição</p><p>por aglutinação.</p><p>Detalhe:</p><p>O próximo tópico teórico é exatamente o estudo</p><p>deste processo de formação: Composição. Portan-</p><p>to, não se preocupe agora!!! O termo foi citado</p><p>aqui por uma questão didática...</p><p>Na composição por justaposição, ocorre a junção de dois</p><p>ou mais radicais, sem que haja alteração desses elementos</p><p>formadores. Na composição por aglutinação, ocorre a fusão de</p><p>dois ou mais radicais, havendo alteração de um desses elementos</p><p>formadores.</p><p>Assim:</p><p>Composição</p><p>Justaposição Aglutinação</p><p>amor-perfeito aguardente (água + ardente)</p><p>beija-flor planalto (plano + alto)</p><p>guarda-chuva vinagre (vinho + acre)</p><p>malmequer fidalgo (filho + de + algo)</p><p>passatempo</p><p>pontapé</p><p>Próximo tópico teórico: Formação de Palavras.</p><p>FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>Na língua portuguesa, existem dois processos de formação</p><p>de novas palavras, a saber: Derivação e Composição.</p><p>Por sua vez, a Derivação divide-se em:</p><p>Derivação</p><p>1. Prefixal ou Prefixação</p><p>2. Sufixal ou Sufixal</p><p>3. Prefixal/Sufixal</p><p>4. Parassintética ou Parassíntese</p><p>5. Regressiva</p><p>6. Imprópria</p><p>Mas antes de vermos cada processo de formação por deri-</p><p>vação, atente-se ao conceito de palavras primitivas/derivadas</p><p>e palavras simples/compostas.</p><p>I. PALAVRAS PRIMITIVAS - palavras que não são</p><p>formadas a partir de outras. Exemplos: PEDRA, CASA, LER,</p><p>SAPATO, LIVRO, etc.</p><p>II. PALAVRAS DERIVADAS - palavras que são for-</p><p>madas a partir de outras já existentes. Exemplos: PEDREIRO,</p><p>CASEBRE, RELER, SAPATARIA, LIVRARIA, etc.</p><p>PALAVRAS SIMPLES - são aquelas que possuem apenas</p><p>um radical. Exemplos: CIDADE, CASA, PEDRA, LIVRO,</p><p>FLOR, DENTES, etc.</p><p>PALAVRAS COMPOSTAS - são palavras que apre-</p><p>sentam dois ou mais radicais. Exemplos: PÉ DE MOLEQUE,</p><p>SALÁRIO-MÍNIMO, AGUARDENTE, MÃO DE OBRA,</p><p>PERNILONGO, GUARDA-CHUVA, etc.</p><p>Veja os tipos de derivação:</p><p>1) Derivação Prefixal ou Prefixação</p><p>Processo pelo qual é acrescido um PREFIXO a um radical,</p><p>assim:</p><p>in feliz infeliz</p><p>Outros exemplos:</p><p>re + ler = reler</p><p>des + fazer = desfazer</p><p>in + útil = inútil</p><p>2) Derivação Sufixal ou Sufixação</p><p>Processo pelo qual é acrescido um SUFIXO a um radical,</p><p>assim:</p><p>livro aria livraria</p><p>3) Derivação Sufixal/Prefixal</p><p>Processo pelo qual são acrescidos ao radical um prefixo e</p><p>um sufixo, assim:</p><p>des</p><p>leal</p><p>dade</p><p>deslealdade</p><p>Detalhe: observe que esta palavra também existe somente</p><p>prefixo + radical (des + leal = desleal). Existe, ainda, radical +</p><p>sufixo (leal + dade = lealdade).</p><p>4) Derivação Parassintética ou Parassíntese</p><p>Processo pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simul-</p><p>taneamente ao radical. Exemplo:</p><p>a</p><p>noit</p><p>ecer</p><p>anoitecer</p><p>Outros exemplos: pernoitar (per + noit + ar); amaciar (a</p><p>+ macio + ar); envergonhar (en + vergonha + ar); emudecer (e</p><p>+ mudo + ecer); desalmado (des + alma + ado); empalidecer</p><p>(em + pálido + ecer); enegrecer (e + negro + ecer), empapelar</p><p>(em + papel + ar), etc.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>6 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Notas:</p><p>1) Os vocábulos parassintéticos são, na maioria, verbos no</p><p>infinitivo e têm como radical base um substantivo ou adjetivo.</p><p>2) A rigor, os três elementos mórficos ocorrem na parassín-</p><p>tese: prefixo + radical + sufixo.</p><p>5) Derivação Regressiva</p><p>Processo pelo qual são formados substantivos abstratos a</p><p>partir de verbos no infinitivo, assim:</p><p>Verbo no infinitivo Substantivo abstrato</p><p>abalar abalo</p><p>ajudar ajuda</p><p>atacar ataque</p><p>chorar choro</p><p>combater combate</p><p>falar fala</p><p>mudar muda</p><p>pescar pesca</p><p>rematar remate</p><p>Notas:</p><p>1) Os substantivos que derivam dos verbos chamam-se</p><p>pós-verbais ou deverbais;</p><p>2) O processo normal é criar o verbo partindo de um subs-</p><p>tantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido</p><p>inverso: forma o substantivo partindo do verbo.</p><p>Derivação Imprópria</p><p>Processo que consiste na mudança de classe gramatical da</p><p>palavra sem que sua forma se altere. Ou seja, uma palavra –</p><p>dependendo do contexto – “salta” para outra classe gramatical.</p><p>Observe:</p><p>a) Os adjetivos passam a substantivos: os bons, os maus,</p><p>o verde, etc.</p><p>b) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos: um</p><p>feito heróico, o passado, ente querido, filho amado, etc.</p><p>c) Os infinitivos passam a substantivos: o viver, o andar,</p><p>o sorrir, o bater da porta, o rebolar que fascina, etc.</p><p>d) Os substantivos passam a adjetivos: comício monstro,</p><p>menino prodígio, traje esporte, funcionário fantasma,</p><p>homens-rãs, etc.</p><p>e) Os adjetivos passam a advérbios: cantar baixo, vender</p><p>caro, falar alto,</p><p>me avisaram tarde.</p><p>Nota: se houver pausa, sinalizada pela vírgula, ocorrerá</p><p>ênclise e não próclise:</p><p>• Infelizmente, avisaram-me tarde.</p><p>2) os pronomes demonstrativo, indefinido, relativo, inter-</p><p>rogativo:</p><p>• Isso me deixa transtornado.</p><p>• Tudo me fez refletir muito.</p><p>• Este é um lugar onde me sinto bem.</p><p>• Alguém me ligou, Pedro?</p><p>3) as conjunções subordinativas:</p><p>• Comprarei isso, se me for útil. (conjunção adverbial</p><p>condicional)</p><p>• É necessário que o leve ao médico. (conjunção inte-</p><p>grante)</p><p>• Quando me procurares, estarei bem longe daqui. (con-</p><p>junção adverbial temporal)</p><p>Nota: A elipse da conjunção não dispensa a próclise:</p><p>• Peço a Vossa Excelência me dispense dessas formalida-</p><p>des. (que me...)</p><p>• Quando passo e te vejo, exulto. (quando te...)</p><p>Deve-se usar, ainda, a próclise:</p><p>4) Se o gerúndio vier antecedido da preposição expletiva</p><p>EM:</p><p>• Em se pensando em verão, pensa-se em praia.</p><p>5) Em frases exclamativa, interrogativa, optativa:</p><p>• Quanto me doeu essa distância!</p><p>• Quando me dirá a verdade, hein?</p><p>• A vida lhe seja calma.</p><p>6) Nas orações optativas cujo sujeito estiver anteposto ao</p><p>verbo:</p><p>• Deus o guarde!</p><p>• Os céus te favoreçam!</p><p>7) Em frases em que a palavra SÓ, no sentido de APENAS,</p><p>SOMENTE, e as conjunções coordenativas alternativas OU...</p><p>OU, ORA... ORA, QUER... QUER.</p><p>• Só me ofereceram um copo d’água.</p><p>• Ou ele se corrige ou lhe voltarão as costas.</p><p>• O rio, ora se estreita, ora se alarga caprichosamente.</p><p>• Quer nos atacasse, quer se escondesse, a onça era sempre</p><p>um perigo.</p><p>MESÓCLISE</p><p>A mesóclise ocorre somente com verbos no futuro do</p><p>presente ou no futuro do pretérito, desde que não se justifique</p><p>a próclise.</p><p>• Comemorar-se-á o dia dos pais sem gastos supérfluos.</p><p>(futuro do presente)</p><p>• Procurar-me-iam, caso precisassem de um fiador. (futuro</p><p>do pretérito)</p><p>Nota:</p><p>Havendo um dos casos que justifique a próclise, desfaz-se</p><p>a mesóclise:</p><p>• Tudo lhe contarei, pois não há segredos entre nós. (pro-</p><p>nome indefinido)</p><p>• Jamais se publicará a notícia. (advérbio)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>65Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>ÊNCLISE</p><p>É a ocorrência do pronome posposto ao verbo. Dá-se:</p><p>1) em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no</p><p>tempo futuro.</p><p>• Ouvindo-o cantar, reconheci a música do sertão.</p><p>• “Diga-me isto só, murmurou ele.” (Machado de Assis)</p><p>2) nas orações reduzidas de infinitivo.</p><p>• Convém / contar-lhe tudo.</p><p>3) nas orações reduzidas de gerúndio.</p><p>• Ele recuou, amedrontando-se com o barulho do telhado.</p><p>• “O anão chegara-se a Inocência, tomando-lhe uma das</p><p>mãos.” (Visconde de Taunay)</p><p>4) nas frases imperativas afirmativas.</p><p>• Pai, ajude-me nesta nova tarefa!</p><p>• Por favor, diga-nos o que aconteceu.</p><p>5) junto ao infinitivo não-flexionado, precedido da prepo-</p><p>sição “a”, em se tratando dos pronomes O, A, OS, AS:</p><p>• Todos corriam a ouvi-lo.</p><p>6) Quando o sujeito (sem sentido negativo) vier, imediata-</p><p>mente, antes do verbo:</p><p>• O advogado queixou-se do comportamento do seu cliente.</p><p>Mas...</p><p>• O advogado não se queixou do comportamento.</p><p>Ainda... havendo um sujeito com sentido negativo, ocorrerá</p><p>a atração do pronome junto do sujeito:</p><p>• Ninguém se queixou do comportamento do aluno</p><p>Notas:</p><p>(1) junto a infinitivo flexionado, regido de preposição, é</p><p>de rigor a próclise:</p><p>• Repreendi-os por se queixarem sem razão.</p><p>• A situação levou-os a se posicionarem contra todos.</p><p>(2) Vindo o infinitivo impessoal regido da preposição</p><p>PARA, quase sempre é indiferente a colocação do pronome</p><p>oblíquo antes ou depois do verbo, mesmo com a presença do</p><p>advérbio NÃO:</p><p>• Corri para defendê-lo.</p><p>• Corri para o defender.</p><p>• Calei-me para não contrariá-lo.</p><p>• Calei-me para não o contrariar.</p><p>(3) A posição normal do pronome é a ênclise. Para que</p><p>ocorra a próclise ou a mesóclise, é necessário haver justificativas.</p><p>Com os advérbios (palavras que funcionam como ímã),</p><p>usa-se a próclise. Quando, porém, houver pausa após o advérbio,</p><p>usa-se a ênclise:</p><p>• Antigamente, preservava-se mais a saúde.</p><p>CASOS FACULTATIVOS DE PRÓCLISE OU</p><p>ÊNCLISE</p><p>1) Com os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu...), desde</p><p>que não precedidos de palavra atrativa.</p><p>• Eu lhe obedeço. (próclise) ou</p><p>• Eu obedeço-lhe. (ênclise)</p><p>• Agora, em</p><p>• Eu não lhe obedeci. (obrigatório o uso da próclise, devido</p><p>à palavra atrativa “não”).</p><p>2) Com infinitivo não flexionado precedido de preposição</p><p>ou palavra negativa.</p><p>• Vim para te acalmar. (próclise) ou</p><p>• Vim para apoiar-te. (ênclise).</p><p>COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS</p><p>NAS LOCUÇÕES VERBAIS</p><p>I. Com verbo auxiliar + infinitivo ou gerúndio</p><p>Nas locuções verbais podem os pronomes átonos, confor-</p><p>me as circunstâncias, estar em próclise ou ênclise ora ao verbo</p><p>auxiliar, ora à forma nominal:</p><p>A) Verbo auxiliar + infinitivo:</p><p>• Devo calar-me.</p><p>• Devo-me calar.</p><p>• Devo me calar.</p><p>B) Se houver fator que justifique a próclise, o pronome</p><p>poderá ser colocado:</p><p>1) Antes do verbo auxiliar:</p><p>• Nada lhe devo contar.</p><p>2) Depois do infinitivo ou gerúndio:</p><p>• Todos estavam esperando-nos.</p><p>C) Verbo auxiliar + gerúndio:</p><p>• Vou-me arrastando.</p><p>• Vou me arrastando.</p><p>• Vou arrastando-me.</p><p>D) Verbo auxiliar + preposição + infinitivo:</p><p>• Há de acostumar-se, ou há de se acostumar.</p><p>Obs.: Com a preposição “a” e o pronome oblíquo “o” (e</p><p>variações), o pronome deverá ser colocado depois do infinitivo:</p><p>• Tornou a vê-los depois do casamento.</p><p>II. Com verbo auxiliar + particípio</p><p>Se não houver fator que justifique a próclise, o pronome</p><p>ficará depois do verbo auxiliar:</p><p>• Haviam-me oferecido um bom emprego.</p><p>Se houver fator que justifique a próclise, o pronome ficará</p><p>antes do verbo auxiliar:</p><p>• Não me haviam oferecido nada de bom.</p><p>Obs.: Jamais a posposição do pronome ao particípio!</p><p>10. REGÊNCIA VERBAL / NOMINAL</p><p>Regência é o modo pelo qual um termo rege outro que o</p><p>complementa. A regência pode ser verbal ou nominal, confor-</p><p>me trate do regime dos verbos ou dos nomes (substantivos e</p><p>adjetivos). Exemplos:</p><p>• É homem propenso à cólera.</p><p>[O termo regente é um nome (propenso): temos um caso</p><p>de regência nominal.]</p><p>• Assistimos ao desfile emocionados.</p><p>[O termo regente é um verbo (assistimos): temos um caso</p><p>de regência verbal.]</p><p>Num período, os termos regentes ou subordinantes (subs-</p><p>tantivos, adjetivos, verbos) reclamam outros (termos regidos</p><p>ou subordinados) que lhes completem ou ampliem o sentido.</p><p>Exemplos:</p><p>• Amor a Deus. (compl. nominal)</p><p>• Rico em virtudes. (compl. nominal)</p><p>• Comprei duas alianças. (objeto direto)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>66 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• Gostam de vinho italiano. (objeto indireto)</p><p>• Resido em Sabará. (adjunto adverbial)</p><p>• Foram vistos por mim. (agente da passiva)</p><p>• Insisto em que procure novo emprego. (oração sub. subst.</p><p>objetiva indireta)</p><p>• “Peixinhos que voam.” (oração subordinada adjetiva)</p><p>Notas:</p><p>1. Os termos regidos, as mais das vezes, prendem-se aos</p><p>regentes por meio das preposições. Todavia, a dependência</p><p>de um termo, ou de uma oração, é estabelecida também pelos</p><p>conectivos subordinativos, como na última frase.</p><p>2. No caso do objeto direto, não há nenhum nexo subordi-</p><p>nante entre o termo regente e o regido: a subordinação é indicada</p><p>pela posição do termo dependente, como em:</p><p>• A mãe velava o filho enfermo. (OD)</p><p>Ou mesmo pelo sentido lógico da frase, como em:</p><p>• Regava, com extremo carinho, as flores o velhinho chi-</p><p>nês. (OD)</p><p>3. O sujeito nunca é regido de preposição, entretanto, por</p><p>eufonia, pode-se contrair a preposição “de” com o sujeito, ou</p><p>seus adjuntos, em orações reduzidas de infinitivo:</p><p>• Antes de o sacerdote iniciar a missão, os fiéis entoaram</p><p>cantos. Ou:</p><p>• Antes do sacerdote iniciar a missão, os fiéis entoaram</p><p>cantos.</p><p>• Já era tempo de ele entrar na escola. Ou:</p><p>• Já era tempo dele entrar na escola. Ou:</p><p>4. Sendo sujeito o pronome “eu”, não se faz a contração:</p><p>• “No caso de eu morrer, os meus herdeiros assumiriam essa</p><p>obrigação.” (Machado de Assis). Fonte: (Cegalla)</p><p>O objeto direto prende-se ao verbo sem o auxílio da pre-</p><p>posição. Todavia, em determinados casos, pode esse termo vir</p><p>preposicionado:</p><p>• “O marido era rico, e ela sem escrúpulo arruiná-lo-ia, a</p><p>ele e ao papá Monforte.”</p><p>O objeto indireto é sempre regido de preposição, clara ou</p><p>implícita. A preposição está implícita nos pronomes objetivos</p><p>indiretos “me, te, se, lhe, nos, vos, lhes”:</p><p>• Ele obedece-me. [= Ele obedece a mim.]</p><p>• Eu obedecia-lhe. [= Eu obedecia a ele.]</p><p>As orações objetivas indiretas normalmente são regidas de</p><p>pela preposição:</p><p>• Gosto de que vivam felizes.</p><p>• Persuadiu-os a que fugissem.</p><p>No entanto, frequentemente omitem os escritores o nexo</p><p>prepositivo:</p><p>• “Não se dignou abrir os olhos.” (J.Geraldo Vieira) [= de</p><p>abrir os olhos]</p><p>• Convenhamos (em) que o preço desses remédios é exor-</p><p>bitante.</p><p>Na língua culta formal, convém não omitir a preposição.</p><p>Emprego dos Pronomes Objetivos O(S), A(S), LHE(S):</p><p>Os pronomes objetivos substituem substantivos da mesma</p><p>função:</p><p>a) Os pronomes O, A, OS, AS usam-se como objetos diretos</p><p>dos verbos transitivos diretos e dos transitivos diretos e indiretos:</p><p>● Estimo aquele colega. Estimo-o.</p><p>● Convido os amigos. Convido-os.</p><p>● Considero Luciana inteligente. Considero-a inteligente.</p><p>b) Os pronomes LHE, LHES formam o objeto indireto dos</p><p>verbos transitivos indiretos e dos transitivos diretos e indiretos:</p><p>● Obedece a teu superior.. Obedece-lhe..</p><p>● O rei perdoou ao servo. O rei perdoou-lhe.</p><p>c) Certos verbos transitivos indiretos repelem os pronomes</p><p>LHE, LHES, sendo, por isso, construídos com as formas retas</p><p>preposicionadas:</p><p>● Aspiro ao título. Aspiro a ele.</p><p>● Assistimos à festa. Assistimos a ela.</p><p>● Dependo de Deus. Dependo dele.</p><p>● Prescindimos de armas. Prescindimos delas.</p><p>d) Os verbos DEIXAR, FAZER, MANDAR e VER, na</p><p>língua cultura, constroem-se com os pronomes oblíquos ME, O,</p><p>A, OS, AS, e não com os retos EU, ELE, ELA, ELES, ELAS:</p><p>• Deixe-me ver.</p><p>• Faço-os andar.</p><p>• Deixe-a levar o cão.</p><p>• Vejo-os sair todos os dias.</p><p>As orações adjetivas são regidas de preposição sempre</p><p>que esta for reclamada pelo verbo que as constitui.</p><p>● Aspiro a um cargo. Eis o cargo a que aspiro.</p><p>● Preste atenção a isto. Eis uma coisa a que deve prestar</p><p>atenção.</p><p>● Assisti ao início da festa. A festa a cujo início assistir</p><p>acabou tarde.</p><p>● Entretive-me com ele. Este é o amigo com quem me</p><p>entretive.</p><p>As orações completivas nominais são, normalmente,</p><p>regidas de preposição. Em certos casos, porém, pode-se</p><p>omitir o nexo prepositivo:</p><p>• Tínhamos certeza de que Pedro era inocente.</p><p>• “Tenho medo [de] que minha mãe me repreenda.” (Mário</p><p>Barreto)</p><p>• “Juca estava ansioso [por] que ela partisse.” (Jorge</p><p>Amado)</p><p>• “Não há dúvida [de] que Luís Dutra exultava de felicida-</p><p>de.” (Machado de Assis)</p><p>Na língua culta formal, convém não omitir a preposição.</p><p>REGÊNCIA E SIGNIFICAÇÃO DOS VERBOS</p><p>Há verbos que admitem mais de uma regência sem mudar</p><p>de sentido. Exemplos:</p><p>• A aurora antecede o dia.</p><p>• A aurora antecede ao dia.</p><p>• Pedro não tarda a chegar.</p><p>• Pedro não tarda em chegar.</p><p>• A ventania precedeu a chuva.</p><p>• A ventania precedeu à chuva.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>67Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Outros verbos, pelo contrário, assumem outra significação,</p><p>quando se lhes muda a regência:</p><p>• Aspirei o aroma das flores. (TD)</p><p>[= sorver, absorver]</p><p>• Aspirei ao sacerdócio. (TI)</p><p>[= desejar, pretender]</p><p>• Júlio assistiu ao jogo. (TI)</p><p>[= presenciar, ver]</p><p>• O médico assistiu o enfermo. (TD)</p><p>[= prestar assistência, ajudar]</p><p>• Olhe para ele.</p><p>[= fixar o olhar]</p><p>• Olhe por ele.</p><p>[cuidar, interessar-se]</p><p>REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS</p><p>Abdicar</p><p>1. Significa “renunciar” (ao poder, a um cargo, título, dig-</p><p>nidade), “desistir”. Pode ser intransitivo, transitivo direto ou</p><p>transitivo indireto (preposição “de”):</p><p>• D. Pedro I abdicou em 1981.</p><p>• “D. Pedro abdicou a coroa na pessoa de sua filha D. Maria</p><p>da Glória.” (Viriato Correia)</p><p>• A beldade abdicou o seu título de rainha.</p><p>• Não abdicarei de meus direitos.</p><p>Agradar</p><p>1) Use agradar como transitivo indireto (com preposição</p><p>a) no sentido de satisfazer, contentar:</p><p>• As novas medidas agradaram aos empresários.</p><p>• Nada lhe agradaria mais.</p><p>2) Como transitivo direto, empregue agradar apenas como</p><p>equivalente a “acariciar, afagar”:</p><p>• Agradou o filho.</p><p>3) O verbo pode ainda ser intransitivo:</p><p>• O espetáculo agradou muito.’</p><p>4) Pronominal:</p><p>• Agradava-se dos amigos.</p><p>Ajudar</p><p>Constrói-se com objeto direto de pessoa:</p><p>• Alex ajudava o pai na roça.</p><p>• Nós o ajudaremos.</p><p>• Elas não queriam que as ajudássemos.</p><p>Aspirar</p><p>1) (TD) no sentido de inalar, respirar, absorver:</p><p>• “Há máquinas que aspiram o pó do assoalho.” (J.Mesquita</p><p>de Carvalho)</p><p>• Aspiramos o doce perfume.</p><p>2) (TI) no sentido de desejar, pretender:</p><p>• Aspirava ao cargo de gerente.</p><p>• Era tudo a que aspirava.</p><p>3) Não admite a forma pronominal lhe, que deve ser subs-</p><p>tituída por a ele, a ela:</p><p>• O valor do prêmio fez que aspirassem ardentemente a ele.</p><p>Assistir</p><p>1) No sentido de “presenciar ou comparecer”, exige sempre</p><p>a preposição a:</p><p>• Assisti ao jogo.</p><p>• A comitiva assistiu à abertura dos trabalhos da Câmara.</p><p>• Os fiéis assistiram à missa.</p><p>Observações. Uma vez que não existe voz passiva com</p><p>verbo transitivo indireto, é errado dizer: O jogo “foi assistido”</p><p>(o certo: visto, presenciado) por 50 mil pessoas. Ainda sobre</p><p>um jogo ou espetáculo, não se pode escrever que alguém queria</p><p>“assisti-lo”, mas apenas assistir a ele (pelo fato de o verbo ser</p><p>indireto, rejeita o o como complemento).</p><p>2) Como sinônimo de “prestar assistência a, ajudar, socor-</p><p>rer”, o verbo constrói-se em geral com objeto direto:</p><p>• O médico assistiu o doente.</p><p>• Os governos federal e estadual assistiram os flagelados.</p><p>3) Com a preposição “a”, pode ainda equivaler a “favo-</p><p>recer, caber” (direito ou razão), caso em que admite também</p><p>o pronome lhe:</p><p>• Não assistia direito algum aos reclamantes.</p><p>• É claro que lhe assiste razão nesse caso.</p><p>4) À exceção do item 3, assistir rejeita lhe. Assim, para</p><p>substituir a frase nós assistimos à sessão, só se pode dizer que</p><p>assistimos a ela e não que “lhe” assistimos.</p><p>• “Não é propósito nosso descrevermos uma corrida de</p><p>touros. Todos têm assistido a elas...” (Rebelo da Silva)</p><p>Atender</p><p>1) Para pessoas, use a regência direta (atender alguém):</p><p>• O médico atendeu o doente.</p><p>• O governo atenderá os prefeitos.</p><p>• O ministro atendeu-os.</p><p>Obs.: Empregue também esta forma para telefone, cam-</p><p>painha, bairro, cidade, região, etc., porque fica claro que se</p><p>atendeu quem fez a ligação telefônica ou tocou a campainha e</p><p>os moradores do bairro, cidade, região, etc.:</p><p>• Atendeu o telefone.</p><p>• O prefeito e o vice atenderam a Vila Jaguara.</p><p>• O governador disse que atenderá os municípios do sudeste</p><p>do Estado.</p><p>2) Para coisas (pedidos, sugestões, intimações, etc.), adote</p><p>a regência indireta (atender a):</p><p>• Atendeu aos pedidos do pai.</p><p>• Atenderam aos conselhos, às solicitações, ao requerimen-</p><p>to, aos avisos, à intimação.</p><p>Dignar-se</p><p>Usa-se com a preposição de, a qual pode ser omitida, sem</p><p>alteração do sentido da frase:</p><p>• Ele não se dignou de responder.</p><p>• Esta é a ajuda que ele se dignou proporcionar aos amigos.</p><p>• Digne-se Vossa Excelência ouvir as razões de minha</p><p>renúncia.</p><p>Lembrar</p><p>1) Lembrar alguma coisa:</p><p>• Ele lembrava a mãe.</p><p>• Todos o lembraram.</p><p>• A casa lembrava a da sua infância.</p><p>2) Lembrar alguma coisa a alguém ou lembrar alguém de</p><p>alguma coisa:</p><p>• Eles lhe lembraram o compromisso.</p><p>• Lembraram-no do compromisso.</p><p>3) Lembrar-se de alguma coisa:</p><p>• Nunca se lembrava de nada.</p><p>• Lembrou-se de que lhe havia prometido um cargo.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>68 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Esquecer</p><p>1) Esquecer alguma coisa:</p><p>• Ninguém esquece tais ofensas.</p><p>• Ele esqueceu que tinha compromisso à noite.</p><p>• O escritor esqueceu os originais no táxi.</p><p>2) Esquecer-se de alguma coisa (pronominal e regido por</p><p>“de”): OI</p><p>• Eles se esqueceram do compromisso.</p><p>• Queria que ninguém se esquecesse dela.</p><p>3) Pode também ser intransitivo (uso comum em Portugal;</p><p>menos no Brasil), no sentido de “apagar-se da memória”, “cair</p><p>no esquecimento”:</p><p>• “As particularidades da guerra esqueceram com o decurso</p><p>dos anos.” (Alexandre Herculano)</p><p>• Os fatos acontecem, passam e esquecem.</p><p>Implicar</p><p>1) No sentido de “trazer como consequência, pressupor,</p><p>envolver, acarretar”, adote a regência direta:</p><p>• A promoção implicava maiores responsabilidades.</p><p>• Jornalismo implica dedicação.</p><p>2) Use OD e OI, no sentido de “envolver”, “enredar”,</p><p>“comprometer”:</p><p>• A polícia implicou o acusado no crime de receptação.</p><p>• Falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração.</p><p>3) Na acepção de “promover rixas”, “mostrar má disposição</p><p>para com alguém”, é TI:</p><p>• Ele era uma criatura que implicava com todo o mundo.</p><p>Informar</p><p>1) Informar alguém - TD:</p><p>• O jornal existe para informar os leitores.</p><p>• Nós os informamos.</p><p>2) Informar de alguma coisa - TI:</p><p>• Ele informou das mudanças no Imposto de Renda.</p><p>3) Informar alguém de ou sobre alguma coisa:</p><p>• Os funcionários informaram o chefe das (sobre as) al-</p><p>terações.</p><p>• Informaram-no das (sobre as) novas normas.</p><p>4) Informar alguma coisa a alguém - TDI:</p><p>• Nós lhe informamos que chegaríamos cedo.</p><p>• O governo informou à população que o país não entraria</p><p>na guerra.</p><p>5) Informar, apenas (intransitivo):</p><p>• Bem ou mal, todo jornal informa.</p><p>• O rádio e a televisão também informam.</p><p>6) Informar-se (pronominal) de ou sobre alguma coisa:</p><p>• Ele se informou dos (sobre os) acontecimentos.</p><p>• Convém que todos se informem sobre as novas normas.</p><p>7) O que não se pode é atribuir dois objetos diretos ao verbo,</p><p>como neste exemplo:</p><p>• O documento informava os moradores “que” (o certo: de</p><p>que) seus imóveis deveriam ser restaurados.</p><p>Investir</p><p>1) Investir contra:</p><p>• O cachorro investiu contra a multidão.</p><p>• O herege não parava de investir contra a Igreja.</p><p>2) Investir alguém “em” ou “de”:</p><p>• O presidente investiu o correligionário no cargo de mi-</p><p>nistro.</p><p>• O governo o investiu de poderes.</p><p>3) Investir alguma coisa em:</p><p>• Investira muito dinheiro na empresa.</p><p>4) Investir, apenas:</p><p>• O touro preparava-se para investir.</p><p>• Há empresas que não sabem a hora certa de investir.</p><p>5) Investir-se em:</p><p>• Não via a hora de se investir no cargo.</p><p>Morar</p><p>1) Use morar com a preposição em (e não a):</p><p>• Mora no campo, mora na cidade, mora na serra.</p><p>• Mora na Rua tal, na Avenida tal, na Praça tal (e não à</p><p>Rua tal, etc.).</p><p>2) A preposição “a” tem cabimento em construções do tipo:</p><p>• Moro a cem metros da estrada (ou à beira do rio)</p><p>• Morávamos a pouca distância da praia.</p><p>3) Pode também ser intransitivo:</p><p>• Não tem onde morar.</p><p>• Queria morar melhor.</p><p>Namorar</p><p>O verbo é transitivo direto:</p><p>• A moça namorava o filho do prefeito (e não namorava</p><p>“com”).</p><p>• Namorava a vizinha havia muitos anos (e não namorava</p><p>“com”).</p><p>Obedecer</p><p>1) Exige sempre a preposição a:</p><p>• Obedeceu aos superiores.</p><p>• Obedecia às ordens.</p><p>• Obedecia-lhe sem hesitar.</p><p>2) Embora indireto, admite a voz passiva:</p><p>• Suas determinações foram obedecidas pelos subordina-</p><p>dos.</p><p>3) Pode também dispensar complemento:</p><p>• Manda quem pode, obedece quem tem juízo.</p><p>• Sabe mandar e sabe obedecer.</p><p>4) As mesmas normas aplicam-se a desobedecer.</p><p>Pagar</p><p>1) (TD.) - Pagar alguma coisa:</p><p>• Pagou a consulta.</p><p>• Pagou as compras.</p><p>2) (TI) - Pagar a alguém ou a uma entidade:</p><p>• Deputado não paga a assessor.</p><p>• Fraudadores devem pagar aos lesados.</p><p>• Ministérios não pagam à Petrobrás.</p><p>3) (TDI) - Pagar alguma coisa a alguém:</p><p>• A empresa pagou o salário aos funcionários.</p><p>• Pagou-lhe o que prometera.</p><p>4) (intransitivo) Pagar por alguma coisa:</p><p>• Pagou caro pelos seus crimes.</p><p>• Quanto pagou pela hospedagem?</p><p>5) Pagar (sem complementos):</p><p>• Muitos assistem aos jogos sem pagar.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>69Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Perdoar</p><p>1) (TD) - Perdoar alguma coisa:</p><p>• “Perdoai as nossas ofensas.”</p><p>• Perdoou os seus gastos excessivos.</p><p>2) (TI) - Perdoar a alguém:</p><p>• Deus lhes perdoe.</p><p>• A Receita perdoou aos devedores.</p><p>3) (TDI) - Perdoar alguma coisa a alguém:</p><p>• A Receita lhes perdoou as dívidas.</p><p>• Não perdoa aos inimigos nenhum agravo.</p><p>4) (intransitivo)</p><p>• É vingativo e nunca perdoa.</p><p>• Perdoa, para seres perdoado.</p><p>Obs.: Admite a voz passiva:</p><p>• Foi perdoado pelos superiores.</p><p>Precisar</p><p>1) Precisar alguma coisa (TD) (indicar com precisão,</p><p>particularizar):</p><p>• Não soube precisar o dia da partida.</p><p>• Ele precisou suas necessidades.</p><p>2) No sentido de “ter necessidade, necessitar”, constrói-se,</p><p>indiferentemente, com OI ou OI; no entanto, modernamente,</p><p>prefira a regência indireta do verbo:</p><p>• O país precisa de novos empregos.</p><p>• Todos precisamos de estímulo no trabalho.</p><p>• Precisa-se de empregados.</p><p>Obs.: Com infinitivo, porém, dispense a preposição:</p><p>• Precisamos sair.</p><p>• A empresa precisa contratar novos empregados.</p><p>• Eles precisam ir embora ainda hoje.</p><p>Preferir</p><p>1) Como TD e TI, constrói-se com a preposição “a” e não</p><p>com a locução “do que”:</p><p>• Prefere a mãe ao pai (e não “do que” o pai).</p><p>• Os alunos preferiam jogar futebol a praticar atletismo.</p><p>• “Prefiro os que colocam bem as ideias aos que colocam</p><p>bem os pronomes” (Sí1vio Romero).</p><p>• “Tive uma suspeita e preferi dizê-la a guardá-la.” (Ma-</p><p>chado de Assis)</p><p>Presidir</p><p>Pode ser construído, indiferentemente, com OD ou OI</p><p>(preposição “a”):</p><p>• Presidir ao congresso (ou o congresso).</p><p>• “O promotor Espínola preside a cerimônia.” (Ciro dos</p><p>Anjos)</p><p>• “... os que fizeram o sacrifício de presidi-la.” (Carlos</p><p>D.de Andrade)</p><p>Prevenir</p><p>1) Pode-se prevenir alguém ou alguma coisa:</p><p>• Resolveu preveni-lo.</p><p>• A polícia queria prevenir desordens.</p><p>• Preveniu os parentes.</p><p>2) Pode-se também prevenir alguém de ou contra:</p><p>• Preveniu o povo dos riscos da decisão.</p><p>• Preveniu os amigos contra o cão.</p><p>• Previno-a de que você encontrará dificuldades.</p><p>3) Alguém pode ainda prevenir-se contra:</p><p>• Preveniu-se contra os falsos amigos.</p><p>4) Outra regência é prevenir, sem complemento:</p><p>• Mais vale prevenir que remediar.</p><p>• É hora de agir e não de prevenir.</p><p>Proceder</p><p>1) Usa-se como TI, com a preposição “a”, no sentido de</p><p>“dar inicio, levar a efeito, realizar”:</p><p>• “Entretanto, procedeu-se ao inventário dos objetos.”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>• Aberta a sessão pelo presidente, o secretário procedeu à</p><p>leitura da ata.</p><p>2) Proceder de algum lugar ou de alguém:</p><p>• Ele procede de Ribeirão Preto.</p><p>• Ele procede da família Maia.</p><p>• A acusação procede de quem?</p><p>3) Proceder (no sentido de ter fundamento):</p><p>• O depoimento da testemunha procedia.</p><p>• “Como a queixa não procedia, ela foi arquivada.” (Celso</p><p>Luft)</p><p>Obs.: é intransitivo também na acepção de “comportar-se,</p><p>agir:</p><p>• Ele sempre procede bem.</p><p>• Procedi de acordo com a lei.</p><p>Querer</p><p>1) Significando “desejar” alguma coisa, é TD:</p><p>• Todos querem ganhar mais.</p><p>• O governo quer conter a inflação.</p><p>• Eles queriam o cargo.</p><p>2) Com a significação de “amar ou ter afeto a alguém ou</p><p>alguma coisa”, usa-se como OI da pessoa ou coisa a que se</p><p>quer bem:</p><p>• Do filho que muito lhe quer. (nas cartas)</p><p>• “Jurou que lhe queria muito.” (Machado de Assis)</p><p>3) Querer alguém “para” ou “por”:</p><p>• Eles o queriam para (ou por) amigo.</p><p>4) Querer, apenas:</p><p>• Para poder é preciso querer.</p><p>Responder</p><p>1) Responder alguma coisa a alguém - TDI:</p><p>• O filho respondeu ao pai que não sabia do assassinato.</p><p>• Respondeu-lhe que o projeto fora indeferido.</p><p>2) Responder a uma carta, a uma pergunta, a um questio-</p><p>nário, etc.; TI:</p><p>• Ele desconversou, não respondeu à pergunta que lhe fiz.</p><p>• “Não respondo a tais cartas.” (Camilo C.Branco)</p><p>Reverter</p><p>1)</p><p>Voltar ao primitivo estado ou ao que foi antes, regressar: (TI):</p><p>• O homem reverterá ao pó.</p><p>• João, funcionário aposentado, reverteu à ativa.</p><p>2) Voltar para posse de alguém: TI:</p><p>• O imóvel reverterá ao legítimo dono.</p><p>3) Redundar em, destinar-se, converter-se: TI:</p><p>• A renda do espetáculo reverterá em benefício dos desa-</p><p>brigados.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>70 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Simpatizar com</p><p>1) Pede OI regido da preposição COM:</p><p>• Ele simpatizou com a casa, com a moça, com o vizinho.</p><p>• Não simpatizei com ele nem com as suas ideias.</p><p>Suceder</p><p>1) No sentido de “vir depois, substituir, ser sucessor”,</p><p>emprega-se, modernamente, com OI regido da preposição “a”:</p><p>• “A República sucedeu à Monarquia.” (Cândido de Fi-</p><p>gueiredo)</p><p>• A noite sucede ao dia, o descanso ao trabalho.</p><p>• À tempestade sucedeu a bonança.</p><p>Visar</p><p>1) É TD no sentido de “dirigir a pontaria, apontar arma de</p><p>fogo contra”:</p><p>• “De dentro, alguém atirava, procurando visar Horácio no</p><p>meio dos capangas.” (Jorge Amado)</p><p>• “Filipe dos Santos ficou imobilizado por dezenas de ba-</p><p>camartes que visavam o seu peito.” (Viriato Correia)</p><p>2) É TD no sentido de “pôr o visto em”:</p><p>• As autoridades visaram o passaporte.</p><p>• O banco visou o cheque.</p><p>3) Como equivalente a “ter em vista, ter como objetivo,</p><p>pretender” exige OI regido pela preposição “a”:</p><p>• Visou exclusivamente aos seus interesses.</p><p>• Nunca visaram à riqueza.</p><p>• Tudo a que visavam eram melhores condições de vida.</p><p>CASOS ESPECIAIS DE REGÊNCIA VERBAL</p><p>a) Complementos de termos de regências diferentes.</p><p>Examinemos o seguinte exemplo:</p><p>• “Não há mais que uma só verdadeira justiça, que em Deus</p><p>reside, e de Deus emana.” (Antônio de Castilho)</p><p>Esse período também pode ser construído assim:</p><p>• Não há mais que uma só verdadeira justiça, que em Deus</p><p>reside e Dele emana.</p><p>Mas não seria correto dizer:</p><p>• Não há mais que uma só verdadeira justiça, que em Deus</p><p>reside e emana.</p><p>É que o verbo “residir” pede a preposição “em”, e “emanar”,</p><p>a preposição “de”:</p><p>Todavia, por concisão, pode-se, em certos casos, dar um</p><p>complemento comum a verbos de regência diferente:</p><p>• “Na companhia desta sua tia ficara Rosa, enquanto o</p><p>cônego ia e vinha de Lisboa.”. (Camilo C.Branco)</p><p>[Em vez de: enquanto o cônego ia a Lisboa e vinha de</p><p>Lisboa.]</p><p>• Os devotos entravam e saíam da igreja.</p><p>• “Fui o príncipe contra o qual armaste exércitos e destro-</p><p>naste.” (Coelho Neto)</p><p>Semelhantemente, (isto é, dando o mesmo complemento a</p><p>termos de regências diferentes), podemos dizer, por concisão:</p><p>• Você é a favor ou contra esta lei? [Você é a favor desta</p><p>lei ou contra ela?]</p><p>b) Dar-se ao trabalho ou dar-se o trabalho?</p><p>Ambas as construções são aceitáveis, mas a primeira é a</p><p>que sempre mereceu a preferência dos bons escritores:</p><p>• “Sabia-se que ele escrevia, mas pouca gente se dava ao tra-</p><p>balho de ver o que era.” (José J.Veiga) [dar-se a = entregar-se a]</p><p>• “Quem se der ao trabalho de consultar esse capítulo, verá</p><p>que...” (Ciro dos Anjos)</p><p>c) Propor-se alguma coisa ou propor-se a alguma coisa?</p><p>O verbo “propor-se”, no sentido de “ter em vista”, “dispor-</p><p>-se a”, pode ser construído com ou sem a preposição “a”, indi-</p><p>ferentemente:</p><p>• Eu me propus livrá-lo de uma situação difícil.</p><p>• Eu me propus a livrá-lo de uma situação difícil.</p><p>• Este foi o objetivo que o Governo se propôs.</p><p>• Este foi o objetivo a que o Governo se propôs.</p><p>d) Passar revista a ou passar em revista?</p><p>Ambas as construções aparecem nos escritos de bons au-</p><p>tores, sendo que a segunda, com mais frequência:</p><p>• “Passava revista a tudo aquilo que havia anos sonhava</p><p>possuir.” (Antônio Olavo Pereira)</p><p>• O general passou a tropa em revista.</p><p>O próximo passo é sobre Regência Nominal.</p><p>REGÊNCIA NOMINAL</p><p>Regência nominal é o nome da relação existente entre um</p><p>nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos</p><p>por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma</p><p>preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar</p><p>em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo</p><p>regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um</p><p>verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes</p><p>cognatos. É o que ocorre, por exemplo, com “obedecer” e os</p><p>nomes correspondentes: todos regem complementos introduzi-</p><p>dos pela preposição “a”:</p><p>• obedecer a algo/a alguém;</p><p>• obediência a algo/a alguém;</p><p>• obediente a algo/a alguém;</p><p>• obedientemente a algo/a alguém.</p><p>A seguir, exemplos do adjetivo “ansioso” em possíveis</p><p>construções:</p><p>• “Olhos ansioso de novas paisagens.” (Luís Jardim)</p><p>• “Estava ansioso de se libertar da presença de Amaro.”</p><p>(Ferreira de Castro)</p><p>• “Estava ansioso por vê-la.” (Camilo C.Branco)</p><p>• “Estou particularmente ansioso para ler qualquer histó-</p><p>ria...” (Érico Veríssimo)</p><p>Abaixo, uma pequena relação de nomes (substantivos,</p><p>adjetivos e advérbios) acompanhados de suas preposições mais</p><p>usuais:</p><p>SUBSTANTIVOS:</p><p>admiração a, por horror a</p><p>aversão a, para, por impaciência com</p><p>atentado a, contra obediência a</p><p>bacharel em ojeriza a, por</p><p>capacidade de, para proeminência sobre</p><p>devoção a, para com, por doutor em</p><p>dúvida acerca de, em, sobre</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>71Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>ADJETIVOS:</p><p>acessível a hábil em</p><p>contíguo a agradável a</p><p>generoso com descontente com</p><p>acostumado a, com habituado a</p><p>contrário a grato a, por</p><p>afável com, para com curioso de, por</p><p>alheio a, de desejoso de</p><p>idêntico a análogo a</p><p>diferente de insensível a</p><p>impróprio para equivalente a</p><p>ansioso de, para, por ávido de</p><p>entendido em escasso de</p><p>entendido em liberal com</p><p>benéfico a natural de</p><p>essencial a, para capaz de, para</p><p>ADVÉRBIOS:</p><p>longe de</p><p>perto de</p><p>[Os advérbios terminados em “mente” tendem a seguir o</p><p>regime dos adjetivos de que são formados: paralela a, paralela-</p><p>mente a; relativa a, relativamente a.]</p><p>Mais exemplos:</p><p>• Tenho aversão a este trabalho.</p><p>• “A sorte foi-lhe avessa.” (Aurélio)</p><p>• “Avisado pelos meninos da minha aventura.” (Sabino)</p><p>• Medidas benfazejas para a população.</p><p>• A multiplicação de escolas é um benefício para todos.</p><p>• “Vivia em permanente briga com esse marido ausente.”</p><p>(Bessa Luís)</p><p>• Fique longe de mim!</p><p>• “Frade abominável, também tu estas conluiado com o</p><p>cego?” (Herculano)</p><p>Nota:</p><p>Quando o complemento de um nome ou verbo tiver a forma</p><p>de oração reduzida de infinitivo, não se deve fazer a contração</p><p>da preposição com o eventual sujeito desse infinitivo - a pre-</p><p>posição, afinal, introduz toda a oração, e não apenas o sujeito</p><p>dela. É bom lembrar que o sujeito jamais é introduzido por</p><p>preposição. Observe:</p><p>• Existe a possibilidade de eles participarem. (e não “deles</p><p>participarem”)</p><p>• É hora de as noções de civilização contaminarem as</p><p>mentes e gestos dos brasileiros. (e não “das noções”)</p><p>• A questão consiste em os brasileiros adotarem posturas</p><p>mais críticas e menos individualistas em relação ao Estado. (e</p><p>não “consiste nos “)</p><p>11. CRASE</p><p>CONCEITO</p><p>A crase resulta da contração da preposição “a” exigida</p><p>por um termo subordinante com o artigo feminino “a” ou “as”</p><p>(reclamado por um termo dependente). Seria assim:</p><p>Verbo Trans.</p><p>Indireto</p><p>Preposição</p><p>A</p><p>• A - artigo definido feminino</p><p>• A - pronome demonstrativo</p><p>• Aquela, aquele, aquilo - pronomes</p><p>demonstrativos</p><p>• a qual, as quais - pronome relativo</p><p>Verto Trans.</p><p>Direto e Indireto</p><p>Nome:</p><p>Advérbio,</p><p>substantivo ou</p><p>adjetivo</p><p>Exemplos:</p><p>• Irei à cidade.</p><p>[Irei a a cidade.]</p><p>• Apresentei-me à diretora.</p><p>[Apresentei-me a a diretora.]</p><p>• Dedico-me às artes.</p><p>[Dedico-me a as artes.]</p><p>• Em relação à lei...</p><p>[Relação a a lei...]</p><p>• Era contrário à cota.</p><p>[Era contrário a a cota.]</p><p>• Relativamente à ação...</p><p>[Relativamente a a ação...]</p><p>Notas:</p><p>1) Se não houver a presença da preposição ou do artigo,</p><p>não haverá crase e, consequentemente, não se acentuará o “a”</p><p>ou “as”.</p><p>2) O acento indicador</p><p>da crase chama-se GRAVE (`).</p><p>O acento indicador de crase só tem cabimento diante de</p><p>palavras femininas determinadas pelo artigo definido “a” ou “as”</p><p>e subordinada a termos que exigem a preposição “a”.</p><p>• Avançamos rente à parede.</p><p>• Exige-se a assistência às aulas.</p><p>• Procedeu-se à apuração dos votos.</p><p>• Devemos aliar a teoria à prática.</p><p>• O trem chegou à estação às 18 horas.</p><p>Os termos diante dos quais ocorre a crase exercem as</p><p>funções sintáticas: objeto indireto, complemento nominal ou</p><p>de adjuntos adverbiais.</p><p>NÃO HÁ CRASE</p><p>Não havendo o artigo “a(s)” antes do termo dependente, é</p><p>evidente que não pode ocorrer a crase. Por isso, não se acentua</p><p>o “a” em:</p><p>CASO 1</p><p>Diante de palavras masculinas.</p><p>• Venho a mando de meu patrão.</p><p>• Escreveu um bilhetinho a lápis.</p><p>• Casarão do império cede lugar a edifício.</p><p>• Fomos a São Lourenço, onde passeamos a pé, a cavalo,</p><p>de charrete.</p><p>Obs.: Ocorrendo a elipse da palavra “moda ou maneira”,</p><p>das expressões “à moda de”, “à maneira de”, haverá crase</p><p>diante de nomes masculinos:</p><p>• Calçados à Luís XV (à moda de Luís XV).</p><p>• Cabelos à Sansão.</p><p>• Estilo à Machado de Assis.</p><p>CASO 2</p><p>Diante de substantivos femininos usados em sentido geral</p><p>e indeterminado:</p><p>• Não vai a festas, nem a reuniões.</p><p>• Dedicas o trabalho a homem ou a mulher?</p><p>• A FUNAI decidiu fechar o parque indígena a visitas.</p><p>• Não dê atenção a pessoas suspeitas.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>72 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 3</p><p>Diante de nomes de parentesco, precedidos de pronome</p><p>possessivo:</p><p>• Recorri a minha mãe.</p><p>• Peça desculpas a sua irmã.</p><p>• “Arrependi-me de ter falado a minha prima.” (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>• “Nunca saio satisfeito das visitas que faço a minha mãe.”</p><p>(Antônio Olavo Pereira)</p><p>CASO 4</p><p>Diante de nomes próprios que não admitem o artigo:</p><p>• Iremos a Curitiba e depois a Londrina.</p><p>• O historiador referiu-se a Joana D’Arc.</p><p>• Rezamos a Nossa Senhora todos os dias.</p><p>• Chegamos a Paquetá ao meio-dia.</p><p>Haverá crase quando o nome próprio admitir o artigo ou</p><p>vier acompanhado de adjetivo ou locução adjetiva:</p><p>• A jovem tinha devoção à Virgem Maria.</p><p>• Referiu-se à Roma dos Césares.</p><p>• Assim foi que cheguei à histórica Ouro Preto numa tarde</p><p>de maio.</p><p>• Aludi-se à Diamantina das serestas divinas.</p><p>CASO 5</p><p>Diante da palavra “casa”, no sentido de “lar, domicílio”,</p><p>quando não acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva:</p><p>• Voltamos a casa tristes.</p><p>• “Chegou Basílio a casa e atirou-se a chorar sobre a cama.”</p><p>(Camilo C.Branco)</p><p>• “Chegavam a casa quase sempre à tardinha.” (Herberto</p><p>Sales)</p><p>Se a palavra “casa” vier acompanhada de adjetivo ou locu-</p><p>ção adjetiva, terá lugar o acento da crase:</p><p>• O filho pródigo voltou à casa paterna.</p><p>• Fiz uma visita à velha casa de meus avós.</p><p>A crase é de rigor com a dita palavra no sentido de estabe-</p><p>lecimento comercial ou hospitalar, residência oficial de chefe</p><p>de Estado, dinastia, enfim, quando “casa” não significa “lar,</p><p>domicílio”:</p><p>• Fui à Casa Medeiros comprar uma lembrancinha.</p><p>• Poucos têm acesso à Casa da Moeda.</p><p>CASO 6</p><p>Nas locuções adverbiais formadas com a repetição da</p><p>mesma palavra:</p><p>• Os rivais ficam frente a frente.</p><p>• Entraram uma a uma.</p><p>• “Gramados e pastos eram, de ponta a ponta, um só atoa-</p><p>lhado branco.” (Monteiro Lobato)</p><p>• Fomos de cidade a cidade.</p><p>CASO 7</p><p>Diante do substantivo “terra”, em oposição a bordo, a mar:</p><p>• Os marinheiros tinham descido a terra para visitar a</p><p>cidade.</p><p>• Vendo o tubarão, o nadador voltou logo a terra.</p><p>Fora desse caso, escreve-se “à”:</p><p>• Aves voavam rente à terra.</p><p>• Os astronautas voltaram à Terra.</p><p>• Gulliver chegou, primeiramente, à terra dos liliputianos.</p><p>CASO 8</p><p>Diante de artigos indefinidos e de pronomes pessoais (in-</p><p>clusive de tratamento, com exceção de “senhora” e “senhorita)</p><p>e interrogativos:</p><p>• Chegamos à cidade a uma hora morta.</p><p>• Recorreram a mim (a nós, a ela, a você, a dona Marta, etc.)</p><p>• Solicito a Vossa Senhoria o obséquio de anotar nosso</p><p>endereço.</p><p>• Não me referi a Vossa Excelência.</p><p>• A quem falaste?</p><p>• Falaste a que pessoa?</p><p>Escreve-se, porém, com o acento indicador de crase:</p><p>• Peço à senhora que tenha paciência.</p><p>• É um favor que peço à senhorita.</p><p>CASO 9</p><p>Antes de outros pronomes que rejeitam o artigo, o que</p><p>ocorre com a maioria dos indefinidos e relativos e boa parte</p><p>dos demonstrativos:</p><p>• Escrevi a todas1 as (ou a algumas, a várias, a muitas)</p><p>colegas.</p><p>• Não ligo a essas2 (ou a tais) coisas).</p><p>• Foi vício que o levou a tamanha1 degradação.</p><p>• O letreiro pode despencar a qualquer1 hora.</p><p>• Esta é a vida a que3 aspiramos.</p><p>• A tia gostava de Jacinta, a quem3 sempre ajudava.</p><p>• Ali havia uma árvore, a cuja3 sombra descansamos.</p><p>• Diariamente chegam turistas a esta2 cidade.</p><p>• “A penedia, a essa2 hora, faiscava.” (José Geraldo Vieira)</p><p>• Estamos a pouca1 (ou a certa) distância da fronteira.</p><p>1pronome indefinido</p><p>2pronome demonstrativo</p><p>3pronome relativo</p><p>Há, no entanto, pronomes que admitem o artigo, dando</p><p>ensejo à crase:</p><p>• Não fale nada às outras1 colegas.</p><p>• Assistimos sempre às mesmas2 cenas.</p><p>• Diga a tal2 senhora que sua reclamação não procede.</p><p>• Não temo as acusações de Zito, às quais3 responderei</p><p>oportunamente.</p><p>• Estavam atentas umas às outras1.</p><p>1pronome indefinido</p><p>2pronome demonstrativo</p><p>3pronome relativo</p><p>CASO 10</p><p>Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não</p><p>determinados pelo artigo, usados em sentido genérico:</p><p>• Assisti a duas sessões (ou a uma só sessão).</p><p>• A fazenda ficava a três léguas da cidade.</p><p>• Daqui a quatro semanas muita coisa terá mudado.</p><p>• O número de candidatas aprovadas não chega a vinte.</p><p>• “Então aquilo tinha acontecido de meia-noite a três ho-</p><p>ras!” (Graciliano Ramos)</p><p>Usa-se, porém, a crase nas locuções adverbiais que expri-</p><p>mem hora determinada e nos casos em que o numeral estiver</p><p>precedido de artigo:</p><p>• Chegamos às oito horas da noite.</p><p>• Assisti às duas sessões de ontem.</p><p>• Entregaram-se os prêmios às três alunas vencedoras.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>73Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 11</p><p>Diante de verbos:</p><p>• Começou a chover repentinamente.</p><p>• Puseram-se a discutir em voz alta.</p><p>CASOS ESPECIAIS</p><p>CASO 1</p><p>O uso do artigo antes dos pronomes possessivos, salvo em</p><p>alguns casos, fica ao arbítrio de quem escreve. Daí a possibili-</p><p>dade de haver, ou não, a crase antes desses pronomes:</p><p>• A minha viagem é certa. Ou</p><p>• Minha viagem é certa.</p><p>• Referiu-se à minha viagem. Ou</p><p>• Referiu-se a minha viagem</p><p>Seguindo-se a atual tendência, é preferível usar o artigo, e,</p><p>portanto, a crase, diante dos possessivos que não se referem a</p><p>nomes de parentesco.</p><p>Ocorrendo a elipse do substantivo, o “a” será acentuado:</p><p>• Ele referia-se à desgraça do amigo e não à sua. [à sua</p><p>desgraça]</p><p>• Eu fui à formatura dele, mas ele não compareceu à minha.</p><p>CASO 2</p><p>Opcional é também, na linguagem familiar, o uso do ar-</p><p>tigo diante de nomes próprios personativos. A crase, portanto,</p><p>dependerá da preferência do escritor.</p><p>• Mandamos um convite à (ou a) Cristina.</p><p>• Escrevi à (a) Magnólia.</p><p>Na língua formal, sobretudo quando se faz referência mulhe-</p><p>res célebres, não se usa artigo e, portanto, não se acentua o “a”:</p><p>• A polícia dará proteção a Maria de Lourdes, testemunha</p><p>do crime.</p><p>• Por que os ingleses tinham ódio a Joana d’Arc?</p><p>Em um e outro caso, o acento indicativo de crase será de</p><p>rigor, se o nome vier acompanhado de um adjunto:</p><p>• Quem negará elogios à corajosa Maria Quitéria de Me-</p><p>deiros?</p><p>• Refiro-me à Beatriz do Dr. Vieira.</p><p>• À querida Marta, (nas dedicatórias).</p><p>• O professor referiu-se à intrépida Joana d’Arc.</p><p>CASO 3</p><p>Com relação à palavra “Distância de...”.</p><p>Coloca-se o acento grave sobre “a” da expressão “à distân-</p><p>cia de”, seja a distância determinada, precisa ou não:</p><p>• Achava-me à distância de cem (ou de alguns) metros da</p><p>fronteira.</p><p>• Paramos à distância de alguns metros do riacho.</p><p>Se</p><p>antes de “distância” ocorrer adjetivo ou palavra que não</p><p>admite o artigo definido, não se acentuará o “a”:</p><p>• O trem passava a pouca distância da casa.</p><p>• “Só o João conservava-se a respeitável distância da água.”</p><p>(Coelho Neto)</p><p>Quando se trata da locução adverbial “a distância”, é op-</p><p>cional o uso do acento grave sobre o “a”. Renomados escritores</p><p>modernos ora acentuam, ora não acentuam.</p><p>• “É necessário vê-los a distância.” (Graciliano Ramos)</p><p>• “Pedras de gamão estavam à distância.” (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>• “Os merceeiros ignaros, os negociantes sovinas, eram,</p><p>porém, mantidos a distância.” (Ciro dos Anjos)</p><p>• “Seguiu-a a distância, discretamente.” (Fernando Namora)</p><p>• “Os canhões punham à distância os franceses cobiçosos.”</p><p>(José Lins do Rego)</p><p>CASO 4</p><p>Acentua-se o “a” ou “as” de locuções formadas de subs-</p><p>tantivos femininos como:</p><p>I. ADVERBIAIS</p><p>à direita à esquerda à força</p><p>à noite à risca à vontade</p><p>à uma hora às sete horas à zero hora</p><p>à toa às claras às pressas ou à pressa, etc.</p><p>II. PREPOSITIVAS</p><p>à custa de à espera de à procura de</p><p>à vista de, etc.</p><p>III. CONJUNTIVAS</p><p>à medida que à proporção que</p><p>O uso do acento grave é opcional nas locuções adverbiais</p><p>que indicam meio ou instrumento:</p><p>barco a (ou à) vela escrever a (ou à) máquina</p><p>escrever a (ou à) mão fechar o cofre a (ou à) chave</p><p>repelir o invasor a (ou à)</p><p>bala, etc.</p><p>CASO 5</p><p>Não se acentua locução constituída de “a + substantivo</p><p>plural”:</p><p>a expensas de a duras penas</p><p>a marteladas a duas mãos, etc.</p><p>É descabido e vetado o acento grave em locução formada</p><p>com substantivo masculino. Grafa-se, portanto:</p><p>a cavalo a pé a gás</p><p>a nado a mando de a pedido de, etc.</p><p>É desnecessário o acento grave no “a” ou “as” depois de</p><p>“até”, a não ser que sua falta possa gerar ambiguidade (duplo</p><p>sentido):</p><p>• Chegou até a praia.</p><p>• Andei até a igreja.</p><p>• Fomos até as dunas.</p><p>Mas em...</p><p>• Os garimpeiros danificaram todo o rio até à nascente.</p><p>[Sem o acento grave, poder-se-ia entender que os garim-</p><p>peiros danificaram inclusive a nascente do rio.]</p><p>Há, portanto, casos em que o acento grave, nas locuções,</p><p>não assinala crase; emprega-se, simplesmente, para deixar bem</p><p>claro que se trata de um adjunto adverbial. Comparem-se, por</p><p>exemplo, as expressões seguintes, em que a ausência do acento</p><p>grave torna o sentido dúbio:</p><p>● Ver a distância ver à distância</p><p>● Matar a fome matar à fome</p><p>● Cheirar a gasolina cheirar à gasolina</p><p>● Enfrentar-se a espada enfrentar-se à espada</p><p>● Receber a bala receber à bala</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>74 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>CASO 6</p><p>A crase pode também resultar da contração da preposição</p><p>“a” com os pronomes demonstrativos “aquele, aquela, aqueles,</p><p>aquelas, aquilo, a, as”:</p><p>• Não irás àquela festa. [a aquela]</p><p>• Vou àquele cinema. [a aquele]</p><p>• Não dei importância àquilo. [a aquilo]</p><p>• Não estou falando de todas as jovens; refiro-me à que</p><p>você namora. [a a]</p><p>• Àquela ordem estranha, o soldado estremeceu.</p><p>• Falarei às que quiserem me ouvir.</p><p>• “... suas forças são inferiores às de Nassau.” (Assis Brasil)</p><p>(Fonte: Novíssima Gramática da Língua Portuguesa,</p><p>CEGALLA, Domingos Paschoal.)</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>1. Antes de “hora”</p><p>a) hora do relógio - usa-se a crase:</p><p>• Ele chegou às duas e quinze.</p><p>• Ele chegou à uma.</p><p>• Ele virá às três.</p><p>• “... às oito horas, o diretor aparecia a uma porta...” (Raul</p><p>Pompeia)</p><p>b) tempo passado - usa-se o verbo “haver”:</p><p>• Ele chegou há uma hora.</p><p>• Ele chegou há quinze minutos.</p><p>c) tempo futuro - usa-se a preposição “a”:</p><p>• Ele chegará daqui a dez minutos.</p><p>2. Não há crase antes de nomes de santos (não podem</p><p>possuir artigos).</p><p>• Fui a Santa Maria.</p><p>• Pedi ajuda a Santa Edwiges.</p><p>• Referi-me a Nossa Senhora.</p><p>3. Ocorrência de crase no pronome relativo “a qual ou as</p><p>quais”:</p><p>Para que haja crase antes desta palavra, é fundamental que</p><p>a regência do verbo ou nome da oração adjetiva peça a prepo-</p><p>sição “a” e o termo antecedente seja um substantivo feminino.</p><p>• Esta foi a notícia / à qual fiz referência.</p><p>[referência a... + a qual]</p><p>• É linda a cidade / à qual fui ontem.</p><p>[ir a... + a qual]</p><p>4. Antes de pronome de tratamento, não há artigo, daí não</p><p>ocorrer a crase.</p><p>• Peço ajuda a Vossa Excelência.</p><p>12. PONTUAÇÃO</p><p>Emprego dos sinais de pontuação</p><p>VÍRGULA ( , )</p><p>Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):</p><p>Para separar elementos de mesmo valor sintático ou orações</p><p>assindéticas:</p><p>• A nossa empresa está contratando engenheiros, econo-</p><p>mistas, analistas de sistemas e secretárias. (OD)</p><p>• A terra, o mar, o céu, tudo apregoa a glória de Deus.</p><p>(sujeito composto)</p><p>• Os passantes chegam, olham, perguntam e prosseguem.</p><p>(orações coordenadas)</p><p>Para separar vocativo:</p><p>• Pedro, desligue essa televisão!</p><p>• Você viu, Tereza, a novela ontem?</p><p>Para separar apostos:</p><p>• Seu Joaquim, nosso vizinho, ganhou o prêmio.</p><p>• Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar,</p><p>ficou presa no elevador.</p><p>• Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.</p><p>Para separar predicativos deslocados (ordem indireta):</p><p>• Lentos e tristes, os retirantes iam passando. (ordem</p><p>indireta)</p><p>Na ordem direta, seria assim:</p><p>• Os retirantes iam passando lentos e tristes.</p><p>Outros exemplos:</p><p>• Novo ainda, eu não entendia certas coisas.</p><p>• “Pássaro e lesma, o homem oscila entre o desejo de voar</p><p>e o desejo de arrastar.” (Gustavo Coração)</p><p>Para separar certas expressões explicativas ou retificativas,</p><p>como ISTO É, A SABER, POR EXEMPLO, OU MELHOR,</p><p>OU ANTES, etc.</p><p>• O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos</p><p>humanos, tem seu princípio em Deus.</p><p>• Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o</p><p>Canadá.</p><p>• Viajo dia 20, ou melhor, dia 23.</p><p>Para isolar o adjunto adverbial antecipado:</p><p>Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.</p><p>• Ontem à noite, fomos todos jantar fora.</p><p>• “Eis que, aos poucos, lá para as bandas do oriente, clareia</p><p>um cantinho do céu.”</p><p>• “Com mais de setenta anos, andava a pé.” (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>Notas:</p><p>A posição normal do adjunto adverbial é vir no final da frase.</p><p>O adjunto adverbial, quando breve, pode dispensar a vírgula:</p><p>• “Dentro do navio homem e mulheres conversavam.”</p><p>(Jorge Amado)</p><p>Para separar orações adjetivas explicativas:</p><p>• Pelas 11 horas do dia, que foi de sol ardente, alcançamos</p><p>a margem do rio Paraná.</p><p>• “O coronel ia enchendo o tambor do revólver, do qual</p><p>nunca se apartava.” (Herberto Sales)</p><p>• Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi</p><p>escrito por Graciliano Ramos.</p><p>Para isolar, nas datas, o nome do lugar:</p><p>• São Paulo, 22 de maio de 1995.</p><p>• Belo horizonte, 13 de dezembro de 2000.</p><p>Para indicar a elipse de um elemento da oração:</p><p>• Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estre-</p><p>buchava como um animal.</p><p>• Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou; a</p><p>irmã, que foi um acidente.</p><p>• Eu gosto de chá; Tereza, de café com leite.</p><p>Para isolar orações intercaladas ou de caráter explicativo:</p><p>• O filme, disse ele, é fantástico.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>75Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• A História, diz Cícero, é a mestra da vida.</p><p>• “O Jornal, como o entendem hoje em dia, é o mergulho</p><p>absoluto na intensidade da vida.” (Félix Pacheco)</p><p>Para separar certas conjunções pospositivas, como PO-</p><p>RÉM, CONTUDO, POIS, ENTRETANTO, PORTANTO,</p><p>etc.:</p><p>• “Vens, pois, anunciar-me uma desventura.” (Alexandre</p><p>Herculano)</p><p>• “As pessoas delicadas, contudo, haviam desde a véspera</p><p>abandonado a cidade.” (João Ribeiro)</p><p>Para separar termos que desejamos realçar:</p><p>• O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas do</p><p>paletó.</p><p>• Aos filhos, dei-lhes amor, carinho e limites.</p><p>Nota: no caso, os objetos indiretos foram antepostos aos</p><p>verbos e virgulados para ganhar destaque, realce.</p><p>Para isolar elementos repetidos:</p><p>• O palácio, o palácio está destruído.</p><p>• Estão todos cansados, cansados de dar dó!</p><p>Para isolar</p><p>as orações coordenadas, exceto as introduzidas</p><p>pela conjunção E:</p><p>• Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de con-</p><p>fiança. (or.coord. conclusiva)</p><p>• Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado</p><p>ao dirigir. (or.coord. adversativa)</p><p>• Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.</p><p>(or.coord. explicativa)</p><p>• Trabalha durante todo o dia e estuda à noite. (or.coord.</p><p>aditiva: sem vírgula)</p><p>Nota: Coloca-se vírgula antes da conjunção E nos seguintes</p><p>casos:</p><p>A conjunção E tiver sentido adversativo (mas):</p><p>• Acendeu o cigarro, e não fumou.</p><p>Iniciar a segunda oração em que o sujeito seja diferente do</p><p>que estiver na primeira oração:</p><p>• As crianças chegaram do colégio, e mamãe foi trabalhar.</p><p>1ª oração (sujeito: as crianças);</p><p>2ª. oração (sujeito: mamãe).</p><p>Para sinalizar o Polissindético: repetição intencional do</p><p>conectivo coordenativo. É particularmente eficaz para sugerir</p><p>movimentos contínuos ou séries de ações que se sucedem ra-</p><p>pidamente:</p><p>• “Trejeita, e canta, e ri nervosamente.” (Antônio Tomás)</p><p>• “Vão chegando as burguesinhas pobres,</p><p>e as criadas das burguesinhas ricas,</p><p>e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”</p><p>(Manuel Bandeira)</p><p>Para separar elementos paralelos de um provérbio:</p><p>• Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.</p><p>IMPORTANTE: a pontuação dos períodos em que há</p><p>orações subordinadas adverbiais obedece aos mesmos princípios</p><p>observados em relação aos adjuntos adverbiais. Isso significa que</p><p>a oração subordinada adverbial sempre pode ser separada por</p><p>vírgulas da oração principal. Essa separação é optativa quando</p><p>a oração subordinada está posposta à principal e é obrigatória</p><p>quando a oração subordinada está intercala da anteposta:</p><p>• Tudo continuará como está se você não intervier. (ad-</p><p>verbial condicional posposta à principal) ou</p><p>• Tudo continuará como está, se você não intervier.</p><p>• Disse que, quando chegar, tomará todas as providências.</p><p>(oração intercalada: vírgulas obrigatórias)</p><p>• Quando chegar, tomará todas as providências. (oração</p><p>anteposta à principal: vírgula obrigatória)</p><p>PONTO FINAL ( . )</p><p>Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término</p><p>de uma frase declarativa de um período simples ou composto.</p><p>• Desejo-lhe uma feliz viagem.</p><p>• A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no</p><p>entanto tudo no seu interior era conservado com primor.</p><p>O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas,</p><p>por exemplo: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.</p><p>O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito</p><p>recebe o nome de ponto final.</p><p>PONTO E VÍRGULA ( ; )</p><p>Utiliza-se o ponto e vírgula para assinalar uma pausa maior</p><p>do que a da vírgula, praticamente uma pausa intermediária entre o</p><p>ponto e a vírgula. Geralmente, emprega-se o ponto e vírgula para:</p><p>Separar orações coordenadas que tenham certo sentido ou</p><p>aquelas que já apresentam separação por vírgula:</p><p>• Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e</p><p>alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas.</p><p>Separar vários itens de uma enumeração:</p><p>• Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes</p><p>princípios:</p><p>a) igualdade de condições para o acesso e permanência</p><p>na escola;</p><p>b) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o</p><p>pensamento, a arte e o saber;</p><p>c) pluralismo de ideias e de concepções, e coexistência de</p><p>instituições públicas e privadas de ensino;</p><p>IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;</p><p>.......................................</p><p>(Constituição da República Federativa do Brasil)</p><p>Para separar orações, quando se omite o verbo da segunda:</p><p>• Eles foram ao cinema; eu, ao teatro.</p><p>(omitiu-se a forma verbal “fui”)</p><p>Para separar orações coordenadas adversativas e conclusi-</p><p>vas, desde que a conjunção esteja deslocada.</p><p>• Era franzina; tinha, porém, a força de um touro.</p><p>• Dormiu pouco; acha, por isso, que o dia vai ser cansativo.</p><p>Nota: caso se queira enfatizar a oposição ou a conclusão,</p><p>pode-se usar ponto e vírgula antes das conjunções adversativas</p><p>e das conclusivas, ainda que elas não estejam deslocadas.</p><p>• Era franzino; porém tinha a força de um touro. Ou</p><p>• Era franzino, porém tinha a força de um touro.</p><p>• Dormiu pouco; por isso acha que o dia vai ser cansativo. Ou</p><p>• Dormiu pouco, por isso acha que o dia vai ser cansativo.</p><p>Para separar orações coordenadas assindéticas, que tenham</p><p>sujeito diferente:</p><p>• Uns trabalham; outros aproveitam a vida; os primeiros</p><p>cuidam do corpo; os segundos, do espírito.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>76 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Subordinadas equivalentes que dependem da mesma su-</p><p>bordinante:</p><p>• É importante que trabalhemos; que estudemos; que apro-</p><p>veitemos a vida.</p><p>DOIS PONTOS ( : )</p><p>Os dois-pontos são empregados para:</p><p>Fazer uma enumeração:</p><p>• “Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro,</p><p>os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irre-</p><p>sistível...” (Machado de Assis)</p><p>• “Compramos: laranjas, peras, bananas, açaí, milho verde</p><p>entre outras delícias da feira.”</p><p>Fazer uma citação:</p><p>• “Repetia as palavras do pai: o mundo, sem a selva, será</p><p>triste e mau.” (Adonias Filho)</p><p>• Bem diz o ditado: vento ou ventura, pouco dura.</p><p>Antes de certos apostos, principalmente nas enumera-</p><p>ções:</p><p>• Tudo ameaça as plantações: vento, enchentes, geadas,</p><p>insetos daninhos, bichos, etc.</p><p>• “O Titanic nasceu de um sonho: o de que era possível</p><p>construir um navio à prova de naufrágio.” (Artur Dapieve)</p><p>Antes de orações apositivas:</p><p>• A verdadeira causa das guerras é esta: os homens se</p><p>esquecem do Decálogo.</p><p>• “Só ponho uma condição: vai almoçar comigo.” (Carlos</p><p>de Laet)</p><p>• Tenho uma ideia: que você cresça e apareça!</p><p>Para indicar um esclarecimento, um resultado ou resu-</p><p>mo do que se disse:</p><p>• “Resultado: no fim de algum tempo tinha o que se chama</p><p>‘dinheiro no Banco’.” (Carlos D.Andrade)</p><p>• “Guardo o mundo na mãe: não sei se sou feliz.” (Cabral</p><p>do Nascimento)</p><p>• “Em resumo: saí com 1.029 cruzeiros no bolso, um tanto</p><p>confuso.” (Carlos D.Andrade)</p><p>PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )</p><p>O ponto de interrogação é empregado para indicar uma</p><p>pergunta direta, ainda que esta não exija resposta:</p><p>• O criado pediu licença para entrar:</p><p>– O senhor não precisa de mim?</p><p>– Não obrigado. A que horas janta-se?</p><p>– Às cinco, se o senhor não der outra ordem.</p><p>– Bem.</p><p>– O senhor sai a passeio depois do jantar? de carro ou a</p><p>cavalo?</p><p>– Não. (José de Alencar)</p><p>• “Caça é coisa para homem, não é, César?” (Antônio</p><p>Olinto)</p><p>O ponto de interrogação aparece, às vezes, no fim de</p><p>uma pergunta intercalada, que pode, ao mesmo tempo, estar</p><p>entre parênteses:</p><p>• “A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso</p><p>meio que se tem inventado para a divulgação do pensamento.”</p><p>(Carlos Laet)</p><p>Nota: não se usa o ponto interrogativo nas perguntas in-</p><p>diretas:</p><p>• Dize-me o que tens.</p><p>PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )</p><p>O ponto de exclamação é empregado para marcar o</p><p>fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa,</p><p>que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro,</p><p>indignação etc.</p><p>• – Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um come-</p><p>douro muito compreensível e muito repousante, Jacinto! - Então</p><p>janta, homem! (Eça de Queiroz)</p><p>• “– Céus! Que injustiça!” (Camilo C.Branco)</p><p>• “Suspendam o interrogatório!” (Érico Veríssimo)</p><p>Nota: o ponto de exclamação é também usado com inter-</p><p>jeições e locuções interjetivas:</p><p>• Oh!</p><p>• Valha-me Deus!</p><p>Substitui a vírgula depois de um vocativo enfático:</p><p>“Colombo! Fecha a porta dos teus mares!” (Castro Alves)</p><p>RETICÊNCIAS (...)</p><p>As reticências (...) são empregadas, principalmente para:</p><p>Assinalar interrupção do pensamento ou suspensão, ou</p><p>ainda, corte da frase de um personagem pelo interlocutor,</p><p>nos diálogos:</p><p>• “– Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciên-</p><p>cia de que fiz o meu dever. Mas o mundo saberá...” (Júlio Dinis)</p><p>• “– A instrução é indispensável, a instrução é uma chave,</p><p>a senhora não concorda, dona Madalena?</p><p>• – Quem se habitua</p><p>aos livros...</p><p>• – É não habituar-se, interrompi.” (Graciliano Ramos)</p><p>No meio do período, para indicar certa hesitação ou</p><p>breve interrupção do pensamento:</p><p>• “– Porque... não sei, porque... porque é a minha sina...”</p><p>(Machado de Assis)</p><p>• “– Ao contrário, se é amigo dele... peço-lhe que o dis-</p><p>traia... que...” (Machado de Assis)</p><p>No fim de um período gramaticalmente completo, para</p><p>sugerir certo prolongamento da ideia:</p><p>• “Na terra os homens sonham, os homens vivem sonhan-</p><p>do...” (Malu de Ouro Preto)</p><p>• “Ninguém... A estrada, ampla e silente,</p><p>Sem caminhantes adormece...” (Olavo Bilac)</p><p>Para sugerir movimento ou a continuação de um fato:</p><p>• “E o pingo d’água continua...” (Olegário Mariano)</p><p>• “E a vida passa... efêmera e vazia.” (Raul de Leoni)</p><p>Para indicar chamamento ou interpelação, em lugar do</p><p>ponto interrogativo:</p><p>• “– Seu Pilar... murmurou ele daí a alguns minutos.</p><p>Que é?” (Machado de Assis)</p><p>Nota:</p><p>As reticências e o ponto de exclamação, sinais gráficos</p><p>subjetivos de grande poder de sugestão e ricos em matizes</p><p>melódicos, são ótimos auxiliares da linguagem afetiva e poéti-</p><p>ca. Seu uso, porém, é antes arbitrário, pois depende do estado</p><p>emotivo do escritor. Em redação de concurso público devem,</p><p>pois, ser evitados.</p><p>ASPAS (“..”)</p><p>As aspas (“..”) são empregadas:</p><p>Antes e depois de citações textuais (palavra, expressão,</p><p>frase ou trecho):</p><p>• Roulet afirma que “o gramático deveria descrever a língua</p><p>em uso em nossa época, pois é dela que os alunos necessitam</p><p>para a comunicação quotidiana”.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>77Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>• “A bomba não tem endereço certo.” (Cecília Meireles)</p><p>• “Proletário, uni-vos.” Isto era escrito sem vírgula e sem</p><p>traço, a piche. (Graciliano Ramos)</p><p>Põem-se entre aspas ou, então, grifam-se palavras</p><p>estrangeiras, termos da gíria, expressões que devem ser</p><p>destacadas:</p><p>• O “lobby” para que se mantenha a autorização de impor-</p><p>tação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.</p><p>(Veja)</p><p>• Assim me conta o “tira”... (Aníbal Machado)</p><p>Costuma-se aspear expressões ou conceitos que se deseja</p><p>pôr em evidência:</p><p>• Miguel Ângelo, “o homem das três almas”... (Carlos de</p><p>Laet)</p><p>Para destacar palavras de sentido irônico:</p><p>• Político “honestíssimo”: está envolvido em falcatruas.</p><p>Para indicar as falas das personagens.</p><p>• O batedor: “Tal carro, tal dono.”</p><p>• Dono do Café: “Parece impossível como ele conseguiu</p><p>conduzir naquele estado.” (José Cardoso Pires, O Delfim)</p><p>Para indicar arcaísmos, estrangeirismos, neologismos,</p><p>vulgarismo, etc. (palavras estranhas ao nosso vocabulário).</p><p>• O rapaz deu um “ósculo” na namorada. (ósculo: beijo =</p><p>arcaísmo)</p><p>• O “show” ainda não começou. (estrangeirismo)</p><p>• Sua posição era “imexível”. (neologismo)</p><p>• O casaco custou “uma grana preta”. (gíria)</p><p>Quando usar aspas simples?</p><p>Usam-se aspas simples quando no texto citado que já se</p><p>encontram expressões entre aspas:</p><p>• “Para Loyola, a questão é que o governo ‘sofre de hi-</p><p>peratividade: lança muitos pacotes e medidas isoladas, que no</p><p>fundo não vão resolver os problemas estruturais’”. (Veja Edição</p><p>2061 - ano 41 - nº 20)</p><p>TRAVESSÃO ( – )</p><p>Emprega-se o travessão para:</p><p>Nos diálogos, para indicar a mudança de interlocutor</p><p>ou, simplesmente, início da fala de um personagem:</p><p>• “– Que gente é aquela, seu Alberto?</p><p>– São japoneses.</p><p>– Japoneses? E... é gente como nós?</p><p>– É. O Japão é um grande país. A única diferença é que</p><p>eles são amarelos.</p><p>– Mas, então não são índios?” (Ferreira de Castro)</p><p>Para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou</p><p>enfatizar:</p><p>• “Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda,</p><p>triste e constante...” (Machado de Assis)</p><p>• Maria José sempre muito generosa - sem ser artificial</p><p>ou piegas - a perdoou sem restrições.</p><p>• Um grupo de turistas estrangeiros - todos muito ruido-</p><p>sos - invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados.</p><p>Ligar palavras ou grupos de palavras que formam um</p><p>“conjunto” no enunciado, mas sem forma palavras com-</p><p>postas:</p><p>• A ponte Rio-Niterói está sendo reformada.</p><p>• O triângulo Paris-Milão-Nova York está sendo amea-</p><p>çado, no mundo da moda, pela ascensão dos estilistas do Japão.</p><p>Às vezes substitui os parênteses e mesmo a vírgula e os</p><p>dois-pontos:</p><p>• “Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente</p><p>selvagem, a arte é a superioridade humana - acima dos preceitos</p><p>que se combatem, acima das religiões que passam, acima da</p><p>ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase.”</p><p>(Raul Pompeia)</p><p>• “O que o colono do Maranhão pretendia era isto - fazer</p><p>entradas livres.” (Carlos de Laet)</p><p>• “Uma das glórias - e tantas são elas! - da Ordem Benedi-</p><p>tina no Brasil é D. Frei Antônio do Desterro.” (Carlos de Laet)</p><p>PARÊNTESES ( )</p><p>Os parênteses são empregados para:</p><p>Usam-se para isolar palavras, locuções ou frases inter-</p><p>caladas no período, com caráter explicativo, as quais são</p><p>proferidas em tom mais baixo:</p><p>• Todo signo linguístico é formado de duas partes asso-</p><p>ciadas e inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada</p><p>pela sucessão de fonemas) e o significado (conceito ou ideia).</p><p>• “O Cristianismo (escreve Chateaubriand) inventou o</p><p>órgão e fez suspirar o bronze.” (Carlos de Laet)</p><p>Incluir dados informativos sobre bibliografia (autor,</p><p>ano de publicação, página etc.):</p><p>• Mattoso Camara (1977:91) afirma que, às vezes, os pre-</p><p>ceitos da gramática e os registros dos dicionários são discutíveis:</p><p>consideram erro o que já poderia ser admitido e aceitam o que</p><p>poderia, de preferência, ser posto de lado.</p><p>Indicar marcações cênicas numa peça de teatro:</p><p>• “Abelardo I - Que fim levou o americano?</p><p>João - Decerto caiu no copo de uísque!</p><p>Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já!</p><p>(sai pela direita)” (Oswald de Andrade)</p><p>Isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em</p><p>substituição à vírgula e aos travessões:</p><p>• “Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebi-</p><p>mento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados</p><p>sem o recolhimento das multas.”</p><p>• “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo</p><p>Perdeste o senso!...” (Olavo Bilac)</p><p>ASTERISCO ( * )</p><p>O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso</p><p>empregado para:</p><p>Remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um</p><p>capítulo de um livro:</p><p>• Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria,</p><p>confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema</p><p>preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que</p><p>este afixo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns</p><p>contextos pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria,</p><p>patifaria etc.</p><p>* É o morfema que não possui significação autônoma e</p><p>sempre aparece ligado a outras palavras.</p><p>Substituição de um nome próprio que não se deseja</p><p>mencionar:</p><p>• O Dr.* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa</p><p>de Saúde Municipal está ligada à falta de produtos adequados</p><p>para assepsia.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>78 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>PARÁGRAFO ( § )</p><p>Representa-se com o sinal § e serve para indicar um pará-</p><p>grafo de um texto ou artigo de lei.</p><p>• “Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois )</p><p>anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.</p><p>§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua</p><p>realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário</p><p>Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.”</p><p>COLCHETES [ ]</p><p>Têm a mesma finalidade que os parênteses; todavia, seu</p><p>uso se restringe aos escritos de cunho didático, filológico,</p><p>científico:</p><p>• “Luzente. [Do lat. Lucente.] Adj. 2 g. Que luz ou brilha.”</p><p>(Novo Dicionário Aurélio, 3ª. edição 1999)</p><p>Na transcrição de um texto, indicam inclusão de</p><p>palavras(s):</p><p>• “O [peixe] do meio trazia uma concha na boca...” (Novo</p><p>Dic.Aurélio, 3ª. edição,</p><p>verbete)</p><p>13. FUNÇÃO SINTÁTICA DO “SE” E DO</p><p>PRONOME RELATIVO</p><p>FUNÇÃO SINTÁTICA DO “SE”</p><p>CASO 1 - O “SE” como sujeito de infinitivo.</p><p>Faz parte de uma oração objetiva direta. É o sujeito do verbo</p><p>infinitivo desta oração.</p><p>• Ela deixou-se levar pelas ideias malucas do maldito!</p><p>• Ordenaram-se elogiar o espetáculo.</p><p>• O aluno deixou-se ficar à porta da sala.</p><p>CASO 2 - Partícula expletiva ou partícula de realce.</p><p>Virá acompanhando um verbo intransitivo. Pode ser reti-</p><p>rada da frase, sem prejuízo gramatical.</p><p>• Murcham-se as flores.</p><p>• Eles se foram mais depressa do que eu esperava.</p><p>Nota: sem função sintática.</p><p>CASO 3 - Partícula integrante do verbo.</p><p>O pronome faz parte de um verbo pronominal.</p><p>• Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é</p><p>queixar-se).</p><p>• Ainda bem que jovem não teve coragem de se suicidar.</p><p>(o verbo é suicidar-se).</p><p>CASO 4 - Conjunção integrante.</p><p>Inicia oração subordinada substantiva.</p><p>• Perguntei / se ela tinha troco. (objetiva direta)</p><p>• Saberei / se você não fizer a prova. (objetiva direta)</p><p>Função sintática: conectivo.</p><p>CASO 5 - Conjunção adverbial condicional.</p><p>Introduz uma oração adverbial condicional e serve para</p><p>indicar a condição.</p><p>• Se você quiser, / vou ao supermercado para você.</p><p>• Só libero sua compra, / se você me mostrar o comprovante</p><p>de pagamento.</p><p>Função sintática: conectivo.</p><p>CASO 6 - Pronome reflexivo</p><p>Serve para indicar, na voz reflexiva, que o sujeito pratica a</p><p>ação que recai sobre ele mesmo, ou que dois sujeitos praticam</p><p>uma ação recíproca.</p><p>• As meninas se entreolhavam com curiosidade. (função</p><p>sintática: objeto direto)</p><p>• Ele se feriu com a atitude que tomou. (função sintática:</p><p>objeto direto)</p><p>• A mãe reservava-se o direito de ficar com as crianças.</p><p>(função sintática: objeto indireto)</p><p>CASO 7 - Partícula apassivadora</p><p>Acompanha verbo transitivo direto ou transitivo direito</p><p>e indireto e serve para indicar que a frase está na voz passiva</p><p>sintética ou pronominal. Para comprovar, pode-se colocar a frase</p><p>na voz passiva analítica, como está feito abaixo.</p><p>• Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas).</p><p>• Alugam-se casas e apartamentos. (Voz passiva analítica:</p><p>casas e apartamentos são alugados).</p><p>• Informou-se o endereço aos turistas. (Voz passiva analí-</p><p>tica: o endereço foi informado aos turistas)</p><p>Nota: sem função sintática.</p><p>CASO 8 - Índice de indeterminação do sujeito</p><p>Vem acompanhando de verbos: transitivo indireto, in-</p><p>transitivo ou de ligação ou um transitivo direto, em casos de</p><p>objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o sujeito da</p><p>oração é indeterminado. A voz é ativa. Assim, caso seja feita a</p><p>tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.</p><p>• Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)</p><p>• Neste lugar, estuda-se muito. (V.intr.)</p><p>• Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (V.intr.)</p><p>• Ama-se a Deus (1). (VTD) - (1) (objeto direto preposi-</p><p>cionado).</p><p>O próximo passo é sobre a função sintática do pronome</p><p>relativo.</p><p>FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO</p><p>Os pronomes relativos desempenham função sintática,</p><p>na oração adjetiva. Para analisá-los, o melhor procedimento é</p><p>montar a oração adjetiva, substituindo o pronome relativo pelo</p><p>seu antecedente. O próximo passo é verificar a função sintática</p><p>que o antecedente do pronome relativo exerce na oração adje-</p><p>tiva. A função será a mesma exercida pelo pronome relativo na</p><p>oração adjetiva.</p><p>Exemplos:</p><p>a) sujeito:</p><p>• Fortaleza, [que é a capital do Ceará], é uma linda cidade.</p><p>(que substitui Fortaleza - Fortaleza é a capital do Ceará -</p><p>Fortaleza - sujeito)</p><p>b) objeto direto:</p><p>• Os trabalhos [que faço] me dão prazer.</p><p>(que substitui os trabalhos - faço os trabalhos - os trabalhos:</p><p>objeto direto)</p><p>c) objeto indireto:</p><p>• As pessoas [de quem gostamos] compareceram à festa.</p><p>(quem substitui as pessoas - gostamos das pessoas - das</p><p>pessoas: objeto indireto)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>79Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>d) predicativo do sujeito:</p><p>• O atleta saudável, [que ele sempre foi,] hoje está fora das</p><p>pistas por causa de um acidente.</p><p>(que substitui o atleta saudável – ele sempre foi o atleta</p><p>saudável - o atleta saudável: predicativo do sujeito)</p><p>e) predicativo do objeto:</p><p>• Ele não é mais o jogador ágil [que todos o julgavam até</p><p>o ano passado].</p><p>(que substitui o jogador ágil – todos o julgavam o jogador</p><p>ágil - o jogador: objeto direto e ágil: predicativo do objeto)</p><p>f) complemento nominal:</p><p>• O filme [a que fizeram referência] foi premiado.</p><p>(que substitui o filme - fizeram referência ao filme - ao</p><p>filme: complemento nominal)</p><p>g) adjunto adnominal:</p><p>• O menino [cujo pai é médico] deverá seguir a carreira</p><p>do pai.</p><p>(cujo acompanha o substantivo “pai”, exercendo, assim, a</p><p>função de adjunto adnominal.)</p><p>h) agente da passiva:</p><p>• O jornalista [por quem fui entrevistado] deixou-me bem</p><p>à vontade.</p><p>(quem substitui o jornalista - fui entrevistado pelo jornalista</p><p>- pelo jornalista: agente da passiva)</p><p>i) adjunto adverbial:</p><p>• A cidade [em que moro] é bastante tranquila.</p><p>(que substitui a cidade - moro na cidade - na cidade: adjunto</p><p>adverbial de lugar)</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA</p><p>1. FERNANDES, Henrique Nuno, 1960. Português des-</p><p>complicado / Henrique Nuno. - 2.ed., ver. E atual. - Rio de</p><p>Janeiro - Ed. Ferreira, 2010. 760p.</p><p>2. ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para concursos /</p><p>Marcelo Rosenthal, - 3.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 560</p><p>p. - (Provas e concursos) - 5ª. reimpressão</p><p>3. CEGALLA, Domingos Paschoal, 2008. Novíssima gra-</p><p>mática da língua portuguesa / Domingos Paschoal Cegalla. - 46.</p><p>Ed. - São Paulo Companhia Editora Nacional, 2008.</p><p>4. Dictionnaire de Linguistique - Librairie Larousse, 1973.</p><p>Tradutores: BARROS, Frederico Pessoa de.; FERRETTI, Ge-</p><p>suína Domenica; SCHMITZ, Jonh Robert.; CABRAL, Leonor</p><p>Scliar.; SALUM, Maria Elizabeth Leuba.; KHEDI, Valter.</p><p>Editora Cultrix Ltda - São Paulo, SP.</p><p>5. ALMEIDA, Napoleão Mendes de, 1911-1998. Gramática</p><p>metódica da língua portuguesa - 44. Ed. - São Paulo: Saraiva,</p><p>1999.</p><p>6. Fonte: Manual de Redação e Estilo, Estadão.com.br, por</p><p>Eduardo Martins.</p><p>7. LUFT, Celso Pedro. Dicionário prático de Regência</p><p>Nominal. Editora Atica, 2002.</p><p>8. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa Gramática completa.</p><p>29ª edição. Editora Nova Geração. 2008</p><p>9. PASQUALE & ULISSES. Gramática da Língua Portu-</p><p>guesa. 1ª edição, 2000. Editora Scipione.</p><p>14. EXERCÍCIOS</p><p>TERMOS: ESSENCIAIS, INTEGRANTES E</p><p>ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO</p><p>01) (Advice/Pref. de Martinópolis/SP/2017) “Tudo depende</p><p>do meu esforço”. O termo em destaque é:</p><p>a) Sujeito.</p><p>b) Predicado. d) Objeto indireto.</p><p>c) Objeto direto. e) Predicativo do sujeito</p><p>02) (Advice/Pref. de Martinópolis/SP/2017) “Tinha medo</p><p>do ataque das abelhas.” O termo em destaque é:</p><p>a) Sujeito simples.</p><p>b) Predicado nominal. d) Objeto indireto.</p><p>c) Objeto direto. e) Complemento nominal.</p><p>03) (MÁXIMA/SAAE de Aimorés/MG/2016) Atente-se para</p><p>os versos abaixo para responder a questão.</p><p>“Quem me dera ouvir de alguém a voz humana</p><p>Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.”</p><p>A palavra “que” é um pronome relativo que exerce função</p><p>de:</p><p>a) Sujeito. c) Objeto indireto.</p><p>b) Objeto direto. d) Complemento nominal.</p><p>04) (CCV/UFC/2016) No trecho “É muito interessante a gente</p><p>ter esses cursos que chamo de portais”, é correto afirmar</p><p>que a locução “de portais” desempenha a função de</p><p>a) objeto indireto do verbo chamar.</p><p>b) aposto do pronome relativo que.</p><p>c) predicativo do objeto indireto.</p><p>d) predicativo do objeto direto.</p><p>e) objeto direto preposicionado.</p><p>05) (Quadrix/CREF/2016) Em “Um estudo que foi assinado</p><p>por Eduardo Bodnariuc Fontes, ligado ao Departamento</p><p>de Neurologia da Unicamp, avançou nessa área do conhe-</p><p>cimento”, o termo grifado é classificado sintaticamente</p><p>como:</p><p>a) sujeito simples.</p><p>b) sujeito desinencial. d) adjunto adnominal.</p><p>c) agente da passiva. e) complemento nominal.</p><p>06) (CESCEA) Aponte a alternativa em que ocorre o adjunto</p><p>adverbial</p><p>de causa:</p><p>a) Comprou livros com dinheiro.</p><p>b) O poço secou com o calor.</p><p>c) Estou sem amigos.</p><p>d) Vou ao Rio.</p><p>e) Pedro é efetivamente bom.</p><p>07) (FCMSCSP) Observe as duas frases seguintes.</p><p>I. O proprietário da farmácia saiu.</p><p>II. O proprietário saiu da farmácia.</p><p>Sobre elas são feitas as seguintes considerações:</p><p>• Na I, da farmácia é adjunto adnominal.</p><p>• Na II, da farmácia é adjunto adverbial.</p><p>• Ambas as frases têm exatamente o mesmo significado.</p><p>• Tanto em I como em II, da farmácia tem a mesma</p><p>função sintática.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>80 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Dessas quatro considerações:</p><p>a) apenas uma é verdadeira;</p><p>b) apenas duas são verdadeiras;</p><p>c) apenas três são verdadeiras;</p><p>d) as quatro são verdadeiras;</p><p>e) nenhuma é verdadeira.</p><p>08) (INAZ/Pref. de Jacundá/PA/2016) Observando-se o frag-</p><p>mento “sucos de frutas uma ameaça à saúde”, a expressão</p><p>destacada constitui sintaticamente um:</p><p>a) Sujeito simples</p><p>b) Objeto direto</p><p>c) Vocativo</p><p>d) Aposto</p><p>e) Complemento nominal</p><p>09) (IBFC/EBSERH/2016) Em “Não me falou em amor.”,</p><p>o pronome destacado participa da estrutura da oração</p><p>exercendo a função sintática de:</p><p>a) sujeito</p><p>b) objeto direto</p><p>c) complemento nominal</p><p>d) objeto indireto</p><p>e) adjunto adnominal</p><p>10) (FUMARC/Câm. Lagoa da Prata/MG/2016) Em: “Ser</p><p>feliz é a melhor maneira de parecer um idiota comple-</p><p>to”, o termo destacado exerce a função de</p><p>a) objeto direto.</p><p>b) predicado nominal.</p><p>c) predicado verbal.</p><p>d) predicativo do sujeito.</p><p>11) (EEAR/EAGS/2017) Assinale a alternativa em que não</p><p>há oração sem sujeito.</p><p>a) Desconfiou-se do Plano de Governo publicado na pá-</p><p>gina virtual daquele candidato ao cargo de governador.</p><p>b) Não choveu o suficiente no mês de setembro.</p><p>c) Há muitos ipês na cidade de Lorena.</p><p>d) São cinco horas da tarde.</p><p>12) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>“O croissant foi inventado em 1869, quando os turcos oto-</p><p>manos se preparavam para invadir Viena, na Áustria. Durante a</p><p>madrugada, deram o alarme, e o exército local conseguiu evitar</p><p>a invasão. Então o imperador da Áustria pediu aos padeiros</p><p>que fizessem um pão que tornasse o fato inesquecível. Assim</p><p>nasceu o croissant, representando a lua crescente do estandarte</p><p>otomano.”</p><p>Possui função de objeto indireto, no texto acima, o termo</p><p>a) na Áustria.</p><p>b) aos padeiros.</p><p>c) o exército local.</p><p>d) do estandarte otomano.</p><p>13) (EEAR/EAGS/2017) Há predicativo do sujeito em qual</p><p>alternativa?</p><p>a) O silêncio ensurdecedor até agredia os ouvidos naquela</p><p>calma manhã.</p><p>b) Naquela triste manhã de primavera, a chuva caía fria</p><p>sobre a cidade.</p><p>c) Alegres e saltitantes sabiás faziam festa sobre a branca</p><p>areia da praia.</p><p>d) O rei da floresta, naquela tarde, julgou o cãozinho</p><p>inocente pelo sumiço do gato.</p><p>14) (EEAR/EAGS/2017) Assinale a alternativa em que os</p><p>termos destacados estão corretamente classificados.</p><p>a) O encontro dos jovens foi emocionante. (predicativo</p><p>do sujeito)</p><p>b) O sótão daquela velha mansão está cheio de morcegos.</p><p>(predicativo do objeto)</p><p>c) Meu pai e meu avô achavam ótimo qualquer filme de</p><p>terror. (predicativo do objeto)</p><p>d) Teu silêncio gélido fulmina meu coração já cansado de</p><p>gritar por teu amor. (predicativo do sujeito)</p><p>15) (EAOEAR/1017) Indique se é verdadeiro (V) ou falso</p><p>(F) o que se afirma sobre a função sintática das expressões</p><p>e dos termos grifados.</p><p>( ) “Nosso compromisso é oferecer oportunidades para</p><p>que você leia muitos textos literários [...].” – Objeto</p><p>direto</p><p>( ) “Um texto é apenas uma porção de letras impressas,</p><p>até que o leitor se aproprie do que ele diz [...].” –</p><p>Predicativo do sujeito</p><p>( ) “O desenvolvimento das competências profissionais</p><p>dos educadores passa necessariamente pela amplia-</p><p>ção do universo de conhecimentos e pela reflexão</p><p>sobre a prática [...].” - Sujeito simples</p><p>( ) “A frase que eu digo não será a mesma frase se sair</p><p>da sua boca. Ou se eu a disser dentro de um período</p><p>[...].” – Adjunto adnominal</p><p>De acordo com as afirmações, assinale a sequência correta.</p><p>a) (V); (F); (V); (F).</p><p>b) (V); (V); (F); (F).</p><p>c) (F); (V); (V); (F).</p><p>d) (V); (F); (F); (V).</p><p>16) (PMPI/2017) “O delegado Márcio Moraes, titular da</p><p>Delegacia de Homicídios, disse que a maioria das gírias</p><p>é criada por bandidos, para despistar a ação da polícia.”</p><p>Acerca da organização sintática desse trecho, analise as</p><p>afirmações abaixo.</p><p>1) O segmento “que a maioria das gírias é criada por ban-</p><p>didos” complementa o sentido da forma verbal “disse”,</p><p>desempenhando, assim, a função de objeto direto.</p><p>2) O segmento “titular da Delegacia de Homicídios” traz</p><p>uma explicação adicional a respeito do sujeito, sendo,</p><p>assim, um aposto.</p><p>3) O segmento “a maioria das gírias” cumpre a função de</p><p>sujeito da forma verbal “é criada”.</p><p>4) O segmento “por bandidos” indica quem é o agente</p><p>da forma verbal “é criada”, sendo, assim, o agente da</p><p>passiva.</p><p>Estão corretas:</p><p>a) 1, 2 e 3, apenas.</p><p>b) 1, 2 e 4, apenas.</p><p>c) 1, 3 e 4, apenas.</p><p>d) 2, 3 e 4, apenas.</p><p>e) 1, 2, 3 e 4.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>81Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>GABARITO</p><p>01) D 02) C 03) A 04) D 05) C</p><p>06) B 07) B 08) E 09) D 10) B</p><p>11) A 12) B 13) B 14) C 15) B</p><p>16) E</p><p>VOZES VERBAIS</p><p>01) (FCC/Advogado Trainee) Transpondo-se para a voz pas-</p><p>siva a construção “Mais tarde vim a entender a tradução</p><p>completa”, a forma verbal resultante será:</p><p>a) veio a ser entendida.</p><p>b) teria entendido.</p><p>c) fora entendida.</p><p>d) terá sido entendida.</p><p>e) tê-la-ia entendido.</p><p>02) (FCC/SECSP) “...de um experimento em que voluntá-</p><p>rios viam imagens associadas a cheiros.”</p><p>A transposição da frase acima para a voz passiva tem como</p><p>resultado a forma verbal:</p><p>a) era visto.</p><p>b) via-se.</p><p>c) são vistas.</p><p>d) foi visto.</p><p>e) eram vistas.</p><p>03) (FCC/TRT/Judiciário) Transpondo-se para a voz passiva</p><p>a frase “Cada um pode estar vivendo os seus dramas”,</p><p>a forma verbal resultante será:</p><p>a) poderá tê-los vivido.</p><p>b) podem estar sendo vividos.</p><p>c) podem viver-se.</p><p>d) pode-se vivê-los.</p><p>e) podem-se estar a vivê-los.</p><p>04) Assinale a alternativa em que há agente da passiva.</p><p>a) Eu era o destaque do time!</p><p>b) Olha esta terra toda que se habita dessa gente sem lei,</p><p>quase infinita.</p><p>c) Agradeço-lhe pelo livro.</p><p>d) Ouvi a notícia pelo rádio.</p><p>e) Por mim, você pode ficar.</p><p>05) Na oração: “O alvo foi atingido por uma bomba formidá-</p><p>vel”, a locução por uma bomba formidável tem a função</p><p>de:</p><p>a) objeto indireto.</p><p>b) agente da passiva.</p><p>c) adjunto adverbial.</p><p>d) complemento nominal.</p><p>e) adjunto adnominal.</p><p>06) (EEAR/EAGS/2017) Leia:</p><p>I. A euforia e o calor daquela noite expulsaram da</p><p>sala o silêncio.</p><p>II. Naquela noite, sob o calor da euforia, o silêncio</p><p>partiu.</p><p>Os termos destacados, nos textos acima, são, na sequência,</p><p>a) adjunto adnominal / adjunto adnominal.</p><p>b) adjunto adverbial / adjunto adnominal.</p><p>c) adjunto adnominal / adjunto adverbial.</p><p>d) adjunto adverbial / adjunto adverbial.</p><p>07) (EAOEAR/2017) Qual alternativa indica corretamente</p><p>a passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações</p><p>a seguir?</p><p>a) O livro foi lido por muitas crianças da escola. → Leu-se</p><p>o livro.</p><p>b) O mundo girou rapidamente. → Girou-se o mundo,</p><p>rapidamente.</p><p>c) O galo cantou ao raiar o dia. → Raiou-se o dia com o</p><p>canto do galo.</p><p>d) Os garis comeram a sobremesa. → A sobremesa foi</p><p>comida pelos garis.</p><p>08) (Inst. M. Assis/Pref. Formoso do Araguaia/TO/2017)</p><p>A alternativa incorreta quanto ao emprego das formas</p><p>verbais está na opção:</p><p>a) Se o policial detiver o rapaz, tudo se resolverá.</p><p>b) Minha querida, estava mesmo precisando falar consigo.</p><p>c) Se o ser humano for menos egoísta, haverá menos</p><p>miséria.</p><p>d) Talvez sua bagagem de mão caiba no compartimento</p><p>do avião e você possa viajar tranquila.</p><p>GABARITO</p><p>01) A 02) E 03) B 04) B 05) B</p><p>06) C 07) D 08) B</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL / NOMINAL</p><p>01) (IESES/Pref. São José do Cerrito/SC/2017) Assinale a</p><p>alternativa em que</p><p>andar rápido, etc.</p><p>f) Palavras invariáveis passam a substantivos: o sim, os</p><p>prós e os contras, um quê de mistério, o porquê da</p><p>existência, etc.</p><p>g) Substantivos próprios tornam-se comuns: os mecenas</p><p>das artes, um Caxias (= chefe severo e exigente), um</p><p>havana, etc.</p><p>Agora, o próximo processo de formação de palavras é a</p><p>Composição, que associa duas ou mais palavras ou dois ou mais</p><p>radicais para formar uma palavra nova. A composição efetua-se</p><p>de duas maneiras: Justaposição e Aglutinação.</p><p>1) Composição por Justaposição</p><p>Neste processo, os elementos da combinação não sofrem</p><p>alteração fonética ou gráfica, assim:</p><p>amor-perfeito girassol</p><p>anjo da guarda mata-borrão</p><p>arco-íris passatempo</p><p>beija-flor quinta-feira</p><p>bem-te-vi rodovia</p><p>biólogo sempre-viva</p><p>conta-gotas televisão</p><p>doce de leite tio-avô</p><p>fim de semana vaivém</p><p>Nota:</p><p>Na justaposição, os elementos ora se unem com hífen, ora</p><p>sem hífen.</p><p>2) Composição por Aglutinação</p><p>Neste processo, um dos elementos sofre alteração fonética</p><p>ou gráfica.</p><p>aguardente (água + ardente)</p><p>embora (em boa hora)</p><p>pernalta (perna alta)</p><p>pernilongo (perna longo)</p><p>Santelmo (Santo Elmo)</p><p>boquiaberto (boca aberto)</p><p>fidalgo (filho de algo)</p><p>planalto (plano alto)</p><p>hidrelétrico (hidro elétrico)</p><p>Santantônio (Santo Antônio)</p><p>Detalhes:</p><p>(1) Ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se</p><p>a um só acento tônico, o do último componente.</p><p>(2) Além dos processo de formação de palavras apresen-</p><p>tados, existem outros, que não se encaixam nem na</p><p>Derivação, nem na Composição, a saber:</p><p>I - Redução ou Abreviação Vocabular</p><p>Consiste na eliminação de um segmento da palavra, a fim de</p><p>se obter uma forma mais curta, enxuta, econômica: Exemplos:</p><p>cine (por cinema)</p><p>cinema (por cinematografia)</p><p>curta (por curta-metragem)</p><p>extra (por extraordinário ou extrafino)</p><p>foto (por fotografia)</p><p>micro (por microcomputador)</p><p>moto (por motocicleta)</p><p>ônibus (por auto-ônibus)</p><p>pneu (por pneumático)</p><p>pólio (por poliomielite</p><p>pornô (por pornografia)</p><p>Quim (por Joaquim)</p><p>seu (por senhor)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>7Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Nota:</p><p>Como exemplo de redução ou simplificação das palavras,</p><p>podem ser citadas também as siglas. Estas são formadas pela</p><p>combinação das letras iniciais de uma sequência de palavras</p><p>que constitui um nome, exemplos:</p><p>INSS - Instituo Nacional de Seguro Social</p><p>IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>IPTU - Imposto Predial, Territorial e Urbano</p><p>ONU - Organização das Nações Unidas</p><p>IML - Instituto Médico Legal</p><p>II. Hibridismo</p><p>É a formação de novas palavras a partir da união de radicais</p><p>de idiomas diferentes. Veja exemplos:</p><p>abreugrafia (Abreu e grafia, português e grego)</p><p>alcoômetro (álcool + metro, árabe e grego)</p><p>automóvel (auto + móvel, grego e latim)</p><p>lactômetro (lact + metro, latim e grego)</p><p>monocultura (mono + cultura, grego e latim)</p><p>televisão (tele + visão, grego e latim)</p><p>III. Onomatopeias</p><p>A onomatopeia é o processo de formação de palavras ou</p><p>fonemas com o objetivo de tentar imitar o barulho de um som,</p><p>quando são pronunciadas. Esta figura de linguagem (também</p><p>assim considerada) é bastante utilizada em histórias de revistas</p><p>em quadrinho ou cartoons.</p><p>Veja alguns exemplos:</p><p>Aaai! - grito de dor</p><p>Ah! - grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta</p><p>Ah! Ah! Ah! - risada ou gargalhada</p><p>Bam! - tiro de revólver</p><p>Bang! - tiro</p><p>Baw! ou buá! - choro</p><p>Bash! ou bow - queda</p><p>Bbrrzz! - sintonia de rádio</p><p>Brrr booom! - trovão</p><p>Buow! - choro</p><p>Chomp! nhoc! nhac! nhec! - mastigar</p><p>Crash! Praaa! - objeto grande se chocando com outro;</p><p>estouro</p><p>Crunch! croc! - mastigar torradas</p><p>Ding! dim! plim! trim! - campainha</p><p>Drip! pim! ping! plim! plic! - gota</p><p>Dzzzt! bzzzt! - vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído</p><p>no processo da solda elétrica</p><p>Eeek! ic! - soluço</p><p>Er… Ahn … - indecisão</p><p>Gasp! Ufa! - cansaço</p><p>Glub! glub! Glub! blub! glug! - líquido sendo engolido;</p><p>beber água</p><p>Ha! Ah! Ah! - riso de satisfação, gargalhada</p><p>Hã? Huh? hein? - interrogação</p><p>He! he! he! eh! eh! rê! rê! - risinho de satisfação</p><p>Hum! - satisfação</p><p>Ih! ih! ih! ih!, ri! ri! ri! - riso ridículo</p><p>Knock! Knock! toc! toc! - batida</p><p>Mooo! muuu! - mugido</p><p>Munch! chomp! - mastigada de animal grande</p><p>Oof! ufa! - suspiro de cansaço ou dor</p><p>Oops! upa! epa! - espanto; medo; surpresa</p><p>Ouch! - grito de dor</p><p>Pat! pat! tap! tap! - tapinha carinhoso</p><p>Poof! puf! - desaparecer de repente, cansaço</p><p>Psst! - expulsar ou chamar atenção</p><p>Para encerrar a primeira parte de estudo da Morfologia (Es-</p><p>trutura e Formação das Palavras), abaixo segue uma lista de Pre-</p><p>fixos e Radicais Gregos e Latinos. Vale a pena ler com atenção!</p><p>PREFIXOS LATINOS</p><p>Prefixos</p><p>latinos Sentido Exemplos</p><p>AB-, ABS- afastamento; separação abuso, abster-se,</p><p>abdicar</p><p>AD-, A- aproximação; tendên-</p><p>cia; direção</p><p>adjacente, adjunto,</p><p>admirar, agregar</p><p>AMBI- duplicidade ambivalência,</p><p>ambidestro</p><p>ANTE- posição anterior antebraço, anteon-</p><p>tem, antepor</p><p>BENE-,</p><p>BEN-,</p><p>BEM-</p><p>bem; muito bom</p><p>benevolência,</p><p>benfeitor,</p><p>bem-vindo, bem-estar</p><p>BIS-, BI duas vezes</p><p>bisavô, biconvexo,</p><p>bienal, bípede,</p><p>biscoito</p><p>CIRCUM-,</p><p>CIRCUN-</p><p>ao redor; movimento</p><p>em torno</p><p>circunferência,</p><p>circum-adjacente</p><p>CONTRA- oposição; ação con-</p><p>trária</p><p>contra-ataque,</p><p>contradizer</p><p>COM-,</p><p>CON-, CO-</p><p>companhia;</p><p>combinação</p><p>compartilhar,</p><p>consoante,</p><p>contemporâneo,</p><p>co-autor</p><p>DE-, DES-,</p><p>DIS-</p><p>movimento para baixo;</p><p>afastamento; ação con-</p><p>trária; negação</p><p>decair, desacordo,</p><p>desfazer, discordar,</p><p>dissociar, decrescer</p><p>EX-, ES-,</p><p>E-</p><p>movimento para fora;</p><p>mudança de estado;</p><p>separação</p><p>exonerar, exportar,</p><p>exumar, espreguiçar,</p><p>emigrar, emitir,</p><p>escorrer, estender</p><p>EXTRA- posição exterior; supe-</p><p>rioridade</p><p>extra-oficial,</p><p>extraordinário,</p><p>extraviar</p><p>IN-, IM-,</p><p>I-, EN-,</p><p>EM-,</p><p>INTRA-,</p><p>INTRO-</p><p>posição interna; passa-</p><p>gem para um estado;</p><p>movimento para dentro;</p><p>tendência; direção para</p><p>um ponto</p><p>incisão, inalar,</p><p>injetar, impor,</p><p>imigrar, enlatar,</p><p>enterrar,</p><p>embalsamar,</p><p>intravenoso,</p><p>intrometer,</p><p>intramuscular</p><p>IN-, IM-, I- negação; falta intocável,</p><p>impermeável, ilegal</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>8 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Prefixos</p><p>latinos Sentido Exemplos</p><p>INTER-,</p><p>ENTRE-</p><p>posição intermediária;</p><p>reciprocidade</p><p>intercâmbio,</p><p>internacional,</p><p>entrelaçar, entreabrir</p><p>JUSTA- proximidade justapor, justalinear</p><p>POS- posição posterior; ulte-</p><p>rioridade</p><p>pós-escrito, pospor,</p><p>postônico</p><p>PRE- anterioridade; superiori-</p><p>dade; intensidade</p><p>prefixo, previsão,</p><p>pré-história, prefácio</p><p>PRO-</p><p>posição em frente; mo-</p><p>vimento para frente; em</p><p>favor de</p><p>proclamar,</p><p>progresso, pronome,</p><p>prosseguir</p><p>RE- repetição; intensidade;</p><p>reciprocidade</p><p>realçar, rebolar,</p><p>refrescar, reverter,</p><p>refluir</p><p>RETRO- para trás retroativo, retroce-</p><p>der, retrospectivo</p><p>SEMI- metade</p><p>semicírculo,</p><p>semiconsoante,</p><p>semi-analfabeto</p><p>SUB-,</p><p>SOB-, SO-</p><p>posição abaixo de; infe-</p><p>rioridade; insuficiência</p><p>subconjunto,</p><p>subcutâneo, subsolo,</p><p>sobpor, soterrar</p><p>SUPER-,</p><p>SOBRE-,</p><p>SUPRA</p><p>posição superior; ex-</p><p>cesso</p><p>superpopulação, so-</p><p>breloja, supra-sumo,</p><p>sobrecarga, superfície</p><p>TRANS-,</p><p>TRAS-,</p><p>TRA-,</p><p>TRES-</p><p>através de; posição</p><p>além de; mudança</p><p>transbordar,</p><p>transcrever, tradição,</p><p>traduzir, traspassar,</p><p>tresloucado,</p><p>tresmalhar</p><p>ULTRA- além de; excesso ultrapassar,</p><p>ultra-sensível</p><p>VICE-,</p><p>VIS-</p><p>posição abaixo de;</p><p>substituição</p><p>vice-reitor, visconde,</p><p>vice-cônsul</p><p>RADICAIS LATINOS (1º elemento da composição)</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>agri campo agricultura</p><p>ambi ambos ambidestro</p><p>arbori- árvore arborícola</p><p>bis-, bi- duas vezes bípede, bisavô</p><p>calori- calor calorífero</p><p>cruci- cruz crucifixo</p><p>curvi- curvo curvilíneo</p><p>equi- igual equilátero, equidistante</p><p>ferri-, ferro- ferro ferrífero, ferrovia</p><p>loco- lugar locomotiva</p><p>morti- morte mortífero</p><p>multi- muito multiforme</p><p>olei-, oleo- azeite, óleo oleígeno, oleoduto</p><p>oni- todo onipotente</p><p>pedi- pé Pedilúvio</p><p>pisci- peixe piscicultor</p><p>a concordância nominal esteja ERRA-</p><p>DA de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.</p><p>a) É permitido permanecer nessa vaga por apenas quinze</p><p>minutos.</p><p>b) Salsa é boa como tempero.</p><p>c) Qualquer leitura é boa para o intelecto.</p><p>d) É precisa a permanência de um acompanhante.</p><p>02) (IESES/Pref. São José do Cerrito/SC/2017) Assinale</p><p>a alternativa que contenha as palavras que completem</p><p>corretamente os espaços, de acordo com o sentido que</p><p>devem imprimir em cada frase.</p><p>I. Para _____, é muito difícil falar sobre isso.</p><p>II. O homem tinha uma __________ quantia a ser paga</p><p>a seus credores.</p><p>III. Como era ________________, sabia que tinha muito</p><p>a aprender.</p><p>a) Eu – vultuosa – incipiente.</p><p>b) Eu – vultosa – incipiente.</p><p>c) Mim – vultuosa – insipiente.</p><p>d) Mim – vultosa – insipiente.</p><p>03) (VUNESP/TJM/SP/2017) A concordância está de acordo</p><p>com a norma-padrão da língua na frase:</p><p>a) Muito antes de haver história, já existia seres humanos.</p><p>b) Animais bastante similares aos humanos modernos</p><p>podiam ser encontrado por volta de 2,5 milhões de anos</p><p>atrás.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>82 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>c) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas</p><p>características humanas familiares poderiam ser muito</p><p>bem observadas.</p><p>d) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder,</p><p>assim como ocorriam com os chimpanzés, os babuínos</p><p>e os elefantes.</p><p>e) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descen-</p><p>dentes um dia viajariam à Lua.</p><p>04) (VUNESP/TJM/SP/2017) Assinale a alternativa que</p><p>preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme</p><p>a norma-padrão da língua.</p><p>_______________ anos, estudiosos________ acerca da</p><p>contribuição que o conhecimento dos buracos negros pode</p><p>trazer_____________ nossas vidas.</p><p>a) Há ... têm questionado-se ... a</p><p>b) Há ... têm se questionado ... a</p><p>c) Há ... têm se questionado ... à</p><p>d) A ... têm questionado-se ... a</p><p>e) A ... têm se questionado ... à</p><p>05) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Quanto à con-</p><p>cordância verbal, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Tu e ele fizestes a tarefa.</p><p>b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.</p><p>c) Pânico e medo nos envolveu naquele instante.</p><p>d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua</p><p>opinião.</p><p>06) (MSConcursos/Pref. Piraúba/MG/2017) Quanto à</p><p>concordância nominal, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) A mãe está meio nervosa.</p><p>b) É proibida a entrada.</p><p>c) Segue a foto anexa ao bilhete.</p><p>d) Comi bastante maçãs.</p><p>07) (Inst. Excelência/Pref. Lauro Muller/SC/2017) “Nin-</p><p>guém poderia me ajudar”. O verbo em negrito está no</p><p>singular porque, segundo as regras da concordância verbal:</p><p>a) O verbo fica no singular quando concorda com o pro-</p><p>nome indefinido “ninguém”.</p><p>b) O verbo fica no singular quando concorda com o pro-</p><p>nome de tratamento “ninguém”</p><p>c) O verbo aceita ou plural ou singular quando concorda</p><p>com o pronome indefinido “ninguém”.</p><p>d) Nenhuma das alternativas.</p><p>08) (FCC/PGE/MT/2016) Respeitadas as regras de con-</p><p>cordância, o verbo que também pode ser corretamente</p><p>flexionado em uma forma do plural está em:</p><p>a) ... o debate político nas redes sociais mobiliza paixões...</p><p>b) ... a maioria dos usuários das redes sociais diz que...</p><p>c) Um estudo publicado por um instituto de pesquisas</p><p>indica que...</p><p>d) ... um em cada cinco entrevistados [...] disse...</p><p>e) ... as interações com quem sustenta pontos de vista</p><p>divergentes...</p><p>09) (IF/CE/2016) A concordância nominal da palavra desta-</p><p>cada está errada na opção</p><p>a) Havia menos pessoas do que o previsto na reunião.</p><p>b) Péssimo lugar e ocasião para tratarmos do assunto.</p><p>c) Bastante elogios o meu filho recebeu na reunião escolar.</p><p>d) Anexos ao processo, encaminhamos dois arquivos de</p><p>áudio.</p><p>e) Eles estavam sós.</p><p>10) (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância</p><p>verbal:</p><p>a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.</p><p>b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da</p><p>imigração.</p><p>c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.</p><p>d) Deve existir problemas nos seus documentos.</p><p>e) Choveram papéis picados nos comícios.</p><p>11) (CFS/QPPM/QPE/2017) No período “Enquanto 53%</p><p>dos presos foram condenados nesses termos, apenas 18%</p><p>cumprem pena em regimes mais brandos [...]”, o verbo se</p><p>apresenta no plural porque deve concordar com o número</p><p>expresso na porcentagem.</p><p>Nas assertivas abaixo, analise a concordância verbal e</p><p>marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa e, em</p><p>seguida, marque a alternativa que contém a sequência de</p><p>respostas correta, na ordem de cima para baixo:</p><p>( ) A maioria dos presos cumprem prisão provisória.</p><p>( ) Deu onze horas o relógio da sala de aula.</p><p>( ) Um batalhão de soldados chegaram na penitenciária.</p><p>( ) Os Estados Unidos são o país mais rico do mundo.</p><p>( ) Devem ter fugido mais de vinte presos.</p><p>a) V – V – V – V – V.</p><p>b) F – V – V – V – F.</p><p>c) V – F – F – V – V.</p><p>d) F – V – F – F – F.</p><p>12) (EEAR/EAGS/2017) Coloque C para Certo e E para Erra-</p><p>do quanto à concordância nominal dos termos destacados</p><p>nas frases abaixo.</p><p>Depois assinale a alternativa com a sequência correta.</p><p>( ) Conheci, na passeata, rapazes e moças com as quais</p><p>travei ótimo relacionamento.</p><p>( ) Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês</p><p>e a gramática.</p><p>( ) Estavam assustadas as garotas e o lindo cãozinho.</p><p>a) E – C – C</p><p>b) E – E – E</p><p>c) C – C – C</p><p>d) C – E – E</p><p>13) (EAOEAR/1017) Qual alternativa justifica o emprego</p><p>correto da modalidade de concordância nominal?</p><p>a) Os milhares de pessoas sinalizam o êxodo europeu.</p><p>b) Era meio-dia e meio quando o sino tocou tristemente.</p><p>c) Dada as exigências, saíram imediatamente do recinto.</p><p>d) Nem um nem outro merecem ser aprovados no certame.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>83Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>14) (CFS/2020) Assinale a frase correta no que diz respeito</p><p>à concordância:</p><p>a) Esta calça é cara.</p><p>b) É proibida entrada.</p><p>d) As frutas custaram caras?</p><p>d) As fotografias seguem anexa à carta.</p><p>GABARITO</p><p>01) B 02) D 03) C 04) B 05) D</p><p>06) D 07) A 08) B 09) C 10) D</p><p>11) A 12) A 13) A 14) A</p><p>COLOCAÇÃO PRONOMINAL</p><p>01) (EPCAR) Imagine o pronome entre parênteses no lugar</p><p>devido e aponte onde não deve haver próclise:</p><p>a) Não entristeças. (te)</p><p>b) Deus favoreça. (o)</p><p>c) Espero que faça justiça. (se)</p><p>d) Meus amigos, apresentem em posição de sentido. (se)</p><p>e) Ninguém faça de rogado. (se)</p><p>02) (BB) A colocação pronominal está incorreta:</p><p>a) Preciso que venhas ver-me.</p><p>b) Procure não desapontá-lo.</p><p>c) O certo é fazê-los sair.</p><p>d) Sempre negaram-me tudo.</p><p>e) As espécies se atraem.</p><p>03) (FFCL/SANTO ANDRÉ) Assinale a alternativa correta</p><p>quanto à colocação pronominal:</p><p>a) A solução agradou-lhe.</p><p>b) Eles diriam-se injuriados.</p><p>c) Ninguém conhece-me bem.</p><p>d) Darei-te o que quiseres.</p><p>e) Quem contou-te isso?</p><p>04) (MACK) A colocação do pronome está incorreta em:</p><p>a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.</p><p>b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.</p><p>c) Não me submeterei aos seus caprichos.</p><p>d) Ele me olhou algum tempo comovido.</p><p>e) Não a vi quando entrou.</p><p>05) (MACK) Assinale a alternativa que apresenta erro de</p><p>colocação pronominal:</p><p>a) Você não devia calar-se.</p><p>b) Não lhe darei qualquer informação.</p><p>c) O filho não o atendeu.</p><p>d) Se apresentar-lhe os pêsames, o faço discretamente.</p><p>e) Ninguém quer aconselhá-lo.</p><p>06) (PM/MG/Sargento) Assinale a alternativa em que ocorre</p><p>o emprego correto da próclise:</p><p>a) Me entregue o seu currículo.</p><p>b) Devolva-me o que já paguei.</p><p>c) Que me incomodará agora?</p><p>d) Disse-lhe muitas vezes.</p><p>07) (PM/MG) Assinale a alternativa correta em relação à</p><p>colocação pronominal.</p><p>a) Otto Lara Resende não esqueceu-se de brindar-me com</p><p>dois telefonemas.</p><p>b) Se lê pouco quando a TV está ligada.</p><p>c) Quem se adaptar às novas tecnologias não se arrepen-</p><p>derá.</p><p>d) Darei-lhe mil razões para que não deixe de ler</p><p>pluri- muitos, vários pluriforme</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>quadri-,</p><p>quadru- quatro quadrúpede</p><p>reti- reto retilíneo</p><p>semi- metade semimorto</p><p>tri- três tricolor</p><p>RADICAIS LATINOS (2º elemento da composição)</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>-cida que mata suicida, homicida</p><p>-cola que cultiva, ou habita arborícola, vinícola,</p><p>silvícola</p><p>-cultura ato de cultivar piscicultura, apicultura</p><p>-fero que contém, ou produz aurífero, carbonífero</p><p>-fico que faz, ou produz benefício, frigorífico</p><p>-forme que tem forma de uniforme, cuneiforme</p><p>-fugo que foge, ou faz fugir centrífugo, febrífugo</p><p>-gero que contém, ou produz belígero, armígero</p><p>-paro que produz ovíparo, multíparo</p><p>-pede pé velocípede, palmípede</p><p>-sono que soa uníssono, horríssono</p><p>-vomo que expele ignívomo, fumívomo</p><p>-voro que come carnívoro, herbívoro</p><p>RADICAIS GREGOS (1º elemento da composição)</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>aero- ar aeronave</p><p>antropo- homem antropologia</p><p>arqueo- antigo arqueologia</p><p>auto de si mesmo autobiografia</p><p>biblio- livro biblioteca</p><p>bio- vida biologia</p><p>cali- belo caligrafia</p><p>cosmo- mundo cosmologia</p><p>cromo- cor cromossomo</p><p>crono- tempo cronologia</p><p>deca- dez decaedro</p><p>demo- povo democracia</p><p>di- dois dissílabo</p><p>enea- nove Eneágono</p><p>etno- raça etnologia</p><p>farmaco- medicamento farmacologia</p><p>filo- amigo filologia</p><p>fisio- natureza fisionomia</p><p>fono- voz, som fonologia</p><p>foto- fogo, luz fotosfera</p><p>geo- terra geografia</p><p>hemo- sangue hemorragia</p><p>hepta- sete heptágono</p><p>hetero- outro heterogêneo</p><p>hexa- seis hexágono</p><p>hidro- água hidrogênio</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>9Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>hipo- cavalo Hipopótamo</p><p>ictio- peixe ictiologia</p><p>iso igual isósceles</p><p>lito- pedra litografia</p><p>macro- grande, longo macróbio</p><p>mega- grande megalomaníaco</p><p>melo- canto melodia</p><p>meso- meio mesóclise</p><p>micro- pequeno micróbio</p><p>mito- fábula mitologia</p><p>mono- um só monarca</p><p>necro- morto necrotério</p><p>neo- novo neolatino</p><p>octo- oito octaedro</p><p>odonto- dente odontologia</p><p>oftalmo- olho oftalmologia</p><p>onomato- nome onomatopéia</p><p>orto- reto, justo ortodoxo</p><p>oxi- agudo, penetrante oxítono</p><p>paleo- antigo paleontologia</p><p>pan- todos, tudo pan-americano</p><p>pato- doença patologia</p><p>penta- cinco pentágono</p><p>piro- fogo pirotecnia</p><p>poli- muito poliglota</p><p>potamo- rio potamografia</p><p>proto- primeiro protozoário</p><p>pseudo- falso pseudônimo</p><p>psico- alma, espírito psicologia</p><p>quilo- mil quilograma</p><p>quiro- mão quiromancia</p><p>rino- nariz rinoceronte</p><p>rizo- raiz rizotônico</p><p>tecno- arte tecnografia</p><p>termo- quente termômetro</p><p>tetra- quatro tetraedro</p><p>tipo- figura, marca tipografia</p><p>topo- lugar topografia</p><p>tri- três trissílabo</p><p>zoo- animal zoologia</p><p>RADICAIS GREGOS (2º elemento da composição)</p><p>Forma Sentido Exemplos</p><p>-agogo que conduz pedagogo</p><p>-algia dor nevralgia</p><p>-arca que comanda monarca</p><p>-arquia comando, governo monarquia</p><p>-céfalo cabeça microcéfalo</p><p>-cracia poder democracia</p><p>-doxo que opina ortodoxo</p><p>-dromo lugar para correr hipódromo</p><p>-edro base, fase poliedro</p><p>-fagia ato de comer antropofagia</p><p>-fago que come antropófago</p><p>-filia amizade bibliofilia</p><p>-fobia inimizade, ódio, temor fotofobia</p><p>-fobo que odeia, inimigo xenófobo</p><p>-foro que leva ou conduz fósforo</p><p>-gamia casamento poligamia</p><p>-gamo casa bígamo</p><p>-gêneo que gera heterogêneo</p><p>-glota;</p><p>-glossa língua poliglota, isoglossa</p><p>-gono ângulo pentágono</p><p>-grafia escrita, descrição ortografia</p><p>-grafo que escreve calígrafo</p><p>-grama escrito, peso telegrama, quilo-</p><p>grama</p><p>-logia discurso arqueologia</p><p>-logo que fala ou trata diálogo</p><p>-mancia adivinhação Quiromancia</p><p>-metria medida biometria</p><p>-metro que mede pentâmetro</p><p>-morfo que tem a forma polimorfo</p><p>-nomia lei, regra astronomia</p><p>-nomo que regula autônomo</p><p>-péia ato de fazer onomatopéia</p><p>-pólis; -pole cidade metrópole</p><p>-ptero asa helicóptero</p><p>-scopia ato de ver macroscopia</p><p>-scópio instrumento para ver microscópio</p><p>-sofia sabedoria logosofia</p><p>-teca lugar onde se guarda biblioteca</p><p>-terapia cura fisioterapia</p><p>-tomia corte, divisão dicotomia</p><p>-tono tensão, tom monótono</p><p>3. CLASSES DE PALAVRAS</p><p>Agora, faremos o estudo da segunda parte da Morfologia:</p><p>Classes de Palavras.</p><p>As classes gramaticais se dividem em dez, conforme suas</p><p>particularidades.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>10 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Essas classes podem ser divididas em nominais ou verbais</p><p>e variáveis ou invariáveis:</p><p>I. Classes nominais - substantivo, adjetivo, artigo, nume-</p><p>ral, pronome, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.</p><p>II. Classe verbal - verbo.</p><p>III. Variáveis - substantivo, adjetivo, artigo, numeral,</p><p>pronome e verbo.</p><p>IV. Invariáveis - advérbio, preposição, conjunção e inter-</p><p>jeição.</p><p>SUBSTANTIVO</p><p>É a palavra que dá nome aos seres.</p><p>1) Classificação dos substantivos:</p><p>Substantivos podem ser classificados como:</p><p>• próprio - refere-se a um determinado ser da espécie:</p><p>Europa, Brasil, Pedro, Montes Claros, etc.</p><p>• comum - nomeia todos os seres ou todas as coisas de uma</p><p>mesma espécie: menino, romance, rua, cidade, etc.</p><p>• simples - é formado por um só radical: roupa, parede,</p><p>livro, caderno, tempo, etc.</p><p>• composto - é formado por dois ou mais radicais: guarda-</p><p>-roupa, passatempo, copo-de-leite, etc.</p><p>• concreto - não depende de outro ser para ter existência:</p><p>escola, carro, for, etc.</p><p>• abstrato - depende de outro ser para ter existência: tris-</p><p>teza, saudade, ódio, rancor, paixão, etc.</p><p>Notas:</p><p>a) O substantivo concreto nomeia os seres. Exemplos:</p><p>homem, cadeira, rua, rio, etc.</p><p>b) O substantivo abstrato nomeia as ações dos seres, as</p><p>qualidades dos seres e os sentimentos dos seres: Exemplos:</p><p>trabalho, ação praticada pelo ser (abstrato); beleza - qualidade</p><p>do ser (abstrato); amor - sentimento do ser (abstrato).</p><p>c) Os substantivos DEUS, anjo, fada, saci, lobisomem são</p><p>sempre classificados como concretos.</p><p>d) O substantivo primitivo - não se origina de outra palavra:</p><p>abacate, lápis, dente, etc.</p><p>e) O substantivo derivado - tem origem em outra palavra:</p><p>abacateiro, lapiseira, dentista, etc.</p><p>f) O substantivo coletivo: dá ideia de conjunto, reunião,</p><p>coleção, etc. Exemplos:</p><p>• alcateia (de lobos)</p><p>• arquipélago (de ilha)</p><p>• assembleia (de parlamentares, de membros de associações</p><p>de companhias etc.)</p><p>• banca (de examinadores)</p><p>• banda (de músicos)</p><p>• cabido (de cônegos)</p><p>• cacho (de bananas, de uvas etc.)</p><p>• congresso (conjunto de deputados e senadores, reunião</p><p>de especialistas em determinado ramo do saber)</p><p>• elenco (de atores)</p><p>• esquadra (de navios de guerra)</p><p>• frota (de navios mercantes, de ônibus)</p><p>• malta (de desordeiros)</p><p>• quadrilha (de ladrões, de bandidos)</p><p>• récua (de bestas de carga, de cavalgaduras)</p><p>• roda (de pessoas)</p><p>• turma (de estudantes, de trabalhadores)</p><p>• vara (de porcos)</p><p>2) Flexão de gênero</p><p>Quanto ao gênero, os substantivos podem ser classificados</p><p>em:</p><p>Biformes: Quando mudamos as desinências para formar-</p><p>mos o feminino: conde - condessa, moço - moça, poeta - poetisa.</p><p>Nota: Quando usamos palavra com radical totalmente</p><p>diferente para formar o feminino, chamamos de heterônimo:</p><p>bode / cabra, cavaleiro / amazona.</p><p>Uniformes: Quando usamos uma mesma palavra para de-</p><p>signar tanto o masculino quanto o feminino. Subdividem-se em:</p><p>a) Epicenos: designam animais e alguns vegetais: o sabiá</p><p>(macho e fêmea), a cobra (macho e fêmea), o jacaré (macho e</p><p>fêmea), o mamão (macho e fêmea).</p><p>b) Sobrecomuns: designam pessoas, sempre com o mesmo</p><p>gênero: a criança (do sexo masculino ou do sexo feminino), o</p><p>carrasco (do sexo masculino ou do sexo feminino).</p><p>c) Comuns de dois gêneros: Designam pessoas, com mu-</p><p>dança de gênero: o dentista/ a dentista, o viajante/ a viajante, o</p><p>artista/ a artista, o jornalista/ a jornalista.</p><p>Formação do feminino</p><p>a) trocando-se -o/-e do masculino por -a: aluna, menina,</p><p>giganta, hóspeda.</p><p>b) acrescentando-se -a ao final dos masculinos terminados</p><p>em -l, -r, -s, -z: fiscala, oradora, deusa, juíza.</p><p>c) com as terminações -esa, -essa, -isa, -eira, -triz: consu-</p><p>lesa, condessa, papisa, arrumadeira, embaixatriz.</p><p>d) masculinos terminados em -ão fazem o feminino em -ã,</p><p>-ao e -ona: anã, patroa, foliona.</p><p>e) outras formas: rapaz - rapariga, herói - heroína, grou -</p><p>grua, avô - avó, réu - ré.</p><p>Particularidades do gênero</p><p>Há várias particularidades, quanto ao gênero dos substan-</p><p>tivos, que devem ser observadas.</p><p>a) algumas palavras para as quais a gramática não fixa um</p><p>gênero: o diabete / a diabete, o personagem / a personagem;</p><p>b) algumas palavras mudam de sentido quando mudam de</p><p>gênero: o cisma (a separação) / a cisma (desconfiança), o cabeça</p><p>(o líder) / a cabeça (parte do corpo), o capital (dinheiro) / a ca-</p><p>pital (cidade), o moral (ânimo) / a moral (ética, bons costumes).</p><p>c) atenção para estas:</p><p>são masculinos: o ágape, o anátema, o aneurisma, o cham-</p><p>panha, o dó, o eclipse, o gengibre, o guaraná, o plasma.</p><p>são femininos: a alface, a apendicite, a cataplasma, a co-</p><p>michão, a omoplata, a ordenança, a rês, a sentinela.</p><p>3) Flexão de número</p><p>Quanto ao número, os substantivos podem ser:</p><p>singular - um ser ou um grupo de seres: ave, bando.</p><p>plural - mais de um ser ou grupo de seres: aves, bandos.</p><p>Para colocarmos os substantivos no plural, devemos separá-</p><p>-los em simples e compostos.</p><p>Formação do plural dos substantivos simples</p><p>a) terminados em -ão:</p><p>• anciãos, mãos, órfãos, cidadãos;</p><p>• anões, espiões, botões, limões;</p><p>• pães, capitães, alemães, cães;</p><p>Nota 1:</p><p>Alguns admitem duas ou três formas: corrimãos, corrimões;</p><p>sacristãos, sacristães; anciãos, anciães, anciões; vilãos, vilães,</p><p>vilões.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>11Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) terminados em -S:</p><p>I) monossílabos e oxítonos recebem -ES: gás / gases; mês</p><p>/ meses; freguês / fregueses; país / países.</p><p>II) paroxítonos e proparoxítonos ficam invariáveis: o lápis</p><p>/ os lápis; o ônibus / os ônibus.</p><p>c) terminados em -R ou -Z recebem -ES: mulheres, ora-</p><p>dores, trabalhadores, cruzes, juízes, arrozes.</p><p>d) terminados em -M trocam por -NS: garagens, arma-</p><p>zéns, homens, álbuns.</p><p>e) terminados em -al, -el, -ol, -ul trocam o -L por -IS:</p><p>jornais, papéis, faróis, pauis.</p><p>f) terminados em -IL:</p><p>I. oxítonas trocam o -L por -S: funis, barris.</p><p>II. paroxítonas trocam o -IL por -EIS: fósseis, répteis, pro-</p><p>jéteis.</p><p>Nota 2:</p><p>mal = males</p><p>cônsul = cônsules</p><p>mel = meles ou méis</p><p>g) terminados em -X ficam invariáveis: os tórax, os sílex,</p><p>as fênix, as xérox</p><p>h) terminados em -N:</p><p>I. acrescenta-se -ES: hífenes, abdômenes, gérmenes, lí-</p><p>quenes.</p><p>II. acrescenta-se -s: hifens, abdomens, germens, elétrons,</p><p>prótons.</p><p>Plural dos diminutivos</p><p>Terminados em -zinho ou -zito fazem da seguinte forma:</p><p>• fogãozinho = fogõe(s) + zinho + s > fogõezinhos</p><p>• raizinha = raíze(s) + zinha + s > raizezinhas</p><p>• cãozito = cãe(s) + zito + s > cãezitos</p><p>• barrilzinho = barri(s) + zinho + s > barrizinhos</p><p>Particularidades do número dos substantivos simples</p><p>a) alguns substantivos são usados apenas no plural: anais,</p><p>alvíssaras, arredores, cãs, condolências, férias, núpcias.</p><p>b) alguns substantivos tomam significados diferentes quan-</p><p>do no singular ou plural:</p><p>• bem (virtude) / bens (propriedades),</p><p>• costa (litoral) / costas (dorso),</p><p>• liberdade (livre de escolha) / liberdades (regalias, inti-</p><p>midades),</p><p>• vencimento (fim de prazo) / vencimentos (salário).</p><p>Formação do plural dos substantivos compostos</p><p>Compostos sem hífen variam como os substantivos simples:</p><p>• aguardente/aguardentes;</p><p>• girassol/girassóis;</p><p>• vaivém/vaivéns.</p><p>Quanto aos compostos com hífen, observa-se a classe</p><p>gramatical de cada um dos termos formadores do composto;</p><p>se ela for variável, vai para o plural; caso contrário, continuará</p><p>da mesma forma.</p><p>Detalhe:</p><p>Vão para o plural: substantivos, adjetivos, pronomes e</p><p>numerais.</p><p>Ficam invariáveis: verbos, advérbios, interjeições e prefixos.</p><p>Veja como flexioná-los:</p><p>• abelha-mestra > abelhas-mestras = abelha (substantivo)</p><p>/ mestra (substantivo)</p><p>• amor-perfeito > amores-perfeitos = amor (substantivo) /</p><p>perfeito (adjetivo)</p><p>• padre-nosso > padres-nossos = padre (substantivo) /</p><p>nosso (pronome)</p><p>• quinta-feira > quintas-feiras = quinta (num.) / feira</p><p>(substantivo)</p><p>• guarda-roupa > guarda-roupas = guarda (verbo) / roupa</p><p>(substantivo)</p><p>• sempre-viva > sempre-vivas = sempre (advérbio) / viva</p><p>(adjetivo)</p><p>• ave-maria > ave-marias = ave (interjeição) / Maria</p><p>(substantivo)</p><p>• vice-presidente > vice-presidentes = vice (prefixo) / pre-</p><p>sidente (substantivo)</p><p>Particularidades do número dos substantivos compostos</p><p>I. Varia apenas o primeiro elemento quando:</p><p>a) ligados por preposição: pés de moleque, mulas sem</p><p>cabeça.</p><p>b) compostos formados por substantivo + adjetivo em que</p><p>o segundo determina o primeiro: navios-escola, mangas-rosa.</p><p>II. Varia apenas o segundo elemento quando formados</p><p>por palavras repetidas: quero-queros, corre-corres, tico-ticos,</p><p>ruge-ruges.</p><p>Nota1:</p><p>Se as palavras repetidas forem verbos, ambas podem variar:</p><p>corres-corres, ruges-ruges.</p><p>Substantivos compostos formados com adjetivos re-</p><p>duzidos:</p><p>a) adjetivos reduzidos como prefixos são invariáveis:</p><p>• bel-prazeres, grão-duques.</p><p>b) adjetivos reduzidos como sufixos são variáveis:</p><p>• altares-mores, capitães-mores.</p><p>Caso especiais: os arco-íris / os terras-nova.</p><p>4) Flexão de grau</p><p>O grau dos substantivos exprime uma “variação” no tama-</p><p>nho do ser, podendo também dar-lhe um sentido desprezível</p><p>ou afetivo: bocarra, velhota, gatão, velhinha. Temos os graus:</p><p>Normal: Boca, velha, gato, pedra, corpo.</p><p>Aumentativo: Boca grande ou bocarra, gato enorme ou</p><p>gatão.</p><p>Diminutivo: Boca pequena ou boquinha, pedra minúscula</p><p>ou pedrinha.</p><p>Há dois processos para se obter os graus aumentativo e</p><p>diminutivo:</p><p>I. Analítico: juntando à forma normal um adjetivo que</p><p>indique aumento ou diminuição: obra gigantesca, obra mínima,</p><p>menino grande, menino pequeno.</p><p>II. Sintético: anexando à forma normal sufixos denotadores</p><p>de aumento ou redução:</p><p>• bocarra (aumentativo sintético);</p><p>• pedregulho (aumentativo sintético);</p><p>• estatueta (diminutivo sintético);</p><p>• pedrisco (diminutivo sintético).</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>12 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>São muitos os sufixos indicadores de grau:</p><p>a) aumentativo:</p><p>-aça: barca / barcaça</p><p>-ão: cachorro / cachorrão</p><p>-arra: boca / bocarra</p><p>-az: prato / pratarraz</p><p>b) diminutivo:</p><p>-acho: rio - riacho</p><p>-ebre: casa - casebre</p><p>-ejo: lugar - lugarejo</p><p>-eta: sala - saleta</p><p>ADJETIVO</p><p>Toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe</p><p>um estado, aspecto ou modo de ser, recebe o nome de adjetivo.</p><p>1) Classificação dos adjetivos</p><p>Quanto à flexão, o adjetivo pode ser:</p><p>I. Uniforme: possui uma única forma para os dois gêneros:</p><p>feliz, alegre.</p><p>II. Biforme: possui formas distintas para cada gênero: bom</p><p>/ boa; mau / má; bonito / bonita.</p><p>Quanto à formação, o adjetivo pode ser:</p><p>Simples: constituído de um único radical: vermelho, social,</p><p>claro, escuro, financeiro.</p><p>Composto: constituído de dois ou mais radicais: vermelho-</p><p>-claro; sociofinanceiro; verde-escuro.</p><p>Pátrio: é aquele que se refere a continentes, países, cidades,</p><p>regiões: europeu, inglês, londrino, calabrês.</p><p>Exemplos para estados e cidades brasileiros:</p><p>• Acre: acreano, acriano</p><p>• Alagoas: alagoano</p><p>• Belém: belenense</p><p>• Belo Horizonte: belo-horizontino</p><p>• Campinas: campineiro</p><p>• Espírito Santo: espírito-santense ou capixaba</p><p>• Fernando de Noronha: noronhense</p><p>• Florianópolis: florianopolitano</p><p>• Fortaleza: fortalezense</p><p>• Goiânia: goianiense</p><p>• Macapá: macapaense</p><p>• Maceió: maceioense</p><p>• Manaus: manauense, manauara</p><p>• Pará: paraense</p><p>• Porto Velho: porto-velhense</p><p>• Rio de Janeiro (cidade): carioca</p><p>• Rio Branco: rio-branquense</p><p>• Salvador: salvadorense ou soteropolitano</p><p>Detalhe: O que é Locução adjetiva?</p><p>É a expressão formada de preposição mais substantivo ou</p><p>advérbio, com valor de adjetivo.</p><p>• dia de</p><p>chuva - dia chuvoso</p><p>• ar do campo - ar campestre</p><p>• de abdômen - abdominal</p><p>• de campo - rural, campesino</p><p>• de dedo - digital</p><p>• de dinheiro - pecuniário</p><p>• de garganta - gutural</p><p>• de gato - felino</p><p>• de guerra - bélico</p><p>• de lobo - lupino</p><p>• de ouro - áureo</p><p>• de ovelha - ovino</p><p>• de rim - renal</p><p>• de rio - fluvial</p><p>• de rocha - rupestre</p><p>• de selo - filatélico</p><p>• de terremoto - sísmico</p><p>• de touro - taurino</p><p>• de umbigo - umbilical</p><p>• de velho - senil</p><p>• de vidro - vítreo</p><p>• de vontade - volitivo</p><p>2) Flexão de gênero</p><p>Adjetivos simples</p><p>Sua flexão de gênero é igual à dos substantivos simples.</p><p>• homem bom / mulher boa</p><p>• rapaz trabalhador / moça trabalhadeira</p><p>Adjetivos compostos</p><p>Varia apenas o último elemento.</p><p>• hospital médico-cirúrgico / clínica médico-cirúrgica</p><p>• sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara</p><p>Nota 1:</p><p>Surdo-mudo é o único adjetivo composto da Língua</p><p>Portuguesa em que ambos os elementos variam, tanto em gênero</p><p>quanto em número: surdo-mudo, surda-muda, surdos-mudos,</p><p>surdas-mudas.</p><p>3) Flexão de número</p><p>Adjetivos simples</p><p>Sua flexão de número é igual à dos substantivos simples.</p><p>• homem bom / homens bons</p><p>• rapaz trabalhador / rapazes trabalhadores</p><p>Nota 2:</p><p>Qualquer substantivo usado como adjetivo fica invariável:</p><p>• homem monstro / homens monstro</p><p>• mulher monstro / mulheres monstro</p><p>• vestidos laranja</p><p>• ternos cinza</p><p>Adjetivos compostos</p><p>Varia apenas o último elemento.</p><p>• hospital médico-cirúrgico / hospitais médico-cirúrgicos</p><p>• blusa amarelo-clara / blusas amarelo-claras</p><p>• posição sócio-político-econômica / posições sócio-</p><p>-político-econômicas</p><p>Nota 3:</p><p>Se o último elemento do composto for um substantivo,</p><p>fica invariável.</p><p>• blusa verde-garrafa / blusas verde-garrafa</p><p>• tecido amarelo-ouro / tecidos amarelo-ouro</p><p>• sapato marrom-café / sapatos marrom-café</p><p>São invariáveis: azul-marinho / azul-celeste / cor de ...</p><p>Flexão de grau</p><p>São dois os graus de adjetivo:</p><p>I. Comparativo, compara dois seres diferentes.</p><p>II. Superlativo, compara qualidades de um único ser.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>13Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Grau comparativo</p><p>I. De igualdade - A qualidade aparece na mesma intensi-</p><p>dade para ambos os seres que se comparam:</p><p>• João é tão alto quanto José.</p><p>II. De superioridade - A qualidade aparece mais intensi-</p><p>ficada no primeiro elemento de comparação:</p><p>• João é mais alto que (ou do que) José.</p><p>III. De inferioridade - A qualidade aparece menos inten-</p><p>sificada no primeiro elemento de comparação:</p><p>• João é menos alto que (ou do que) José.</p><p>Nota: Veja o grau comparativo de superioridade com os</p><p>adjetivos:</p><p>• Bom - mau / ruim</p><p>• Grande - pequeno</p><p>Temos duas formas para usá-los:</p><p>a) analítica: mais bom, mais mau, mais grande, mais pe-</p><p>queno</p><p>b) sintética: melhor, pior, maior, menor</p><p>I. Comparativo de superioridade analítico: usado quando</p><p>se comparam duas qualidades de um único ser.</p><p>• Minha casa é mais grande que confortável.</p><p>• João é mais bom que ruim.</p><p>II. Comparativo de superioridade sintético: usado quan-</p><p>do se compara uma qualidade entre dois seres diferentes:</p><p>• Minha casa é maior que a sua.</p><p>• João é melhor que José.</p><p>Grau superlativo</p><p>I. Relativo: Qualidade de um ser em relação a um conjunto</p><p>de seres.</p><p>De superioridade: João é o mais alto da turma.</p><p>De inferioridade: João é o menos alto da turma.</p><p>II. Absoluto</p><p>Qualidade de um único ser, absolutamente.</p><p>a) Analítico: quando a alteração do grau é feita por meio</p><p>de alguma palavra que modifique o adjetivo:</p><p>• João é muito alto.</p><p>• Minha casa é bastante confortável.</p><p>b) Sintético: quando acrescentamos sufixos para marcar</p><p>o grau:</p><p>• João é altíssimo.</p><p>• Minha casa é confortabilíssima.</p><p>O superlativo absoluto sintético é formado pelo acréscimo</p><p>dos sufixos: -íssimo; -imo; -rimo.</p><p>Na língua coloquial , usamos sempre -íssimo: belíssimo,</p><p>amiguíssimo, agudíssimo.</p><p>Na língua culta, devemos acrescentar os sufixos -íssimo,</p><p>-rimo ou -imo às formas eruditas dos adjetivos:</p><p>• amicus + íssimo = amicíssimo;</p><p>• pauper + rimo = paupérrimo;</p><p>• humili + imo = humílimo, etc.</p><p>Alguns superlativos absolutos eruditos:</p><p>• amargo: amaríssimo</p><p>• célebre: celebérrimo</p><p>• frágil: fragílimo</p><p>• incrível: incredibilíssimo</p><p>• livre: libérrimo</p><p>• magro: macérrimo ou magérrimo</p><p>• negro: nigérrimo</p><p>• preguiçoso: pigérrimo</p><p>• sábio: sapientíssimo</p><p>• soberbo: superbíssimo</p><p>• veloz: velocíssimo</p><p>• visível: visibilíssimo</p><p>• voraz: voracíssimo</p><p>ARTIGO</p><p>É a palavra variável em gênero e número que define ou</p><p>indefine o substantivo.</p><p>1) Artigos definidos (o, a, os, as):</p><p>• O jornal comentou a notícia.</p><p>2) Artigos indefinidos (um, uma, uns, umas):</p><p>• Um jornal comentou uma notícia.</p><p>Particularidades do artigo</p><p>a) Substantivar qualquer palavra:</p><p>O “não” é uma palavra que expressa negação. - “não” vira</p><p>substantivo.</p><p>Quem ama o “feio”, bonito lhe parece. - “feio” vira subs-</p><p>tantivo.</p><p>b) Evidenciar o gênero e o número dos substantivos:</p><p>• O dó (masculino)</p><p>• A coleta (feminino)</p><p>• O lápis (singular)</p><p>• Os lápis (plural)</p><p>c) Revelar quantidade aproximada quando usado o indefi-</p><p>nido diante de numerais:</p><p>• Uns dez quilos</p><p>• Umas trezentas pessoas</p><p>d) Combinar-se com preposições:</p><p>• No = em + o</p><p>• Das = de + as</p><p>• À = a + a</p><p>• Numa = em + uma</p><p>NUMERAL</p><p>É a palavra que dá ideia de quantidade (um, dois, três...),</p><p>sequência (primeiro, segundo, terceiro...), multiplicação (dobro,</p><p>triplo...) e divisão (metade, um terço, três quartos...).</p><p>1) Flexão dos numerais</p><p>Alguns numerais são variáveis em gênero e número, outros</p><p>apenas em gênero ou apenas em número.</p><p>a) gênero e número: primeiro, primeira / primeiros, pri-</p><p>meiras;</p><p>b) apenas gênero: um / uma, dois / duas, trezentos / trezen-</p><p>tas, ambos / ambas;</p><p>c) apenas número: um terço / dois terços, um quinto / cinco</p><p>quintos.</p><p>2) Emprego dos numerais</p><p>a) na indicação de soberanos, papas, séculos e partes de</p><p>obras, usa-se o ordinal até dez e, daí em diante, o cardinal; no</p><p>texto legislativo, usa-se o ordinal até nove e, daí em diante, o</p><p>cardinal:</p><p>Henrique VIII (oitavo), Século X (décimo), Artigo 9º</p><p>(nono), João XXIII (vinte e três), Século XI (onze), § 10 (pa-</p><p>rágrafo dez);</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>14 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>Notas 1:</p><p>Se o numeral vier anteposto ao substantivo, usamos o ordi-</p><p>nal: XX Salão do Automóvel = Vigésimo Salão do Automóvel;</p><p>Se o numeral vier posposto ao substantivo, usamos o cardinal:</p><p>casa 2 = casa dois; página 23 = página; vinte e três;</p><p>b) na indicação do primeiro dia do mês, usamos o numeral</p><p>ordinal; para os outros dias, o numeral cardinal: primeiro de</p><p>abril três de abril treze de julho; dois de abril primeiro de julho</p><p>trinta e um de julho;</p><p>3) Leitura dos numerais</p><p>a) numeral cardinal: coloca-se a conjunção “e” entre as</p><p>centenas e dezenas e também entre a dezena e a unidade:</p><p>6.069.523 = seis milhões sessenta e nove mil quinhentos</p><p>e vinte e três</p><p>b) numeral ordinal</p><p>I. inferior a 2.000º, lê-se normalmente como ordinal:</p><p>• 1.856º = milésimo octingentésimo quinquagésimo sexto;</p><p>II. superior a 2.000º, lê-se o primeiro como cardinal e os</p><p>outros como ordinais:</p><p>• 2.056º = dois milésimos quinquagésimo sexto;</p><p>• 5.232º = cinco milésimos ducentésimo trigésimo segundo;</p><p>Nota 2: Se for número redondo:</p><p>• 2.000º = segundo milésimo;</p><p>• 5.000º = quinto milésimo;</p><p>• 10.000º = décimo milésimo.</p><p>PRONOME</p><p>Classe de palavras que acompanha ou substitui o substanti-</p><p>vo e que dá indicações sobre aquilo que este expressa, limitando</p><p>ou concretizando o seu significado. Concorda em gênero e</p><p>número com o substantivo a que se refere.</p><p>Meu pai chegou. — meu: pronome adjetivo, pois acom-</p><p>panha um substantivo.</p><p>Ele chegou. — ele: pronome substantivo, pois substitui</p><p>um substantivo.</p><p>1) Pronomes Pessoais</p><p>Pessoas verbais</p><p>Pronomes</p><p>pes soa i s</p><p>retos</p><p>Pronomes pessoais oblíquos</p><p>Átonos Tônicos</p><p>Singular</p><p>1ª ps eu me mim, comigo</p><p>2ª. ps tu te ti, contigo</p><p>3ª.</p><p>ps ele, ela o, a, lhe, se ele, ela</p><p>Plural</p><p>1ª. ps nós nos nós, conosco</p><p>2ª. ps vós vos vós, convosco</p><p>3ª. ps eles, elas os, as, lhes, se eles, elas</p><p>Caso reto</p><p>São do caso reto os pronomes que nas orações desempe-</p><p>nham a função de sujeito ou predicativo do sujeito.</p><p>Caso oblíquo</p><p>São do caso oblíquo os pronomes que nas orações desempe-</p><p>nham funções de complemento verbal ou complemento nominal.</p><p>As formas dos pronomes pessoais do caso oblíquo variam de</p><p>acordo com a tonicidade com que são pronunciados, dividindo-</p><p>-se em átonos e tônicos.</p><p>Nota 1:</p><p>Os pronomes oblíquos átonos só podem aparecer ao lado</p><p>do verbo (próclise, mesóclise ou ênclise):</p><p>• Jamais me abandonará.</p><p>• Abandonar-me-á?</p><p>• Abandonou-me.</p><p>Os pronomes oblíquos tônicos podem aparecer em qualquer</p><p>lugar da frase:</p><p>• Para mim, estudar Português é fácil.</p><p>• Estudar Português para mim é fácil.</p><p>• Estudar Português é para mim fácil.</p><p>• Estudar Português é fácil para mim.</p><p>Pronomes de tratamento</p><p>São usados no trato formal, quando não deve haver inti-</p><p>midade.</p><p>Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiari-</p><p>dades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal.</p><p>Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com</p><p>quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a</p><p>concordância para a terceira pessoa.</p><p>Nota 2:</p><p>O verbo concorda com o substantivo que integra a locução</p><p>como seu núcleo sintático: Vossa Senhoria nomeará o substituto.</p><p>• Vossa Excelência conhece o assunto.</p><p>Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a</p><p>pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:</p><p>• Vossa Senhoria nomeará seu substituto.</p><p>• Vossa Excelência levará consigo o documento.</p><p>Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero</p><p>gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere,</p><p>e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, nosso</p><p>interlocutor,</p><p>I. se for homem, o correto é</p><p>• “Vossa Excelência está atarefado”,</p><p>• “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”.</p><p>II. se for mulher, o correto é</p><p>• “Vossa Excelência está atarefada”,</p><p>• “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.</p><p>Emprego dos pronomes de tratamento</p><p>a) Vossa Excelência (V. Exa), para as seguintes autoridades:</p><p>• Presidente da República;</p><p>• Vice-Presidente da República;</p><p>• Ministros de Estado;</p><p>• Governadores (e Vice) de Estado e do Distrito Federal;</p><p>• Oficiais-Generais das Forças Armadas;</p><p>• Embaixadores;</p><p>• Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes</p><p>de cargos de natureza especial;</p><p>• Secretários de Estado dos Governos Estaduais;</p><p>• Prefeitos Municipais;</p><p>• Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal</p><p>de Contas da União;</p><p>• Deputados Estaduais e Distritais;</p><p>• Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;</p><p>• Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais;</p><p>• Ministros dos Tribunais Superiores;</p><p>• Membros de Tribunais;</p><p>• Juízes;</p><p>• Auditores da Justiça Militar.</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>15Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>b) Vossa Senhoria (V.Sa) é empregado para as demais auto-</p><p>ridades e para particulares.</p><p>c) Vossa Magnificência (V. Maga) é empregado, por força da</p><p>tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade.</p><p>d) Vossa Santidade (V.S.), em comunicações dirigidas ao</p><p>Papa.</p><p>e) Vossa Eminência (V. Ema) ou Vossa Eminência Reveren-</p><p>díssima (V. EmaRevma), em comunicações aos Cardeais.</p><p>f) Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exa. Revma) é</p><p>usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos.</p><p>g) Vossa Reverendíssima (V. Revma) ou Vossa Senhoria</p><p>Reverendíssima (V. SaRevma) para Monsenhores, Cônegos e</p><p>superiores religiosos.</p><p>h) Vossa Reverência (V. Reva) é empregado para sacerdotes,</p><p>clérigos e demais religiosos.</p><p>i) Vossa Alteza (V.A.) é empregado para arqueduques,</p><p>duques e príncipes.</p><p>j) Vossa Majestade (V.M.) é empregado para reis e impe-</p><p>radores.</p><p>Nota 3:</p><p>As formas dadas até agora são usadas para falar diretamente</p><p>com a pessoa.</p><p>Quando queremos falar delas (e não com elas), trocamos</p><p>VOSSA por SUA: Sua Excelência (S.Exª) ou Sua Senhoria</p><p>(S.Sª).</p><p>2) Pronomes demonstrativos</p><p>Os pronomes demonstrativos, assim como os possessivos,</p><p>podem, na frase, ter função adjetiva ou substantiva. Sua capaci-</p><p>dade de lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que já foi mencionado</p><p>ou o que se vai mencionar (função anafórica de tais pronomes),</p><p>faz deles indispensáveis elementos de coesão textual. Veja:</p><p>• O dinheiro não garante felicidade, nem esta é fruto so-</p><p>mente daquele.</p><p>Detalhes:</p><p>1. As formas variáveis (ESTE, ESSE, AQUELE, etc) podem</p><p>funcionar como pronomes adjetivos e como pronome substanti-</p><p>vos:</p><p>• Aquele chapéu é meu.</p><p>• Meu chapéu é aquele.</p><p>2. As formas invariáveis (ISTO, ISSO, AQUILO) são</p><p>sempre pronomes substantivos.</p><p>3. Estes demonstrativos combinam-se com as preposições</p><p>DE e EM, tomando as formas:</p><p>• de + este = deste</p><p>• de + esta = desta</p><p>• de + isto = disto</p><p>• em + este = neste</p><p>• em + esta = nesta</p><p>• em + isto = nisto</p><p>• de + esse = desse</p><p>• de + essa = dessa</p><p>• de + isso = disso</p><p>• de + aquele = daquele</p><p>• de + aquela = daquela</p><p>• de + aquilo = daquilo</p><p>• em + aquele = naquele</p><p>• em + aquela = naquela</p><p>• em + aquilo = naquilo</p><p>Resultam-se, portanto, em deste, desta, disto; neste, nesta,</p><p>nisto; desse, dessa, disso; nesse, nessa, nisso; daquele, daquela,</p><p>daquilo; naquele, naquela, naquilo.</p><p>AQUELE, AQUELA e AQUILO se contraem ainda com a pre-</p><p>posição A, dando: ÀQUELE (a + aquele), ÀQUELA (a + aquela)</p><p>e ÀQUILO (a + aquilo). Ocorrência de CRASE.</p><p>EMPREGO DOS DEMONSTRATIVOS</p><p>ESTE, ESTA e ISTO indicam:</p><p>a) o que está perto da pessoa que fala:</p><p>• “Eu não tinha estas mãos sem força,</p><p>tão paradas e frias e mortas;</p><p>eu não tinha este coração</p><p>que nem se mostra.” (C.Meireles).</p><p>b) o tempo presente em relação à pessoa que fala:</p><p>• “Esta noite estou triste e não sei a razão.”</p><p>ESSE, ESSA e ISSO designam:</p><p>a) o que está perto da pessoa a quem se fala:</p><p>• “Quis ver ainda uma vez essa janela</p><p>• Da qual, quando eu chegava, me sorrias...” (E.de Castro)</p><p>• Essa moto aí é sua mesmo, Josafá?</p><p>b) o tempo passado ou futuro com relação à época em que</p><p>se coloca a pessoa que fala:</p><p>• “Bons tempos, Manuel, esse que já lá vão!” (A. Nobre)</p><p>AQUELE, AQUELA e AQUILO denotam:</p><p>a) o que está afastado tanto da pessoa que fala como da</p><p>pessoa a quem se fala:</p><p>• “Olhem aquele monte ali na frente. É longe, não é?”</p><p>(G.Ramos)</p><p>• Anastácio, aquela moça lá no ponto de ônibus, você a</p><p>conhece?</p><p>b) um afastamento no tempo de modo vago, ou uma época</p><p>remota:</p><p>• “Por aquele tempo o Saci andava desesperado.” (H.de</p><p>C.Ramos)</p><p>• “Naqueles tempos longínquos o Rio de Janeiro e São Pau-</p><p>lo eram grandes capitais, o resto do país valia pouco.” (G.Ramos)</p><p>EMPREGOS ESPECÍFICOS</p><p>1. ESTE (ESTA, ISTO) é a forma de que nos servimos para</p><p>chamar a atenção sobre aquilo que dissemos ou que vamos dizer:</p><p>• “Este caso se deu, começou Alexandre, um dia em que</p><p>fui visitar meu sogro, na fazenda dele, três léguas distante da</p><p>nossa.” (G.Ramos)</p><p>• “Dizendo isto, Jorge entrou a falar de suas esperanças e</p><p>futuros.” (M. de Assis)</p><p>2. Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado,</p><p>costuma-se usar também o demonstrativo ESSE (ESSA, ISSO);</p><p>• “Não se falava, porém mais entre eles da matéria senti-</p><p>mental; esse capítulo estava cancelado.” (J.de Alencar)</p><p>3. ESSE (ESSA, ISSO) é a forma que empregamos quando</p><p>nos referimos ao que foi dito por nosso interlocutor:</p><p>• “– Vamos brincar de bandido?</p><p>– Aqui ninguém conhece esse brinquedo não, respondeu</p><p>Sira.” (G.Ramos)</p><p>4. Usa-se NISTO no sentido de “então”, “nesse momento”:</p><p>“Assim o cri, e dispus a minha vida para desposá-la. Nisto,</p><p>adoeceu o tio gravemente.” (M. de Assis)</p><p>Licensed to Aline Souza - aprovadosbh@gmail.com - HP155016920495915</p><p>16 Editora Fátima Soares - (31)9 9325-4399 - 9 8785-2000</p><p>LÍN</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>PO</p><p>RTU</p><p>G</p><p>U</p><p>ESA</p><p>fatimasoares.com.br</p><p>apostilas@fatimasoares.com.br</p><p>POSIÇÃO DO PRONOME ADJETIVO DEMONS-</p><p>TRATIVO</p><p>1. O demonstrativo, quando pronome adjetivo, precede</p><p>normalmente</p>

Mais conteúdos dessa disciplina