fichamento texto 2 BOCK, A

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<p>fichamento texto BOCK, A. M. B. Psicologia e compromisso social. Cap 2. O que a história pode dizer sobre a profissão do psicólogo: a relação Psicologia-Educação.</p><p>Não podemos compreender a Psicologia, sem pensarmos sobre o desenvolvimento histórico do nosso país. Ambos, ciência e estado progrediram em conjunto, para hoje nos tempos contemporâneos existirem intrincados. O nascimento da república brasileira ascendeu-se sem auxílio do povo comum. Relações de dominação como os regimes de escravidão, acentuaram uma característica da república brasileira: defesa do desejo de poucos e, em detrimento de tal fato, a ameaça de revoluções populistas sempre esteve presente em nossa sociedadade durante o período republicano.</p><p>Por conseguinte, surgiu uma necessidade do estado de controlar a subjetividade por meio de jurisprudências e não mais pela força, visto que a política global era agora a de fim das monarquias e do despotismo. É aí que a Psicologia entra. Desde seu início, ela foi convocada a auxiliar uma escola com metodologia taylorista, isto é, uma preparação em massa de indivíduos com aptidões ao mercado de trabalho, que questionem cada vez menos e deixem suas intenções subjetivas de lado em detrimento de um propósito coletivo e corporativo. Assim, os psicólogos servem à uma sociedade cada vez mais desigual visto que, aqueles que não se encaixam tendem a ocupar espaços cada vez mais periféricos.</p><p>De que modo isso pode ser alterado ? Como a Psicologia pode servir de alicerce às instituições que visam alterar uma realidade histórica e social ? São questões de difícil resposta. Contudo, se desejamos fazer uma ciência mais justa e igualitária, é preciso debruçar-se sobre elas, para que finalmente alcancemos uma estrutura libertadora.</p>