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<p>Percepção</p><p>Processos Psicológicos Básicos</p><p>Profa. Amanda Armstrong</p><p>As Sensações</p><p>Imagine que você está um banquete. Da mesa, vem o cheiro de</p><p>uma comida bem temperada. Do lado, o cheiro do perfume das</p><p>pessoas. Há gente que fala e, entre os ruídos, você distingue vozes</p><p>agudas e graves. Ao fundo, pode-se ouvir violinos. As cores dos</p><p>salão e das roupas das pessoas são vibrantes. Refletem-se, por</p><p>todos os lados, a luz nas pedrarias que adornam tantos pescoços.</p><p>Algumas pessoas riem e outras pessoas sorriem. Você leva a</p><p>comida à boa e percebe que ela é quente e saborosa. Ri com quem</p><p>ri e pode ver manifestações emocionais, com olhos que lacrimejam</p><p>e faces ruborizadas. Sente o toque da pessoa que está ao seu lado</p><p>e que, por vezes, esbarra em você. Você busca manter a postura e,</p><p>em diversos momentos, precisa reerguer a coluna.</p><p>Talvez você não perceba, mas nesse momento o seu cérebro está</p><p>realizando diversos processos complexos para que você possa</p><p>receber, interpretar e reagir a todos esses estímulos!</p><p>2</p><p>As Sensações e a Percepção</p><p>A todo instante, centenas de informações</p><p>provenientes dos “sentidos”, ou seja, da visão,</p><p>do paladar, do olfato, da audição e do tato</p><p>(além de seus desmembramentos, como a</p><p>sensação de dor, pressão, temperatura,</p><p>deslocamento e propriocepção, por exemplo)</p><p>chegam ao sistema nervoso central.</p><p>Longe de simples e estáticas, essas informações</p><p>são complexas e em constante transformação.</p><p>Elas são chamadas de SENSAÇÕES.</p><p>3</p><p>Sensação</p><p>Sensação é o processo de ativação dos órgãos de sentidos por uma</p><p>fonte de energia física capaz de produzir uma resposta a esse</p><p>orgão.</p><p>Essa energia física, que varia de tipo e intensidade, é chamada de</p><p>ESTÍMULO. 4</p><p>A Psicofísica</p><p>Os primeiros estudos na área da</p><p>Psicologia enquanto ciência – com</p><p>destaque para o nome de Wundt e o</p><p>Estruturalismo – dedicou-se à</p><p>PSICOFÍSICA, isto é, ao estudo da</p><p>relação entre as características físicas</p><p>dos estímulos e a experiência</p><p>psicológica produzida.</p><p>5</p><p>6</p><p>Feldman</p><p>(2015)</p><p>As Sensações:</p><p>Características</p><p>As sensações possuem um papel</p><p>adaptativo óbvio e os sentidos</p><p>humanos são bastante desenvolvidos.</p><p>Contudo, possuir sentidos mais</p><p>sensíveis não é necessariamente</p><p>vantajoso.</p><p>7</p><p>Na vida cotidiana há sempre a</p><p>presença de RUÍDO, isto é, uma</p><p>estimulação ambiental de fundo que</p><p>interfere na percepção das</p><p>informações sensoriais. O RUÍDO é</p><p>um fenômeno que acontece com</p><p>todos os sentidos (como com o</p><p>paladar, por exemplo) e não apenas</p><p>com os estímulos auditivos.</p><p>As Sensações:</p><p>Características</p><p>A exposição prolongada a um determinado estímulo</p><p>sensorial invariável provoca o fenômeno da</p><p>ADAPTAÇÃO. Popularmente dizemos que a pessoa</p><p>“se acostumou” àquele estímulo.</p><p>Por que acontece? Porque os receptores dos nervos</p><p>sensoriais são mais responsivos a mudanças na</p><p>estimulação, sendo relativamente incapazes de</p><p>disparar a mesma mensagem ao cérebro</p><p>indefinidamente.</p><p>8</p><p>As Sensações:</p><p>Características</p><p>LIMIARES ABSOLUTOS → Menor intensidade de um</p><p>estímulo que precisa acontecer para que a sensação</p><p>seja produzida. O limiar absoluto também pode ser</p><p>definido como a intensidade do estímulo que é sentida</p><p>em 50% das vezes.</p><p>Aumentando-se a intensidade do estímulo, é mais</p><p>provável que esse produza uma sensação.</p><p>9</p><p>As Sensações:</p><p>Características</p><p>Limiar de diferença → É a menor mudança</p><p>que precisa acontecer na intensidade do</p><p>estímulo para seja possível detectar a</p><p>diferença na estimulação.</p><p>10</p><p>Lei de Weber → Determina que a menor</p><p>diferença sentida é uma proporção</p><p>constante da intensidade de um estímulo</p><p>inicial. Essa lei vale para todos os</p><p>estímulos sensoriais.</p><p>As Sensações e a Percepção</p><p>Imagine que você está tentando atravessar</p><p>uma rua, mas observa que um carro vem</p><p>passando. Ao avistar o carro pela primeira</p><p>vez, as sensações visuais (como tamanho,</p><p>cor, distância) são uma, mas conforme o</p><p>carro avança, as sensações produzidas por</p><p>essa estimulação serão outras (o que se</p><p>refere, por exemplo, ao tamanho e a à</p><p>distância). Cada posição diferente do carro</p><p>acarretará diferentes sensações, mas ainda</p><p>assim você entende se tratar do mesmo</p><p>carro. Como isso é possível?</p><p>11</p><p>PERCEPÇÃO</p><p>A Percepção é a capacidade de associar informações sensoriais à</p><p>memória e à cognição, formando conceitos e orientando o</p><p>comportameto. A percepção passa pelos processos de classificação,</p><p>interpretação e integração dos estímulos sensoriais.</p><p>12</p><p>PERCEPÇÃO</p><p>Em outras palavras, a PERCEPÇÃO envolve um</p><p>processo de Interpretação das sensações.</p><p>Possuindo mecanismos analíticos</p><p>(decomposição das sensações em aspectos mais</p><p>específicos) e mecanismos sintéticos (integração</p><p>e devolução das sensações na forma de um</p><p>todo coerente). Ou seja, a interpretação dos</p><p>estímulos sensoriais passam por processos</p><p>cognitivos ou, dito de outra forma, dependem</p><p>do contexto em que são feitos. Deja vu?</p><p>13</p><p>PERCEPÇÃO</p><p>Diferentemente das sensações, a percepção possui o</p><p>que chamamos de CONSTÂNCIA PERCEPTUAL, de</p><p>modo que um mesmo objeto será interpretado como</p><p>sendo o mesmo objeto, mesmo que em situações</p><p>diferentes e produzindo sensações diferentes.</p><p>14</p><p>“</p><p>Mas, onde a percepção ocorre no cérebro?</p><p>15</p><p>As ÁREAS SENSORIAIS PRIMÁRIAS</p><p>são aquelas que recebem os</p><p>estímulos sensorais (somestésicos,</p><p>auditivos, visuais, olfativos e</p><p>gustatórios).</p><p>Adjacente a essas áreas, estão as</p><p>áreas secundárias e terciárias,</p><p>também chamadas de ÁREAS DE</p><p>ASSOCIAÇÃO, que processam os</p><p>estímulos sensoriais em um nível mais</p><p>complexo.</p><p>Relembrando</p><p>16</p><p>A percepção não ocorre em um único</p><p>ponto do cérebro. Espalhados pelos</p><p>lobos cerebrais há diferentes córtices</p><p>associativos, que possuem mapas de</p><p>representação do espaço sensorial</p><p>(como mapas visuais, somatotópicos e</p><p>auditivos).</p><p>Relembrando</p><p>17</p><p>18</p><p>Homunculo de Penfield</p><p>A percepção visual começa com a luz refletida pelos</p><p>objetos que atravessa a córnea e o cristalino e chega na</p><p>retina.</p><p>Na retina, através de células especializadas, a luz é</p><p>convertida em impulsos elétricos – que é o tipo de</p><p>informação que pode ser enviada e interpretada pelo</p><p>cérebro. As informações convertidas são enviadas para</p><p>a região OCCIPITAL do CÓRTEX CEREBRAL.</p><p>A imagem é formada invertida na retina e chega dessa</p><p>maneira ao cérebro. Faz parte do processo perceptivo</p><p>interpretar essa imagem na posição original.</p><p>Percepção visual</p><p>19</p><p>Percepção visual</p><p>20</p><p>O ser humano é</p><p>capaz de perceber</p><p>apenas uma gama</p><p>pequena de ondas</p><p>eletromagnéticas</p><p>(luz). Outros animais</p><p>possuem a</p><p>capacidade de</p><p>perceber uma gama</p><p>maior dessa</p><p>estimulação.</p><p>Feldman</p><p>(2015)</p><p>A Retina é uma camada fina de células nervosas, na</p><p>qual existem dois tipos de células receptoras</p><p>sensíveis à luz:</p><p>Bastonetes → mais relacionados à percepção da luz.</p><p>Distribuídos mais nas partes laterais da retina.</p><p>Cones → mais relacionados à percepção das cores</p><p>(maisd distribuídos nas partes centrais da retina,</p><p>sobretudo na fóvea, que é a região de maior</p><p>acuidade visual quando há iluminação.</p><p>Percepção visual</p><p>21</p><p>Cones e Bastonetes participam do processo de</p><p>adaptação visual. Por exemplo, quando se entra em</p><p>um cinema escuro e depois de poucos instantes já é</p><p>possível enxergar com mais clareza.</p><p>Na região da retina onde está o nervo óptico há o</p><p>PONTO CEGO, que forma uma espécie de buraco</p><p>na sensação!</p><p>Percepção visual</p><p>22</p><p>Nunca percebemos o ponto cego porque o cérebro completa a imagem. O que já nos faz</p><p>perceber que a nossa compreensão do mundo não é objetiva, mas passa por uma</p><p>interpretação e processamento.</p><p>Ainda assim, vale se atentar: e se fosse um carro que estivesse no ponto cego? Na dúvida,</p><p>vale a ordem da mãe e olhe para os dois lados antes de atravessar a rua!</p><p>Percepção visual</p><p>23</p><p>A imagem codificada na retina parte pelo nervo</p><p>óptico de cada olho, nervos que se encontram e se</p><p>cruzam em uma região denominada de quiasma</p><p>óptico. As informações visuais do olho direito</p><p>chegam à região visual primária no lobo occipital</p><p>esquerdo e as informações visuais do olho esquerdo</p><p>chegam e são processadas na região visual primária</p><p>do lobo ocipital direito.</p><p>Percepção visual</p><p>24</p><p>Percepção visual: Características</p><p>Uma vez no córtex occipital as informações são</p><p>decompostas em unidades menores (como cor,</p><p>profundidade, velocidade, tamanho, forma…) e processadas</p><p>em diferentes regiões. Há indícios da existência de neurônios</p><p>ultraespecializados em algumas dessas regiões. no</p><p>reconhecimento de alguns estímulos visuais, como mãos e</p><p>faces, rostos animais e objetos inanimados, por exemplo.</p><p>Alguns autores chamariam essas células de “neurônios</p><p>gnósticos”. Contudo, precisariam existir muitas destas células</p><p>se cada objeto precisasse de um neurônio espécífico para o</p><p>reconhecimento. Além disso, em caso da apresentação de</p><p>um novo objeto, essas células surgiriam como?</p><p>25</p><p>Percepção visual: Características</p><p>De qualquer forma, sabe-se que o cérebro</p><p>processa os impulsos nervosos com</p><p>informações visuais em diferentes sistemas</p><p>individuais simultaneamente. Isto é, a</p><p>informação é fragmentada em informações</p><p>mais simples (como cor, movimento,</p><p>profundaidae, localização) por partes</p><p>diferentes do cérbro que, depois, reunirá as</p><p>informações fragmentadas em uma</p><p>percepção global do objeto.</p><p>26</p><p>Percepção: Vias Paralelas</p><p>ou Sequenciais?</p><p>Há duas hipóteses sobre</p><p>como se processa a</p><p>percepção no cérebro: Por</p><p>vias sequenciais e por vias</p><p>paralelas.</p><p>27</p><p>Percepção: Hipótese Sequencial</p><p>As informações sensoriais chegam nas</p><p>áreas primárias e vão seguindo para as</p><p>áreas secundárias em uma hierarquia, na</p><p>qual cada área utilizaria as informações da</p><p>área anterior e adicionariam complexidade</p><p>perceptual à informação. Isso até que a</p><p>reconstrução mental do objeto possa ser</p><p>comparada à memória.</p><p>É o que parece ocorrer com as sensções</p><p>somestésicas e os sentidos químicos.</p><p>28</p><p>Percepção: Hipótese Paralela</p><p>As informações sensoriais seriam segmentadas e direciondas em</p><p>subsistemas especializados, analisando-se cada característica da</p><p>informação sensorial.</p><p>Esse modo de funcionamento parace ocorrer sobretudo no sistema visual,</p><p>cuja lesão pode ocasionar as agnosias visuais.</p><p>Um exemplo seria a acinetópsia, ou incapacidade de perceber</p><p>movimentos: a pessoa pode perceber o objeto em tempos diferente, mas</p><p>não seu deslocamento. Ou seja, a pessoa mantém preservado vários</p><p>aspectos do processo perceptivo que são processados em áreas</p><p>diferentes, com a percepção de cor, de profundidade, de textura… apenas</p><p>um aspécto do processo apresenta defeito. Segundo a hipótese</p><p>sequencial, um defeito em uma parte do processo atrapalharia todo o</p><p>resuldato perceptivo final.</p><p>29</p><p>Hipótese Paralela: As</p><p>vias paralelas</p><p>Para exemplificar, a figura ao lado</p><p>demonstra vias paralelas de</p><p>processamento no córtex visual de</p><p>um macaco.</p><p>30</p><p>Hipótese Paralela: Testes dos distratores</p><p>Veja a figura abaixo (A) e diga se nela está</p><p>presente o elemento discrepante ( O ).</p><p>31</p><p>Agora, veja a figura B e diga se o elemento</p><p>discrepante ( O ) está presente.</p><p>Hipótese Paralela: Testes dos distratores</p><p>Em qual figura você demorou mais tempo</p><p>para encontrar a resposta?</p><p>Provavelmente na figura B, mas porque?</p><p>Por que, segundo a teoria paralela, quando</p><p>você tem que analizar mais de uma</p><p>característica das figuras (não só a cor, mas</p><p>também a forma) a informação seguiria por</p><p>mais de uma via, fazendo com que o</p><p>processo da percepção seja mais demorado.</p><p>Esse é um exemplo do Teste de Distratores</p><p>de Treisman.</p><p>32</p><p>Figura A</p><p>Figura B</p><p>Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?</p><p>A verdade é que ambas as</p><p>hipóteses (sequenciais e</p><p>paralelas) coexistem.</p><p>E mesmo as vias paralelas</p><p>não são independentes,</p><p>mas cooperativas para o</p><p>fenômeno da percepção.</p><p>33</p><p>Percepção: Vias Paralelas</p><p>ou Sequenciais?</p><p>Além disso, os próprios sistemas</p><p>perceptuais se relacionam. Por exemplo,</p><p>se você está apressado procurando uma</p><p>chave, quando a avista, não apenas as</p><p>áreas visuais serão ativadas, mas também</p><p>as áreas relacionadas ao córtex mortor.</p><p>Assim, quando você avista a chave,</p><p>praticamente já estará com a mão na</p><p>posição correta para apanhá-la.</p><p>34</p><p>“O reconhecimento dos objetos e a perpecpção</p><p>espacial, embora sejam duas operações perceptuais</p><p>distintas realizadas por vias paralelas, são também</p><p>dois aspectos da mesma operação mental,</p><p>realizados coordenadamente pelo mesmo cérebro de</p><p>um mesmo indivíduo</p><p>Lent (2010)</p><p>Percepção: Características</p><p>Vale notar que para se reconhecer um</p><p>objeto, é preciso que ele esteja destacado</p><p>do fundo e que se mantenha constância</p><p>perceptal sobre ele, mesmo que o cenário se</p><p>mexa, o objeto seja parcialmente encoberto</p><p>ou que exista mudança de iluminação.</p><p>Isto é, a percepção não é um processo</p><p>fidedigno da realidade: ela completa o</p><p>objeto de interesse.</p><p>36</p><p>Percepção visual: Características</p><p>Há lateralidade na percepção visual:</p><p>HEMISFÉRIO DIREITO: Mais</p><p>relacionado ao reconhecimento</p><p>simples do objeto. A lesão dessas</p><p>áreas produz agnosias aperceptivas.</p><p>HEMISFÉRIO ESQUERDO: Mais</p><p>relacionado à nomeação, isto é, à</p><p>associação. A lesão dessas áreas</p><p>produz agnosias associativas.</p><p>37</p><p>Percepção: Características</p><p>As áreas da via ventral da percepção</p><p>visual (em direção ao lobo temporal)</p><p>possuem neurônios especializados a</p><p>certas caractarísticas dos objetos (como</p><p>forma, textura, cor) participando do</p><p>reconhecimento dos objetos.</p><p>Há condições para que se responda aos</p><p>estímulos independentemente da</p><p>localização precisa.</p><p>38</p><p>Percepção: Características</p><p>No córtex inferotemporal os estímulos se</p><p>tornam complexos e independentemente</p><p>de características como brilho e tamanho,</p><p>o que também é importante para que</p><p>haja o reconhecimento do objeto</p><p>independentemente de onde ele esteja.</p><p>39</p><p>Percepção: Características</p><p>As áreas da via dorsal da percepção</p><p>(em direção ao lobo parietal) parecem</p><p>estar mais relacionadas à apreenção</p><p>da localização do objeto de interesse.</p><p>Trabalha para que a sua mão já vá na</p><p>posição correta para alcançar o objeto</p><p>de interesse.</p><p>40</p><p>Percepção: Características</p><p>As áreas da via dorsal da percepção</p><p>visual, portanto, relacionam-se ao</p><p>córtex somestésico.</p><p>Lesões, nessas áreas, podem produzir</p><p>a “Síndrome da indiferença”, na qual a</p><p>pessoa deixa de perceber o que há</p><p>em um dos lados.</p><p>41</p><p>Percepção: Características</p><p>Na via dorsal são encontrados grande</p><p>número de neurônios-espelho,</p><p>indicando seu papel na aprendizagem</p><p>por meio da observação visual.</p><p>42</p><p>Percepção:</p><p>Características</p><p>Adendo: A síndrome da indiferença</p><p>Desenho produzido por paciente com</p><p>a Síndrome da Indiferença: a pessoa</p><p>ignora o que há do lado esquerdo e</p><p>representa somente o lado dirento.</p><p>43</p><p>Percepção: Características</p><p>A figura completa e final do objeto</p><p>percebido é comparada às</p><p>representações armazenadas na</p><p>MEMÓRIA para realização do</p><p>reconhecimento final.</p><p>44</p><p>Percepção: Características</p><p>PROCESSAMENTO DESCENDENTE →</p><p>Quando o processo perceptivo é</p><p>orientado pela experiência e expectativa</p><p>prévias da pessoa.</p><p>PROCESSAMENTO ASCENDENTE →</p><p>Parte do processo perceptivo que</p><p>acontece pela análise dos componentes</p><p>individuais de um estímulo para que</p><p>possa ocorrer a percepção completa.</p><p>45</p><p>Percepção</p><p>Muito do conhecimento sobre a percepção e a</p><p>especialização funcional do córtex cerebral foram</p><p>sendo construídos por meio do estudo de lesões no</p><p>cérebro.</p><p>Distúrbios da percepção são comumente</p><p>denominados de Agnosias ( Distúrbios do</p><p>“conhecimento”). A Prosopagnosia, por exemplo, é</p><p>uma condição da qual uma pessoa, com visão</p><p>perfeita, deixa de reconhecer rostos – dos pais, dos</p><p>filhos, de amigos e até o próprio rosto – podendo</p><p>dizer quem é apenas se escuta a voz da pessoa.</p><p>Mas como isso é pode acontecer?</p><p>46</p><p>PERCEPÇÕES</p><p>Mas e as outras modalidades de</p><p>Percepção? O que ocorre com a</p><p>percepção auditiva, a olfativa, a</p><p>gustatória e a somestésica?</p><p>47</p><p>As Percepções</p><p>Apesar da grande importância que as</p><p>outras modalidades sensoriais possuem</p><p>na vida humana – sobretudo a</p><p>percepção auditiva – a verdade é que se</p><p>sabe pouco sobre essas modalidades.</p><p>48</p><p>Para além da Percepção Auditiva</p><p>A orelha não é apenas o órgão do sentido autitivo,</p><p>em unidades controláveis e</p><p>significativas.</p><p>Relaciona-se diretamente com a</p><p>consciência e para avaliar a atenção</p><p>é necessário avaliar o nível de</p><p>consciência.</p><p>Atenção: Características</p><p>72</p><p>Características básicas do fenômeno da Atenção são:</p><p>CAPACIDADE E FOCO DE ATENÇÃO: Associada à</p><p>concentração, refere-se à capacidade de focalizar a</p><p>atenção a algum estímulo. Essa capacidade não é</p><p>constante com o passar do tempo.</p><p>ATENÇÃO SELETIVA: Habilidade de selecionar as</p><p>informações relevantes das irrelevantes para o</p><p>processamento cognitivo, diminuindo a capacidade de</p><p>responder a outros estímulos.</p><p>Atenção: Características</p><p>73</p><p>Características básicas do fenômeno da Atenção são:</p><p>SELEÇÃO DA RESPOSTA E CONTROLE SELETIVO:</p><p>Capacidade de manter a concentração não apenas no</p><p>estímulo específico, mas também a diferentes</p><p>respostas possíveis diante dele.</p><p>ATENÇÃO CONSTANTE OU SUSTENTADA:</p><p>Habilidade de manter a atenção a um mesmo estímulo</p><p>ao longo do tempo. Essa capacidade varia e diminui</p><p>com o passar do tempo, fadigando-se.</p><p>Atenção: Neurofisiologia</p><p>74</p><p>Onde ocorre a Atenção no cérebro?</p><p>A Atenção acontece a partir da interação</p><p>de diferentes áreas do sistema nervoso,</p><p>detancando-se nesse processo o Sistema</p><p>Reticular Ativador Ascendente (SRAA), o</p><p>Tálamo e o Corpo Estriado no tronco</p><p>cerebral, o Córtex Parietal Posterior</p><p>Direito, o Córtex Pré-Frontal, o Giro</p><p>Cingulado anterior e o Lobo Temporal</p><p>Medial do Sistema Límbico, no córtex</p><p>cerebral.</p><p>Atenção: Neurofisiologia</p><p>75</p><p>Onde ocorre a Atenção no cérebro?</p><p>O SRAA é responsável pelo nível de consciência básico</p><p>necessário para manter à vigilância adequada ao</p><p>processo atencional.</p><p>O Córtex Parietal relaciona-se com com a seleção</p><p>sensorial – sobretudo visual.</p><p>O Córtex Frontal do Cíngulo relaciona-se à intensidade</p><p>do foco da atenção e à motivação.</p><p>O Córtex Pré-Frontal vincula-se à seleção de respostas</p><p>e controle seletivo.</p><p>Atenção: Neurofisiologia</p><p>76</p><p>Lesões nas áreas dorsolaterais do Córtex Pré-Frontal:</p><p>Presença de alterações como distraibilidade,</p><p>impersistência atencional e perseveração (repetição</p><p>automática de respostas).</p><p>Lesões nas áreas Pré-frontais orbitomediais: Presença</p><p>de alterações da atenção relacionadas à impulsividade,</p><p>desinibição e labilidade afetiva.</p><p>Atenção: Alterações</p><p>77</p><p>As principais alterações da Atenção incluem:</p><p>Hipoprosexia: Diminuição global da Atenção, isto é,</p><p>diminuição da concentração, com rápida</p><p>fatigabilidade e consequente dificuldade em qualquer</p><p>atividade psíquica complexa, como raciocinar.</p><p>Aprosexia: Total abolição da capacidade atencional.</p><p>Hiperprosexia: Estado aumentado da atenção com</p><p>infatigabilidade.</p><p>Atenção: Alterações</p><p>78</p><p>Distração</p><p>É um sinal de superconcentração</p><p>em um estímulo, com prejuído para</p><p>outros objetos.</p><p>Caso no qual, absorto em uma</p><p>conversa com amigos, a pessoa</p><p>esquece de tomar a medicação no</p><p>horário correto.</p><p>Distraibilidade</p><p>Estado patológico no qual há</p><p>instabilidade acentuada e grande</p><p>mobilidade da atenção voluntária,</p><p>ocasionando dificuldade ou</p><p>incapacidade de manter a atenção</p><p>em um estímulo.</p><p>X</p><p>Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>79</p><p>Alterações da Atenção podem estar presentes em:</p><p>TRANSTORNOS MENTAIS: A</p><p>atenção está quase sempre alterada</p><p>em transtornos mentais graves, tais</p><p>como os Transtornos de Humor,</p><p>Transtorno Obsessivo-Compulsivo,</p><p>Esquizofrenia e Déficit de</p><p>Atenção/Hiperatividae.</p><p>DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS:</p><p>Encefalopatias Metabólicas</p><p>(alterações nos níveis de glicose,</p><p>oxigênio, equilíbrio eletrolítico…),</p><p>meningoencefalites, Acidentes</p><p>Vascularees Cerebrais, Quadros</p><p>tumorais, Demências, Esclerose</p><p>múltipla.</p><p>Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>80</p><p>QUADROS DEPRESSIVOS GRAVES:</p><p>Comum que haja dimiuição geral da</p><p>atenção (Hipoprosexia), mas também</p><p>pode ocorrer a fixação da atenção</p><p>em temas depressivos (como morte,</p><p>pensamentos tristes, culpa) e</p><p>diminuição da capacidade de mudar</p><p>o foco da atenção (hipovigilância).</p><p>QUADROS MANÍACOS: Presença</p><p>comum de diminuição da Atenção</p><p>voluntária e aumento da atenção</p><p>espontânea, com hipervigilância e</p><p>hipotenacidade (capacidade do</p><p>indivíduo de fixar sua atenção sobre</p><p>determinado estímulo).</p><p>Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>81</p><p>TRANSTORNO DE DÉFICIT DE</p><p>ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE:</p><p>Dificuldade expressiva de prestar</p><p>atenção a estímulos externos e</p><p>internos, com consequênte prejuízo</p><p>na organização e finalização de</p><p>tarefas. Parece existir, nesses casos,</p><p>alterações do Córtex Frontal.</p><p>TRANSTORNO OBSESSIVO-</p><p>COMPULSIVO: Vigilância excessiva.</p><p>ESQUIZOFRENIA: Apresentação de</p><p>dificuldades na filtragem de</p><p>informações relevantes, ocasionando</p><p>a lentificação do tempo de reação</p><p>como consequência da</p><p>distraibilidade.</p><p>Referências</p><p>82</p><p>Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos</p><p>mentais (2 ed). Porto Alegre: Atmed.</p><p>Lent, R. (2010). Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de</p><p>neurociências (2 ed). São Paulo: Atheneu.</p><p>Free templates for all your presentation needs</p><p>Ready to use,</p><p>professional and</p><p>customizable</p><p>100% free for personal</p><p>or commercial use</p><p>Blow your audience</p><p>away with attractive</p><p>visuals</p><p>For PowerPoint and</p><p>Google Slides</p><p>https://www.slidescarnival.com/?utm_source=template</p><p>Slide 1: Percepção Processos Psicológicos Básicos Profa. Amanda Armstrong</p><p>Slide 2: As Sensações</p><p>Slide 3: As Sensações e a Percepção</p><p>Slide 4: Sensação</p><p>Slide 5: A Psicofísica</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: As Sensações: Características</p><p>Slide 8: As Sensações: Características</p><p>Slide 9: As Sensações: Características</p><p>Slide 10: As Sensações: Características</p><p>Slide 11: As Sensações e a Percepção</p><p>Slide 12: PERCEPÇÃO</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14: PERCEPÇÃO</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: Relembrando</p><p>Slide 17: Relembrando</p><p>Slide 18: Homunculo de Penfield</p><p>Slide 19: Percepção visual</p><p>Slide 20: Percepção visual</p><p>Slide 21: Percepção visual</p><p>Slide 22: Percepção visual</p><p>Slide 23: Percepção visual</p><p>Slide 24: Percepção visual</p><p>Slide 25: Percepção visual: Características</p><p>Slide 26: Percepção visual: Características</p><p>Slide 27: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?</p><p>Slide 28: Percepção: Hipótese Sequencial</p><p>Slide 29: Percepção: Hipótese Paralela</p><p>Slide 30: Hipótese Paralela: As vias paralelas</p><p>Slide 31: Hipótese Paralela: Testes dos distratores</p><p>Slide 32: Hipótese Paralela: Testes dos distratores</p><p>Slide 33: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?</p><p>Slide 34: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36: Percepção: Características</p><p>Slide 37: Percepção visual: Características</p><p>Slide 38: Percepção: Características</p><p>Slide 39: Percepção: Características</p><p>Slide 40: Percepção: Características</p><p>Slide 41: Percepção: Características</p><p>Slide 42: Percepção: Características</p><p>Slide 43: Percepção: Características Adendo: A síndrome da indiferença</p><p>Slide 44: Percepção: Características</p><p>Slide 45: Percepção: Características</p><p>Slide 46: Percepção</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48: As Percepções</p><p>Slide 49: Para além da Percepção Auditiva</p><p>Slide 50: Percepção Auditiva</p><p>Slide 51: Percepção Auditiva</p><p>Slide 52: Percepção Auditiva</p><p>Slide 53: Percepção Auditiva</p><p>Slide 54: CUIDADO!</p><p>Slide 55: Olfato e Paladar: Os sentidos químicos</p><p>Slide 56: Olfato e Paladar: Os sentidos químicos</p><p>Slide 57: O TATO</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p><p>Slide 63: Para concluir</p><p>Slide 64: Para concluir</p><p>Slide 65</p><p>Slide 66: Percepção: Características</p><p>Slide 67: Atenção</p><p>Slide 68: Atenção: Tipos</p><p>Slide 69: Atenção</p><p>Slide 70: Atenção</p><p>Slide 71: Atenção</p><p>Slide 72: Atenção: Características</p><p>Slide 73: Atenção: Características</p><p>Slide 74: Atenção: Neurofisiologia</p><p>Slide 75: Atenção: Neurofisiologia</p><p>Slide 76: Atenção: Neurofisiologia</p><p>Slide 77: Atenção: Alterações</p><p>Slide 78: Atenção: Alterações</p><p>Slide 79: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>Slide 80: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>Slide 81: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas</p><p>Slide 82: Referências</p><p>Slide 83</p>em unidades controláveis e 
significativas.
Relaciona-se diretamente com a 
consciência e para avaliar a atenção 
é necessário avaliar o nível de 
consciência.
Atenção: Características
72
Características básicas do fenômeno da Atenção são:
CAPACIDADE E FOCO DE ATENÇÃO: Associada à 
concentração, refere-se à capacidade de focalizar a 
atenção a algum estímulo. Essa capacidade não é 
constante com o passar do tempo.
ATENÇÃO SELETIVA: Habilidade de selecionar as 
informações relevantes das irrelevantes para o 
processamento cognitivo, diminuindo a capacidade de 
responder a outros estímulos.
Atenção: Características
73
Características básicas do fenômeno da Atenção são:
SELEÇÃO DA RESPOSTA E CONTROLE SELETIVO: 
Capacidade de manter a concentração não apenas no 
estímulo específico, mas também a diferentes 
respostas possíveis diante dele.
ATENÇÃO CONSTANTE OU SUSTENTADA: 
Habilidade de manter a atenção a um mesmo estímulo 
ao longo do tempo. Essa capacidade varia e diminui 
com o passar do tempo, fadigando-se.
Atenção: Neurofisiologia
74
Onde ocorre a Atenção no cérebro?
A Atenção acontece a partir da interação 
de diferentes áreas do sistema nervoso, 
detancando-se nesse processo o Sistema 
Reticular Ativador Ascendente (SRAA), o 
Tálamo e o Corpo Estriado no tronco 
cerebral, o Córtex Parietal Posterior 
Direito, o Córtex Pré-Frontal, o Giro 
Cingulado anterior e o Lobo Temporal 
Medial do Sistema Límbico, no córtex 
cerebral.
Atenção: Neurofisiologia
75
Onde ocorre a Atenção no cérebro?
O SRAA é responsável pelo nível de consciência básico 
necessário para manter à vigilância adequada ao 
processo atencional.
O Córtex Parietal relaciona-se com com a seleção 
sensorial – sobretudo visual.
O Córtex Frontal do Cíngulo relaciona-se à intensidade 
do foco da atenção e à motivação.
O Córtex Pré-Frontal vincula-se à seleção de respostas 
e controle seletivo.
Atenção: Neurofisiologia
76
Lesões nas áreas dorsolaterais do Córtex Pré-Frontal: 
Presença de alterações como distraibilidade, 
impersistência atencional e perseveração (repetição 
automática de respostas).
Lesões nas áreas Pré-frontais orbitomediais: Presença 
de alterações da atenção relacionadas à impulsividade, 
desinibição e labilidade afetiva.
Atenção: Alterações 
77
As principais alterações da Atenção incluem:
Hipoprosexia: Diminuição global da Atenção, isto é, 
diminuição da concentração, com rápida 
fatigabilidade e consequente dificuldade em qualquer 
atividade psíquica complexa, como raciocinar.
Aprosexia: Total abolição da capacidade atencional.
Hiperprosexia: Estado aumentado da atenção com 
infatigabilidade.
Atenção: Alterações 
78
Distração
É um sinal de superconcentração 
em um estímulo, com prejuído para 
outros objetos.
Caso no qual, absorto em uma 
conversa com amigos, a pessoa 
esquece de tomar a medicação no 
horário correto.
Distraibilidade
Estado patológico no qual há 
instabilidade acentuada e grande 
mobilidade da atenção voluntária, 
ocasionando dificuldade ou 
incapacidade de manter a atenção 
em um estímulo.
X
Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
79
Alterações da Atenção podem estar presentes em:
TRANSTORNOS MENTAIS: A 
atenção está quase sempre alterada 
em transtornos mentais graves, tais 
como os Transtornos de Humor, 
Transtorno Obsessivo-Compulsivo, 
Esquizofrenia e Déficit de 
Atenção/Hiperatividae.
DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS: 
Encefalopatias Metabólicas 
(alterações nos níveis de glicose, 
oxigênio, equilíbrio eletrolítico…), 
meningoencefalites, Acidentes 
Vascularees Cerebrais, Quadros 
tumorais, Demências, Esclerose 
múltipla.
Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
80
QUADROS DEPRESSIVOS GRAVES: 
Comum que haja dimiuição geral da 
atenção (Hipoprosexia), mas também 
pode ocorrer a fixação da atenção 
em temas depressivos (como morte, 
pensamentos tristes, culpa) e 
diminuição da capacidade de mudar 
o foco da atenção (hipovigilância).
QUADROS MANÍACOS: Presença 
comum de diminuição da Atenção 
voluntária e aumento da atenção 
espontânea, com hipervigilância e 
hipotenacidade (capacidade do 
indivíduo de fixar sua atenção sobre 
determinado estímulo).
Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
81
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE 
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE: 
Dificuldade expressiva de prestar 
atenção a estímulos externos e 
internos, com consequênte prejuízo 
na organização e finalização de 
tarefas. Parece existir, nesses casos, 
alterações do Córtex Frontal.
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO: Vigilância excessiva.
ESQUIZOFRENIA: Apresentação de 
dificuldades na filtragem de 
informações relevantes, ocasionando 
a lentificação do tempo de reação 
como consequência da 
distraibilidade.
Referências
82
Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos 
mentais (2 ed). Porto Alegre: Atmed.
Lent, R. (2010). Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de 
neurociências (2 ed). São Paulo: Atheneu.
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	Slide 1: Percepção Processos Psicológicos Básicos Profa. Amanda Armstrong
	Slide 2: As Sensações
	Slide 3: As Sensações e a Percepção
	Slide 4: Sensação
	Slide 5: A Psicofísica
	Slide 6
	Slide 7: As Sensações: Características
	Slide 8: As Sensações: Características
	Slide 9: As Sensações: Características
	Slide 10: As Sensações: Características
	Slide 11: As Sensações e a Percepção
	Slide 12: PERCEPÇÃO
	Slide 13
	Slide 14: PERCEPÇÃO
	Slide 15
	Slide 16: Relembrando
	Slide 17: Relembrando
	Slide 18: Homunculo de Penfield
	Slide 19: Percepção visual
	Slide 20: Percepção visual
	Slide 21: Percepção visual
	Slide 22: Percepção visual
	Slide 23: Percepção visual
	Slide 24: Percepção visual
	Slide 25: Percepção visual: Características
	Slide 26: Percepção visual: Características
	Slide 27: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?
	Slide 28: Percepção: Hipótese Sequencial
	Slide 29: Percepção: Hipótese Paralela
	Slide 30: Hipótese Paralela: As vias paralelas
	Slide 31: Hipótese Paralela: Testes dos distratores
	Slide 32: Hipótese Paralela: Testes dos distratores
	Slide 33: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?
	Slide 34: Percepção: Vias Paralelas ou Sequenciais?
	Slide 35
	Slide 36: Percepção: Características
	Slide 37: Percepção visual: Características
	Slide 38: Percepção: Características
	Slide 39: Percepção: Características
	Slide 40: Percepção: Características
	Slide 41: Percepção: Características
	Slide 42: Percepção: Características
	Slide 43: Percepção: Características Adendo: A síndrome da indiferença
	Slide 44: Percepção: Características
	Slide 45: Percepção: Características
	Slide 46: Percepção
	Slide 47
	Slide 48: As Percepções
	Slide 49: Para além da Percepção Auditiva
	Slide 50: Percepção Auditiva
	Slide 51: Percepção Auditiva
	Slide 52: Percepção Auditiva
	Slide 53: Percepção Auditiva
	Slide 54: CUIDADO!
	Slide 55: Olfato e Paladar: Os sentidos químicos
	Slide 56: Olfato e Paladar: Os sentidos químicos
	Slide 57: O TATO
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63: Para concluir
	Slide 64: Para concluir
	Slide 65
	Slide 66: Percepção: Características
	Slide 67: Atenção
	Slide 68: Atenção: Tipos
	Slide 69: Atenção
	Slide 70: Atenção
	Slide 71: Atenção
	Slide 72: Atenção: Características
	Slide 73: Atenção: Características
	Slide 74: Atenção: Neurofisiologia
	Slide 75: Atenção: Neurofisiologia
	Slide 76: Atenção: Neurofisiologia
	Slide 77: Atenção: Alterações 
	Slide 78: Atenção: Alterações 
	Slide 79: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
	Slide 80: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
	Slide 81: Alterações da Atenção: Expressões Clínicas
	Slide 82: Referências
	Slide 83

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