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* Karl Marx (1819-1883) Engels (1820-1895) Dialética e Materialismo. Dialética: vem do grego: dia “dualidade” “troca”. Se assemelha ao conceito de diálogo. Duas opiniões. Dualidade de razões. Base em Hegel (1770-1831). A dialética é a estrutura contraditória do real, que no seu movimento constitutivo passa por três fases: Tese, Antítese, Síntese * Metafísica: (Aristóteles) noções abstrata e absolutas, explicando a realidade estática a partir de suas essências imutáveis. A lógica dialética: parte do princípio da contradição, segundo a qual a realidade é essencialmente processo, mudança, devir. A passagem do ser ao não ser não é aniquilamento destruição ou morte pura e simples, mas movimento para outra realidade. A contradição faz com que o ser suprimido se transforme. * Dialética Hegeliana:Hegel foi o primeiro a contrapor a lógica dialética à lógica tradicional. Para ele compreender a natureza é representá-la como um processo. Mas como é idealista, explica a realidade como constituída pela marcha do pensamento. O Ser é a Ideia que se exterioriza, manifestando-se nas obras que produz, e que se interioriza, voltando para si e reconhecendo sua produção. O conflito como a própria substancia da realidade. Contra o naturalismo seguro, estável. Dialética do pensamento. * Para Hegel é a razão que faz o tecido do real. A ideia não é uma criação subjetiva do sujeito, mas a própria realidade objetiva. Neste sentido, é o pensamento que cria a realidade, sendo esta a manifestação da ideia. Dialética Marxista Marx e Engels partem do significado da dialética hegeliana, mas promovem uma inversão, pois são materialistas, ao contrário de Hegel que é idealista. Para Marx o dado primeiro é o mundo material, e a contradição surge entre homens reais. Assim o mundo material é dialético, ou seja está em constante mvimento. * Para Marx é a contradição que é a força motriz que provoca o movimento de transformação. Historicamente as mudanças ocorrem em função das contradições surgidas a partir dos antagonismos da classe no processo da produção social. Para Marx a história passou a ser compreendida tendo por motor a luta das classes antagônicas (senhor x servos) (senhor x escravos) (burgueses x proletários) ou seja da contradição entre senhor e servo derivou a síntese do capitalismo, por sua vez (capitalistas x operários) A ideia central é de que a morte é criadora, é geradora. Todo o ser contém em si mesmo o germe da sua ruína e portanto da sua superação. * A dialética aplicada aos fenômenos historicamente produzidos aponta para as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem. Marx opõe-se também a Feuerbach (1804-1872) que se limitava a captar o mundo como objeto sem entender que o sensível era resultado da ação humana e que por isso era passível de transformação por meio da atividade revolucionaria. “os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de distintos modos cabe transforma-lo.” (Manifesto..) * Materialismo histórico: Método de abordagem da vida social. De acordo com esta concepção, as relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações.
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