4 - Sistemas adesivos e resina composta

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<p>SISTEMAS ADESIVOS</p><p>ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM DENTÍSTICA E PERIODONTIA</p><p>SISTEMAS ADESIVOS</p><p>• PROCEDIMENTOS ADESIVOS ENVOLVEM A UNIÃO DOS MATERIAIS RESTAURADORES AOS</p><p>TECIDOS DENTAIS</p><p>• REFORÇAR A ESTRUTURA DENTAL</p><p>• RETENÇÃO DOS MATERIAIS À SUPERFÍCIE DENTAL</p><p>• NECESSIDADE DE SUPERFÍCIES PERFEITAMENTE LIMPAS → CONTAMINANTES DIFICULTAM A</p><p>ADESÃO → IMPEDEM O CONTATO DO ADESIVO COM O SUBSTRATO</p><p>PRINCÍPIOS DA ADESÃO</p><p>• ADESÃO: FORÇA QUE MANTÉM JUNTAS DUAS SUBSTÂNCIAS OU SUBSTRATOS</p><p>1. ADERÊNCIA: CONQUISTADA COM A LIMPEZA SUPERFICIAL DO SUBSTRATO DENTÁRIO</p><p>2. UMEDECIMENTO/MOLHAMENTO</p><p>• CAPACIDADE DO ADESIVO SE ESPALHAR TOTALMENTE SOBRE O SUBSTRATO SEM BOLHAS DE AR</p><p>3. VISCOSIDADE DO LÍQUIDO</p><p>• QUANTO MAIS VISCOSO, MAIS DIFICULDADE EM SE ESPALHAR</p><p>4. RUGOSIDADE SUPERFICIAL</p><p>• QUANTO MAIOR A RUGOSIDADE SUPERFICIAL, MAIOR O POTENCIAL DE ADESÃO</p><p>ADESÃO NO ESMALTE</p><p>• ESMALTE DENTÁRIO → TECIDO MAIS MINERALIZADO DO</p><p>CORPO → PRISMAS DE HIDROXIAPATITA</p><p>• CONDICIONAMENTO ÁCIDO → MICROPOROSIDADES</p><p>SUPERFICIAIS</p><p>ADESÃO NA DENTINA</p><p>• TECIDO CONJUNTIVO AVASCULAR E MINERALIZADO → 70% DE MATÉRIA INORGÂNICA, 20%</p><p>DE COMPOSTOS ORGÂNICOS (FIBRAS COLÁGENAS E OUTROS TIPOS DE FIBRAS)</p><p>• ORGANIZADA EM PEQUENOS TÚBULOS RODEADOS POR TECIDO ORGÂNICO E INORGÂNICO</p><p>• CONDICIONAMENTO ÁCIDO → EXPÕE AS FIBRAS COLÁGENAS AO DESMINERALIZAR A FASE</p><p>MINERAL</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(ESTRATÉGIA DE UNIÃO)</p><p>• INTERAÇÃO COM A SMEAR LAYER→ REDUZ A PERMEABILIDADE DA DENTINA E DO ESMALTE</p><p>• ADESIVOS CONVENCIONAIS</p><p>• ADESIVOS DE CONDICIONAMENTO ÁCIDO TOTAL (TOTAL-ETCH)</p><p>• COMPLETA REMOÇÃO</p><p>• CONDICIONAMENTO + LAVAGEM DO AGENTE CONDICIONADOR</p><p>• ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES</p><p>• REMOVEM PARCIALMENTE OU MODIFICAM A SMEAR LAYER</p><p>• NÃO NECESSITAM DE LAVAGEM E CONTROLE DA UMIDADE DA DENTINA</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(ESTRATÉGIA DE UNIÃO)</p><p>• INTERAÇÃO COM A SMEAR LAYER→ REDUZ A PERMEABILIDADE DA DENTINA E DO ESMALTE</p><p>• ADESIVOS UNIVERSAIS</p><p>• USADOS COMO ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES OU COMO ADESIVOS DE CONDICIONAMENTO</p><p>E LAVAGEM</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>• SISTEMAS ADESIVOS CONVENCIONAIS DE TRÊS PASSOS</p><p>1. CONDICIONAMENTO ÁCIDO + LAVAGEM</p><p>2. PRIMER</p><p>3. ADESIVO</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>• SISTEMAS ADESIVOS CONVENCIONAIS DE DOIS PASSOS</p><p>1. CONDICIONAMENTO ÁCIDO</p><p>2. APLICAÇÃO DO PRIMER/ADESIVO</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>• SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES DE DOIS PASSOS</p><p>1. PRIMER/ÁCIDO</p><p>2. ADESIVO</p><p>• PRIMER ÁCIDO NÃO DEVE SER LAVADO → LAMA DENTINÁRIA NÃO É REMOVIDA, MAS MODIFICADA</p><p>E INCORPORADA À CAMADA HÍBRIDA</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>• SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES DE PASSO ÚNICO</p><p>1. ÁCIDO + PRIMER + ADESIVO</p><p>• FRASCO ÚNICO: TODOS OS COMPONENTES SE ENCONTRAM MISTURADOS E PRONTOS PARA O</p><p>USO</p><p>• LAMA DENTINÁRIA NÃO É REMOVIDA, MAS INCORPORADA À CAMADA HÍBRIDA</p><p>SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS</p><p>(NÚMERO DE PASSOS)</p><p>COMPOSIÇÃO BÁSICA</p><p>• PRIMER</p><p>• FAVORECE A PENETRAÇÃO DO ADESIVO</p><p>• COMPOSTO POR MONÔMEROS HIDRÓFILOS E SOLVENTES</p><p>• FUNÇÃO DE INTERAGIR COM O SUBSTRATO DENTINÁRIO DESMINERALIZADO E ÚMIDO</p><p>• PROMOVE UM BOM MOLHAMENTO DO ADESIVO E UMA ADAPTAÇÃO ÍNTIMA ENTRE ELE E A</p><p>DENTINA</p><p>COMPOSIÇÃO BÁSICA</p><p>• ADESIVO</p><p>• CONSTITUÍDO DE MONÔMEROS HIDRÓFOBOS</p><p>• PENETRA NA SUPERFÍCIE DENTINÁRIA E SE COPOLIMERIZAR COM OS MONÔMEROS DO PRIMER</p><p>• CONFERE RESISTÊNCIA FÍSICA, QUÍMICA E MECÂNICA</p><p>• PROMOVE A REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA, DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL E</p><p>RETENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES ADESIVAS</p><p>PASSO A PASSO</p><p>1. Isolamento do campo operatório</p><p>• PROCEDIMENTOS ADESIVOS NÃO PODEM SER REALIZADOS SEM CONTROLE DE</p><p>CONTAMINAÇÃO → SALIVA, SANGUE E UMIDADE</p><p>PASSO A PASSO</p><p>2. Condicionamento ácido</p><p>• ÁCIDO FOSFÓRICO 30 A 40% → TORNA A SUPERFÍCIE DENTÁRIA RECEPTIVA AO ADESIVO</p><p>• 15 A 30 SEGUNDOS EM ESMALTE E 15 SEGUNDOS EM DENTINA</p><p>• CAVIDADE ENVOLVE ESMALTE E DENTINA → CONDICIONAMENTO INICIADO PELO ESMALTE</p><p>• LAVAR POR 15 A 30 SEGUNDOS</p><p>• UMIDADE CUIDADOSAMENTE REMOVIDA → JATOS DE AR, BOLINHAS DE ALGODÃO,</p><p>MICROBRUSH</p><p>PASSO A PASSO</p><p>2. Condicionamento ácido</p><p>PASSO A PASSO</p><p>2. Condicionamento ácido</p><p>• FUNÇÕES</p><p>• ESMALTE</p><p>• AUMENTO DA CAPACIDADE DE MOLHAMENTO</p><p>• CRIA MICROPOROSIDADES NA SUPERFÍCIE</p><p>• DENTINA</p><p>• REMOVE A SMEAR LAYER</p><p>• REDUZ O CONTEÚDO MINERAL DA SUPERFÍCIE DA DENTINA</p><p>PASSO A PASSO</p><p>3. Aplicação do adesivo</p><p>• ESFREGADO NA SUPERFÍCIE DENTAL POR 10 SEGUNDOS</p><p>• DUAS CAMADAS → ALTA RESISTÊNCIA DE UNIÃO E LONGEVIDADE CLÍNICA</p><p>• APLICAR UM JATO DE AR POR 10 SEGUNDOS</p><p>• FOTOATIVAR O ADESIVO POR 20 SEGUNDOS</p><p>PASSO A PASSO</p><p>3. Aplicação do adesivo</p><p>• ESMALTE → PREENCHIMENTO DAS IRREGULARIDADES E MICROPOROSIDADES CRIADAS PELO</p><p>CONDICIONAMENTO ÁCIDO</p><p>• DENTINA → PREENCHE OS ESPAÇOS DA REDE DE FIBRAS COLÁGENAS EXPOSTAS, PENETRA</p><p>NOS TÚBULOS DENTINÁRIOS E POLIMERIZA</p><p>• CAMADA HÍBRIDA: REGIÃO DE INTERDIFUSÃO ENTRE OS POLÍMEROS DO ADESIVO E AS FIBRAS</p><p>COLÁGENAS DA DENTINA</p><p>RESINAS COMPOSTAS</p><p>ODONTOLOGIA PRÉ-CLÍNICA EM DENTÍSTICA E PERIODONTIA</p><p>HISTÓRICO</p><p>• MATERIAL RESTAURADOR ESTÉTICO MAIS UTILIZADO → FACILIDADE DE USO E EXCELENTE</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>• OBTÉM FUNÇÃO E ESTÉTICA NATURAL → MÍNIMO DE DANOS À ESTRUTURA REMANESCENTE</p><p>• COMPÓSITO: MATRIZ ORGÂNICA, MATRIZ INORGÂNICA DE PARTÍCULAS DE CARGA E AGENTE</p><p>DE UNIÃO</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>• MATRIZ ORGÂNICA</p><p>• MONÔMEROS</p><p>• FORMAM UMA “MASSA” PARA SER INSERIDA NA ESTRUTURA DENTÁRIA</p><p>• BIS‐GMA, UDMA, TEG-DMA → REGULAR A VISCOSIDADE</p><p>• INIBIDORES</p><p>• EVITAR A POLIMERIZAÇÃO ESPONTÂNEA DOS MONÔMEROS</p><p>• HIDROXITOLUENO BUTÍLICO (BHT) E HIDROQUINONA</p><p>• AUMENTAM A VIDA ÚTIL DA RESINA COMPOSTA</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>• MATRIZ ORGÂNICA</p><p>• MODIFICADORES DE COR</p><p>• PIGMENTOS INORGÂNICOS → ÓXIDOS METÁLICOS</p><p>• SISTEMA INICIADOR/ATIVADOR</p><p>• CANFOROQUINONA (CQ)</p><p>• LUZ VISÍVEL COM COMPRIMENTO DE ONDA VARIANDO ENTRE 400 E 500 NM</p><p>• CARGA INORGÂNICA</p><p>• PARTÍCULAS DE VIDRO, QUARTZO E/OU SÍLICA</p><p>• REDUÇÃO DA CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO</p><p>• RESISTÊNCIAS DE TRAÇÃO, COMPRESSÃO E ABRASÃO</p><p>• MAIOR RIGIDEZ</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>• AGENTE DE UNIÃO</p><p>• SILANO → UNIÃO DAS PARTÍCULAS DE CARGA À MATRIZ ORGÂNICA</p><p>• DISTRIBUIÇÃO MAIS UNIFORME DAS TENSÕES</p><p>• MELHORA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS</p><p>• AUMENTO DA RESISTÊNCIA AO DESGASTE E À DEGRADAÇÃO</p><p>• ESTABILIDADE DE COR E MANUTENÇÃO DE POLIMENTO</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO – GRAU DE VISCOSIDADE</p><p>• ALTA VISCOSIDADE (COMPACTÁVEIS)</p><p>• ADEREM-SE MENOS AOS INSTRUMENTOS E ESCOAM MENOS → PRESERVA A FORMA E FACILITA A</p><p>ESCULTURA</p><p>• DENTES POSTERIORES → POUCO ESTÉTICAS E DIFÍCIL POLIMENTO E MAIOR RUGOSIDADE</p><p>• DESVANTAGENS</p><p>• MAIORES TENSÕES GERADAS PELA CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO</p><p>• MENOR CAPACIDADE DE UMECTAÇÃO ÀS PAREDES CAVITÁRIAS → FALHA NA ADAPTAÇÃO MARGINAL.</p><p>CLASSIFICAÇÃO – GRAU DE VISCOSIDADE</p><p>• FLOW: BAIXA VISCOSIDADE (MENOR CARGA) → MAIOR FLUIDEZ → ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO</p><p>• MENOR RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO</p><p>• SELAMENTO DE FÓSSULAS E FISSURAS</p><p>• CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES INDIRETAS</p><p>• VISCOSIDADE REGULAR</p><p>• SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM ALTAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E EXCELENTES</p><p>CARACTERÍSTICAS ESTÉTICAS</p><p>CLASSIFICAÇÃO – TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE</p><p>CARGA</p><p>• MAIS CARGA INORGÂNICA → MAIOR RESISTÊNCIA E MENOR CONTRAÇÃO DE</p><p>POLIMERIZAÇÃO</p><p>• RESINAS COMPOSTAS HÍBRIDAS</p><p>• SÍLICA COLOIDAL + PARTÍCULAS DE VIDRO DE 1 A 5 𝜇M</p><p>• RESINAS RADIOPACAS</p><p>• ALTA CAPACIDADE DE POLIMENTO, ÓTIMAS CARACTERÍSTICAS DE MANIPULAÇÃO E BOAS</p><p>PROPRIEDADES MECÂNICAS</p><p>CLASSIFICAÇÃO – TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE</p><p>CARGA</p><p>• RESINAS COMPOSTAS HÍBRIDAS</p><p>• RESINAS MICRO-HÍBRIDAS: INFERIOR 1𝜇 M (MAIS COMUM)</p><p>• DENTES ANTERIORES E POSTERIORES</p><p>• MAIOR LISURA SUPERFICIAL</p><p>• NANOPARTICULADAS</p><p>• DIMENSÕES ENTRE 1 E 100 NM</p><p>• EXCELENTE POLIMENTO E BRILHO</p><p>• ALTAS PROPRIEDADES MECÂNICAS</p><p>• DENTES POSTERIORES E ANTERIORES</p><p>CLASSIFICAÇÃO – TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE</p><p>CARGA</p><p>• RESINAS COMPOSTAS HÍBRIDAS</p><p>• NANO-HÍBRIDAS: < 100 NM</p><p>• PARTÍCULAS NANOMÉTRICAS COMBINADAS COM PARTÍCULAS DE VIDRO E SÍLICA COLOIDAL</p><p>• PROPRIEDADES MECÂNICAS E MANUTENÇÃO</p><p>DE POLIMENTO ADEQUADSO PARA USO EM DENTES</p><p>ANTERIORES E POSTERIORES</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>• BARATIERI LN. ODONTOLOGIA RESTAURADORA -</p><p>FUNDAMENTOS & TÉCNICAS. GRUPO GEN; 2010.</p><p>• CHAIN MC. MATERIAIS DENTÁRIOS. GRUPO A; 2013.</p><p>• REIS A. MATERIAIS DENTÁRIOS DIRETOS - DOS</p><p>FUNDAMENTOS À APLICAÇÃO CLÍNICA. (2ND EDIÇÃO).</p><p>GRUPO GEN; 2021.</p>