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<p>Introdução</p><p>A Dentística é um ramo da Odontologia que engloba uma gama ampla e integrada de</p><p>técnicas e procedimentos que visam manter e restaurar a integridade estrutural, funcional e</p><p>estética dos dentes. Posto isso, uma das tarefas essenciais dos cirurgiões dentistas é</p><p>realizar o preparo cavitário para restaurar um dente danificado, sendo de extrema</p><p>importância para o sucesso a longo prazo das restaurações dentárias, contribuindo para a</p><p>saúde, função e estética dos dentes tratados.</p><p>Objetivo</p><p>O objetivo deste relatório é apresentar a execução de uma restauração classe V com resina</p><p>composta, que foi conduzida em ambiente laboratorial, com a devida orientação para</p><p>garantir a correta aplicação da técnica. A prática permite que os estudantes se familiarizem</p><p>com o procedimento e adquiram as habilidades necessárias para realizar preparos eficazes</p><p>de maneira eficiente e ágil no futuro.</p><p>3.0 Materiais e métodos</p><p>3.1 Materiais:</p><p>● Toalha plástica para bancada</p><p>● Lençol de borracha</p><p>● Arco de Young</p><p>● Perfurador para dique de borracha</p><p>● Fio dental</p><p>● Tesoura</p><p>● Pincel</p><p>● Pinça clínica</p><p>● Sonda exploradora No 5</p><p>● Espelho clínico plano</p><p>● Pinça porta-grampo</p><p>● Grampos No 200 e 212</p><p>● Caneta de alta rotação</p><p>● Broca No 1014 e 1190</p><p>● Saca broca</p><p>● Godiva</p><p>● Pote dappen</p><p>● Lamparina</p><p>3.2 Métodos</p><p>● Isolamento absoluto</p><p>O isolamento envolveu o elemento 48 ao 33, para trabalhar com os dentes 44 e 45. Foram</p><p>feitas as marcações em quadrantes no lençol de borracha, e posteriormente, as marcações</p><p>associadas aos dentes que iriam ser isolados. Em seguida, realizou-se os furos com o</p><p>perfurador de dique, e o lençol foi adaptado na área a ser isolada. O isolamento em questão</p><p>tem a finalidade de minimizar a contaminação com os fluidos, umidade e melhorar a</p><p>visibilidade da área de trabalho.</p><p>● Colocação do grampo 212 com godiva</p><p>A princípio, para a realização de um preparo cavitário classe V bem executado é necessário</p><p>fazer o isolamento do dente a ser trabalhado. Então é escolhido o grampo 212 que possui</p><p>forma ideal para isolar e visualizar o campo de interesse. Com ajuda do auxiliar a parte</p><p>lingual do lençol de borracha é pressionada com o dedo, e a parte vestibular do lençol é</p><p>pressionada pelo operador. Desta forma, é posicionado o grampo em lingual e logo após é</p><p>colocado corretamente na vestibular, para que fique bem adequado. Para o caso do grampo</p><p>estar folgado no dente, é necessário esquentar um bastão de godiva na lamparina, a fim de</p><p>derretê-lo e formar uma pequena massa, sendo esta colocada entre as laterais do grampo e</p><p>dentes adjacentes, para melhor fixação.</p><p>● Preparo cavitário do dente 44</p><p>O preparo classe V nesse dente foi de uma simulação de cárie na cervical. Foi indicada a</p><p>broca de número 1014 na caneta de alta rotação para realizar o preparo. Foi respeitada a</p><p>forma de contorno ideal para o procedimento da classe V, dessa forma, a que as paredes</p><p>incisal e gengival acompanharam a curvatura da “gengiva marginal” e as paredes mesial e</p><p>distal foram confeccionadas paralelas às respectivas faces. Além disso, a delimitação da</p><p>parede gengival foi efetuada cerca de 1,5 mm aquém da gengiva marginal livre, para</p><p>possibilitar a posterior confecção do bisel gengival. Ao final, foi conferido se a parede axial</p><p>estava convexa em todos os sentidos, além das paredes circundantes estarem expulsivas.</p><p>● Preparo cavitário do dente 45</p><p>O preparo classe V nesse dente foi a simulação de uma lesão cervical não cariosa. Também</p><p>foi utilizada a broca de número 1014 na caneta de alta rotação. Diferente do preparo</p><p>anterior, as paredes circundantes da lesão cervical não cariosa não são totalmente</p><p>definidas, além de não possuir uma parede axial convexa. Apenas a parede oclusal foi bem</p><p>definida, ao descer para margem gengival foi realizados movimentos de lingual para distal,</p><p>a fim de mimetizar a forma gradual da lesão.</p><p>● Confecção do bisel</p><p>Com a broca diamantada 1190, foi confeccionado o bisel nos preparos dos dentes 44 e 45.</p><p>No dente 44 o bisel foi confeccionado em todas as paredes circundantes contornando-as de</p><p>maneira inclinada, para garantir a amenização da forma bruta da cavidade, a fim de conferir</p><p>naturalidade ao restaurar. Vale ressaltar, que não foi confeccionado bisel na parede gengival</p><p>deste dente por não haver espaço suficiente. Com a mesma broca foi confeccionado o bisel</p><p>da cavidade do elemento 45, e por se tratar de uma lesão cervical não cariosa, foi</p><p>necessário bisel apenas na parede oclusal, tendo em vista que esta é a mais delimitada</p><p>comparada às outras.</p><p>● Aplicação do ácido e adesivo</p><p>A priori, para a restauração é necessária a aplicação de ácido, a fim de promover uma</p><p>retenção micromecânica. Posto isso, foi aplicado ácido sob forma de gel nas duas</p><p>cavidades. Na dentina o ácido foi aplicado por 15 segundos e no esmalte 10. Logo após o</p><p>ataque ácido, foi realizada a lavagem com a seringa tríplice, com o tempo similar ao tempo</p><p>de ataque. Adiante, foi realizada a secagem com o jato de ar. Posteriormente, foi a vez do</p><p>agente de união, então com o auxílio de um microbrush o adesivo foi devidamente</p><p>envolvido nas cavidades. Para evitar o excesso de adesivo, com outro microbrush foi</p><p>reparada a cavidade para não se tornar uma “poça”, e após isso houve a polimerização do</p><p>agente de união.</p><p>● Aplicação de resina composta</p><p>A outra etapa realizada foi a aplicação de resina nas cavidades por meio da técnica</p><p>incremental. No preparo do elemento 44, a parede axial foi a primeira a receber material,</p><p>então com a espátula de resina foi coletada certa quantidade de resina (de no máximo 2</p><p>mm) a fim de começar a preencher esta parede, e logo em seguida foi feita a polimerização</p><p>desse incremento. Posto isso, o mesmo princípio foi seguido para as outras paredes da</p><p>cavidade, até ser preenchido por completo. Foi utilizado um pincel para “alisar” a parede</p><p>vestibular da restauração, com objetivo de dar uma forma mais estética para essa face, e ao</p><p>final é fotopolimerizada. No elemento 45 também foi feita a técnica incremental, a diferença</p><p>é que as paredes circundantes não estão bem delimitadas. Ao final, também foi alisada e</p><p>fotopolimerizada.</p><p>● Acabamento com bisturi</p><p>Por último, foi elencado o bisturi de No 12 para tirar os excessos vestibulares da</p><p>restauração. Com o apoio de sua borda cortante bem posicionada na região cervical do</p><p>dente, foram realizado movimentos cérvico-oclusais para “raspar” todo excesso.</p>

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