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<p>1</p><p>FACULDADE CENTRO MATO – GROSSENSE</p><p>CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO</p><p>FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>TATIANE SIQUEIRA BARROZO COZER</p><p>Sorriso - MT</p><p>2016</p><p>2</p><p>TATIANE SIQUEIRA BARROZO COZER</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO</p><p>FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>Monografia apresentada como</p><p>Trabalho de Conclusão ao Curso de</p><p>Educação Física da Faculdade Centro-</p><p>matogrossense – FACEM para</p><p>obtenção do título de licenciado em</p><p>Educação Física sob a orientação do</p><p>Professor Esp. João Ricardo Gabriel de</p><p>Oliveira.</p><p>Sorriso - MT</p><p>2016</p><p>3</p><p>FACULDADE CENTRO MATO – GROSSENSE</p><p>CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>FOLHA DE APROVAÇÃO</p><p>A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO</p><p>FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>Trabalho final de Conclusão de Curso de</p><p>Educação Física da Faculdade Centro-</p><p>matogrossense – FACEM para obtenção</p><p>do título de licenciado em Educação</p><p>Física.</p><p>Sorriso-MT., _____ de _____________ de 2016.</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>______________________________________________________</p><p>Orientador: Professor Esp. João Ricardo Gabriel de Oliveira</p><p>(FACEM)</p><p>______________________________________________________</p><p>Professor Jailson Alves Bonfim</p><p>(FACEM)</p><p>______________________________________________________</p><p>Professor Ms. Cláudio Munaretto</p><p>(FACEM)</p><p>4</p><p>DEDICATÓRIA:</p><p>Dedico primeiramente a Deus,</p><p>que me proporcionou tudo até aqui, a</p><p>minha família, especialmente minha mãe</p><p>Tereza por quem tudo alcancei ao</p><p>aprender a lição sobre o trabalho árduo e</p><p>a persistência, e para quem devo tudo,</p><p>ontem, hoje e sempre.</p><p>Á todos os profissionais da Área</p><p>de Educação Física Escolar, e também a</p><p>todas as pessoas que acreditam na</p><p>cooperação como mudança de</p><p>comportamentos, valores e atitudes.</p><p>5</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Agradeço a Deus, por conceder-</p><p>me o dom da vida e da sabedoria e por ter</p><p>oportunizado a conclusão deste trabalho.</p><p>À minha família por sempre estar</p><p>presente nos momentos que mais difíceis.</p><p>Aos colegas da turma de</p><p>Educação Física Licenciatura da FACEM</p><p>por todo o companheirismo diário.</p><p>A todos os professores do curso e</p><p>especialmente ao meu orientador</p><p>Professor Especialista João Ricardo</p><p>Gabriel de Oliveira, pelo auxílio na</p><p>construção deste estudo, que mostrou-se</p><p>atencioso e prestativo sempre que</p><p>precisei.</p><p>Enfim, agradeço a todos que de</p><p>alguma forma contribuíram na minha</p><p>caminhada acadêmica até alcançar o</p><p>objetivo final deste curso que é minha</p><p>aprovação como Professora Licenciada</p><p>em Educação Física.</p><p>Muito obrigada a todos!</p><p>6</p><p>Nenhum homem é uma ilha</p><p>“... E aprendi que se depende</p><p>De tanta e muita gente:</p><p>Toda pessoa sempre é marca</p><p>Das lições diárias de outras tantas pessoas</p><p>E é tão bonito quando a gente entende que a gente é</p><p>tanta gente</p><p>onde quer que vá.</p><p>É tão bonito quando a gente sente</p><p>Que nunca está sozinho por mais que pense estar...“</p><p>(Gonzaguinha)</p><p>7</p><p>RESUMO</p><p>De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,</p><p>1996), todo educando tem o direito a uma educação que possibilite seu pleno</p><p>desenvolvimento e compreensão dos valores sociais. A utilização dos jogos</p><p>cooperativos nas aulas de Educação Física no Ensino Fundamental é muito valoroso</p><p>na formação do aluno, haja vista, ser considerado como um dos jogos mais</p><p>inclusivos, pode promover a autoestima, formar o indivíduo integralmente e valorizar</p><p>trabalhos em equipe. Assim, objetiva-se com do presente estudo, por meio de uma</p><p>pesquisa bibliográfica, analisar a contribuição dos jogos cooperativos na educação</p><p>física escolar no ensino fundamental, seus resultados e consequências no</p><p>aprendizado do aluno e seu convívio social. Finalizando, conclui-se que os jogos</p><p>cooperativos devem ser estimulados como recurso pedagógico na construção do</p><p>conhecimento de crianças do Ensino Fundamental, de modo a propiciar mudanças</p><p>qualitativas no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem nas aulas</p><p>de Educação Física</p><p>Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Jogos Cooperativos.</p><p>8</p><p>ABSTRACT</p><p>According to the Law of Guidelines and Bases of National Education (LDB,</p><p>1996), every student has the right to an education that enables full development and</p><p>understanding of social values. The use of cooperative games in physical education</p><p>classes in elementary school is very valuable in the education of the student, given,</p><p>be considered as one of the most inclusive games, can promote self-esteem, form</p><p>the full individual and enhance teamwork. Thus, if objective with this study, through a</p><p>literature search, analyze the contribution of cooperative games in school physical</p><p>education in elementary school, their results and consequences for student learning</p><p>and social life. Finally, it is concluded that cooperative games should be promoted</p><p>as an educational resource in the construction of the elementary school children of</p><p>knowledge, in order to provide qualitative changes with regard to the process of</p><p>teaching and learning in Physical Education.</p><p>.</p><p>Keywords: Physical Education. Elementary School. Cooperative Games.</p><p>9</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS</p><p>FACEM...................................................................Faculdade Centro Mato-grossense</p><p>Prof.................................................................................................................Professor</p><p>Esp..............................................................................................................Especialista</p><p>PCNs......................................................................Parâmetros Curriculares Nacionais</p><p>UNICAMP............................................................................Universidade de Campinas</p><p>USP.....................................................................................Universidade de São Paulo</p><p>10</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11</p><p>1 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 13</p><p>1.1 COOPERAÇÃO: SIGNIFICADO ......................................................................... 13</p><p>1.2. O JOGO ............................................................................................................. 13</p><p>1.3 JOGOS COOPERATIVOS: CONCEITO E CARACTERÍSTICAS ...................... 15</p><p>1.4 CARACTERÍSTICAS DOS JOGOS COOPERATIVOS ...................................... 17</p><p>1.4.1 Cooperação x Competição ............................................................................ 18</p><p>1.5 A EDUCAÇÃO E OS JOGOS COOPERATIVOS ............................................... 21</p><p>2 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 26</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 27</p><p>REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ........................................................................... 28</p><p>11</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nos dias de hoje, ainda convivemos com comportamentos que demonstram</p><p>intolerância e preconceito, aliados a uma competitividade extrema, onde só tem</p><p>espaço para o melhor, o mais forte ou o mais esperto. Vivemos numa sociedade</p><p>onde ainda existem preconceitos e desrespeito as diversidades,</p><p>numa luta constante</p><p>para o desenvolvimento do processo de inclusão, que deve abranger todas as</p><p>diferenças.</p><p>No ambiente escolar não é diferente, nele encontramos também atitudes de</p><p>individualismo, distanciamento e até atos de violência, principalmente através do</p><p>bulliyng, fatores estes que proporcionam a divisão não só da turma, mas de todos</p><p>que compõem a comunidade escolar.</p><p>A Educação Física desponta como uma ferramenta, que se bem utilizada,</p><p>pode ajudar bastante na convivência e cooperação mútua, não só dos educandos,</p><p>mas com todos aqueles que compõem o ambiente escolar.</p><p>Neste contexto, os jogos cooperativos se apresentam como uma alternativa</p><p>para a socialização e participação de todos, uma ferramenta pedagógica que pode</p><p>proporcionar a integração, a convivência pacifica, a aceitação das diferenças e o</p><p>respeito, não só no ambiente escolar, mas em toda a sociedade, haja vista que,</p><p>Interagindo cooperativamente, poderão desenvolver suas aptidões e autonomia,</p><p>respeitando os limites de cada um.</p><p>Há uma necessidade de socializar e integrar o aluno na comunidade escolar,</p><p>as práticas esportivas por meio do ensino do esporte, utilizando metodologias</p><p>cooperativas que possibilitem aos alunos a troca de informações, a questionar, a</p><p>defender por meio de dialogo seus argumentos, podem e devem contribuir para o</p><p>processo de socialização, tão necessário nas escolas de todo o país.</p><p>A aplicação dos jogos cooperativos trouxe para a educação física uma visão</p><p>diferenciada, buscando diminuir ou até mesmo evitar a exclusão escolar, haja vista a</p><p>necessidade e o interesse que os alunos têm em aproximar-se um dos outros,</p><p>situação que se bem aproveitada, pode proporcionar o desenvolvimento físico,</p><p>intelectual emocional do educando, bem como, formar indivíduos críticos que</p><p>compreendam a realidade em que vivem, fazendo da escola, um instrumento de</p><p>socialização do saber, oportunizando a construção de uma sociedade mais justa e</p><p>mais inclusiva.</p><p>12</p><p>Segundo Libâneo (2005, p.117):</p><p>A escola é uma instituição social com objetivo explícito: o desenvolvimento</p><p>das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da</p><p>aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos,</p><p>atitudes, e valores) que, aliás, deve acontecer de maneira contextualizada,</p><p>desenvolvendo nos discentes a capacidade de tornarem-se cidadãos</p><p>participativos na sociedade em que vivem.</p><p>Nesta perspectiva, cabe enfatizar que entre outros benefícios a prática de</p><p>jogos cooperativos além da inclusão, é a promoção da auto estima, a superação de</p><p>desafios, o resgate de valores, a resolução de problemas de forma coletiva, o</p><p>reconhecimento da importância do outro, a melhorara da autoconfiança, dentre</p><p>outros.</p><p>Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, o</p><p>educando tem o direito há uma educação que o possibilite ter o pleno</p><p>desenvolvimento e compreender os valores sociais, sendo portanto, importante ao</p><p>educador utilizar os jogos cooperativos nas aulas de Educação Física nos primeiros</p><p>anos do Ensino Fundamental.</p><p>Assim, este trabalho se justifica pela importância da inserção dos jogos</p><p>cooperativos no ensino de educação física no ensino fundamental, sua aceitação e</p><p>desenvolvimento, como uma metodologia pedagógica que trabalha a união</p><p>proporcionando a autoestima do educando.</p><p>Baseado neste pressuposto o objetivo do presente estudo é, por meio de</p><p>uma pesquisa bibliográfica, analisar a contribuição dos jogos cooperativos na</p><p>educação física escolar no ensino fundamental.</p><p>13</p><p>1 REVISÃO DE LITERATURA</p><p>1.1 COOPERAÇÃO: SIGNIFICADO</p><p>Entende-se por cooperação a ação conjunta para uma finalidade, para</p><p>intencionalmente atingir um objetivo.</p><p>Cooperação para Brotto (2001, p.27): “é um processo de interação social,</p><p>onde os objetivos são comuns, as ações compartilhadas e os benefícios para todos.”</p><p>No dicionário Aurélio encontramos a definição de cooperação como sendo</p><p>“Ato ou efeito de cooperar; operação, ação ou trabalho conjunto. Aquilo que se faz</p><p>para auxiliar a ação de outrem, ou como forma de participar de um esforço, [...].”</p><p>(FERREIRA, 2001, p. 196).</p><p>Ainda, cooperação, é um processo de interação social, onde os objetivos</p><p>são comuns, as ações são compartilhadas e os benefícios são distribuídos para</p><p>todos. (SOLER, 2008, p. 29).</p><p>De acordo com os autores entende-se como cooperação a união de esforços</p><p>e ações realizadas para um determinado fim, onde todos os envolvidos serão</p><p>beneficiados.</p><p>1.2 O JOGO</p><p>O jogo está presente na vida do individuo desde o nascimento, sendo</p><p>essencial na formação e desenvolvimento da criança, haja vista que propicia a</p><p>autonomia, cria e enriquece o imaginário, entre outras.</p><p>O jogo tem tanta importância na convivência em sociedade, que espelha a</p><p>forma como vivemos. Segundo Brotto (2001, p. 13), o jogo é tão importante para o</p><p>desenvolvimento humano em todas as idades. Ao jogar, não apenas se representa</p><p>simbolicamente a vida, vamos além.</p><p>Para Huizinga (2001, p. 3-4)</p><p>o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico.</p><p>Ultrapassa limites da atividade puramente física ou biológica. É uma função</p><p>significante, isto é, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma</p><p>coisa “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e</p><p>confere um sentido a ação. Todo jogo significa alguma coisa.</p><p>14</p><p>Ainda, para Neto (2001, p.194), “jogar/brincar é uma das formas mais</p><p>comuns de comportamento durante a infância, tornando-se uma área de grande</p><p>atração e interesse para os investigadores no domínio do desenvolvimento humano</p><p>(...)”.</p><p>Através do Jogo, a criança engrandece-se com as experiências que vai</p><p>adquirindo, cria um estilo de vida mais ativo e, se o jogo for associado ao processo</p><p>educativo, poderá tornar-se uma ferramenta motivadora da aprendizagem.</p><p>Para Friedman (1996, p. 64) o jogo oferece uma importante contribuição</p><p>para o desenvolvimento cognitivo, dando acesso a mais informações e tornando</p><p>mais rico o conteúdo do pensamento infantil, paralelamente o jogo consolida</p><p>habilidades já dominadas pelas crianças e a prática dos mesmos em novas</p><p>situações.</p><p>Dessa forma, evidencia-se que o desenvolvimento infantil é produto da</p><p>própria atividade da criança e os jogos lúdicos como por exemplo: os jogos de</p><p>estratégia, os jogos lógicos, os jogos interativos, podem facilitar a aprendizagem,</p><p>desenvolvendo a originalidade, a criatividade dos alunos, enriquecendo e</p><p>vivenciando fatos.</p><p>Ainda, para Vygotsky, o jogo é um meio natural para se desenvolver</p><p>comportamentos morais, porque é através de atividades lúdicas que a criança</p><p>encontra o maior número de regras a o obedecer, regras essas que não foram</p><p>ditadas por adultos.</p><p>A criança se subordina às regras dos jogos não porque esteja ameaçada de</p><p>punição ou tema algum insucesso ou perda mais apenas porque a</p><p>observância da regra lhe promete satisfação interior como a brincadeira,</p><p>uma vez que a criança age como parte de um mecanismo comum</p><p>construído pelo grupo que brinca. A não observância da regra não ameaça</p><p>com nenhuma outra coisa a não ser o fato que a brincadeira venha a</p><p>fracassar, perca o seu interesse e isso represente um fator regulador</p><p>bastante forte do comportamento da criança. (VYGOTSKY, 2001, p. 315)</p><p>Como vemos os jogos são elementos indispensáveis para a formação da</p><p>criança. No momento em que ela brinca a aprendizagem acontece, porque a</p><p>“aprendizagem é construção do conhecimento”. (QUEIROZ, 2003 pg.22)</p><p>O jogo, portanto, pode ser considerado um auxiliar educativo que contribuirá</p><p>para o desenvolvimento integral do aluno, haja vista que possibilita a interiorização</p><p>de conceitos importantes como cooperação, respeito, lealdade e criatividade entre</p><p>15</p><p>outros, que possibilitará a busca do equilíbrio entre seu comportamento e o meio</p><p>social.</p><p>1.3 JOGOS COOPERATIVOS: CONCEITO</p><p>E CARACTERÍSTICAS</p><p>O quadro competitivo presente nos jogos nas aulas de educação física</p><p>passou a ser minimizado após uma análise do papel destes na escola. A</p><p>competição, normalmente, é um incentivo a rivalidade, mas os jogos se forem</p><p>pedagogicamente dirigidos de forma cooperativa é uma estratégia que motiva e</p><p>estimula o aluno a superar os desafios, tornando-se uma ferramenta motivadora e</p><p>de inclusão.</p><p>Para Brotto (2001, p.27) cooperação é um processo de interação social,</p><p>onde os objetivos são comuns, as ações compartilhadas e os benefícios para todos.</p><p>Neste contexto, entende-se cooperação como um trabalho conjunto visando</p><p>atingir o objetivo que será compartilhado por todos, sendo, portanto, o processo</p><p>cooperativo importante para a convivência e desenvolvimento do homem nos mais</p><p>diversos contextos em que este está inserido.</p><p>Assim, a Educação Física escolar, através dos jogos cooperativos surge</p><p>com uma proposta metodológica que pode contribuir para a redução da competição</p><p>fortemente presente na sociedade moderna que se reflete também nas escolas.</p><p>De acordo com Brotto (2001, p.45):</p><p>Os Jogos Cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva</p><p>valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na</p><p>sociedade moderna, mais especificamente, na cultura ocidental.</p><p>Considerada como um valor natural e normal na sociedade humana, a</p><p>competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os</p><p>setores da vida social. Temos competido em lugares, com pessoas e em</p><p>momentos que não precisaríamos, e muito menos, deveríamos. Temos</p><p>agido assim como se essa fosse a única opção.</p><p>Os jogos cooperativos propiciam a socialização onde os envolvidos com</p><p>esforço conjunto tem um objetivo único e ainda, promove o desenvolvimento físico-</p><p>motor e a autonomia do aluno. Os PCNs (2000) também fomentam a idéia de que o</p><p>homem precisa ser considerado como um todo, no qual os aspectos cognitivos,</p><p>afetivos e corporais estão inter-relacionados em todas as situações.</p><p>16</p><p>Conforme cita Abrahão (2004, p. 54) os jogos cooperativos permitem</p><p>também, a promoção da autoestima e estimulam a convivência, possibilitando a</p><p>prevenção dos problemas sociais.</p><p>Desse modo, as atividades norteiam os aspectos de cooperação mútua,</p><p>contribuindo para que cada participante sinta-se pertencente ao grupo,</p><p>proporcionando o sentimento de solidariedade que possibilitará a convivência em</p><p>sociedade com responsabilidade.</p><p>Para Soler (2008, p. 19), o termo “Jogos Cooperativos”, é entendido como</p><p>um processo educativo centrado na cooperação e na resolução pacífica de conflitos,</p><p>cujo propósito maior é unir pessoas ao redor de um objetivo comum. A meta deve</p><p>ser a superação de obstáculos e desafios externos ao grupo.</p><p>A inserção dos jogos cooperativos nas escolas fará com que os alunos</p><p>aprendam a respeitar as diferenças, sejam confiantes e criativos mostrando-lhes a</p><p>possibilidade da construção de uma sociedade mais equilibrada.</p><p>Os jogos cooperativos podem desenvolver uma série de conhecimentos</p><p>corporais, proporcionar experiências, tanto individuais, quanto coletivas, oportunizar</p><p>a competição, mas com solidariedade e cooperação, como o próprio nome sugere e,</p><p>ainda, um aprendizado mútuo, onde todos aprendem com todos.</p><p>Os Jogos Cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a</p><p>coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso</p><p>em si mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que,</p><p>ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos</p><p>(BROTTO, 2001, p. 11).</p><p>Para Vila e Santander (2003, p. 53) os jogos cooperativos tem como</p><p>premissa básica:</p><p>Participação Coletiva: o interesse dos participantes está focado na</p><p>superação conjunta de um desafio e não na competição. O objeto é jogar</p><p>com o outro em vez de jogar contra. Ninguém é excluído do jogo.</p><p>Melhoria do Relacionamento: elimina a agressão e a desconfiança,</p><p>desenvolvendo atitudes de empatia, cooperação, estima e boa</p><p>comunicação. As pessoas compartilham sucessos e melhoram o</p><p>relacionamento. O outro passa a ser visto como parceiro e não como</p><p>adversário. Criatividade: ênfase no processo e na interação entre as</p><p>pessoas em vez de regras rígidas.</p><p>Neste contexto, os jogos cooperativos são importantes para o</p><p>desenvolvimento de princípios relevantes para a vida em sociedade e para a</p><p>formação humana dos alunos.</p><p>17</p><p>1.4 CARACTERÍSITCAS DOS JOGOS COOPERATIVOS</p><p>Os jogos cooperativos são aqueles realizados em grupos, tendo como</p><p>objetivo despertar o espírito de cooperação e confiança entre as pessoas, num</p><p>objetivo comum.</p><p>Para Amaral (2004, p. 13) “os jogos cooperativos são atividades que</p><p>requerem um trabalho em equipe com o objetivo de alcançar metas mutuamente</p><p>aceitáveis”.</p><p>Neste sentido, a prática esportiva consiste em superar o desafio proposto e</p><p>não suplantar um ao outro, desenvolvendo a experiência de juntos atingirem a meta</p><p>pré-estabelecida com liberdade. A mesma liberdade que consiste como uma de suas</p><p>características.</p><p>Conforme Santos (2005, p. 13):</p><p>- Libertam da competição: o objetivo é que todos participem para poder</p><p>alcançar uma meta comum.</p><p>- Libertam da eliminação: o esboço do jogo cooperativo busca a integração</p><p>de todos.</p><p>- Libertam para criar: criar é construir e, para construir, a colaboração de</p><p>todos é fundamental. As regras são flexíveis, e os participantes podem</p><p>contribuir para mudar o jogo.</p><p>- Libertam da agressão física: certamente gastamos energia na atividade</p><p>física, mas se promovemos a agressão física contra o outro, estamos</p><p>aceitando um comportamento destrutivo e desumanizante, os jogos</p><p>cooperativos propõe o contrário.</p><p>Os jogos desenvolvem no educando, além do aprendizado em si, aspectos</p><p>cognitivos, socioculturais e também políticos. Caracteriza-se em proporcionar</p><p>momentos de descontração.</p><p>Conforme Kamii e Devries (1991, p. 04):</p><p>Intrínseco nos aos jogos estão os jogos em grupo, que representam mais do</p><p>que apenas atividades lúdico esportivas, eles classificados como aqueles</p><p>em que as crianças jogam juntas de acordo com uma regra pré-</p><p>estabelecida que especifique: (1)algum clímax preestabelecido (ou uma</p><p>série deles) a ser alcançado e (2) o que cada jogador deveria tentar fazer</p><p>em papeis que são interdependentes, opostos e cooperativos.</p><p>Nos jogos cooperativos aprende-se a respeitar o outro como parceiro e não</p><p>adversário e ainda, facilitam a aproximação e aceitação, onde o outro é essencial</p><p>para se alcançar um objetivo final.</p><p>Segundo Correia (2006, p. 36), o jogo cooperativo tem como característica</p><p>principal a busca da eliminação do confronto, da disputa, da competitividade e,</p><p>18</p><p>principalmente, da importância de obter uma vitória a qualquer custo, para</p><p>evidenciar valores como a cooperação, o respeito mútuo, a alegria e a união.</p><p>O Jogo Cooperativo é considerado uma atividade educativa mais humana,</p><p>pois os seus praticantes jogam uns com os outros, ao invés de jogar uns contra os</p><p>outros, criando oportunidades para um aprendizado cooperativo e interativo.</p><p>1.4.1 Cooperação x Competição</p><p>Vivemos em uma sociedade efetivamente competitiva, onde se sobressai o</p><p>mais forte, o mais apto e isto tem feito com que as relações humanas estejam</p><p>ficando cada vez mais difíceis, gerando atitudes de violência e agressividade.</p><p>Também na escola esta competitividade sempre esteve presente, fazendo</p><p>com que o ambiente escolar apresentasse um quadro excludente.</p><p>Cury (2005, p.1) comenta: [...] como os alunos desenvolverão uma</p><p>personalidade saudável se eles só conseguem olhar o mundo com seus próprios</p><p>olhos, se não conseguem se colocar no lugar do outro e não têm o mínimo de</p><p>defesa emocional contra as doenças que confinam a inteligência num cárcere?</p><p>A Educação física não deve privilegiar apenas aqueles que têm possibilidade</p><p>de sucesso pessoal, ou seja, o mais forte, o mais rápido, o mais alto, dentre outros,</p><p>deve sim direcionar o aprendizado para que os objetivos coletivos, aproveitando as</p><p>experiências vividas de cada um, seja o resultado final, mesmo porque, embora</p><p>vencer seja importante, a maneira como se atua faz a diferença.</p><p>A prática esportiva na escola, ainda se restringe aos chamados alunos</p><p>talentosos aqueles que se destacam, enquanto os demais se mantêm a distancia,</p><p>como simples observadores. Esse modelo proporciona a desigualdade e</p><p>discriminação no ambiente escolar.</p><p>Conforme Rigor (1995, p. 90):</p><p>E é justamente a dimensão educacional sobre a ótica da concepção</p><p>histórico-crítica que precisa ser cada vez mais valorizada no universo</p><p>escolar, onde o esporte envolve-se em uma roupagem performática,</p><p>priorizando os talentos em detrimento dos “pernas-de-pau”, criando: “Uma</p><p>espécie de dupla pedagogia, pela qual um grupo de alunos, minoritários,</p><p>está submetido a uma proposta inspirada no esporte de alto rendimento,</p><p>enquanto o restante, que é a maioria, é desconsiderado pela escola.</p><p>A educação física é uma das disciplinas que pode, através de práticas</p><p>pedagógicas direcionadas para a socialização propiciar mudanças atitudinais que</p><p>19</p><p>podem mudar o quadro que por ora ainda se apresenta. Com as atividades lúdicas</p><p>as crianças aprendem a aceitar, a controlar suas emoções, expandir seus</p><p>sentimentos, a criar situações novas e conviver em grupos homogêneos respeitando</p><p>a individualidade de cada um. (GARCIA, 2007, p.5).</p><p>Várias foram as concepções teórico pedagógicas que nortearam o</p><p>desenvolvimento da educação física escolar, dentre elas a que mais teve</p><p>predominância foi a da esportivização, onde a competitividade sempre esteve</p><p>presente, tendo como essência a busca da realização de tarefas individuais, não se</p><p>preocupando com o outro, haja vista que este passa a ser um adversário. De acordo</p><p>com Gueriero e Araújo (2004) este caráter esportivizado, onde modalidades</p><p>esportivas coletivas tradicionais são usadas sem uma fundamentação teórica que</p><p>garanta o seus aproveitamentos como conteúdos acadêmicos, prejudica que a</p><p>Educação Física como disciplina consiga crescer e alcançar seus objetivos mais</p><p>amplos.</p><p>Conforme Brown (1994, p. 31): Uma de nossas tarefas é educar para não</p><p>aceitar passivamente a injustiça. [...] Como educadores, temos que transmitir outros</p><p>valores. Podemos oferecer a alternativa da solidariedade e do senso crítico diante</p><p>do egoísmo e da resignação.</p><p>Os jogos se constituem num dos instrumentos mais usados pela Educação</p><p>Física Escolar. Tanto os jogos lúdicos e brincadeiras quanto os jogos competitivos</p><p>têm sua importância para o processo ensino aprendizagem, no entanto, é preciso</p><p>que haja um equilíbrio entre esses dois conceitos. Brotto (2001, p.3) propõe uma</p><p>mudança para tornar o esporte menos competitivo e excludente, ou seja,</p><p>“caracterizando-os como um exercício de convivência fundamental para o</p><p>desenvolvimento pessoal e para a transformação”.</p><p>Amaral (2007, p. 35) afirma que a cooperação e a competição fazem parte</p><p>do nosso cotidiano. Incentivar os jogos cooperativos significa oferecer ‘as pessoas</p><p>opções de participação. Desde que nascemos, parece que só nos oferecem uma</p><p>opção. Competir, vencer alguém ou ganhar alguma coisa.</p><p>No entanto, a competitividade só é prejudicial quando diminui o adversário,</p><p>quando se usa da trapaça para vencer. Senão for idealizada desta forma é benéfica,</p><p>haja vista que prepara o indivíduo para competir na vida, pois pode levar o</p><p>competidor ao aprimoramento cognitivo, afetivo e social.</p><p>Ferreira (2001, p. 440), define competição como:</p><p>20</p><p>(Do lat. Competitione.) S. f. 1. Ato ou efeito de competir. 2.Busca</p><p>simultânea, por dois ou mais indivíduos, de uma vantagem, uma vitória, um</p><p>prêmio, etc. 3. Luta, desafio, disputa, rivalidade. 4. Biol. Ger. Luta dos seres</p><p>vivos pela sobrevivência, especialmente quando são escassos os</p><p>elementos necessários à vida entre os componentes de uma comunidade.</p><p>Neste contexto, a competição se caracteriza como um processo de interação</p><p>social em que os objetivos são exclusivos, onde as ações são solitárias ou em</p><p>oposição umas às outras com os benefícios destinados somente a alguns, ou seja,</p><p>para que alguns atinjam objetivos que o outro não poderá atingir.</p><p>Desse modo, só a vitória pessoal interessa, pouco importa o que aconteça,</p><p>ou que meios se use, o importante é vencer. É esse modelo que deve ser mudado</p><p>Vale a pena salientar que competir está intrínseco no instinto do ser</p><p>humano, e sempre vence aquele que estiver mais preparado tanto fisicamente como</p><p>cognitivamente. Entretanto, o ato de competir não é totalmente prejudicial.</p><p>Montagner, Souza e Scaglia (2001 apud FREIRE e VENÂNCIO 2005, p.</p><p>145) entendem que a competição é um dos conteúdos das aulas de educação física</p><p>que merece tratamento pedagógico. Competir é algo que deve perpassar o processo</p><p>de aprendizagem de forma a atender todos e não só os mais habilidosos, “[...]</p><p>competir deve ser um conteúdo a ser ensinado, e inserido num processo ensino</p><p>aprendizagem [...]”.</p><p>Conforme o exposto, quando se fala em esportes não é possível ter em</p><p>mente apenas a competição, haja vista que, apesar de ser este o objetivo de alguns</p><p>deles, onde para vencer é necessário competir, sabe-se da necessidade da</p><p>cooperação para que se atinja o que se propõe. E é exatamente neste ponto que o</p><p>mundo do esporte tem muito a ensinar, pois não substitui a competição pela</p><p>cooperação, mas mostra que havendo um equilíbrio entre as competição e</p><p>cooperação é possível atingir os objetivos com muita qualidade.</p><p>Como afirma Amaral (2007, p.27), o jogo Cooperativo traz uma alternativa ao</p><p>jogo de competição, onde, algumas vezes, o outro passa a ser o obstáculo ao qual</p><p>tenho que passar a qualquer custo para atingir o meu objetivo</p><p>Os jogos cooperativos que se utilizam do ato de compartilhar para superar</p><p>os desafios, são importante uma vez que são concebidos para que os participantes</p><p>joguem um com os outros, em vez de uns contra os outros.</p><p>Neste contexto, Soler (2006, p. 116), afirma que:</p><p>21</p><p>[...] Reforçam a confiança mútua e todos podem participar autenticamente.</p><p>Ganhar e perder são apenas referências para contínuo aperfeiçoamento</p><p>pessoal e coletivo.</p><p>É nesta perspectiva que se destaca a importância do esporte no conteúdo</p><p>escolar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), recomendam que</p><p>os jogos e as atividades de ocupação de espaço devem ter lugar de destaque como</p><p>conteúdo da Educação Física, pois proporcionam inúmeras possibilidades aos</p><p>educandos, desde uma simples movimentação individual o em grupo, até a</p><p>construção de representações mentais mais acuradas.</p><p>Para Orlick (1969, p. 123): A diferença principal entre jogos competitivos e</p><p>cooperativos é que nos jogos cooperativos todo mundo coopera e todos ganham e</p><p>estes jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. O principal objetivo seria</p><p>criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e prazeroso.</p><p>Através das brincadeiras e jogos cooperativos é possível crianças aprendam</p><p>com mais prazer, onde todos participam sem discriminação, havendo inclusão, e o</p><p>respeito entre todos, tornando-os mais solidários e conscientes dentro do processo</p><p>ensino-aprendizagem.</p><p>1.5 A EDUCAÇÃO E OS JOGOS COOPERATIVOS</p><p>O desenvolvimento social é um fator de extrema importância para a vida do</p><p>ser humano, não sendo diferente para a criança durante o seu processo de</p><p>aprendizagem.</p><p>No entendimento de Gonçalves (1997):</p><p>A Educação Física é sobretudo educação, envolve o homem como unidade</p><p>em relação a dialética com a realidade social. Os valores- fins da Educação</p><p>em geral e seus respectivos objetivos estendem-se em sua totalidade, à</p><p>Educação Física que, como ato educativo, está voltada para a formação do</p><p>homem, tanto em sua dimensão pessoal como social (GONÇALVES, 1997,</p><p>p.117).</p><p>A qualidade do relacionamento interpessoal é primordial para o sucesso ou o</p><p>fracasso de seu</p><p>envolvimento no ambiente escolar, além de ser ponto básico para</p><p>sua identificação no grupo, constituindo-se num dos elementos essenciais para a</p><p>incorporação do autoconceito e autoestima, preservando os valores que permeiam a</p><p>vida social.</p><p>22</p><p>Para Correia (2006 p.32), constantemente deparamo-nos com um exagero</p><p>em relação à competição que acarretam algumas situações de esquecimento dos</p><p>valores morais levando a falta de ética tendo o outro simplesmente como adversário.</p><p>A escola tem um papel social muito importante nesse contexto, pois é um ambiente</p><p>onde aparecem as tensões e emoções.</p><p>Neste sentido, o desenvolvimento de atividades que estejam voltadas às</p><p>ações cooperativas pode tornar-se um diferencial para a transformação do ambiente</p><p>escolar.</p><p>Conforme Sena (2007, p. 249) o jogo no ambiente escolar: [...] é visto como</p><p>uma atividade que tem características próprias e cujo conteúdo pode colaborar para</p><p>o pleno desenvolvimento das capacidades motrizes e expressivas da criança, além</p><p>de representar um meio para se socializarem os demais conteúdos curriculares</p><p>desse nível de ensino, com destaque para a formação de valores.</p><p>Percebe-se que atualmente existe principalmente na disciplina de Educação</p><p>Física, uma preocupação muito grande em propor as crianças atividades recreativas,</p><p>pois estas possibilitam a troca, a valorização da construção de objetivos comuns, a</p><p>solidariedade e a confiança.</p><p>O jogo, como ferramenta pedagógica, além de propiciar momentos de</p><p>descontração e alegria para as crianças tem outras funções, assim como:</p><p>desenvolvimento dos aspectos culturais, sociais, cognitivos e motores entre outros.</p><p>Segundo Brotto (2001, p. 68) os jogos cooperativos nas aulas Educação</p><p>Física são de grande valor no processo pedagógico desenvolvendo aspectos como</p><p>aumento da auto estima, confiança, respeito mútuo, comunicação, criatividade,</p><p>alegria, entusiasmo, entre outros fatores.</p><p>Na escola, e especificamente nas aulas de Educação Física é necessário</p><p>que seja cultivado o gosto pelo novo, assim, o aluno deve precisa se sentir motivado</p><p>para a prática de atividades físicas. De acordo com os Parâmetros Curriculares para</p><p>a Educação Física (PCNs, 1997, p.62):</p><p>Nas aulas de Educação Física, as crianças estão muito expostas: nos jogos,</p><p>brincadeiras, desafios corporais, entre outros, umas vêem o desempenho</p><p>das outras e já são capazes de fazer algumas avaliações sobre isso. Não</p><p>leva muito tempo para que descubram quem são aqueles que têm mais</p><p>familiaridade com o manuseio de uma bola, quem é que corre mais ou é</p><p>mais lento e quem tem mais dificuldade em acertar um arremesso, por</p><p>exemplo. Por isso, é fundamental que se tome cuidado com as</p><p>discriminações e estigmatizações que possam ocorrer. Se, no início de sua</p><p>escolaridade, a criança é tachada de incompetente por ter algum tipo de</p><p>dificuldade, é improvável que supere suas limitações, que busque novos</p><p>23</p><p>desafios e se torne mais competente. Nesse sentido, é função do professor</p><p>dar oportunidade para que os alunos tenham exercidos as diferenças</p><p>individuais sejam valorizadas e respeitadas.</p><p>A Educação Física por ser uma disciplina muito atrativa para os alunos,</p><p>através de jogos e brincadeiras, pode contribuir para a formação integral do aluno,</p><p>tanto em seu aspecto social como no seu aspecto individual. Portanto, a prática dos</p><p>jogos cooperativos é importante para a formação do aluno como um todo, pois</p><p>proporciona momentos de vivência cooperativa e respeito aos limites próprios e dos</p><p>outros.</p><p>As palavras do Instituto Ayrton Senna no documento Fundamentos</p><p>Pedagógicos para o programa segundo tempo, citam que “... tornando as crianças e</p><p>jovens capazes de compreender a sua realidade, de realizar os seus sonhos, de</p><p>participar da sociedade como cidadãos e de contribuir com idéias e ações para a</p><p>transformação da própria vida e de suas comunidades.” (BRASIL, 2008, p. 36)</p><p>Os jogos possibilitam, a cada um, ensinar e descobrir que a diversidade</p><p>cultural é uma deve ser respeitada e compartilhada, ainda que, com o outro</p><p>aprende-se mais e melhor, ensina como conviver, como se relacionar, como se</p><p>tornar mais feliz.</p><p>Através da superação de desafios, os jogos cooperativos podem ainda</p><p>resgatar valores, a possibilidade de resolução de problemas de modo coletivo,</p><p>fazendo com que o outro seja importante na busca dos objetivos almejados, melhora</p><p>a autoestima e autoconfiança.</p><p>De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) o</p><p>desenvolvimento da inter-relação entre os alunos é possível por meio de trabalhos</p><p>em grupo, permitindo a participação de todos de forma cooperativa.</p><p>Diante do exposto, evidencia-se que o jogo como recurso pedagógico na</p><p>Educação Física é ressignificador principalmente por provocar situações de</p><p>experiências de troca de valores, podendo ser um aliado à formação da</p><p>personalidade dos alunos, haja vista que prioriza a valorização social, por meio da</p><p>interação de todos, independente de suas habilidades.</p><p>Assim, a escola deve, segundo Friedmann (1996):</p><p>Ser um elemento de transformação da sociedade; considerar as crianças</p><p>como seres sociais e construtivos; privilegiar o contexto socioeconômico e</p><p>cultural; reconhecer as diferenças entre as crianças; considerar os valores</p><p>e a bagagem que elas já têm; propiciar a todas as crianças um</p><p>desenvolvimento integral e dinâmico; favorecer a construção e o acesso ao</p><p>24</p><p>conhecimento; valorizar a relação adulto-criança caracterizada pelo respeito</p><p>mútuo, pelo afeto e pela confiança; promover a autonomia, criticidade,</p><p>criatividade, responsabilidade e cooperação, dentre outros.</p><p>Observa-se que há uma necessidade premente de uma nova pedagogia que</p><p>tenha como finalidade, não só a transmissão do conhecimento e do saber, mas</p><p>preparar o aluno, desse cedo, para o exercício da cidadania no convívio social e a</p><p>educação física, através do professor, pode contribuir sobremaneira nesse objetivo,</p><p>tendo como um dos instrumentos, os jogos cooperativos.</p><p>Conforme Brotto (2001, p. 17), [...] é preciso recrear, reeducar o educador,</p><p>caracterizando-o como um mestre aprendiz imerso num processo de formação e</p><p>transformação permanente.</p><p>O professor de modo geral, principalmente o de educação física serve como</p><p>referência para as crianças e adolescentes, que incorporam para si, algumas de</p><p>suas características.</p><p>Segundo Amaral (2007, p.29): A empatia que é favorecida com os Jogos</p><p>cooperativos proporciona o colocar-se no lugar do outro compreendendo seu ponto</p><p>de vista, suas preocupações, suas expectativas, suas necessidades e sua realidade.</p><p>A construção de relações sociais positivas acontece através da mudança de atitude</p><p>favorecendo a criação de um ambiente agradável</p><p>Neste sentido, os jogos cooperativos podem influenciar os alunos a construir</p><p>um novo modelo social, onde a solidariedade e a cooperação sejam constantes, haja</p><p>vista, que os educandos levam consigo aquilo que construíram durante o seu</p><p>aprendizado na escola.</p><p>Para Kamii e Devries (1991, p. 291):</p><p>As relações que o professor estabelece com os seus alunos refletem e</p><p>caracterizam o comportamento de sua turma. É importantíssimo que o</p><p>professor reduza seu poder quanto possível, mas não esquecendo nunca a</p><p>sua função de organizador e condutor do Grupo. Os jogos em grupo são</p><p>excelentes oportunidades de discussão e integração entre os alunos, a</p><p>tomada de decisões deve ser feita por parte dos mesmos. O encorajamento</p><p>dessas iniciativas estimula a autonomia intelectual e social da criança.</p><p>Observa-se que a prática dos jogos cooperativos na escola, pode</p><p>proporcionar um aprendizado diferenciado, como uma nova ferramenta pedagógica,</p><p>esta pode desenvolver um relacionamento no ambiente escolar, de modo a</p><p>promover o respeito às diferenças, através da solidariedade e da cooperação.</p><p>Assim, ainda os autores:</p><p>25</p><p>A participação do professor como jogador é uma das melhores maneiras de</p><p>encorajar seus alunos.</p><p>Como participante e igualmente submisso as regras</p><p>do jogo, o professor pode intervir como jogador. Sendo assim, ele torna-se</p><p>um participante no mesmo nível de seus alunos, suas ideias e sugestões</p><p>devem ser discutidas e aceitas ou não pelo grupo, o que ocasiona reflexão</p><p>e interação entre as crianças. Não importa o tipo de jogo que o professor</p><p>sugere, mas sim as atitudes tomadas pelo mesmo, ou seja, que reduza o</p><p>poder do adulto dê tempo as crianças, encoraje a cooperação entre elas e</p><p>ajude-as a chegar a suas próprias decisões (Kamii e Devries, 1991, p. 292).</p><p>Os jogos cooperativos devem ser ofertados aos alunos como uma forma de</p><p>desenvolvimento de suas experiências vividas no cotidiano, proporcionando conforto</p><p>e um ambiente escolar saudável, onde possam expor suas ideias sem receios de</p><p>serem advertidos por isso.</p><p>Segundo Kishimoto (2002, p. 140) “a conduta lúdica oferece oportunidades</p><p>para experimentar comportamentos que, em situações normais, jamais seriam</p><p>tentados pelo medo do erro e punição”, e, ainda, promovendo atividades que</p><p>ensinem o autocontrole para diminuir os atos de agressividade, quando da</p><p>realização dos jogos, despertando a solidariedade, a cooperação e a sensibilidade.</p><p>Também conforme Freire (2002, p. 82-83) “O jogo ajuda a não deixar</p><p>esquecer o que foi aprendido [...] faz a manutenção do que foi aprendido [...]</p><p>aperfeiçoa o que foi aprendido [...] vai fazer com que o jogador se prepare para</p><p>novos desafios...”</p><p>Ensinando ainda, que, mesmo com a competitividade, o importante é jogar</p><p>juntos, e que o bem comum é a conquista de todos.</p><p>26</p><p>2 MATERIAIS E MÉTODOS</p><p>A metodologia utilizada foi de análise bibliográfica. Por meio de leitura</p><p>seletiva, foram coletadas informações em livros e artigos científicos com a base de</p><p>dados nos periódicos da Scielo, Biblioteca Digital, UNICAMP, USP, dentre outros e,</p><p>de autores sobre os Jogos Cooperativos.</p><p>Foram pesquisados artigos e trabalhos científicos publicados em periódicos</p><p>disponíveis para consulta em base de dados.</p><p>Primeiramente realizou-se uma leitura exploratória em livros e artigos</p><p>publicados em periódicos científicos. Em seguida realizou-se uma leitura seletiva do</p><p>material, finalizando com uma leitura interpretativa para relacionar a temática</p><p>proposta com o objetivo da pesquisa.</p><p>27</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>No decorrer do presente trabalho pôde-se constatar que o jogo cooperativo</p><p>pode possibilitar a interação entre os alunos por meio da recreação e da vivência de</p><p>regras, propiciando o desenvolvimento dos aspectos cognitivo, afetivo, motor, social,</p><p>ético e estético do aluno. Portanto este vem ao encontro das necessidades atuais,</p><p>haja vista que a Educação física, utilizando-se de brincadeiras e jogos melhora a</p><p>auto estima dos alunos, melhora a parte afetiva e cognitiva, tornando esses</p><p>vivencias internalizada e praticada como uma nova maneira de viver.</p><p>Ainda, o jogo cooperativo desenvolve a capacidade do trabalho em equipe</p><p>visando a superação de desafios comuns, o respeito mútuo, a compreensão dos</p><p>pontos de vista diferentes, a alternação de experiências culturais, além de</p><p>possibilitar a criança sentir-se sujeito do processo ensino aprendizagem.</p><p>Considera-se, nesse sentido, com base nas evidencias constatadas no</p><p>presente estudo que os jogos cooperativos devem ser estimulados como recurso</p><p>pedagógico na construção do conhecimento de crianças do Ensino Fundamental, de</p><p>modo a propiciar mudanças qualitativas no que diz respeito ao processo de ensino e</p><p>de aprendizagem nas aulas de Educação Física.</p><p>28</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AMARAL, Jader Denicol. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004/2007.</p><p>ABRAHÃO, S. R.A relevância dos jogos cooperativos na formação dos</p><p>professores de educação física: uma possibilidade de mudança paradigmática.</p><p>2004. 134 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Curso de Pós Graduação em</p><p>Educação, Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004.</p><p>BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e</p><p>Bases da Educação Nacional. Câmara dos deputados, Coordenação Edição</p><p>Câmara, Brasília, 2010</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.</p><p>Parâmetros curriculares nacionais: educação física. Brasília: MEC/ SEF, 1997.</p><p>BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Secretaria de</p><p>Educação Fundamental. – 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.</p><p>BRASIL. Ministério dos Esportes. Fundamentos Pedagógicos para o programa</p><p>segundo tempo. Organizado por OLIVEIRA, A. A. B. de; PERIM, G. L. p. 34 – 45;</p><p>123-125. Porto Alegre: UFRGS, 2008</p><p>BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de</p><p>conveniência, Santos, SP: Projeto Cooperação, 2001.</p><p>BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o</p><p>fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1995/Santos: Projeto Cooperação,</p><p>2001 (ed. Re-novada).</p><p>BROWN, Guillermo. Jogos Cooperativos - Teoria e Prática. São Leopoldo:</p><p>Sinodal, 1994.</p><p>CORREIA, Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos: em busca de</p><p>novos paradigmas na educação física. Campinas: Papirus, 2006.</p><p>CURY, Augusto. A Educação precisa passar por uma revolução. São Paulo:</p><p>2005. Disponível em</p><p>http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Educacao/Cury_Educacao.htm Acesso</p><p>em 06/6/2016.</p><p>FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Sec XXI Escolar: o</p><p>minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: Nova</p><p>Fronteira, 2001.</p><p>FREIRE, J. B. O Jogo: entre o riso e o choro, Campinas, SP: Autores Associados –</p><p>2002. (Coleção educação física e esportes).</p><p>29</p><p>FREIRE, J. B. (Org.); VENÂNCIO, S. O jogo dentro e fora da escola, Campinas,</p><p>SP: Autores Associados, apoio Faculdade de Educação Física da UNICAMP, 2005. -</p><p>(Coleção educação física e esportes).</p><p>FRIEDMAN, Adriana. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São</p><p>Paulo: Editora Moderna, 1996.</p><p>GARCIA, Juliane. A recreação enquanto elemento norteador no processo de</p><p>socialização da 4ª série A do ensino fundamental da escola José Alexandre Sávio no</p><p>município de Campo Largo. Revista eletrônica de Educação Física. Curitiba: nov,</p><p>2007. Disponível em: http://uniandrade.br/pdf/edfisica/2010/juliane_garcia.pdf.</p><p>Acessado em: 2013. Acesso em: 10 mai 2016.</p><p>GUERIERO, D. J.; ARAÚJO, P. F. A. Educação física escolar ou esportivização</p><p>escolar? Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 78 - Disponível em:</p><p>http://www.efdeportes.com/efd78/esportiv.htm. Acesso 24 mai 2016.</p><p>GONÇALVES, Maria Augusta Salin – Sentir, Pensar, Agir – Corporeidade e</p><p>Educação – 2º ed. Campinas – SP, 1997.</p><p>HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:</p><p>Perspectiva, 2001.</p><p>KAMII, Constance e DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil:</p><p>implicações da teoria de Piaget. São Paulo, SP. Trajetória Cultural, 1991.</p><p>KISHIMOTO, Tizuko M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.</p><p>LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas</p><p>estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.</p><p>NETO, C. (2001). Aprendizagem, desenvolvimento e jogo de atividade física. In</p><p>G. Guedes(Ed.). 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Brincando e Aprendendo com os Jogos Cooperativos. 2. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Sprint, 2008.</p><p>SOLER, Reinaldo. Educação física: uma abordagem cooperativa. Rio de Janeiro:</p><p>Sprint, 2006.</p><p>VILA, M.; SANTANDER, M. Jogos cooperativos no processo de aprendizagem</p><p>acelerada / Magda Vila, Marli Santander. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.</p><p>VIGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.</p><p>Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coopera%C3%A7%C3%A3o. Acesso 14</p><p>mar 2016.</p><p>Sites consultados:</p><p>http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/2_0205.pdf. Acesso 02 abr 2016.</p><p>http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1348/afraniot</p><p>cc.pdf?sequence=1. Acesso 11 abr 2016.</p><p>http://www.eefe.ufscar.br/pdf/flavia.pdf. Acesso 23 abr 2016.</p><p>http://www.colegiomaededeus.com.br/revistacmd/revistacmd_v22011/artigos/a8_rem</p><p>c_cmdset2011.pdf. Acesso 23 abr 2016.</p>

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