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<p>Dermatófit�</p><p>Doença� fúngica� veterinária�</p><p>• 4 grupos, conforme local de ação e patogenia:</p><p>•MICOSES SUPERFICIAIS</p><p>• MICOSES SUBCUTÂNEAS</p><p>• MICOSES SISTÊMICAS</p><p>• MICOTOXICOSES</p><p>• 90% dos fungos acometem animais de</p><p>companhia</p><p>● Características:</p><p>• Membros dos fungi imperfecti</p><p>• Grupo de fungos septados</p><p>• Cosmopolita (qualquer parte do planeta)</p><p>• Invadem estruturas superficiais queratinizadas,</p><p>como pele, cabelos e unhas</p><p>• 30 espécies</p><p>• Aeróbios estritos</p><p>“Fungos filamentosos capazes de degradar</p><p>queratina”</p><p>● Espécies importantes:</p><p>- Microsporum</p><p>- Trichophyton</p><p>- Epidermophyton</p><p>• Artrósporos (artroconídio): invasão tecidual</p><p>• Permanecem viáveis por mais de 12 meses em</p><p>ambientes adequados</p><p>• Dermatofitoses (tinha ou tínea) afetam muitas</p><p>espécies animais</p><p>• Zoonose</p><p>Patogênes� � Patogenicidad�</p><p>• Os dermatófitos invadem estruturas</p><p>queratinizadas – Queratinases- (estrato</p><p>córneo da epiderme, folículo piloso, haste do</p><p>pêlo e penas)</p><p>• Depende: virulência do dermatófito e pela</p><p>competência imunológica do hospedeiro</p><p>• Animais jovens, velhos, debilitados e</p><p>imunossuprimidos</p><p>• Contato direto ou indireto</p><p>• Artrósporos infectivos aderem a estruturas</p><p>queratinizadas e germinam dentro de seis horas</p><p>• Traumas menores</p><p>• Umidade e calor</p><p>• Produtos metabólicos do crescimento das hifas</p><p>podem provocar resposta inflamatória local</p><p>• As hifas crescem centrifugamente a partir de</p><p>uma lesão inicial em direção a pele normal,</p><p>produzindo lesões circulares típicas</p><p>• O crescimento de hifas pode resultar em</p><p>hiperplasia epidérmica e hiperqueratose</p><p>• Às vezes, ocorre infecção bacteriana</p><p>secundária após foliculite micótica</p><p>• Alopecia</p><p>• Desenvolvimento de forte resposta imunológica</p><p>mediada por células</p><p>• Hipersensibilidade de tipo tardio, que</p><p>geralmente resulta em eliminação dos</p><p>dermatófitos, resolução da lesão e resistência</p><p>local a reinfecção</p><p>• Imunidade a dermatofitose e transitória</p><p>Dermatofit�� e� Cãe� � e� Gat�</p><p>● Cães:</p><p>• Microsporum canis</p><p>• Microsporum gypseum e Trichophyton</p><p>mentagrophytes;</p><p>● Gatos:</p><p>• Microsporum canis</p><p>• As características clínicas da doença incluem</p><p>lesões circulares, dermatite miliar,</p><p>pseudomicetomas (lesões granulomatosas</p><p>crônicas), onicomicose (infecção nas unhas) e,</p><p>raramente, lesões generalizadas.</p><p>Bovin�</p><p>• Trichophyton verrucosum</p><p>• Normalmente desenvolvem lesões</p><p>características na face e ao redor dos olhos.</p><p>• A infecção é mais comum nos meses de</p><p>inverno, e vários animais são afetados.</p><p>• A dermatofitose bovina geralmente é</p><p>autolimitante.</p><p>Equin�</p><p>• Trichophyton equinum</p><p>• Microsporum equinum (são mais raros)</p><p>• A transmissão ocorre por contato direto ou por</p><p>arreios e utensílios de montaria contaminados</p><p>• Microsporum gypseum podem ser adquiridas</p><p>pelo hábito de rolar no solo</p><p>Suín� � ave�</p><p>Suínos:</p><p>• Microsporum nanum</p><p>• Rara</p><p>Aves:</p><p>• Microsporum gallinae</p><p>• Tinha favosa ou tinha aviária</p><p>• Crostas irregulares brancas desenvolvem-se na</p><p>crista e na barbela.</p><p>Diagn�tic�</p><p>• Exame direto</p><p>• Semeadura e isolamento</p><p>• Identificação</p><p>• Pelos arrancados, raspados profundos da pele</p><p>das bordas das lesões, raspados de unhas</p><p>afetadas e material de biópsias dos</p><p>pseudomicetomas</p><p>• Raspados de pele e pelos tratados com</p><p>Hidróxido de potássio (20 a 40%) devem ser</p><p>examinados microscopicamente quanto à</p><p>presença de artrósporos.</p><p>• O arranjo dos artrósporos na haste dos pelos e</p><p>tipicamente “ectotrix”</p><p>• Os ácaros, como espécies de Demodex,</p><p>também podem ser detectados nesses</p><p>espécimes.</p><p>● Semeadura e isolamento:</p><p>Morfologia colonial:</p><p>• Requerimentos especiais para crescimento</p><p>podem ser determinados</p><p>• Agar Sabouraud ou meios enriquecidos</p><p>(Mycosel) – ATB, e antifúngicos(Cicloheximida)</p><p>• Até 3 semanas</p><p>• Agar tricofiton, comercialmente disponível</p><p>● Diferenciação:</p><p>• Os espécimes são cultivados em ágar dextrose</p><p>Sabouraud de Emmons (pH 6,9) com adição de 2</p><p>a 4% de extrato de levedura, 0,05 g/L de</p><p>cloranfenicol e 0,4 g/L de cicloheximida. As</p><p>placas inoculadas são incubadas aerobiamente</p><p>a 25 a 27°C e examinadas duas vezes por</p><p>semana por até cinco semanas.</p><p>Morfologia colonial:</p><p>• A morfologia macro conidial e avaliada sob</p><p>pequena e grande ampliação em preparações a</p><p>seco ou em montagens de fitas adesivas</p><p>transparentes com amostras de colônias</p><p>coradas por lactofenol azul de algodão</p><p>• Outras estruturas, como hifas espirais,</p><p>macroconídio ou clamidósporos, podem ser</p><p>usadas para diferenciação.</p><p>• Aspecto microscópico de macroconidio,</p><p>clamidósporos ou outras estruturas:</p><p>• Exame com lâmpada deWood</p><p>• Deve sempre ser realizado</p><p>• Microsporum canis são comparativamente</p><p>comuns nessas espécies.</p><p>• Uma fluorescência característica de cor</p><p>verde-maçã nos pelos infectados</p><p>• Evidente em mais de 50% dos cães e dos gatos</p><p>afetados</p><p>• A detecção de fluorescência depende de</p><p>fatores como estágio de infecção e</p><p>características da linhagem infectante.</p><p>• A investigação laboratorial de dermatofitose é</p><p>frequentemente necessária porque o</p><p>diagnóstico na área clínica pode ser difícil.</p><p>• Espécies de dermatófitos tendem a parasitar</p><p>hospedeiros específicos, as espécies animais</p><p>infectadas podem indicar o dermatofitia mais</p><p>provavelmente envolvido</p><p>• Gatos: Em uma folha grande de papel por</p><p>escovação dos pelos de cobertura com uma</p><p>escova limpa</p><p>• Pode ser realizada investigação de outros</p><p>patógenos que causam lesões na pele ou de</p><p>infecções mistas.</p><p>• Como as dermatofitoses são zoonoses, o</p><p>tratamento e o controle são particularmente</p><p>importantes em animais domésticos.</p><p>• Se as lesões estão limitadas em extensão,</p><p>tratamento com preparações como cal de</p><p>enxofre ou xampu de miconazol pode ser eficaz</p><p>• Aconselha-se a tosquia da cobertura de pêlos,</p><p>particularmente se as lesões forem extensas.</p><p>• Griseofulvina e itraconazole, administrados</p><p>oralmente, são as drogas de escolha para</p><p>terapia sistêmica. São teratogênicas.</p><p>• Além disso, griseofulvina pode induzir</p><p>neutropenia, não devendo ser empregada para</p><p>gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência</p><p>felina.</p><p>• Animais com lesões suspeitas devem ser</p><p>isolados.</p><p>• Confirmação laboratorial precoce é essencial.</p><p>• Animais em contato com doentes devem ser</p><p>examinados com lâmpada de Wood e</p><p>monitorados rigorosamente para lesões na pele.</p><p>• Áreas contaminadas devem ser aspirados para</p><p>remoção de restos de pele e de pêlos infectados.</p><p>• “Camas” contaminadas devem ser queimadas;</p><p>por sua vez, utensílios de montaria devem ser</p><p>desinfetados com hipoclorito de sódio 0,5%.</p>

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