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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA</p><p>GESTÃO HOSPITALAR</p><p>JÉSSICA SANDRE PEREIRA</p><p>AVALIAÇÃO ONLINE 01</p><p>DIREITO APLICADO À SAÚDE</p><p>RIO DAS OSTRAS/RJ</p><p>2023</p><p>JÉSSICA SANDRE PEREIRA</p><p>AVALIAÇÃO ONLINE 01</p><p>DIREITO APLICADO À SAÚDE</p><p>TRABALHO ACADÊMICO SOBRE LEI</p><p>ORGÂNICA Nº 8080/1990</p><p>APRESENTADA A UNIVERSIDADE</p><p>VEIGA DE ALMEIDA, REFERENTE A</p><p>DISCIPLINA DE DIREITO APLICADO À</p><p>SAÚDE DO CURSO DE GESTÃO</p><p>HOSPITALAR, OBJETIVANDO</p><p>COMPOSIÇÃO DA NOTA AVA 1.</p><p>RIO DAS OSTRAS/RJ</p><p>1. ANALISE</p><p>A Lei nº 8.080/1990, conhecida como Lei Orgânica da Saúde (LOS), é uma peça</p><p>legislativa fundamental que estabelece as diretrizes e bases do Sistema Único</p><p>de Saúde (SUS) no Brasil. Sua análise crítica se torna crucial diante do cenário</p><p>desafiador da saúde pública no país. Ao considerar os pontos positivos dessa</p><p>legislação à luz da Constituição de 1988 (CF/88) e das necessidades de saúde</p><p>do Brasil, destacam-se três aspectos fundamentais:</p><p>I. Universalidade do acesso e integralidade da assistência: A LOS reforça o</p><p>princípio constitucional da saúde como direito de todos e dever do Estado.</p><p>Ao estabelecer que o acesso à saúde deve ser universal e que o SUS</p><p>deve oferecer assistência integral, a lei promove uma abordagem</p><p>inclusiva e abrangente. Isso é essencial em um país tão heterogêneo</p><p>como o Brasil, onde disparidades socioeconômicas e regionais impactam</p><p>diretamente o acesso aos serviços de saúde. A universalidade do acesso</p><p>assegura que todos os cidadãos, independentemente de sua condição</p><p>financeira ou local de residência, tenham direito à atenção à saúde,</p><p>contribuindo para a redução das desigualdades e para a promoção da</p><p>equidade no sistema de saúde.</p><p>II. Participação da comunidade e controle social: A LOS fortalece a</p><p>participação da comunidade e o controle social sobre as políticas de</p><p>saúde. Ao prever a criação de conselhos de saúde em todos os níveis de</p><p>governo, a legislação estimula o engajamento dos cidadãos na gestão do</p><p>SUS. Isso representa um avanço significativo rumo à democratização da</p><p>saúde, permitindo que a população exerça sua cidadania de forma ativa,</p><p>contribuindo com sugestões, fiscalizando a aplicação dos recursos e</p><p>acompanhando o desenvolvimento das políticas públicas de saúde. A</p><p>participação da comunidade e o controle social são essenciais para</p><p>garantir a transparência, a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde,</p><p>além de promover uma maior accountability por parte dos gestores</p><p>públicos.</p><p>III. Integralidade das ações e serviços de saúde: A LOS estabelece a</p><p>integralidade como um dos princípios fundamentais do SUS,</p><p>reconhecendo a saúde como um fenômeno complexo que demanda uma</p><p>abordagem multidisciplinar e integrada. Isso implica na promoção da</p><p>saúde de forma ampla, considerando não apenas o tratamento de</p><p>doenças, mas também a prevenção, a promoção e a reabilitação. Além</p><p>disso, a integralidade pressupõe a articulação entre os diferentes níveis</p><p>de atenção à saúde (atenção básica, média e alta complexidade) e entre</p><p>as diversas áreas do conhecimento, como saúde mental, saúde bucal,</p><p>saúde da mulher, entre outras. Essa abordagem holística visa garantir que</p><p>as necessidades de saúde da população sejam atendidas de forma</p><p>abrangente e eficaz, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e</p><p>para a redução da morbimortalidade.</p><p>Em suma, a Lei nº 8.080/1990 representa um marco na consolidação do SUS e</p><p>na garantia do direito à saúde no Brasil. Seus pontos positivos, como a</p><p>universalidade do acesso, a participação da comunidade e o controle social, e a</p><p>integralidade das ações e serviços de saúde, refletem avanços significativos na</p><p>construção de um sistema de saúde mais justo, equitativo e eficiente. No entanto,</p><p>é importante ressaltar que a efetivação desses princípios ainda enfrenta</p><p>desafios, como a falta de financiamento adequado, a desigualdade regional e a</p><p>fragilidade da rede de atenção básica. Portanto, é fundamental que haja um</p><p>esforço contínuo por parte do Estado e da sociedade civil para superar esses</p><p>obstáculos e garantir o pleno funcionamento do SUS em benefício de todos os</p><p>brasileiros.</p><p>2. REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível</p><p>em: Constituição (planalto.gov.br). Acesso em: 25 mar. 2024.</p><p>BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições</p><p>para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o</p><p>funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasil:</p><p>Casa Civil, [2021]. Disponível em L8080 (planalto.gov.br). Acesso em: 25 mar.</p><p>2024.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm</p>

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