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<p>Aula 2 Obstetrícia Veterinária</p><p>Reconhecimento Materno</p><p>Placentação e</p><p>Desenvolvimento de Anexos Fetais</p><p>Prof. GUILHERME VIEIRA</p><p>Reconhecimento Fetal</p><p>O reconhecimento materno da gestação é o período em que o embrião sinaliza a sua presença para a mãe.</p><p>Este processo ocorre quando o embrião chega ao útero e interrompe o ciclo estral, promovendo a manutenção da gestação.</p><p>Reconhecimento Fetal</p><p>O reconhecimento materno da gestação pode variar de acordo com a espécie.</p><p>Em ruminantes, como cabras, ovelhas e vacas, o reconhecimento materno ocorre entre o 12º e o 26º dia, quando ocorre a secreção da proteína interferon-tau (INF-T).</p><p>Em éguas, o embrião migra para o útero entre os dias 5 e 6 pós-ovulação, começando a sua mobilidade através de todos os segmentos do útero, o que é essencial para o reconhecimento materno da prenhez.</p><p>Espécies</p><p>Reconhecimento</p><p>(dias)</p><p>Suínos 10 - 12 Sulfato de estrona</p><p>Ovinos 12 - 14 Interferon Tau</p><p>Bovinos 15 - 17 Interferon Tau</p><p>Equinos 13 - 16 Sulfato de estrona</p><p>Sinais</p><p>Migração embrionária na vaca e na égua</p><p>sítio de implantação</p><p>Inibição da prostaglandina uterina</p><p>égua</p><p>vaca</p><p>Desenvolvimento Pós-implantacional</p><p>Transferência seletiva através da placenta</p><p>aminoácidos, ácidos graxos, glicose</p><p>CO2, O2</p><p>vitaminas, minerais, eletrólitos</p><p>Tamanho da placenta Capacidade uterina</p><p>Fatores que Afetam o Crescimento Fetal</p><p>Genéticos</p><p>touros para novilhas</p><p>Ambiente/ Nutrição</p><p>maternal – escore corporal, dieta nutricional</p><p>intrauterino – tamanho placentário, capacidade uterina</p><p>Tamanho da prole</p><p>contribuição materna</p><p>Fatores que Afetam o Crescimento Fetal</p><p>Taxa exponencial de crescimento</p><p>2/3 do crescimento no último 1/3 da gestação (porca)</p><p>50% durante últimos 60 dias (vaca)</p><p>Desenvolvimento Vaca Ovelha Porca</p><p>Mórula 4-7 3-4 5-7</p><p>Blastocisto 7-12 4-10 8</p><p>Fechamento tubo neural 22-23 21-28 16</p><p>Batimento cardíaco 21-22 20 16</p><p>Brotos dos membros 25-28 28-35 17-19</p><p>Implantação 33 10-22 12-24</p><p>Pêlos 150 98-105 21-28</p><p>Cobertura de pêlos 230 119-126 90</p><p>Nascimento 282 150-155 114</p><p>Desenvolvimento Embrionário e Fetal</p><p>Desenvolvimento Embrionário e Fetal</p><p>Desenvolvimento Embrionário e Fetal</p><p>Desenvolvimento Embrionário e Fetal</p><p>Desenvolvimento Embrionário e Fetal</p><p>O desenvolvimento precoce dos mamíferos é a provisão de nutrientes do organismo materno por intermédio da placenta.</p><p>Obs:Marsupiais têm desenvolvimento fetal intrauterino incompleto</p><p>Placentologia</p><p>doenças abortivas: lesões de significado diagnóstico patogênese de alterações congênitas reconhecimento materno da gestação</p><p>falhas de gestação: falhas placentárias desconhecidas</p><p>ANEXOS PLACENTÁRIOS</p><p>SÃO OS COMPONENTES DA UNIDADE MATERNO-FETAL QUE GARANTEM AS TROCAS NECESSÁRIA, A PROTEÇÃO E</p><p>O DESENVOLVIMENTO DO FETO NO INTERIOR DO ÚTERO.</p><p>CONSTITUINTES:</p><p>MEMBRANA AMNIÓTICA</p><p>MEMBRANA ALANTÓIDE</p><p>MEMBRANA CORIÔNICA</p><p>PLACENTA</p><p>CORDÃO UMBILICAL</p><p>AMNIOGÊNESE POR PREGUEAMENTO</p><p>Ectoderma Endoderma</p><p>Mesoderma</p><p>Trofoderma</p><p>Cavidade Amniótica</p><p>Alantóide</p><p>Saco vitelino</p><p>Saco vitelino</p><p>Saco vitelino</p><p>Celoma extraembrionário</p><p>DESENVOLVIMENTO DOS ANEXOS FETAIS</p><p>Saco vitelino</p><p>C</p><p>avidade amniótica</p><p>Cório</p><p>Amnio</p><p>Alantóide</p><p>Cavidade alantoidiana</p><p>Alanto-cório</p><p>DDeseesnenvovlovlivmimenentotoddososananexeoxsosfefteatiasis</p><p>Desenvolvimento dos anexos fetais</p><p>DESENVOLVIMENTO DOS ANEXOS FETAIS</p><p>MEMBRANA AMNIÓTICA</p><p>É A MAIS INTERNA DAS MEMBRANAS E ENCONTRA-SE REVESTINDO DIRETA E TOTALMENTE O FETO, E PARTE DO CORDÃO UMBILICAL.</p><p>APRESENTA-SE COM FOLHETO DUPLO E FORMA UMA BOLSA REPLETA DE LÍQUIDO.</p><p>O LÍQUIDO AMNIÓTICO EXISTENTE NESTA BOLSA É VISCOSO E DE COR CLARA.</p><p>É PROVENIENTE DA TRANSUDAÇÃO DA SUPERFÍCIE CUTÂNEA DO FETO E DO CORDÃO UMBILICAL, DA SECREÇÃO DO FOLHETO INTERNO DA MEMBRANA E DAS CAVIDADES NASAIS E ORAL DO FETO, ALÉM DE URINA FETAL POR VIA VAGINAL OU PREPUCIAL DE ACORDO COM O SEXO DO FETO.</p><p>MEMBRANA AMNIÓTICA</p><p>FUNÇÕES:</p><p>-HIDRATAR O FETO</p><p>-PROTEGÊ-LO DOS CHOQUES MECÂNICOS</p><p>-NUTRITIVA</p><p>-LAXATIVA</p><p>- LUBRIFICAÇÃO DO CANAL DO PARTO.</p><p>LÍQUIDO AMNIÓTICO:</p><p>SECREÇÃO DAS CÉLULAS DO ÂMNIO</p><p>FLUXO DE FLUIDO ATRAVÉS DA PELE</p><p>SALIVA</p><p>SECREÇÃO NASAL</p><p>URINA (FINAL DA GESTAÇÃO)</p><p>Amnion</p><p>ESPÉCIE ASPECTO CONTEÚDO</p><p>bovina branco viscoso</p><p>azulado</p><p>eqüina cinza claro viscoso</p><p>azulado</p><p>cloretos, carbonatos, sulfato de cálcio, sódio, potássio, uréia, creatina, creatinina, carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas, mucina, estrógenos,</p><p>prostaglandinas</p><p>Composição química</p><p>ESPÉCIE VOLUME (mL)</p><p>bovina 3500</p><p>eqüina 3000 – 7000</p><p>caprina, ovina 500 – 1200</p><p>suína 40 – 150</p><p>carnívoros 8 – 30</p><p>Volume do líquido amniótico</p><p>MEMBRANA ALANTÓIDE</p><p>É A MEMBRANA INTERMEDIÁRIA ENTRE O CÓRION E O ÂNION. APRESENTA MEMBRANA DUPLA CHAMADAS: ALANTOCÓRION (ADERIDA AO CÓRION) E ALANTOÂMNION (ADERIDA AO ÂMNION).</p><p>ENTRE ESSES DOIS FOLHETOS FORMA-SE UMA BOLSA REPLETA DE LÍQUIDO ALANTOIDIANO QUE ESTÁ LIGADO A VESÍCULA URINÁRIA DO FETO ATRAVÉS DO ÚRACO, SENDO PORTANTO SEMELHANTE À URINA (RICO EM URÉIA E CATABÓLITOS DE PRODUTOS NITROGENADOS).</p><p>A COR DO LÍQUIDO VARIA DURANTE A GESTAÇÃO DEIXANDO DE SER INCOLOR E TRANSPARENTE E TORNANDO-SE NA OCASIÃO DO PARTO BRANCO AZULADO NAS VACAS, E VERMELHO OU VARIANDO DO CINZA CLARO AO AZULADO NAS ÉGUAS.</p><p>MEMBRANA ALANTÓIDE</p><p>FUNÇÕES:</p><p>PROTEÇÃO MECÂNICA DO FETO CONTRA TRAUMAS</p><p>IMPEDE A DESIDRATAÇÃO</p><p>FAVORECE O EQUILÍBRIO EVITANDO A TORÇÃO UTERINA.</p><p>PROMOVE DILATAÇÃO DA CERVIX , VAGINA E VULVA NO TRABALHO DE PARTO</p><p>AUMENTA A LUBRIFICAÇÃO DA VAGINA APÓS O ROMPIMENTO DA BOLSA</p><p>AÇÃO BACTERICIDA</p><p>Líquido alantoidiano</p><p>ESPÉCIE ASPECTO CONTEÚDO</p><p>bovina escuro, reflexo aquoso</p><p>azulado</p><p>eqüina vermelho aquoso</p><p>escuro</p><p>Alantóide</p><p>Volume do líquido alantoidiano</p><p>ESPÉCIE VOLUME (mL)</p><p>bovina 9500</p><p>eqüina 4000 – 10000</p><p>caprina, ovina 500 – 1500</p><p>suína ----------</p><p>carnívoros 10 – 50</p><p>MEMBRANA CORIÔNICA</p><p>· É a membrana mais externa completamente fechado e sem líquido.</p><p>formando um saco</p><p>É constituída de dois folhetos: um externo que sofre modificações e dá origem à placenta fetal, e outro interno, intimamente relacionado com a alantóide denominado alantocórion. Neste ponto existem numerosos pequenos vasos sangüíneos que garantem a nutrição fetal.</p><p>Tem por função a proteção e garantia através da união entre feto e mãe de ocorrência de trocas respiratórias e nutritivas através das superfícies modificadas (placenta fetal).</p><p>Córion:</p><p>-trofoblasto + mesoderma extraembrionário</p><p>várias populações celulares</p><p>fenótipo fagocítico (“órgãos hematófagos”) células trofoblásticas binucleadas – 1/5 das células trofoblásticas bovinas</p><p>produção de hormônios e fatores de crescimento macrófagos fetais</p><p>produção de hormônios e fatores de crescimento</p><p>progesterona lactogênio placentário</p><p>glicoproteínas associadas a gestação</p><p>PLACENTA</p><p>Pode ser dividida em placenta fetal e placenta materna.</p><p>A placenta materna é a parte da mucosa uterina modificada que na vaca corresponde às carúnculas.</p><p>E a placenta fetal é toda a parte externa do córion que se modifica para se unir à placenta materna. Chamada de cotilédone.</p><p>· A placenta como um todo é também chamada de placentoma e corresponde a unidade materno-fetal que garante as trocas necessárias ao desenvolvimento do feto no interior do útero.</p><p>porção fetal: vilosidades do córion</p><p>porção materna: criptas da mucosa uterina</p><p>vilosidades coriônicas justapõem as circulações materna e fetal, sem haver comunicação direta entre elas.</p><p>função comparável àquelas executadas pelos sistemas gastroentérico, respiratório, circulatório, renal e endócrino.</p><p>Placenta:</p><p>FUNÇÕES da PLACENTA</p><p>Funções da placenta:</p><p>órgão respiratório do feto</p><p>órgão para alimentação do feto</p><p>órgão de filtração - soluções colodais, leucócitos, bactérias, outros)</p><p>órgão de secreção interna (órgão endócrino transitório)</p><p>função de imunoproteção - passagem de imunoglobulinas pela placenta</p><p>depende da espécie</p><p>Placenta: órgão complexo onde ocorrem as trocas metabólicas materno-fetais</p><p>troca seletiva de grande número de substâncias entre mãe e feto, nutrientes, gases e produtos de excreção</p><p>barreira contra tóxicos químicos e microrganismos produção de vários hormônios envolvidos no</p><p>manutenção da gestação, bloqueio da ovulação e</p><p>contração uterina, secreção continuada das glândulas uterinas, desenvolvimento das mamas</p><p>barreira contra resposta imunológica</p><p>A placenta é extraordinariamente ativa na síntese de uma grande quantidade de proteínas e outras moléculas.</p><p>enzimas e proteínas estruturais</p><p>peptídeos</p><p>hormônios</p><p>progesterona estrógenos</p><p>lactogênio placentário</p><p>gonadotrofina coriônica equina (eCG) peptídeos placentários similares a fatores hipotalâmicos</p><p>fator liberador de corticotrofinas (CRF)</p><p>-endorfina</p><p>hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)</p><p>PLACENTA</p><p>A função hormonal da placenta é principalmente a produção de progesterona para manter a gestação.</p><p>Em algumas espécies como nas éguas, por exemplo, a placenta substitui completamente o corpo lúteo no ultimo terço da gestação, mas em outras espécies, tais como vacas, cadelas e gatas, ainda que haja produção de progesterona pela placenta, elas são dependentes de um corpo lúteo funcional até o final da gestação.</p><p>CORDÃO UMBILICAL</p><p>Serve de comunicação entre o feto e mãe e está composto por uma porção do âmnion, pelas veias e artérias umbilicais, restos da vesícula vitelina e úraco, tudo isso envolvido pela gelatina de Wharton.</p><p>Nas éguas e carnívoros, existe uma porção amniótica e outra alantoidiana, já nos ruminantes, não existe uma parte alantoidiana.</p><p>Nas éguas normalmente as veias se fundem e encontramos duas artérias e uma veia, e nas vacas isso não acontece e encontramos duas veias e duas artérias.</p><p>Tempo de formação da placenta</p><p>Espécies</p><p>Início</p><p>(dias)</p><p>Término</p><p>(dias)</p><p>Porca 13 18 - 24</p><p>Ovelha 14 - 16 28 - 35</p><p>Vaca 28 - 32 40 - 45</p><p>Égua 34 - 40 95 - 150</p><p>Classificação das placentas</p><p>Deciduada</p><p>Adeciduada</p><p>união das porções fetal e materna exige dissolução prévia, sendo os anexos fetais eliminados durante o parto, juntamente com o feto.</p><p>cadela, gata, roedores, primatas</p><p>firme aderência do epitélio corial no epitélio uterino, assim os anexos fetais permanecem aderidos por curto período, não são eliminados durante o parto, juntamente com o feto. Pode haver aderências.</p><p>eqüídeos, porca, ruminantes</p><p>Segundo a relação entre a parte fetal e materna</p><p>útero</p><p>trofoblasto</p><p>massa celular interna</p><p>cêntrico</p><p>excêntrico</p><p>intersticial</p><p>Desenvolvimento inicial</p><p>Implantação Embrionária</p><p>Desenvolvimento inicial</p><p>Implantação: contato físico, entre o</p><p>trofoblasto embrionário e o endométrio</p><p>Moore & Persaud, 1993</p><p>vaca, porca égua</p><p>cadela, gata</p><p>mulher, roedores</p><p>Epitélio-corial</p><p>Endotélio-corial</p><p>Hemo-corial</p><p>Classificação das placentas</p><p>Segundo o tipo de união materno-fetal</p><p>fetal</p><p>materna</p><p>fetal</p><p>materna</p><p>Difusa</p><p>Discóide</p><p>Zonária</p><p>Cotiledonária</p><p>Classificação das placentas</p><p>Segundo a distribuição das vilosidades do córion</p><p>Tipos de placenta</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Suíno</p><p>Buergelt,</p><p>Ovinoshttp://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/reprod/placenta/ruminants.html</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Bovino</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>http://trc.ucdavis.edu/mjguinan/apc100/modules/Reproductive/mammal/placenta0/placenta.html</p><p>The bovine placenta before and after</p><p>birth: placental development and function in health and disease</p><p>Fig. 2. Bovine Fetuses — Early Placentation.</p><p>These bovine fetuses are contained in a clear membrane the ‘‘amnion’’ forming a round fluid-filled structure. surrounding them. The chorioallantois has been torn to better demonstrate the amniotic sacs. These three fetuses are approximately 30, 40 and 50 days of gestation. Placental vessels are evident extending from thefetus along the umbilical cord to the chorioallantois, which initially attaches to the endometrium at about 33 days of gestation. Cotyledons are not yet visible.</p><p>Dias de Gestação</p><p>30</p><p>40</p><p>50</p><p>Schlafer et al., 2000</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Bovino</p><p>Fig. 3. Bovine fetus and</p><p>placenta with cotyledons evident.</p><p>The amnion has expanded and discrete cotyledons are now readily visible.</p><p>Specialized areas called ‘‘cotyledons’’ begin to develop on the surface of the chorioallantois at about 30 days gestation and are readily visible in this photograph of na approximately 70-day fetus. Cotyledons on that part of chorioallantois filling the uterine horn are larger than those lining the placental membranes in the other horn. Cotyledons closer to the tip of the uterine horn will also be smaller. Total numbers vary greatly from 70 to 120.</p><p>Feto bovino aos 70 dias de gestação</p><p>Schlafer et al., 2000</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Bovino</p><p>Ovinoshttp://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/reprod/placenta/ruminants.html</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Ovino</p><p>Ovinoshttp://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/reprod/placenta/ruminants.html</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Ovino</p><p>50 dias de gestação</p><p>Canino</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>arbl.cvmbs.colostate.edu/.../ reprod/placenta/microcot.jpg</p><p>Cálices endometriais na placenta eqüina</p><p>Hormônios placentários</p><p>Gonadotrofina coriônica eqüina (eCG)</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.png</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.jpg</p><p>image63.jpg</p><p>image64.png</p><p>image65.jpg</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p><p>image72.jpg</p><p>image73.png</p><p>image74.jpg</p><p>image75.jpg</p><p>image82.png</p><p>image83.png</p><p>image84.jpg</p><p>image76.jpg</p><p>image77.jpg</p><p>image78.png</p><p>image79.jpg</p><p>image80.png</p><p>image81.jpg</p><p>image85.png</p><p>image86.png</p><p>image87.png</p><p>image88.png</p><p>image89.png</p><p>image90.png</p><p>image91.jpg</p><p>image92.png</p><p>image93.png</p><p>image94.jpg</p><p>image95.png</p><p>image96.jpg</p><p>image97.png</p><p>image98.png</p><p>image99.png</p><p>image100.png</p><p>image101.png</p><p>image102.jpg</p>