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<p>Universidade Federal Fluminense (UFF)</p><p>Curso: Administração Pública</p><p>Disciplina: Filosofia e ética</p><p>Nome: Jéssica Caroline Pereira da Silva</p><p>Matrícula: 23213110156</p><p>Polo: Belford Roxo</p><p>pág. 1</p><p>Questões da Atividade a Distância</p><p>Questão 1: Distinga conhecimento sensível de conhecimento inteligível.</p><p>O conhecimento sensível é aquele que se origina da experiência direta com o mundo físico, obtido</p><p>através dos nossos sentidos como visão, audição, tato, olfato e paladar. Este tipo de conhecimento é</p><p>baseado em percepções que podem variar de pessoa para pessoa e estão sujeitas a ilusões e enganos,</p><p>pois o mundo sensível é transitório e está constantemente mudando. Assim, o conhecimento sensível</p><p>é considerado imperfeito, pois as percepções sensoriais são frequentemente enganadoras e não</p><p>fornecem uma imagem completa ou definitiva da realidade.</p><p>Em contraste, o conhecimento inteligível é adquirido através da razão e do intelecto, e não das</p><p>percepções sensoriais. Esse conhecimento está relacionado às Ideias ou Formas, que são conceitos</p><p>universais, imutáveis e permanentes, que existem além do mundo físico e das aparências. O</p><p>conhecimento inteligível permite a compreensão das verdades fundamentais e essenciais que são</p><p>constantes e universais. Assim, ele é visto como mais verdadeiro e duradouro, pois busca entender a</p><p>essência das coisas em vez de suas manifestações passageiras.</p><p>Questão 2: Qual deles a filosofia privilegia?</p><p>A filosofia privilegia o conhecimento inteligível. Platão, um dos principais filósofos que discutiu a</p><p>natureza do conhecimento, acreditava que a verdadeira sabedoria e compreensão do mundo não</p><p>podem ser alcançadas através das percepções sensoriais, que são falíveis e limitadas. Em vez disso,</p><p>Platão defendia que o conhecimento verdadeiro é obtido através da razão e da reflexão sobre as</p><p>Ideias ou Formas, que representam a essência eterna e imutável da realidade. Para ele, o</p><p>conhecimento sensível apenas oferece uma visão superficial e imperfeita da realidade, enquanto o</p><p>conhecimento inteligível revela a verdade profunda e duradoura.</p><p>Questão 3: Quais os modos de conhecimento, segundo Platão?</p><p>pág. 2</p><p>Platão distingue entre dois modos principais de conhecimento: o conhecimento sensível e o</p><p>conhecimento inteligível. O conhecimento sensível refere-se à percepção dos sentidos, que nos dá</p><p>informações sobre o mundo das aparências e das mudanças. Esse tipo de conhecimento é limitado e</p><p>imperfeito, pois é baseado na observação de um mundo que está em constante transformação e é,</p><p>portanto, suscetível a erros e ilusões.</p><p>Por outro lado, o conhecimento inteligível é aquele obtido através da razão e do intelecto, e está</p><p>relacionado ao mundo das Ideias ou Formas. Essas Ideias são conceitos universais e imutáveis que</p><p>não são percebidos pelos sentidos, mas que constituem a verdadeira realidade. O conhecimento</p><p>inteligível é visto como superior e mais verdadeiro porque nos permite compreender as essências</p><p>permanentes e universais das coisas, em vez de apenas suas manifestações temporárias.</p><p>Questão 4: Como se dá o processo de conhecimento em Platão (dialética) e quais são suas</p><p>etapas? Explique as etapas.</p><p>O processo de conhecimento em Platão, conhecido como dialética, é um método sistemático para</p><p>alcançar a verdade e a compreensão profunda através da argumentação e da reflexão crítica. Esse</p><p>processo é descrito em várias etapas, que ajudam o filósofo a transcender as percepções sensoriais e</p><p>alcançar um entendimento mais profundo das Ideias ou Formas.</p><p>A primeira etapa é a percepção sensível, onde o indivíduo começa com a observação e a experiência</p><p>do mundo físico através dos sentidos. Embora essas percepções forneçam dados iniciais, elas são</p><p>apenas o ponto de partida para um exame mais profundo.</p><p>A segunda etapa é a reflexão crítica, onde o filósofo analisa e questiona as percepções sensoriais.</p><p>Nesta fase, ele identifica inconsistências, dúvidas e limitações nas informações obtidas pelos</p><p>sentidos, buscando entender a natureza e as causas subjacentes.</p><p>A terceira etapa é a abstração, onde o pensamento se move além das percepções sensoriais para</p><p>buscar uma compreensão das Ideias ou Formas. O filósofo usa a razão para abstrair das experiências</p><p>concretas e chegar a conceitos universais que são permanentes e imutáveis.</p><p>Universidade Federal Fluminense (UFF)</p><p>Curso: Administração Pública</p><p>Disciplina: Filosofia e ética</p><p>Nome: Jéssica Caroline Pereira da Silva</p><p>Matrícula: 23213110156</p><p>Polo: Belford Roxo</p><p>pág. 3</p><p>Finalmente, a etapa da síntese e dialética envolve a integração e a sistematização do conhecimento</p><p>adquirido. Através da dialética, que é um diálogo crítico e argumentativo, o filósofo desenvolve uma</p><p>visão coerente e abrangente da realidade, que abrange tanto os dados sensoriais quanto as verdades</p><p>universais.</p><p>Questão 5. O que ensina o Mito da Caverna para nós hoje?</p><p>O Mito da Caverna, apresentado por Platão em "A República", é uma alegoria poderosa que ilustra a</p><p>diferença entre o mundo das aparências e a verdadeira realidade. No mito, prisioneiros estão</p><p>acorrentados dentro de uma caverna e só podem ver sombras projetadas na parede à sua frente. Eles</p><p>acreditam que essas sombras são a totalidade da realidade, pois nunca viram o mundo fora da</p><p>caverna. Quando um prisioneiro é libertado e exposto ao mundo exterior, ele descobre que as</p><p>sombras eram apenas ilusões e que há uma realidade mais rica e complexa além da caverna.</p><p>O Mito da Caverna ensina que muitas vezes aceitamos apenas o que é imediatamente visível e não</p><p>questionamos as verdades mais profundas. Ele destaca a importância da educação e da filosofia</p><p>como meios para iluminar nossa compreensão e nos libertar das ilusões. A alegoria também enfatiza</p><p>que alcançar a verdadeira sabedoria envolve superar a aceitação passiva das aparências e buscar um</p><p>conhecimento mais profundo e verdadeiro sobre a realidade.</p><p>Questão 6: Ainda vivemos nas sombras? Como?</p><p>Sim, ainda podemos viver nas sombras de várias maneiras. A desinformação e a manipulação da</p><p>mídia são formas modernas de criar distorções da realidade, oferecendo visões enganosas e parciais.</p><p>Em um ambiente saturado de informações, é fácil ser enganado por narrativas simplificadas e</p><p>distorcidas que moldam nossa percepção da verdade.</p><p>Além disso, a falta de reflexão crítica e o pensamento superficial contribuem para que muitos</p><p>aceitem informações sem questionar ou investigar mais a fundo. Muitas pessoas podem estar presas</p><p>pág. 4</p><p>em suas próprias crenças e preconceitos, limitando sua capacidade de perceber a realidade de</p><p>maneira completa e precisa.</p><p>Esses fatores perpetuam uma visão limitada e superficial da realidade, mantendo-nos nas "sombras"</p><p>do conhecimento. O desafio é buscar uma compreensão mais profunda e verdadeira, além das</p><p>aparências e das informações superficiais que nos são apresentadas diariamente.</p>

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