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<p>CURSO DE PSICOLOGIA</p><p>TEORIAS E TÉCNICAS PSICANALÍSTICAS I</p><p>RELATÓRIO DE IMPRESSÕES E CONCEITOS PSICANALÍTICOS</p><p>SOBRE O FILME: “NISE, O CORAÇÃO DA LOUCURA”</p><p>Carolina Oliveira, Elaine Fileto, Tatiana Oliveira</p><p>Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia</p><p>da ISCON para obtenção de nota avaliativa AV1.</p><p>Prof. Dr. Antônio Eustáquio Ferreira</p><p>Brasília, 2024</p><p>Nise da Silveira, psiquiatra brasileira que, na década de 1940,</p><p>revolucionou o tratamento de pacientes psiquiátricos ao introduzir técnicas</p><p>humanizadas e a Terapia Ocupacional no tratamento de pessoas diagnosticadas</p><p>com esquizofrenia.</p><p>Sob a ótica psicanalítica, o filme oferece diversos momentos que podem</p><p>ser analisados à luz dos conceitos de inconsciente, sexualidade, mecanismos de</p><p>defesa e a interpretação dos sonhos, conforme a teoria de Sigmund Freud.</p><p>Inconsciente: Freud definiu o inconsciente como a parte da mente que</p><p>contém pensamentos, memórias e desejos reprimidos, fora da percepção</p><p>consciente, mas que influenciam o comportamento.</p><p>No filme, a Terapia Ocupacional, que utiliza a arte e outras atividades</p><p>expressivas, é uma ferramenta que permite aos pacientes externalizarem seus</p><p>conteúdos inconscientes.</p><p>Esses conteúdos emergem de maneira simbólica, sem que o paciente</p><p>tenha consciência clara do significado por trás de suas criações, evidenciando o</p><p>trabalho do inconsciente.</p><p>Embora o filme não enfoque diretamente a sexualidade dos pacientes, é</p><p>possível perceber nuances de como os traumas sexuais ou questões de</p><p>identidade reprimidas influenciam suas manifestações artísticas.</p><p>Esse processo de sublimação, no qual impulsos sexuais são</p><p>transformados em atividades socialmente aceitas, é evidente nas obras dos</p><p>pacientes.</p><p>Repressão: Em vários momentos, os pacientes não conseguem se</p><p>lembrar conscientemente dos eventos traumáticos que os afetam, mas esses</p><p>traumas surgem em suas criações artísticas e nos comportamentos.</p><p>Negação: A negação é evidente quando alguns pacientes se recusam a</p><p>aceitar o diagnóstico de sua condição ou a gravidade de seu estado mental,</p><p>preferindo manter-se alienados da realidade.</p><p>Projeção: Em várias cenas, os pacientes projetam em outros sentimentos</p><p>e pensamentos que são seus, mas que não conseguem reconhecer. Um</p><p>exemplo é quando um dos pacientes demonstra raiva pelos profissionais de</p><p>saúde, mas, na realidade, está expressando o próprio sentimento de frustração</p><p>consigo mesmo.</p><p>O filme ilustra como as obras dos pacientes servem como uma janela para</p><p>seus conflitos internos, alinhando-se com a visão freudiana do inconsciente</p><p>como uma parte fundamental da psique humana.</p>

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