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<p>O CONCEITO DE VANTAGEM COMPARATIVA RICARDIANA – CAPÍTULO 3</p><p>É fundamental para entender o comércio internacional. Ele sugere que os países se beneficiam ao se especializarem na</p><p>produção de bens para os quais têm uma vantagem comparativa, ou seja, aqueles que podem produzir de forma</p><p>relativamente mais eficiente em comparação com outros países.</p><p>No modelo ricardiano, a produtividade da mão de obra é o único fator de produção considerado. Os países diferem</p><p>apenas na produtividade do trabalho em diferentes indústrias. Assim, mesmo que um país seja menos produtivo em</p><p>todos os bens (não tenha vantagem absoluta), ele ainda pode se beneficiar do comércio ao se especializar nos bens que</p><p>produz relativamente melhor. Ou seja, o modelo ricardiano enfatiza que o comércio internacional é impulsionado pelas</p><p>diferenças internacionais na produtividade da mão de obra. Cada país se especializa na produção dos bens em que tem</p><p>uma vantagem comparativa e, através do comércio, ambos os países podem se beneficiar, aumentando a eficiência</p><p>global e os ganhos econômicos.</p><p>A vantagem comparativa é determinada pela comparação dos custos de oportunidade entre os países. Um país tem</p><p>vantagem comparativa na produção de um bem se o custo de oportunidade de produzir esse bem é menor do que em</p><p>outros países.</p><p>Esse conceito é crucial porque mostra que o comércio pode ser benéfico para todos os países envolvidos, mesmo que</p><p>um deles não tenha vantagem absoluta em nenhum bem. O comércio permite que os países se especializem e troquem</p><p>bens, aumentando a eficiência e os ganhos econômicos globais.</p><p>FATOR ÚNICO</p><p>Na economia de fator único, estamos considerando uma situação em que a mão de obra é o único fator de produção.</p><p>Isso simplifica o modelo, permitindo que analisemos como a alocação de mão de obra entre diferentes setores afeta a</p><p>produção e o comércio. No exemplo do queijo e vinho, a economia doméstica e a economia estrangeira têm diferentes</p><p>níveis de produtividade na produção desses dois bens, devido a diferenças na eficiência da mão de obra. No modelo</p><p>de produção de dois bens (vinho e queijo) em uma economia de fator único (mão de obra), onde a produtividade da</p><p>mão de obra em cada setor é medida pelos requisitos de mão de obra unitária. O modelo ricardiano prevê que os países</p><p>tenderão a exportar os bens em que sua produtividade é relativamente mais elevada, mesmo que não sejam os mais</p><p>eficientes em termos absolutos. O raciocínio por trás do exemplo do queijo e vinho é o seguinte:</p><p>1. Custo de Oportunidade: O custo de oportunidade de produzir queijo em termos de vinho é dado pela razão entre os</p><p>requisitos de mão de obra unitária para produzir queijo e vinho (aLC/aLW). Por exemplo, se uma hora de trabalho</p><p>produz um quilo de queijo e duas horas produzem um galão de vinho, o custo de oportunidade de cada quilo de queijo</p><p>é meio galão de vinho.</p><p>2. Especialização: A economia doméstica se especializará na produção do bem em que tem uma vantagem comparativa,</p><p>ou seja, onde o custo de oportunidade é menor. Se o preço relativo do queijo for maior do que seu custo de oportunidade</p><p>em termos de vinho, a economia doméstica se especializará na produção de queijo. Caso contrário, se o preço relativo</p><p>do queijo for menor do que seu custo de oportunidade em termos de vinho, a economia doméstica se especializará na</p><p>produção de vinho.</p><p>3. Comércio Internacional: Quando permitimos o comércio internacional, os preços relativos dos bens não são mais</p><p>determinados apenas por considerações domésticas. Se o preço relativo do</p><p>queijo é maior no exterior do que no mercado doméstico, é rentável exportar</p><p>queijo e importar vinho. Isso continua até que os preços relativos se igualem</p><p>entre os países.</p><p>OBS. SOBRE O GRÁFICO: Como qualquer economia tem recursos</p><p>limitados, há limites sobre o que se pode produzir, e sempre há trade -offs</p><p>básicos. Para produzir mais de um bem, a economia deve sacrificar a</p><p>produção de algum outro bem. Esses trade -offs são ilustrados graficamente</p><p>por uma fronteira de possibilidade de produção (linha PF na Figura 3.1),</p><p>que mostra a quantidade máxima de vinho que pode ser produzido, uma vez</p><p>que a decisão foi tomada para produzir determinada quantidade de queijo,</p><p>e vice -versa. Quando há apenas um fator de produção, a fronteira de</p><p>possibilidade de produção de uma economia é simplesmente uma linha reta.</p><p>Quando a fronteira de possibilidade de produção é uma linha reta, o custo</p><p>de oportunidade de um quilo de queijo em termos de vinho é constante.</p><p>OFERTA E PREÇOS RELATIVOS</p><p>A fronteira de possibilidade de produção ilustra as diferentes proporções de bens que a economia pode produzir. Para</p><p>determinar o que a economia de fato vai produzir, no entanto, precisamos analisar os preços. Especificamente,</p><p>precisamos saber o preço relativo de dois bens da economia, ou seja, o preço de um bem em termos do outro. Em uma</p><p>economia competitiva, as decisões de fornecimento são determinadas pelas tentativas de os indivíduos maximizarem</p><p>seus ganhos. Em nossa economia simplificada, uma vez que a mão de obra é o único fator de produção, o fornecimento</p><p>de queijo e vinho será determinado pelo movimento de mão de obra para qualquer que seja o setor que pagar o salário</p><p>mais alto.</p><p>EX DO LIVRO: Suponha novamente que leve uma hora de trabalho para produzir um quilo de queijo e duas horas</p><p>para produzir um galão de vinho. Agora, vamos imaginar ainda que o queijo é vendido por US$ 4 o quilo, enquanto o</p><p>vinho é vendido por US$ 7 por galão. O que os trabalhadores produzirão? Bem, se eles produzirem queijo, podem</p><p>ganhar $4 por hora. (Tenha em mente que, como a mão de obra é a única entrada na produção aqui, não há nenhum</p><p>lucro, então os trabalhadores recebem o valor total da sua produção). Por outro lado, se os trabalhadores produzirem</p><p>vinho, ganharão apenas US$ 3,50 por hora, porque um galão de vinho de US$ 7 leva duas horas para ser produzido.</p><p>Então, se o queijo é vendido por US$ 4 o quilo, enquanto o vinho é vendido por US$ 7 dólares o galão, os trabalhadores</p><p>se darão melhor com a produção de queijo — e a economia como um todo vai se especializar na produção de queijo.</p><p>Mas, e se os preços do queijo caírem para US$ 3 o quilo? Nesse caso, os trabalhadores podem ganhar mais na produção</p><p>de vinho, e a economia vai se especializar nisso.</p><p>AGORA, NA PARTE DE OFERTA E PREÇOS RELATIVOS, O RACIOCÍNIO É O SEGUINTE:</p><p>1. Oferta e Demanda Relativa: A oferta e a demanda relativas são analisadas para entender como os preços relativos</p><p>dos bens afetam a produção e o comércio. A oferta relativa de queijo é a quantidade de queijo oferecida dividida pela</p><p>quantidade de vinho oferecida. Da mesma forma, a demanda relativa de queijo é a quantidade de queijo demandada</p><p>dividida pela quantidade de vinho demandada.</p><p>2. Equilíbrio Geral: O equilíbrio geral mundial é alcançado quando a oferta relativa é igual à demanda relativa, e o</p><p>preço relativo mundial é determinado pela interseção das curvas de oferta relativa (RS) e demanda relativa (RD).</p><p>3. Curva de Oferta Relativa: A curva de oferta relativa (RS) tem uma forma de degrau com seções planas e uma seção</p><p>vertical. Isso reflete as diferentes situações de especialização conforme o preço relativo do queijo muda. Por exemplo,</p><p>se o preço relativo do queijo é maior do que o custo de oportunidade em termos de vinho na economia doméstica, a</p><p>economia doméstica se especializará na produção de queijo, e a oferta relativa de queijo será infinita.</p><p>4. Curva de Demanda Relativa: A curva de demanda relativa (RD) tem uma inclinação descendente, refletindo o efeito</p><p>da substituição. À medida que o preço relativo do queijo aumenta, os consumidores tendem a comprar menos queijo e</p><p>mais vinho, reduzindo a demanda relativa por queijo.</p><p>O resultado final é que o preço relativo de equilíbrio do queijo é determinado pela interseção das curvas de oferta</p><p>relativa e demanda relativa.</p><p>Isso nos diz que o comércio internacional leva a uma especialização em que cada país</p><p>produz o bem em que tem uma vantagem comparativa, e os preços relativos dos bens negociados acabam em algum</p><p>lugar entre seus níveis pré-comercialização nos dois países.</p><p>COMÉRCIO EM UM MUNDO DE UM FATOR</p><p>Considera-se uma situação em que existem dois países, a economia doméstica e a economia estrangeira, e ambos</p><p>participam do comércio internacional. E os subtópicos abordam diferentes aspectos do comércio em um modelo de</p><p>fator único.</p><p>1. Determinação do Preço Relativo Após Comércio: Explica como os preços relativos dos bens (por exemplo, queijo</p><p>e vinho) são determinados após o início do comércio entre os dois países. Antes do comércio, cada país tem seus</p><p>próprios preços relativos internos, que são influenciados pela produtividade da mão de obra e pela demanda doméstica.</p><p>Quando o comércio é permitido, os preços relativos se ajustam para equilibrar a oferta e a demanda em um mercado</p><p>mundial. O preço relativo de equilíbrio é aquele em que a quantidade de queijo que a economia doméstica deseja</p><p>exportar é igual à quantidade que a economia estrangeira deseja importar, e vice-versa para o vinho.</p><p>2. Ganhos de Comércio: Aqui, o texto discute os benefícios que ambos os países obtêm ao participar do comércio</p><p>internacional. Mesmo que um país possa ser menos eficiente na produção de todos os bens em comparação com o</p><p>outro, ele ainda pode se beneficiar do comércio ao se especializar na produção do bem em que sua desvantagem é</p><p>menor. Isso permite que ambos os países aumentem a eficiência de sua produção e desfrutem de uma maior variedade</p><p>de bens a preços mais baixos do que seria possível sem o comércio.</p><p>3. Nota sobre os Salários Relativos: Este subtópico aborda a questão dos salários relativos entre os dois países. No</p><p>modelo de fator único, a mão de obra é o único fator de produção, e os salários são determinados pela produtividade</p><p>da mão de obra em cada setor. Após o comércio, os salários relativos entre os países podem se ajustar. Se a economia</p><p>doméstica se especializa em um bem em que sua mão de obra é mais produtiva, os salários reais na economia doméstica</p><p>podem aumentar em relação aos salários na economia estrangeira. Isso reflete a vantagem comparativa da economia</p><p>doméstica naquele bem específico.</p><p>VANTAGEM COMPARATIVA COM MUITOS BENS – FRUTAS</p><p>Estamos agora preparados para olhar para o padrão de comércio. Esse padrão depende apenas de uma coisa: a relação</p><p>dos salários de Doméstica para Estrangeira. Uma vez que conhecemos essa relação, podemos determinar quem produz</p><p>o quê. Se w for a taxa salarial por hora em Doméstica e w* for a taxa salarial em Estrangeira. A relação de salários é</p><p>então w/w*. A regra de atribuição de produção do mundo, então, é simplesmente isto: os bens serão sempre produzidos</p><p>onde é mais barato fazê-los. O custo de fazer alguma mercadoria, digamos a mercadoria i, é os requisitos de mão de</p><p>obra unitária vezes a taxa salarial. Produzir a mercadoria i em Doméstica vai custar waLi.</p><p>Que país produz quais mercadorias depende da rela ção das taxas salariais entre Doméstica e Estrangeira. Doméstica</p><p>terá uma vantagem de custo em qualquer produto para o qual sua produtividade relativa for maior que seu salário</p><p>relativo, e Estrangeira terá a vantagem nos outros. Se, por exemplo, a taxa salarial de Doméstica for cinco vezes a de</p><p>Estrangeira (uma rela ção de salário de Doméstica para salário de Estrangeira de cinco para um), maçãs e bananas</p><p>serão produzidas em Doméstica e caviar, tâmaras e enchiladas em Estrangeira. Se a taxa salarial de Doméstica for</p><p>apenas três vezes a de Estrangeira, Doméstica produzirá maçãs, bananas e caviar, enquanto Estrangeira produzirá ape</p><p>nas tâmaras e enchiladas. Tal padrão de especialização é benéfico para ambos os países? Podemos ver que sim, usando</p><p>o mesmo método já utilizado: comparando o custo da mão de obra para produzir um bem diretamente em um país com</p><p>o de “produzir” indiretamente, produzindo outro bem e comercializando -o pelo bem desejado.</p><p>Ou seja, A Tabela 3.2 ilustra como a especialização muda com diferentes relações salariais. Se o salário relativo de</p><p>Doméstica aumenta, ela pode perder vantagem em alguns bens, mudando o padrão de especialização. A tabela mostra</p><p>quais bens cada país produzirá com base em diferentes taxas salariais.</p><p>DETERMINAÇÃO DO SALÁRIO RELATIVO NO MODELO MULTIMERCADORIAS</p><p>Neste modelo, os salários relativos são determinados pela demanda derivada por mão de obra, que depende da demanda</p><p>por bens. Quando os salários de Doméstica aumentam, seus bens ficam mais caros, reduzindo a demanda global por</p><p>eles e, consequentemente, a demanda por sua mão de obra.</p><p>O gráfico mostra a quantidade relativa de mão de obra e a taxa salarial</p><p>relativa. A demanda mundial para mão de obra de Doméstica em relação</p><p>à demanda por mão de obra de Estrangeira é mostrada pela curva RD. A</p><p>oferta mundial de mão de obra de Doméstica em relação à de Estrangeira</p><p>é mostrada pela linha RS. A oferta relativa de mão de obra é determinada</p><p>pelos tamanhos relativos das forças de trabalho de Doméstica e</p><p>Estrangeira. Supondo que o número de homens -hora disponíveis não varie</p><p>com o salário, o salário relativo não tem efeito sobre o fornecimento de</p><p>mão de obra relativa e RS é uma linha vertical. Nossa discussão sobre a</p><p>demanda relativa de mão de obra explica a forma “escalonada” de RD.</p><p>Sempre que podemos aumentar a taxa salarial dos trabalhadores de</p><p>Doméstica em relação aos trabalhadores de Estrangeira, diminuirá a</p><p>demanda relativa por bens produzidos em Doméstica e a demanda de mão</p><p>de obra de Doméstica vai diminuir. Além disso, a demanda relativa para</p><p>mão de obra de Doméstica cai abruptamente sempre que um aumento no</p><p>salário relativo de Doméstica torna um bem mais barato de se produzir em</p><p>Estrangeira. Então, a curva alterna entre seções suavemente inclinadas</p><p>para baixo, onde não há alteração do padrão de especialização e “planas”,</p><p>onde a demanda relativa muda abruptamente pelas mudanças no padrão</p><p>de especialização. Como mostrado na figura, esses “planos” correspondem aos salários relativos que igualam a</p><p>proporção da produtividade de Doméstica para Estrangeira para cada um dos cinco produtos. O salário relativo de</p><p>equilíbrio é determinado pela interseção de RD e RS. Como traçado, o salário relativo de equilíbrio é 3. Com esse</p><p>salário, doméstica produz maçãs, bananas e caviar, enquanto estrangeira produz tâmaras e enchiladas. O resultado</p><p>depende do tamanho relativo dos países (que determina a posição do RS) e da demanda relativa pelos bens (que</p><p>determina a forma e a posição de RD). Se a interseção de RD e RS recair em um dos planos, os dois países produzem</p><p>o bem ao qual se aplica o plano.</p><p>RESUMO DO LIVRO</p><p>1. Nós examinamos o modelo ricardiano, o modelo mais sim ples que mostra como as diferenças entre países dão</p><p>origem ao comércio e aos ganhos de comércio. Nesse modelo, a mão de obra é o único fator de produção, e os países</p><p>diferem ape nas na produtividade do trabalho em diferentes indústrias.</p><p>2. No modelo ricardiano, os países exportarão mercadorias que sua mão de obra produz de modo relativamente</p><p>eficiente e importarão as que sua mão de obra produz de modo relativa mente ineficiente. Em outras palavras, o padrão</p><p>de produção de um país é determinado pela vantagem comparativa.</p><p>3. Podemos mostrar que o comércio beneficia um país de duas maneiras. Primeiro, podemos pensar no comércio como</p><p>um método indireto de produção. Em vez de produzir um bem por si só, um país pode produzir outro bem e trocá-lo</p><p>pelo bem desejado. O modelo simples mostra que sempre que um bem é importado, deve ser verdade que essa</p><p>“produção” indireta requer menos trabalho do que a direta. Segundo, podemos demonstrar que o comércio amplia as</p><p>possibilidades de consumo do país, o que implica ganhos a partir do comércio.</p><p>4. A distribuição dos ganhos</p><p>do comércio depende dos preços relativos das mercadorias que os países produzem. Para</p><p>determinar esses preços relativos, é necessário olhar para a oferta mundial relativa e a demanda de mercadorias. O</p><p>preço relativo implica também uma taxa salarial relativa.</p><p>5. A proposição de que o comércio é benéfico é desqualifica da. Ou seja, não há nenhuma exigência de que um país</p><p>seja “competitivo” ou que o comércio seja “justo”. Em particular, podemos demonstrar que três crenças comumente</p><p>presentes sobre o comércio estão erradas. Primeiro, um país ganha com o comércio, mesmo que tenha menor</p><p>produtividade do que seu parceiro comercial em todas as indústrias. Segundo, termos-chave o comércio é benéfico,</p><p>mesmo que as indústrias estrangeiras sejam competitivas apenas por causa de baixos salários. Terceiro, o comércio é</p><p>benéfico, mesmo que as exportações de um país exijam mais mão de obra do que suas importações.</p><p>6. Estender o modelo de um fator, duas mercadorias para um mundo de muitas commodities não altera essas</p><p>conclusões. A única diferença é que se torna necessário focar diretamente da demanda relativa por mão de obra para</p><p>determinar os salários relativos em vez de trabalhar por meio de demanda relativa por bens. Além disso, um modelo</p><p>de muitas commodities pode ser usado para ilustrar o ponto importante que os custos de transporte podem dar origem</p><p>a uma situação em que alguns bens são não comercializáveis.</p><p>7. Embora algumas das previsões do modelo ricardiano sejam claramente irrealistas, sua previsão básica — os países</p><p>tendem a exportar bens nos quais eles têm produtividade relativamente alta — foi confirmada por vários estudos</p>

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