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<p>1</p><p>Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.</p><p>Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.</p><p>MISSÃO</p><p>VISÃO</p><p>VALORES</p><p>Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.</p><p>Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.</p><p>Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar</p><p>e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.</p><p>Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.</p><p>Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.</p><p>Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um.</p><p>3</p><p>TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL</p><p>Esta disciplina tem como objetivo abordar os principais assuntos referentes às técnicas de planejamento e gestão da produção na construção civil.</p><p>4</p><p>UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO E GESTÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL</p><p>Tópico 1 – Organização administrativa do canteiro de obras</p><p>Tópico 2 – O projeto</p><p>Tópico 3 – Orçamentos para obras de edificações</p><p>A Unidade 2 apresenta as principais diretrizes para o planejamento e dimensionamento das áreas de vivência dos canteiros de obras; os diferentes tipos de documentos que compõe um projeto como um todo e as diretrizes para a elaboração de orçamentos e levantamento de quantitativos de materiais.</p><p>5</p><p>UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO E GESTÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL</p><p>Tópico 1 – Organização administrativa do canteiro de obras</p><p>Neste tópico, vamos conhecer as principais diretrizes para o planejamento de um canteiro de obra, abordar as principais recomendações da NR 18, relativas ao dimensionamento das áreas de vivência e apoio e apresentar o sistema 5S como programa para a manutenção da organização do canteiro de obras.</p><p>6</p><p>Definição de canteiros de obras:</p><p>Áreas operacionais</p><p>Áreas de vivência</p><p>O gerenciamento do canteiro de obras é fundamental para contornar problemas característicos da indústria da construção civil, tais como: baixa produtividade, elevado desperdício e alto grau de improvisação. De acordo com a NBR 12284 (ABNT, 1991), os canteiros de obras são áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e em áreas de vivência.</p><p>7</p><p>Definição de canteiros de obras:</p><p>Áreas operacionais: atividades de trabalho diretamente ligadas à produção.</p><p>Áreas de vivência: suprir as necessidades básicas da mão de obra (alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatoriais).</p><p>As áreas operacionais são aquelas onde se desenvolvem as atividades de trabalho diretamente ligadas à produção. Já as áreas de vivência são aquelas destinadas a suprir as necessidades básicas da mão de obra, tais como de alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer, convivência e ambulatoriais, devendo ser estritamente separadas das áreas operacionais.</p><p>8</p><p>Tipos de canteiros de obras:</p><p>Restritos</p><p>Amplos ou largos</p><p>Estreitos</p><p>Os canteiros de obra podem ser classificados em restritos, amplos ou largos e estreitos.</p><p>9</p><p>Tipos de canteiros de obras:</p><p>Restritos: a construção ocupa o terreno completo ou uma alta porcentagem dele, sendo caracterizado por acessos restritos.</p><p>Exemplos: construções em áreas centrais de uma cidade, ampliações, reformas.</p><p>Restritos: a construção ocupa o terreno completo ou uma alta porcentagem dele, sendo caracterizado por acessos restritos. Exemplos: construções em áreas centrais de uma determinada cidade, ampliações, reformas.</p><p>10</p><p>Tipos de canteiros de obras:</p><p>Amplos ou largos: a construção ocupa uma parcela relativamente pequena do terreno. Nestes casos há disponibilidade de diversos acessos e de espaços para as áreas operacionais e de vivência.</p><p>Exemplos: construções de plantas industriais, conjuntos habitacionais horizontais, obras grandes como barragens e usinas hidrelétricas.</p><p>Amplos ou largos: a construção ocupa uma parcela relativamente pequena do terreno. Nestes casos há disponibilidade de diversos acessos e de espaços para as áreas operacionais e de vivência. Exemplos: construções de plantas industriais, conjuntos habitacionais horizontais, obras grandes como barragens e usinas hidrelétricas.</p><p>11</p><p>Tipos de canteiros de obras:</p><p>Estreitos: são canteiros de obras restritos em apenas uma das dimensões, com possibilidade de alguns pontos de acesso.</p><p>Exemplos: construções em estradas de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, em alguns casos específicos de obras de edificação em zonas urbanas.</p><p>Estreitos: são canteiros de obras restritos em apenas uma das dimensões, com possibilidade de alguns pontos de acesso. Exemplos: construções em estradas de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, em alguns casos específicos de obras de edificação em zonas urbanas.</p><p>12</p><p>Planejamento do canteiros de obras:</p><p>Análise preliminar</p><p>Arranjo físico geral</p><p>Arranjo físico detalhado</p><p>Cronograma de implantação</p><p>O planejamento do canteiro de obras envolve as etapas de análise preliminar, arranjo físico geral, arranjo físico detalhado e cronograma de implantação.</p><p>13</p><p>Planejamento do canteiros de obras:</p><p>Análise preliminar: deve ser realizada previamente ao planejamento do arranjo físico do canteiro.</p><p>Análise preliminar: esta etapa deve ser realizada previamente ao planejamento do arranjo físico do canteiro, sendo de fundamental importância para um bom</p><p>desempenho da execução das demais etapas.</p><p>14</p><p>Planejamento do canteiros de obras:</p><p>Arranjo físico geral: também conhecido como macro layout, com o posicionamento de cada área do canteiro, levando em consideração o posicionamento relativo entre as diversas áreas.</p><p>Arranjo físico geral: a etapa de definição do arranjo físico geral, também conhecido como macro layout, envolve o posicionamento de cada área do canteiro, levando em consideração o posicionamento relativo entre as diversas áreas.</p><p>15</p><p>Planejamento do canteiros de obras:</p><p>Arranjo físico detalhado: também conhecido como micro layout, estabelecendo o posicionamento preciso de cada equipamento ou instalação dentro de cada área do canteiro.</p><p>Arranjo físico detalhado: consiste no detalhamento do arranjo físico geral, também denominado de micro layout, estabelecendo o posicionamento preciso de cada equipamento ou instalação dentro de cada área do canteiro.</p><p>16</p><p>Planejamento do canteiros de obras:</p><p>Cronograma de implantação: estabelece o cronograma de implantação das várias fases do layout no decorrer da obra.</p><p>Cronograma de implantação: estabelece o cronograma de implantação das várias fases do layout no decorrer da obra. Cada mudança de fase é desencadeada por algum evento na execução da obra, devendo-se incluir estes relacionamentos no cronograma.</p><p>17</p><p>Instalações provisórias:</p><p>Devem ser dimensionadas de acordo com as especificações da norma NR 18.</p><p>Abordagem de dois sistemas: chapas de compensado e containers.</p><p>As instalações provisórias devem ser dimensionadas de acordo com as especificações da norma NR 18. A escolha da tipologia das instalações provisórias está intrinsicamente associada a fatores como custos de implantação e manutenção, durabilidade, taxa de reaproveitamento, facilidade na montagem e desmontagem e isolamento térmico. Neste contexto, são abordados dois sistemas que podem ser utilizados para as instalações provisórias, sendo um deles o sistema racionalizado em chapas de compensado e o outro, sistema de containers.</p><p>18</p><p>Sistema 5S: descarte (seiri), organização (seiton), limpeza (seiso), asseio (seiketsu) e disciplina (shitsuke):</p><p>Programa para a manutenção da organização do canteiro de obras.</p><p>Contribui para a redução de geração de resíduos da construção civil.</p><p>Por fim o sistema 5S é amplamente utilizado como programa para a manutenção da organização</p><p>do canteiro de obras, otimizando a realização de atividades e, indiretamente, contribuindo para a redução de geração de resíduos da construção civil.</p><p>19</p><p>UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO E GESTÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL</p><p>Tópico 2 – O projeto</p><p>Neste tópico, vamos conhecer as três fases principais do processo de elaboração de um projeto.</p><p>20</p><p>Etapas de um projeto:</p><p>Concepção</p><p>Consolidação</p><p>Desenvolvimento/ projeto oficial</p><p>A elaboração de um projeto engloba as fases de concepção, consolidação e desenvolvimento.</p><p>21</p><p>Etapas de um projeto:</p><p>Concepção: é definido o escopo do empreendimento, o tamanho da obra a ser construída e são identificadas as principais variáveis intervenientes na sua realização. Além disso, esta fase inclui o levantamento de dados e a definição do programa de necessidades, o qual consiste na identificação dos requisitos dos usuários do empreendimento.</p><p>Na fase de concepção é definido o escopo do empreendimento, o tamanho da obra a ser construída e são identificadas as principais variáveis intervenientes na sua realização. Além disso, esta fase inclui o levantamento de dados e a definição do programa de necessidades É de fundamental importância a definição do programa de necessidades do projeto, o qual consiste na identificação dos requisitos dos usuários do empreendimento.</p><p>22</p><p>Etapas de um projeto:</p><p>Consolidação: é definido o produto desejado concretizado no projeto básico, o qual permite desenvolver o estudo de viabilidade técnico econômica do empreendimento, bem como dar início à elaboração dos documentos necessários para a aprovação nos órgãos fiscalizadores.</p><p>Na fase de consolidação é definido o produto desejado concretizado no projeto básico, o qual permite desenvolver o estudo de viabilidade técnico econômica do empreendimento, bem como dar início à elaboração dos documentos necessários para a aprovação nos órgãos fiscalizadores.</p><p>23</p><p>Etapas de um projeto:</p><p>Desenvolvimento/ projeto oficial: são definidos os demais projetos e especificações, os quais norteiam o processo de construção e fornecimento de equipamentos.</p><p>Por fim, na fase de desenvolvimento, após definido o projeto básico, é possível desenvolver os demais projetos e especificações, os quais norteiam o processo de construção e fornecimento de equipamentos.</p><p>24</p><p>Termo de Referência:</p><p>É um documento que contém a descrição dos objetivos do projeto, a sua finalidade de utilização, o desempenho e qualidade esperados e o rendimento final previsto.</p><p>Serve como referência para orientar o profissional quanto à elaboração do projeto.</p><p>O termo de referência é um documento que contém a descrição dos objetivos do projeto, a sua finalidade de utilização, o desempenho e qualidade esperados e o rendimento final previsto. Serve como referência para orientar o profissional quanto à elaboração do projeto.</p><p>25</p><p>Estudo Preliminar:</p><p>É a configuração inicial da solução arquitetônica proposta, levando em consideração os principais elementos do programa de necessidades previamente definido.</p><p>O estudo preliminar é a configuração inicial da solução arquitetônica proposta, levando em consideração os principais elementos do programa de necessidades previamente definido. Pode ser encarado com uma concepção inicial do produto, visando verificar se todos os requisitos que constam no programa de necessidades foram corretamente identificados e se a construção os atenderá de maneira satisfatória.</p><p>26</p><p>Anteprojeto:</p><p>É a configuração final da solução proposta, levando em consideração todos os elementos do empreendimento.</p><p>Estes elementos são caracterizados por um baixo grau de detalhamento das informações.</p><p>O anteprojeto é a configuração final da solução proposta, levando em consideração todos os elementos do empreendimento. Estes elementos são caracterizados por um baixo grau de detalhamento das informações, bem como a importância da etapa no que tange à confirmação da solução proposta e/ou identificação de alterações e correções imprescindíveis na etapa do estudo preliminar e em todos os aspectos relacionados com a definição do projeto.</p><p>27</p><p>Projeto Básico:</p><p>É a concepção final do projeto.</p><p>Este documento serve como base para a elaboração e desenvolvimento dos projetos executivo e complementares.</p><p>Possibilita a definição de um orçamento do produto.</p><p>O projeto básico é a concepção final do projeto. Este documento serve como base para a elaboração e desenvolvimento dos projetos executivo e complementares, possibilitando a definição de um orçamento do produto.</p><p>28</p><p>Análise de Viabilidade:</p><p>É o estudo do empreendimento face</p><p>à conjuntura e perspectiva de desenvolvimento.</p><p>O estudo de viabilidade objetiva a identificação do melhor empreendimento do ponto de vista do programa de necessidades.</p><p>O estudo de viabilidade consideração aspectos técnicos, ambientais e socioeconômicos.</p><p>De acordo com a NBR 12722 (ABNT, 1992), a análise de viabilidade técnico-econômico-financeira consiste em um estudo do empreendimento face à conjuntura e perspectiva de desenvolvimento. Nesse contexto, os estudos de viabilidade objetivam a identificação do melhor empreendimento do ponto de</p><p>vista do programa de necessidades observado, levando em consideração aspectos técnicos, ambientais e socioeconômicos.</p><p>29</p><p>Projeto Executivo:</p><p>Contém todos os elementos necessários para a execução do empreendimento.</p><p>Leva em consideração todas as interferências dos projetos complementares.</p><p>O projeto executivo contém todos os elementos necessários para a execução do empreendimento, levando em consideração todas as interferências dos projetos complementares.</p><p>30</p><p>Detalhamento do Projeto:</p><p>É a definição precisa e com muitas informações de todos os elementos construtivos que serão empregados na construção.</p><p>Os detalhes construtivos podem ser encarados como informações gráficas adicionais para uma melhor visualização do projeto.</p><p>O detalhamento do projeto é a definição precisa e com muitas informações de todos os elementos construtivos que serão empregados na construção. Neste</p><p>âmbito, os detalhes construtivos podem ser encarados como informações gráficas adicionais para uma melhor visualização do projeto e para eventuais</p><p>esclarecimentos dos elementos construtivos a serem executados.</p><p>31</p><p>Especificações Técnicas:</p><p>Contêm uma descrição dos métodos e técnicas que serão empregados na execução das atividades.</p><p>Complementa as informações gráficas apresentadas nos projetos.</p><p>As especificações técnicas contêm uma descrição dos métodos e técnicas que serão empregados na execução das atividades, complementando as informações gráficas apresentadas nos projetos.</p><p>32</p><p>Memorial Descritivo:</p><p>Relaciona todos os materiais e equipamentos que serão utilizados em cada uma das etapas da obra.</p><p>O memorial descritivo relaciona todos os materiais e equipamentos que serão utilizados em cada uma das etapas da obra.</p><p>33</p><p>Cadernos de Encargos:</p><p>Enquanto as especificações técnicas são mais específicas, o caderno de encargos tem um caráter mais geral.</p><p>Este documento consiste num conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a execução, fiscalização e controle das atividades de uma obra.</p><p>Enquanto as especificações técnicas são mais específicas, o caderno de encargos tem um caráter mais geral. Este documento consiste num conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a execução, fiscalização e controle das atividades de uma obra.</p><p>34</p><p>Projeto Legal:</p><p>É uma versão destinada à aprovação perante os órgãos públicos.</p><p>Permite a obtenção das licenças necessárias para a construção e a autorização para ligação provisória dos serviços públicos.</p><p>O projeto legal é uma versão destinada à aprovação perante os órgãos públicos. Desta maneira, este projeto contém todas as informações legais necessárias para este fim, visando à obtenção das licenças necessárias para a construção e a autorização para ligação provisória dos serviços públicos.</p><p>35</p><p>UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO</p><p>E GESTÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL</p><p>Tópico 3 – Orçamentos para obras de edificações</p><p>Neste tópico, vamos abordar os três graus de orçamento em função do nível de detalhamento requerido; as diretrizes para o levantamento dos quantitativos de materiais visando a elaboração de um orçamento; o conceito de BDI, assim como as equações para sua determinação; e como aplicar a curva ABC em um orçamento.</p><p>36</p><p>Graus de Orçamento:</p><p>Estimativa de custos</p><p>Orçamento preliminar</p><p>Orçamento detalhado (analítico)</p><p>Em função do grau de detalhamento, os orçamentos podem ser classificados em estimativa de custos, orçamento preliminar e orçamento detalhado (analítico).</p><p>37</p><p>Estimativa de Custos:</p><p>Consiste em uma avaliação rápida com base em custos históricos ou em comparação com outros empreendimentos semelhantes.</p><p>É realizada com base em indicadores genéricos, dentre os quais se destaca o Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil.</p><p>A partir deste parâmetro, basta multiplicar o valor do CUB correspondente ao projeto-padrão aplicável pela área da construção.</p><p>De maneira geral, a estimativa de custos consiste em uma avaliação rápida com base em custos históricos ou em comparação com outros empreendimentos semelhantes. Essa avaliação evidencia uma estimativa da ordem de grandeza dos custos do empreendimento. Usualmente a estimativa de custos é realizada com base em indicadores genéricos, dentre os quais se destaca o Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil. O CUB representa o custo da edificação por m². Para estimar o custo de uma edificação a partir deste parâmetro, basta multiplicar o valor do CUB correspondente ao projeto-padrão aplicável pela área da construção. Os valores mensais do CUB de cada Estado podem ser consultados no site: http://www.cub.org.br/.</p><p>38</p><p>Orçamento Preliminar:</p><p>Apresenta um nível de detalhamento superior em relação à estimativa de custos e, consequentemente, um grau de incerteza inferior.</p><p>Envolve o levantamento de alguns quantitativos e custos</p><p>de serviços.</p><p>Trabalha-se com um número maior de indicadores, os quais são utilizados para um aprimoramento da estimativa inicial.</p><p>O orçamento preliminar apresenta um nível de detalhamento superior em relação à estimativa de custos e, consequentemente, um grau de incerteza inferior. Este tipo de orçamento envolve o levantamento de alguns quantitativos e custos de serviços. Desta forma, trabalha-se com um número maior de indicadores, os quais são utilizados para um aprimoramento da estimativa inicial.</p><p>39</p><p>Orçamento Detalhado (Analítico):</p><p>Utiliza composições de custos unitários, as quais levam em consideração a mão de obra, materiais e equipamentos necessários para a execução de uma atividade.</p><p>Neste orçamento, considera as perdas de materiais na construção civil.</p><p>O orçamento analítico ou detalhado utiliza composições de custos unitários, as quais levam em consideração a mão de obra, materiais e equipamentos necessários para a execução de uma atividade, como por exemplos: levantamento de quantidades, dimensões, demolição, fôrma, armadura, alvenaria, pintura, cobertura e as perdas. As perdas de materiais na construção civil, em função da natureza, são do tipo entulho, perdas provenientes de roubo ou aquelas que ficam incorporadas na edificação.</p><p>40</p><p>Composição de Custos Unitários:</p><p>Envolve todos os insumos necessários para a execução da atividade, com suas respectivas quantidades, custos unitários e custos totais.</p><p>Envolve custos atribuídos à mão de obra, materiais e equipamentos.</p><p>O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é o percentual que deve ser aplicado sobre os custos diretos para se chegar ao preço de venda da obra.</p><p>A composição de custos unitários está relacionada com a definição dos custos envolvidos na execução de uma atividade. Tal composição envolve todos os insumos necessários para a execução da atividade, com suas respectivas quantidades, custos unitários e custos totais. Usualmente, a composição de custo envolve custos atribuídos à mão de obra, materiais e equipamentos. O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) é uma fonte oficial de referência de preços de insumos e de custos de composições de serviços para o orçamento de obras e serviços de engenharia. O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é o percentual que deve ser aplicado sobre os custos diretos para se chegar ao preço de venda da obra.</p><p>41</p><p>42</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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