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<p>Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados IV</p><p>Período: 4º</p><p>Professora: Fabiana</p><p>Curso: Medicina</p><p>TICS – Síndromes</p><p>Construção de um texto comparativo com as principais diferenças entre a Síndrome Nefrótica e a Síndrome Nefrítica.</p><p>A Síndrome Nefrótica e a Síndrome Nefrítica são dois distúrbios renais que afetam o funcionamento dos rins, mas apresentam diferenças significativas em termos de causas, sintomas, características clínicas e tratamento.</p><p>A etiologia da síndrome nefrótica é caracterizada por uma disfunção na barreia de filtração glomerular dos rins, levando a uma perda muito significativa de proteínas na urina. Suas principais causas incluem doenças autoimunes, como a nefropatia por lesões mínimas e os lúpus eritematoso sistêmico, assim como doenças renais primárias, como a gomeruloesclerose segmentar focal. Enquanto a síndrome nefrítica é causada principalmente por inflamação dos glomérulos renais. Pode ser desencadeada por infecções bacterianas, como a glomerulonefrite pós-estreptocócica ou por doenças autoimunes, como a glomerulonefrite membrano proliferativa. Sobre suas manifestações clínicas, os pacientes com síndrome nefrótica geralmente apresentam anasarca devido à perda de proteínas, especialmente a albumina, na urina. Outros sintomas comuns incluem hiperlipidemia, proteínas séricas reduzidas e uma predisposição a trombose devido à hipercoagulabilidade. Já na síndrome nefrítica o paciente apresenta hematúria, hipertensão arterial, edema leve e oligúria, podendo apresentar também sinto, mas sistêmicos, como febre e mal-estar, em casos de glomerulonefrite aguda.</p><p>O tratamento da síndrome nefrótica envolve frequentemente o uso de corticosteroides, imunossupressores e medicamentos para controlar a pressão arterial e o edema. Em casos mais graves, a diálise pode ser necessária. Enquanto o tratamento da síndrome nefrítica depende da causa subjacente. Em casos de glomerulonefrite pós-estreptocócica, a terapia antibiótica é eficaz. O tratamento visa reduzir a inflamação e controlar a hipertensão arterial. Em casos graves, também pode ser necessário a diálise.</p><p>Sendo assim, infere-se que a síndrome nefrótica e a síndrome nefrítica são duas glomerulopatias com etiologias diferentes e apresentam manifestações clínicas distintas. O tratamento também varia de acordo com a causa subjacente.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 5ºedição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2010.</p><p>MELLO, Clara LB et al. UM ASPECTO FISIOPATOLÓGICO DA SÍNDROME NEFRÓTICA. Cader nos da Medicina-UNIFESO, v. 1, n. 1, 2018.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>