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<p>2ª ROL</p><p>Conteúdo teórico</p><p>gestão de capital de giro</p><p>Profª.Marlene H. Kraus</p><p>Esclarecimentos</p><p>Nessa disciplina você acessa o conteúdo em pdf e o conteúdo completo on-line -</p><p>disponível na plataforma para que amplie/solidifique seus conhecimentos e se prepare</p><p>para a vida profissional e acadêmica.</p><p>Indico ler tudo...realizar os exercícios...refletir muito...pois o aprendizado é um esforço</p><p>individual, e em caso de dúvidas, você pergunta, para que dessa forma eu possa</p><p>esclarecer ou indicar mais leitura ou exercícios.</p><p>Os questionamentos e questões elaborados pelo professor autor buscam preparar a todos</p><p>para realizarem a atividade individual e o PBL, e especialmente orientados a pratica</p><p>profissional.</p><p>Debates e Contribuições</p><p>1.Qual a importância de entender os conceitos e métricas</p><p>vistos na disciplina gestão de capital de giro?</p><p>2.Quais as medidas que podemos tomar para minimizar o</p><p>descompasso presente na formação do capital de giro,</p><p>visando estabilizar o desempenho econômico e</p><p>financeiro da empresa?</p><p>GUIMARÃES E OZORIO(2022, p.45) enfatizam que “entendendo tais</p><p>conceitos e métricas poderemos evitar riscos de insolvência resultantes de</p><p>erros na gestão do capital de giro.”</p><p>- Quais são os conceitos? (M1)</p><p>- Quais são as métricas? (M2)</p><p>1.Qual a importância de entender os conceitos e métricas vistos</p><p>na disciplina gestão de capital de giro?</p><p>Capital de giro: decisões de investimentos e financiamentos de CP.</p><p>Principais demonstrativos financeiros: (B.P. e D.R.E).</p><p>Classificando os demonstrativos financeiros, apresentamos o capital circulante líquido</p><p>(CCL) como forma de acompanhar o financiamento dos A.C., com ou sem recursos de L.P..</p><p>Concluímos que, em uma empresa com CCL positivo, haverá menor risco de insolvência,</p><p>quando comparamos com empresas que apresentam CCL negativo.</p><p>Para dimensionar os volumes de investimento em capital de giro, utilizamos a</p><p>necessidade de capital de giro (NCG).</p><p>Para entender o cálculo da NCG, reclassificamos os ativos e os passivos de circulantes</p><p>entre aqueles de caráter financeiro (ACF e PCF) e de natureza operacional (ACO e PCO).</p><p>1.Quais são os conceitos? (M1)</p><p>Definindo NCG como a diferença entre ACO e PCO, concluímos que ACO maior do que</p><p>PCO conduz à NCG positiva, obrigando a empresa a buscar fontes onerosas de</p><p>financiamento.</p><p>Vimos que o saldo de tesouraria (ST) sofre influência direta de CCL e NCG.</p><p>Os investimentos em NCG crescem a taxas superiores aos financiamentos de longo</p><p>prazo, medido pela CCL, a empresa corre o risco de insolvência pelo excesso de ST</p><p>negativo – fenômeno conhecido como overtrade.</p><p>A evolução das relações entre CCL e NCG pode ser acompanhada pelo índice de</p><p>autofinanciamento (IAF).</p><p>Decompondo a fórmula do IAF, concluímos que a solvabilidade da empresa dependerá da</p><p>capacidade de geração de caixa operacional e do êxito corporativo em financiar as</p><p>operações com recursos de longo prazo.</p><p>1.Quais são os conceitos? (M1)</p><p>As métricas revelam os impactos das estratégias de financiamento e investimento do</p><p>capital de giro nos índices de rentabilidade e no risco de insolvência da empresa.</p><p>Maiores volume de investimentos em ativos circulantes implicam uma maior</p><p>solvabilidade, mas reduzem a rentabilidade da empresa por requerer maiores volumes de</p><p>recursos de origem onerosa (dívida e recursos próprios) financiando a operação.</p><p>Indicadores que permitem o acompanhamento das estratégias de financiamento e</p><p>investimento da empresa:</p><p>Os índices de liquidez corrente (LC), seca (LS) e imediata (LI) permitem o</p><p>acompanhamento das estratégias de financiamento. Maiores índices de liquidez</p><p>conduzem a redução dos riscos de insolvência da empresa.</p><p>Por meio da análise dos prazos médios de estoques (PME), recebimento (PMR), e</p><p>compras (PMC) ou pagamento (PMP) encontramos os ciclos operacional (CO) e financeiro</p><p>(CF).</p><p>2. Quais são as métricas? (M2)</p><p>O ciclo operacional (CO) revela o tempo médio que a empresa leva para transformar</p><p>insumos em caixa, já o ciclo financeiro (CF) indica o tempo que a empresa precisa</p><p>financiar sua operação.</p><p>Observamos que o aumento no ciclo financeiro (CF) provoca aumentos nos investimentos</p><p>em necessidade de capital de giro (NCG), obrigando a empresa a buscar novas fontes de</p><p>recursos onerosos (dívida e capital próprio) para recompor sua liquidez.</p><p>É indicado utilizar esses indicadores para acompanhar e revisar as políticas de curto</p><p>prazo que influenciam os investimentos em necessidade de capital de giro (NCG).</p><p>Analisando os indicadores investigamos as razões que levam as empresas ao efeito</p><p>tesoura, resultando em eventuais problemas de solvabilidade por erros cometidos nas</p><p>estratégias de financiamento e investimento de capital de giro.</p><p>2. Quais são as métricas? (M2)</p><p>▪ Apresentamos nos módulos 1 e 2 os fatores que determinam se uma empresa</p><p>enfrentará ou não os problemas de liquidez resultantes de erros na gestão do capital de</p><p>giro.</p><p>▪ Como reverter esse quadro? No módulo 3 o autor cita que é fundamental que a empresa</p><p>desenvolva métodos de estimação da sua situação econômica e financeira no futuro,</p><p>desta forma se indica o método indireto de determinação do fluxo de caixa que permite</p><p>estimarmos os demonstrativos financeiros futuros da empresa, entre outros.</p><p>▪ O autor apresenta os principais modelos de planejamento gestão dos investimentos em</p><p>caixa, os quais podem ser adaptados para qualquer tipo de empresa. As oscilações na</p><p>NCG provocam uma integração intensa entre empresas e agentes financeiros, tanto na</p><p>captação como na aplicação de recursos, gerando um relacionamento constante entre</p><p>os agentes envolvidos.</p><p>▪ O professor autor cita as principais alternativas de captação e aplicação de recursos</p><p>fornecidos pelos agentes financeiros, e concluí que a maioria das empresas não</p><p>consegue financiar suas atividades com fontes de longo prazo, recorrendo a linhas de</p><p>financiamento oneroso de curto prazo.</p><p>▪ O mercado financeiro oferece uma série de alternativas para investimento dos</p><p>excedentes em caixa, em títulos e fundos compostos por ativos públicos e privados.</p><p>(1) Revisar as projeções de seus fluxos de caixa com base em diversos cenários que</p><p>levam em conta projeções de demanda;</p><p>(2) Linhas de crédito: afeta os fluxos de caixa dos sócios e dos credores;</p><p>(3) Redução de custos fixos, custos variáveis, e investimentos;</p><p>(4) Alteração na política de prazos: buscar o equilíbrio entre os recebimentos versus</p><p>pagamentos para manter o fluxo de caixa, acompanhando o tempo de renovação dos</p><p>estoques e prazos conseguidos para pagamento das compras com os fornecedores da</p><p>operação) ou alteração no nível de atividade da organização.</p><p>Concluindo, constatasse que um maior nível de atividade operacional, normalmente,</p><p>induz um aumento da necessidade de capital de giro, e isso reflete nos fluxos de caixa</p><p>da operação.</p><p>Quais as medidas que podemos tomar para minimizar o descompasso presente na</p><p>formação do capital de giro, visando estabilizar o desempenho econômico e financeiro</p><p>da empresa?</p><p>Referências</p><p>FEUSER, Carlos E. P. Corporate Finance. Rio de Janeiro, 2023. 96 p. Apostila do Curso de</p><p>Finanças – Fundação Getúlio Vargas.</p><p>GUIMARÃES, J. O. & OZORIO, D. Gestão de Capital de Giro. Rio de Janeiro, 2023. 110 p.</p><p>Apostila do Curso de Finanças – Fundação Getúlio Vargas.</p><p>KUHNEN, O. L. Matemática Financeira Empresarial. Atlas, 2005. 388 p.</p><p>Manual da HP12C. Disponível em http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/bpia5239.pdf .</p><p>Acessado em 06 nov 2022.</p><p>Auxílio e aprendizado do Excel. Disponível em https://support.microsoft.com/pt-br/excel.</p><p>Acessado em 06 nov 2022.</p><p>http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/bpia5239.pdf</p><p>https://support.microsoft.com/pt-br/excel</p><p>ATIVIDADE INDIVIDUAL</p><p>Atividade</p><p>Individual</p><p>1</p><p>ETAPA 1 – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA</p><p>Indíces de Liquidez</p><p>Liquidez Corrente: LC = AC/PC</p><p>Liquidez Seca: LS = (AC - Est)/PC</p><p>Liquidez Imediata: LI = Cx/PC</p><p>Prazos Médios</p><p>Prazo Médio de Estoques: PME</p><p>= (EST * 360) / CMV</p><p>Prazo Médio de Clientes: PMR = (Contas a Rec * 360) / Receita</p><p>Prazo Médio de Fornecedores: PMC = (FOR * 360) / CMV</p><p>Ciclos</p><p>Ciclo Operacional: CO = ( PMV + PME )</p><p>Ciclo Financeiro: CF = ( PMV + PME - PMC )</p><p>Capital de Giro</p><p>Capital Circulante Líquido: CCL = ( AC - PC )</p><p>Necessidade de Capital de Giro: NCG = ( ACO - PCO )</p><p>Saldo em Tesouraria: ST = ( CCL - NCG )</p><p>ACO = CONTAS A REC + ESTOQUES</p><p>PCO = Fornececedores</p><p>Atividade Individual 2.1</p><p>Implantação das seguintes ações corretivas:</p><p>* redução do PMR em 15 dias, em relação ao resultado obtido na Etapa 1 no ano 2012 (terceirização do processo de análise de crédito)</p><p>* redução do PME para os patamares de 2010 e</p><p>* aumento do PMC em 10 dias, com a renegociação junto aos fornecedores, , em relação ao resultado obtido na Etapa 1 no ano 2012</p><p>Prazo Médio de Estoques: PME = (EST * 360) / CMV</p><p>Prazo Médio de Clientes: PMR = (CAR * 360) / Receita</p><p>Prazo Médio de Fornecedores: PMC = (FOR * 360) / CMV</p><p>Substitua o valor do Prazo e calcule o valor de Estoque; Contas a Receber; e Fornecedores para preencher o BP de 2013.</p><p>ETAPA 2 – PROJEÇÃO DOS RESULTADOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS</p><p>Atividade Individual 2.2</p><p>(A) desempenho econômico (DRE) de 2013 igual ao de 2012;</p><p>(B) investimentos em capital (desembolso de capital) em 20X3 igual à depreciação;</p><p>(C) liquidação total da dívida de curto prazo;</p><p>(D) renovação integral da dívida de longo prazo;</p><p>(E) saldo de reserva de reavaliação igual a 20X2;</p><p>(F) geração de fluxo de caixa do ano de 20X3 distribuída totalmente como dividendo e</p><p>2.2. Buscando consolidar a sua posição e recuperar a situação financeira com a eliminação das dívidas</p><p>de curto prazo, a Calçados ABC fixou algumas estratégias para a redução dos investimentos</p><p>em necessidade de capital de giro, a saber:</p><p>(G) diferença entre lucro líquido do exercício e dividendo distribuído destinada ao patrimônio líquido na</p><p>conta de lucros acumulados;</p><p>Atividade Individual 2.2</p><p>(i) ORÇ CX 2013</p><p>SALDO CAIXA t(0) 2.881,00</p><p>DRE (A) 2013 = 2012</p><p>Receita Bruta 40.000,00</p><p>Deduções -4.000,00</p><p>Receita Líquida 36.000,00</p><p>CPV -24.000,00</p><p>Lucro Bruto 12.000,00</p><p>Despesas Comerciais e Administrativas -3.200,00</p><p>Depreciação -700,00</p><p>Despesas Financeiras Líquidas -3.000,00</p><p>LAIR 5.100,00</p><p>IR e CS -1.500,00</p><p>Lucro Líquido 3.600,00</p><p>(+)Depreciação (B)</p><p>(-) Desembolso de Capital (B)</p><p>(+) Variação da NCG</p><p>(+) Variação Contas a Receber entre 2012 - 2013</p><p>(+) Variação Estoque entre 2012 - 2013</p><p>(+) Variação Fornecedor entre 2012 - 2013</p><p>(-) Amortização/captação de dívida (C)</p><p>(=) Fluxo de caixa ORÇADO</p><p>(-) Distrib Dividendo (F)</p><p>(=) Fluxo de caixa após dividendos</p><p>Saldo Caixa (T(1)</p><p>Considerando as informações apresentadas, você deverá (i) elaborar o orçamento de caixa da empresa e (ii) consolidar as contas do</p><p>balanço patrimonial no final do ano de 2013.</p><p>Atividade Individual 2.3</p><p>(ii) consolidar as contas do balanço patrimonial 2013</p><p>Lucros Acumulados (G) = diferença entre lucro líquido de 2013 e Distrib. dividendos</p><p>ATIVO 2013 2012 PASSIVO 2013 2012</p><p>Ativo Circulante Passivo Circulante</p><p>Caixa e Bancos 2.881,00</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos (C)</p><p>14.100,00</p><p>Clientes 6.666,00 Fornecedores 3.333,00</p><p>Estoques 14.000,00 TOTAL 17.433,00</p><p>TOTAL 23.547,00 Exigível à Longo Prazo</p><p>Empréstimos e</p><p>Financiamentos (D)</p><p>7.500,00</p><p>TOTAL 7.500,00</p><p>Patrimônio Líquido</p><p>Ativo Não Circulante Capital Social 4.779,00</p><p>Imobilizado 7.470,00 Reserva de Reavaliação (E) 350,00</p><p>TOTAL 7.470,00 Lucros Acumulados (G) 955,00</p><p>TOTAL 6.084,00</p><p>ATIVO TOTAL 31.017,00 PASSIVO TOTAL 31.017,00</p><p>(ii)Balanço Patrimonial – Calçados ABC em R$ MM</p><p>Atividade Individual 3</p><p>ETAPA 3 – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA</p><p>Indíces de Liquidez</p><p>Liquidez Corrente: LC = AC/PC</p><p>Liquidez Seca: LS = (AC - Est)/PC</p><p>Liquidez Imediata: LI = Cx/PC</p><p>Prazos Médios</p><p>Prazo Médio de Estoques: PME = (EST * 360) / CMV</p><p>Prazo Médio de Clientes: PMR = (Contas a Rec * 360) / Receita</p><p>Prazo Médio de Fornecedores: PMC = (FOR * 360) / CMV</p><p>Ciclos</p><p>Ciclo Operacional: CO = ( PMV + PME )</p><p>Ciclo Financeiro: CF = ( PMV + PME - PMC )</p><p>Capital de Giro</p><p>Capital Circulante Líquido: CCL = ( AC - PC )</p><p>Necessidade de Capital de Giro: NCG = ( ACO - PCO )</p><p>Saldo em Tesouraria: ST = ( CCL - NCG )</p><p>ACO = CONTAS A REC + ESTOQUES</p><p>PCO = Fornececedores</p><p>Atividade Individual</p><p>Após a realização dos cálculos e a comparação dos</p><p>resultados, apresente o seu parecer acerca da</p><p>situação financeira da empresa.</p><p>PBL</p><p>➔ Confirmar se o crescimento dos lucros é ou não suficiente para viabilizar os impactos financeiros</p><p>resultantes do investimento em NCG e seus reflexos no Fluxo de Caixa buscando desta forma financiar</p><p>as novas unidades.</p><p>➔ NO DRE o lançamento do (IR e CS) devem ser lançados “negativo”. Planilha nova publicada na Orientação do</p><p>PBL.</p><p>➔ No BP não foi lançado o valor referente à “lucro acumulado”.</p><p>➔ Qual pode ser o motivo? Foi totalmente distribuído.</p><p>➔ A AUTORA sugere o seguinte conteúdo presente na plataforma:</p><p>▪ Mód 1 - Unidade 1.1. - Efeito Tesoura: avalie se a empresa esta nesta situação, em caso positivo cite</p><p>alternativas para sair desta situação.</p><p>▪ Mód 2 - Unidade 1.1. - Índices financeiros: calcule os índices para verificar qual a situação atual.</p><p>▪ Mód 3 – Unidade 1 - Resolução Caso Drogaria XYZ, método indireto.</p><p>▪ Mód 3 – Unidade 1.1. - Assista o vídeo aula Modelos de gestão de caixa.</p><p>Slide 1: 2ª ROL Conteúdo teórico gestão de capital de giro Profª.Marlene H. Kraus</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p>