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<p>Resumos do aprovado</p><p>p o r Y a g o N u n e s</p><p>2 0 2 3</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Meu nome é Yago Nunes, atualmente tenho 23 anos e sou estudante do</p><p>quinto ano de medicina, na Universidade Federal de São João Del Rei.</p><p>Estudei toda minha vida em escola pública, enfrentando todos os</p><p>desafios que são conhecidos por todos.</p><p>Diferente de muitos, nem sempre quis medicina, sempre fui de exatas e</p><p>pretendia cursar alguma das engenharias.</p><p>Quando formei no ensino médio, fui aprovado em Engenharia Civil pela</p><p>Universidade do Estado de Minas Gerais, mas desisti da vaga, após</p><p>pensar muito.</p><p>A medicina veio até mim em conversas com familiares, amigos e</p><p>pesquisando sobre o assunto, e ainda bem que foi ela! Não me vejo</p><p>fazendo outra coisa hoje.</p><p>Fiz um ano de cursinho, e durante esse ano, fiz resumos de todas as</p><p>matérias e, com certeza, isso foi um ponto crucial para minha aprovação.</p><p>Agora você tem todos os meus resumos, de forma organizada e</p><p>revisada, para servir como base para seus estudos.</p><p>Quem sou eu?</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>As primeiras ideias sobre o átomo</p><p>- Filósofos gregos Demócrito e Leucipo</p><p>- Atomismo: a matéria é formada por</p><p>minúsculas partículas de átomo.</p><p>-ÁTOMO: não se divide</p><p>- Lavoisier: trabalha com balança nas</p><p>pesquisas químicas e contribui para a</p><p>percepção de regularidade na natureza.</p><p>- LEIS DAS REAÇÕES QUÍMICAS (LEIS</p><p>PONDERAIS):</p><p>Relacionadas com as massas das substâncias</p><p>da reação química.</p><p>- LEI DE LAVOISIER:</p><p>Conservação das massas “Numa reação</p><p>química, a massa total dos reagentes é igual à</p><p>massa total dos produtos”.</p><p>- Fazia pesagens em sistemas fechados.</p><p>OBS: a Lei de Lavoisier é válida em sistemas</p><p>fechados e abertos, a diferença é que em</p><p>sistemas fechados conseguimos prova-la. No</p><p>sistema aberto pode haver aumento ou</p><p>diminuição da massa graças a presença dos</p><p>gases atmosféricos, entretanto isso não</p><p>invalida a Lei de Lavoisier, tendo em vista que</p><p>se considerar a massa de ar atmosférico ela</p><p>continuará valendo.</p><p>- LEI DE PRUST:</p><p>Proporções fixas: numa reação química,</p><p>existe uma proporção fixa entre as massas</p><p>que reagem entre si. E numa substância</p><p>composta, existe uma proporção fixa entre as</p><p>massas dos elementos que a constituem.</p><p>OBS: Se em uma reação química usarmos</p><p>massas fora da proporção fixa, existirá</p><p>reagente em excesso.</p><p>- LEI DE DALTON:</p><p>Proporções múltiplas: se substâncias</p><p>compostas, diferentes são formadas pelos</p><p>mesmos elementos químicos, fixando-se a</p><p>massa de um deles, existirá uma relação em</p><p>números inteiros e pequenos entre as massas</p><p>do outro elemento.</p><p>DALTON</p><p>Baseia-se no atomismo e nas leis ponderais.</p><p>“A matéria é formada por minúsculas</p><p>partículas indivisíveis: os átomos”</p><p>- Bola de bilhar: esfera maciça e indivisível</p><p>• POSTULADOS:</p><p>- O átomo é indivisível (errado hoje)</p><p>Existem partículas subatômicas</p><p>- Átomos de um mesmo elemento</p><p>químico são idênticos (errado hoje)</p><p>Existem os isótopos que são do mesmo</p><p>elemento químico, mas possuem massas</p><p>diferentes.</p><p>- Átomos de elementos químicos</p><p>diferentes possuem massas e demais</p><p>propriedades diferentes (errado hoje).</p><p>Existem os isótopos.</p><p>- Átomos de um elemento não se</p><p>transformam em outro elemento (errado</p><p>hoje).</p><p>Transformações radioativas</p><p>Teorias Atômicas</p><p>277</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Numa reação química ocorre o</p><p>rearranjo dos átomos (válido até os dias</p><p>atuais).</p><p>Lei de Lavoisier é comprovada por ele</p><p>com esse postulado.</p><p>- Numa substância composta existe uma</p><p>proporção constante entre os átomos</p><p>que a constituem (válido).</p><p>Comprova a lei de Prust.</p><p>*Uma das grandes falhas de Dalton foi</p><p>que ele não explicava a existência de</p><p>cargas em seu modelo atômico e já se</p><p>sabia da existência dessas cargas através</p><p>da física.</p><p>THOMSON</p><p>Baseado nos estudos sobre raios catódicos da</p><p>ampola de crookes.</p><p>- Percebeu que os raios se propagem em</p><p>linha reta e possuem massa.</p><p>- Os raios catódicos são constituídos de</p><p>cargas negativas.</p><p>OBS: para gases diferentes dentro da ampola,</p><p>os comportamentos dos raios catódicos eram</p><p>sempre os mesmos.</p><p>As partículas que constituem os raios</p><p>catódicos são comuns a todos os átomos.</p><p>- Thomson é o descobridor do elétron.</p><p>- Elétrons: nome dado às partículas que</p><p>constituíam os raios catódicos e eram</p><p>comuns a todos os átomos.</p><p>- O átomo era uma esfera positiva com</p><p>elétrons distribuídos em sua superfície.</p><p>- O átomo para ele era um “pudim de</p><p>passas”</p><p>- Thomson determina a razão carga/massa</p><p>do elétron.</p><p>1,76.1011 C/K (a massa era muito pequena)</p><p>RUTHERFORD</p><p>- Nessa época já se estudava sobre</p><p>radioatividade e na radioatividade os átomos</p><p>são instáveis, porém o modelo de Thomson</p><p>era muito estável e não dizia nada sobre a</p><p>instabilidade.</p><p>- Baseou-se nos estudos da radioatividade.</p><p>Conclusão:</p><p>- Imensa região vazia</p><p>- Núcleo pequeno que concentra a massa e a</p><p>carga positiva</p><p>*A falha de Rutherford foi que, de acordo</p><p>com a física clássica, os elétrons seriam</p><p>atraídos pelo núcleo até que “caísse” nele. E</p><p>Rutherford não conseguia explicar porque</p><p>isso não acontecia.</p><p>SEMELHANÇAS QUÍMICAS</p><p>Massa: Z+N</p><p>- Número atômico = número de prótons</p><p>- átomo neutro: quantidade de prótons é</p><p>igual a quantidade de elétrons.</p><p>- Cátion + (perdeu)</p><p>- Ânion – (ganhou)</p><p>- O maior número sempre é o da massa.</p><p>278</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>• Isótopos: espécies que tem o mesmo número</p><p>de prótons.</p><p>• Isóbaros: espécies que tem o mesmo número</p><p>de massa</p><p>• Isótonos: espécies que tem o mesmo número</p><p>de nêutrons.</p><p>• Isoeletrônicos: espécies que tem o mesmo</p><p>número de elétrons.</p><p>BOHR</p><p>- Baseou-se nas esferas quânticas e nos</p><p>espectros descontínuos.</p><p>*Não é possível ver onde termina uma cor e</p><p>onde começa outra.</p><p>- RESULTADOS:</p><p>- A eletrosfera do átomo é dividida em</p><p>regiões com energias distintas: os níveis de</p><p>energia quantizadas.</p><p>- Para ele, a órbita ainda é circular.</p><p>- Um elétron na sua órbita permitida de</p><p>energia não emite energia. Porém, quando</p><p>um elétron absorve determinados valores de</p><p>energia, ele muda para níveis mais externos e</p><p>se encontra com elétrons excitados. Na sua</p><p>volta para níveis mais internos, ocorre</p><p>liberação de energia na forma de fóton.</p><p>- A migração para um nível mais externo</p><p>absorve energia. (elétron excitado)</p><p>- A migração para um nível mais interno</p><p>libera energia. (fóton)</p><p>OBS: cada linha do espectro descontínuo</p><p>representa uma transição de elétrons entre</p><p>dois níveis de energia.</p><p>- O elétron do H realizou todas as transições</p><p>eletrônicas possíveis, porém, apenas 4 delas</p><p>envolveram fótons com comprimento de</p><p>onda na região visível do espectro.</p><p>• APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR</p><p>- Teste de chama: serve para identificar</p><p>certas substâncias, elementos químicos.</p><p>A chama excita os elétrons dos íons para</p><p>níveis mais externos. Quando os elétrons</p><p>retornam para níveis mais internos, ocorre</p><p>liberação de energia na forma de fótons. Se o</p><p>fóton possuir comprimento de onda na</p><p>região visível, a chama muda de cor.</p><p>- A carga nuclear determina a energia dos</p><p>níveis dos átomos. Assim, para átomos de</p><p>elementos diferentes, as transições</p><p>eletrônicas envolvem fótons com energia e</p><p>comprimento de onda diferentes, o que</p><p>caracteriza cores distintas no teste de chama.</p><p>- Fogos de artifício: a energia liberada na</p><p>queima da pólvora excita os elétrons dos íons</p><p>dos sais para níveis mais externos. No retorno</p><p>para níveis mais internos, ocorre a liberação</p><p>de fótons visíveis.</p><p>SOMMERFELD</p><p>279</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Com espectroscópios mais potentes,</p><p>sommerfeld percebeu que cada raia dos</p><p>espectros descontínuos de espécies</p><p>multieletrônicas era um conjunto</p><p>produtos.</p><p>- Colisões nçai efetivas não reagem</p><p>- CONDIÇÕES PARA UMA COLISÃO EFETIVA:</p><p>1- Orientação adequada das partículas</p><p>2- Energia suficiente para romper as ligações</p><p>químicas dos reagentes</p><p>3- Frequência de colisões</p><p>• COMPLEXO ATIVADO:</p><p>É o estado de transição altamente energético que</p><p>se forma entre reagentes e produtor.</p><p>- Muito instável</p><p>- Possui ligações parcialmente rompidas e</p><p>formadas</p><p>• ENERGIA DE ATIVAÇÃO:</p><p>É a energia necessária para transformar reagentes</p><p>em complexo ativado.</p><p>Cinética Química</p><p>318</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>É a energia mínima para que ocorram colisões</p><p>efetivas.</p><p>*As reações lentas são as com alta energia de</p><p>ativação.</p><p>GRÁFICOS</p><p>- Reação elementar: tem apenas uma etapa.</p><p>- Reação não elementar: ocorre em mais de uma</p><p>etapa</p><p>- Um gráfico tem tantos “morrinhos” conforme a</p><p>quantidade de etapas.</p><p>- Em processos não elementares, a etapa mais</p><p>lenta é a que determina a velocidade da reação, já</p><p>que todas as etapas ocorrem simultaneamente.</p><p>FATORES QUE AFETAM NA VELOCIDADE DA</p><p>REAÇÃO</p><p>1-SUPERFÍCIE DE CONTATO: só deve ser levada</p><p>em consideração se a reação apresentar</p><p>componente sólido.</p><p>*Pulverizado: transformado em pó</p><p>Ao diluir o tamanho do reagente sólido, aumenta-</p><p>se a superfície de contato, aumentando a</p><p>frequência de colisões e aumentando o núemero</p><p>de colisões efetivas, aumentando também a</p><p>velocidade.</p><p>- O fato de alterar a superfície de contato não</p><p>altera a quantidade de produto, apenas a</p><p>velocidade com que essa reação ocorre.</p><p>2- TEMPERATURA: quando se aumenta a</p><p>temperatura, aumenta-se também a energia</p><p>cinética, proporcionando maior npumero de</p><p>colisões, e aumentando a velocidade da reação.</p><p>*O aumento da temperatura acelera todas as</p><p>reações (tanto as endo quanto as exotérmicas),</p><p>porém as reações endotérmicas são mais</p><p>favorecidas com o aumento da temperatura.</p><p>3- ESTADOS FÍSICOS DOS REAGENTES:</p><p>Sólido < líquido < gasoso</p><p>O estado gasoso represneta a maior mobilidade</p><p>das partículas, apresnetando, consequentemente,</p><p>o número maior de colisões e a maior velocidade</p><p>de reação.</p><p>4-CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES:</p><p>aumentando a concentração significa aumentar a</p><p>quantidade de pertículas por unidade de volume,</p><p>aumentnaod a frequência das colisões e</p><p>proporcionando um maior número de colisões</p><p>efetivas, aumentando assim, a velocidade.</p><p>5-PRESSÃO: só deve ser levada em consideração</p><p>se algum dos componentes da reação apresentar</p><p>estado gasoso.</p><p>Aumentando a pressão, aumenta a concentração,</p><p>aumentnaodo também o número de colisões e,</p><p>assim, a velocidade da reação.</p><p>6-CATALISADOR: acelera a reação, pois propõem</p><p>um novo mecanismo (um novo caminho) de</p><p>menor energia de ativação.</p><p>- O catalizador participa da reação, mas não é</p><p>efetivamente consumido ( é consumido em um</p><p>etapa e regenerado em uma etapa posterior)</p><p>- Não altera o ∆H da reação.</p><p>- Catalise: reação catalizada</p><p>- Catalise homogênea: reagente + catalizador →</p><p>mistura homogênea.</p><p>319</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Para isso é necessário que o catalizador seja</p><p>gasoso, assim como os reagentes, ou esteja</p><p>dissolvido em H2O.</p><p>- Formação de um intermediário reativo.</p><p>- Catalise heterogênea: reagente + catalisador →</p><p>mistura heterogênea</p><p>O catalisador estará em estado sólido.</p><p>- Mecanismos de adsorção: os reagentes são</p><p>adsorvidos pela superfície do catalisador.</p><p>Adsorção é difernete de absorção. Adsorção</p><p>ocorre na superfície, absorção ocorre no interior.</p><p>- O catalizador é, normalmente, uma espécie</p><p>deficiente de elétrons. Asssim, ele atrai os</p><p>eletrosn das ligações químicas dos reagentes,</p><p>tornando as ligações mais fracas, fincando mais</p><p>fácil rompê-las.</p><p>- Autocatálise: um dos produtos é o catalisador.</p><p>- Ativador ou promotor: aumenta a eficiencia do</p><p>catalisador, pois aumenta o número de sítior</p><p>ativos. O catalisador acelera a reação, ativador e</p><p>promotor e veneno são especies que alteram a</p><p>velocidade da reação, mas não interagem com os</p><p>regentes, eles interagem apenas com o</p><p>catalizador.</p><p>- Veneno: diminui a eficiência do catalizador, pois</p><p>diminui o número de sítios ativos.</p><p>- Inibidor: age de forma contrária ao catalizador.</p><p>Diminui a velocidade da reação, pois propõem um</p><p>novo mecanismo de maior energia de ativação.</p><p>LEI DA AÇÃO DAS MASSAS:</p><p>É usada para calcular a velocidade instantânea da</p><p>reação, calcula-se em função da concentração dos</p><p>reagentes que participam do processo.</p><p>aA+bB→cC + dD</p><p>Lei da velocidade 𝑣 = 𝐾. [𝐴]𝑥 . [𝐵]𝑦</p><p>X e y = determinados esperimentalmente.</p><p>K= contante de velocidade</p><p>- Se a reação for elementar: 𝑣 = 𝐾. [𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏</p><p>- Se não elementar</p><p>Ex:</p><p>NO2(g)+CO(g)→NO(g)+CO2(g)</p><p>2NO2(g)→ NO3(g)+NO(g) lenta</p><p>NO3(g)+ CO(g)→NO2+CO2(g) rápida</p><p>experiemnto [NO2] [CO] V</p><p>1 0,1 0,1 5.10−2</p><p>2 0,1 0,2 5. 10−2</p><p>3 0,2 0,2 20. 10−2</p><p>- Não ter alterado a velocidade ao alterar a</p><p>concentração de CO significa que a velocidade</p><p>independe da concentração de CO.</p><p>- Vα[NO2]2</p><p>- Na velocidade da reação aparece somente os</p><p>reagentes da etapa lenta.</p><p>- A velocidade da reação não depende da</p><p>concentração de CO, pois ele não participa da</p><p>etapa lenta, que é a etapa determinante na</p><p>velocidade da reação.</p><p>OBS: nem todos os reagentes serão incluídos na</p><p>lei da velocidade, sólidos e líquidos puros</p><p>(solventes) não entram na lei da velocidade, pois</p><p>suas comcentrações são praticamente constantes.</p><p>- A lei da velocidade pode ser escrita em termos</p><p>das pressões parciais dos reagentes gasosos.</p><p>*Neste caso, só entram gases.</p><p>aA(g) + bB(g)→cC(g) + dD(g)</p><p>𝑉 = 𝐾𝑃𝐴</p><p>𝑎 . 𝑃𝐵</p><p>𝑏</p><p>ORDEM DA REAÇÃO</p><p>É o expoente do termo de concentração na lei da</p><p>velocidade.</p><p>𝑣 = 𝐾. [𝐴]𝑥 . [𝐵]𝑦 𝑋𝑒𝑌 = 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚</p><p>- Quando se referir a ordem do reagem olha o</p><p>expoente dele, em específico.</p><p>- Quando se referir a ordem global, soma-se os</p><p>espoentes.</p><p>320</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Ordem zero: v é contante</p><p>Quando a concentração de um reagente não</p><p>interfere na velocidade da reação, sua ordem é</p><p>zero.</p><p>- Ordem negativa: para que isso ocorra é</p><p>neessário que o reagente seja inibidor.</p><p>321</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>-Mistura homogênea (monofásica)</p><p>- As partículas disperas são menores que 1nm.</p><p>- Soluto: o que está dissolvido (disperso)</p><p>- Solvente: o que dissolve</p><p>(possui apenas um solvente, mas pode possuir</p><p>mais de um)</p><p>(quando estão no mesmo estado físico, solvente</p><p>pe i que está em maior quantidade)</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES</p><p>• QUANTO AO ESTADO FÍSICO</p><p>- Sólido: ligas metálicas</p><p>- Líquido: soro fisiológico</p><p>- Ar atmosférico filtrado</p><p>• QUANTO A CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA</p><p>- eletrolítica: conduz eletricidade</p><p>Possui íons livres (solução iônica), isso pode</p><p>ocorrer pela dissociação de um ácido de</p><p>ahrenius.</p><p>- Não eletrolítica: não conduz eletricidade</p><p>Não possui íons livres (substâncias moleculares)</p><p>• QUANTO À QUANTIDADE DE SOLUTO EM</p><p>RELAÇÃO AO SOLVENTE</p><p>- Diluída: a quantidade de soluto é pequena em</p><p>relação à quantidade de solvente.</p><p>- Concentrada: a quantidade de soluto é grande</p><p>em relação à quantidade de solvente</p><p>𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑖𝑙𝑢í𝑑𝑎 ↔ 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎</p><p>Diluída → Concentrada se da pelo aquecimento</p><p>Concentrada →diluída se da pela adição de H2O</p><p>COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE</p><p>É a quantidade máxima de soluto que pode ser</p><p>dissolvida em uma quantidade fíxa de solvente,</p><p>numa dada temperatura.</p><p>• Solução insaturada:</p><p>Quando a quantidade de soluto dissolvida é</p><p>menor do que o coeficiente de solubilidade.</p><p>• Solução saturada:</p><p>Quando a</p><p>quantidade de soluto dissolvido é igual</p><p>ao coeficiente de solubilidade.</p><p>- Sem corpo de fundo: a quantidade de soluto</p><p>dissolvido é igual ao coeficinete de solubilidade.</p><p>- Com corpo de fundo: a quantidade de soluto</p><p>adicionado é igual ao coeficiente de solubilidade.</p><p>- Solução supersaturada: a quantidade de soluto</p><p>dissolvida é menor que o coeficiente de</p><p>solubilidade. É muito instável, qualquer</p><p>perturbação vai fazer surgir o corpo de fundo.</p><p>- Qualquer ponto em cima da curva é solução</p><p>saturada.</p><p>- Qualquer ponto acima da curva é solução</p><p>saturada com corpo de fundo</p><p>- Qualquer ponto abaixo da curva é solução</p><p>insaturada</p><p>Soluções</p><p>322</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- O aumento da temperatura pode favorecer ou</p><p>não a solubilidade e esse favorecimento</p><p>acontece de forma diferente para cada solução.</p><p>- Sais hidratados possuem muitos pontos de</p><p>inflexão na curva.</p><p>Cada marcação representa perda de água.</p><p>DISSOLUÇÃO DE GASES EM H2O</p><p>A dissolução de gases em H2O é exotérmica,</p><p>porque em uma partíciula no estado gasoso as</p><p>interações intermoleculares são quase</p><p>inexistentes, então na dissolução de um gás em</p><p>H2O está basicamente formando interações.</p><p>Formação de interações é um processo</p><p>exotérmico.</p><p>CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES:</p><p>Indica a realção entre a quantidade de soluto e a</p><p>quantidade de solução (ou solvente)</p><p>CONCENTRAÇÃO COMUM</p><p>Indica a quantidade de soluto(g) presente em 1l</p><p>de solução.</p><p>𝑐 =</p><p>𝑚1(𝑔)</p><p>𝑣2(𝑙)</p><p>1-soluto</p><p>2-solução</p><p>CONCENTRAÇÃO MOLAR OU MOLARIDADE</p><p>Indica a quantidade de matéria de soluto (mol)</p><p>presente em 1l de solução.</p><p>𝐶 =</p><p>𝑛1 (𝑚𝑜𝑙)</p><p>𝑣2(𝑙)</p><p>𝑛1 =</p><p>𝑚1(𝑔)</p><p>𝑀1 (</p><p>𝑔</p><p>𝑚𝑜𝑙</p><p>)</p><p>CONCENTRAÇÃO PERCENTUAL %</p><p>1- Porcentagem em massa (%m/m)</p><p>Indica a massa de soluto (g) presente em</p><p>100g de solução.</p><p>%</p><p>𝑚</p><p>𝑚</p><p>=</p><p>𝑚1(𝑔)</p><p>𝑚2(𝑔)</p><p>. 100</p><p>Ex: soro fisiológico 0,9% m/m de NaCl</p><p>100ml – 0,9g NaCl</p><p>2- Porcentagem em volume (%v/v)</p><p>Indica o volume de soluto (ml) presente</p><p>em 100 ml de sulução.</p><p>%</p><p>𝑣</p><p>𝑣</p><p>=</p><p>𝑣𝑖(𝑚𝑙)</p><p>𝑣2(𝑚𝑙)</p><p>Obs: °GL= %v/v</p><p>3- Porcentagem em massa por volume</p><p>(%m/v)</p><p>Indica a massa de soluto (g) presente em</p><p>100 ml de solução</p><p>%</p><p>𝑚</p><p>𝑣</p><p>=</p><p>𝑚1(𝑔)</p><p>𝑉2(𝑚𝑙)</p><p>. 100</p><p>Obs: %m/v é difernetes de densidade</p><p>Densidade indica a relação entre a massa</p><p>ida solução e o volume da solução.</p><p>𝑑 =</p><p>𝑚2</p><p>𝑣2</p><p>M2= massa soluto + massa solvente (g)</p><p>V2= volume solução cm3 ou ml</p><p>- Volume de água oxigendada: indica o volume de</p><p>O2 (ml) liberado a partir de 1 ml de solução. ( na</p><p>CNTP)</p><p>𝐻</p><p>2𝑂2 (𝑎𝑞) → 𝐻2𝑂(𝑙) +</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑂2(𝑔)</p><p>FRAÇÃO MOLAR</p><p>323</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>É a realçao entre as quantidades de matéria do</p><p>soluto/solvente e da solução.</p><p>𝑥 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =</p><p>𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜</p><p>𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜</p><p>𝑥 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 =</p><p>𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒</p><p>𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜</p><p>X soluto + x solvente = 1</p><p>Ex: considera uma solução formadas por 8g de</p><p>NaOH e 14,4h de H2O. Calcule a fração molar de</p><p>NaOH na solução.</p><p>Massa NaOH= 40g/mol</p><p>Massa de H2O= 18g/mol</p><p>𝑛 =</p><p>8</p><p>40</p><p>= 0,2 𝑚𝑜𝑙 → 𝑥𝑁𝑎𝑂𝐻 =</p><p>0,2</p><p>1</p><p>= 0,2</p><p>𝑛 =</p><p>14,4</p><p>18</p><p>= 0,8𝑚𝑜𝑙 → 𝑥𝐻2𝑂 =</p><p>0,8</p><p>1</p><p>= 0,8</p><p>𝑥 𝑁𝑎𝑂𝐻 + ℎ 𝐻2𝑂 = 0,2 + 0,8 = 1</p><p>PARTES POR MILHÃO (PPM)</p><p>Indica quantas partes de soluto estão presentes</p><p>em 106 partes de solução.</p><p>PPM em massa:</p><p>- Massa de soluto(mg)</p><p>106 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜</p><p>103 g</p><p>1 Kg</p><p>- PPM em volume:</p><p>Volume de soluto</p><p>106 𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜</p><p>103𝐿</p><p>1𝑚3</p><p>CONCENTRAÇÃO MOLAL OU MOLALIDADE</p><p>Indica a quantidade de matéria de soluto</p><p>presente em 1Kg de solvente.</p><p>𝐶 =</p><p>𝑛1(𝑚𝑜𝑙)</p><p>𝑚3(𝐾𝑔)</p><p>𝐶 =</p><p>𝑀1(𝑔)</p><p>𝑀1 (</p><p>𝑔</p><p>𝑚𝑜𝑙</p><p>) . 𝑀3(𝐾𝑔)</p><p>Ex: determine a concentração molal de uma</p><p>solução 1,8 mol/l de H2SO4 de densidade</p><p>1,2g/mol.</p><p>- Calculo da massa do soluto:</p><p>1 mol 98g H2SO4</p><p>1,8 mol x</p><p>X=176,4g</p><p>- Cálculo da massa da solução:</p><p>1 ml 1,2g</p><p>1000ml Y</p><p>Y=1200g</p><p>- Cálculo da massa do solvente</p><p>Massa solvente = massa solução – massa soluto</p><p>1200 – 176,4 = 1023,6g</p><p>- Cálculo da molalidade:</p><p>1023,6 1,8 mol</p><p>1000 z</p><p>Z=1,76 mol/Kg</p><p>DILUIÇÃO</p><p>Adição de solvente para diluir a</p><p>concentração.</p><p>Solução concentrada + solvente = solução</p><p>diluida</p><p>- A quantidade de soluto não é alterada</p><p>C1.V1=C2.V2</p><p>C1. V1 (da substância que deseja diluir)</p><p>MISTURA DE SOLUÇÕES</p><p>• MISTURA DE SOLUÇÃO DE MESMO</p><p>SOLUTO:</p><p>𝐶𝑓 =</p><p>𝑐1𝑣1 + 𝑐2𝑣2</p><p>𝑣1 + 𝑣2</p><p>• SOLUÇÕES DE SOLUTOS</p><p>DIFERENTES QUE NÃO REAGEM</p><p>ENTRE SI:</p><p>324</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Uma forma de perceber isso é</p><p>observando que eles têm o mesmo cárion,</p><p>ou o mesmo ânion</p><p>• MISTURA DE SOLUÇÕES DE</p><p>SOLUTOS DIFERNETES QUE</p><p>REAGEM ENTRE SI:</p><p>- Determinar a quantidade de soluto</p><p>- Decidir se ocorre ou não a reação</p><p>A reação que ocorre entre dois sais é a</p><p>dupla troca. Para ser dupla troca, deve-se</p><p>ter alguma das seguintes evidências:</p><p>1- Formação de precipitado</p><p>2- Composto volátil</p><p>3- Eletrólito fraco</p><p>- Montar a equação</p><p>- Balancear a equação</p><p>- Fazer relação do que produziu e do que</p><p>formou.</p><p>TITULAÇÃO</p><p>É uma técnica utilizada para determinar a</p><p>concentração de uma solução</p><p>desconhecida.</p><p>• PASSO A PASSO:</p><p>1- Calcular a quantidade de matéria do</p><p>titulante (quantidade consumida na</p><p>equação)</p><p>2- Calcular a quantidade de matéria do</p><p>título. Para isso precisa-se</p><p>encontrar a equação.</p><p>3- Calcular a concentração do título</p><p>325</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>É um equilíbrio dinâmico: os processos</p><p>continuam acontecendo mesmo após terem</p><p>atingido o equilíbrio.</p><p>- Processo irreversível (acontece nos dois</p><p>sentido R↔P)</p><p>- V direta = V inversa</p><p>- As concentrações de reagente e produtos</p><p>são constantes</p><p>- As ropriedades macroscópicas do sistema</p><p>são mantidas constantes</p><p>A – amarelo ↔ B – Azul</p><p>Reagente ↔ Produto</p><p>Início: [R]= máxima Vd=máx [P]=0 Vi=0</p><p>Durante: [R]↓ Vd=↓ [P]=↑ Vi=↑</p><p>Equilíbrio: [R] mín Vd mín [P]= máx Vi=Máx</p><p>CONSTANTE DE EQUILÍBRIO</p><p>Em termos das concentrações mol/l das</p><p>espécies (kc)</p><p>aA + bB ↔ cC + dD</p><p>𝑉𝑑 = 𝐾𝑑[𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏 𝑉𝑖 = 𝑘𝑖[𝐶]𝑐.[𝐷]𝑑</p><p>No equilíbrio Vd=Vi</p><p>𝑘𝑑</p><p>𝑘𝑖</p><p>=</p><p>[𝐶]𝑐 . [𝐷]𝑑</p><p>[𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏</p><p>Obs: Kc é uma grandeza adimencional</p><p>Sólidos e líquidos puros (quando solventes)</p><p>não entram na expressão de Kc.</p><p>- Kc depende exclusivamente da</p><p>temperatura. O único fator que altera o Kc é</p><p>a temperatura.</p><p>• EM TERMO DAS PRESSÕES PARCIAIS DAS</p><p>ESPÉCIES GASOSAS (Kp)</p><p>aA (g) + bB(g) ↔cC(g) + dD(g)</p><p>𝐾𝑝 =</p><p>𝑃𝑐𝑐 . 𝑃𝐷𝑑</p><p>𝑃𝐴𝑎 . 𝑃𝐵𝑏</p><p>Kp é agrandeza admencional</p><p>Só entram gases na expressão de Kp</p><p>Kp depende exclusivamente da temperatura.</p><p>RELAÇÃO ENTRE KC e KP</p><p>- Em geral 𝐾𝑝 = 𝐾𝑐(𝑅𝑇)𝑛</p><p>∆n= variação do n° de mols</p><p>OBS: grau de equilíbrio. É a porcentagem do</p><p>reganete consumido até o sistema entrar em</p><p>equilíbrio.</p><p>QUOCIENTE DE EQUILÍBRIO</p><p>É a relação entre as concentrações molares</p><p>ou pressões parciais das espécies em</p><p>qualquer instante.</p><p>aA + bB ↔ cC + dD</p><p>- Difernete da constante de quilíbrio que só</p><p>pode ser calculada quando o sistema está em</p><p>equilíbrio, o quociente de equilíbrio pode ser</p><p>calculado a qualquer momento e serve para</p><p>Equilíbrio Químico</p><p>326</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>saber quando o sistema entrará em</p><p>equilíbrio.</p><p>𝑄𝑐 =</p><p>[𝐶]𝑐 . [𝐷]𝑑</p><p>[𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏</p><p>𝑄𝑝 =</p><p>[𝑃𝐶]𝑐 . [𝑃𝐷]𝑑</p><p>[𝑃𝐴]𝑎 . [𝑃𝐵]𝑏</p><p>Quando isso ocorre o sistema está em</p><p>equilíbrio:</p><p>Qc=Kc</p><p>Qp=Kp</p><p>Quando isso acontece a reação direta é</p><p>espontânea:</p><p>Qc<Kc</p><p>Qp<Kp</p><p>R↔P</p><p>↑Qc=</p><p>[𝑃]↑</p><p>[𝑅]↓</p><p>Quando isso acontece a reação inversa é</p><p>espontânea:</p><p>Qc > Kc</p><p>Qp>kp</p><p>↓Qc=</p><p>[𝑃]↓</p><p>[𝑅]↑</p><p>R↔P</p><p>DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO</p><p>As velocidades Vd e Vi se tornam diferentes</p><p>- Após o equilíbrio ser deslocado ele será</p><p>reestabelecido porque um sistema em</p><p>equilíbrio tende a ficar em equilíbrio.</p><p>Vd>Vi: o equilíbrio foi deslocado para a</p><p>direita</p><p>Vi>Vd: o equilíbrio foi desocado para a</p><p>esquerda</p><p>- Princípio de le Chantelier: Quando um</p><p>sistema em equilíbrio ofre alguma</p><p>perturbação externa, ele reage de forma</p><p>contrária, para anular ou, pelo menos,</p><p>minimizar o efito da perturbação.</p><p>Uma perturbação pode ser variação de</p><p>concentração, de temperatura ou de presão.</p><p>• PRESSÃO</p><p>Refere-se à pressão total do sistema</p><p>(diferença de pressão parcial) a pressão</p><p>parcial é de uma substância específica e</p><p>altera a concentração.</p><p>- Ao analisar a pressão, deve-se analisar o</p><p>número de mols gasosos.</p><p>- o aumento da pressão desloca no sentido</p><p>da formação do menor número de mols</p><p>gasosos.</p><p>- A diminuição da pressão desloca no sentido</p><p>de formação do maior número de mols</p><p>gasosos.</p><p>OBS: a adição de um gás inerte desloca o</p><p>equilíbrio, poi, apesar de aumentar a pressão</p><p>total do sistema, não interfere nas pressões</p><p>parciais.</p><p>• TEMPERATURA</p><p>- O aumento da temperatura desloca no</p><p>sentido endotérmico.</p><p>- A diminuição da temperatura desloca no</p><p>sentido exotérmico</p><p>• CATALISADOR:</p><p>A adição de um catalisador não deloca o</p><p>equilíbrio, pois aumenta igualmente os</p><p>valores das velocidades das reações diretas e</p><p>inversas.</p><p>327</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Se for adicionado ao sistema no início do</p><p>processo, faz com que o equilíbrio seja</p><p>atinjido em menos tempo.</p><p>EQUILÍBRIO IÔNICO:</p><p>Equilíbrio de autoionização ou autoprotólise</p><p>da água.</p><p>- Se tiver água no sistema, independente se</p><p>só tem água ou tem uma solução aquosa,</p><p>esse equilíbrio estará presente.</p><p>• Meio neutro:</p><p>[H+]= 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>[OH]= 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>• Meio básico:</p><p>[H+] < 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>[OH] > 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>• Meio ácido:</p><p>[H+] > 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>[OH] < 10−7𝑚𝑜𝑙/𝑙</p><p>PH= - log [H+] [H+]=10−𝑝ℎ</p><p>PHO= -log [OH-] [OH-]=10−𝑝𝑜ℎ</p><p>Kw=[H+].[OH-]</p><p>-log KW=-log [H+].[OH-]</p><p>-log KW= -log[H+] + log[OH-]</p><p>-</p><p>Log KW= -log[H+] - log[OH-]</p><p>PKW= PH + POH</p><p>PKE=14 a 25°C</p><p>*Aumentando o PKW o valor diminui.</p><p>Obs: O PH pode ser negativo</p><p>- Se uma solução é ácida a uma determinada</p><p>temperatura, em outra temperatura ela</p><p>também será porque irá alterar a referêcia.</p><p>- A unidade na escala de Ph/Poh corresponde</p><p>a 10 vezes na escala [H+] [OH-].</p><p>- Quando a temperatura não é informada</p><p>devemos considerar 25° e Kw=10−4.</p><p>- A concentração de H+ proveniente da</p><p>autoionização da água é muito maior do que</p><p>a concentração de H+ proveniente da</p><p>ionização do ácido. Logo, para o calculo do</p><p>PH, considera-se apenas os íons H+</p><p>produzidos pela ionização da água, o que</p><p>justifica o PH igual a 7.</p><p>Ou seja, quando uma solução for</p><p>extremamente diluída, independentemente</p><p>de quemé o soluto, consideramos o PH da</p><p>solução igual ao PH da água pura.</p><p>EQUILÍBRIO DE ACIDEZ E BASICIDADE:</p><p>Calcular o Ph de soluções aquosas de ácidos e</p><p>bases fracos e moderados, ou seja aqueles</p><p>que não ionizam ou dissociam em H2O.</p><p>- Equação de Handerson-hasselbach</p><p>PH=PKa + log</p><p>[𝐴−]</p><p>[𝐻𝐴]</p><p>Kb é a mesma relação, porém de uma base.</p><p>*Quanto maior a força do ácido, menor a</p><p>força da base.</p><p>328</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>• DILUIÇÃO DE ÁCIDOS:</p><p>- Moderados 𝐾𝑎 =</p><p>𝛼2.𝐶𝑎</p><p>1−𝛼</p><p>50% ≥ α ≥ 5%</p><p>Fraco: Ka = 𝛼2. 𝐶𝑎</p><p>α=5%</p><p>Quanto maio diluida mais vai ionizar</p><p>Ca= concentração do ácido</p><p>*Para a diluição de bases, utiliza-se as</p><p>mesmas regras substituíndo Ka por Kb e Ca</p><p>por Cb.</p><p>EQUILÍBRIO DOS INDICADORES</p><p>Indicadores mudam de cor de acordo com o</p><p>PH do meio.</p><p>Os indicadores são ácidos ou bases fracos.</p><p>SOLUÇÃO TAMPÃO</p><p>Soluções que mantém o PH praticamente</p><p>inalterado quando são adicionados pequenas</p><p>quantidades de ácidos ou base.</p><p>- Tampão ácido: ácido fraco + saç de sua</p><p>base conjulgada.</p><p>- Tampão básico: base fraca+ sal de seu</p><p>ácido conjulgado</p><p>O que acontece é que, se for adicionada uma</p><p>substância ácida terá uma base, para reagir,</p><p>se for adicionada uma substância básica</p><p>também haverá uma base para reagir.</p><p>*A eficiência da solução tampão depende da</p><p>relação entre as concentrações do ácido e do</p><p>sal ou da base e do sal.</p><p>Eficiência máxima:</p><p>Ácido = Sal PH=PKA</p><p>Base= Sal POH=PKB</p><p>HIDRÓLISE SALINA</p><p>É a reação entre a água e os íons</p><p>provenientes da dissociação de um sal.</p><p>Sofrem hidrólise apenas os íons provenientes</p><p>de ácidos e bases fracos, pois atuam como</p><p>base e ácidos fortes respectivamente.</p><p>EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE</p><p>É o equilíbrio fisico e heterogêneo</p><p>estabelecido entre os íons de uma solução</p><p>saturada e o corpo de fundo.</p><p>- Fatores que interferem na solubilidade:</p><p>AgCl(s)↔ 𝐴𝑔+(𝑎𝑞) + 𝐶𝑙−(𝑎𝑞)</p><p>1- Adição de H2O: não altera a</p><p>solubilidade, mas desloca o equilíbrio</p><p>a direita.</p><p>2- Adição de AgCl(s): não altera a</p><p>solubilidade, não desloca o equilíbrio.</p><p>Apenas aumenta o corpo de fundo.</p><p>3- Adição de HBr(aq): diminui a</p><p>concentração de Ag+, porque ele</p><p>reage com Br.</p><p>4- Adição de NaCl (aq): aumenta a</p><p>concentração de Cl- e diminui a</p><p>solubilidade.</p><p>5- Aumento da temperatura: aumenta</p><p>a solubilidade.</p><p>329</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>É a parte da química que estuda as reações</p><p>de oxirredução.</p><p>Energia Espontânea Energia</p><p>Química Eletrólise Elétrica</p><p>Reação de Oxiredução: REDOX</p><p>Acontece com transfereência de elétrons</p><p>(variação de NOX)</p><p>• REDUÇÃO:</p><p>- Ganho de elétrons</p><p>- NOX↓</p><p>- Agente oxidante</p><p>- Recebe elétrons</p><p>• OXIDAÇÃO</p><p>- Perda de elétrons</p><p>- NOX↑</p><p>- Agente redutor</p><p>- Doa elétrons</p><p>*Os elétrons só podem ser transportados por</p><p>sólidos condutores de eletricidade que são</p><p>chamados de eletrodos.</p><p>- Eletrodos são sólidos condutores de</p><p>eletricidade que transportam elétrons.</p><p>- Eletrólitos: soluções que transportam íons.</p><p>*Só podem ser somados se o número de</p><p>elétrons for o mesmo.</p><p>REATIVIDADE</p><p>- Dos metais NOX 0 : tendência que esses</p><p>metais tem de perder elétrons (sofrer</p><p>oxidação).</p><p>- Dos cátions: tendência de ganhar elétrons</p><p>(sofrer redução)</p><p>Isso está relacionado ao potencial padrão de</p><p>redução ou oxidação.</p><p>Em uma espécie redox, a substância que</p><p>reduz é aquela que possui maior potencial de</p><p>redução e a que oxida é a que possui o menor</p><p>potencial de redução.</p><p>Em um mesmo elemento o potencial de</p><p>redução é igual ao potencial de oxidação com</p><p>o sinal contrário.</p><p>E red = -E oxi</p><p>- Elétrons no reagente significa semi reação</p><p>de redução.</p><p>*deve-se inverter o sinal do elemento que</p><p>oxida e inverter também o sinal do potencial.</p><p>( Quando for de redução)</p><p>-O sinal positivo no potencial da reação</p><p>global mostra que a reação é espontânea.</p><p>- Toda reação que forma gás, gera bolha.</p><p>- O PH aumenta quando o H+ é consumido.</p><p>- Ao multiplicar ou dividir uma equação, o</p><p>potencial continua o mesmo.</p><p>METAIS DE SACRIFÍCIO</p><p>São metais usados para evitar que outro</p><p>metal seja oxidado.</p><p>Eletroquímica</p><p>Pilha</p><p>Não espontânea</p><p>330</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Para conseguir fazer isso, eles se oxidam no</p><p>lugar do outro metal.</p><p>- O potencial de redução do metal de</p><p>sacrifício deve ser menor do que o potencial</p><p>de redução do metal protegido.</p><p>PILHAS</p><p>Dispositivo experimntal usado para obter</p><p>energia elétrica a partit de reações de</p><p>oxirredução espontânea.</p><p>- Pode ser chamada também de célula</p><p>galvânica ou</p><p>de célula voltáica.</p><p>- ∆E°> 0</p><p>- Semicélula: metal mergulhado em uma</p><p>substância igual a ele.</p><p>- O fio só transporta elétrons.</p><p>- Descrição do proceso:</p><p>Zn é corroído, íons Zn2+ vão para a solução e</p><p>elétrons passam pelo fio do circuito externo</p><p>até o cobre. O cu fica negativo devido ao fato</p><p>de ter recebido elétrons e atrai Cu2+ e sofre</p><p>redução sobre a placa. A concentração de</p><p>Cu2+ na solução então diminui e a de Zn2+</p><p>aumenta.</p><p>Os íons sulfatos são íons exectadores pois nã</p><p>participam diretamente do processo.</p><p>Redução: cátodo +</p><p>Oxidação: ânodo –</p><p>PONTE SALINA</p><p>Serve para manter a solução neutra.</p><p>Transporta íons.</p><p>- O cátion migra para o cátodo e o ânion para</p><p>o ânodo.</p><p>• RESUMO PILHA</p><p>- Processo espontâneo (∆E°> O)</p><p>- Cátodo + = redução</p><p>- Ânodo - = oxidação</p><p>- Fluxo de elétrons: ânodo →cátodo</p><p>- Ponte salina: neutralizar o excesso de</p><p>cargas das soluções</p><p>- Cátions – Cátodo</p><p>- Ânions – Ânodo</p><p>PIPOCA: pilha, positiva, cátodo</p><p>*É necessário sempre verificar se as</p><p>substâncias presentes ão ou não capazes de</p><p>fazer o processo.</p><p>Ex: Mg° e Cu° não consegue reduzir porque</p><p>eles já estão na forma mais reduzida. Neste</p><p>caso, devido a diferença de potencial, o Cu°</p><p>atrai eletrons do Mg°, porém ele não fica</p><p>com esses elétrons porque já esta em sua</p><p>forma reduzida. Como estpa com excesso</p><p>de cargas negativas, ele atrai os íons H+ que</p><p>vão até a placa, capturam os elétrons e</p><p>sofrem redução.</p><p>OBS: ↑PH= - log [H+]</p><p>- As pilhas param de funcionar quando o</p><p>sistema entra em equilíbrio.</p><p>- Equação de Nernst</p><p>∆𝐸 = ∆𝐸° −</p><p>0,0592</p><p>𝑛</p><p>. logQ</p><p>∆E= ddp medida durante o processo</p><p>∆E°= ddp padrão</p><p>n= número de mols de elétrons.</p><p>Q= quociente de equilíbrio</p><p>Q=</p><p>[𝑃]</p><p>[𝑅]</p><p>*Espécies sólidas não devem ser incluídas</p><p>↑[cátions] ↑E redução ↓E oxidação</p><p>PILHAS DE CONCENTRAÇÃO</p><p>331</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Onde a concentração for maior haverá o</p><p>maior potencial de rredução</p><p>-A medida que a pilha funciona a</p><p>concentração vai se igualando e quando elas</p><p>igualam a pilha para de funcionar.</p><p>- Não possui equação global porque o</p><p>processo que ocorre na semicélula da direita</p><p>á igual ao que ocorre na semicélula da</p><p>esquerda.</p><p>- A variação das concentrações são iguais.</p><p>- Com a perturbação do equilíbrio, a pilha</p><p>volta a funcionar.</p><p>- Quando gases participam do processo,</p><p>pode-se substituir sus concentração pela</p><p>pressão.</p><p>ASSOCIAÇÃO DE PILHAS EM SÉRIE:</p><p>- Todas as pilhas vão participar do processo.</p><p>- Os processos de oxidação e redução</p><p>acontecem de forma alternada para que a</p><p>associação seja possível.</p><p>ELETRÓLISE</p><p>- Processo não espontâneo</p><p>- ∆E<0</p><p>- Precisa de gerador</p><p>Redução Cátodo Redução ânodo</p><p>- Precisa de eletrodo sólido condutor de</p><p>eletricidade. Grafite e platina são muito</p><p>usados por serem inertes.</p><p>- Precisa de eletrólito líquido condutor de</p><p>eletricidade.</p><p>- Na eletrólise o ânodo é positivo e o cátodo</p><p>é negativo, diferente da pilha que o cátodo é</p><p>positivo e o ânodo negativo. Essa diferneça se</p><p>dá porque os dois processos são contrários,</p><p>pilhas espontâneas e eletrólise não</p><p>espontânea.</p><p>Líquido iônico: composto fundido. Quando</p><p>utilizado líqudio iônico chamamos de</p><p>eletrólise de ignea ou fundida.</p><p>Solução iônica: solução iônica é um</p><p>composto iônico dissolvido em água, um</p><p>ácido de aherrenius dissovido em água.</p><p>Quando utilizado solução iônica chamamos</p><p>de eletrolise aquosa.</p><p>ELETRÓLISE IGNEA OU FUNDIDA</p><p>- Os produtos de uma eletrólise são sempre</p><p>as respectivas substâncias simples dos</p><p>elementos que estão sofrendo redução e</p><p>oxidação.</p><p>- Na eletrólise deve somar a equação de</p><p>fusão do composto para encontrar a fórmula</p><p>global.</p><p>*O sinal de menos mostra que a reação não</p><p>é espontânea.</p><p>CRAO: cátodo, redução, ânodo, oxidação</p><p>OBS: O grafite em altas temperaturas,</p><p>quando em contato com oxigênio realiza a</p><p>combustão completa. Isso libera CO2 e</p><p>agrava o aquecimento global. Quando isso</p><p>acontecer a reação de combustão deve ser</p><p>somada para encontrar a reação global.</p><p>ELETRÓLISE AQUOSA</p><p>O que difere a eletrólise quosa da eletrólise</p><p>ignea é basicamente a água que está</p><p>presente na aquosa e não está presente na</p><p>ignea.</p><p>332</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Deve-se levar em consideração a</p><p>autoionização da H2O.</p><p>- Quando a água sofre ionização forma H+ e</p><p>OH-</p><p>- Os íons formados pela H2O competem pela</p><p>redução e oxidação.</p><p>CÁTODO ÂNODO</p><p>Cátions 1A,2A, Al+3 Ânions oxigenados, F-</p><p>H+ (meio ácido)/H2O OH-(meio básico)/H2O</p><p>Outros</p><p>- Para que o H+ reduza é necessário que o</p><p>meio seja ácido, se não for a H2O reduz.</p><p>- Para que o OH- oxide é necessário que o</p><p>meio seja básico, se não for a H2O oxida.</p><p>ELETRÓLISE DA ÁGUA</p><p>A água ioniza muito pouco, por esse motivo é</p><p>necessário adicionar um eletrólito que não</p><p>participe do processo (mais comum são</p><p>H2SO4 e NaO4), para tornar o meio condutor</p><p>de eletricidade.</p><p>GALVANIZAÇÃO</p><p>- Pode ser chamado de galvanoplastia,</p><p>eletrodepoisção.</p><p>- É a deposição de uma fina camada metálica</p><p>sobre a superfície de um objeto.</p><p>- O cátodo é o objeto a ser galvanizado.</p><p>- O ânodo deve ser uma placa/ bastão do</p><p>metal utilizado no revestimento. A solução</p><p>deve conter cátions do mesmo metal.</p><p>EXEMPLO:</p><p>- Se eu quero cobrir a chave, um dos</p><p>eletrodos deve ser o cobre.</p><p>- O cobre sofre oxidação, libera na solução</p><p>cobre 2+ e fica com dois elétrons livres.</p><p>- Pelo fio, esses elétrons vão passar para a</p><p>chave, que fica carregada negativamente e</p><p>atrai os cátions Cu2+.</p><p>Os cátions Cu2+ se aproximam da chave,</p><p>recebem elétrons, sofrem redução e</p><p>transformam em cobre sólido, grudando na</p><p>chave.</p><p>- A função do gerador é transportar cobre do</p><p>ânodo para o cátodo.</p><p>- A concentração do cátodo Cu2+ continua</p><p>constante se a placa de metal for pura.</p><p>*Não existe uma equação global para</p><p>representar a galvanização, porque não</p><p>forma novas substâncias.</p><p>PURIFICAÇÃO DE ELETRODO – REFINO</p><p>ELETROLÍTICO</p><p>- Processo utilizado na purificação de metais</p><p>- A corrente elétrica apenas transporta cobre</p><p>puro do ânodo para o cátodo.</p><p>- As impurezas ficam na solução ou</p><p>precipitam (lama anótica)</p><p>EXEMPLO:</p><p>- O cobre impuro sofre oxidação liberando</p><p>na solução Cu2+, as impurezas oxidadas</p><p>formam a lama anotica.</p><p>- O cobre puro atrai Cu2+ que reduz e se</p><p>prende a placa.</p><p>- Esse processo gera purificação de até 99%.</p><p>- Não exite equação global.</p><p>ASPECTOS QUANTITATIVOS DA ELETRÓLISE</p><p>1𝑒− transporta 1,6.10−19</p><p>6,02. 1023 𝑒− transporta x</p><p>X=96500 C</p><p>1F = 96500 C constante de Faraday</p><p>Menor preferência</p><p>Maior preferência</p><p>333</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- A carga (Q) que atravessa um círculo pode</p><p>ser calculada multiplicando a constante (i)</p><p>pelo tempo (t).</p><p>Q- carga (coulomb)</p><p>i- corrente (amperes)</p><p>t- Tempo (segundos)</p><p>OBS: A deposição de um metal ocorre semrpe</p><p>no cátodo.</p><p>ELETRÓLISE EM SÉRIE</p><p>- Mesmo tempo de funionamento</p><p>- Mesma carga atravessa todo o circuito</p><p>*Se os eletrodos forem diferentes, deve-se</p><p>ibservar: a massa depositada, a massa</p><p>depositada, a massa molar, a carga elétrica,</p><p>pois elas podem ser diferentes.</p><p>334</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Massa do próton é aproximadamente a</p><p>massa do neutron= 1836 maasa de elétron.</p><p>- Reação química é diferente de reação</p><p>nuclear.</p><p>A reação química envolve a atmosfera do</p><p>átomo, ocore quebra de ligações químicas e</p><p>formação de ligações químicas.</p><p>A reação nuclear envolve o núcleo.</p><p>RADIOATIVIDADE</p><p>Radiação emitida</p><p>por núcleos de átomso</p><p>instáveis que pode ser na forma de partícula,</p><p>ou de onda eletromagnética.</p><p>FISSÃO NUCLEAR</p><p>Quando pega-se um núcleo grande quebra-se</p><p>com a incidência de neutrons,</p><p>transformando-o em núcleos menores</p><p>liberando neutrons e nucleos menores.</p><p>- É uma reação em cadeia. Cada um dos</p><p>neutrons liberdos atinge e quebra outro</p><p>núcleo que libera mais neutrons e atingem</p><p>mais núcleos.</p><p>- É possível fazer balanceamento de massa e</p><p>carga. Os dois lados precisam ter as mesmas</p><p>quantidades.</p><p>- Os produtos da fissão nuclear são</p><p>altamente radioativos.</p><p>FUSÃO NUCLEAR</p><p>Quando junta-se dois nuclros pequenos para</p><p>dormar um só núcleo, ocorrendo liberação de</p><p>energia e neutrons.</p><p>- Difícil de acontecer</p><p>- Ocorre liberaçãi de uma quantidade</p><p>colossal de energia, mais do que na fissão</p><p>OBS: a fusão nuclear ocorre em</p><p>temperaturas elevadíssimas, pois é</p><p>necessário aumentar a energia cinética dos</p><p>núcleos a ponto de vencer a repulsão. Os</p><p>produtos não são reativos.</p><p>RADIAÇÕE NUCLEARES</p><p>PARTÍCULA α</p><p>Formadas por dois prótons e dois neutrôns, é</p><p>chamada em muitos exercícios de núcleo de</p><p>hélio porque Helio também possui 2 prótons</p><p>e 2 neutrôns.</p><p>- Possui baixo poder de penetração</p><p>- Na pele provoca queimaduras de primeiro</p><p>grau</p><p>- Partículas de carga positiva</p><p>- Possui alto poder ionizante: capacidade de</p><p>transformar uma espécie em íons. Consegue</p><p>arrancar elétrons facilmente.</p><p>Reações Nucleares</p><p>335</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Velocidade é baixa perto da velocidade fa</p><p>luz 0,10C da velocidade da luz.</p><p>• PRIMEIRA LEI DA RADIOATIVIDADE ( LEI</p><p>DE SADDY)</p><p>Transmutação</p><p>- Transmutação: átomos de um elemento</p><p>químico se transformam em átomos de</p><p>outro elemento químico.</p><p>*Para Dalton isso era impossível.</p><p>PARTÍCULA 𝜷</p><p>Massa do elétron</p><p>- Maior poder de penetração</p><p>- Vai ser barrada por placas de chumbo (Pb)</p><p>de 5 mm</p><p>- Na pele provoca queimadura de segundo</p><p>grau</p><p>- Menor poder ionizante que a α</p><p>- Velocidade é bem maior</p><p>0,9C da velocidade da luz</p><p>• SEGUNDA LEI DA RADIOATIVIDADE</p><p>Toda vez que tem emissão beta o número</p><p>atômico aumenta uma unidade e a massa</p><p>não se altera.</p><p>RADIAÇÃO 𝜸</p><p>- Não é partícula é radiação eletromagnética.</p><p>- Não possui massa, nem carga</p><p>- É barrado por placas de chumbo (Pb) de 5</p><p>cm</p><p>- Atravessa as células, podendo provocar</p><p>mutação.</p><p>- Baixo poder ionizante (consegue ionizar por</p><p>excitação eletrônica)</p><p>- Velocidade igual à velocidade da luz.</p><p>- Libera energia para ficar mais estável</p><p>*A radiação gama está associada à radiação</p><p>alfa e beta, ele não costuma aparecer</p><p>sozinha.</p><p>ESTABILIDADE NUCLEAR</p><p>Depende da relação nucleônica entre o</p><p>número de nêutrons e o número de prótons.</p><p>𝑛</p><p>𝑝</p><p>- Captura K:</p><p>Núcleo captura um elétron da camada K, ao</p><p>fazer isso á como se ele sumisse com um</p><p>próton´, é como se um próton virasse</p><p>neutron.</p><p>MEIA VIDA</p><p>Tempo necessário para metade da amostra</p><p>radioativa se disintegrar, ou seja, para a sua</p><p>atividade radioativa se reduzir à metade.</p><p>𝑋𝑍</p><p>𝐴 → 𝛼2</p><p>4 + 𝑌𝑧−2</p><p>𝐴−4</p><p>𝑋𝑧</p><p>𝑎𝑚 → 𝛾 + 𝑋𝑧</p><p>𝐴</p><p>0</p><p>0</p><p>336</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Início: 𝑚𝑜 →</p><p>𝑚𝑜</p><p>2</p><p>→</p><p>𝑚𝑜</p><p>4</p><p>→</p><p>𝑚𝑜</p><p>8</p><p>𝑚 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 =</p><p>𝑚 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙</p><p>2𝑛</p><p>N= número de meia vida</p><p>- A temperatura, a pressão e a substância</p><p>que contepm o elemnto radioativo não</p><p>interferem no tempo de meia vida.</p><p>CONTAMINAÇÃO</p><p>Contato com o material radioativo, a partir</p><p>desse momento o objeto contaminado se</p><p>torna radioativo a emitir radiação.</p><p>IRRADIAÇÃO</p><p>Recebe radiação do material radioativo ou</p><p>contaminado. Neste caso não se torna</p><p>radioativo</p><p>ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO</p><p>Enriquecer urânio é aumentar a quantidade</p><p>de 𝑈238 em uma amostra de urânio.</p><p>Na natureza: 99,3% 𝑈238</p><p>0,7% 𝑈235 mais físsil</p><p>OBS: isso ocorre por separação de isótopos.</p><p>UO2 (s) → UF6(g) transforma UO2 em UO2</p><p>sólido depois do enriquecimento.</p><p>- Ultra centrifulgação gasosa: esse é o</p><p>processo utilizado no Brasil.</p><p>- Pode ser usado efusão gasosa.</p><p>• ULTRA CENTRIFULGAÇÃO GASOSA</p><p>Coloca UF6 em uma espécie de máquina</p><p>de lavar e os isótopos são separados de</p><p>acordo com a massa.</p><p>• EFUSÃO GASOSA</p><p>Adiciona-se UF6 em uma região com uma</p><p>parede gasosa que permite mais a</p><p>passagem de um tamanho de isótopo que</p><p>outros. Assim, de um lado eu consigo tirar</p><p>urânio enriquecido.</p><p>REATOR NUCLEAR</p><p>- Usa a reação de fissão nuclear</p><p>- É necessário ter contole da reação, não</p><p>pode deixar que ela acontecça em cadeia</p><p>- Precisa de ur}anio enriquecido de 3% a</p><p>5%.</p><p>Energia nuclear→ Energia Térmica→</p><p>energia mecânica→ Energia elétrica</p><p>- A água pesada serva para resfriar (essa</p><p>água é contaminada) o reator</p><p>- As barras de controle servem para conter as</p><p>reações em cadeia.</p><p>- Com o aumento da temperatura, a</p><p>solubilidade dos gases em água diminui.</p><p>ACIDENTES NUCLEARES</p><p>- 1979 Three miles Island</p><p>Derretimento do elemento combustível por</p><p>falha no sistema de resfriamento.</p><p>- 1986 Chernobyl</p><p>Explosão do reator.</p><p>- 2011 Fukushima</p><p>337</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Terremoto ocasionou um tsunami que afetou</p><p>a usina.</p><p>BOMBA ATÔMICA</p><p>- Reação de fissão nuclear sem controle</p><p>- Urânio enriquecido mais que 90%</p><p>- Explosão (hiroshima) e implosão(nagasaki)</p><p>BOMBA DE HIDROGÊNIO</p><p>- Usa fuão nuclear</p><p>- Necessita de uma carga de fissão</p><p>- Maior poder de destruição</p><p>- Forma produtos radioativos pela fissão</p><p>nuclear.</p><p>338</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Estuda os compostos do carbono.</p><p>- Todos os compostos orgâncios tem</p><p>carbono, mas nem todos os compostos com</p><p>carbono são orgânicos.</p><p>ESTUDO DO CARBONO</p><p>- Tetrabalente</p><p>- Tem 4 elétrons na camada de valência</p><p>- Sua distribuição eletrônica é 1𝑠2 2𝑠22𝑝2</p><p>- O carbono pode se ligar a outros elementos</p><p>fazendo cadeias.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DO CARBONO</p><p>- Primário: lidado a 1 carbono</p><p>- Secundário: ligado a dois carbonos</p><p>- Terciário: ligado a três carbonos</p><p>- Quartenário: ligado a quatro carbonos</p><p>CARBONO ASSIMÉTRICO OU QUIRAL</p><p>Possui todos os ligantes diferenes.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS</p><p>Cadeia carbônica: conjunto de carbonos e</p><p>heteroátomos (átomo diferente de carbono)</p><p>que constituem a molécula.</p><p>• ABERTA (acíclica – sem ciclo), fechada</p><p>(cíclica – sem extremidade livre) ou</p><p>mista</p><p>• Homogênea ou heterogênea (possui</p><p>heteroátomo)</p><p>• Saturada ( só ligação simples na cadeia)</p><p>ou insaturada (Ligação dupla ou tripla na</p><p>cadeia)</p><p>• Normal ou ramificada: mista ou aberta</p><p>com mais de duas extremidades livres</p><p>• Alifática (não possui anel benzênico) ou</p><p>aromática (possui anel benzênico)</p><p>• HIDROCARBONETOS: compostos</p><p>formados de carbono e hidrogêneo.</p><p>- São apolares</p><p>- São insolúveis em água</p><p>- São eles: alcanos (só ligações simples),</p><p>alquenos (tem ligação dupla), alquinos (tem</p><p>ligação tripla), arenos.</p><p>- n antes do nome significa cadeia normal</p><p>(está desatualizado).</p><p>- Começa a numerar mais próximo a essa</p><p>duração.</p><p>Química Orgânica</p><p>339</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>NOMENCLATURA PARA CADEIAS</p><p>RAMIFICADAS</p><p>1° escolher a cadeia principal:</p><p>- Molécula saturada: escolhe-se a maior</p><p>sequência de carbonos. Em caso de empate,</p><p>escolhe-se a maior cadeia que contém as</p><p>insaturações.</p><p>- Molécula insaturada: escolhe-se a maior</p><p>cadeia que contém as insaturações.</p><p>- Molécula de cadeia mista: escolhe-se a</p><p>mais complexa (maior número de C).</p><p>2° Nomear as ramificações:</p><p>3° Numerar a cadeia principal:</p><p>- Saturada: inicia-se so lado em que as</p><p>ramificações ocupam as menores posições.</p><p>- Insaturadas: inicia-se ao lado mais próximo</p><p>das insaturações.</p><p>4° Nomear o composto:</p><p>- Ramificações (seguindo a ordem alfabética)</p><p>+ cadeia principal.</p><p>OBS:</p><p>ALCANOS</p><p>- Podem ser chamados de parafina</p><p>- Parafina significa “pouco reativo”</p><p>- São saturados</p><p>- Fórmula geral: CnH2n+2</p><p>- São pouco reativos porque possuem apenas</p><p>ligações simples e ligções sigmas são mais</p><p>difíceis de quebrarem.</p><p>- Principal composto: CH4 metano</p><p>Principal componente do gás natural, do</p><p>biogás. É um gás estufa.</p><p>*A gasolina é uma mistura de</p><p>hidrocarbonetos (C8H18)</p><p>ALQUENOS</p><p>- São hidrocarbonetos com lugação dupla</p><p>- Fórmula geral: CnH2n</p><p>- Cicloalqueno CnH2n-2</p><p>- Alcadieno CnH2n-2</p><p>- São mais reativos porque possuem ligaçã pi.</p><p>As ligações pi são mais fracas e, assim, mais</p><p>fáceis de serem quebradas.</p><p>OBS: o teste de carbono identifica liigação pi.</p><p>A solução de bromo é marrom, e ela não</p><p>reagem com ligações simples, dessa forma, se</p><p>340</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>uma substância tiver apenas ligações simples</p><p>ela continuará marrom.</p><p>Se a substância tiver moléculas com ligação pi</p><p>a solução será descolorida.</p><p>ALQUINOS</p><p>- São hidrocarbonetos insaturados com</p><p>ligações triplas.</p><p>- Fórmula geral: CnH2n-2</p><p>- São mais reativos que os alcanos, porém</p><p>são menos reativos que os alquenos. Isso se</p><p>deve ao comprimento das ligações.</p><p>- Elétrons pi são mais atraídos e menos</p><p>disponíveis para uma reação química.</p><p>ARENOS</p><p>- São hidrocarbonetos que possuem anel</p><p>aromático</p><p>- Benzeno: líquido incolar, volátil,</p><p>alucinógeno e cancerígeno.</p><p>- Fórmula molecular C6H6</p><p>- Possui maior estabilidade devido a</p><p>ressonância.</p><p>*Ressonancia: deslocalização de elétrons pi.</p><p>FONTES DE HIDROCARBONETOS</p><p>Petróleo: líquido escuto e oleoso, composto</p><p>por milhares de compostos orgânicos,</p><p>principalmente hidrocarbonetos.</p><p>MATÉRIA ORGÂNICA→ milhões de anos →</p><p>PETRÓLEO (combustível fóssil)</p><p>- Na refinaria: acontece destilação</p><p>fracionada.</p><p>*Quanto mais alto, menos a temperatura,</p><p>porqeu ao colidir com os obstáculos perde</p><p>energia térmica.</p><p>Quanto mais baixo, maior cadeia carbônica.</p><p>Quanto mais em cima, mais volátil.</p><p>- A maior demanda é de gasolina, porém se</p><p>for atender essa demanda os outros</p><p>componentes sobram. Então, nas refinarias é</p><p>feito um processo para obter mais gasolina.</p><p>CRAQUEAMENTO CATALÍTICO: transforma</p><p>frações pesadas do petróleo em frações mais</p><p>leves. Isso aumenta a quantidade da fração</p><p>de gasolina.</p><p>HULHA: carvão minaral</p><p>Madeira →milhões de anos (alta pressão,</p><p>alta temperatura e H2O)→ carvão mineral</p><p>Hulha→Destilação seca (sem O2)→ alcatrão</p><p>da Hulha →Destilação fracionada→</p><p>hidrocarboneto aromático</p><p>*A principal fonte de compostos aromáticos é</p><p>a hulha.</p><p>XISTO BETUMINOSO: rocha empregada com</p><p>um óleo semelhante ao petróleo</p><p>341</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Xisto→ extração→ óleo→ destilação</p><p>fracionada→ hidrocarboneto</p><p>*Extração cara e muito poluente</p><p>COMPOSTOS AROMÁTICOS</p><p>- Condições para a aromaticidade:</p><p>Ciclo plano em todos os átomos hibridizados</p><p>em sp2.</p><p>(até 7 carbonos com dupla é plano)</p><p>FUNÇÃO OXIGENADA</p><p>- Possuem, além de C e H, oxigênio.</p><p>1- ÁLCOOL:</p><p>Possuem -OH (hidroxila) ligada a um carbono</p><p>saturado.</p><p>- Grupo funcional: hidroxila</p><p>OBS:</p><p>• CLASSIFICAÇÃO:</p><p>- Álcool primário: hidroxila se liga a um</p><p>carbono primário.</p><p>- Álcool secundário: Hidroxila se liga a um</p><p>carbono secundário.</p><p>- Álcool terciário: Hidroxila se liga a um</p><p>carbono terciário.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Mesma regra dos hidrocarbonetos + OL</p><p>(iupac)</p><p>Álcool radical + ico</p><p>OBS: o grupo funcional precisa estar na</p><p>cadeia principal.</p><p>Inicia-se a numeração pelo lado mais próximo</p><p>do grupo funcional.</p><p>• PRINCIPAIS COMPOSTOS</p><p>CH3OH metanol ou álcool metílico</p><p>(combustível de carros de corrida. É tóxico)</p><p>CH3-CH2-OH etanol ou ácido etílico (bebidas</p><p>alcoolicas, limpeza doméstica, combustível)</p><p>*O bagaço é rico em celulose ( a celulose é</p><p>um polissacarídeo rico em glicose). Dessa</p><p>forma, os cienistas têm transformado</p><p>celulose em glicose de forma a obter uma</p><p>quantidade maior de etanol por quantidade</p><p>de cana plantada.</p><p>Esse etanol é chamado etaol de segunda</p><p>geração.</p><p>2-FENOL:</p><p>Possui -OH (hidroxila) ligada a anel benzênico.</p><p>342</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>3-ÉTER:</p><p>Possui oxigênio (-O-) entre carbonos</p><p>- Grupo funcional: oxi</p><p>- Os carbonos ao lado do oxigênio não</p><p>podem ser carbonila.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>R1 – O – R2</p><p>R1 (OXI) + R2 (hidrocarboneto</p><p>correspondente).</p><p>Éter + radicais em ordem alfabética + ICO</p><p>• PRINCIPAIS COMPOSTOS</p><p>CH3 – CH2 – O – CH2 – CH3 Etoxietano (éter</p><p>dietílico – anestésico local)</p><p>4- ALDEÍDO</p><p>Possui uma carbonila terminal</p><p>- CHO</p><p>- Grupo funcional: carbonila</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Mesma regra dos hidrocarbonetos + AL</p><p>• PRINCIPAIS COMPOSTOS</p><p>Metanal (formaldeído)</p><p>*formol – formaldeído em H2O</p><p>Etanal (acetaldeído)</p><p>Está relacionado com a ressaca</p><p>5- CETONA</p><p>Possui carbonila entre carbonos</p><p>- Grupo funcional: carbonila</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Mesma regra dos hidrocarbonetos + ONA</p><p>• PRINCIPAIS COMPOSTOS</p><p>Propanona (acetona- solução de remover</p><p>esmalte)</p><p>- TESTE PARA DIFERENCIAR ALDEÍDOS E</p><p>CETONAS: teste de Tollens</p><p>Aldeído= espelho de prata</p><p>Cetona= não reage</p><p>- Teste de Fehling</p><p>Aldeído: precipitado vermelho tijolo</p><p>Cetona: não reage.</p><p>6- ÁCIDO CARBOXÍLICO:</p><p>- Possui carboxila</p><p>- Grupo funcional: carboxila</p><p>- Possui carater ácido</p><p>- Ácido carboxilico + base forte = sal + água</p><p>- Ácidos graxos são ácidos carboxílicos de</p><p>cadeia longa</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Ácido + mesma regra dos hidrocarbonetos +</p><p>OICO</p><p>7- SAL CARBOXÍLICO:</p><p>343</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Possui carboxilato</p><p>- Função: carboxilato</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Ácido carboxílico de origem (tira ico e coloca</p><p>ato) + de + cátion</p><p>OBS: Sal carboxílico derivado de um ácido</p><p>graxo é um sabão.</p><p>- Formação do sabão: formato de micelas</p><p>- Sabão não funciona em água dura, porque</p><p>Ca2+ e Mg2+ sequestram a carboxilato do</p><p>sabão formando compostos insolúveis.</p><p>*Água dura: água rica em Ca2+ e mg 2+.</p><p>*Sabão é diferente de detergente</p><p>8- ÉSTER</p><p>Possui oxigênio entre uma carbonila e um</p><p>carbono</p><p>- Grupo funcional: carboxi</p><p>- Podem ser obtidos poe esterificação</p><p>OH do ácido e H do álcool formam água.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Ácido carboxílico (tira o ico e coloca ato) + de</p><p>+ radical do álcool de origem</p><p>*A parte que tem C=O veio do ácido</p><p>carboxílico</p><p>OBS: a esterificação do glicerol com ácidos</p><p>graxos forma um TRIGLICERÍDEO (óleo de</p><p>gordura)</p><p>- Óleo: radical insaturado (líquido devido a</p><p>conformidade cis as moléculas ficam</p><p>“dobradas” fato que dificulta a aproximação</p><p>entre elas.</p><p>- Gordura: radical saturado (sólido devido ao</p><p>encaixe das moléculas)</p><p>- Gordura trans (na verdade é um óleo):</p><p>devido a conformidade trans, a molécula é</p><p>linear, por isso ela recebe o nome de gordura</p><p>trans, pelo fato de a gordura também ser</p><p>linear. Ela é a pior para a saúde, porque ela é</p><p>artificial e no corpo humano não existe</p><p>enzimas que atuem em gordura trans. Dessa</p><p>forma, a chance dela permanecer no corpo é</p><p>muiro maior.</p><p>9- ANIDRIDO:</p><p>Possui oxigênio entre duas carboxilas</p><p>- São obtidos pela desidrataçãi de ácidos</p><p>carboxílicos</p><p>FUNÇÕES NITROGENADAS</p><p>10-AMINA</p><p>Derivada da anônia (NH3) pela substituição</p><p>de um, dois ou três H por grupos orgânicos.</p><p>344</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>*As aminas sçao bases de Bresend lowry</p><p>(recebem H+)</p><p>CLASSIFICAÇÃO:</p><p>-</p><p>Primária: ligada a um carbono</p><p>- Secundária: ligada a dois carbonos</p><p>- Terciária: ligada a três carbonos</p><p>OBS: cheiro de peixe vem das aminas, para</p><p>tirar esse odor usa-se vinagre ou limão,</p><p>formando um sal que é mais solúvel em água</p><p>e menos volátil.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Radicais ligados + Hidrocarboneto</p><p>correspondente (cadeia maior) + amina</p><p>11- AMIDA</p><p>Possui nitrogênio ligado à carbonila</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Radicais ligados + hidrocarbonetos (cadeia</p><p>principal) + amida</p><p>12- NITROCOMPOSTOS</p><p>Possui o grupo nitro (NO2) ligado a um radical</p><p>orgânico.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Nitro + Hidrocarboneto correspondente</p><p>13-NITRILA</p><p>Possui o grupo CN ligado a um radical</p><p>orgânico</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Hidrocarboneto correspondente + nitrila ou</p><p>cianeto de + radical</p><p>14- ISONITRILA</p><p>Possui grupo NC</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Hidrocarboneto correspondente +</p><p>carbilamina.</p><p>OUTRAS FUNÇÕES ORGÂNICAS:</p><p>R-X possui halogênios ligados a algum</p><p>radical orgânico.</p><p>X= F, Cl, Br,I.</p><p>- Alquila: CnH2n+1</p><p>- Arila: derivado do anel aromático</p><p>- Acila: deriva de um hidrácito por</p><p>eliminação d eum grupo hidroxila.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>- Haleto de alquila ou de arila:</p><p>Halogênio + hidrocarboneto ou haleto +</p><p>de + radical</p><p>- Haleto de acila</p><p>Haleto de ácido carboxílico de origem</p><p>(tira o ico e acrescenta ila).</p><p>OBS: principal representante dos haletos</p><p>são os CFC’s – compostos que possuem</p><p>apenas claro, flúor e carbono na</p><p>estrutura.</p><p>345</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- ÁCIDO SULFÔNICO</p><p>Apresenta o grupo sulfônico (R-SO3H)</p><p>ligado a um radical orgânico.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Ácido+ hidrocarboneto correspondente +</p><p>sulfônico</p><p>-SAL SULFÔNICO</p><p>Apresenta o grupo sulfonato</p><p>Derivam dos ácidos sulfônicos, surgem por</p><p>meio de uma neutralização.</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>Ácido sulfônico de origem (retira a</p><p>terminação ico e adiciona a terminação ATO +</p><p>de+ cátion)</p><p>OBS:</p><p>- Detergente biodegradável: possuem</p><p>cadeias carbonicas sem ramificações.</p><p>- Detergente não biodegradável possuem</p><p>cadeia carbônica com ramificação.</p><p>*Sabão é sempre biodegradável e possui</p><p>sempre cadeia carbônica sem ramificação.</p><p>*Detergente anionico e detergente cationico</p><p>ao dissolver em água separa os polos e a</p><p>cadeia carbônica fica com anions (anionica)</p><p>ou com cátions (cationicas)</p><p>- TIOCOMPOSTOS</p><p>Tio compostos são compostos que possuem</p><p>enxofre substituindo o oxigênio.</p><p>- Tioalcool, tiofenol, tiocetona,</p><p>ISOMERIA</p><p>Subatâncias diferentes com a mesma fórmula</p><p>molecular</p><p>• ISOMERIA PLANA:</p><p>- Função</p><p>- Cadeia</p><p>- Posição</p><p>- Metameria</p><p>- Tautomeria</p><p>• ISOMERIA ESPACIAL OU</p><p>ESTEREOISOMERIA</p><p>- Geométrica</p><p>- Óptica</p><p>ISOMERIA PLANA OU CONTITUCIONAL</p><p>Os isômeros possuem diferentes fórmulas</p><p>estruturais.</p><p>• FUNÇÃO:</p><p>Mesma fórmula molecular, porém diferntes</p><p>funções.</p><p>• CADEIA:</p><p>A função é a mesma, mas a cadeia é</p><p>diferente, possuem diferentes classificações.</p><p>• POSIÇÃO:</p><p>Mesma função, mesma cadeia, mas possuem</p><p>posições diferentes (não vale heteroátomo)</p><p>• METAMERIA OU ISOMERIA DE</p><p>COMPENSAÇÃO</p><p>346</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Um heteroátomo muda a posução na cadeia</p><p>carbônica.</p><p>• TALTOMERIA</p><p>Geralmente ocorre entre: enol e aldeído, enol</p><p>e cetona.</p><p>*Uma substância que exibe tautomeria, em</p><p>H2O, existe um equilíbrio com o seu</p><p>taltômero.</p><p>*Se a hidroxila estiver no carbono primário</p><p>vira aldeído, se estiver no secundário vira</p><p>cetona.</p><p>ISOMERIA ESPACIAL OU ESTEREOISOMERIA</p><p>Os isômeros possuem diferentes fórmulas</p><p>espaciais.</p><p>• ISOMERIA GEOMÉTRICA</p><p>Condições para essa isomeria:</p><p>- Cadeia aberta: precisa ter uma dupla</p><p>ligação entre carbonos e cada carbono da</p><p>dupla precisa ter dois ligantes diferentes</p><p>entre si.</p><p>*a dupla ligação impede a rotação.</p><p>- Na cadeia fechada é necessário, para haver</p><p>isomeria geométrica, que dois carbonos do</p><p>ciclo tenham carbonos diferentes. Não</p><p>precisa ter dupla, porque o fato de ser</p><p>fechado já impede de rodar.</p><p>*No anel benênico nunca terá isomeria</p><p>geométrica porque possui dupla ligação.</p><p>*Passa-se um traço na dupla ligação, se os</p><p>ligantes de maior prioridade (maior massa</p><p>atômica) ficarem juntos é CIS, se ficarem</p><p>separados é TRANS.</p><p>*É necessário utilizar a nomenclatura Z e E</p><p>sempre que houver três ou mais ligantes</p><p>diferentes.</p><p>OBS: entre isômeros cis/trans, o isômero</p><p>trans é mais estável, porque como os grupos</p><p>maiores estarão distantes a repulsão</p><p>intereletrônica será maior.</p><p>• ISOMERIA ÓPTICA</p><p>- Condições para essa isomeria.</p><p>Possuir carbono assimétrico (carbono quiral)</p><p>- Enantiômeros: isômeros espaciais, imagens</p><p>especulares não são sobreponíveis.</p><p>- Possuem as mesmas propriedades físicas e</p><p>químicas, em nosso corpo, os efeitos</p><p>biológicos são diferentes</p><p>- Desviam a luz polarizada de um mesmo</p><p>ângulo porém, em sentido oposto (possuem</p><p>atividade óptica).</p><p>- Polarímetro: avalia atividade óptica</p><p>- Destógero: desvia para a direita</p><p>347</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Levógero: desvia para a esquerda.</p><p>OBS: mistura racêmica: mistura equimolar de</p><p>enantiômeros. Ela é opticamente inativa (não</p><p>desvia a luz polarizada).</p><p>- Número de isômeros ópticos ativos:</p><p>2𝑛</p><p>n= número de carbonos quirais diferentes.</p><p>Se tiver dois carbonos quirais com os mesmos</p><p>ligantes considera apenas um.</p><p>- Diastereoisomeros: isomeros espaciais,</p><p>mas que não são imagens especulares. CIS e</p><p>TRANS também são diastereoisomeros.</p><p>- Sempre que, em uma molécula, tiverem</p><p>dois carbonos quirais iguais ela irá formar 3</p><p>isômeros ópticos. Dois enantiomeros e um</p><p>meso.</p><p>PROPRIEDADES FÍSICAS DOS COMPOSTOS</p><p>ORGÂNICOS</p><p>- TEMPERATURA DE FUSÃO E EBULIÇÃO:</p><p>Propriedade que depende das interações</p><p>intermoleculares.</p><p>Quanto maior a intensidade das interações</p><p>moleculares, maior a temperatura de fusão e</p><p>maior a temperatura de ebulição.</p><p>*Com o aumento da cadeia carbônica, as</p><p>interações dipolo instantâneas – dipolo</p><p>induzidas se intensificam, já que aumenta a</p><p>nuvem eletrônica das noléculas. Com</p><p>interações intermoleculares mais fortes, a</p><p>temperatura de ebulição é maior.</p><p>- SOLUBILIDADE:</p><p>Propriedade que depende da polaridade das</p><p>moléculas e do estabelecimento de ligações</p><p>de H com moléculas de H2O.</p><p>Moléculas fazem ligações de hidrogênio com</p><p>a H2O quando tem FON.</p><p>Ser polar é uma necessidade para que seja</p><p>solúvel H2O.</p><p>*Hidrocarboneto é sempre insolúvel em H2O.</p><p>*O aumento da cadeia carbônica diminui a</p><p>polaridade da molécula e a substância é</p><p>menos solúvel em H2O.</p><p>*Moléculas simétricas são polares.</p><p>*A celulose é insolúvel em H2O</p><p>- DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO DA</p><p>GASOLINA:</p><p>Com essa experiência fica evidente que a</p><p>interação entre o etanol e a água é mais forte</p><p>do que entre o etanol e a gasolina.</p><p>- VOLATILIDADE:</p><p>Propriedade que depende das interações</p><p>intermoleculares.</p><p>Quanto menor a intensidade das interações</p><p>intermoleculares, maior a volatilidade.</p><p>*As substâncias mais voláteis possuem</p><p>menores temperaturas de ebulição e maiores</p><p>pressão de vapor.</p><p>- ACIDEZ E BASICIDADE DOS COMPOSTOS</p><p>ORGÂNICOS:</p><p>348</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Introdução: os ácidos e as bases da orgânica</p><p>são fracos.</p><p>HA (ácido) ↔ H+ + A- ( base conjulgada)</p><p>B (base) + H+↔ BH+ (ácido ionizado)</p><p>- EFEITO INDUTIVO:</p><p>Efeito eletronico provocado por grupos que</p><p>podem aumentar ou diminuir a acidez e a</p><p>basicidade do composto orgânico.</p><p>- ACIDEZ:</p><p>Ácidos orgânicos:</p><p>Ácido sulfônico > ácido carboxílico > Fenol ></p><p>Água> álcool > Alquino verdadeiro</p><p>*O alquino verdadeiro é menos ácido porque</p><p>o H é menos eletronegativo que o oxigênio e</p><p>é muito mais fácil que o oxigênio libere H do</p><p>que o carbono.</p><p>*Maior proximidade do grupo eletron-</p><p>atraente do grupo funcional aumenta a</p><p>acidez.</p><p>- BASICIDADE:</p><p>As aminas são as bases da orgânica.</p><p>Amina secundária > amina primária > amina</p><p>terciária > amônia > amina aromática</p><p>*Como os radicais das aminas terciárias são</p><p>maiores ela dificulda a protonação.</p><p>Impedimento espacial.</p><p>REAÇÕES ORGÂNICAS</p><p>1- REAÇÃO DE ADIÇÃO:</p><p>Envolve o rompimento de ligações pi.</p><p>- Hidrogenação catalítica: adição de H2</p><p>rompe 1 mol de ligação pi.</p><p>OBS: a margarina é um óleo que possui</p><p>algumas ligações pi quebradas. O probelma é</p><p>que as ligações que permanecem são mais</p><p>estáveis e as mais estáveis possuem</p><p>conformidade trans, sendo muito prejudicial</p><p>a saúde.</p><p>- Halogenação: adição de X2 (X= F, Cl, Br, I)</p><p>dissolvido em um solvente inerte (CCl4)</p><p>- Hidroalogenação: adição de HX (X= F, Cl, Br,</p><p>I)</p><p>OBS: a reação obedece a regra de</p><p>markovinikov que diz que o hidrogênio entra</p><p>sempre no carbono mais hidrogenado.</p><p>ATENÇÃO: a adição de HBr na presença de</p><p>peróxido é anti-marlovinikov, pois o H entra</p><p>no carbono menos hidrogenado. (regra de</p><p>Karash)</p><p>- Hidratação: adição de H2O em meio ácido</p><p>(catalisador) froma um álcool.</p><p>OBS: a reação obedece a regra de</p><p>markovinikov.</p><p>*Ao hidratar um alquino será formado um</p><p>enol e pelo fato de ele ser instável é</p><p>necessário levá-lo para a forma mais est´vel</p><p>(aldeído ou cetona).</p><p>2- REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO</p><p>Envolve a saída de moléculas menores</p><p>- Desidratação de alcoois: saída de H2O</p><p>Agente desidratante H2SO4 conc/∆</p><p>OBS: a reação obedece à regra de saytzeff. O</p><p>H sai do carbono vizinho menos hidrogenado.</p><p>- Desidroalogenção: saída de HX (X= F,</p><p>Cl,Br,I)</p><p>349</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Ocorre com haletos na presença de potássio.</p><p>*Alcoólica: KOH dissolvida em palcool</p><p>- Desidratação de ácidos carboxílicos: saída</p><p>de H2O.</p><p>Agentes desidratantes: H2SO4, H3PO4, P2O5</p><p>(todos em presença de ∆)</p><p>- Eliminação de X2: ocorre com di-haletos na</p><p>presença de Zn em álcool ou cetona.</p><p>3- OXIDAÇÃO:</p><p>Necessita de agentes oxidantes</p><p>• OXIDAÇÃO DE ÁLCOOIS:</p><p>Agente oxidante: K2Cr2O7/ H+ dicromato de</p><p>potássio alaranjado.</p><p>KMnO4 /H+ permanganato de potássio</p><p>• OXIDAÇÃO DE ALQUENOS:</p><p>-Branda:</p><p>Agente oxidante KMnO4 em meio neutro</p><p>ou levemente alcalino a frio</p><p>-Enérgica:</p><p>Agente oxidante: KMnO4 em meio ácido</p><p>e quente.</p><p>= vira =O</p><p>H vira OH</p><p>- Ozonólise:</p><p>Agente oxidante: O3 com Zn/H2O</p><p>4- SUBSTITUÍÇÃO:</p><p>Envolve a substituíção de um átomo ou de</p><p>um grupo de átomos por outro.</p><p>- Cisão homolítica: quando na quebra da</p><p>ligação os elétrons são divididos igualmente</p><p>- Cisão hetetolítica: quando na quebra da</p><p>ligação, os elétrons vão para um lado</p><p>devido à diferença de eletronegatividade.</p><p>- Nucleófilo: Base de Lewis. O núcleo é</p><p>positivo, então para ser um nucleofilo</p><p>precisa ser negativo.</p><p>- Eletrófilo: ácido de Lewis. O elétron é</p><p>negativo, então para ser eletrófilo precisa</p><p>ser positivo.</p><p>- SUBSTITUIÇÃO NOS ALCANOS</p><p>Mecanismo: radicalar</p><p>Promove a formação de radicais livres.</p><p>- Estabilidade:</p><p>Terciário Secundário Primário</p><p>350</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Halogenação: X2 / Luz</p><p>CH4 +X-X → CH3 -X +HX</p><p>- Nitração : NO3 /H2SO4</p><p>CH4+ HO-NO2→ CH3-NO2+H2O</p><p>- Sulfonação: H2SO4 / SO3</p><p>CH4 + HO – SO3H→SO3H-CH3+H2O</p><p>- SUBSTITUIÇÃO NOS AROMÁTICOS:</p><p>Mecanismo de substituíção eletrolítica</p><p>Quem entra no anel benzênico é semre um</p><p>eletrófilo, um ácido de Lewis.</p><p>OBS: dirigência nos aromáticos</p><p>- Orto/ para dirigente</p><p>Orientam a entrada do próximo grupo nas</p><p>posições orto / para.</p><p>- Meta dirigente:</p><p>Grupos elétron atraentes: -NO2 -COOH -CHO</p><p>-CN</p><p>MACETE DOS SINAIS: o eletrólito sempre</p><p>entra no sinal –</p><p>- SUBSTITUIÇÃO NOS HALETOS:</p><p>Mecanismo de substituíção nucleófilica.</p><p>R-X + nucleófilo → R- Nucleófilo + X-</p><p>Nucleófilico: quem entra é um nucleófilo,</p><p>uma base de Lewis.</p><p>5- REAÇÃO DOS ÉSTERES:</p><p>Hidrólise acida: Pode ser chamada</p><p>simplesmente de hidrólise.</p><p>*Essa reação é reversível e o contrário dela</p><p>pe a esterificação.</p><p>*Hidrólise alcalina: quando for hidrólise</p><p>alcalina é necessário vir especificado.</p><p>A hidrólise alcalina de um triglicerídeo (óleo</p><p>ou gordura) é uma saponificação (forma</p><p>sabão).</p><p>- Transesterificação ou alcolise:</p><p>*o biodiesel é obtido pela transesterificação</p><p>de um óleo.</p><p>351</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>O biodiesel é uma mistura de esteres</p><p>provenientes da transesterificação de um</p><p>óleo.</p><p>POLÍMEROS</p><p>São macromoléculas formadas pela união</p><p>de monômeros.</p><p>n monômeros = polímeros</p><p>Monômeros iguais: homopolímeros</p><p>Monômeros diferentes: copolímeros</p><p>- Unidade monomérica ou unidade de</p><p>repetição é aquio que se repete depois de o</p><p>polímero estar pronto.</p><p>• POLÍMEROS SINTÉTICOS:</p><p>-Adição: os monômeros se unem pela</p><p>quebra de ligação pi.</p><p>*O isopor é poliestireno expandido com gás</p><p>inerte (antigamente o gás inerte era CFC)</p><p>- Condensação: os monômeros se unem pela</p><p>saída de moléculas mais simples.</p><p>352</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Polímeros podem ser:</p><p>1- Termoplásticos: formados por cadeias</p><p>poliméricas independentes que interagem</p><p>por interações intermoleculares.</p><p>*Fundem com aquecimento.</p><p>Ex: PEAD, PVC, PET</p><p>2-Termofixos/Termorrígidos: possuem toda</p><p>a estrutura formada por ligações covalentes.</p><p>*Não se fundem com aquecimento, são</p><p>decompostos.</p><p>EX: BAQUELITE</p><p>3-Polímeros naturais:</p><p>Proteína: formada pela união de α-</p><p>aminoácidos.</p><p>*O carbono que vem logo após a carboxila é</p><p>chamado de carbono alfa.</p><p>*Ele possui caráter anfótero.</p><p>*Os α-aminoácidos se ligam por ligações</p><p>peptídicas.</p><p>OBS: Para saber quantos aminoácidos</p><p>difernetes formam o polipeptídeo basta</p><p>encontrar as amidas e quebrá-las com água.</p><p>ESTRUTURAS DAS PROTEÍNAS:</p><p>- Primária: sequência de aminácidos mantida</p><p>por ligações covalentes.</p><p>Por esse motivo, quando uma proteína é</p><p>desnaturada as ligações covalente (estruturas</p><p>primárias não são rompidas), porque elas são</p><p>fortes.</p><p>- Secundárias: Existe devido às ligações de H</p><p>entre os grupos próximos.</p><p>- Terciárias: conformação espacial da</p><p>proteína (interação entre os grupos R)</p><p>Ligação de H, dipolo instantâneo-dipolo</p><p>induzido= ligações hidrofóbicas, Ligação</p><p>iônica, ponte de dissulfeto (pontes de</p><p>enxofre) ligações covalentes.</p><p>- Quarternárias: união de cadeias proteicas.</p><p>POLISSACARÍDEO</p><p>Formados pela união de monossacarídeos</p><p>Carboidrato (CH2O)n</p><p>- Aldoses: aldeído polialcool</p><p>- Cetoses: cetona polialcool</p><p>- Amido: formado pela união de alfa glicose</p><p>- Celulose: formada pela união de beta</p><p>glicose</p><p>OBS: glicogênio é reserva energética</p><p>Ingere-se amido e após metabolismo tem-se</p><p>moléculas de α glicose que representam</p><p>energia. O que eu não uso, eu não jogo fora,</p><p>eu faço reserva, em forma de glicogênio no</p><p>fígado e nos músculos.</p><p>ÁCIDOS NUCLEICOS</p><p>- Formado pela união de nucleotídeos</p><p>Fosfato + pentose + base nitrogenada =</p><p>purícas (2 aneis).</p><p>Formado por adenina e guanina</p><p>Fosfato + Pentose + base nitrogendas =</p><p>pirimidicas (1 anel)</p><p>Formado por timina, citosina e uracila</p><p>- RNA e DNA</p><p>BORRACHA NATURAL</p><p>Polissacarídeo: polímero de adição</p><p>353</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>ÁGUA</p><p>- Tratamento de água: acontece em uma</p><p>ETA (estação de tratamento de água)</p><p>- A água vem do rio para a estação de</p><p>tratamento, lá ela cai em um tanque</p><p>gradeado, em que vai acontecer a filtração.</p><p>- GRADEAMENTO: retém os sólidos mais</p><p>grosseiros, como garrafas pet.</p><p>Filtração processo físico</p><p>-Em seguida, Al2(SO4)3 e CaO são</p><p>adicionados para acontecer a coagulação e a</p><p>floculação.</p><p>Forma um precipitado gelatinoso. A sujeira</p><p>“agarra” no precipitado gelatinoso formando</p><p>flocos.</p><p>Processo</p><p>químico: floculação</p><p>-O próximo passo é a decantação:</p><p>sedimentação dos flocos.</p><p>Pode ser flotação também – (processo físico)</p><p>- Depois acontece a filtração: carvão retém</p><p>moléculas indesejadas pela adsorção.</p><p>(processo físico).</p><p>- Em seguida a desinfecção: adição de cloro</p><p>(processo químico).</p><p>Correção de PH: adição de CaO virgem</p><p>(processo químico)</p><p>Fluoretação: adição de Naf (processo físico).</p><p>Esse processo previne caries.</p><p>- Depois de todos esses processos a água é</p><p>encaminhada para as casas para consumo.</p><p>ESGOTO</p><p>- Tratamento de esgoto: acontece em uma</p><p>ETE (estação de tratamento de esgoto)</p><p>- O esgoto chega das casas e vai para o</p><p>gradeamento, onde acontece a filtração.</p><p>- Da filtração ele cai no tanque de areia,</p><p>onde acontece a sedimentação da areia</p><p>presente nele.</p><p>- Em seguida vai para o tanque de aeração</p><p>onde acontece a floculação. Neste tanque é</p><p>adicionado ar para que as bactérias aeróbicas</p><p>se proliferem e se alimentem da matéria</p><p>orgânica presente no esgoto, formando</p><p>flocos biológicos.</p><p>- Tanque de decantação dos flocos é onde o</p><p>loco é decantado</p><p>Química Ambiental</p><p>354</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Resumos do aprovado</p><p>de linhas</p><p>finas.</p><p>OBS: entre dois níveis de energia quantizada</p><p>existem diferentes valores de energia, porém</p><p>valores próximos.</p><p>- Sommerfeld propôs que os elétrons giram</p><p>ao redor do núcleo em órbitas circulares e</p><p>elípticas.</p><p>- Com a mecânica quântica, aas linhas finas</p><p>foram explicadas pela existência de subníveis</p><p>de energia. (s, p, d, f).</p><p>MODELO ATÔMICO ATUAL</p><p>Baseadas nas contribuições de:</p><p>- De Broglie: princípio da dualidade do</p><p>elétron. O elétron tem comportamento de</p><p>partícula e onda.</p><p>- Heisenberg: princípio da incerteza. É</p><p>impossível determinarmos, com exatidão, a</p><p>posição e a velocidade do elétron.</p><p>- Schroedinger: equação matemática para</p><p>descrever o elétron.</p><p>Orbital: região do espaço em que é provável</p><p>encontrarmos o elétron.</p><p>*Orbital é diferente de órbita.</p><p>Órbita é a trajetória em volta de um núcleo.</p><p>OBS: em cada orbital podemos ter no máximo</p><p>dois elétrons com spins contrários.</p><p>280</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Classificação Periódica</p><p>- 118 elementos químicos dispostos em</p><p>ordem crescente de número atômico.</p><p>- 7 linhas horizontais: séries ou períodos</p><p>- 18 colunas verticais: colunas, famílias ou</p><p>grupos.</p><p>Famílias com nomes diferentes</p><p>IA – alcalinos (com exceção do H)</p><p>IIA – alcalinos terrosos</p><p>IIIA – Família do boro</p><p>IVA – família do carbono</p><p>VA – Família do nitrogênio</p><p>VIA – Calcogênios</p><p>VIIA – Halogêneos</p><p>VIIIA – Gases nobres</p><p>*O hidrogênio é um gás diatômico</p><p>OBS: número de períodos = número de níveis</p><p>ocupados</p><p>- Número da família = número de elétrons de</p><p>valência</p><p>CLASSIFICAÇÃO ESTADOS FÍSICOS – CATP</p><p>CATP: condições ambientais de temperatura</p><p>e pressão</p><p>- Gasosos: F2, Cl2, O2, N2, H2, gases nobres</p><p>- Líquidos: Br2 e Hg</p><p>- Sólidos: os demais</p><p>*Ocorrência na natureza:</p><p>Artificiais ou sintéticos: cisurânico (antes do</p><p>urânio, elementos com número atômico</p><p>menor que 92), transurânicos (depois do</p><p>urânio, elementos com número atômico</p><p>maior que 92).</p><p>Naturais: os demais</p><p>ATIVIDADE RADIOATIVA</p><p>Radioativos: elementos que possuem número</p><p>atômico maior que 83.</p><p>- O elemento é considerado radioativo</p><p>quando o seu isótopo mais abundante possui</p><p>atividade radioativa.</p><p>- Polônio é o primeiro radioativo.</p><p>CARÁTER METÁLICO</p><p>- Sólidos a 25°c e 1 ATM (exceto Hg que é</p><p>líquido).</p><p>- Brilho característico</p><p>- Bons condutores de calor e eletricidade</p><p>- Dúcteis: capacidade de produzir fios</p><p>- Maleáveis</p><p>- Tendem a perder elétrons (formam cátion)</p><p>AMETAIS</p><p>Tabela Periódica</p><p>281</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- São encontrados nos três estados físicos</p><p>- Gasosos: F2, O2, N2. Cl2</p><p>- Líquido: Br2</p><p>- Sólidos: os demais</p><p>- São geralmente opacos</p><p>- Não são bons condutores térmicos elétricos</p><p>(grafite é uma exceção)</p><p>- Geralmente são quebradiços</p><p>- Tendem a ganhar elétrons (formam ânions)</p><p>GASES NOBRES</p><p>- Gases monoatômicos: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn</p><p>- Og é sólido (é o mais pesado da tabela</p><p>periódica, é artificial)</p><p>- Não regem naturalmente (são inertes)</p><p>282</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Propriedades aperiódicas:</p><p>São propriedades que só crescem ou só</p><p>diminuem com o aumento do número</p><p>atômico. Ex: massa atômica, número de</p><p>nêutrons, calor específico.</p><p>- Propriedade periódicas:</p><p>São propriedades que ora crescem, ora</p><p>diminuem com o aumento do número</p><p>atômico. Ex: raio atômico, energia de</p><p>ionização, eletronegatividade, afinidade</p><p>eletrônica.</p><p>- Carga nuclear efetiva (ZEF): é a carga do</p><p>núcleo que atrai um elétron, considerando a</p><p>blindagem eletrônica.</p><p>ZEF= Z-S</p><p>S= cerne, elétrons mais internos.</p><p>Leva em consideração a quantidade de</p><p>prótons que tem no núcleo e a quantidade de</p><p>elétrons que tem entre o núcleo e o elétron</p><p>considerado.</p><p>- O elétron mais distante do núcleo é</p><p>chamado de elétron de valência e todos os</p><p>outros elétrons são chamados elétrons cerne.</p><p>Os elétrons de cerne blindam os elétrons</p><p>mais externos da ação do núcleo, dificultando</p><p>a ação do núcleo sobre eles.</p><p>- Quando maior a ZEF, maior a atração entre</p><p>o núcleo e os elétrons de valência.</p><p>RAIO ATÔMICO</p><p>- É a distância média entre o núcleo e o</p><p>elétron mais externo</p><p>- Representa o tamanho do átomo</p><p>- Raio ligante: (raio covalente e raio metálico</p><p>– distância entre dois núcleos de átomos</p><p>ligados dividido por 2).</p><p>- Raio não ligante (raio de van der wals):</p><p>distância entre dois núcleos de moléculas</p><p>diferentes dividido por 2.</p><p>- Variação do raio atômico:</p><p>Número de níveis ocupados por elétrons, ZEF</p><p>(carga nuclear efetiva), número de elétrons</p><p>de valência.</p><p>• Nas colunas</p><p>Quanto maior o número atômico, maior o</p><p>número de níveis ocupados, maior o raio.</p><p>• Nos períodos</p><p>Quanto maior o número atômico, maior a</p><p>ZEF, menor o raio.</p><p>OBS: o que tem mais níveis ocupados, em</p><p>alguns casos podem ter menor raio, isso se</p><p>justifica pela ZEF. Quanto maior a ZEF, menor</p><p>o raio atômico.</p><p>RAIO IÔNICO</p><p>- Com a remoção de um elétron, a blindagem</p><p>eletrostática diminui, aumentando a carga</p><p>nuclear efetiva, fazendo com que o núcleo</p><p>atraia mais os seus elétrons, diminuindo seu</p><p>raio.</p><p>Propriedades Periódicas</p><p>283</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- O raio de um cátion é sempre menor do</p><p>que o raio de seu respectivo átomo.</p><p>- A entrada de um elétron faz a repulsão</p><p>intereletrônica aumentar, fazendo com que a</p><p>blindagem eletrônica aumente, diminuindo a</p><p>ZEF. O núcleo então passa a atrair menos</p><p>seus elétrons, aumentando seu raio.</p><p>- Espécies Isoeletrônicos: como a distribuição</p><p>eletrônica é a mesma a ZEF depende só do Z.</p><p>Então, quanto maior o número atômico,</p><p>menor o raio.</p><p>Raio ânion> Raio átomo> Raio íon</p><p>ENERGIA DE IONIZAÇÃO</p><p>- É a energia necessária para remover um</p><p>mol e elétrons de um mol de átomos neutros,</p><p>isolados e no estado fundamental., formando</p><p>um mol de cátions isolados monovalentes.</p><p>X(g) + energia 𝑋+ + 𝑒− ∆H>0</p><p>- O átomo deve estar no estado gasoso,</p><p>porque caso contrário, ele pode usar energia</p><p>para muar de estado físico.</p><p>- O átomo deve estar isolado, porque, caso</p><p>contrário, ele pode usar a energia para</p><p>quebrar a ligação.</p><p>- A energia de ionização é uma energia</p><p>recebida, é um processo endotérmico.</p><p>- É mais fácil remover elétrons mais distantes</p><p>do núcleo.</p><p>- Quanto menor o raio, maior a primeira</p><p>energia de ionização.</p><p>Mas não são inversamente proporcionais,</p><p>porque, apesar de um aumentar enquanto o</p><p>outro diminui, isso não ocorre na mesma</p><p>proporção.</p><p>- O ZEF ser maior significa que o núcleo atrai</p><p>mais esses elétrons, ou seja, é mais difícil</p><p>retirar elétrons dos que tem o maior ZEF.</p><p>- Todas as energias de ionização de um</p><p>átomo possuem o mesmo valor?</p><p>Não, a medida que os elétrons vão sendo</p><p>retirados, a blindagem eletrostática muda e,</p><p>consequentemente, a carga nuclear efetiva</p><p>que atua sobre os elétrons restante também.</p><p>Logo, a partir do momento que vai</p><p>removendo elétrons, vai se tornando mais</p><p>difícil remover outros. Dessa forma, pode-se</p><p>dizer que a segunda energia de ionização é</p><p>maior do que a primeira e assim</p><p>sucessivamente.</p><p>- IRREGULARIDADES:</p><p>- Elétrons emparelhados são mais estáveis</p><p>- A simetria na configuração eletrônica torna</p><p>o elemento mais estável.</p><p>ELETRONEGATIVIDADE</p><p>É a capacidade de um átomo atrair os</p><p>elétrons de uma ligação química.</p><p>OBS: não se define eletronegatividade para</p><p>os gases nobres.</p><p>- Quanto maior o número atômico, maior os</p><p>níveis ocupados, menor a eletronegatividade.</p><p>- Quanto maior o ZEF, maior a capacidade de</p><p>atrair elétrons.</p><p>F>O>N>Cl>Br>I>S>C>P>H>B</p><p>ELETROPOSITIVIDADE</p><p>284</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>É a tendencia que o átomo possui de perder</p><p>elétrons na ruptura de uma ligação química.</p><p>- Não se aplica aos gases nobres</p><p>- A eletropositividade nos dá uma noção do</p><p>caráter metálico do elemento. O elemento</p><p>que possui a maior tendência em perder</p><p>elétrons possui o maior caráter metálico.</p><p>AFINIDADE ELETRÔNICA</p><p>- É a energia envolvida (geralmente liberada)</p><p>quando um mol de átomos neutros, isolados</p><p>e no estado fundamental recebem um mol de</p><p>elétrons, formando um mol de ânions</p><p>monovalentes.</p><p>- Mede o quanto um átomo atrai um elétron</p><p>recebido.</p><p>VOLUME ATÔMICO</p><p>É o volume ocupado por 1 mol de átomos de</p><p>elementos químicos na forma de substância</p><p>simples.</p><p>- Depende do raio atômico e da quantidade</p><p>de espaço vazio entre os átomos.</p><p>DENSIDADE</p><p>É a relação entre a massa e o volume</p><p>ocupado por 1 mol de átomos de um mesmo</p><p>elemento químico no estado sólido.</p><p>- Depende da massa atômica e do volume</p><p>atômico.</p><p>𝐷 =</p><p>𝑚</p><p>𝑣</p><p>- Em uma mesma família o que importa mais</p><p>é a massa atômica.</p><p>- Em um mesmo período o que imposta mais</p><p>é o volume.</p><p>PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO</p><p>Geralmente: quanto maior a densidade mais</p><p>os pontos de fusão e ebulição.</p><p>285</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Diagrama de Linus Pauling</p><p>1𝑆2 , o número 1 é o nível em que se encontra</p><p>o elemento, a letra (no caso S) é o subnível e o</p><p>número em cima é a quantidade de elétrons</p><p>na camada de valência.</p><p>- O último que se escreve é o subnível mais</p><p>energético, porém o subnível mais externo é o</p><p>que vem acompanhado pelo maior número.</p><p>- O nível de valência é o último</p><p>- Retira elétrons do mais externo se for</p><p>cátion.</p><p>- Se for ânion escreve adicionando dois no</p><p>último que você escreveu.</p><p>- Quando a distribuição terminar em 𝑆2𝐷4 ela</p><p>deve ficar 𝑆1𝐷5 e quando for 𝑆2𝐷9 deve ficar</p><p>𝑆1𝐷10.</p><p>PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULING</p><p>No mesmo orbital podemos ter, no máximo</p><p>dois elétrons com spin opostos.</p><p>- Regra de Hund: Em um mesmo subnível,</p><p>devemos colocar 1 elétron em cada orbital e</p><p>só depois emparelhar os próximos.</p><p>NÚMEROS QUÂNTICOS:</p><p>- Revelam o estado energético do elétron.</p><p>1- PRINCIPAL (n): nível em que o orbital que</p><p>contém o elétron se encontra.</p><p>Ex: 6𝑠1, neste caso n=6</p><p>2-Secundário ou azimutal (l): forma do</p><p>orbital.</p><p>S=0 p=1 d=2 f=3</p><p>3- Magnético (ml): orientação espacial do</p><p>orbital.</p><p>4- Spin (m2 ou s): campo magnético gerado</p><p>pela rotação do elétron.</p><p>*Elétron diferencial: último elétron da</p><p>distribuição.</p><p>Convenção:</p><p>−</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑖 − ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜</p><p>+</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜</p><p>Distribuição Eletrônica</p><p>Mais externo</p><p>Mais energético</p><p>286</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- É uma relação atrativa que ocorre</p><p>entre o átomo e os íons ou cátions e</p><p>elétrons semilivres.</p><p>- Essas ligações são fortes quando se</p><p>comparadas às interações</p><p>intermoleculares.</p><p>- Entre si, não tem uma ordem fixa de</p><p>força</p><p>- Os átomos se ligam para adquirir</p><p>estabilidade. A estabilidade está</p><p>relacionada à quantidade de energia</p><p>armazenada no sistema. Quanto</p><p>menor a quantidade de energia</p><p>potencial armazenada em um sistema,</p><p>mais estável ele é.</p><p>- Formação da ligação química –</p><p>Liberação de energia – aumento da</p><p>estabilidade.</p><p>- A formação de uma ligação química</p><p>sempre libera energia. E a estabilidade</p><p>de um composto é dada pela liberação</p><p>dessa energia.</p><p>- Os elétrons são partículas mais</p><p>importantes na formação de ligações</p><p>químicas.</p><p>TEORIA DO OCTETO</p><p>- Os átomos, quando participam de</p><p>ligações químicas, tendem a ganhar,</p><p>perder ou compartilhar elétrons para</p><p>adquirir configuração eletrônica</p><p>semelhante à de um gás nobre.</p><p>- Gases Nobres possuem 8 elétrons no</p><p>nível de valência ( ou dois elétrons se</p><p>o nível de valência for o 1°)</p><p>- Sempre que for falar de estabilidade</p><p>eletrônica deve-se dizer sobre</p><p>liberação de energia e não quantidade</p><p>de elétrons na camada de valência.</p><p>LIGAÇÃO IÔNICA</p><p>- Muito fortes</p><p>- Ocorre entre íons de cargas</p><p>contrárias: cátions e ânions</p><p>- Geralmente entre metal e ametal</p><p>Metais possuem baixa energia de</p><p>ionização (perdem elétrons com</p><p>facilidade).</p><p>Ametais possuem alta</p><p>eletronegatividade (atraem elétrons</p><p>com facilidade)</p><p>A diferença de eletronegatividade</p><p>deve ser grande a ponto de o metal</p><p>conseguir atrair elétrons do metal.</p><p>A diferença de eletronegatividade</p><p>deve ser maior que 1,</p><p>Para que seja possível a formação de</p><p>uma ligação iônica.</p><p>- Se a diferença de eletronegatividade</p><p>for menor do que 1,7, mesmo se</p><p>tratando de metal e ametal não</p><p>acontece uma ligação iônica porque</p><p>elétrons não são transferidos.</p><p>- Quanto maior for a diferença de</p><p>eletronegatividade entre os ligantes,</p><p>maior será o caráter iônico.</p><p>Ligações Químicas</p><p>287</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Quanto menor for a diferença de</p><p>eletronegatividade, maior será o caráter</p><p>covalente.</p><p>RETÍCULO CRISTALINO:</p><p>- Caráter multidirecional</p><p>- Todos os cátions atraem todos os ânions</p><p>- Todos os cátions e todos os ânions se</p><p>repelem</p><p>- As forças atrativas superam as repulsivas.</p><p>ENTALPIA DE REDE: é a energia liberada na</p><p>formação de 1 mol do sólido iônico a partir</p><p>dos íons gasosos ou energia necessária para</p><p>desfazer o cristal iônico.</p><p>- A atração iônica será mais forte quanto</p><p>maiores forem as cargas e os íons e menores</p><p>os raios dos íons.</p><p>- Quanto maior a energia de rede, maior é a</p><p>lidação iônica.</p><p>• PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS</p><p>IÔNICAS:</p><p>- Sempre que a ligação for iônica a</p><p>substância será iônica.</p><p>- São naturalmente sólidos a 25° e 1 atm. A</p><p>força de atração entre os íons é grande.</p><p>- Existem líquidos iônicos.</p><p>Nas substâncias líquidas a força de atração é</p><p>menor, isso se deve ao tamanho dos íons</p><p>que são grandes e as cargas são pequenas.</p><p>- Possuem altas temperaturas de fusão e</p><p>ebulição (isso se deve a alta energia de</p><p>rede).</p><p>- São duras e quebradiças: isso se deve a</p><p>alta coesão do cristal.</p><p>- Quando sólidos não conduzem</p><p>eletricidade, porque os íons ocupam</p><p>posições fixas no retículo cristalino.</p><p>- Conduzem eletricidade quando fundidas</p><p>ou dissociadas em água, porque ocorre</p><p>dissociação, que é a separação de íons</p><p>possibilitando a mobilidade dos íons livre.</p><p>- Algumas substâncias iônicas são solúveis</p><p>em solventes polares, como água, mas a</p><p>maioria é insolúvel em qualquer solvente.</p><p>Essa insolubilidade se deve a uma lata</p><p>energia de rede.</p><p>*DISSOCIAÇÃO: quebra de ligações químicas</p><p>(processo endotérmico)</p><p>*SOLVATAÇÃO: formação de interações íons</p><p>dipolo (processo exotérmico)</p><p>∆H dissolução = ∆H rede + ∆H solvatação</p><p>- ∆H rede> ∆H solvatação = ∆H dissolução</p><p>será positivo (endotérmico), haverá queda</p><p>da temperatura, que é sinal de que o</p><p>processo é endotérmico.</p><p>- ∆Solvatação >∆H rede = ∆H dissolução será</p><p>negativo, haverá um aumento de</p><p>temperatura, que é sinal que o processo é</p><p>exotérmico.</p><p>- Caráter iônico depende da</p><p>eletronegatividade.</p><p>- Força iônica depende das cargas dos íons e</p><p>dos raios.</p><p>LIGAÇÃO METÁLICA</p><p>- Ocorre entre metais</p><p>- Modelo do “mar de elétrons”</p><p>288</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Os metais possuem baixa energia de ionização</p><p>(dificuldade de atrair os próprios elétrons de</p><p>valência) e baixa eletronegatividade</p><p>(dificuldade de atrair elétrons). Além de baixa</p><p>afinidade eletrônica.</p><p>Dessa forma, pode-se dizer que os elétrons</p><p>ficam praticamente desagarrados do núcleo.</p><p>- A ligação metálica é a atração entre os</p><p>cátions do metal e a nuvem eletrônica</p><p>deslocalizada.</p><p>• PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS</p><p>METÁLICAS:</p><p>- Quando a substância tiver ligação metálica</p><p>ela será classificada como substância</p><p>metálica.</p><p>- São sólidas</p><p>a 25°C e 1 atm.</p><p>A atração entre os cátions do metal e dos</p><p>elétrons semilivres é grande, fator que</p><p>fornece a coesão. (exceto mercúrio)</p><p>- São laminares (lâminas) e dúcteis (fios). O</p><p>metal mais maleável é o ouro 24 quilates.</p><p>- Quando alguma força é exercida sobre a</p><p>substância metálica e ela mover os cátions,</p><p>os elétrons semilivres acompanham esse</p><p>movimento impedindo que a substância se</p><p>quebre. Dessa forma, ela só amassa, isso é</p><p>responsável pela propriedade de</p><p>maleabilidade e ductibilidade.</p><p>- Geralmente possuem altas temperaturas</p><p>de fusão e ebulição. (exceto mercúrio e</p><p>gálio)</p><p>Isso se deve a forte atração entre os cátions</p><p>e os elétrons semilivres.</p><p>- São bons condutores de eletricidade.</p><p>Quando o metal é submetido a uma</p><p>diferença de potencial, os elétrons semilivres</p><p>se movem de forma ordenada e isso garante</p><p>a boa condutibilidade dos metais.</p><p>- São bons condutores de calor.</p><p>O aquecimento aumenta a energia cinética</p><p>dos elétrons ao longo do metal.</p><p>- Possuem brilho característico.</p><p>Quando uma luz incide sobre os objetos</p><p>metálicos, ela empurra os elétrons para</p><p>frente e para trás. Isso faz com que os</p><p>elétrons passem para níveis mais externos e</p><p>quando voltam emitem luz da mesma</p><p>frequência e comprimento de onda da luz</p><p>incidente.</p><p>- São solúveis em solvente polares e</p><p>apolares.</p><p>OBS: DISSOLVER é diferente de REAGIR</p><p>- O mercúrio é capaz de dissolver outros</p><p>metais.</p><p>- Os metais podem formar ligas metálicas.</p><p>As ligas metálicas são misturas de dois ou</p><p>mais metais podendo conter também um</p><p>ametal.</p><p>As ligas são mais resistentes que os metais</p><p>puros e conduzem menos eletricidade.</p><p>- LIGAS SUBSTITUCIONAIS: quando os</p><p>metais que formam as ligas possuem raios</p><p>semelhantes.</p><p>- LIGAS INTERSTICIAIS: quando os metais</p><p>que formam as ligas possuem raios</p><p>diferentes.</p><p>• TEORIA DAS BANDAS ELETRÔNICAS</p><p>A banda eletrônica é a interpenetração de</p><p>todos os orbitais do nível de valência dos</p><p>átomos do metal.</p><p>289</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>1- ISOLANTE: a banda de valência está</p><p>quase separada da banda de condução</p><p>por um intervalo grande de energia.</p><p>2- CONDUTOR: a diferença de energia</p><p>entre as bandas de valência e condução</p><p>é muito pequena.</p><p>3- SEMICONDUTOR: a banda de valência</p><p>possui uma energia próxima à banda de</p><p>condução. Logo, quando o semicondutor</p><p>é aquecido, os elétrons podem ser</p><p>excitados.</p><p>4- SEMICONDUTOR DO TIPO N: adição de</p><p>elementos do grupo 15 (5 elétrons de</p><p>valência)</p><p>5- SEMICONDUTOR DO TIPO P: adição de</p><p>elementos dos grupos 13 (3 elétrons de</p><p>valência)</p><p>LIGAÇÃO COVALENTE</p><p>- Compartilhamento de elétrons</p><p>- Geralmente ocorre entre ametal + ametal,</p><p>ametal + hidrogênio, hidrogênio +</p><p>hidrogênio.</p><p>- Diferença de eletronegatividade menor</p><p>que 1,7.</p><p>- O equilíbrio entre as forças atrativas e</p><p>repulsivas contribuem para diminuir a</p><p>energia potencial do sistema e aumentar a</p><p>estabilidade.</p><p>• FORMAÇÃO DA MOLÉCULA COVALENTE</p><p>1- Átomos isolados: energia potencial igual</p><p>a zero.</p><p>2- Predominam forças de atração</p><p>3- Estabilidade máxima = energia potencial</p><p>mínima. É nesse lugar que forma a</p><p>ligação. Existe um equilíbrio entre as</p><p>forças atrativas e repulsivas.</p><p>4- Predomina repulsão e voltarão para o</p><p>ponto III e em seguida para o ponto II,</p><p>onde predomina a atração e voltarão</p><p>para o ponto III e para o ponto IV e</p><p>continua.</p><p>5- Ruptura da das ligações químicas. O</p><p>predomínio das forças repulsivas afasta</p><p>os átomos.</p><p>• CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES COVALENTES</p><p>1- De acordo com a forma de interpretação dos</p><p>orbitais</p><p>- LIGAÇÃO COVALENTE SIGMA:</p><p>Interpenetração frontal de orbitais que se</p><p>encontram no mesmo eixo. É mais forte que</p><p>uma ligação pi.</p><p>- LIGAÇÃO COVALENTE PI:</p><p>Interação lateral de orbitais que se encontram</p><p>em eixos paralelos.</p><p>2- De acordo com a ordem de ligação (simples,</p><p>dupla tripla)</p><p>1 2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>290</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Não existe uma ligação quadrupla porque o</p><p>comprimento da ligação seria muito pequeno e</p><p>haveria muita repulsão.</p><p>3- De acordo com a polaridade: (caráter iônico)</p><p>Determinado pela diferença de</p><p>eletronegatividade</p><p>- APOLAR: formado por átomos iguais</p><p>- POLAR: estabelecido entre átomos diferentes</p><p>Quanto maior a diferença de</p><p>eletronegatividade, maior a polaridade</p><p>4- De acordo com a origem dos elétrons</p><p>compartilhados</p><p>- LIGAÇÃO COVALENTE NORMAL: os elétrons</p><p>são de átomos diferentes</p><p>- LIGAÇÃO COVALENTE COORDENADA: os</p><p>elétrons são de apenas um átomo.</p><p>O átomo central é o átomo do elemento menos</p><p>eletronegativo que tem na molécula.</p><p>• RESSONÂNCIA:</p><p>Deslocamento de elétrons pi.</p><p>- Devido ao fato de ser o mesmo elemento</p><p>não faz diferença a forma como ele é</p><p>representado. E a ligação dupla fica passando</p><p>de um lado para o outro (ressonância)</p><p>• EXCEÇÃO À REGRA DO OCTETO</p><p>- Números impares de elétrons: apresentam o</p><p>octeto reduzido por um caso específico que é</p><p>apresentar um número ímpar de elétrons.</p><p>*Primeiro completa-se o octeto do átomo</p><p>mais eletronegativo.</p><p>- Octeto reduzido: menor de 8 elétrons</p><p>Be, B, Al</p><p>- Octeto expandido: mais de 8 elétrons</p><p>S, P, Cl, Br, I (gases nobres, com exceção do</p><p>Hélio quando fazem ligação artificial).</p><p>*Para que haja expansão do octeto é</p><p>necessário que haja orbital “d” vazio no nível</p><p>de valência (a partir do terceiro período).</p><p>• PROPRIEDADE DAS SUBSTÂNCIAS</p><p>COVALENTES:</p><p>Substâncias covalentes são ligadas entre si por</p><p>ligações covalentes que são fortes.</p><p>- Formadas por um número indefinido de</p><p>átomos unidos através de inúmeras ligações</p><p>covalentes.</p><p>- São sólidas a 25°C e 1atm</p><p>- Possuem altas temperaturas de fusão e</p><p>ebulição</p><p>- São insolúveis em solventes polares e</p><p>apolares.</p><p>- Ex: diamante, grafite, sílica</p><p>• PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS</p><p>MOLECULARES:</p><p>As substâncias moleculares são ligadas entre si</p><p>por ligações intermoleculares que são mais</p><p>fracas.</p><p>- Formadas por moléculas unidas através de</p><p>interações intermoleculares (fracas)</p><p>*Molécula: aglomerado de átomos (número</p><p>definido unidas por ligação covalente)</p><p>- Sólidas, líquidas ou gasosas a 25°C e 1 atm.</p><p>- Em geral possuem baixas temperaturas de</p><p>fusão e ebulição.</p><p>- São solúveis em solventes adequados</p><p>- Quando puros não conduzem eletricidade,</p><p>exceto polímeros condutores.</p><p>291</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Ligação entre moléculas</p><p>- Mais fracas do que as ligações covalentes</p><p>DIPOLO INSTANTÂNIO - DIPOLO INDUZIDO</p><p>- DI</p><p>- Podem ser chamadas de força de dispersão</p><p>de London</p><p>- Existe em todas as substâncias moleculares</p><p>- É a única interação existente entre</p><p>moléculas apolares</p><p>- Polos instantâneos podem surgir em um</p><p>dado momento e esse polo induzirá a</p><p>formação de polos nas moléculas que estão</p><p>próximas.</p><p>- FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DO</p><p>DIPOLO INSTANTÂNEO – DIPOLO INDUZIDO</p><p>1-Polarizabilidade: distorções da nuvem de</p><p>elétrons</p><p>Quanto maior o número de elétron na nuvem</p><p>eletrônica, maior a polarizabilidade da</p><p>molécula e maior o DI.</p><p>2-Superficie de interação das moléculas:</p><p>Quanto maior a superfície de interação, maior</p><p>será o DI.</p><p>*As ramificações dificultam a interação</p><p>DIPOLO PERMANETE – DIPOLO PERMANENTE</p><p>- Pode ser chamado de dipolo – dipolo</p><p>- Ocorre entre moléculas polares</p><p>- Quanto maior a polaridade, maior o dipolo</p><p>permanente.</p><p>- Entre as substâncias polares, cujas</p><p>moléculas possuem nuvens eletrônicas e</p><p>polaridades diferentes, as interações</p><p>intermoleculares são mais fortes nas</p><p>substâncias que possuírem as moléculas com</p><p>mais elétrons em suas nuvens eletrônicas.</p><p>DIPOLO PERMANENTE – DIPOLO INDUZIDO</p><p>- Pode ser chamado de dipolo – dipolo</p><p>induzido</p><p>- Entre uma molécula polar e outra apolar</p><p>- Muito fraca</p><p>LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO</p><p>- Entre moléculas polares</p><p>que possuem H</p><p>ligado a FON (flúor, oxigênio ou nitrogênio)</p><p>- É um tipo de ligação do tipo dipolo</p><p>permanente, porém ela e mais forte</p><p>- O fato de fazer ligação de H intramolecular</p><p>faz com que temperatura de ebulição seja</p><p>menor.</p><p>Ligações Intermoleculares</p><p>292</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Domínio eletrônico: qualquer região ao</p><p>redor de um átomo que contenha elétrons de</p><p>valência compartilhados ou não:</p><p>Pode ser:</p><p>Ligação simples, dupla ou tripla</p><p>Par de elétrons não ligante</p><p>Elétrons desemparelhados</p><p>- Arranjo eletrônico: distribuição espacial de</p><p>todos os domínios eletrônicos ao redor de um</p><p>átomo, de modo que a repulsão entre eles</p><p>seja a menor possível.</p><p>- Geometria molecular: disposição dos</p><p>átomos no espaço</p><p>- Hibridização ou hibridação: mistura de</p><p>orbitais atômicos puros, formando orbitais</p><p>atômicos híbridos/ hibridizados.</p><p>- Os domínios de elétrons não ligantes são</p><p>mais volumosos que os ligantes, pois são</p><p>atraídos por apenas um núcleo, o que</p><p>aumenta a repulsão e diminui o ângulo de</p><p>ligação.</p><p>OBS: quanto maior a distância ente o núcleo e</p><p>o par de elétrons, menor é a atração. Logo,</p><p>maior é a repulsão e menor o ângulo de</p><p>ligação.</p><p>• ALOTROPIA</p><p>Alótropos são substâncias químicas diferentes</p><p>formadas pelo mesmo elemento químico.</p><p>- OXIGÊNIO</p><p>O2 substância molecular O=O</p><p>O3 substância molecular</p><p>- CARBONO</p><p>- Diamante: ligações covalentes, hibridização</p><p>sp3, só ligações simples, não conduz</p><p>eletricidade, alta temperatura de fusão, alta</p><p>densidade, dureza.</p><p>- Grafeno: hibridização sp2, macio, menor</p><p>temperatura de efusão que o diamante,</p><p>menor densidade, boa condutibilidade elétrica</p><p>devido a ressonância, substância covalente.</p><p>Geometria Molecular</p><p>293</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Fulereno: molecular, instável porque ocorre</p><p>um desvio do ângulo esperado que causa</p><p>tensão, tornando-o mais reativo, solúvel em</p><p>solvente apolar.</p><p>- ENXOFRE:</p><p>Rômbico e monoclínico</p><p>- FÓSFORO:</p><p>Fósforo branco – molecular</p><p>Fósforo vermelho – covalente</p><p>294</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>ESTADOS FÍSICOS</p><p>- Grau de organização das partículas que</p><p>formam uma substância</p><p>1- SÓLIDO</p><p>- Partículas próximas, possuindo apenas</p><p>movimento de vibração em posições fixas</p><p>- Interações interparticulas mais intensas (por</p><p>isso ficam juntinhas)</p><p>- Poucos e pequenos espaços vazios</p><p>- Forma e volume fixos</p><p>2- LÍQUIDOS</p><p>- Partículas um pouco afastadas, possuindo</p><p>movimentos de vibração, rotação e translação</p><p>de curto alcance.</p><p>- Interações interparticulas menos intensas</p><p>- Possuem mais espaços vazios, mas ainda são</p><p>pequenos.</p><p>- Forma variável e volume fixo.</p><p>3- GASOSO</p><p>- Partículas isoladas umas das outras</p><p>- Grau de liberdade máximo</p><p>- Interações interparticulas praticamente</p><p>inexistentes.</p><p>- Muitos e imensos espaços vazios</p><p>- Forma e volume variável</p><p>MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO</p><p>- Energia cinética relacionada com o</p><p>movimento das partículas.</p><p>Quanto maior a agitação das partículas, maior</p><p>a energia cinética, maior a temperatura.</p><p>- Energia potencial: relacionada com as</p><p>interações interparticulas</p><p>Quanto maior a intensidade das interações</p><p>interparticulas maior a energia potencial.</p><p>• TIPOS DE VAPORIZAÇÃO</p><p>Propriedade dos Materiais</p><p>295</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- EVAPORAÇÃO: ocorre na superfície do</p><p>líquido e em qualquer temperatura.</p><p>Moléculas da superfície interagem menos,</p><p>por isso escapam mais facilmente.</p><p>FATORES QUE AFETAM:</p><p>Quanto maior a superfície do líquido,</p><p>maior a taxa de evaporação.</p><p>Quanto maior a temperatura, maior a</p><p>energia cinética média, maior a</p><p>evaporação.</p><p>Quanto maior a volatilidade do líquido,</p><p>interações intermoleculares mais fracas,</p><p>maior a taxa de evaporação.</p><p>*A superfície do líquido não afeta a pressão de</p><p>vapor, porque à medida que ela aumenta a</p><p>evaporação, ela também aumenta a</p><p>condensação.</p><p>Quanto maior a temperatura maior a pressão</p><p>de vapor.</p><p>Quanto maior a volatilidade, maior a pressão</p><p>de vapor.</p><p>- EBULIÇÃO: ocorre no interior do líquido e</p><p>em uma dada temperatura. (temperatura de</p><p>ebulição).</p><p>Ocorre formação de bolas.</p><p>- A ebulição só vai ocorrer quando a pressão</p><p>de vapor do líquido se igualar a pressão</p><p>atmosférica.</p><p>FATORES QUE AFETAM:</p><p>Altitude: quanto mais alto, menor a pressão</p><p>atmosférica.</p><p>Panela de pressão: um líquido não ferve em</p><p>um ambiente fechado por aquecimento,</p><p>porque a pressão de vapor fica cada vez</p><p>maior, de forma que o líquido não consegue</p><p>atingir essa pressão. Formando um fluido</p><p>super crítico.</p><p>- CALEFAÇÃO: mudança instantânea para o</p><p>estado gasoso. Quando uma pequena</p><p>quantidade de líquido recebe uma grande</p><p>quantidade de calor.</p><p>Ex: gota de água em uma chapa quente.</p><p>• CURVAS DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO</p><p>- O patamar de ebulição é maior que o</p><p>patamar de fusão.</p><p>Na fusão são rompidas algumas interações,</p><p>enquanto na ebulição são rompidas</p><p>praticamente todas as interações, o que</p><p>demanda mais energia. Como a fonte de</p><p>aquecimento é constante, gasta-se mais</p><p>tempo na ebulição.</p><p>- Calor específico da H2O sólida é < H2O</p><p>líquida. É necessário muito menos calor para</p><p>variar a temperatura da água sólida do que da</p><p>água líquida.</p><p>- Quando em uma mudança de fase a</p><p>temperatura varia significa que tem mais de</p><p>uma substância (ou seja, é uma mistura).</p><p>MISTURA EUTÉTICA: comporta-se como</p><p>substância pura durante a fusão. Apresentam</p><p>fusão constante.</p><p>296</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>MISTURA AZEOTRÓPICA: Comportam-se</p><p>como substância simples na ebulição. Tem a</p><p>ebulição constante.</p><p>• DIAGRAMA DE FASES</p><p>Gráfico que mostra a fase mais estável de</p><p>uma substância em determinadas</p><p>condições de temperatura e pressão.</p><p>-Vapor: abaixo da temperatura crítica.</p><p>Vira líquido com o aumento da pressão.</p><p>- Gás: acima da temperatura crítica. Vira</p><p>líquido com a diminuição de temperatura</p><p>e aumento de pressão.</p><p>- As substâncias que sublimam nas</p><p>condições ambientes são aquelas que</p><p>possuem ponto triplo acima de 1 atm.</p><p>-ANOMALIA DA ÁGUA</p><p>Na fase sólida, a água se agrupa em</p><p>forma de hexágonos, deixando muitos</p><p>espaços vazios. Assim, a fase mais</p><p>compacta da água não é a sólida, mas sim</p><p>a líquida.</p><p>O aumento da pressão favorece a fase</p><p>mais compacta da substância, que no</p><p>caso da água é a líquida. Dessa forma, o</p><p>aumento da pressão favorece a fusão da</p><p>H2O.</p><p>DENSIDADE</p><p>- É uma propriedade específica</p><p>𝐷 =</p><p>𝑚</p><p>𝑣</p><p>D= densidade</p><p>M= massa</p><p>V= volume</p><p>- No geral, o aumento da temperatura</p><p>diminui a densidade</p><p>- D sólido > D líquido> D gasoso</p><p>- Densidade de misturas homogêneas: a</p><p>densidade da mistura fica entre as</p><p>densidades dos componentes puros.</p><p>Calcula-se a densidade da mistura por meio</p><p>da média ponderada.</p><p>• CASOS ESPECÍFICOS</p><p>1° A dissolução de NaCl sólido em H2O</p><p>aumenta a massa, mas o volume</p><p>permanece constante, já que os íons</p><p>ocupam os espaços vazios. Assim, a</p><p>densidade do líquido aumenta.</p><p>2°: A Bola com gás tem um volume maior,</p><p>enquanto a massa é apenas um</p><p>pouquinho maior. Assim, a densidade da</p><p>bolinha com gás é menor e ela sobe.</p><p>297</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Quando chegar na superfície, o gás escapa</p><p>e a bolinha volta a ser mais densa e desce.</p><p>3°: com o aquecimento, a densidade do</p><p>líquido diminui ele sobe, ao chegar na</p><p>superfície, o líquido esfria e sua densidade</p><p>volta a ser maior e ele desce.</p><p>4°: Ao se colocar</p><p>etanol em água</p><p>vagarosamente ele não rompe a tensão</p><p>superficial e assim não se mistura. Se</p><p>adicionar óleo ele fica parado no meio,</p><p>isso acontece porque a densidade da H2O</p><p>é maior do que a do etanol e do óleo,</p><p>porém o etanol tem a densidade menor</p><p>do que a do óleo.</p><p>5°: Ao se misturar 50ml de H2O (d= 1g/ml)</p><p>com 50 ml de etanol (d=0,8 g/ml), a</p><p>densidade da mistura é 0,92 g/ml, porque</p><p>as interações entre as moléculas de água</p><p>são mais intensas do que as interações</p><p>nos líquidos puros. Assim, reduz os</p><p>espaços vazios e aumenta a densidade.</p><p>SISTEMAS QUÍMICOS</p><p>- Matéria é tudo que tem massa e ocupa</p><p>lugar no espaço.</p><p>- SUBSTÂNCIA PURA: apresenta apenas</p><p>uma substância no sistema.</p><p>1- SIMPLES: apenas um elemento. Ex: O2</p><p>2- COMPOSTA: mais de um elemento. EX:</p><p>H2O</p><p>- MISTURA: mais de uma substância no</p><p>sistema.</p><p>1- HOMOGÊNEA: uma única fase. Ex: água e</p><p>álcool</p><p>2- HETEROGÊNEA: Mais de uma fase. Ex:</p><p>água e areia.</p><p>OBS: misturas de gases são sempre</p><p>homogêneas.</p><p>Misturas de sólidos são sempre</p><p>heterogêneas.</p><p>Ligas metálicas são homogêneas porque os</p><p>metais são fundidos e se dissolvem na</p><p>preparação da liga</p><p>Coloides são misturas heterogêneas no</p><p>microscópio, mas a olho nu são</p><p>homogêneas.</p><p>SEPARAÇÃO DE MISTURA</p><p>• HETEROGÊNEAS</p><p>1- Filtração: Um filtro retem uma das</p><p>substâncias.</p><p>Sólido + líquido ou sólido + gás</p><p>SIMPLES:</p><p>A VÁCUO</p><p>2- DECANTAÇÃO: quando a mistura é</p><p>deixada em repouso, seus</p><p>componentes são separados por</p><p>densidade</p><p>298</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Líquido + líquido imiscíveis</p><p>Sólido + líquido</p><p>Sólido + gasoso</p><p>3- CENTRIFUGAÇÃO: ao girar o sólido</p><p>se acumula no fundo do recipiente.</p><p>Sólido + líquido</p><p>Ex: sangue</p><p>4- LEVIGAÇÃO: uma corrente de água</p><p>arrasta o componente menos</p><p>denso.</p><p>Sólido + Sólido</p><p>Ex: garimpo</p><p>5- VENTILAÇÃO: Uma corrente de ar</p><p>arrasta o componente menos</p><p>denso.</p><p>Sólido + sólido</p><p>Ex: arroz com cascas</p><p>6- PENEIRAÇÃO /TAMIZAÇÃO: o</p><p>sólido com maior diâmetro é retido</p><p>pela peneira.</p><p>Sólido + Sólido</p><p>Ex: areia + brita</p><p>7- CATAÇÃO: baseado na aparencia</p><p>dos sólidos. Separa-se</p><p>manualmente as substâncias</p><p>diferentes.</p><p>Sólido + sólido</p><p>Ex: catar feijão</p><p>8- IMANTAÇÃO/ SEPARAÇÃO</p><p>MAGNÉTICA: um dos ólidos é</p><p>atraido por um imã.</p><p>Sólido + Sólido</p><p>Ex: separação limalha de ferro e</p><p>enxofre</p><p>9- FLUTUAÇÃO: usa-se um líquido de</p><p>densidade intermediária que separa</p><p>os outros dois, o mais leve fica em</p><p>cima e o mais pesado embaixo.</p><p>Sólido + Sólido</p><p>10- FLOTAÇÃO: injeta-se ar para o</p><p>sólido subir junto com as bolhas.</p><p>Sólido + Líquido</p><p>Ex: tratamento de água</p><p>11- DISSOLUÇÃO FRACIONADA: Usa-se</p><p>um solvente que dissolve um dos</p><p>sólidos.</p><p>Sólido + Sólido</p><p>12- SUBLIMAÇÃO: um dos sólidos tem</p><p>que sublimar.</p><p>Sólido +Sólido</p><p>299</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>13- SIFONAÇÃO: utiliza-se uma seringa/</p><p>pipeta/ canudo para retirar a</p><p>substância mais ou menos densa.</p><p>Sólido + Sólido ou Líquido + líqudio</p><p>• HOMOGÊNAS:</p><p>1- DESTILAÇÃO SIMPLES:</p><p>componetes com temperaturas</p><p>de ebulição bem diferentes. Um</p><p>evapora e o outro fica.</p><p>2- DESTILAÇÃO FRACIONADA:</p><p>componentes com</p><p>temperaturas de ebulição</p><p>próximas:</p><p>- Destilação não separa componentes de</p><p>misturas azeorópicas.</p><p>3- LIQUEFAÇÃO FRACIONADA:</p><p>mistura de gases.</p><p>Ex: ar atmosférico</p><p>4- DESTILAÇÃO POR ARRASTE À</p><p>VAPOR: separação de</p><p>componentes que por</p><p>aquecimento poderiam se</p><p>decompor.</p><p>5- CROMATOGRAFIA: baseado nas</p><p>diferentes interações dos</p><p>componentes da mistura com</p><p>uma fase móvel e uma fase</p><p>estacionaria.</p><p>6- EVAPORAÇÃO: o solvente</p><p>sempre é perdido. Ex: obtenção</p><p>de sais a partir da água do mar.</p><p>(cristalização fracionada)</p><p>PROPRIEDADES DOS LÍQUIDOS</p><p>1- VISCOSIDADE: mede a resistência</p><p>que o líquido oferece para escoar.</p><p>Quanto maior a intensidade das</p><p>interações maior a viscosidade.</p><p>OBS: as características estruturais das</p><p>moléculas influenciam na viscosidade.</p><p>300</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Quanto maior o emaranhado de</p><p>moléculas, maior a viscosidade.</p><p>2- TENSÃO SUPERFICIAL: mede a</p><p>resistência que um líquido oferece</p><p>ao aumento de sua área de</p><p>superficial.</p><p>As moléculas na superfície apresentam</p><p>menos interações com outras moléculas e,</p><p>consequentemente, maior energia</p><p>potencial, assim, maior instabilidade. Para</p><p>amenizar esse problema de estabilidade, o</p><p>líquido expõe o menor número possível de</p><p>moléculas na sua superfície. Dessa forma a</p><p>superfície do líquido é mais contraída, como</p><p>se fosse uma película mais resistente a</p><p>penetração. Essa questão explica o fato de</p><p>uma gota ser circular.</p><p>A esfera é o sólido com menor área de</p><p>superfície para o mesmo volume.</p><p>Quanto maior a intensidade das interações,</p><p>maior a tensão superficial.</p><p>- É devido a tensão superficial que alguns</p><p>insetos conseguem caminhas em cima da</p><p>água, isso também ocorre com a lâmina de</p><p>barbear e com a agulha se colocados na</p><p>horizontal sobre a água.</p><p>*O detergente diminui a tensão superficial</p><p>da água. Ele pode ser chamado de</p><p>surfactante ou tenso ativo.</p><p>Quando o detergente é adicionado, as</p><p>moléculas superficiais que só interagiam</p><p>com as moléculas do lado e embaixo</p><p>começam a interagir com o detergente em</p><p>cima.</p><p>3- CAPILARIDADE: subida de líquidos</p><p>em tubos estruturais.</p><p>- Forças coesivas: interações entre</p><p>partículas do líquido</p><p>- Forças adesivas: interações entre i</p><p>líquido e uma superfície.</p><p>OBS: a água é mais atraída pelo vidro do</p><p>que ela própria água. Isso acontece porque</p><p>a eletronegatividade entre o oxigênio e o</p><p>silício é maior do que a eletronegatividade</p><p>entre o oxigênio e o hidrogênio.</p><p>301</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>São propriedades das soluções justificadas</p><p>pela presença de um soluto.</p><p>- Não dependem da natureza do soluto (as</p><p>interações estabelecidas entre as partículas</p><p>do solvente não afetam essas</p><p>propriedades).</p><p>- Depende, exclusivamente, da</p><p>concentração de partículas do soluto na</p><p>solução.</p><p>Quanto mais partículas maior o efeito</p><p>coligativas.</p><p>- Mesmo se as substâncias forem</p><p>diferentes, se elas apresentarem o mesmo</p><p>número de partículas, as propriedades</p><p>coligativas serão iguais.</p><p>- Entropia mede o grau de desordem do</p><p>sistema.</p><p>- A dissolução de um soluto em um</p><p>solvente líquido ocorre com aumento de</p><p>entropia. A dissolução de um soluto em um</p><p>solvente aumenta a entropia e causa,</p><p>consequentemente, maior estabilidade no</p><p>sistema.</p><p>TONOSCOPIA</p><p>É o abaixamento da pressão e vapor do</p><p>solvente devido à dissolução de um soluto</p><p>não volátil. (efeito tonoscopico).</p><p>-Os líquidos evaporam em busca de</p><p>estabilidade, porém ao dissolver um soluto,</p><p>a estabilidade do sistema já aumenta. Dessa</p><p>forma, a pressão de vapor tende a diminuir</p><p>porque vai diminuir a evaporação.</p><p>Quanto maior a temperatura, maior a</p><p>pressão de vapor.</p><p>Quanto maior a concentração de partículas,</p><p>menor a pressão de vapor.</p><p>*Soluto eletrólito: ao ser dissolvido esse</p><p>soluto dissocia ou ioniza.</p><p>*Soluto não eletrólito: não é capaz de</p><p>dissociar em presença de H2O</p><p>EBULIOSCOPIA</p><p>É a elevação da temperatura de ebulição do</p><p>solvente, provocada pela dissolução de um</p><p>soluto não volátil.</p><p>- Ebulição: pressão de vapor da bolha</p><p>- A dissolução de um soluto não volátil em</p><p>um solvente líquido diminui a pressão de</p><p>vapor do solvente. Como o líquido ferve</p><p>quando a pressão de vapor da bolha se iguala</p><p>à pressão sobre a superfície do líquido, o</p><p>sistema deverá ser mais aquecido para que</p><p>ocorra a ebulição.</p><p>CRIOSCOPIA:</p><p>É o abaixamento da temperatura de</p><p>solidificação do solvente provocado pela</p><p>dissolução de um soluto não volátil.</p><p>Efeito crioscopico:</p><p>- Como no mesmo momento em</p><p>que</p><p>solidifica, uma substância funde, a crioscopia</p><p>também pode ser interpretada como o</p><p>abaixamento da temperatura de fusão.</p><p>- A solidificação de um líquido ocorre com a</p><p>redução da entropia do sistema para a</p><p>formação do retículo cristalino. Como a</p><p>dissolução de um soluto não volátil provoca</p><p>aumento do grau de desordem do sistema, o</p><p>resfriamento do líquido deve ser mais</p><p>expressivo para que ocorra a solidificação.</p><p>Propriedades Coligativas</p><p>302</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>OSMOSCOPIA</p><p>- OSMOSE: é a passagem espontânea do</p><p>solvente, através de uma membrana</p><p>semipermeável, do meio hipotônico (menos</p><p>concentrado) para o meio hipertônico (mais</p><p>concentrado), para tornar os meios isotônicos</p><p>(concentrações iguais).</p><p>- A pressão osmótica é a pressão que deve</p><p>ser exercida sobre uma solução para evitar a</p><p>entrada de solvente, proveniente de uma</p><p>amostra de solvente puro, através de uma</p><p>membrana semipermeável.</p><p>- Osmose reversa: é uma forma de purificar</p><p>o solvente, aplicando sobre a solução uma</p><p>pressão maior que a pressão osmótica, de</p><p>modo que o solvente passa do meio</p><p>hipertônico para o hipotônico.</p><p>Esse processo é usado para dessalinização do</p><p>mar</p><p>𝜋 = [𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜]. 𝑅. 𝑇 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑛ã𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟ó𝑙𝑖𝑡𝑜</p><p>𝜋 = [𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜]. 𝑅. 𝑇. 𝑖 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟ó𝑙𝑖𝑡𝑜</p><p>𝜋= pressão osmótica</p><p>R= 0,082 atm.l.k-1.mol-1</p><p>T= temperatura (em kelvin)</p><p>I = 1+𝛼(𝑞 − 1)</p><p>MACETE:</p><p>P= partículas</p><p>V= pressão de vapor</p><p>O= pressão osmótica</p><p>C= temperatura de congelamento</p><p>E= temperatura de ebulição</p><p>303</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Elementos variados:</p><p>Fe, Co, Ni: +2, +3</p><p>Pb, Sn, Pt: +2, +4</p><p>Hg, Cu: +1, +2</p><p>Au: +1, +3</p><p>Mn: +7, +6, +4, +2</p><p>Cr: +6,+3,+2</p><p>- Regra para determinação do NOX:</p><p>1- Substâncias neutras a soma deve dar zero</p><p>2- substâncias carregadas a soma deve ser a</p><p>carga</p><p>3-substâncias simples o NOX é zero</p><p>4-Em compostos orgnânicos, deve-se abrir a</p><p>cadeia e olhar qual o mais eletronegativo em</p><p>cada ligação.</p><p>Nox</p><p>304</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES</p><p>1- Tentativa</p><p>Igualar o número de átomos dos reagentes ao</p><p>número de átomos dos produtos.</p><p>- Reação REDOX: reações que há trocas de</p><p>elétrons e, por consequência, variação do NOX.</p><p>REDUÇÃO: ganho de elétrons (dominuição do</p><p>NOX)</p><p>OXIDAÇÃO: perda de elétrons (aumento do</p><p>NOX)</p><p>- Agente oxidante: provoca a oxidação (sofre</p><p>redução)</p><p>- Agente redutor: provoca a redução (sofre</p><p>oxidação)</p><p>*Bom agente oxidante tem NOX alto.</p><p>2- REDOX</p><p>Igualar o número de elétrons trocados</p><p>I- Identifique o NOX e quem oxida e</p><p>reduz</p><p>II- Calcule o ∆</p><p>∆= 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑁𝑂𝑋, 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠</p><p>III- Ponha o ∆ oxi na redução e vice-versa</p><p>IV- Siga o balanceamento por tentativa</p><p>*A carga dos reagentes deve ser igual a dos</p><p>produtos.</p><p>Balanceamento</p><p>305</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>OXIDOS</p><p>Compostos binários onde o oxigênio é o</p><p>elemento mais eletronegativo.</p><p>- O oxigênio so perde na eletronegatividade</p><p>para o flúor.</p><p>- OF2 não é óxido (não é nada)</p><p>1- ÓXIDO BÁSICO:</p><p>- Ao reagir com água forma uma base</p><p>- Para ter da característica acima é</p><p>necessário ser da família 1A, 2A ou ser</p><p>busmuto ou ter NOX +1 ou +2.</p><p>- Nomenclatura:</p><p>NOX FIXO: óxido de + nome do metal</p><p>NOX VARIADO: óxido de + nome do metal</p><p>+NOX</p><p>2- ÓXIDO ÁCIDO (anidrido):</p><p>- Reage com água formando um ácido</p><p>- Metal +5, +6,+7, todos os ametais.</p><p>- Nomenclatura: prefixo número de oxigênio</p><p>+ oxido de + nome do metal</p><p>Ex: Mn2O7 = heptoxido de dimanganes</p><p>3- ÓXIDOS ANFÓTEROS:</p><p>- Reagem com ácidos e bases</p><p>- Formado por: metais +3, +4 Zn+2, Pb+2,</p><p>Sn+2</p><p>4- ÓXIDO SALINO OU DUPLO</p><p>X3O4</p><p>- União de dois óxidos</p><p>- Nomenclatura: oxido salino ou oxido duplo</p><p>+ de + nome do elemento</p><p>5- ÓXIDOS NEUTROS</p><p>- Baixa reatividade</p><p>- H20, NO, CO, N2O</p><p>6- PERÓXIDO:</p><p>- NOX do oxigênio -1.</p><p>X- O-O-X</p><p>7- SUPERÓXIDO:</p><p>- NOX do oxigênio</p><p>1</p><p>2</p><p>X-O-O-O-O-X</p><p>BASES</p><p>Composto que em meio aquoso libera</p><p>hidroxila.</p><p>- Sofre dissociação</p><p>- metal +x (OH)x = metal +x+ xOH-</p><p>- Óxido basico + H2O = base</p><p>- Única base que não tem metal é NH4OH</p><p>hidróxido de amônia.</p><p>• CLASSIFICAÇÃO:</p><p>1-Quanto ao número de OH-</p><p>Mobonase: 1 OH-</p><p>Dibase: 2 OH-</p><p>Tribase: 3 OH-</p><p>Polibase 4 OH-</p><p>2-Quanto a força:</p><p>FORTE: libera muitas hidroxilas</p><p>Química inorgânica</p><p>306</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Formadas pelos elementos da família 1A, 2A,</p><p>menos berílo e magnésio.</p><p>FRACAS: libera pouca hidroxila</p><p>Todas que não são fortes</p><p>3-Quanto a solubilidade em H2O:</p><p>Solúveis: 1A e NH4OH hidróxido de amônio</p><p>Parcialmente solúveis: 2A exceto berilo e</p><p>magnésio.</p><p>Insolúveis: demais</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>NOX FIXO: Hidroxido de + nome do metal</p><p>Hidroxido de + nome do metal + ICO (maior</p><p>NOX)</p><p>Hidroxido de + nome do metal + OSO (menor</p><p>NOX)</p><p>ÁCIDOS</p><p>Definição: espécies que liebram H3O+ em</p><p>H2O.</p><p>*H3O+ = hidrônio</p><p>Anidrido + H2O = ácido</p><p>• CLASSIFICAÇÃO:</p><p>1- QUANTO AO NÚMERO DE H+</p><p>Monoácido ou monoprótico: 1 H+</p><p>Diácido ou diprótico: 2 H+</p><p>Triácido ou triprótico: 3 H+</p><p>2- QUANTO À PRESENÇA DE OXIGÊNIO</p><p>Hidrácito: sem oxigênio</p><p>Oxiácido: com oxigênio</p><p>3- QUANTO À FORÇA</p><p>𝛼 ≥ 50% 𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒</p><p>5% ≤ 𝛼 < 50% 𝑚𝑜𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜</p><p>𝛼 < 5% 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎</p><p>- Hidrácitos</p><p>Fortes: HCl, HBr, Hi</p><p>Moderados: HF</p><p>Fracos: demais</p><p>- Oxiácidos:</p><p>Fortes: número de oxigênio menos número</p><p>de hidrogênio >1</p><p>Moderados: número de oxigênio menos</p><p>número de hidrogênio = 1</p><p>Fortes: número de oxigênio menos número</p><p>de hidrogênio < 1.</p><p>*Exceto: H2CO3 que é ácido fraco</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>- Hidracito = ácido + nome do ânion + ídrico</p><p>Ex: HCn: ácido cianícrido</p><p>- Oxiácido= família +nox + tabela</p><p>Prefixo 4A 5A 6A 7A Sufixo</p><p>Per - - - +7 ICO</p><p>- +4 +5 +6 +5 ICO</p><p>- +2 +3 +4 +3 OSO</p><p>Hipo - +1 +2 +1 OSO</p><p>SAIS</p><p>Em meio aquoso libera um cátion diferente</p><p>de H+ e um ânion diferente de OH-.</p><p>• CLASSIFICAÇÃO:</p><p>- Neutro: não tem H nem OH</p><p>EX: KCl, AgCl</p><p>- Hidrogenossal: tem OH</p><p>Ex: MgOHCl</p><p>- Sal hidratado: cercado de moléculas de</p><p>H2O.</p><p>Ex: CuSO4.5H2O</p><p>- Sal duplo: 2 cátions ou 2 ânions</p><p>NaKSO4</p><p>QUANTO A PRESENÇA DE OXIGÊNIO:</p><p>307</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Sal haploide: sem oxigênio</p><p>Ex: KCl</p><p>- Oxissal: com oxigênio</p><p>NaNO3</p><p>• FORMAÇÃO DO SAL</p><p>Reação de neutralização</p><p>Ácido + base = sal + H2O</p><p>1- TOTAL: todo H neutraliza todo OH</p><p>2- PARCIAL: sobre H ou OH</p><p>Outras reações:</p><p>- Óxido básico + ácido = sal + H2O</p><p>- Óxido ácido + Base = sal + H2O</p><p>- Óxido ácido + óxido basico = sal</p><p>- óxido anfótero + ácido/base = sal + H2O</p><p>• NOMENCLATURA</p><p>- Principais ânios formadores de sais</p><p>Teoria ácido-base</p><p>- Teoria de arrehenius</p><p>Ácido: libera H3O+ em H2O</p><p>Base: libera OH- em H2O</p><p>RESTRIÇÕES:</p><p>Acido deve ter H</p><p>Base deve ter OH</p><p>Deve estar em meio aquoso.</p><p>- Teoria de Bronsted Lowry</p><p>Ácido: doador de H+</p><p>Base: receptor de H+</p><p>Quem é ácido de um lado do outro vira base.</p><p>Ex: NH3+HCL = NH4++ Cl-</p><p>RESTRIÇÕES:</p><p>Presença de H+ no ácido</p><p>- Teoria de Lewis</p><p>Ácido é a espécie que recebe o par de</p><p>elétrons por ligação covante dativa.</p><p>Base doa par de elétrons por</p><p>ligação dativa</p><p>Ácido de Lewis: AlCl3, FeCl3, BF3 receptores</p><p>de pares de életrons.</p><p>REAÇÕES INORGÂNICAS</p><p>É um fenômeno que forma uma nova</p><p>substância;</p><p>Evidências:</p><p>- Efervecencia</p><p>- mudança de cor</p><p>- precipitado</p><p>- variação de tempertura</p><p>1- REAÇÃO DE ADIÇÃO OU SÍNTESE</p><p>Dois ou mais elementos formando um.</p><p>A+ B C</p><p>Ex: H2 +</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑂2 H2O</p><p>308</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Síntese total: quando no reagente tem</p><p>apenas substâncias simples.</p><p>Síntese composta: quando no reagente tem</p><p>pelo menos uma substância composta.</p><p>2- REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO</p><p>Um elemento formando dois ou mais.</p><p>DE D + E</p><p>Ex: H2O H2 +</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑂2</p><p>3- SIMPLES TROCA OU DESLOCAMENTO:</p><p>AB + C CB + A</p><p>C deslocou o elemento A porque é mais</p><p>reativo que A.</p><p>Ordem de reatividade ametais</p><p>4- DUPLA TROCA OU PERMITAÇÃO:</p><p>AB + CD AD + CB</p><p>1° condição: formação de eletrólito fraco</p><p>2° condição: formação de gás</p><p>3° condição: formação de precipitado</p><p>OUTRAS REAÇÕES IMPORTANTES</p><p>Reação de combustão:</p><p>Combustão = queima</p><p>Completa: NOX máximo, forma Co2 e H2O</p><p>Incompleta: quanto menor for a oferta de</p><p>oxigênio menos completa é a reação.</p><p>Forma Co2 + 2H2O</p><p>Forma Co2 + H2O</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE GASES</p><p>O2 = basta aproximar um palito em brasa.</p><p>Se ele acender está produzindo O2</p><p>H2= aproxima palito acesso, se der explosão</p><p>está produzindo H2</p><p>CO2= borbolha em água de Ca(OH)2 se</p><p>turvar tem CO2, turva devido a formação de</p><p>CaCO3</p><p>309</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Modelo cinético dos gases</p><p>- Um gás é um conjunto de movimentos</p><p>ontínuos irregulares , desordenados e</p><p>aleatórios.</p><p>- As particulas dos gases são pontos</p><p>infinitaente pequenos, desse modo percebe-</p><p>se muitos espaços vazios.</p><p>- As partículas se movem em linha reta até</p><p>colidírem. As interações são despresíveis.</p><p>- As partículas não interferem umas nas</p><p>outras, exceto no alto das colisões.</p><p>- As colisões entre as partículas são</p><p>perfeitamente elásticas, conservam a</p><p>energia.</p><p>• GÁS IDEAL</p><p>- É o gás que obedece à teoria cinética dos</p><p>gases e as leis de transfromção gasosa, em</p><p>quaisquer condições de temperatura e</p><p>pressão.</p><p>- Na pratíca tal gás não existe.</p><p>- Em altas temperaturas e baixas pressões, os</p><p>gases atuam de forma semelhante aos gases</p><p>ideiais, pois suas interações são despresíveis.</p><p>• VARIÁVEIS DE ESTADO</p><p>-TEMPERATURA: mede o grau de agitação</p><p>das moléculas e está relacionada à energia</p><p>cinética média das partículas.</p><p>Temperatura em kelvin = T em celcius + 273</p><p>- PRESSÃO: é o resultado das colisões das</p><p>partículas com as paredes do recipiente.</p><p>𝑃 =</p><p>𝐹</p><p>𝐴</p><p>- VOLUME: é o espaço ocupado pelo gás.</p><p>V gás= V recipiente.</p><p>TRANSFORMAÇÕES GASOSAS</p><p>A quantidade de matéria é fixa durante o</p><p>processo</p><p>OBS:</p><p>TRANSFORMAÇÕES GASOSAS</p><p>Transformações característica Gráfico</p><p>Isotérmica T= constante</p><p>Gases</p><p>310</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Isobárica P= constante</p><p>Isométrica V= contante</p><p>𝑝1. 𝑣1</p><p>𝑡1</p><p>=</p><p>𝑝2. 𝑣2</p><p>𝑡2</p><p>• Hipótese avoadro</p><p>Volume siguais de gases diferentes, nas</p><p>mesmas condições de temperatura e pressão</p><p>possuem o mesmo número de partículas</p><p>(mesma quantidade de matéria).</p><p>𝑣</p><p>𝑛</p><p>= 𝐾</p><p>*CNTP: condições normais de temperatura e</p><p>pressão.</p><p>Antiga:</p><p>P= 1 atm</p><p>T o°C = 273K</p><p>1 mol de gás = 22,4 litros</p><p>Atual:</p><p>P= 1 bar</p><p>T= 0°C = 273 K</p><p>1 mol de gás= 22,7 litros</p><p>• Equação de clapeyron</p><p>Pv=nRt</p><p>R= constante universal dos gases = 0,082</p><p>atp.l.k-1. Mol-1</p><p>• Densidade gasosa:</p><p>É a relação entre a massa e o volume</p><p>ocupado peloo gás</p><p>𝑑 =</p><p>𝑚</p><p>𝑣</p><p>- Pode ser calculada a partir da massa</p><p>molar e do volume molar</p><p>- Pode ser calculada pela equação de</p><p>Clapeyron</p><p>MISTURAS GASOSAS</p><p>- São sistemas homogêneos formados por</p><p>gases ideais que não reagem entre si.</p><p>- Fração molar</p><p>𝑥𝑖 =</p><p>𝑛𝑖</p><p>𝑛𝑡</p><p>*A soma das frações molares é sempre 1</p><p>• Pressão parcial:</p><p>É a pressão que o gás exerce quadno ocupa</p><p>sozinho o volume total da mistura.</p><p>• Lei de Dalton:</p><p>Pt=∑ 𝑝𝑖</p><p>- Volume parcial: é o volume ocupado pelo</p><p>gás quando está submetido à pressão total</p><p>da mistura.</p><p>Vi= xi.vt</p><p>311</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Padrão adotado pela IUPAC</p><p>- 1 átomo de carbono 12 tem massa igual a 12 U.</p><p>Massa =1U =</p><p>1</p><p>12</p><p>𝑑𝑜 á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑜 12</p><p>1- Unidade de massa atômica: é a massa</p><p>correspondente a</p><p>1</p><p>12</p><p>da massa do carbono 12.</p><p>1U= 1,67 . 10−24𝑔</p><p>2- Massa atômica de um isótopo:</p><p>É a massa de um átomo expressa em U.</p><p>Indica quantas vezes a massa do átomo é</p><p>maior que</p><p>1</p><p>12</p><p>da massa do carbono 12.</p><p>Ex: F = 19U = 19.</p><p>1</p><p>12</p><p>da massa do carbono 12</p><p>19. 1,67.10−24</p><p>3- Massa atômica do elemento:</p><p>É a média ponderada das massas de todos os</p><p>isótopos do elemento numa amosttra</p><p>representatica.</p><p>Ex: 𝐶𝑙 (75%)35 𝐶𝑙37 (25%)</p><p>𝑀𝐴 =</p><p>75.35 + 25.37</p><p>100</p><p>= 35,5 𝑢</p><p>Para calcular a abundância relativa pode</p><p>chamar um de x e o outro de 100 – x.</p><p>4- Massa molecular: é a massa de uma espécie</p><p>química expressa em U. É a soma das massas</p><p>atômicas dos elementos.</p><p>Ex: H3PO4</p><p>H=3.1=3</p><p>P=1.31=31</p><p>O=4.16=64</p><p>1 molécula de H3PO4=98U = 98.1,67.10−24𝑔</p><p>5- Constante de avogrado: é o número de</p><p>átomos presentes em 12g de carbonos 12.</p><p>1 átomo de carbono 12 =12U = 12.1,67.10−24</p><p>- É o número de átomos de qualquer elemento</p><p>zpresnete numa massa em gramas</p><p>numericamente igual massa atômica do</p><p>elemento.</p><p>1mol= 6,02.1023 espécies químicas</p><p>6- Massa molar (g/mol): é a massa que</p><p>corresponde a 1 mol de espécies químicas. É</p><p>numericamente igual à massa molecular.</p><p>É a soma das massas atômicas dos elementos.</p><p>Ex: 1 mol de SO3</p><p>- 80g de SO3</p><p>- 1 mol de S</p><p>- 3 mol de O</p><p>- 32g de S</p><p>- 48g de O</p><p>- 6,02. 1023 moléculas de SO3</p><p>- 6,02. 1023 átomos de S</p><p>- 3. 6,02. 1023 átomos de O</p><p>- 24,08. 1023 átomos totais</p><p>7- Quantidade de matéria (N): é o número de</p><p>mols presentes em um determinado sistema.</p><p>Ex: 880g de CO2</p><p>1° massa molar: 12+2.16=44g/mol</p><p>44g 1 mol de CO2</p><p>880g x</p><p>X= 20 mol CO2</p><p>8- Volume molar gasoso: é o volume ocupado</p><p>por um mol de qualquer gás em determinadas</p><p>condições de temperatura e pressão.</p><p>Cálculos Químicos</p><p>312</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>1 mol de gás= 22,4l (antiga, mais usual)</p><p>1 mol de gás= 22,7l (atual, utilizar</p><p>apenas quando pedir)</p><p>*Se o gás tiver fora da CNTP utilizar pv=nRt</p><p>p- pressão</p><p>v-volume</p><p>n-quantidade de matéria (mols)</p><p>T-temperatura em kelvin</p><p>R- constante universal dos gases</p><p>• CÁLCULOS DE FÓRMULAS</p><p>- Formula percentual ou centesimal: indica</p><p>as porcentagens em massa dos elementos</p><p>que formam a substância.</p><p>% massa=</p><p>𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜</p><p>𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎</p><p>- Fórmula mínima ou empírica: indica a</p><p>proporção, em número de átomos, dos</p><p>elementos que formam a subtância, expressa</p><p>em números inteiros e os menores possíveis.</p><p>Ex: C6H12O6 (fórmula molecular)</p><p>CH2O (fórmula mínima)</p><p>- Fórmula molecular = fórmula mínima. N</p><p>- A fórmula mínima não é suficiente para</p><p>determinar uma substância, uma vez que</p><p>mais de uma substância pode apresnetar a</p><p>mesma fórmula mínima.</p><p>- Determinação da fórmula mínima pela a</p><p>partir da análise elementar:</p><p>1° dividir a massa dos elementos pelas</p><p>respectivas massas dos elementos.</p><p>2°dividir os resultados anteriores pelo</p><p>menor deles.</p><p>3° Multiplicar os resultados anteriores por</p><p>um fator de modo a obter os menores</p><p>valores interiros.</p><p>- Fórmula molecular: indica o número de</p><p>átomos de cada elemento</p><p>que formam uma</p><p>molécula ou fórmular unitárias de</p><p>substâncias.</p><p>CÁLCULOS ESTEQUIMÉTRICOS</p><p>Passo a passo:</p><p>1° - escrever a equação que representa a</p><p>reação</p><p>2° - balancear a equação (método de</p><p>tentativas MACHO)</p><p>3° - montar a regra de três</p><p>1° linha – dados da quetão</p><p>2° linha – dados da pergunta</p><p>CASO 1: reagente contendo impurezas</p><p>- Deve-se calcular a quantidade de reagente</p><p>puro.</p><p>Ex: calcule a massa de cal virgem (CaO)</p><p>produzida pela decomposição térmica de</p><p>500g de calcário contendo 80% de CaCO3.</p><p>Massa do calcário:100g/mol</p><p>Massa Cao: 56 g/mol</p><p>CaCO3 CaO + CO2</p><p>100 56</p><p>80</p><p>100</p><p>500 x</p><p>100x=400.56</p><p>X=</p><p>400.56</p><p>100</p><p>X=224</p><p>CASO 2: Reações sucessivas</p><p>Ex: a produção de ferro matálico pode ser</p><p>representada pelas seguintes equações:</p><p>C +</p><p>1</p><p>2</p><p>O2 CO</p><p>Fe2O3 + 3CO 2Fe + 3CO</p><p>Calcule a massa de O2 necessária para</p><p>produzir 5,6 Kg de fe metálico.</p><p>*Para resolver, deve-se primeiro localizar</p><p>elementos em comum nas duas equações e,</p><p>313</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>em seguida, igualar as equações para formar</p><p>a equação global.</p><p>3C +</p><p>3</p><p>1</p><p>O2 3 CO</p><p>Fe2O3 +3 CO 2Fe + 3CO2</p><p>3C +</p><p>3</p><p>2</p><p>O2 + Fe2O3 2 Fe + 3CO2</p><p>CASO 3:</p><p>Rendimento: se refere a quantidade de</p><p>produtos obtidos na reação.</p><p>Rendimento teórico= 100%</p><p>Rendimento real: menor do que 100%</p><p>Ex: uma amostra contendo 200g de CaCO3</p><p>produziu, por decomposição térmica, 66g de</p><p>CO2, de acordo com a equação:</p><p>CaCO3(s) CaO (s) + CA2(g)</p><p>Determine o rendimento do processo.</p><p>CaCO3(s) CO2</p><p>100g 44g</p><p>200g x= 88g</p><p>88 100%</p><p>66 X</p><p>X=75%</p><p>CASO 4: Excesso e Limitante:</p><p>Calcule a massa de H2O produzia quando 40g</p><p>de H2 são colocados para reagir com 48g de</p><p>O2, de acordo com a reação a seguir:</p><p>H2 (g) +</p><p>1</p><p>2</p><p>O2 (g) H2O (l)</p><p>2g/mol</p><p>1</p><p>2</p><p>O2 18 g/mol</p><p>40g 48g</p><p>2g H2 18g H2O</p><p>40g H2 x=360g H2O</p><p>1</p><p>2</p><p>.32g O2 18g H2O</p><p>48g O2 x=54g H2O</p><p>Limitante: O2</p><p>Excesso: H2</p><p>48g O2+ 6g H2 = 54h H2O</p><p>34g de excesso</p><p>- O menor resultado é sempre o verdadeiro.</p><p>314</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>Estuda as trocas de calor envolvidas nas</p><p>reações químicas, nas mudanças de estados</p><p>físicos e nos processos de dissolução.</p><p>CONCEITOS FUNDAMENTAIS</p><p>- Sistema: o que vai ser estudado</p><p>- vizinhança: o que está ao redor do sistema</p><p>- Energia: capacidade de realizar trabalho</p><p>SI = J</p><p>1 cal = 4,18 J</p><p>- Energia cinética (Ec): está relacionada com</p><p>o grau de agitação das partículas.</p><p>Quanto maior a agitação maio a energia</p><p>cinética.</p><p>- Energia potencial (Ep): está relacionada</p><p>com as interações interpartículas.</p><p>Quanto maior a intensidade entre as</p><p>partículas, maior a energia potencial.</p><p>- Enegia interna = Ec + Ep</p><p>Não pode ser medida, o que é possível medir</p><p>é a AU = q+W</p><p>q= calor trocado</p><p>W = -p .∆𝑈</p><p>- Temperatura: mede o grau de agitação das</p><p>partículas. T é proporcional a energia</p><p>cinética.</p><p>- Calor: é a energia em trânsito</p><p>Só existe calor se existir diferença de</p><p>temperatura.</p><p>- Quente: aumento da temperatura pelo</p><p>ganho de calor.</p><p>- Frio: diminuição de temperatura pela perda</p><p>de calor.</p><p>- Entalpia (H):</p><p>H = U + p.u</p><p>Não pode ser medido</p><p>O que conseguimos medir é o ∆𝐻</p><p>∆𝐻 é o calor tracado em um processo que</p><p>ocorre em pressão constante.</p><p>*Convenção:</p><p>Calor absorvido +q</p><p>Calor liberado -q</p><p>PROCESSO ENDOTÉRMICO</p><p>- Absorção de calor</p><p>∆𝐻= +q</p><p>∆H> 0</p><p>Termoquímica</p><p>315</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>PROCESSO EXOTÉRMICO</p><p>- Liberação de calor</p><p>∆=-q</p><p>∆<0</p><p>Se a temperatura do sistema ou da vizinhança</p><p>cair o processo é endotérmico, se a</p><p>temperatura do sistema ou da vizinhança</p><p>aumentar o processo é exotérmico.</p><p>CALORES DE FORMAÇÃO</p><p>Entalpia padrão de formação (∆H°F): energia</p><p>envolvida na formação de 1 mol de</p><p>substância a partir da substância simples no</p><p>estado padrão.</p><p>*Estado padrão: estado físico e forma</p><p>alotrópica mais estáveis a 25° e 1 atm.</p><p>• EQUAÇÃO DE FORMAÇÃO DA H2O</p><p>𝐻2 (𝑔) +</p><p>1</p><p>2</p><p>𝑂2 (𝑔) → 𝐻2𝑂(𝑙) ∆𝐻 = −286𝐾𝐽/𝑚𝑜𝑙</p><p>∆H= HP – HR</p><p>∆H= H H2O (l) - [H H2(g) +</p><p>1</p><p>2</p><p>. HO2(g)]</p><p>Convenção: subtância simples no stado</p><p>padrão possui ∆H=0.</p><p>- Estados físicos difernetes liberam</p><p>quantidades difernete de energia.</p><p>ENTALPIA PADRÃO DE COMBUSTÃO (∆°C)</p><p>Energia liberada na combustão completa de 1</p><p>mol da substância em condições padrões.</p><p>- Equação de combustão completa do C</p><p>grafite.</p><p>𝐶 𝑔𝑟𝑎𝑓 + 𝑂2(𝑔) → 𝐶𝑂2 (𝑔) ∆𝐻 = −393 𝐾𝑗. 𝑚𝑜𝑙</p><p>- A combustão incompleta libera menos energia</p><p>do que a completa porque ela ainda pode sofrer</p><p>outros processos.</p><p>MEDIÇÃO DOS CALORES DE REAÇÃO</p><p>- Q= m.c.∆t</p><p>Q= quantidade de calor</p><p>C=calor específico</p><p>M= massa</p><p>∆t= tf-ti</p><p>- CÁLCULO AH</p><p>∆H= ∑ ∆𝐻𝑝 − ∑ ∆𝐻𝑟</p><p>Sempre que der as entalpias de formação das</p><p>substâncias deve-se usar a fórmula.</p><p>316</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>- Sempre deve-se multiplicar os ∆H de formação</p><p>pelos coeficientes, porque os coeficientes são</p><p>dados por cada mol.</p><p>ENERGIA DE LIGAÇÃO</p><p>∆H é a energia absorvida na quebra de ligações</p><p>(endotérmicas +)</p><p>+</p><p>A energia liberada na formação de ligações</p><p>(exotérmicas -)</p><p>*Sempre que me der as energias de ligação.</p><p>LEI DE HESS</p><p>Sendo o ∆H uma função de estado, podemos</p><p>obter o ∆H de uma reação por meio de outras</p><p>equações termoquímicas.</p><p>Usa-se esse método quando a questão oferece</p><p>outras reações que não são a que eu preciso.</p><p>Quando isso ocorrer eu vou manipular as outras</p><p>reações para chegar na que eu quero.</p><p>OBS: o que fizer com a reação deve se fazer com o</p><p>∆H.</p><p>ESTERQUIOMETRIA DOS COMBUSTÍVEIS</p><p>- Calor obtido por mol de CO2 gerado</p><p>GÁS NATURAL CH4 16g/mol 890kj/mol</p><p>GLP C4H10 58g/mol -2878kj/mol</p><p>GASOLINA C8H18 144g/mol -5471kj/mol</p><p>- O número de carbonos é igual ao número de</p><p>CO2 produzido.</p><p>- Calor obtido na combustão de 1 kg de</p><p>combustível:</p><p>acetileno C2H2 = 26g/mol= -1298kj/mol</p><p>- Basta dividir o ∆H pela massa -12989/26</p><p>317</p><p>Licensed to MARLETE - marlete.lopes.cunha@gmail.com - 51886014353</p><p>é a parte da química que estuda a rapidez</p><p>(velocidade das reações químicas) e os fatores que</p><p>a influenciam (temperatura, pressão,</p><p>concentração, catalisadror)</p><p>VELOCIDADE MÉDIA</p><p>É a quantidade de reagente consumido ou</p><p>produto formado num determinado intervalo de</p><p>tempo.</p><p>𝑉𝑚 =</p><p>∆ 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒</p><p>∆𝑡</p><p>∆ quantidade pode entrar: massa, volume,</p><p>numero de mols e concentração.</p><p>𝑉𝑚 =</p><p>∆[𝑅]</p><p>∆𝑡</p><p>𝑉𝑚 = ∆</p><p>∆[𝑃]</p><p>∆𝑡</p><p>Início [R] máx [P]</p><p>Durante [R] ↓ [P]↑</p><p>final [R] 0 [P] máx</p><p>REAGENTES → PRODUTOS</p><p>*Velocidade média + = velocidade de formação</p><p>(em função de um produto)</p><p>*Velocidade média - = velocidade de consumo</p><p>(em função de um reagente)</p><p>VELOCIDADE MÉDIA DO PROCESSO</p><p>𝑉𝑚 =</p><p>[𝑉𝑛2]</p><p>1</p><p>=</p><p>𝑉ℎ2</p><p>3</p><p>=</p><p>𝑉𝑛ℎ3</p><p>2</p><p>𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚</p><p>𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑞𝑢𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚</p><p>VELOCIDADE INSTANTÂNEA</p><p>- É a velocidade em um dado instante</p><p>- Velocidade média quando ∆t tende a zero</p><p>- Pode ser calculada pela inclinação da reta</p><p>tangente à curva de concentração por tempo.</p><p>- A velocidade instantânea diminui com o passar</p><p>do tempo.</p><p>TEORIAS DAS COLISÕES E DO COMPLEXO</p><p>ATIVADO</p><p>Para ocorrer reações químicas é necessário:</p><p>1- Afinidade química entre os reagentes</p><p>2- Contato entre os reagentes</p><p>3- Colisões entre as partículas dos reagentes</p><p>- Colisões efetivas ou choques eficazes são os que</p><p>formam</p>