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<p>Diretoria de Engenharia</p><p>Superintendência de Projetos</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE</p><p>ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA NO</p><p>QUINHÃO 06 DA ANTIGA FAZENDA</p><p>TABOQUINHA.</p><p>JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Memorial Descritivo e Desenhos</p><p>Brasília</p><p>01/05/2021 a 12/11/2021</p><p>ARIA</p><p>EMPREENDIMENTOS</p><p>SUSTENTÁVEIS</p><p>P.ECA.JBT-D013</p><p>VOLUME 01</p><p>TOMO 01/01</p><p>i</p><p>Diretoria de Engenharia</p><p>Superintendência de Projetos</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE</p><p>ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA NO</p><p>QUINHÃO 06 DA ANTIGA FAZENDA</p><p>TABOQUINHA.</p><p>JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Memorial Descritivo e Desenhos</p><p>Brasília</p><p>01/05/2021 a 12/11/2021</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 ii</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA NO QUINHÃO 06 DA ANTIGA FAZENDA</p><p>TABOQUINHA.JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Memorial Descritivo e Desenhos</p><p>Volume 01</p><p>Tomo 01/01</p><p>01/05/2021 a 12/11/2021</p><p>Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal</p><p>Responsável Técnico</p><p>Eng. Glênio da Luz Lima Junior - CREA 13.174/ D - DF</p><p>ARIA EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS</p><p>SHIS QI 09 BLOCO D LOJAS 203 A 206 – Lago Sul Brasília/DF CEP 74.920-530</p><p>CNPJ nº 14.435.302/0001-05</p><p>Responsáveis Técnicos</p><p>Eng. Felipe Nascimento Gomes - CREA 29.388/D-DF</p><p>Eng. Thales Thiago Sousa Silva- CREA 22.702/D-DF</p><p>Equipe Técnica</p><p>Eng. Yuri Stephano Pereira – CREA 28.483/D-DF</p><p>Rafael Silva Lopes Zedes – Estudante de Engenharia Civil</p><p>Clarissa Dantas Adamatti – Estudante de Engenharia Ambiental</p><p>Isabella Mendes da Silva – Estudante de Engenharia Ambiental</p><p>___________________________________________________________________</p><p>Governador do Distrito Federal</p><p>Ibaneis Rocha Barros Júnior</p><p>Secretário de Estado de Obras</p><p>Luciano Carvalho de Oliveira</p><p>Presidente da Caesb</p><p>Daniel Beltrão de Rossiter Corrêa</p><p>Diretoria de Engenharia</p><p>Virgílio de Melo Peres</p><p>Superintendência de Suporte a Expansão e Operação</p><p>Fernando Carvalho Felizardo</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 iii</p><p>Diretoria de Engenharia</p><p>Superintendência de Projetos</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE</p><p>ABASTECIMENTO DE ÁGUA. EMPREENDIMENTO SANTA</p><p>PAULA NO QUINHÃO 06 DA ANTIGA FAZENDA</p><p>TABOQUINHA.</p><p>JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Memorial Descritivo e Desenhos</p><p>01 12/11/2021 REVISÃO 1 ARIA FELIPE</p><p>00 30/07/2021 EMISSÃO ARIA FELIPE</p><p>Nº DATA DESCRIÇÃO</p><p>NOME APROV. DATA APROV.</p><p>EMPRESA (R.T) CAESB (Resp. pela</p><p>validação técnica)</p><p>REVISÕES</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 iv</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Este documento compõe o Estudo de Concepção do Sistema de Abastecimento</p><p>de Água do empreendimento Santa Paula, sendo elaborado conforme critérios e</p><p>parâmetros recomendados pela Caesb por meio do Termo de Viabilidade de</p><p>Atendimento (TVA) nº 20/158 que foi enviado em reposta a consulta de viabilidade da</p><p>ARIA Empreendimentos Sustentáveis (Processo GEDOC n° 00092-00020926/2020-</p><p>80), contratada para elaboração dos projetos de infraestrutura. Este documento</p><p>contempla as seguintes documentações:</p><p>CÓDIGO NOVO TÍTULO DOCUMENTO</p><p>P.ECA.JBT-D013</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA NO QUINHÃO 06 DA ANTIGA</p><p>FAZENDA TABOQUINHA.</p><p>A autorização para o início dos trabalhos foi dada em 30 de dezembro de 2020,</p><p>com o envio, por parte da Caesb, do TVA acima citado.</p><p>Para elaboração do estudo em questão foram seguidas também as normas da</p><p>Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as recomendações e outras</p><p>Normas pertinentes da Caesb (Codificação, Projetos, Cadastramento, Apresentação</p><p>de Documentos Técnicos entre outras), a norma da Caesb ND.SEP-015, que</p><p>estabelece as diretrizes para elaboração de estudos de concepção de SAA e SES,</p><p>além de critérios e parâmetros recomendados no TVA e boas práticas de engenharia.</p><p>Este documento constitui o primeiro produto do Projeto do Sistema de</p><p>Abastecimento de Água (SAA), distribuído em 01 (um) Volume e 01 (um) Tomo,</p><p>conforme consta da discriminação abaixo:</p><p>VOLUME TOMO CONTEÚDO</p><p>01 01/01 Memorial Descritivo e Desenhos.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 v</p><p>RELAÇÃO DE FIGURAS</p><p>Figura 2.1: Localização do Empreendimento. ............................................................. 2</p><p>Figura 2.2: Mapa Hidrográfico da área de estudo. ...................................................... 3</p><p>Figura 2.3: Mapa geológico da área de estudo. .......................................................... 4</p><p>Figura 2.4: Mapa de elevação da área de estudo. ...................................................... 5</p><p>Figura 2.5: Declividade da área de estudo. ................................................................. 6</p><p>Figura 2.6: Mapa Geomorfológico com curvas de nível. ............................................. 7</p><p>Figura 2.7: Mapa Pedológico da área de estudo. ........................................................ 7</p><p>Figura 2.8: Vetores de crescimento e intensidade de ocupação no DF. (Fonte: PDOT,</p><p>2012). .......................................................................................................................... 8</p><p>Figura 2.9: Mapa de Zoneamento da Região Administrativa do Jardim Botânico –</p><p>PDOT/ DF. ................................................................................................................. 10</p><p>Figura 2.10: Zona de ocupação do empreendimento. ............................................... 11</p><p>Figura 2.11: Urbanismo do Empreendimento Santa Paula. ...................................... 13</p><p>Figura 3.1: Etapas de implantação previstas para o Sistema Paranoá Sul. .............. 21</p><p>Figura 5.1: Ribeirão Taboca. ..................................................................................... 36</p><p>Figura 5.2: Córrego Mato Grande e Córrego Barreiro. .............................................. 39</p><p>Figura 5.3: Hidrogeologia da área de projeto. ........................................................... 41</p><p>Figura 5.4: Poços outorgados no raio de 1000m do empreendimento. ..................... 42</p><p>Figura 7.1: Esquema de barrilete. ............................................................................. 50</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 vi</p><p>RELAÇÃO DE TABELAS</p><p>Tabela 2.1: Síntese das Unidades Imobiliárias. ........................................................ 12</p><p>Tabela 2.2: Distribuição dos domicílios segundo as classes de renda. ..................... 14</p><p>Tabela 2.3: Tipos de domicílios. ................................................................................ 15</p><p>Tabela 2.4: Tipos de veículos por domicílio. ............................................................. 15</p><p>Tabela 2.5: Tipo de Abastecimento de água. ............................................................ 16</p><p>Tabela 2.6: Tipo de Esgotamento. ............................................................................ 16</p><p>Tabela 2.7: Tipo de coleta de resíduos sólidos. ........................................................ 16</p><p>Tabela 2.8: Problemas nas cercanias. ...................................................................... 16</p><p>Tabela 2.9: Áreas Públicas de lazer e espaços verdes. ............................................ 17</p><p>Tabela 2.10: Abastecimento domiciliar de energia elétrica. ...................................... 17</p><p>Tabela 3.1: Localidades abastecidas pelo sistema Torto/ Santa Maria/ Bananal...... 18</p><p>Tabela 3.2: Etapas de implementação previstas para o Sistema Paranoá Sul. ........ 20</p><p>Tabela 3.3: Prazos iniciais previstos para implantação de todo sistema Paranoá .... 21</p><p>Tabela 4.1: Resumo populacional do empreendimento ............................................ 26</p><p>Tabela 4.2: Valores</p><p>(Ponto 27 da Figura A.2 em anexo), mostram que as</p><p>águas do Taboca possuem quantidades de parâmetros físico-químicos que o</p><p>enquadrariam como pertencente a Classe 1. Apenas se tratando do parâmetro de</p><p>coliformes fecais, sua classificação seria referente a águas da Classe 4.</p><p>De fato, a região do Jardim Botânico possui expressiva quantidades de parcelamentos</p><p>de solo, cujas contribuições de esgoto domésticos são destinadas em fossas negras</p><p>ou fossas sépticas, ocasionando a contaminação do lençol freático e</p><p>consequentemente os cursos hídricos locais, justificando os elevados valores do</p><p>parâmetro coliformes do grupo termotolerantes.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 37</p><p>Quanto as vazões, segundo PRH Paranaíba (2020) o Ribeirão Taboca possui médias</p><p>mínimas mensais variando de 0,71 m³/s no mês de abril, período chuvoso no DF, a</p><p>0,17 m³/s no mês de outubro, período de estiagem. Em relação as vazões de</p><p>referência Q90 e Q95, o mesmo estudo apresenta valores de 0,17 m³/s e 0,13 m³/s,</p><p>respectivamente. O gráfico a seguir, além das vazões de referência citadas, apresenta</p><p>a vazão máxima outorgável e a vazão remanescente.</p><p>Gráfico 5.1: Vazões de Referência para o Ribeirão Taboca.</p><p>Segundo o banco de dados de outorgas da ADASA (endereço:</p><p><https://gis.adasa.df.gov.br/portal/apps/webappviewer/index.html?id=716687c019ec</p><p>41aa892c8845b517da24> ), visitado dia 07/07/2020, o Ribeirão Taboca possui três</p><p>outorgas para captação superficial, que somadas equivalem a uma vazão de 2,49 l/s,</p><p>equivalente a aproximadamente 2% da Q95, que possui o menor valor entre as vazões</p><p>de referência.</p><p>Contudo, PRH Paranaíba (2020) apresenta valores de captação no ribeirão diferentes</p><p>dos encontrado no site da ADASA, variando de 1% a 3% a depender do mês. O</p><p>Gráfico 5.2 mostra as vazões mínimas médias mensais, as vazões outorgadas</p><p>segundo o site Gis Adasa e PRH Paranaíba. A vazão remanescente equivale a 20%</p><p>da vazão de referência estudada, para as captações gerais e 10%, caso a captação</p><p>fosse exclusivamente para abastecimento humano.</p><p>0</p><p>0,1</p><p>0,2</p><p>0,3</p><p>0,4</p><p>0,5</p><p>0,6</p><p>0,7</p><p>0,8</p><p>Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez</p><p>V</p><p>a</p><p>zõ</p><p>e</p><p>s</p><p>(m</p><p>³/</p><p>s)</p><p>Vazão</p><p>Qmmm Vazão Remanescente Vazão Outorgável Q90 Q95 QMed</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 38</p><p>Gráfico 5.2: Comprometimento das vazões do Ribeirão Taboca.</p><p>A Resolução Nº 350 de 2006 da Adasa, que estabelece os requerimentos para outorga</p><p>de direitos dos recursos hídricos é alterada pela Resolução nº 17 de 15/08/2017, que</p><p>compeli no Art. 7º “Para os usos de águas superficiais, ficam estabelecidos, para o</p><p>somatório das vazões a serem outorgadas em um mesmo curso de água, os seguintes</p><p>limites máximos:</p><p>I – Até 80% (oitenta por cento) das vazões de referência</p><p>Q7,10, Q90, Q95 ou Qmmm (média das mínimas mensais),</p><p>quando não houver barramento;</p><p>§2º. Nos casos de prestação de serviço de abastecimento</p><p>de água, os limites dos incisos I e II poderão atingir até</p><p>90% (noventa por cento) da vazão de referência.”</p><p>5.2. Manancial Superficial – Ribeirão Papuda</p><p>O curso hídrico mais próximo é o córrego Mato Grande, que possui aproximadamente</p><p>6,34 Km de extensão e é afluente da margem esquerda do Ribeirão Papuda, presente</p><p>na Unidade Hidrográfica Ribeirão Papuda, e que assim como todos os</p><p>empreendimentos, se encontram na Bacia Hidrográfica do Rio São Bartolomeu.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 39</p><p>Figura 5.2: Córrego Mato Grande e Córrego Barreiro.</p><p>Por sua vez, o Ribeirão Papuda é o curso hídrico perene mais próximo da área do</p><p>empreendimento (Figura 5.2). Ele possui aproximadamente 16,6 Km de extensão e</p><p>sua bacia de contribuição, denominada Unidade Hidrográfica do Ribeirão Papuda, é</p><p>uma das 11 UH’s que compõe a Bacia Hidrográfica do São Bartolomeu com 73,60</p><p>Km², como consta no Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do</p><p>Distrito Federal (PGIRH, 2012).</p><p>Segundo o PRH Paranaíba (2020), no Ribeirão Papuda, quando considerada somente</p><p>a captação superficial prevalece nessa unidade hidrográfica o consumo pelo</p><p>abastecimento animal (responsável por 95,5% do consumo superficial total) e quando</p><p>considerada também as captações nos poços predomina o abastecimento urbano, o</p><p>qual corresponde a 96,8% do total.</p><p>Ao considerar as captações subterrâneas, no Ribeirão Sobradinho e no Ribeirão</p><p>Papuda, prevalece as vazões de retirada para o abastecimento urbano, representando</p><p>81,4% e 98,8% do total retirado nas respectivas unidades. Na análise com base</p><p>somente nas captações superficiais o abastecimento animal é responsável pela maior</p><p>retirada de água no Ribeirão Papuda (90,4% da retirada total) e o abastecimento</p><p>urbano e a irrigação no Ribeirão Sobradinho (49,9% e 45,5% da retirada total,</p><p>respectivamente).</p><p>Segundo o PRH Paranaíba (2020), o Ribeirão Papuda recebe ao longo de sua</p><p>extensão efluentes provenientes de atividades humanas (Figura A.1 em Anexo), como</p><p>de tratamento de esgotos ou de atividades indústrias, além de lançamentos de</p><p>sistemas de drenagem pluviais de áreas urbanizadas. Ainda segundo este estudo o</p><p>Ribeirão Papuda é classificado como Classe 3 (Figura A.2 em anexo).</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 40</p><p>Apesar disso, análises de água realizadas com amostras retiradas próximas ao</p><p>desague no rio São Bartolomeu (Ponto 27 da Figura A.2 em anexo), mostram que as</p><p>águas do Papuda possuem quantidades de parâmetros físico-químicos que o</p><p>enquadrariam como pertencente a Classe 4.</p><p>Quanto a disponibilidade hídrica, segundo PRH Paranaíba (2020) o Ribeirão Papuda</p><p>possui médias mínimas mensais variando de 1,04 m³/s no mês de abril, período</p><p>chuvoso no DF, a 0,45 m³/s no mês de outubro, período de estiagem. Em relação as</p><p>vazões de referência Q90 e Q95, o mesmo estudo apresenta valores de 0,54 m³/s e</p><p>0,45 m³/s, respectivamente. O gráfico a seguir, além das vazões de referência citadas,</p><p>apresenta a vazão máxima outorgável e a vazão remanescente.</p><p>Gráfico 5.3: Vazões de Referência para o Ribeirão Papuda.</p><p>Diante do apresentado a respeito do Ribeirão Papuda, concluímos do âmbito legal e</p><p>técnico que este possui condições quali-quantitativas para o abastecimento de água</p><p>do empreendimento Santa Paula, cuja a vazão de captação necessária será 3,5 l/s</p><p>durante quinze horas diárias.</p><p>5.3. Manancial Subterrâneo – Aquífero Sistema Canastra – Subsistema F</p><p>O referido estudo desaconselha o uso do aquífero no domínio poroso do solo para</p><p>abastecimento urbano, pois na área de implantação do empreendimento o solo possui</p><p>características que o deixa susceptível a contaminação por agentes externos,</p><p>principalmente por fossas negras ou mesmo sépticas. Nesse sentido avaliou-se</p><p>apenas a possibilidade de captação no domínio fraturado das rochas, conforme</p><p>apresentado a seguir.</p><p>O uso da água do aquífero no domínio fraturado está vinculado a reserva total</p><p>explorável, caracterizada na Resolução ADASA nº 01 de fevereiro de 2011, e deve</p><p>ser avaliada por estudo de disponibilidade hídrica dos aquíferos subterrâneos.</p><p>Segundo PRH Paranaíba (2020) a disponibilidade hídrica no domínio fraturado para a</p><p>Bacia do São Bartolomeu chega a 512,05 hm³/ano, sendo que para a Unidade</p><p>Hidrográfica do Ribeirão Taboca a captação está em 79,52% do volume outorgável, a</p><p>maior parte dessa demanda para abastecimento humano. Tal fato é justificado frente</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 41</p><p>a quantidade de parcelamentos de solo existentes nessa UH, boa parte demanda</p><p>água subterrânea.</p><p>Em relação a hidrogeologia, a área de implantação do empreendimento Santa Paula</p><p>encontra-se totalmente inserido sobre o sistema de aquífero Canastra, Subsistema F.</p><p>Segundo Campos & Freitas-Silva (1998), as vazões de captação nesses locais</p><p>geralmente são da ordem de 7500 L/h (Figura 5.3).</p><p>Figura 5.3: Hidrogeologia da área de projeto.</p><p>As vazões outorgadas pela ADASA refletem a demanda hídrica dos</p><p>empreendimentos. No sentido de verificar a capacidade de atendimento da vazão</p><p>demandada para os empreendimentos antes da perfuração dos poços, este estudo</p><p>contemplou o levantamento</p><p>das vazões outorgadas dos poços tubulares profundos</p><p>num raio de 1000 (mil) m da centroide da poligonal do empreendimento, sendo ao final</p><p>calculada a média (Figura 5.4), cujos valores são apresentados na Tabela 5.1.</p><p>Tabela 5.1: Levantamento das vazões outorgadas nos poços próximos ao empreendimento.</p><p>N° REQUERENTE</p><p>TIPO DE</p><p>OUTORGA FINALIDADE</p><p>VAZ. MÁXIMA</p><p>(L/H) LATITUDE LONGITUDE</p><p>19700001912/19</p><p>WAGNER</p><p>EDUARDO DE</p><p>CARVALHO</p><p>OUTORGA DE</p><p>DIREITO DE</p><p>USO</p><p>ABASTECIMENTO</p><p>HUMANO 6000</p><p>-</p><p>15,867051 -47,786612</p><p>197000785/15</p><p>MARIA DAS</p><p>GRAÇAS</p><p>FONTES</p><p>OUTORGA</p><p>PRÉVIA</p><p>ABASTECIMENTO</p><p>HUMANO 5625</p><p>-</p><p>15,872206 -47,773042</p><p>19700001846/19</p><p>ROMULO</p><p>MAROCCOLO</p><p>FILHO</p><p>OUTORGA</p><p>PRÉVIA IRRIGAÇÃO 3750 -</p><p>15,874455 -47,773138</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 42</p><p>197000064/06</p><p>COMPANHIA</p><p>DE</p><p>SANEAMENTO</p><p>AMBIENTAL</p><p>DO DISTRITO</p><p>FEDERAL -</p><p>CAESB</p><p>OUTORGA</p><p>PRÉVIA</p><p>ABASTECIMENTO</p><p>HUMANO 15000 -15,87526 -47,770954</p><p>VAZÃO MÉDIA (M³/H) 7,59</p><p>Fonte: Gis Adasa, 2021.</p><p>Figura 5.4: Poços outorgados no raio de 1000m do empreendimento.</p><p>Assim, a vazão média de captação calculada (raio de 1000m) foi de aproximadamente</p><p>7,59 m³/h.</p><p>Segundo a Resolução nº 350 de 23 de junho de 2006 da ADASA, a capacidade</p><p>explotável do sistema subterrâneo deve ser de no máximo 75%, durante 20 horas</p><p>diárias, sendo as 4 horas restantes destinada para “descanso”, visando a recuperação</p><p>do nível estático do poço. Neste projeto foi adotado 15 horas de funcionamento, a fim</p><p>de garantir 9 horas de descanso para os poços que deverão ser perfurados. Esse</p><p>período é comumente outorgado pela Adasa para outros empreendimentos que</p><p>dispõe de captação subterrânea na região.</p><p>Assim, a vazão total necessária para atendimento da gleba que compõe o</p><p>empreendimento Santa Paula, levando em conta o bombeamento de 15 horas, será</p><p>próxima de 48,53 m³/h (Ver item 4.2.7).</p><p>Considerando a vazão média do aquífero da região na ordem de 7,5 m³/h, obtém-se</p><p>a vazão média de captação próxima a 2,08 L/s por poço.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 43</p><p>Dividindo-se a demanda do empreendimento (13,48 l/s) pela vazão média calculada</p><p>para os poços da região (2,08 l/s) conclui-se que seriam necessários 6 (seis) poços</p><p>para atendimento total da demanda de projeto.Todavia, os dados usados para</p><p>determinação da quantidade de poços são valores médios locais, podendo a</p><p>capacidade real mensurada após a perfuração do poço, estar acima ou abaixo dos</p><p>valores adotados no projeto. Além disso, as vazões dos poços variam ao longo do</p><p>ano, durante o ciclo hidrológico, onde o manancial subterrâneo funciona como um</p><p>reservatório anual.</p><p>Caso a vazão aferida no teste de vazão após a perfuração do poço seja superior a</p><p>estimada neste estudo, pode-se ainda diminuir a quantidade de poços ou até mesmo</p><p>o horário de bombeamento diário. Essa última proposta se mostraria viável para</p><p>redução de custos com energia elétrica.</p><p>Quanto a qualidade das águas subterrâneas, outros poços da região costumam</p><p>realizar apenas desinfecção, com adição de cloro. Contudo, segundo PRH Paranaíba</p><p>(2020) algumas não conformidades são encontradas em monitoramentos qualitativos</p><p>da ADASA, sendo elas: turbidez, E.coli, coliformes totais, pH e ferro com teores acima</p><p>do recomendado.</p><p>Nesse sentido, o tratamento deve adequar a qualidade da água a padrões de consumo</p><p>humano, conforme descrito em nos capítulos seguintes.</p><p>Esse estudo configura-se como uma primeira aproximação de aproveitamento de</p><p>manancial subterrâneo. Somente após a perfuração dos poços e realização dos testes</p><p>de vazão e análises físico-químicas da água, poderemos obter a caracterização das</p><p>águas subterrâneas, bem como as vazões máximas explotáveis.</p><p>6. FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS</p><p>O Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, estabelece em seu Art. 6º:</p><p>“Art. 6º Excetuados os casos previstos nas normas do</p><p>titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda</p><p>edificação permanente urbana será conectada à rede</p><p>pública de abastecimento de água disponível.”.</p><p>No Distrito Federal, esse decreto é regulamentado pela Resolução nº 14, de 27 de</p><p>outubro de 2011 da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito</p><p>Federal (ADASA), que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços</p><p>públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no DF. No Art. 72 são</p><p>estabelecidas as condições de abastecimento para loteamentos, condomínios</p><p>horizontais e outros, a saber:</p><p>“Art. 72. O prestador de serviços assegurará o</p><p>abastecimento de água e o esgotamento sanitário de</p><p>novos loteamentos, condomínios horizontais, ruas</p><p>particulares e outros empreendimentos urbanísticos, bem</p><p>como de suas ampliações, quando devidamente</p><p>autorizados pelo Governo do Distrito Federal.</p><p>§ 1º O atendimento ao disposto no caput ficará</p><p>condicionado às limitações identificadas no estudo de</p><p>viabilidade técnica, e à assunção pelo empreendedor dos</p><p>custos específicos associados ao atendimento.”</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 44</p><p>A CAESB, prestador de serviços públicos de abastecimento de água, coleta e</p><p>tratamento de esgoto no Distrito Federal, contestou por meio do Termo de Viabilidade</p><p>Técnica nº 20/158 (GEDOC nº 00092-00020926/2020-80), não ter redes de</p><p>distribuição de água e/ou coletores de esgoto para atendimento do empreendimento</p><p>e recomendou ao empreendedor propor alternativas independentes, mas que devem</p><p>ser aprovados pela mesma.</p><p>Dessa forma, esse capítulo descreve as alternativas propostas para o Sistema de</p><p>Abastecimento de Água de acordo com sugerido pela CAESB por meio da TVA</p><p>anteriormente citado, outros sistemas projetados para a região e experiência dos</p><p>projetistas.</p><p>6.1. Alternativas para Sistema de Abastecimento de Água</p><p>Para atendimento das demandas hídricas do empreendimento foram estudadas as</p><p>seguintes alternativas de abastecimento de água potável: Alternativa 1 - Interligação</p><p>ao sistema público (CAESB); Alternativa 2 - Abastecimento por sistema independente</p><p>com captação em manancial subterrâneo (poços tubulares profundos) e</p><p>posteriormente interligação ao sistema público da Caesb (Sistema Produtor Paranoá</p><p>Sul).</p><p>O estudo de concepção aqui elaborado contempla as seguintes previsões nas</p><p>distintas alternativas propostas para o abastecimento de água do empreendimento, a</p><p>saber:</p><p>6.1.1. Alternativa 01 – Interligação ao Sistema Público (Caesb):</p><p>o Envio de Carta Consulta à Caesb indagando a possibilidade do atendimento do</p><p>empreendimento com disponibilidade do atual sistema mantido pela companhia</p><p>e com reforço do Sistema Produtor Paranoá Sul;</p><p>o As demandas hídricas para abastecimento do empreendimento serão de 8,43</p><p>l/s para vazão de captação, podendo ser fornecida pelo Sistema Produtor</p><p>Paranoá Sul. Neste caso a produção de água é considerada ininterrupta, ou</p><p>seja, 24 horas por dia.</p><p>o Previsão do ponto de interligação com o sistema público.</p><p>o Distribuição realizada por rede de PEAD, projetada conforme recomendações</p><p>da CAESB e implantada pelo empreendedor.</p><p>6.1.2. Alternativa 02 – Sistema Independente de Abastecimento (Poços</p><p>Tubulares Profundos):</p><p>o Essa alternativa propõe solução independente para o empreendimento Santa</p><p>Paula, devendo ser projetados e implantados sistemas próprios de produção</p><p>(captação e tratamento), reserva e distribuição de água;</p><p>o Captação: Na implantação o empreendimento será totalmente suprido por</p><p>águas subterrâneas, através da perfuração de poços tubulares profundos</p><p>outorgados pela ADASA. Após a implantação e início da operação do Sistema</p><p>Produtor Paranoá Sul o parcelamento passaria a ser abastecido pelo sistema</p><p>público. Devido a limitação no horário de captação (15 horas diárias), para</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 45</p><p>atendimento do volume consumido diariamente a vazão de captação deve ser</p><p>de 13,50 l/s;</p><p>o Estudo Hidrogeológico específico da área do empreendimento a fim de</p><p>identificar os locais com maior potencial de captação subterrânea;</p><p>o Adução de água bruta: implantação de tubulações para condução da água</p><p>desde a captação nos poços tubulares, locados pelo estudo hidrogeológicos,</p><p>ao centro de reservação, onde seria realizado o tratamento e a reserva;</p><p>o Tratamento: Tratamento para adequação dos parâmetros de água em função</p><p>das características da água local, de acordo com o Anexo XX da Portaria nº 05</p><p>de 2017;</p><p>o Armazenamento em reservatório Elevado com capacidade mínima de 300 m³;</p><p>o Distribuição realizada por rede de PEAD, projetada conforme recomendações</p><p>da CAESB e implantada pelo empreendedor;</p><p>o Caso o empreendedor opte por implantar o empreendimento em etapas, os</p><p>poços podem ser perfurados de acordo com o aumento na demanda de cada</p><p>etapa, sendo que a viabilidade de atendimento estará sempre limitada à</p><p>capacidade de produção dos poços outorgados.</p><p>7. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS</p><p>PROPOSTAS PARA SAA</p><p>A seguir são apresentados o pré-dimensionamento dos sistemas e subsistemas das</p><p>alternativas propostas, metodologias de cálculo utilizadas, bem como uma discussão</p><p>dos resultados obtidos com algumas recomendações para as seguintes fases de</p><p>projeto.</p><p>7.1. Alternativa 01: Interligação ao Sistema Público (Caesb)</p><p>Para essa alternativa haverá viabilidade técnica após a conclusão das obras de</p><p>implantação do Sistema Produtor Paranoá Sul, que se encontra em fase de</p><p>prospecção de recursos, visto que na região já existem sistema público de distribuição</p><p>de água.</p><p>A captação, adução, tratamento e armazenamento serão realizados pela Caesb, por</p><p>meio de sistema público de abastecimento. Dessa forma, seria de responsabilidade</p><p>do empreendedor apenas a implantação da rede de distribuição devidamente</p><p>projetada conforme critérios mencionados no 4.2.1.</p><p>7.1.1. Rede de distribuição</p><p>Devido a impossibilidade de previsão do ponto de interligação com a rede pública,</p><p>durante o pré-dimensionamento dessa alternativa não foram avaliados o atendimento</p><p>dos intervalos de pressões estabelecidos pela Caesb.</p><p>Contudo, sabe-se que caso por conta das características topográficas, caso seja</p><p>adotada essa alternativa, deverão ser previstas válvulas redutoras ou sustentadoras</p><p>de pressão ao longo da rede de distribuição a ser projetada. Para tanto, caso essa</p><p>alternativa seja adotada, deverão ser solicitadas as pressões estáticas máximas e</p><p>dinâmicas mínimas nos pontos de interligação.</p><p>No início de cada setor de manobra deverá ser instalado uma válvula e um registro</p><p>(ver Planta Geral de Concepção – Alternativa 01). As vazões nesses setores</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 46</p><p>(módulos) foram inferiores a cinco litros por segundo, seguindo a recomendação das</p><p>boas práticas da engenharia de redes de distribuição. Além disso, o traçado da rede</p><p>foi concebido para que não existam pontas secas.</p><p>O pré-dimensionamento da rede de distribuição foi realizado com base nos critérios</p><p>de projeto anteriormente apresentados e recomendados pela CAESB, normas ABNT</p><p>e boas práticas de engenharia. Esse dimensionamento, além de atender as</p><p>recomendações normativas, buscou também resultar em um projeto econômico.</p><p>Para o pré-dimensionamento da rede de distribuição foi utilizado o software UFC com</p><p>uso dos módulos 2 e 4. Esse programa consiste em um plugin no Autocad que utiliza</p><p>para a simulação hidráulica o sistema computacional EPANET, que foi desenvolvido</p><p>pela U.S. Environmental Protection Agency (USEPA). Este último é um simulador</p><p>amplamente testado e que beneficia há mais de uma década uma grande comunidade</p><p>de usuários em todo o mundo. O programa permite a manipulação dos dados básicos</p><p>do projeto, desenho do traçado das tubulações, determinação das vazões de consumo</p><p>nos nós a partir do desenho das áreas de influência e o cálculo dos diâmetros e</p><p>vazões.</p><p>Em anexo é apresentada a planilha dos nós para avaliação das pressões</p><p>estáticas máximas e pressões dinâmicas mínimas. Nos anexos encontram-se</p><p>também as planilhas dos trechos, com diâmetros, vazões, velocidades, perdas</p><p>de carga, extensão entre outros resultados do pré-dimensionamento da rede,</p><p>além das Plantas Gerais de Concepção de cada alternativa proposta como</p><p>solução do abastecimento de água.</p><p>7.2. Alternativa 02: Sistema Independente de Abastecimento (Poços</p><p>Tubulares Profundos)</p><p>Um sistema com as características propostas na Alternativa 2 é composto por</p><p>captação, adução, tratamento (neste caso simplificado), reservação e distribuição.</p><p>Desta forma foi realizado pré-dimensionamento das estruturas de cada unidade. Além</p><p>disso, quando a CAESB ampliar sua capacidade de produção de água deve-se</p><p>interligar o sistema do parcelamento ao sistema de abastecimento público, passando</p><p>a companhia a fornecer água ao empreendimento.</p><p>7.2.1. Captação</p><p>Para essa proposta a captação inicialmente será realizada por meio de poços</p><p>tubulares profundos, que deverão ser perfurados dentro da poligonal do parcelamento.</p><p>Quando o sistema de abastecimento do parcelamento for interligado ao sistema</p><p>público, o que deve acontecer com o início de operação do Sistema Produtor Paranoá</p><p>Sul, os poços deverão ser desativados.</p><p>O estudo dos mananciais subterrâneos expôs que o empreendimento Santa Paula</p><p>está sobre o Sistema Canastra de Rochas, mais especificamente Subsistema F.</p><p>Dessa forma, a vazão média explotável na região é da ordem de 7.500 L/h, sendo</p><p>esse valor adotado na determinação da quantidade de poços necessários para o</p><p>sistema produtor aqui concebido.</p><p>Considerando bombeamento de 15 horas diárias (período comumente outorgado pela</p><p>ADASA), no horizonte de projeto será necessária vazão de 13,48 l/s para atendimento</p><p>das demandas de água. Como a vazão média dos poços da região é cerca de 2,08</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 47</p><p>L/s (7.500 L/h), seriam necessários 6 poços para atendimento do empreendimento no</p><p>horizonte de projeto. Os seis poços locados (ver Planta Geral de Concepção da</p><p>Alternativa 02) foram distribuídos dentro da poligonal de forma que tenham entre si</p><p>uma distância mínima de 200 metros.</p><p>Apesar da vazão adotada neste estudo ser verificada para diversos poços na região,</p><p>trata-se de um valor médio, podendo ser explotadas quantidades maiores,</p><p>principalmente se previamente forem elaborados estudos hidrogeológicos locais, que</p><p>identifiquem pontos de maior potencial de captação (“veio das rochas”) para locação</p><p>dos poços.</p><p>Após a perfuração dos poços e por meio de testes de vazões verificada suas vazões</p><p>máximas explotáveis, caso apresentem capacidade acima do valor utilizado como</p><p>referência por este estudo (7.500 L/h), pode-se haver uma redução na quantidade de</p><p>poços, desde que a soma das vazões atinja ou supere o valor de projeto. Além disso,</p><p>após locados e outorgados, os poços podem ser perfurados a medida que o</p><p>empreendimento sejam implantado/ ocupado.</p><p>Os poços deverão ser do tipo tubular profundo, ter diâmetro nominal mínimo de 10’’</p><p>no domínio poroso do solo e 6’’ quando no domínio fraturado das rochas, de forma a</p><p>atender o estabelecido pela NBR 12212/17 em seu item 6.3.3 e as recomendações</p><p>da Caesb.</p><p>A determinação desses diâmetros leva em conta também as características do</p><p>conjunto de bombeamento e sua profundidade de instalação.</p><p>Quanto a profundidade, em outros poços da região ela varia de 120 a 150 metros,</p><p>sendo necessário revestimento interno até 30 metros de profundidade. A</p><p>profundidade real, bem como o comprimento do revestimento só poderão ser</p><p>confirmados após a perfuração de cada poço, sendo que para próxima fase de projeto</p><p>será necessário a perfuração de pelo menos um dos poços, devendo atender as</p><p>seguintes especificações recomendadas pela Caesb:</p><p>a) Destinar área mínima de 15x15m para a área do poço tubular cercada por</p><p>alambrado e com piso em bloquetes intertravados e portão de, no mínimo, 4 metros</p><p>de abertura.</p><p>b) A perfuração em solo deverá ter diâmetro mínimo de 10# para revestimento em 6#,</p><p>no caso de revestimento interno de 8# o diâmetro mínimo deverá ser de 12#.</p><p>c) Somente será aceito o revestimento interno em tubo de aço DIN 2440 com roscas</p><p>e luvas e o uso de pasta DOX para o selo luva/rosca.</p><p>d) Para o selo sanitário deverá ser utilizada apenas calda de cimento (água e cimento).</p><p>e) Não deverão ser instalados filtros com profundidades inferiores a 40m e quando</p><p>existir a necessidade do uso de filtros, que sejam utilizados filtros tipo NOLD em</p><p>seções de 2m.</p><p>f) O teste de vazão deverá ser de 24h ininterruptas com o uso de bombas submersas</p><p>que consigam rebaixar o aquífero.</p><p>g) Deverá ser realizada vídeo inspeção de todo o poço tubular, com qualidade de</p><p>imagem que possibilite a avaliação do furo até o seu final.</p><p>h) O teste de alinhamento e verticalidade será realizado pela CAESB quando do</p><p>recebimento do empreendimento e consistirá na descida de uma bomba no diâmetro</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 48</p><p>apropriado para o tubo de revestimento interno até o final do furo. A correção do furo</p><p>será responsabilidade do empreiteiro.</p><p>i) Entrega de ART para a construção do poço tubular registrada no CREA-DF.</p><p>j) Entrega de análise físico-química e bacteriológica no padrão exigido pela Adasa.</p><p>7.2.2. Bombeamento</p><p>Para poços tubulares profundos o bombeamento é realizado com uso de bomba</p><p>submersa, uma vez que nesse tipo de captação elas apresentam maior rendimento e</p><p>eficiência.</p><p>Para o dimensionamento dos equipamentos de bombeamento é necessário a</p><p>obtenção da curva manométrica do sistema. Na elaboração dessas curvas são</p><p>consideradas:</p><p>o Perda de carga na entrada dos reservatórios apoiados;</p><p>o Perda de carga nas adutoras;</p><p>o Perda de carga nas colunas dos poços;</p><p>o Perdas de carga na interligação dos poços às adutoras;</p><p>o Perdas de carga localizada no barrilete de saída dos poços;</p><p>o Cota do nível dinâmico dos poços;</p><p>o Cota de entrada nos reservatórios;</p><p>Na avaliação das perdas de carga foram utilizadas as equações apresentadas no item</p><p>4.2.4.</p><p>Posteriormente, a curva do sistema é compatibilizada com a curva do equipamento,</p><p>onde o ponto de intersecção entre as duas será o ponto de operação do sistema.</p><p>Para resultar no dimensionamento do equipamento mais econômico em termos de</p><p>energia elétrica, o ponto de trabalho deve ser próximo ao ponto de maior rendimento</p><p>do equipamento de bombeamento.</p><p>As curvas manométrica e de rendimento do equipamento de bombeamento são</p><p>fornecidas pelos fabricantes, que se obtém por meio de ensaios com o equipamento.</p><p>Pelo fato dos poços não terem sido perfurados não se sabe suas localizações, nem</p><p>ao menos as profundidades de instalação dos equipamentos de bombeamento</p><p>submersos (nível dinâmico). Dessa forma, qualquer tentativa de determinação da</p><p>potência da bomba será uma estimativa e não representará os resultados do projeto</p><p>básico ou executivo.</p><p>A Tabela a seguir expõe os dados utilizados no pré-dimensionamento dos</p><p>equipamentos de bombeamento com os resultados encontrados para cada poço que</p><p>deverá ser perfurado.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 49</p><p>Tabela 7.1: Dados de Cálculo e Resultados do Pré-dimensionamento das Bombas – Alternativa 02</p><p>POÇO ADUTORA(S)</p><p>VAZÃO</p><p>(L/S)</p><p>NÍVEL</p><p>DINAMICO</p><p>(M)</p><p>PROF.</p><p>BOMBA</p><p>(M)</p><p>DIAMETRO</p><p>EXTENSAO ADUTORA</p><p>(M)</p><p>Δ GEO+H</p><p>RES (M)</p><p>PERDAS DE</p><p>CARGA</p><p>ADUTORA* (M)</p><p>ALTURA</p><p>MANOMETRICA</p><p>(M)</p><p>BOMBA</p><p>EDUTOR</p><p>(POL.)</p><p>BARRILETE</p><p>(POL.)</p><p>ADUTORA (MM) ø</p><p>POTÊNCIA</p><p>(HP)</p><p>1 - 2.08 70 76 2 2 63 <20 24.5 - 95 6 4.50</p><p>2 F e A 2.08 70 76 2 2 63 e 140 306 e 168 50.5 3.32 123.82 6 6</p><p>3 G, B e A 2.08 70 76 2 2 63, 110 e 140 126, 310 e 168 37.5 4.05 111.55 6 5</p><p>4 H, C, B e A 2.08 70 76 2 2 63, 110, 110 e 140 150, 296, 310 e 168 56.5 5.58 132.08 6 6</p><p>5 D, C, B e A 2.08 70 76 2 2 90, 110, 110 e 140 184, 296, 310 e 168 74.5 5.26 149.76 6 7</p><p>6 E, D, C, B e A 2.08 70 76 2 2 63, 90, 110,110 e 140 325, 184, 296, 310 e 168 64.5 8.11 142.61 6 7</p><p>* Foram consideradas apenas as perdas de carga distribuídas.</p><p>Fonte: do autor</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 50</p><p>7.2.3. Edução e Barrilete</p><p>O tubo edutor (tubo de recalque) é instalado na saída da bomba submersa e faz o</p><p>transporte da água até a superfície, devendo ser constituída de material com</p><p>resistência suficiente para suportar as pressões as quais são submetidos.</p><p>O barrilete é formado por um conjunto de dispositivos e acessórios hidráulicos,</p><p>conforme padrão da CAESB, e devem ser instalados na transição do tubo edutor com</p><p>a adutora de água bruta (Figura 7.1).</p><p>Figura 7.1: Esquema de barrilete.</p><p>O pré-dimensionamento desse sistema foi realizado pelos critérios de velocidade</p><p>apresentado por Tsutiya (2005), onde a velocidade deve estar entre 1,0 e 3,0 m/s.</p><p>Equação da continuidade:</p><p>𝑄 = 𝐴𝑉</p><p>Onde:</p><p>• A – área da seção do tubo em metros;</p><p>• V – velocidade em metros por segundo;</p><p>Como descrito anteriormente, para fins de concepção e pelo fato de não se dispor da</p><p>capacidade de produção dos poços, foi adotada vazão média máxima explotável de</p><p>7.500 l/h por poço. Portanto, para todos os poços, o dimensionamento do tubo edutor</p><p>e barrilete resultou no mesmo diâmetro de 2’’, com vazão de 2,08 l/s e velocidade de</p><p>1,06 m/s, dentro do valor recomendado.</p><p>Após a perfuração dos poços e obtenção da real capacidade de produção, o tubo</p><p>edutor e o barrilete deverão ser redimensionadas para atendimento da capacidade</p><p>máxima explotável, de acordo com as vazões demandadas.</p><p>7.2.4. Adução</p><p>Conforme descrito em itens anteriores, com base na vazão média para o Sistema</p><p>Canastra de Rochas e Subsistema F (7.500 L/s) e, considerando período de</p><p>bombeamento de 15 horas diárias, serão necessários pelo menos 6 poços para</p><p>atendimento de todo empreendimento no horizonte de projeto. Para que não interfiram</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 51</p><p>nas capacidades produtivas um dos outros, eles deverão estar afastados pelo menos</p><p>200 metros, portanto, devem estar distribuídos dentro da Gleba do Santa Paula.</p><p>Dessa forma, para o transporte da água bruta até o ponto de tratamento e</p><p>armazenamento, o projeto propõe a implantação de redes adutoras, cuja extensão</p><p>varia com a localização do poço em relação ao Centro de Tratamento e reserva.</p><p>Para tanto devem ser utilizados tubos em PEAD, sendo que outros materiais (aço,</p><p>ferro fundido, entre outros) poderão ser utilizados em casos excepcionais, onde não</p><p>exista classe de tubos em PEAD que suporte a pressão calculada, devidamente</p><p>justificados.</p><p>O pré-dimensionamento das adutoras foi feito pela fórmula de Bresse, apresentada</p><p>em seguida, portanto o critério foi a velocidade econômica. 𝐷 = 𝐾 √𝑄ℎ</p><p>D = Diâmetro da rede em metros;</p><p>K = Coeficiente da fórmula de Bresse (1,2);</p><p>Qh = Vazão horária em m³/s;</p><p>A Tabela a seguir apresenta o resumo do pré-dimensionamento das adutoras.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 52</p><p>Tabela 7.2 – Resumo de Pré-Dimensionamento das Redes Adutoras – Alternativa 02</p><p>ADUTORA POCOS ATENDIDOS EXTENSAO</p><p>(M)</p><p>VAZAO</p><p>(M³/H)</p><p>DIAMETRO</p><p>(MM)</p><p>VELOCIDADE</p><p>(M/S)</p><p>∆ GEOMETRICO</p><p>(M)</p><p>A PC-02, PC-03, PC-04, PC-05 E PC-06 168 37.44 140 0.68 2</p><p>B PC-03, PC-04, PC-05 E PC-06 310 29.95 110 0.88 28</p><p>C PC-04, PC-05 E PC-06 296 22.46 110 0.66 6</p><p>D PC-05 E PC-06 184 14.98 90 0.65 16</p><p>E PC-06 325 7.50 63 0.67 -10</p><p>F PC-02 306 7.50 63 0.67 26</p><p>G PC-03 126 7.50 63 0.67 -15</p><p>H PC-04 150 7.50 63 0.67 -12</p><p>Fonte: do autor</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 53</p><p>Após a perfuração dos poços e obtenção da real capacidade de produção, as adutoras</p><p>deverão ser redimensionadas para atendimento da capacidade máxima explotável, de</p><p>acordo com as vazões demandadas.</p><p>7.2.5. Tratamento</p><p>O tratamento realizado na Unidade de Tratamento Simplificado - UTS objetiva</p><p>adequar a qualidade da água a padrões de consumo recomendados pela Portaria de</p><p>Consolidação nº 05, de 28 de Setembro de 2017 – Anexo XX, que dispõe sobre o</p><p>controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de</p><p>potabilidade.</p><p>O tratamento definitivo poderá ser definido apenas após a perfuração dos poços e</p><p>obtenção das suas respectivas analises físico-químicas. Para o empreendimento</p><p>Santa Paula, será necessário o mesmo tratamento, com a realização de:</p><p>• Flouretação, com ácido fluossilíco;</p><p>• Desinfecção, com hipoclorito de sódio;</p><p>• Correção de pH, com hidróxido de cálcio;</p><p>A aplicação dos produtos químicos deverá ser realizada na própria adutora de água</p><p>bruta, no trecho que alimenta diretamente o reservatório de armazenamento de água,</p><p>a pelo menos 20 metros deste dispostivo, possibilitando a devida mistura dos produtos</p><p>dosados com a água.</p><p>A UTS deverá conter pelo menos os ambientes descritos a seguir, dimensionados de</p><p>acordo com os equipamentos utilizados e esses por sua vez em função das vazões</p><p>de projeto.</p><p>• Salas dos tanques e de dosagem;</p><p>• Sala de análise;</p><p>• Sala de Abrigo do QCM;</p><p>• Bombas de dosagem e recirculação;</p><p>• Bases dos tanques de produtos químicos;</p><p>• Tanques de estocagem de produtos químicos;</p><p>A seguir são descritas as características básicas de cada ambiente da UTS.</p><p>7.2.5.1. Sala dos Tanques e de Dosagem</p><p>A sala dos tanques e de dosagem acondicionará os tanques de hipoclorito de sódio e</p><p>de ácido fluossilícico, além das bombas dosadoras e da bomba de recirculação de</p><p>hidróxido de cálcio.</p><p>Essa sala deve prever também um banheiro além de um chuveiro e lava olhos de</p><p>emergência, para caso ocorra incidentes com os produtos químicos.</p><p>7.2.5.2. Sala de Análise</p><p>Na sala de análise deverão ser instalados os analisadores dos produtos químicos,</p><p>interligados ao ponto de amostragem da adutora de água bruta, localizados após o</p><p>ponto aplicação dos produtos químicos.</p><p>Todo sistema deverá ser computadorizado e estes equipamentos dotados de</p><p>sensores para leitura da concentração dos produtos na água tratada, de forma que a</p><p>regulagem das quantidades de produtos químicos seja feita de forma automatizada.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 54</p><p>7.2.5.3. Sala de Abrigo do QCM</p><p>A sala de abrigo do Quadro de Comando de Motores – QCM, abrigará a central de</p><p>comando de todos os equipamentos. Esse ambiente deverá ter acesso restrito e</p><p>individual, voltado para o pátio de manobra da área de reservação.</p><p>7.2.5.4. Bases dos Tanques de Produtos Químicos</p><p>Cada um dos tanques de hipoclorito de sódio e de ácido fluossilícico ficará apoiado</p><p>sobre uma base feita em alvenaria, aterrada e rebocada, e revestida com revestimento</p><p>cerâmico branco nas laterais e face superior.</p><p>O tanque de hidróxido de cálcio estará abrigado sobre uma base elevada em concreto,</p><p>na área externa da UTS. Esta base, por ser elevada, possui parapeito de proteção,</p><p>além de sistema de drenagem em caso de extravasamento vazamento do produto</p><p>químico.</p><p>7.2.5.5. Bombas de Dosagem e Recirculação</p><p>A bomba de recirculação do hidróxido de cálcio e as bombas dosadoras serão</p><p>instaladas em bancada de concreto, e serão locadas na sala dos tanques e dosagem.</p><p>Foram previstos a instalação de uma bomba de recirculação do hidróxido de cálcio e</p><p>dois conjuntos de bombas dosadoras para cada produto químico, sendo uma reserva.</p><p>A tubulação de sucção das bombas, proveniente dos tanques de estocagem dos</p><p>produtos químicos, deverá ser fixada na parede da sala dos tanques e de dosagem</p><p>por meio de braçadeiras em aço inox, prosseguindo até a entrada nas bombas de</p><p>dosagem.</p><p>As bombas recirculação e aplicação do hidróxido de cálcio serão helicoidais, e as</p><p>usadas para aplicação tanto do hipoclorito de sódio como do ácido fluossilícico serão</p><p>do tipo diafragma.</p><p>7.2.5.6. Tanques de Estocagem dos Produtos Químicos</p><p>Os conjuntos de tanques deverão ser dimensionados para um período mínimo de:</p><p>Hidróxido de Cálcio: 60 dias;</p><p>Hipoclorito de Sódio: 20 dias;</p><p>Ácido Fluossilícico: 60 dias.</p><p>Os tanques do ácido fluossílicico e o do hipoclorito de sódio deverão ser abrigados</p><p>dentro de bacias de contenção (cubas coletoras) que terão a finalidade de reservar o</p><p>volume do tanque em caso de extravasamento.</p><p>Os tanques e as cubas coletoras do ácido fluossílicico e o do hipoclorito de sódio</p><p>deverão ser fabricados em polietileno (PE) estabilizado por ultravioleta (UV).</p><p>O tanque do hidróxido de cálcio poderá ser em aço carbono ou em fibra de vidro. No</p><p>caso de ser em fibra de vidro, sua última camada deverá ser parafinada com aditivo</p><p>protetor contra raios UV.</p><p>O tanque de hidróxido de cálcio será do tipo aéreo vertical de fundo elíptico ou cônico,</p><p>devendo ser dotado de agitador mecânico com mastro de eixo central, pás, rolamento</p><p>e suporte para fixação do motor previsto com inversor de frequência.</p><p>Apesar de se obter dados de outros condomínios na região, o tratamento para</p><p>o empreendimento em tela só poderá ser definido após a perfuração do poço e</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 55</p><p>realizada as análises físico-químicas, que ocorrerá antes da próxima fase do</p><p>projeto.</p><p>7.2.6. Reservação</p><p>A reservação deverá ser realizada por 2 (dois) reservatório elevado do tipo taça coluna</p><p>seca com volume mínimo de 150 m³ cada. Para que todo volume dos reservatórios</p><p>seja considerado útil, ou seja, forneça uma pressão mínima de 10 m.c.a</p><p>independentemente do nível d’água no compartimento principal, ele deve possuir</p><p>altura de coluna de no mínimo 10 metros.</p><p>Caso nas próximas fases seja mantido apenas um reservatório, o sistema de produção</p><p>deve possuir sistema de by-pass de forma que em caso de manutenções ou limpezas</p><p>periódicas a água possa ser bombeada diretamente para rede distribuição e mantenha</p><p>o empreendimento abastecido.</p><p>O dimensionamento do volume de reservação foi apresentado no item 4.2.7, sendo</p><p>resumido na Tabela a seguir.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 56</p><p>Tabela 7.3: Dados de Reservação</p><p>Centro de</p><p>Reservação</p><p>Volume de Armazenamento (M³) Dados do reservatório</p><p>Projeto Real Tipo Quant.</p><p>Altura da</p><p>coluna (m)</p><p>Diâmetro da</p><p>coluna (m)</p><p>Diâmetro</p><p>taça (m)</p><p>Altura da</p><p>Taça (m)</p><p>Altura</p><p>total (m)</p><p>CR - 01 242.94 300.00 Taça/ Coluna</p><p>seca 2 10.00 2.20 3.82 12.50 22.50</p><p>Fonte: do autor</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 57</p><p>7.2.7. Distribuição</p><p>Em termos de traçado e pré-dimensionamento, a rede projetada para essa alternativa</p><p>difere-se da primeira alternativa apenas no ponto de carga, uma vez que a alternativa</p><p>01 propõe a ligação com sistema público e nessa (02) a alimentação da rede tem</p><p>origem no centro de reservação, locado na parte mais alta da gleba, de forma que</p><p>toda distribuição possa ser realizada exclusivamente por gravidade.</p><p>Assim, são válidas as mesmas informações, características, observações e</p><p>recomendações expostas no item que trata do pré-dimensionamento da rede de</p><p>distribuição proposta para Alternativa 01.</p><p>Devido as características topográficas do empreendimento, a fim de facilitar a</p><p>concepção da rede de distribuição, foram definidas duas zonas de pressões, sendo</p><p>elas: zona alta e zona baixa, com variações de 40 m.c.a.</p><p>Para manter as pressões dentro do intervalo de valores recomendados pela Caesb</p><p>(10 a 40 m.c.a), especificamente na baixa de pressão, deverão ser instaladas Válvulas</p><p>Redutoras de Pressão – VRP em pontos estratégicos, ver Planta Geral de Concepção</p><p>– Alternativa 02.</p><p>Além das zonas de pressão, a rede de distribuição foi subdividida em três setores de</p><p>manobra, cada um isola uma área abastecida, permitindo a execução de</p><p>manutenções em determinados trechos sem que todos os moradores do</p><p>empreendimento fiquem desabastecidos.</p><p>O arranjo geral da Alternativa 02 é apresentada na Planta Geral de Concepção</p><p>da Alternativa 02, nos anexos. Em anexo encontra-se também as planilhas de</p><p>nós e trechos, que expõem os resultados do pré-dimensionamento.</p><p>8. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS</p><p>Diante do exposto, esse capítulo apresenta uma análise das alternativas propostas</p><p>sob os aspectos técnicos e ambientais.</p><p>8.1. Interligação ao Sistema Público (Caesb) – Alternativa 1</p><p>A alternativa 1 consiste no fornecimento de água tratada pela CAESB. Tal fato</p><p>justifica-se devido a companhia prever a implantação do Sistema Produtor do Paranoá</p><p>Sul, que abastecerá e/ou reforçará o abastecimento</p><p>no Setor Tororó, São Sebastião,</p><p>Jardim Botânico, Lago Sul, Paranoá entre outras (PDAE, 2019).</p><p>Essa alternativa, apesar de apresentar o menor custo de implantação dentre as outras,</p><p>só será viável ao empreendedor se o Sistema Produtor Paranoá entrar em operação</p><p>antes da implantação do empreendimento.Ainda assim, mesmo após início de</p><p>operação desse sistema produtor, o abastecimento da região só será concretizado</p><p>após a implantação de redes públicas de adutoras e distribuição na região do</p><p>empreendimento, que não tem prazo pra acontecer.</p><p>Do ponto de vista ambiental, essa seria a alternativa menos impactante, pois não</p><p>causaria nenhum prejuízo ao meio ambiente local, nem haveria necessidade de</p><p>captação em manancial subterrâneo, uma vez que a explotação seria realizada no</p><p>Lago Paranoá (pelo sistema produtor citado), e para este manancial a vazão retirada</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 58</p><p>é de irrelevante interferência na vazão ecológica, conforme descrito em itens</p><p>anteriores (Capítulo 3).</p><p>8.2. Sistema Independente de Abastecimento (Poços Tubulares Profundos) –</p><p>Alternativa 2</p><p>A segunda alternativa consiste na exploração de água do manancial subterrâneo, para</p><p>atendimento das demandas do empreendimento até a Caesb ter condições de</p><p>abastece-lo.</p><p>Neste caso a captação seria realizada por meio de 6 (seis) poços tubulares profundos</p><p>perfurados na poligonal do empreendimento, cuja viabilidade técnica foi atestada no</p><p>item 5.2. As outorgas prévias de captação subterrânea dos poços já estão em</p><p>andamento junto a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento do Distrito</p><p>Federal (ADASA).</p><p>Com base nas características físico-químicas de outros poços perfurados na região,</p><p>o tratamento previsto provavelmente será simplificado. Contudo, caso a análise da</p><p>água amostrada após a perfuração do poço apresente resultados diferentes do</p><p>previsto neste estudo, o tratamento deve ser complementado, para que sejam</p><p>atendidas as exigências da Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de Setembro de</p><p>2017 – Anexo XX, que dispõe sobre o controle e vigilância da qualidade da água para</p><p>consumo humano e seu padrão de potabilidade.</p><p>Para tanto deverá ser construída uma Unidade de Tratamento Simplificado (UTS) com</p><p>as características citadas no item 7.2.5, conforme padrão da Caesb. Esse tratamento</p><p>será acompanhado/gerenciado por esta companhia, uma vez que todo sistema de</p><p>abastecimento a ela será doado.</p><p>A reservação deverá ser realizada por 2 (dois) reservatórios tipo taça coluna cheia ou</p><p>seca com volume mínimo de 150 m³ de capacidade de armazenamento cada. Para</p><p>que todo volume do reservatório seja considerado útil, ou seja, forneça uma pressão</p><p>mínima de 10 m.c.a independentemente do nível d’água no compartimento principal,</p><p>ele deve possuir altura de coluna de no mínimo 10 metros.</p><p>A rede de distribuição será composta por tubulações em PEAD, projetada em acordo</p><p>com os critérios, parâmetros e recomendações feitas pela CAESB e normas da ABNT,</p><p>conforme apresentado anteriormente, que trata do pré-dimensionamento dos</p><p>componentes do sistema.</p><p>A região de implantação do empreendimento já conta com sistema público de</p><p>abastecimento de água, sendo limitada apenas pela capacidade de produção. Por</p><p>isso, a fim de facilitar a futura interligação com o sistema público, essa alternativa</p><p>propõe ainda uma espera, para quando a CAESB passar a abastecer o</p><p>empreendimento (Ver Planta Geral da Alternativa 02, em anexo).</p><p>Do ponto de vista econômico, dentre as alternativas propostas, essa apresenta o</p><p>maior custo de implantação e operação ao empreendedor, diferindo-se das demais</p><p>devido a necessidade de execução do Sistema Produtor com perfuração dos poços,</p><p>equipamentos de bombeamento, instalação do reservatório, Unidade de Tratamento</p><p>Simplificado (UTS) e demais unidades complementares.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 59</p><p>9. CONCLUSÃO</p><p>O estudo em tela avaliou duas alternativas para abastecimento de água do</p><p>parcelamento Santa Paula, que será implantado na Região Administrativa do Jardim</p><p>Botânico (Estrada do Sol). A primeira propunha a interligação com sistema público e</p><p>a segunda um sistema independente, com captação em poços tubulares profundos,</p><p>tratamento e reserva realizadas dentro do próprio empreendimento. Outras</p><p>alternativas com captação superficial foram levantadas, contudo previamente</p><p>consideradas inviáveis técnico e economicamente.</p><p>Apesar da região contar com sistema público de abastecimento e haverem tubulações</p><p>de distribuição lindeiras a gleba, concluímos a inviabilidade técnica da Alternativa 1</p><p>(interligação com sistema público), devido a incapacidade de produção de água para</p><p>atendimento do empreendimento (TVA 20/158). Essa proposta só poderá ser adotada</p><p>caso o empreendimento seja implantado após início de operação do SPA Paranoá</p><p>Sul.</p><p>Assim, por ora, a Alternativa 02 será adotada como solução para o abastecimento de</p><p>água do Santa Paula, sendo a captação no final de plano, realizada em 6 (seis) poços</p><p>tubulares profundos, perfurados conforme diretrizes da Caesb e devidamente</p><p>outorgados pela Adasa (processo de outorga em trâmite na Agência). O manancial</p><p>subterrâneo deverá ser utilizado até que a Companhia de abastecimento seja capaz</p><p>de fornecer água ao parcelamento.</p><p>De qualquer forma será necessário o aval favorável da CAESB para a escolha</p><p>definitiva desta alternativa e prosseguimento na elaboração das seguintes fases do</p><p>projeto.</p><p>As plantas gerais de concepção, em anexo, expõem graficamente as alternativas</p><p>propostas, cuja descrição detalhada das análises técnicas que subsidiaram a escolha</p><p>das soluções e seu pré-dimensionamento foram apresentadas ao longo do estudo.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 60</p><p>10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Rio de Janeiro. NB-66;</p><p>referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 19p.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12217: Projeto de</p><p>reservatório de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro. 1994.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de rede</p><p>de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro. 2017.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de</p><p>levantamento topográfico. Rio de Janeiro. 1994.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13211:</p><p>Dimensionamento de ancoragens para tubulação. Rio de Janeiro. 1994.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266: Projeto e</p><p>execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem</p><p>urbana. Rio de Janeiro. 1994.</p><p>COELHO, Lucas. Estudo de Impacto de Vizinhança: Via Sul 1 ARQUITETURA E</p><p>PLANEJAMENTO. 2017, Mato Grosso.</p><p>EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.</p><p>HOEL, Lester, GARBER, Nicholas, SADEK, Adel. ENGENHARIA DE</p><p>INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES: UMA INTEGRAÇÃO MULTIMODAL. 1. ed.</p><p>Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2011. 616 p.</p><p>NUVOLARE, Ariovaldo. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reúso</p><p>Agrícola. 2ª Ed. 2003. São Paulo: FATEC.</p><p>PDSB, 2017. Plano Distrital de Saneamento Básico e de Gestão Integrada de</p><p>Resíduos Sólidos. Brasília. Serenco, 2017.</p><p>PEDAD, 2016. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicilios – Jardim botânico.</p><p>Brasília. CODEPLAN, 2016.</p><p>SIBCS, Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2018.</p><p>Tsutiya, Milton Tomoyuki. ABASTECIMENTO DE ÁGUA. 2. ed. São Paulo: USP,</p><p>2005.</p><p>TUCCI, Carlos E. M. HIDROLOGIA. Rio Grande do Sul: UFRGS, 2005. 943 p.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 61</p><p>11. ANEXO I – Figuras A.1, A.2 e A.3</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 62</p><p>12. ANEXO II – Anotação de Responsabilidade Técnica</p><p>(ART)</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 63</p><p>13. ANEXO III - Planilhas dos Nós e Trechos (SAA)</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 64</p><p>14. ANEXO IV - Desenhos</p><p>14.1. Planta Geral de Concepção da Alternativa 01</p><p>14.2. Planta Geral de Concepção da Alternativa 02</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01</p><p>65</p><p>15. ANEXO V – Requerimento de Outorga Prévia</p><p>!.</p><p>!.</p><p>!.</p><p>!.</p><p>!.</p><p>"/</p><p>"/</p><p>"/</p><p>"/</p><p>"/</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#* #*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#* #*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>#*</p><p>G</p><p>G</p><p>G</p><p>G</p><p>G</p><p>G</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@</p><p>A@</p><p>A@A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>A@A@A@</p><p>A@</p><p>A@A@A@A@A@</p><p>A@</p><p>A@</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9 :9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>:9</p><p>o</p><p>p</p><p>")</p><p>")</p><p>")</p><p>") ")</p><p>")</p><p>")</p><p>R</p><p>ioParanoá</p><p>R i b. Saia Vel ha</p><p>Rib.</p><p>Cachoeirinha</p><p>Rib. Santana</p><p>Rio</p><p>S</p><p>ã</p><p>o</p><p>B</p><p>ar</p><p>to</p><p>lo</p><p>m</p><p>eu</p><p>R</p><p>ib. Sobradinho</p><p>Rib. Maria</p><p>Pereira</p><p>R io</p><p>P ip</p><p>i r</p><p>ip</p><p>a</p><p>u</p><p>Córr.d o Meio</p><p>Rib.Tab oca</p><p>BH Rio</p><p>Descoberto</p><p>BH Rio</p><p>Paranoá</p><p>BH Rio</p><p>Corumbá</p><p>BH Rio</p><p>São</p><p>Marcos</p><p>BH Rio</p><p>São</p><p>Bartolomeu</p><p>Luziânia</p><p>Planaltina</p><p>Valparaíso de Goiás</p><p>Cidade</p><p>Ocidental</p><p>Formosa</p><p>Planaltina</p><p>Santa Maria</p><p>Itapoã</p><p>Jardim</p><p>Botânico</p><p>São</p><p>Sebastião</p><p>170000</p><p>170000</p><p>200000</p><p>200000</p><p>230000</p><p>230000</p><p>260000</p><p>260000</p><p>82</p><p>10</p><p>00</p><p>0</p><p>82</p><p>10</p><p>00</p><p>0</p><p>82</p><p>40</p><p>00</p><p>0</p><p>82</p><p>40</p><p>00</p><p>0</p><p>82</p><p>70</p><p>00</p><p>0</p><p>82</p><p>70</p><p>00</p><p>0</p><p>Localização Geral</p><p>Não conformidade dos poços da Adasa e Fontes</p><p>potencialmente poluidoras - BH Rio São Bartolomeu</p><p>Base e Referências:</p><p>Projeção Universal Tranversa de Mercator</p><p>Datum Horizontal: SIRGAS 2000</p><p>Fuso: 23</p><p>Meridiano Central: -45º</p><p>Mapa Engeplus (2018) - Fonte dos Dados:</p><p>- Limites políticos: IBGE (2017) e SEDUH (2018);</p><p>- Bacias e Unidades Hidrográficas: ENGEPLUS (2018);</p><p>- Hidrografia: Adaptado SEDUH (2016) e IBGE (2017);</p><p>- Pontos de Monitoramento: ADASA (2018);</p><p>- Sistema Viário: SEDUH (2018);</p><p>- Mancha Urbana: ENGEPLUS (2019);</p><p>- Fontes Potenciais de Contaminação: PDSB (2017)ADASA/SECIMA(2018), IBRAM (2018)</p><p>conforme Classificação de GAC da Resolução Federal CONAMA 420/2009.</p><p>Legenda</p><p>"/ Municípios GO</p><p>!. Localidades DF</p><p>Poços com dados tratados – lista de não conformidades</p><p>") Turbidez, Fe, pH, Mn, Coli. Totais, Ecoli</p><p>Gerenciamento de Áreas Contaminadas</p><p>ACI - Área Contaminada sob Investigação</p><p>ACRe - Área Contaminada em Processo</p><p>de Remediação</p><p>:9 ETE</p><p>o Aeroporto Internacional de Brasília</p><p>p Aeródromo do Botelho</p><p>G Cemitério</p><p>A@ Indústria</p><p>#* Depósito de produtos perigosos</p><p>Ferrovia</p><p>Dutos</p><p>Rodovias</p><p>Hidrografia</p><p>Unidade Hidrográfica</p><p>Bacias Hidrográficas</p><p>Mancha Urbana</p><p>Limite Municipal</p><p>Limite Distrito Federal</p><p>0 5 10</p><p>km</p><p>1:400.000</p><p>®</p><p>3.34</p><p>GO</p><p>DF</p><p>MG</p><p>47°30'0"W</p><p>47°30'0"W</p><p>48°0'0"W</p><p>48°0'0"W</p><p>48°30'0"W</p><p>48°30'0"W</p><p>1</p><p>5</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>5</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>Ü</p><p>Legenda</p><p>Limite Estadual</p><p>BH Rio São Bartolomeu</p><p>Área de Estudo</p><p>1:2.500.000</p><p>0 40</p><p>km</p><p>68</p><p>!.</p><p>!.</p><p>!.</p><p>!.</p><p>"/</p><p>"/</p><p>"/</p><p>#0</p><p>#0</p><p>#0</p><p>#0</p><p>&3</p><p>&3&3 &3</p><p>&3</p><p>'4</p><p>'4'4</p><p>&3'4</p><p>&3</p><p>&3</p><p>&3</p><p>&3'4</p><p>'4</p><p>'4</p><p>'4</p><p>'4 &3'4</p><p>&3</p><p>'4'4</p><p>'4</p><p>'4</p><p>'4 '4</p><p>'4</p><p>'4'4</p><p>'4 '4</p><p>ETE</p><p>Sobradinho</p><p>ETE</p><p>Planaltina</p><p>ETE</p><p>Vale</p><p>do Amanhecer</p><p>Águas</p><p>Lindas</p><p>de Goiás</p><p>Cabeceiras</p><p>Cidade</p><p>Ocidental</p><p>Cristalina</p><p>Formosa</p><p>Luziânia</p><p>Novo Gama</p><p>Padre</p><p>Bernardo</p><p>Planaltina</p><p>Santo Antônio do</p><p>Descoberto</p><p>Valparaíso</p><p>de Goiás</p><p>BH Rio</p><p>Descoberto</p><p>BH Rio</p><p>Paranoá</p><p>BH Rio</p><p>Corumbá</p><p>BH Rio</p><p>São</p><p>Marcos</p><p>BH Rio São</p><p>Bartolomeu</p><p>27-Ribeirão</p><p>Saia Velha</p><p>23-Ribeirão</p><p>Maria Pereira</p><p>30-Ribeirão</p><p>Sobradinho</p><p>4-Alto</p><p>Rio São</p><p>Bartolomeu</p><p>38-Rio</p><p>Pipiripau</p><p>11-Médio</p><p>Rio São</p><p>Bartolomeu</p><p>24-Ribeirão Papuda</p><p>14-Ribeirão</p><p>Cachoeirinha</p><p>6-Baixo</p><p>Rio São</p><p>Bartolomeu</p><p>29-Ribeirão</p><p>Santana</p><p>31</p><p>23</p><p>24 30 29</p><p>89 100</p><p>90 28</p><p>27</p><p>18</p><p>17</p><p>16</p><p>88</p><p>87</p><p>37</p><p>102</p><p>55 15</p><p>14</p><p>86</p><p>101 54</p><p>96</p><p>75</p><p>38 74</p><p>51</p><p>47</p><p>34</p><p>R</p><p>ioParanoá</p><p>Rib. Santo</p><p>Antônio da Papuda</p><p>Rib. SaiaVelha</p><p>R</p><p>ib. Cachoeirinha</p><p>R</p><p>ib.</p><p>M</p><p>estre</p><p>d'A</p><p>rmas</p><p>Rib. Sa ntana</p><p>Rio São</p><p>B</p><p>artolom</p><p>e</p><p>u</p><p>Rib.</p><p>Sobradinho</p><p>Rib. Maria</p><p>Pereira</p><p>Rio Pip iri</p><p>p</p><p>a</p><p>u</p><p>Córr. do Meio</p><p>Rib.Taboca</p><p>Sobradinho</p><p>Planaltina</p><p>Santa Maria</p><p>Jardim</p><p>Botânico</p><p>Luziânia</p><p>Valparaíso</p><p>de Goiás</p><p>Cidade Ocidental</p><p>170000</p><p>170000</p><p>200000</p><p>200000</p><p>230000</p><p>230000</p><p>260000</p><p>260000</p><p>82</p><p>1</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>82</p><p>1</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>82</p><p>4</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>82</p><p>4</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>82</p><p>7</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>82</p><p>7</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>Localização Geral</p><p>Base e Referências:</p><p>Projeção Universal Tranversa de Mercator</p><p>Datum Horizontal: SIRGAS 2000</p><p>Fuso: 23</p><p>Meridiano Central: -45º</p><p>Mapa Engeplus (2019)</p><p>Fonte dos Dados:</p><p>- Limites políticos: Adaptado IBGE (2017) e SEDUH (2018);</p><p>- Hidrografia: Adaptado SEDUH (2016) e IBGE (2017);</p><p>- Bacias e Unidades Hidrográficas: ENGEPLUS (2018)</p><p>- Pontos de monitoramento: ADASA (2018) e CAESB (2018);</p><p>- Enquadramento: CONAMA 357/2005 e PGIRH (2012);</p><p>- ETEs: PDSB (2017).</p><p>Legenda</p><p>"/ Municípios GO</p><p>!. Localidades DF</p><p>#0 Estação de Tratamento de Esgoto</p><p>Ponto de monitoramento de qualidade da água</p><p>&3 ADASA</p><p>'4 CAESB</p><p>Enquadramento das Águas Superficiais</p><p>Classe 1</p><p>Classe 2</p><p>Classe 3</p><p>Classe 4</p><p>Hidrografia</p><p>Lagos e Reservatórios</p><p>Unidade Hidrográfica</p><p>Bacia Hidrográfica do Rio Descoberto</p><p>Limite Municipal</p><p>Limite Distrito Federal</p><p>Área Urbana</p><p>xx</p><p>0 5 10 15</p><p>km</p><p>1:400.000</p><p>®</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 34</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 38</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 55</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 54</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>3</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 96</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>3</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 85</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 47</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 51 e 74</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 86 e 101</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 75</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 37</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>2</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 17 e 18</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 28</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 27</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 90</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>3</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 89</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>3</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 29</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 31</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 30</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 23</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 24</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 88</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>4</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 16</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 87</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>3</p><p>4</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 91</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>1</p><p>1</p><p>4</p><p>4</p><p>Parâmetro</p><p>Ponto 100</p><p>DBO</p><p>Nitrogênio Amoniacal</p><p>Fósforo Total</p><p>Coliformes Termotolerantes</p><p>Classe</p><p>4</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>Qualidade da Água Superficial - BH Rio São Bartolomeu</p><p>GO</p><p>DF</p><p>MG</p><p>47°30'0"W</p><p>47°30'0"W</p><p>48°0'0"W</p><p>48°0'0"W</p><p>48°30'0"W</p><p>48°30'0"W</p><p>1</p><p>5</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>5</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>1</p><p>6</p><p>°3</p><p>0</p><p>'0</p><p>"S</p><p>Ü</p><p>Legenda</p><p>Limite Estadual</p><p>BH do Rio</p><p>São Bartolomeu</p><p>Área de Estudo</p><p>1:2.500.000</p><p>3.30</p><p>0 40</p><p>km</p><p>64</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>! !</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!( !(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!( !(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(</p><p>!(!(</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>!((</p><p>GO</p><p>MG</p><p>Novo</p><p>Gama</p><p>BRASÍLIA</p><p>Águas</p><p>Lindas de</p><p>Goiás</p><p>Santo</p><p>Antônio do</p><p>Descober</p><p>Cidade</p><p>Ocidental</p><p>LUZIÂNIA</p><p>Planaltina</p><p>Valparaíso</p><p>de Goiás</p><p>Formosa</p><p>60436145</p><p>60436185</p><p>60436195</p><p>60436300</p><p>60436400</p><p>60443830</p><p>60444035</p><p>60471185</p><p>60476155</p><p>60476170</p><p>60480310</p><p>60480550</p><p>60491000</p><p>60492000</p><p>60492200</p><p>20008000 20001400</p><p>20001130</p><p>20001200</p><p>20001050</p><p>20000950</p><p>20000900</p><p>42450130</p><p>42450160</p><p>42450330</p><p>42450360</p><p>42450390</p><p>42450370</p><p>42450380</p><p>42450510</p><p>42450600</p><p>42450710</p><p>42450720 42450730</p><p>42450740</p><p>42450760</p><p>42450770</p><p>60019000</p><p>60447700</p><p>60477800</p><p>60478485</p><p>Extra 1</p><p>Extra 2</p><p>Extra 3</p><p>Extra 4</p><p>Extra 5</p><p>20001300</p><p>ETA.RDE.001</p><p>CAP.ALG.001</p><p>CAP.BRC.001</p><p>CAP.CVD.001</p><p>CAP.CVD.002</p><p>CAP.CVD.003</p><p>CAP.CON.001</p><p>CAP.CTB.001</p><p>CAP.CTB.002</p><p>CAP.CNT.001</p><p>CAP.CRG.001</p><p>CAP.CRS.001</p><p>CAP.RDE.001</p><p>CAP.RDE.001</p><p>CAP.SMR.001</p><p>CAP.SMR.001</p><p>CAP.TQR.001</p><p>CAP.TOR.001</p><p>Nascente</p><p>ETA.BSB.001</p><p>CAP.CCH.001</p><p>CAP.CVD.004</p><p>CAP.BRJ.001</p><p>TG10</p><p>CO10</p><p>MC10MC20</p><p>MC30</p><p>VP-10</p><p>VP-20</p><p>VP-30</p><p>VP-40</p><p>VP-50</p><p>SA10</p><p>DC10</p><p>VB10</p><p>VB20</p><p>VB30</p><p>MJ10</p><p>PA10</p><p>PA20</p><p>AL10</p><p>AL20</p><p>AL30</p><p>AL40</p><p>RF10</p><p>RF20 RF30</p><p>RF40</p><p>PR10</p><p>PR20 PR30</p><p>SB10</p><p>SB20</p><p>SB30</p><p>SB40</p><p>SB50</p><p>MD10</p><p>MD20</p><p>MD30</p><p>BA10</p><p>BA20</p><p>PP10</p><p>PP20</p><p>CAP.CQZ.001</p><p>CAP.PTR.002</p><p>CAP.PTR.001</p><p>CAP.PIP.001</p><p>CAP.PDR.001</p><p>CAP.PRZ.001</p><p>CAP.ODG.001</p><p>CAP.MDR.001</p><p>CAP.FUM.001</p><p>CAP.ENG.001</p><p>RF50</p><p>RIO PRETO</p><p>RIO SÃO BARTOLOMEU</p><p>RIO CORUMBÁ</p><p>RIO DESCOBERTO</p><p>RIO MARANHÃO</p><p>RIO SÃO</p><p>MARCOS</p><p>RIO PARANOÁ</p><p>La. G</p><p>rande</p><p>Lo. Sta. Maria</p><p>Co</p><p>r . Cabeça</p><p>de</p><p>Ve</p><p>ado</p><p>C</p><p>or. Barr igud a</p><p>Rio</p><p>Be</p><p>ze</p><p>rra</p><p>Cor</p><p>. C</p><p>at</p><p>et</p><p>in</p><p>h</p><p>o</p><p>Co r. Pas</p><p>tinho</p><p>C</p><p>or</p><p>. C</p><p>ac</p><p>ho</p><p>ei</p><p>rin</p><p>ha</p><p>C</p><p>or</p><p>. C</p><p>ris</p><p>pim</p><p>C</p><p>o</p><p>r. Corta do</p><p>Cor. M on</p><p>jo</p><p>lo</p><p>Cor. Sarandi</p><p>Cor. Ver</p><p>ed</p><p>a</p><p>G</p><p>ra</p><p>n</p><p>d</p><p>e</p><p>R</p><p>ib</p><p>. M</p><p>es</p><p>tre</p><p>- d</p><p>as</p><p>-a</p><p>rm</p><p>as</p><p>R io Melch</p><p>i o</p><p>r</p><p>Corgu</p><p>in</p><p>ho</p><p>Cor. Areia</p><p>s</p><p>C</p><p>or. O</p><p>l hos D'Água</p><p>C or. Grama</p><p>Cor. L</p><p>a go</p><p>inha</p><p>Ri b. da P ap</p><p>uda</p><p>Cor.</p><p>Samam</p><p>ba ia</p><p>R</p><p>io</p><p>Sam</p><p>am</p><p>b</p><p>aia</p><p>Cor. Taboquinha</p><p>Cor. J</p><p>a tobazinho</p><p>Cor. Bo</p><p>rg</p><p>es</p><p>C or. S. An to</p><p>n i</p><p>o</p><p>Cor. Paranoa z i</p><p>nh</p><p>o</p><p>R</p><p>ib</p><p>. do</p><p>Gama</p><p>Cor. Manoel Dia s</p><p>Co r. Milho-cozido</p><p>C</p><p>o r. d</p><p>o Galho</p><p>Cor. do s</p><p>Porcos</p><p>C</p><p>or.</p><p>Barba ti mao</p><p>Co</p><p>r.</p><p>Bar</p><p>rigudo</p><p>R</p><p>ib . M</p><p>esq</p><p>uita</p><p>Cor . T</p><p>ap</p><p>era</p><p>Cor. M</p><p>a</p><p>lh</p><p>ad</p><p>a</p><p>Cor.</p><p>Gu</p><p>ard</p><p>a-mor</p><p>C or. Ponte d e T er</p><p>ra</p><p>C</p><p>or</p><p>. V</p><p>a rg</p><p>em</p><p>-da-bencao</p><p>Cor. Ret iro-d o-meio</p><p>C or. M</p><p>ac</p><p>aco</p><p>C</p><p>or</p><p>. d</p><p>o</p><p>R</p><p>at</p><p>o</p><p>Co r. Bi boc a</p><p>C</p><p>or</p><p>. d</p><p>as</p><p>Porteiras</p><p>C</p><p>o</p><p>r. Barro-preto</p><p>Cor. Taquari</p><p>Cor. Capit ing</p><p>a</p><p>Cor. V</p><p>ice</p><p>nte Pir es</p><p>Cor.</p><p>Dois</p><p>-i rm</p><p>a</p><p>os</p><p>C</p><p>o</p><p>r.</p><p>Tres-barras</p><p>Rib. Ext rem</p><p>a</p><p>Ri b. do Ouro</p><p>C or. Tag uat</p><p>inga</p><p>Cor. Qu inze</p><p>Cor. Pindai ba</p><p>C</p><p>or. R</p><p>ia</p><p>ch</p><p>o Fundo</p><p>Ri o Para noá</p><p>Cor. Bre</p><p>j in</p><p>ho</p><p>R</p><p>io</p><p>do Sa l</p><p>C</p><p>or</p><p>. T</p><p>i g</p><p>re</p><p>Cor. S</p><p>. S</p><p>eb</p><p>as</p><p>tia</p><p>o</p><p>Co r. Pianco</p><p>Cor .</p><p>Olho-da- ag ua</p><p>Ri b . To rtinho</p><p>R io da Pa lma</p><p>R ib. das Pe</p><p>d</p><p>ra</p><p>s</p><p>L o. do Paranoa</p><p>Cor. J</p><p>ato</p><p>b a</p><p>Cor. Lamarao</p><p>Co r. C ont</p><p>enda</p><p>s</p><p>R</p><p>io</p><p>Mar anhao</p><p>Cor. S. Bernardo</p><p>Cor. Bananal</p><p>Rio Alagad o</p><p>Rib . Sob radinho</p><p>R</p><p>ib</p><p>.</p><p>Pa</p><p>iva</p><p>Cor. Car iru</p><p>R ib. Palmeira</p><p>Rib . Sta. Rit a</p><p>R</p><p>i b</p><p>.</p><p>Po</p><p>nt</p><p>e-</p><p>alt</p><p>a</p><p>R ib. Cachoeirinha</p><p>Co</p><p>r .</p><p>Ca</p><p>pao</p><p>-da-onca</p><p>Rio J a</p><p>r</p><p>dim</p><p>Rib . Sta. M</p><p>ar ia</p><p>Ri</p><p>o</p><p>De</p><p>sco</p><p>be rto</p><p>R i o</p><p>S.</p><p>B</p><p>ar</p><p>to</p><p>lo</p><p>m</p><p>e u</p><p>L</p><p>a. Formosa</p><p>R io</p><p>P</p><p>re</p><p>to</p><p>R</p><p>ib</p><p>.</p><p>d</p><p>a Contag</p><p>em</p><p>Rib. Sa n tana</p><p>Rio</p><p>P ipi rip</p><p>au</p><p>Rio Saia-velha</p><p>160000</p><p>160000</p><p>200000</p><p>200000</p><p>240000</p><p>240000</p><p>82</p><p>0</p><p>00</p><p>00</p><p>82</p><p>4</p><p>00</p><p>00</p><p>82</p><p>8</p><p>00</p><p>00</p><p>Fonte de dados:</p><p>- Limite Internacional: ESRI</p><p>- Limite Bacia Hidrográfica: ADASA</p><p>- Limite Estadual/Municipal: IBGE</p><p>X:\UNES UNESCO\740 Revisao PGIRH-DF\Relatorios\SIG_PGIRH-DF\Mxd\Diagnostico\Figura_3.153_Qualidade_Agua_Sup_IQA1_A3</p><p>Elaboração: Ricardo Hellmann Data: 16/02/20112</p><p>Legenda</p><p>Informações</p><p>Convenções Cartográficas</p><p>MT</p><p>BA</p><p>MG</p><p>PI</p><p>MS</p><p>GO</p><p>TO</p><p>SP</p><p>PE</p><p>RJ</p><p>ES</p><p>AL</p><p>SE</p><p>DF</p><p>Localização</p><p>!(( Sede Municipal</p><p>Hidrografia</p><p>Massa d'água</p><p>Limite Municipal</p><p>Limite Distrito Federal</p><p>Limite Estadual</p><p>Bacias Hidrográficas</p><p>Limite da Área de Estudo</p><p>±</p><p>0 5 10</p><p>km</p><p>1:460.000Escala</p><p>Sistema de Coordenadas Geográficas</p><p>Datum SAD69</p><p>- IQA: CAESB, ADASA</p><p>- Limite Área de Estudo: ADASA</p><p>- Sede Municipal: SIEG-GO</p><p>- Hidrografia: Adaptado de SIEG-GO</p><p>Rep. do</p><p>Descoberto</p><p>Excelente 90 < IQA < 100</p><p>Bom 70 < IQA < 90</p><p>Médio 50 < IQA < 70</p><p>Ruim 25 < IQA < 50</p><p>Muito Ruim 0 < IQA < 25</p><p>Sem Dado Sem dado</p><p>IQA</p><p>Identificador Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga</p><p>Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Dinâmica</p><p>Mínima (m.c.a)</p><p>Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Estática</p><p>Máxima (m.c.a)</p><p>Nó 2 0 1017.59 12.91 0 1029.79 25.11</p><p>Nó 3 0 1017.48 13.81 0 1029.78 26.11</p><p>Nó 4 0 1017.35 14.96 0 1029.77 27.38</p><p>Nó 5 0.01 1017.22 16.36 0 1029.75 28.89</p><p>Nó 6 0 1017.17 16.75 0 1029.75 29.33</p><p>Nó 7 0 1017.14 16.52 0 1029.74 29.12</p><p>Nó 8 0 1017.06 15.5 0 1029.73 28.17</p><p>Nó 9 0 1016.75 10.93 0 1029.7 23.88</p><p>Nó 10 0 1016.69 11.32 0 1029.69 24.32</p><p>Nó 11 0 1016.31 12.41 0 1029.65 25.75</p><p>Nó 12 0 1016.04 14.75 0 1029.61 28.32</p><p>Nó 13 0 1015.92 14.42 0 1029.6 28.1</p><p>Nó 14 0 1015.8 15.9 0 1029.59 29.69</p><p>Nó 15 0 1015.35 30.87 0 1029.53 45.05</p><p>Nó 16 0 1015.29 32.62 0 1029.53 46.86</p><p>Nó 17 0 1014.85 38.68 0 1029.48 53.31</p><p>Nó 18 0 1014.35 38.02 0 1029.42 53.09</p><p>Nó 19 0.07 1014.26 37.8 0.02 1029.41 52.95</p><p>Nó 20 0 1014.11 37.6 0 1029.39 52.88</p><p>Nó 21 0 1013.96 38.61 0 1029.37 54.02</p><p>Nó 22 0 1013.87 39.1 0 1029.36 54.59</p><p>Nó 23 0 1012.95 42.92 0 1029.25 59.22</p><p>Nó 24 0 1012.95 32.82 0 1029.25 49.12</p><p>Nó 25 0 1012.95 31.83 0 1029.25 48.13</p><p>Nó 26 0 1012.95 35.8 0 1029.25 52.1</p><p>Nó 27 0 1012.95 46.15 0 1029.25 62.45</p><p>Nó 28 0 1012.95 47.69 0 1029.25 63.99</p><p>Nó 29 0 1012.95 48.2 0 1029.25 64.5</p><p>Nó 30 0 1010.4 54.31 0 1028.96 72.87</p><p>Nó 31 0 1009.71 60.79 0 1028.88 79.96</p><p>Nó 32 0 1009.53 62.72 0 1028.86 82.05</p><p>Nó 33 0 1008.48 61.51 0 1028.74 81.77</p><p>Nó 34 0 1008.32 59.13 0 1028.72 79.53</p><p>Nó 35 0 1008.07 55.53 0 1028.69 76.15</p><p>Nó 36 0.07 1017.2 15.54 0.02 1029.75 28.09</p><p>Nó 37 0.08 1017.16 12.06 0.02 1029.74 24.64</p><p>Nó 38 0.03 1017.14 13.2 0.01 1029.74 25.8</p><p>Nó 39 0.07 1017.14 11.54 0.02 1029.74 24.14</p><p>Nó 40 0.13 1017.11 12.42 0.04 1029.74 25.05</p><p>Nó 41 0.11 1017.08 15.88 0.03 1029.73 28.53</p><p>Nó 42 0.13 1017.07 15.93 0.04 1029.73 28.59</p><p>Nó 43 0.1 1017.05 32.78 0.03 1029.73 45.46</p><p>Nó 44 0.07 1017.05 33.83 0.02 1029.73 46.51</p><p>Nó 45 0.17 1017.04 38.8 0.05 1029.73 51.49</p><p>Nó 46 0.1 1017.04 27.79 0.03 1029.73 40.48</p><p>Nó 47 0.04 996.81 19.78 0.01 996.82 19.79</p><p>Nó 48 0.04 996.72 20.91 0.01 996.81 21</p><p>Nó 49 0.19 996.67 21.44 0.06 996.8 21.57</p><p>Nó 50 0.3 996.23 24.83 0.09 996.75 25.35</p><p>Nó 51 0.02 997.54 44.98 0.01 997.56 45</p><p>Nó 52 0.03 997.3 42.27 0.01 997.53 42.5</p><p>TABELA DE PTS DA REDE</p><p>Identificador Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga</p><p>Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Dinâmica</p><p>Mínima (m.c.a)</p><p>Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Estática</p><p>Máxima (m.c.a)</p><p>TABELA DE PTS DA REDE</p><p>Nó 53 0.23 997.16 41.05 0.07 997.51 41.4</p><p>Nó 54 0.05 1013.86 29.07 0.02 1029.36 44.57</p><p>Nó 55 0.06 1013.86 27.01 0.02 1029.36 42.51</p><p>Nó 56</p><p>0.03 1013.86 22.74 0.01 1029.36 38.24</p><p>Nó 57 0.02 1013.86 23.78 0.01 1029.36 39.28</p><p>Nó 58 0.03 1013.86 24.97 0.01 1029.36 40.47</p><p>Nó 59 0.04 1013.87 27.91 0.01 1029.36 43.4</p><p>Nó 60 0.15 994.77 12.5 0.04 996.57 14.3</p><p>Nó 61 0.18 994.67 13.43 0.05 996.56 15.32</p><p>Nó 62 0.05 994.57 14.13 0.02 996.55 16.11</p><p>Nó 63 0.05 994.5 15.6 0.01 996.54 17.64</p><p>Nó 64 0.08 994.43 18 0.03 996.53 20.1</p><p>Nó 65 0.15 994.3 20.44 0.05 996.52 22.66</p><p>Nó 66 0.16 994.3 19.04 0.05 996.52 21.26</p><p>Nó 67 0.19 994.27 27.73 0.06 996.51 29.97</p><p>Nó 68 0.06 994.27 28.41 0.02 996.51 30.65</p><p>Nó 69 0.02 994.27 27.38 0.01 996.51 29.62</p><p>Nó 70 0.09 994.28 26.39 0.03 996.51 28.62</p><p>Nó 71 0.32 994.52 25.06 0.1 996.55 27.09</p><p>Nó 72 0.25 994.49 38.75 0.08 996.54 40.8</p><p>Nó 73 0.15 994.5 37.45 0.04 996.54 39.49</p><p>Nó 74 0.09 994.56 30.16 0.03 996.55 32.15</p><p>Nó 75 0.1 994.55 29.95 0.03 996.55 31.95</p><p>Nó 76 0.1 994.54 29.68 0.03 996.55 31.69</p><p>Nó 77 0.04 994.54 30.19 0.01 996.55 32.2</p><p>Nó 78 0.05 994.54 32.17 0.01 996.55 34.18</p><p>Nó 79 0.16 994.54 30.1 0.05 996.55 32.11</p><p>Nó 80 0.22 994.59 29.01 0.07 996.55 30.97</p><p>Nó 81 0.09 994.95 24.61 0.03 996.6 26.26</p><p>Nó 82 0.16 995.09 22.09 0.05 996.61 23.61</p><p>Nó 83 0.16 996.14 22.23 0.05 996.74 22.83</p><p>Nó 84 0.05 996.34 21.83 0.02 996.76 22.25</p><p>Nó 85 0.05 996.67 21.09 0.01 996.8 21.22</p><p>Nó 86 0.06 994.49 38.32 0.02 996.54 40.37</p><p>Nó 87 0.05 994.49 45.67 0.02 996.54 47.72</p><p>Nó 88 0.09 1013.67 18.03 0.03 1029.34 33.7</p><p>Nó 89 0.02 1013.66 17.08 0.01 1029.34 32.76</p><p>Nó 90 0.13 1013.66 16.34 0.04 1029.34 32.02</p><p>Nó 91 0.13 1013.63 15.31 0.04 1029.33 31.01</p><p>Nó 92 0.01 1013.63 15.5 0 1029.33 31.2</p><p>Nó 93 0.02 1013.63 15.88 0 1029.33 31.58</p><p>Nó 94 0.02 1013.63 17.31 0.01 1029.33 33.01</p><p>Nó 95 0.02 1013.63 17.15 0.01 1029.33 32.85</p><p>Nó 96 0.1 1013.63 16.63 0.03 1029.33 32.33</p><p>Nó 97 0.1 1013.64 12.05 0.03 1029.33 27.74</p><p>Nó 98 0.03 1013.65 13.03 0.01 1029.33 28.71</p><p>Nó 99 0.04 1013.66 16 0.01 1029.33 31.67</p><p>Nó 100 0.23 996.92 39.28 0.07 997.49 39.85</p><p>Nó 101 0.29 993.42 16.44 0.09 997.07 20.09</p><p>Nó 102 0.31 991.95 11.38 0.09 996.9 16.33</p><p>Nó 103 0.24 991.79 32.42 0.07 996.88 37.51</p><p>Identificador Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga</p><p>Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Dinâmica</p><p>Mínima (m.c.a)</p><p>Consumo</p><p>(LPS)</p><p>Carga Hidráulica</p><p>(m.c.a)</p><p>Pressão Estática</p><p>Máxima (m.c.a)</p><p>TABELA DE PTS DA REDE</p><p>Nó 104 0.03 991.79 32.45 0.01 996.88 37.54</p><p>Nó 105 0.02 991.79 29.86 0.01 996.88 34.95</p><p>Nó 106 0.22 991.79 29.65 0.07 996.88 34.74</p><p>Nó 107 0.29 991.83 11 0.09 996.89 16.06</p><p>Nó 108 0.29 991.34 10.24 0.09 996.82 15.72</p><p>Nó 109 0.23 991.25 23.45 0.07 996.82 29.02</p><p>Nó 110 0.04 991.25 23.27 0.01 996.82 28.84</p><p>Nó 111 0.03 991.25 19.8 0.01 996.82 25.37</p><p>Nó 112 0.19 991.25 19.7 0.06 996.82 25.27</p><p>Nó 113 0.2 991.31 9.28 0.06 996.82 14.79</p><p>Nó 114 0.13 991.31 9.29 0.04 996.82 14.8</p><p>Nó 115 0.03 991.31 10.75 0.01 996.82 16.26</p><p>Nó 116 0.24 991.29 10.7 0.07 996.82 16.23</p><p>Nó 117 0.24 991.29 21.26 0.07 996.82 26.79</p><p>Nó 118 0.11 991.34 26.57 0.03 996.82 32.05</p><p>Nó 119 0.04 991.34 29.08 0.01 996.82 34.56</p><p>Nó 120 0.03 991.34 28.55 0.01 996.82 34.03</p><p>Nó 121 0.04 991.34 28.52 0.01 996.82 34</p><p>Nó 122 0.02 991.34 29.85 0.01 996.82 35.33</p><p>Nó 123 0.07 991.34 30.03 0.02 996.82 35.51</p><p>Nó 124 0.23 991.35 27.07 0.07 996.82 32.54</p><p>Nó 125 0.16 991.83 40.98 0.05 996.88 46.03</p><p>Nó 126 0.02 991.87 40.64 0.01 996.89 45.66</p><p>Nó 127 0.01 991.87 43.43 0 996.89 48.45</p><p>Nó 128 0.29 992.94 23.25 0.09 997.02 27.33</p><p>Nó 129 0.28 993.44 17.38 0.09 997.08 21.02</p><p>Nó 130 0.01 996.92 40.45 0 997.49 41.02</p><p>Nó 131 0.16 1013.87 28.24 0.05 1029.36 43.73</p><p>Nó 132 0 1008.05 55.49 0 1028.69 76.13</p><p>Nó 133 0 997.56 45 0 997.56 45</p><p>Nó 134 0 1014.09 37.27 0 1029.39 52.57</p><p>Nó 135 0 996.82 20 0 996.82 20</p><p>RNF 1 -10.98 1017.82 0 -3.3 1029.82 0</p><p>Identificador do</p><p>Trecho</p><p>Comprimento</p><p>(m)</p><p>Diâmetro</p><p>(mm)</p><p>Vazão</p><p>(LPS)</p><p>Velocidade</p><p>(m/s)</p><p>Perda de Carga</p><p>(m/Km)</p><p>Tubulação 1              31.16 119 10.98 0.98 7.41</p><p>Tubulação 2              15.11 119 10.98 0.98 7.41</p><p>Tubulação 3              16.57 119 10.98 0.98 7.41</p><p>Tubulação 4              18.63 119 10.98 0.98 7.41</p><p>Tubulação 5              6.86 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 6              5.91 119 9.91 0.89 6.16</p><p>Tubulação 7              13.28 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 8              50.52 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 9              9.49 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 10            60.65 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 11            43.95 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 12            20.65 119.2 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 13            18.38 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 14            73.61 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 15            10.54 119 9.91 0.89 6.14</p><p>Tubulação 16            71.66 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 17            80.95 119 9.91 0.89 6.15</p><p>Tubulação 18            4.39 93 9.91 1.46 20.51</p><p>Tubulação 19            9.33 93 8.73 1.29 16.28</p><p>Tubulação 20            25.20 93 4.87 0.72 5.65</p><p>Tubulação 21            16.74 93 4.87 0.72 5.65</p><p>Tubulação 22            163.53 93 4.87 0.72 5.65</p><p>Tubulação 23            95.07 77 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 24            52.69 76.6 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 25            43.15 77 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 26            148.79 77 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 27            14.07 77 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 28            5.32 77 0.00 0.00 0</p><p>Tubulação 29            176.41 77 4.87 1.06 14.43</p><p>Tubulação 30            48.08 77 4.87 1.06 14.43</p><p>Tubulação 31            12.49 77 4.87 1.06 14.43</p><p>Tubulação 32            72.57 77 4.87 1.06 14.43</p><p>Tubulação 33            11.10 77 4.87 1.06 14.42</p><p>Tubulação 34            17.34 77 4.87 1.06 14.43</p><p>Tubulação 35            11.93 77 1.06 0.23 0.95</p><p>Tubulação 36            55.75 77 0.99 0.21 0.84</p><p>Tubulação 37            19.12 77 0.91 0.20 0.72</p><p>Tubulação 38            11.00 77 0.87 0.19 0.68</p><p>Tubulação 39            52.54 77 0.80 0.17 0.59</p><p>Tubulação 40            69.12 77 0.67 0.15 0.43</p><p>Tubulação 41            30.52 77 0.57 0.12 0.32</p><p>Tubulação 42            85.84 77 0.44 0.10 0.21</p><p>Tubulação 43            6.29 77 0.34 0.07 0.13</p><p>Tubulação 44            59.97 77 0.27 0.06 0.09</p><p>Tubulação 45            96.42 77 0.10 0.02 0.01</p><p>TABELA DOS TRECHOS - ANALISE DINÂMICA</p><p>Identificador do</p><p>Trecho</p><p>Comprimento</p><p>(m)</p><p>Diâmetro</p><p>(mm)</p><p>Vazão</p><p>(LPS)</p><p>Velocidade</p><p>(m/s)</p><p>Perda de Carga</p><p>(m/Km)</p><p>TABELA DOS TRECHOS - ANALISE DINÂMICA</p><p>Tubulação 47            25.20 77 2.18 0.47 3.42</p><p>Tubulação 48            15.16 77 2.14 0.46 3.3</p><p>Tubulação 49            157.41 77 1.96 0.42 2.81</p><p>Tubulação 51            16.94 77 4.84 1.05 14.29</p><p>Tubulação 52            10.01 77 4.81 1.04 14.14</p><p>Tubulação 53            40.15 54 0.06 0.03 0.02</p><p>Tubulação 54            13.45 54 0.01 0.00 0.01</p><p>Tubulação 55            14.14 54 ‐0.02 0.01 0.02</p><p>Tubulação 56            4.69 54 ‐0.04 0.02 0.03</p><p>Tubulação 57            26.14 54 ‐0.08 0.03 0.05</p><p>Tubulação 58            9.22 54 0.12 0.05 0.09</p><p>Tubulação 59            125.95 54 1.65 0.73 11.55</p><p>Tubulação 60            10.47 54 1.50 0.67 9.78</p><p>Tubulação 61            28.11 54 0.86 0.38 3.66</p><p>Tubulação 62            19.82 54 0.81 0.36 3.29</p><p>Tubulação 63            24.34 54 0.77 0.34 2.95</p><p>Tubulação 64            53.98 54 0.68 0.30 2.41</p><p>Tubulação 65            11.62 54 0.31 0.14 0.61</p><p>Tubulação 66            136.25 54 0.15 0.07 0.16</p><p>Tubulação 67            43.91 54 ‐0.04 0.02 0.02</p><p>Tubulação 68            10.30</p><p>54 ‐0.10 0.05 0.06</p><p>Tubulação 69            9.12 54 ‐0.12 0.05 0.09</p><p>Tubulação 70            78.55 54 ‐0.22 0.10 0.34</p><p>Tubulação 71            125.99 54 0.46 0.21 1.23</p><p>Tubulação 72            174.82 54 0.14 0.06 0.13</p><p>Tubulação 73            11.26 54 ‐0.16 0.07 0.19</p><p>Tubulação 74            72.90 54 ‐0.37 0.16 0.81</p><p>Tubulação 75            2.88 54 0.23 0.10 0.36</p><p>Tubulação 76            91.26 54 0.13 0.06 0.11</p><p>Tubulação 77            4.81 54 0.03 0.01 0.02</p><p>Tubulação 78            28.01 54 ‐0.01 0.00 0</p><p>Tubulação 79            14.44 54 ‐0.05 0.02 0.03</p><p>Tubulação 80            133.80 54 ‐0.21 0.09 0.32</p><p>Tubulação 81            12.60 54 0.69 0.31 2.49</p><p>Tubulação 82            62.51 54 ‐1.13 0.50 5.87</p><p>Tubulação 83            19.87 54 ‐1.22 0.54 6.71</p><p>Tubulação 84            126.21 54 ‐1.37 0.61 8.33</p><p>Tubulação 85            19.98 54 ‐1.53 0.68 10.1</p><p>Tubulação 86            30.79 54 ‐1.59 0.70 10.76</p><p>Tubulação 87            12.00 54 ‐1.63 0.72 11.32</p><p>Tubulação 88            53.38 54 0.06 0.03 0.03</p><p>Tubulação 89            46.62 54 0.05 0.02 0.03</p><p>Tubulação 90            4.77 54 0.62 0.28 2.08</p><p>Tubulação 91            3.66 54 0.30 0.13 0.59</p><p>Tubulação 92            115.26 54 0.18 0.08 0.23</p><p>Identificador do</p><p>Trecho</p><p>Comprimento</p><p>(m)</p><p>Diâmetro</p><p>(mm)</p><p>Vazão</p><p>(LPS)</p><p>Velocidade</p><p>(m/s)</p><p>Perda de Carga</p><p>(m/Km)</p><p>TABELA DOS TRECHOS - ANALISE DINÂMICA</p><p>Tubulação 93            8.38 54 0.04 0.02 0.02</p><p>Tubulação 94            5.54 54 0.03 0.01 0.01</p><p>Tubulação 95            9.00 54 0.01 0.01 0.01</p><p>Tubulação 96            10.28 54 ‐0.01 0.00 0.01</p><p>Tubulação 97            8.30 54 ‐0.03 0.01 0.02</p><p>Tubulação 98            85.23 54 ‐0.13 0.06 0.1</p><p>Tubulação 99            6.80 54 ‐0.23 0.10 0.37</p><p>Tubulação 100         21.70 54 ‐0.26 0 0</p><p>Tubulação 101         13.59 54 ‐0.3 0 1</p><p>Tubulação 102         10.86 54 2.38 1 22</p><p>Tubulação 103         191.7245 54 2.13 1 18</p><p>Tubulação 104         63.1649 54 2.43 1 23</p><p>Tubulação 105         213.54 54 0.35 0 1</p><p>Tubulação 106         13.2711 54 0.1 0 0</p><p>Tubulação 107         16.1127 54 0.07 0 0</p><p>Tubulação 108         4.2806 54 0.05 0 0</p><p>Tubulação 109         197.6419 53.6 ‐0.17 0.07 0.21</p><p>Tubulação 110         63.1658 53.6 1.32 0.59 7.78</p><p>Tubulação 111         198.3348 53.6 0.26 0.12 0.46</p><p>Tubulação 112         13.6692 53.6 0.03 0.01 0.02</p><p>Tubulação 113         25.8595 53.6 ‐0.01 0 0.01</p><p>Tubulação 114         5.6016 53.6 ‐0.04 0.02 0.01</p><p>Tubulação 115         169.6483 53.6 ‐0.23 0.1 0.37</p><p>Tubulação 116         9.0254 53.6 0.34 0.15 0.72</p><p>Tubulação 117         30.5522 53.6 0.03 0.01 0.02</p><p>Tubulação 118         82.2177 53.6 0.18 0.08 0.23</p><p>Tubulação 119         143.5097 53.6 ‐0.07 0.03 0.04</p><p>Tubulação 120         75.2793 53.6 ‐0.3 0.13 0.59</p><p>Tubulação 121         31.016 53.6 0.05 0.02 0.02</p><p>Tubulação 122         6.406 53.6 0.01 0 0</p><p>Tubulação 123         23.2511 53.6 ‐0.02 0.01 0.01</p><p>Tubulação 124         14.2264 53.6 ‐0.06 0.03 0.04</p><p>Tubulação 125         2.1687 53.6 ‐0.08 0.04 0.03</p><p>Tubulação 126         64.5752 53.6 ‐0.15 0.07 0.17</p><p>Tubulação 127         136.573 53.6 ‐0.84 0.37 3.51</p><p>Tubulação 128         9.0057 53.6 ‐1 0.44 4.74</p><p>Tubulação 129         13.699 53.6 0.01 0.01 0.01</p><p>Tubulação 130         210.3983 53.6 ‐1.04 0.46 5.08</p><p>Tubulação 131         63.314 53.6 ‐1.33 0.59 7.9</p><p>Tubulação 132         190.7395 53.6 ‐2.21 0.98 19.5</p><p>Tubulação 133         9.0065 53.6 0.47 0.21 1.24</p><p>Tubulação 134         11.0307 53.6 0.59 0.26 1.88</p><p>Tubulação 135         9.0254 53.6 1.78 0.79 13.22</p><p>Tubulação 136         9.0246 53.6 0.77 0.34 3</p><p>Tubulação 137         13.2681 53.6 0.01 0.01 0.01</p><p>Identificador do</p><p>Trecho</p><p>Comprimento</p><p>(m)</p><p>Diâmetro</p><p>(mm)</p><p>Vazão</p><p>(LPS)</p><p>Velocidade</p><p>(m/s)</p><p>Perda de Carga</p><p>(m/Km)</p><p>TABELA DOS TRECHOS - ANALISE DINÂMICA</p><p>Tubulação 138         68.9235 53.6 1.11 0.49 5.66</p><p>Tubulação 139         75.1434 53.6 0.71 0.31 2.59</p><p>Tubulação 140         4.4785 53.6 ‐0.24 0.1 0.38</p><p>Tubulação 141         1.2079 76.6 4.86 1.06 14.42</p><p>Tubulação 142         1.2079 76.6 4.86 1.06 14.42</p><p>Tubulação 143         1.3327 76.6 3.86 0.84 9.49</p><p>Tubulação 144         1.3327 76.6 3.86 0.84 9.49</p><p>Válvula 46               #N/A             76.6 3.86 0.84 17.27</p><p>Válvula 50               #N/A             76.6 4.86 1.06 10.49</p><p>CJ.B</p><p>CH. SERRA</p><p>DOURADA</p><p>-47°47' 202000</p><p>DF - 251</p><p>BR - 020</p><p>DF - 001</p><p>BR - 080 VARJÃO</p><p>VALE DO</p><p>AMANHECER</p><p>RA XIII - SANTA MARIA</p><p>RA II - GAMA</p><p>RA XIV - SÃO SEBASTIÃO</p><p>CRUZEIRO</p><p>RA I - BRASÍLIA</p><p>RA VIII</p><p>GUARÁ</p><p>RA X</p><p>RA VI - PLANALTINA</p><p>RA XVIII</p><p>RA VII - PARANOÁ</p><p>RA III</p><p>TAGUATINGA</p><p>LAGO SUL</p><p>CANDANGOLÂNDIA</p><p>CEILÂNDIA</p><p>RA XI</p><p>RECANTO DAS EMAS</p><p>SAMAMBAIA</p><p>BR - 070</p><p>BR - 050</p><p>R. FUNDO</p><p>LOCALIZAÇÃO DISTRITO FEDERAL</p><p>DF - 479</p><p>BR - 060</p><p>BR - 020</p><p>DF-290</p><p>RA IV - BRAZLÂNDIA</p><p>RA V - SOBRADINHO</p><p>RA XIX</p><p>N. BANDEIRANTE</p><p>RA XVI</p><p>RA IX</p><p>RA XV</p><p>RA XVII</p><p>DF-180</p><p>DF - 479</p><p>JARDIM BOTÂNICO-RA XXVII</p><p>EMPREENDIMENTO</p><p>SANTA PAULA</p><p>01/02PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO</p><p>1:1100</p><p>DA ALTERNATIVA 01</p><p>PONTO DE INTERLIGAÇÃO</p><p>COM O SISTEMA PÚBLICO</p><p>Aria Empreendimentos Sustentáveis</p><p>COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL</p><p>ESCALA:</p><p>PERÍODO DE PRODUÇÃO:</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO:</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO:</p><p>DESENHISTA:</p><p>CREA:</p><p>FISCALIZAÇÃO:</p><p>N° DO DESENHO:</p><p>PRANCHA:</p><p>N° DO CONTRATO</p><p>Wellington Campos Lima</p><p>Responsável pela Validação Técnica - PROJETO LIBERADO</p><p>CAESB - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL</p><p>DE - DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE</p><p>EPR - SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS</p><p>Thales Thiago 22.706-D/DF</p><p>CREA:</p><p>REVISÃO DESCRIÇÃO APROVAÇÃO DATA</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01.001/002</p><p>CREA:</p><p>EXECUTOR:</p><p>01/05/2021 a 30/07/2021 XXX/XXXX</p><p>01 Emissão 30/07/2021</p><p>Felipe Nascimento Gomes 29.388-D/DF</p><p>1 - A rede de água deverá ser locada a 1,50m da testada dos lotes, quando não indicada</p><p>2 - Deflexões não indicadas serão feitas na própria tubulação (nas bolsas), conforme tabela</p><p>do fabricante indicando a deflexão máxima do material.</p><p>3 - Todas as medidas estão em metros, exceto quando indicado.</p><p>4 - Sistema de coordenadas Universal Transversa de Mercator (UTM). Zone 23 Sul.</p><p>NOTAS:</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO: FISCALIZAÇÃO DA OBRA:</p><p>ART/RRT OBRA OU SERVIÇO:</p><p>XXXXXXXXXXXXX</p><p>ART/RRT OBRA OU SERVIÇO:</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE</p><p>ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>SETOR HABITACIONAL JARDIM BOTÂNICO</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA</p><p>RA XXVII - JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Glênio da Luz Lima Junior 13.174-D/DF</p><p>PC-01</p><p>PC-02</p><p>PC-03</p><p>PC-04</p><p>PC-05</p><p>CJ.B</p><p>CH. SERRA</p><p>DOURADA</p><p>-47°47' 202000</p><p>CENTRO DE RESERVAÇÃO</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>A</p><p>TRECHO A</p><p>TRECHO B</p><p>TRECHO B</p><p>TRECHO F</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>C</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>C</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>B</p><p>TRECHO G</p><p>TRECHO D</p><p>TRECHO E</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>E</p><p>TRECHO B</p><p>TRECHO E</p><p>TRECHO E</p><p>TR</p><p>EC</p><p>H</p><p>O</p><p>E</p><p>DF - 251</p><p>BR - 020</p><p>DF - 001</p><p>BR - 080 VARJÃO</p><p>VALE DO</p><p>AMANHECER</p><p>RA XIII - SANTA MARIA</p><p>RA II - GAMA</p><p>RA XIV - SÃO SEBASTIÃO</p><p>CRUZEIRO</p><p>RA I - BRASÍLIA</p><p>RA VIII</p><p>GUARÁ</p><p>RA X</p><p>RA VI - PLANALTINA</p><p>RA XVIII</p><p>RA VII - PARANOÁ</p><p>RA III</p><p>TAGUATINGA</p><p>LAGO SUL</p><p>CANDANGOLÂNDIA</p><p>CEILÂNDIA</p><p>RA XI</p><p>RECANTO DAS EMAS</p><p>SAMAMBAIA</p><p>BR - 070</p><p>BR - 050</p><p>R. FUNDO</p><p>LOCALIZAÇÃO DISTRITO FEDERAL</p><p>DF - 479</p><p>BR - 060</p><p>BR - 020</p><p>DF-290</p><p>RA IV - BRAZLÂNDIA</p><p>RA V - SOBRADINHO</p><p>RA XIX</p><p>N. BANDEIRANTE</p><p>RA XVI</p><p>RA IX</p><p>RA XV</p><p>RA XVII</p><p>DF-180</p><p>DF - 479</p><p>JARDIM BOTÂNICO-RA XXVII</p><p>EMPREENDIMENTO</p><p>SANTA PAULA</p><p>02/02PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO</p><p>1:1100</p><p>DA ALTERNATIVA 02</p><p>AREA POÇO 01 - 100M²</p><p>UTS - 256.150M²</p><p>RESERVATÓRIO - 372.55M²</p><p>ESTACIONAMENTO - 217M²</p><p>GUARITA - 88.40M²</p><p>-VAZÃO CAPTAÇÃO: 13.50 L/S</p><p>-VAZÃO DISTRIBUIÇÃO: 12.65 L/S</p><p>-VOLUME DE RESERVA: 242.94 M³</p><p>-POPULAÇÃO FIXA: 1683 HABITANTES</p><p>-POPULAÇÃO FLUTUANTE: 894 HABITANTES</p><p>-RESERVATÓRIO: 2 X 150.000 L</p><p>*COLUNA: Ø=2.22m H=10m</p><p>*TAÇA: Ø=3.82m H=12.5m</p><p>CENTRO DE RESERVAÇÃO (CR)</p><p>POÇO - 91.0M²</p><p>ESTACIONAMENTO - 82.0M²</p><p>ÁREA LIVRE - 52.0M²</p><p>-VAZÃO CAPTAÇÃO: 2.08 L/S</p><p>-PROFUNDIDADE ESTIMADA: 150M</p><p>-NÍVEL ESTÁTICO: 40 METROS</p><p>-NÍVEL DINÂMICO: 70 METROS</p><p>- Ø DOMÍNIO POROSO: 10''</p><p>-Ø DOMÍNIO FRATURADO: 6''</p><p>-EQUIPAMENTO BOMBEAMENTO: 5 HP</p><p>-PROFUNDIDADE INSTALAÇÃO: 76 M</p><p>POÇO 02</p><p>POÇO - 91.0M²</p><p>ESTACIONAMENTO - 82.0M²</p><p>ÁREA LIVRE - 52.0M²</p><p>-VAZÃO CAPTAÇÃO: 2.08 L/S</p><p>-PROFUNDIDADE ESTIMADA: 150M</p><p>-NÍVEL ESTÁTICO: 40 METROS</p><p>-NÍVEL DINÂMICO: 70 METROS</p><p>- Ø DOMÍNIO POROSO: 10''</p><p>-Ø DOMÍNIO FRATURADO: 6''</p><p>de Referência para Velocidade e Vazão das Redes e Adutoras</p><p>.................................................................................................................................. 28</p><p>Tabela 4.3: Valores aproximados do coeficiente de perda de carga localizada K..... 29</p><p>Tabela 4.4: Largura das Faixas de Servidão para Sistemas de Abastecimento de Água</p><p>.................................................................................................................................. 30</p><p>Tabela 4.5: Cálculos das demandas de projeto. ....................................................... 34</p><p>Tabela 5.1: Levantamento das vazões outorgadas nos poços próximos ao</p><p>empreendimento. ...................................................................................................... 41</p><p>Tabela 7.1: Dados de Cálculo e Resultados do Pré-dimensionamento das Bombas –</p><p>Alternativa 02 ............................................................................................................ 49</p><p>Tabela 7.2 – Resumo de Pré-Dimensionamento das Redes Adutoras – Alternativa 02</p><p>.................................................................................................................................. 52</p><p>Tabela 7.3: Dados de Reservação ............................................................................ 56</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 vii</p><p>RELAÇÃO DE DESENHOS</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01.001/002-PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO SAA –</p><p>ALTERNATIVA 01 ................................................................................................ 01/02</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01.002/002-PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO SAA –</p><p>ALTERNATIVA 02 ................................................................................................ 02/02</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 viii</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1</p><p>2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ............................................................................... 1</p><p>2.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ........................................................................................................... 1</p><p>2.2. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .......................................................................................................... 8</p><p>2.3. ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS ............................................................................................. 14</p><p>3. PLANO DIRETOR DE ÁGUA E ESGOTO DO DF ........................................................................ 18</p><p>3.1. SISTEMA PARANOÁ ...................................................................................................................... 19</p><p>4. ESTUDO POPULACIONAL, DE DEMANDAS E DE VAZÕES ................................................... 22</p><p>4.1. POPULAÇÃO DE PROJETO ............................................................................................................ 22</p><p>4.2. ESTUDOS DE DEMANDAS PARA SAA ............................................................................................ 27</p><p>5. ESTUDOS DE MANANCIAIS ......................................................................................................... 35</p><p>5.1. MANANCIAL SUPERFICIAL – RIBEIRÃO TABOCA ........................................................................... 35</p><p>5.2. MANANCIAL SUPERFICIAL – RIBEIRÃO PAPUDA ........................................................................... 38</p><p>5.3. MANANCIAL SUBTERRÂNEO – AQUÍFERO SISTEMA CANASTRA – SUBSISTEMA F......................... 40</p><p>6. FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ........................................................................................ 43</p><p>6.1. ALTERNATIVAS PARA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..................................................... 44</p><p>7. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS PARA SAA ....................... 45</p><p>7.1. ALTERNATIVA 01: INTERLIGAÇÃO AO SISTEMA PÚBLICO (CAESB) ............................................... 45</p><p>7.2. ALTERNATIVA 02: SISTEMA INDEPENDENTE DE ABASTECIMENTO (POÇOS TUBULARES</p><p>PROFUNDOS) ............................................................................................................................................ 46</p><p>8. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS .......................................................................... 57</p><p>8.1. INTERLIGAÇÃO AO SISTEMA PÚBLICO (CAESB) – ALTERNATIVA 1 ............................................... 57</p><p>8.2. SISTEMA INDEPENDENTE DE ABASTECIMENTO (POÇOS TUBULARES PROFUNDOS) – ALTERNATIVA</p><p>2 58</p><p>9. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 59</p><p>10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 60</p><p>11. ANEXO I – FIGURAS A.1, A.2 E A.3 ............................................................................................. 61</p><p>12. ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ..................................... 62</p><p>13. ANEXO III - PLANILHAS DOS NÓS E TRECHOS (SAA) ........................................................... 63</p><p>14. ANEXO IV - DESENHOS ................................................................................................................ 64</p><p>14.1. PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO DA ALTERNATIVA 01 ................................................................. 64</p><p>14.2. PLANTA GERAL DE CONCEPÇÃO DA ALTERNATIVA 02 ................................................................. 64</p><p>15. ANEXO V – REQUERIMENTO DE OUTORGA PRÉVIA ............................................................. 65</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 1</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O Estudo de Concepção do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) compreende a</p><p>análise de alternativas de disponibilidade hídrica em mananciais e unidades</p><p>operacionais com a população estimada e demais consumos previstos.</p><p>Ela deve ser realizada na fase inicial de projeto, devendo abranger um conglomerado</p><p>de estudos, cujos conteúdos, aliados as diretrizes e parâmetros de projeto,</p><p>proporcionarão a escolha da melhor alternativa técnica e econômica.</p><p>Em áreas já urbanizadas deve-se identificar a situação de sistemas de abastecimento</p><p>de água em operação, bem como uma caracterização e da estrutura física existente</p><p>na área de estudo ou próxima dela, a fim de verificar a possibilidade de atendimento</p><p>de novos empreendimentos, minimizando custos com implantação e operação de</p><p>novos sistemas.</p><p>No intuito de caracterizar o SAA público existente no local, foram realizadas visitas</p><p>técnicas na área de estudo, bem como o envio de Carta-Consulta à Companhia de</p><p>Saneamento do Distrito Federal (CAESB), solicitando informações sobre a existência</p><p>de interferências de redes existentes ou projetadas na área e indagando a</p><p>possibilidade de atendimento do empreendimento.</p><p>Em resposta, por meio do Termo de Viabilidade Técnica – TVA nº 20/158 (GEDOC nº</p><p>00092-00020926/2020-80), a CAESB informou que não existe rede implantada ou</p><p>projetada a curto e médio prazo para atendimento do empreendimento, devendo o</p><p>empreendedor optar por solução independente de abastecimento ou por sistemas</p><p>conjuntos com outros empreendimentos locais.</p><p>Nesse sentido, a seguir é apresentado o Estudo de Concepção para o Sistema de</p><p>Abastecimento de Água do empreendimento Santa Paula, localizado no Quinhão 06</p><p>da antiga Fazenda Taboquinha.</p><p>O presente estudo seguiu as recomendações normativas da ABNT – Associação</p><p>Brasileira de Normas Técnicas, como também as prerrogativas e diretrizes usuais</p><p>estabelecidas pela CAESB e boas práticas de engenharia.</p><p>2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO</p><p>2.1. Características Físicas</p><p>O empreendimento em questão, denominado Santa Paula, está localizado na Região</p><p>Administrativa do Jardim Botânico – RA XXVII, inserido na poligonal do Quinhão 06</p><p>da antiga Fazenda Taboquinha.</p><p>-EQUIPAMENTO BOMBEAMENTO: 6 HP</p><p>-PROFUNDIDADE INSTALAÇÃO: 76 M</p><p>POÇO 03</p><p>POÇO - 91.0M²</p><p>ESTACIONAMENTO - 82.0M²</p><p>ÁREA LIVRE - 52.0M²</p><p>-VAZÃO CAPTAÇÃO: 2.08 L/S</p><p>-PROFUNDIDADE ESTIMADA: 150M</p><p>-NÍVEL ESTÁTICO: 40 METROS</p><p>-NÍVEL DINÂMICO: 70 METROS</p><p>- Ø DOMÍNIO POROSO: 10''</p><p>-Ø DOMÍNIO FRATURADO: 6''</p><p>-EQUIPAMENTO BOMBEAMENTO: 7 HP</p><p>-PROFUNDIDADE INSTALAÇÃO: 76 M</p><p>POÇO 04</p><p>POÇO - 91.0M²</p><p>ESTACIONAMENTO - 82.0M²</p><p>ÁREA LIVRE - 52.0M²</p><p>-VAZÃO CAPTAÇÃO: 2.08 L/S</p><p>-PROFUNDIDADE ESTIMADA: 150M</p><p>-NÍVEL ESTÁTICO: 40 METROS</p><p>-NÍVEL DINÂMICO: 70 METROS</p><p>- Ø DOMÍNIO POROSO: 10''</p><p>-Ø DOMÍNIO FRATURADO: 6''</p><p>-EQUIPAMENTO BOMBEAMENTO: 7 HP</p><p>-PROFUNDIDADE INSTALAÇÃO: 76 M</p><p>POÇO 05</p><p>TRECHO</p><p>Aria Empreendimentos Sustentáveis</p><p>COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL</p><p>ESCALA:</p><p>PERÍODO DE PRODUÇÃO:</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO:</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO:</p><p>DESENHISTA:</p><p>CREA:</p><p>FISCALIZAÇÃO:</p><p>N° DO DESENHO:</p><p>PRANCHA:</p><p>N° DO CONTRATO</p><p>Wellington Campos Lima</p><p>Responsável pela Validação Técnica - PROJETO LIBERADO</p><p>CAESB - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL</p><p>DE - DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE</p><p>EPR - SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS</p><p>Thales Thiago 22.706-D/DF</p><p>CREA:</p><p>REVISÃO DESCRIÇÃO APROVAÇÃO DATA</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01.002/002</p><p>CREA:</p><p>EXECUTOR:</p><p>01/05/2021 a 30/07/2021 XXX/XXXX</p><p>01 Emissão 30/07/2021</p><p>Felipe Nascimento Gomes 29.388-D/DF</p><p>1 - A rede de água deverá ser locada a 1,50m da testada dos lotes, quando não indicada</p><p>2 - Deflexões não indicadas serão feitas na própria tubulação (nas bolsas), conforme tabela</p><p>do fabricante indicando a deflexão máxima do material.</p><p>3 - Todas as medidas estão em metros, exceto quando indicado.</p><p>4 - Sistema de coordenadas Universal Transversa de Mercator (UTM). Zone 23 Sul.</p><p>NOTAS:</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO</p><p>RESPONSÁVEL TÉCNICO: FISCALIZAÇÃO DA OBRA:</p><p>ART/RRT OBRA OU SERVIÇO:</p><p>XXXXXXXXXXXXX</p><p>ART/RRT OBRA OU SERVIÇO:</p><p>ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE</p><p>ABASTECIMENTO DE ÁGUA.</p><p>SETOR HABITACIONAL JARDIM BOTÂNICO</p><p>EMPREENDIMENTO SANTA PAULA</p><p>RA XXVII - JARDIM BOTÂNICO/ DF</p><p>Glênio da Luz Lima Junior 13.174-D/DF</p><p>Sua principal via de acesso é a Avenida do Sol (Figura</p><p>2.1).</p><p>Localizado a cerca de 13,5 km da Rodoviária do Plano Piloto, o empreendimento está</p><p>inserido numa área para qual estão projetados diversos empreendimentos, inclusos</p><p>no Quinhão 06.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 2</p><p>Figura 2.1: Localização do Empreendimento.</p><p>A poligonal de projeto é limitada, ao norte pela via denominada Avenida do Sol e pela</p><p>Gleba de Manoel Varvalho Machado, a leste pela Gleba de Maria Aparecida Coelho</p><p>dos Santos, ao sul pela Gleba de Terras do Sol e ao oeste pela via de acesso a São</p><p>Sebastião e pelo Condomínio Quintas Interlagos.</p><p>A Gleba do empreendimento está registrada no Cartório do 2º Ofício do Registro de</p><p>Imóveis de Brasília, sendo composta pelas matrículas n° 15.545, n° 15.546, n° 16.387,</p><p>n° 16.595, n° 28.922, cuja soma de áreas totalizam 33,2 hectares.</p><p>Os cursos hídricos mais próximos do empreendimento são: Córrego Mato Grande,</p><p>afluente da margem esquerda do Ribeirão Santo Antônio da Papuda e, Córrego</p><p>Barreiro, afluente da margem esquerda do Córrego Mato Grande. Além disso, uma</p><p>pequena parte do empreendimento está situada na Unidade Hidrográfica do Ribeirão</p><p>Taboca. Ressalta-se também que a gleba encontra-se inserida na Bacia Hidrográfica</p><p>do Rio São Bartolomeu e este, por sua vez, na Região Hidrográfica do Paraná (Figura</p><p>2.2).</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 3</p><p>Figura 2.2: Mapa Hidrográfico da área de estudo.</p><p>A área do empreendimento está inserida sobre um tipo de unidade geológica, a qual</p><p>pertence ao Grupo Canastra de rochas. A Unidade MNPcf, que é caracterizada por</p><p>um conjunto litológico amplamente dominado por filitos variados e raros quartzitos,</p><p>calcifilitos, mármores e filitos carbonosos. Na superfície, as rochas do Grupo Canastra</p><p>geralmente são observadas em afloramentos apresentando com cores de alteração</p><p>esbranquiçadas e rosadas, até mesmo avermelhadas, decorrente da formação de</p><p>óxidos de alumínio e ferro liberados da alteração dos minerais (Figura 2.3).</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 4</p><p>Figura 2.3: Mapa geológico da área de estudo.</p><p>A área de estudo possui desnível acentuado, variando cerca de 90 metros, desde a</p><p>cota mais alta (1010), onde existe um platô para qual está projetado um lote CSIIR 1</p><p>NO, até a cota mais baixa (920), onde está a Área de Proteção Permanente do</p><p>Córrego (Figura 2.4).</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 5</p><p>Figura 2.4: Mapa de elevação da área de estudo.</p><p>A declividade será um fator de grande influência no dimensionamento das estruturas</p><p>para o presente projeto, pois a alta susceptibilidade erosiva, devido principalmente ao</p><p>tipo de solo de recorrência no local junto com a possibilidade de declividades</p><p>superiores a 30%, fatores esses que impulsionam a erodibilidade local. Portanto, as</p><p>obras devem ser bem dimensionadas para se evitar os processos erosivos. Caso as</p><p>obras não sejam bem dimensionadas, estarão propensas a condições de fluxo d´água</p><p>concentrado, podendo ocasionar erosões do tipo sulco, ravinas e lineares profundas.</p><p>Nesse aspecto, a gleba apresenta em sua maior parte áreas com declividades</p><p>inferiores a 30%. Contudo, ainda que em menor quantidade, existem áreas com</p><p>declividade superiores, inclusive pequenas porções com declividade superiores a 45%</p><p>(Figura 2.5).</p><p>As áreas com declividades elevadas foram destinadas, prioritariamente, à</p><p>manutenção da permeabilidade do solo e preservação da da vegetação nativa, por</p><p>meio da implantação de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN e faixas de</p><p>Preservação Permanente e Servidão Ambiental, principalmente devido a sensibilidade</p><p>ambiental da área e a sua inserção na APA do São Bartolomeu, como veremos</p><p>adiante. Ressalta-se também que nesses locais não haverá edificações e</p><p>consequentemente não terão sistemas de abastecimento.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 6</p><p>Figura 2.5: Declividade da área de estudo.</p><p>Apesar da topografia variável da Gleba, em relação a geomorfologia a área de estudo</p><p>encontra-se preponderantemente em Região de Chapadas, sendo que uma pequena</p><p>parcela de seu território está inserido em Região Dessecada de Vales (Figura 2.6).</p><p>As Regiões de Chapada apresentam extensos níveis de topografia plana a plana</p><p>ondulada, acima da cota de 1.000 m, com coberturas formadas principalmente por</p><p>couraças vesiculares/pisolíticas e latossolos, e perfazem cerca de 34% da área do</p><p>Distrito Federal.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 7</p><p>Figura 2.6: Mapa Geomorfológico com curvas de nível.</p><p>Figura 2.7: Mapa Pedológico da área de estudo.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 8</p><p>A poligonal da Fazenda Santa Paula está totalmente inserida sobre uma camada</p><p>pedológica de Cambissolo (Figura 2.7). Esse solo é fortemente, até imperfeitamente,</p><p>drenado, raso a profundo, de cor bruna ou bruno-amarelada, e de alta a baixa</p><p>saturação por bases e atividade química da fração coloidal.</p><p>Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, este é constituído por</p><p>material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte</p><p>superficial, exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura, além disso, esses solos</p><p>não apresentam restrição a drenagem, porém, quando situados em planícies aluviais,</p><p>estão sujeitos a inundações.</p><p>O horizonte B incipiente tem textura franco-arenosa ou mais argilosa, e o solum,</p><p>geralmente, apresenta teores uniformes de argila, podendo ocorrer ligeiro decréscimo</p><p>ou um pequeno incremento de argila do horizonte A para o B. A estrutura do horizonte</p><p>B pode ser em blocos, granular ou prismática, havendo casos, também, de solos com</p><p>ausência de agregados, com grãos simples ou maciços (EMBRAPA, 2020).</p><p>2.2. Uso e Ocupação do Solo</p><p>A região de implantação do empreendimento está na rota do vetor de crescimento</p><p>urbano do Distrito Federal, numa área considerada de baixa intensidade de ocupação,</p><p>conforme o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do Distrito Federal</p><p>(Figura 2.8). Dessa forma, essa área possui o potencial de ofertar unidades</p><p>imobiliárias que podem atender a uma significativa parte da demanda habitacional da</p><p>população, com excelente qualidade de vida e próximo ao Plano Piloto de Brasília,</p><p>principal centro econômico do Distrito Federal, principalmente no setor de serviços.</p><p>Figura 2.8: Vetores de crescimento e intensidade de ocupação no DF. (Fonte: PDOT, 2012).</p><p>O parcelamento estará totalmente situado na Zona Urbana de Uso Controlado II</p><p>(ZUUC II), considerada área de baixa densidade, como consta no zoneamento do</p><p>PDOT (Figura 2.9). Nessa Zona a taxa de ocupação encontra-se entre 15 a 50</p><p>Área de Localização do Empreendimento</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 9</p><p>habitantes por hectare, sendo tal fato justificado pela inserção da área na Área de</p><p>Proteção de Ambiental – APA do São Bartolomeu, o que condiciona a ocupação</p><p>urbana na região.</p><p>O art. 71° da Lei Complementar Nº 803 de 25 de abril de 2009, que aprova o PDOT</p><p>do DF, informa que a Zona Urbana de Uso Controlado II – ZUUC II tem por objetivo</p><p>“compatibilizar o uso urbano com a conservação dos recursos naturais, por meio da</p><p>recuperação ambiental e da proteção dos recursos hídricos, de acordo com as</p><p>seguintes diretrizes:</p><p>I. permitir o uso predominantemente habitacional de</p><p>baixa e média densidade demográfica, com comércio,</p><p>prestação de serviços, atividades institucionais e</p><p>equipamentos públicos e comunitários inerentes à</p><p>ocupação urbana, [...];</p><p>II. respeitar o plano de manejo ou zoneamento</p><p>referente às Unidades de Conservação englobadas por</p><p>essa zona e demais legislação pertinente;</p><p>III. regularizar o uso e a ocupação do solo dos</p><p>assentamentos informais inseridos nessa zona,</p><p>considerando-se a questão urbanística, ambiental, de</p><p>salubridade ambiental, edilícia e fundiária;</p><p>IV. qualificar e recuperar áreas degradadas ocupadas</p><p>por assentamentos informais de modo a minimizar danos</p><p>ambientais;</p><p>V. adotar medidas de controle ambiental voltadas para</p><p>o entorno imediato das Unidades de Conservação de</p><p>Proteção Integral</p><p>e as Áreas de Relevante Interesse</p><p>Ecológico inseridas nessa zona, visando à manutenção de</p><p>sua integridade ecológica;</p><p>VI. adotar medidas de controle da propagação de</p><p>doenças de veiculação por fatores ambientais.”</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 10</p><p>Figura 2.9: Mapa de Zoneamento da Região Administrativa do Jardim Botânico – PDOT/ DF.</p><p>Em relação a sua localização na APA do São Bartolomeu, o parcelamento estará</p><p>inserido em Zona de Ocupação Especial de Interesse Ambiental (ZOEIA). Segundo o</p><p>Art. 12° da Lei n 5.344 de 2014, que dispõe sobre o Rezoneamento Ambiental e o</p><p>Plano de Manejo da APA São Bartolomeu: “A ZOEIA tem o objetivo de disciplinar a</p><p>ocupação de áreas contíguas às ZPVS e às ZCVS, a fim de evitar as atividades que</p><p>ameacem ou comprometam efetiva ou potencialmente a preservação dos</p><p>ecossistemas e dos demais recursos naturais”.</p><p>Por esta ser considerada uma área de alta sensibilidade ambiental o Plano de Manejo</p><p>da APA São Bartolomeu estabeleceu uma série de restrições para uso e ocupação do</p><p>solo na Bacia. Tais restrições são impostas também pelas Diretrizes Urbanísticas para</p><p>a Região do São Bartolomeu, Jardim Botânico e São Sebastião no Distrito Federal -</p><p>DIUR 06/2014, aprovada por meio da portaria n° 85, de 18 de dezembro de 2014 e</p><p>atualizada pela DIUR 01/2019 em 1º de abril de 2019 pela Portaria nº 27.</p><p>O parcelamento em tela está situado na Zona Ecológica – Econômica de Dinamização</p><p>Produtiva com Equidade – ZEEDPE, mais epecificamente na Subzona de</p><p>Dinamização Produtiva com Equidade 7 -SZDPE 7.</p><p>A poligonal de estudo encontra-se fora das áreas de recarga, no entanto, foi concebido</p><p>de forma a permitir a máxima infiltração da água pluvial no solo, garantindo a recarga</p><p>do aquífero. Nesse aspecto, cerca de 50% da gleba do empreendimento será</p><p>constituída por área permeável/área verde, em consonância com as premissas</p><p>estabelecida pelo ZEE-DF.</p><p>De acordo com a DIUR 01/2019, o empreendimento encontra-se em Zona B (Figura</p><p>2.10). Portanto, são permitidas para o empreendimento áreas destinadas a</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 11</p><p>residências unifamiliares, residências multifamiliares, comércio de bens e prestação</p><p>de serviços, indústrias de baixa incomodidade, áreas institucionais, áreas mistas com</p><p>usos residências, Equipamentos Públicos Comunitários e Urbanos (EPC e EPU), e</p><p>Espaços Livres de Uso Públicos (ELUP).</p><p>Além disso, a Zona B é constituída predominantemente por Áreas de Regularização</p><p>e áreas não parceladas, com o objetivo de auxiliar a promoção do ordenamento</p><p>territorial e o processo de regularização, a partir da definição de diretrizes mais</p><p>abrangentes e parâmetros urbanísticos, de estruturação viária e de endereçamento.</p><p>Figura 2.10: Zona de ocupação do empreendimento.</p><p>Uma das restrições referentes as diretrizes urbanísticas estabelecem que 50% da</p><p>Gleba parcelada deve ser mantida como não impermeabilizada. Deste total, 80% deve</p><p>ser de vegetação de cerrado, existente ou recuperada, destinada à conservação e</p><p>preservação. A fim de atender essa exigência foram destinadas áreas para Reserva</p><p>Particular do Patrimônio Natural - RPPN, que deverão ser mantidas com vegetação</p><p>nativa preservada, não sendo alvo do sistema de abastecimento projetado.</p><p>Com base no apresentado, o empreendimento foi projetado com padrões de ocupação</p><p>do solo compatíveis, em termos de localização e densidade, com a sensibilidade</p><p>físico-ambiental de sua área de inserção, de modo a proporcionar a seus habitantes</p><p>uma elevação do padrão de qualidade de vida.</p><p>Dessa forma, o plano de ocupação propõe a criação de 233 lotes, divididos nas</p><p>categorias RO 1, CSIIR 1 NO, CSIIR 2 NO e Institucional (INST + INST EP) (Figura</p><p>2.11). Esses lotes totalizam 141.131,275 m². A área não passível de parcelamento</p><p>dizem respeito às RPPNs, com área de 88.296,38 m². A seguir é exposto na Tabela</p><p>2.1 o demonstrativo geral de áreas do Empreendimento Santa Paula.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 12</p><p>Tabela 2.1: Síntese das Unidades Imobiliárias.</p><p>QUADRO SÍNTESE UNIDADES IMOBILIÁRIAS E ÁREAS PÚBLICAS</p><p>Áreas Passíveis de</p><p>Parcelamento</p><p>Destinação Lote (unid.) Área (m2)</p><p>Percentuais de</p><p>Área (%)</p><p>1. RO 1 233 110.956,58 33,40</p><p>2. CSIIR 1 NO 1 13.906,67 4,19</p><p>3. CSIIR 2 NO 2 7.861,63 2,37</p><p>4. INST 1 830,23 0,25</p><p>5. INST EP 2 7.576,17 2,28</p><p>6. ELUP 35.450,88 10,67</p><p>7. Vias de Circulação 67.336,47</p><p>TOTAL 243.918,62 73,42</p><p>Áreas Não Passíveis</p><p>de Parcelamento</p><p>7. RPPN - Reserva</p><p>Particular de Patrimônio</p><p>Natural</p><p>88.296,38 26,58</p><p>TOTAL 88.296,38 26,58</p><p>TOTAL ÁREAS 239 332.215,00 100</p><p>Área Total Permeável 187.973,11 56,58</p><p>Fonte: Urbanismo, 2021.</p><p>No empreendimento Santa Paula serão destinados 04 (quatro) áreas para lotes</p><p>institucionais, sendo 2 (duas) para Institucionais (Inst) e as demais para Institucionais</p><p>Equipamentos Públicos (Inst EP). No primeiro é permitido exclusivamente o uso</p><p>institucional público ou privado ao passo que no segundo são desenvolvidas</p><p>atividades inerentes às políticas públicas setoriais, constituindo lotes de propriedade</p><p>do poder público que abriguem equipamentos urbanos ou comunitários (LUOS, 2019).</p><p>Essas áreas correspondem a cerca de 3,44% da Gleba.</p><p>Nas margens da via de circulação serão criados lotes cujo uso planejado é CSIIR 2</p><p>NO. O objetivo é possibilitar a implantação de espaços destinados às atividades</p><p>comerciais às margens da via de circulação e espaços destinados às atividades</p><p>residenciais na parte posterior dos lotes.</p><p>O lote do tipo CSIIR 1 NO ficará situado na parte norte da via de circulação de</p><p>vizinhança do tipo 2 que está conectada à via de circulação. Tal lote será destinado a</p><p>atividades que atendam um público de caráter mais local e mais adequado ao tipo de</p><p>empreendimento proposto.</p><p>Os lotes destinados às atividades predominantemente residenciais unifamiliares (RO</p><p>1) terão suas testadas voltadas para as demais vias de circulação de vizinhança do</p><p>tipo 2 (internas ao parcelamento), ficando protegidos do fluxo elevado de veículos e</p><p>com melhores condições de conforto acústicos das residências.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 13</p><p>Figura 2.11: Urbanismo do Empreendimento Santa Paula.</p><p>O item 3.2.2 da DIUR 01/2019, que trata dos parâmetros das edificações, na Tabela</p><p>V apresenta os parâmetros de ocupação por tipo de lote e zona de inserção (Quadro</p><p>2.1). Nela são informados os coeficientes de aproveitamento (básico e máximo)</p><p>número de pavimentos, altura das edificações e a taxa de permeabilidade. Essas</p><p>informações foram utilizadas para cálculo das demandas de água nos lotes do Tipo</p><p>CSIIR 1 NO, CSIIR 2 NO e Institucional.</p><p>Quadro 2.1: Parâmetros de Ocupação para Zona B.</p><p>PARÂMETRO DE OCUPAÇÃO DO SOLO DOS LOTES</p><p>Z</p><p>O</p><p>N</p><p>A</p><p>B</p><p>Uso</p><p>Atividade</p><p>Coefic.</p><p>Aproveit.</p><p>Básico</p><p>Coefic. de</p><p>Aproveit.</p><p>Máximo</p><p>Altura Máxima</p><p>(m) Cota</p><p>Superior a</p><p>980 m</p><p>Altura</p><p>Máxima (m)</p><p>Cota Inferior</p><p>a 980 m</p><p>Taxa de</p><p>Permeabilidade</p><p>RO 1</p><p>1 1,2 9,5 9,5 15</p><p>RO 2</p><p>RE 2</p><p>CSIIR 1</p><p>1 1,5 15,5 22,5 15</p><p>CSIIR 1 NO</p><p>CSIIR 2</p><p>CSIIR 2 NO</p><p>CSII 1</p><p>1 2,0 15,5 22,5 15</p><p>CSII2</p><p>INST</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 14</p><p>INST EP* 1 2 16 23 15</p><p>Fonte: DIUR 01/2019.</p><p>Para alcançar o percentual de áreas públicas foi destinado ainda 04 lotes para ELUP,</p><p>áreas destinadas a praças, jardins, parques, recreação entre ouras áreas verdes</p><p>abertas à comunidade, compondo 35.450,88 m2, ou seja, 10, 67% da área parcelável.</p><p>Tais espaços não foram considerados nos cálculos das demandas de água, pois serão</p><p>frequentados por moradores ou visitantes, cujos consumos já foram considerados.</p><p>Dessa forma, o somatório das áreas públicas (ELUP + INST+INST EP) é de 43.857,28</p><p>m2, correspondente a 17,98% da área parcelável.</p><p>As RPPN’s, por sua vez, são espaços destinados a conservação da vegetação nativa</p><p>de cerrado e, assim como as áreas de ELUP, não foram consideradas nos cálculos</p><p>de demanda de água.</p><p>Em consonância com o que é preconizado pela DIUR 01/2019, o empreendimento</p><p>terá</p><p>56, 58% de área permeável.</p><p>2.3. Aspectos Sociais e Econômicos</p><p>Os dados socioeconômicos apresentados a seguir foram obtidos na Pesquisa Distrital</p><p>por Amostragem de Domicílios (PEDAD) realizadas pela Companhia de Planejamento</p><p>do Distrito Federal (CODEPLAN) em fevereiro de 2016. Essa pesquisa serve como</p><p>instrumento de planejamento e tomada de decisões governamentais e utilizou amostra</p><p>de 500 dos 8.172 domicílios existentes na RA em 2016, representando uma</p><p>amostragem de 6,10% do total.</p><p>As características socioeconômicas influenciam diretamente no consumo de água,</p><p>sendo que domicílios com maior poder aquisitivo geralmente consomem maior</p><p>quantidade de água. Dentre os diversos aspectos sociais apresentados no PEDAD,</p><p>serão aqui expostos apenas os considerados de relevância no consumo de água ou</p><p>outros impactos ao meio ambiente, tornando o texto mais objetivo.</p><p>A RA do Jardim Botânico possui o segundo maior poder aquisitivo do DF, ficando atrás</p><p>apenas do Plano Piloto. A renda domiciliar da região é de R$ 12.437,33, cerca de</p><p>14,16 Salário Mínimos (SM), resultando em uma renda per capita média de R$</p><p>3.930,39 (4,47 SM). A Tabela 2.2 apresenta a distribuição dos domicílios segundo as</p><p>classes de renda.</p><p>Tabela 2.2: Distribuição dos domicílios segundo as classes de renda.</p><p>Classes de Renda Nº %</p><p>Até 1 salário mínimo 147 3,83</p><p>Mais de 1 a 2 salários mínimos 246 6,38</p><p>Mais de 2 a 5 salários mínimos 655 17,02</p><p>Mais de 5 a 10 salários mínimos 704 18,30</p><p>Mais de 10 a 20 salários mínimos 1.064 27,66</p><p>Mais de 20 salários mínimos 1.032 26,81</p><p>Subtotal 3.848 100,00</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 15</p><p>Renda não declarada 4.324</p><p>Total 8.172</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Nota-se que os 10% mais ricos absorvem 28,66% da renda e que pouco mais de 10%</p><p>dos domicílios possuem renda abaixo de 2 salários mínimos.</p><p>Em relação ao tipo de domicílio, 98,40% são casas unifamiliares e apenas 1,60 são</p><p>apartamentos (Tabela 2.3).</p><p>Tabela 2.3: Tipos de domicílios.</p><p>Tipo de domicílio Nº %</p><p>Casa 8.041 98,40</p><p>Barraco 0 0,00</p><p>Cômodo 0 0,00</p><p>Quitinete/Estúdio 0 0,00</p><p>Flat 0 0,00</p><p>Apartamento 131 1,60</p><p>Uso misto 0 0,00</p><p>Outros 0 0,00</p><p>Total 8.172 100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Quanto a posse de bens, equipamentos e serviços, 92,18% dos domicílios possuem</p><p>pelo menos um veículo automóvel e 11,02% uma motocicleta. A Tabela 2.4 apresenta</p><p>os tipos de veículos por domicílio.</p><p>Tabela 2.4: Tipos de veículos por domicílio.</p><p>Veículo Não têm Têm Total</p><p>Nº % Nº % Nº %</p><p>Automóveis</p><p>639 7,82 7.533 92,18 8.172 100,00</p><p>Utilitários 7.943 97,19 229 2,81 8.172</p><p>100,00</p><p>Carga 8.123 99,40 49 0,60 8.172 100,00</p><p>Motocicletas 7.271 88,98 901 11,02 8.172 100,00</p><p>Bicicletas 4.880 59,72 3.292 40,28 8.172 100,00</p><p>Carroças 8.172 100,00 0 0,00 8.172</p><p>100,00</p><p>Outros 8.156 99,80 16 0,20 8.172</p><p>100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>A pesquisa aponta também que 89,98% dos domicílios possuem uma máquina de</p><p>lavar roupas e cerca de 15% uma máquina de lavar louças, 3,21% duas máquinas de</p><p>lavar roupas e 0,20% duas máquinas de lavar louças.</p><p>No tocante a contratação de empregados, 28,85% contam com esses serviços. Esse</p><p>percentual será levado em conta no cálculo da população flutuante de projeto.</p><p>Além disso, é possível observar, a partir da pesquisa, que 88,38% dos domicílios são</p><p>abastecidos pela Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal),</p><p>como indicado na Tabela 2.5, e apenas 17,64% têm esgoto tratado pela mesma, como</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 16</p><p>mostrado na Tabela 2.6, na qual os que não têm esgotamento pela Caesb fazem uso</p><p>de fossa séptica, 61,52% dos domicílios, ou fossa rudimentar, cerca de 20,84% dos</p><p>domicílios.</p><p>Tabela 2.5: Tipo de Abastecimento de água.</p><p>Tipo de Abastecimento de Água Nº %</p><p>Rede Geral - Caesb 7.222 88,38</p><p>Poço/Cisterna 131 1,60</p><p>Poço Artesiano 753 9,22</p><p>Outros 66 0,80</p><p>Total 8.172 100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Tabela 2.6: Tipo de Esgotamento.</p><p>Tipo de Esgotamento Nº %</p><p>Rede Geral – Caesb 1.441 17,64</p><p>Fossa séptica 5.028 61,52</p><p>Fossa rudimentar 1.703 20,84</p><p>Esgotamento a céu aberto 0 0,00</p><p>Outros 0 0,00</p><p>Total 8.172 100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Na Tabela 2.7 é possível observar que 91,78% dos domicílios são atendidos pelo SLU</p><p>(Serviço de Limpeza Urbana) com coleta e destinação dos resíduos sólidos, não</p><p>havendo descarte em local impróprio, o que se interliga com os problemas</p><p>apresentados na Tabela 2.8 na qual é possível extrair que 76,55% dos domicílios não</p><p>têm quaisquer problemas do tipo erosão, entulho, área alagada por chuva e buracos</p><p>nas ruas próximas a suas residências.</p><p>Tabela 2.7: Tipo de coleta de resíduos sólidos.</p><p>Tipo de Coleta Nº %</p><p>SLU sem coleta seletiva 6.355 77,75</p><p>SLU com coleta seletiva 1.146 14,03</p><p>Jogado em local impróprio 0 0,00</p><p>Outro destino 671 8,22</p><p>Total 8.172 100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Na Tabela 2.8 é possível observar a baixa taxa de problemas encontrados nas ruas</p><p>da RA Jardim Botânico.</p><p>Tabela 2.8: Problemas nas cercanias.</p><p>Problema nas Cercanias Não têm Têm Total</p><p>Nº % Nº % Nº %</p><p>Erosão 7.828 95,79 344 4,21 8.172 100,00</p><p>Área em declive 6.256 76,55 1.916 23,45 8.172</p><p>100,00</p><p>Entulho 7.681 93,99 4912 6,01 8.172</p><p>100,00</p><p>Esgoto a céu aberto 7.943 97,19 229 2,81 8.172</p><p>100,00</p><p>Áreas alagadas(chuva) 8.008 98,00 164 2,00 8.172 100,00</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 17</p><p>Ruas esburacadas 7.582 92,79 590 7,21 8.172</p><p>100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>A Tabela 2.9 indica que 70,14% dos domicílios têm acesso a jardim ou parque, seja</p><p>ele privado ou público, o que eleva o consumo de água na região, além da metade</p><p>das ruas serem arborizadas e 82,57% contarem com APA (Área de Proteção</p><p>Ambiental) próximos a suas residências.</p><p>Tabela 2.9: Áreas Públicas de lazer e espaços verdes.</p><p>Áreas Públicas Comuns</p><p>Não têm Têm Total</p><p>Nº % Nº % Nº %</p><p>Ruas arborizadas 2.981 36,47 5.191 63,53 8,172 100,00</p><p>Jardins/ Parques 2.440 29,86 5.732 70,14 8,172</p><p>100,00</p><p>APA¹ 1.425 17,43 6.747 82,57 8,172</p><p>100,00</p><p>Nascente d’água 4.324 52,91 3.848 47,09 8,172</p><p>100,00</p><p>Ciclovia 6.796 83,17 1.376 16,83 8,172</p><p>100,00</p><p>Espaço cultural 6.502 79,56 1.670 20,44 8,172</p><p>100,00</p><p>PEC² 5.781 70,74 2.391 29,26 8,172</p><p>100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Na pesquisa, também foram apresentados os dados a respeito do abastecimento de</p><p>energia elétrica nos domicílios (Tabela 2.10), nos quais 99,6% são abastecidos pela</p><p>CEB (Companhia Energética de Brasília), que tem uma matriz energética amplamente</p><p>representada pela energia de origem hidrelétrica, sendo que cerca de 80% é</p><p>proveniente de Furnas e 20% de Itaipu, o que representa uma dependência do</p><p>Sistema Interligado Nacional (SIN).</p><p>Tabela 2.10: Abastecimento domiciliar de energia elétrica.</p><p>Tipo de Abastecimento de Energia Elétrica Nº %</p><p>Rede Geral- CEB 8.139 99,60</p><p>Próprio (Gerador, Bateria) 0 0,00</p><p>Gambiarra 33 0,40</p><p>Outros 0 0,00</p><p>Total 8.172 100,00</p><p>Fonte: PEDAD, 2016.</p><p>Diante dos dados apresentados podemos concluir que o parcelamento terá um</p><p>elevado consumo de água por residência pelo fato da população pertencer a classe</p><p>média/alta com alto poder de aquisição de bens, equipamentos e serviços. Outro fator</p><p>relevante é o fato do parcelamento possuir lotes destinados a residências</p><p>multifamiliares que possuem alta taxa de ocupação.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 18</p><p>3. PLANO DIRETOR DE ÁGUA E ESGOTO DO DF</p><p>O Sistema Integrado Torto/ Santa Maria/ Bananal é o segundo maior sistema produtor</p><p>existente no DF, atrás apenas do Descoberto. Atualmente, ele possui vazão outorgada</p><p>de 3.799 L/s, sendo que em 2018 a vazão média captada foi de 1.881 L/s,</p><p>correspondente a 50% da vazão outorgada. O sistema é composto por captações</p><p>superficiais, sendo três de maior porte (Santa Maria, Torto e Bananal) e outras sete</p><p>de menor porte, além de 21 captações subterrâneas (poços). Esse sistema abastece</p><p>15 Regiões Administrativas do Distrito Federal, incluindo a RA do Jardim Botânico, na</p><p>qual será implantado o empreendimento Santa Paula. A Tabela 3.1 seguir, expõe a</p><p>divisão das RA’s</p><p>abastecidas e suas respectivas captações.</p><p>Tabela 3.1: Localidades abastecidas pelo sistema Torto/ Santa Maria/ Bananal.</p><p>Sistema Captações Regiões Abastecidas</p><p>Torto/ Santa Maria/</p><p>Bananal</p><p>Torto/ Santa Maria/</p><p>Bananal</p><p>Brasília, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste/</p><p>Octogonal, Varjão, SAI, SCIA, Paranoá, Itapoã, Jardim</p><p>Botânico e Jardins Mangueiral</p><p>Taquari 1 e 2,</p><p>Cachoeirinha e</p><p>poços</p><p>Paranoá e Itapoã</p><p>Cabeça de Veado 1,</p><p>2, 3 e 4 e poços Lago Sul, Jardim Botânico e adjacências</p><p>Fonte: Caesb, 2019.</p><p>Atualmente o Sistema Integrado Torto/Santa Maria/Bananal disponibiliza ao sistema</p><p>Jardim Botânico/ São Sebastião uma vazão máxima de 120 L/s, limitada pela</p><p>capacidade de transporte na adutora de interligação, que opera entre 95 e 100% da</p><p>capacidade máxima.</p><p>Essa vazão, somada às demais fontes de produção, é insuficiente para o</p><p>abastecimento da população dessas RA’s, principalmente devido grande ocupação</p><p>territorial dos últimos anos, que ocorre em maior escala em condomínios horizontais</p><p>fechados do Jardim Botânico. Em grande parte, esses últimos optam por sistemas</p><p>independentes, com captação em poços tubulares profundos.</p><p>A Caesb prevê a execução de obras de ampliações na transferência entre esses</p><p>sistemas, conforme estudos em andamento na área de projetos desta Companhia,</p><p>contudo, antes disso é necessário expandir a capacidade de produção.</p><p>Para tanto estão em fase de conclusão as obras do Sistema Produtor Corumbá IV e</p><p>em fase de projeto o Sistema Paranoá Sul, que serão capazes, em conjunto com os</p><p>atuais sistemas produtores, de atender adequadamente a população atual e futura do</p><p>DF, inclusive do Jardim Botânico, onde insere-se o empreendimento em tela.</p><p>A finalização das obras do Sistema Paranoá Sul (1ª Etapa) estava prevista para o ano</p><p>de 2021, conforme será apresentado mais a frente, porém devido as circunstâncias</p><p>atuais, acabaram adiadas, estando atualmente em fase de prospecção de recursos.</p><p>O Sistema Paranoá Sul, será implantado em duas etapas e atenderá o Lago Sul,</p><p>Jardim Botânico, São Sebastião e Tororó, como veremos adiante.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 19</p><p>3.1. Sistema Paranoá</p><p>Em 2005, a Caesb elaborou um Relatório complementar ao Plano Diretor de Água e</p><p>Esgoto do DF (PLD-2005) vigente a época, com o objetivo de verificar a viabilidade</p><p>de utilização da água do Lago Paranoá para abastecimento público. Na época</p><p>estimou-se que 2,8 m³/s eram suficientes para as demandas a médio e longo prazo,</p><p>sendo necessário a verificação da disponibilidade hídrica no reservatório. Os</p><p>resultados do estudo indicaram, dentre outras coisas:</p><p>• O lago Paranoá tem capacidade de fornecer a vazão de 2,8 m³/s para o</p><p>abastecimento público, sem necessidade de qualquer regularização, o que</p><p>significa sem haver deplecionamento do reservatório;</p><p>• Os dados utilizados para esta avaliação foram os disponíveis pelo</p><p>monitoramento que vem sendo feito pela própria Caesb desde 1992;</p><p>• Os dados disponíveis permitem afirmar que é possível potabilizar as águas do</p><p>lago Paranoá;</p><p>• A utilização do lago Paranoá como manancial para Brasília exigirá cuidados</p><p>especiais da Caesb para preservar da melhor forma possível o manancial;</p><p>• Com relação à qualidade da água do lago Paranoá, conclui-se que, embora</p><p>seja conveniente efetuar análises e ensaios complementares, não há porque</p><p>negar viabilidade técnica à captação neste manancial.</p><p>Diante dos resultados, a Agência Nacional de Águas - ANA concedeu outorga, através</p><p>da Resolução nº 158 de 30 de março de 2009, para retirada de uma vazão máxima</p><p>de 2,8 m³/s, operando 24 horas por dia, durante todos os dias do ano, com validade</p><p>até 21 de maio de 2032, viabilizando de fato o Sistema Produtor Paranoá.</p><p>O projeto original do Sistema Paranoá citado no PDSB/2017 previa a implantação de</p><p>uma Estação de Tratamento de Água com capacidade de 2.800 L/s e tratamento</p><p>convencional. Contudo, em razão da crise hídrica de 2017, a Caesb implantou uma</p><p>estação de tratamento de ultrafiltração com capacidade de 700 L/s e captação no lago</p><p>Paranoá, denominado Sistema Paranoá Norte.</p><p>Diante desse novo cenário, foram revistas as concepções do Sistema Paranoá,</p><p>chegando a conclusão que seria necessário uma subdivisão desse sistema em</p><p>Paranoá Norte e Paranoá Sul, cujos aproveitamentos serão de 1.750 L/s e 1.050 L/s,</p><p>respectivamente.</p><p>Quando em plena operação esse sistema (Paranoá Norte e Sul) será responsável</p><p>pelo abastecimento das seguintes áreas: Café Sem Troco, São Sebastião, Jardim</p><p>Botânico, Lago Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte, Capão Comprido, Rajadinha, Setor</p><p>Tororó e reforço dos Sistemas Sobradinho/Planaltina e Torto/Santa Maria.</p><p>3.1.1. Sistema Paranoá Sul</p><p>Resumidamente, o Sistema Produtor Paranoá Sul consiste na implantação de</p><p>captação de água bruta, estação elevatória de água bruta, estação de tratamento de</p><p>água, reservatório de água tratada e estação elevatória de água tratada, para uma</p><p>vazão de captação de 1050 L/s no Lago Paranoá, sendo 700 L/s na 1ª Etapa e 350</p><p>L/s na 2ª Etapa. Esse sistema irá alimentar diretamente o RAP.LSL.002 e os outros</p><p>reservatórios subsequentes. A implantação de todas essas unidades permitirá</p><p>aumentar a capacidade de abastecimento das regiões: Lago Sul, Jardim Botânico,</p><p>São Sebastião e Tororó.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 20</p><p>A implantação será retomada pela etapa 01 do Paranoá Sul, já as demais etapas</p><p>serão implantadas alternadamente com as outras do Paranoá Norte.</p><p>A Tabela 3.2 mostra as etapas de implantação previstas para o Sistema Paranoá Sul,</p><p>ilustradas na Figura 3.1. Já a Tabela 3.3 permite visualizar os prazos iniciais previstos</p><p>para implantação de todo Sistema Paranoá.</p><p>Tabela 3.2: Etapas de implementação previstas para o Sistema Paranoá Sul.</p><p>Etapas Unidades</p><p>1ª Etapa</p><p>1</p><p>CAP</p><p>EAB de Baixa Carga</p><p>EAB de Alta Carga</p><p>AAB</p><p>2 ETA.LSL.002</p><p>3 RAP.LSL.003</p><p>4</p><p>EAT.LSL.005</p><p>AAT.JBT.001</p><p>5 RAP.JBT.001</p><p>6</p><p>EAT.JBT.002</p><p>AAT.JBT.070</p><p>SAT.JBT.071</p><p>SAT.JBT.072</p><p>7 RAP.TRR.001</p><p>8 AAT.SSB.010</p><p>2ª Etapa</p><p>9 Ampliação da ETA.LSL.002</p><p>10</p><p>Ampliação do RAP.SSB.001</p><p>Ampliação do RAP.SHM.001</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 21</p><p>Figura 3.1: Etapas de implantação previstas para o Sistema Paranoá Sul.</p><p>Tabela 3.3: Prazos iniciais previstos para implantação de todo sistema Paranoá</p><p>Ações</p><p>necessárias</p><p>Sistema</p><p>Produtor</p><p>Cenário Tendencial Cenário Possível</p><p>Cenário</p><p>Desejável</p><p>Status (Ref.:</p><p>outubro de 2019</p><p>Novos Sistemas</p><p>Produtores</p><p>1ª etapa do Sistema</p><p>Paranoá - previsão p/</p><p>dezembro/2022</p><p>1ª etapa do</p><p>Sistema Paranoá</p><p>- previsão p/</p><p>dezembro/2022</p><p>1ª etapa do</p><p>Sistema</p><p>Paranoá -</p><p>previsão p/</p><p>dezembro/2022</p><p>Concepção</p><p>Modificada</p><p>1ª etapa do Sistema</p><p>Corumbá - previsão p/</p><p>dezembro/2018</p><p>1ª etapa do</p><p>Sistema Corumbá</p><p>- previsão p/</p><p>dezembro/2018</p><p>1ª etapa do</p><p>Sistema</p><p>Corumbá -</p><p>previsão p/</p><p>dezembro/2018</p><p>Conclusão</p><p>Prevista para</p><p>2020</p><p>2ª etapa do Sistema</p><p>Paranoá - 2034</p><p>2ª etapa do</p><p>Sistema Paranoá</p><p>- 2036</p><p>2ª etapa do</p><p>Sistema</p><p>Paranoá - 2037</p><p>Concepção</p><p>Modificada</p><p>2ª etapa do Sistema</p><p>Corumbá - 2030</p><p>2ª etapa do</p><p>Sistema Corumbá</p><p>- 2031</p><p>2ª etapa do</p><p>Sistema</p><p>Corumbá -</p><p>2033</p><p>Mantida</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 22</p><p>Sistema Lago</p><p>Paranoá - Etapa</p><p>Emergencial do</p><p>Sistema Paranoá</p><p>Norte (700 L/s)</p><p>Concluído</p><p>Sistema Lago</p><p>Paranoá - 1ª Etapa do</p><p>Sistema Paranoá</p><p>Norte (700 L/s)</p><p>Conclusão</p><p>prevista para</p><p>2022</p><p>Sistema Lago</p><p>Paranoá - 2ª Etapa do</p><p>Sistema Paranoá</p><p>Norte (350 L/s)</p><p>Conclusão</p><p>prevista para</p><p>2024</p><p>Sistema Lago</p><p>Paranoá - 1ª Etapa do</p><p>Sistema Paranoá Sul</p><p>(700 L/s)</p><p>Conclusão</p><p>prevista para</p><p>2021</p><p>Sistema Lago</p><p>Paranoá - 2ª Etapa do</p><p>Sistema Paranoá Sul</p><p>(350 L/s)</p><p>Conclusão</p><p>prevista para</p><p>2023</p><p>Fonte: Adaptado de PDSB, 2017.</p><p>4. ESTUDO POPULACIONAL, DE DEMANDAS E DE VAZÕES</p><p>Os dados da demanda de água são preponderantemente importantes para a</p><p>concepção, projeto e gerenciamento de Sistemas de Abastecimento de Água.</p><p>Todo dimensionamento realizado</p><p>depende dos consumos médios por habitante, da</p><p>quantidade de habitantes fixos, flutuantes, áreas públicas, consumos especiais e de</p><p>outras demandas, tipos e categorias de consumo (Tsutiya, 2005).</p><p>Os consumidores podem ser classificados em quatro grandes categorias: domésticos,</p><p>comerciais, industriais e públicos. Portanto, para pré-dimensionamento das unidades</p><p>que compõe o sistema de abastecimento é necessário possuir dados qualitativos e</p><p>quantitativos dos consumidores a serem abastecidos.</p><p>O empreendimento em questão será implantado em apenas uma etapa e possuirá</p><p>consumos doméstico e público. Com isso, para cálculo das demandas foi realizado o</p><p>levantamento populacional residente (fixo) e flutuante, onde foram consideradas todas</p><p>as unidades habitacionais e as áreas destinadas a implantação de comércios (lotes</p><p>comerciais).</p><p>Os dados populacionais que subsidiaram o pré-dimensionamento dos sistemas</p><p>dependem das características urbanística do empreendimento. As metodologias</p><p>utilizadas para levantamento populacional do empreendimento em tela são</p><p>apresentadas nos itens a seguir.</p><p>4.1. População de Projeto</p><p>4.1.1. População Fixa de Projeto</p><p>O projeto urbanístico objetivou abrigar a capacidade máxima de pessoas residindo no</p><p>empreendimento, ou seja, densidade máxima. Dessa forma, foram destinadas 233</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 23</p><p>(duzentos e trinta e três) lotes para residências unifamiliares do tipo RO 1 e 277</p><p>Unidades Habitacionais nos lotes de uso misto, ou seja, residencial e comercial.</p><p>Para cálculo da população fixa de projeto, considerou-se o número de pessoas por</p><p>residência da RA do Jardim Botânico (3,3 habitantes por residência). Esse dado foi</p><p>obtido pela Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicilio - PEDAD realizado pela</p><p>CODEPLAN em 2016. Essa pesquisa serve como instrumento de planejamento e</p><p>tomada de decisões governamentais e utilizou amostra de 500 dos 8.172 domicílios</p><p>existentes na RA em 2016, representando uma amostragem de 6,10% do total.</p><p>A população fixa do empreendimento se divide conforme Quadro 4.1, a seguir:</p><p>Quadro 4.1: Distribuição da população fixa do empreendimento.</p><p>USO/ ENDEREÇO N° DE DOMICÍLIOS POPULAÇÃO</p><p>RO 1 233 769</p><p>CSIIR 2 NO/ RUA A 37 122</p><p>CSIIR 2 NO/ RUA D 60 198</p><p>CSIIR 1 NO/ RUA D 180 594</p><p>TOTAL 510 1.683</p><p>Fonte: MDE Preliminar de Urbanismo, 2021.</p><p>Dessa forma, estima-se que o empreendimento em plena operação comportará</p><p>cerca de 1.683 habitantes residentes.</p><p>4.1.2. População Flutuante</p><p>Além da população residente, considerou-se também a população que frequentará os</p><p>2 (dois) lotes do Tipo CSIIR 2 NO e/ou o lote CSIIR 1 NO, que serão destinados, em</p><p>parte, ao comércio.</p><p>Para determinação da população flutuante, utilizou-se a metodologia proposta por</p><p>Tsutiya (2005), em que multiplica-se a área edificável por um coeficiente (0,0615),</p><p>obtendo-se o consumo mensal em metros cúbicos – m³. Considerando um mês regular</p><p>de 30 dias, chega-se ao consumo diário. Essa mesma metodologia é recomendada</p><p>pela CAESB no Anexo 01 da ND.SCO-002 para cálculo de demandas em edifícios</p><p>comerciais.</p><p>Em seguida o valor do consumo diário foi dividido pelo consumo per capta de 50</p><p>l/hab.dia, resultando no número de pessoas flutuantes diariamente na edificação.</p><p>A área edificável foi determinada multiplicando a média dos coeficientes de</p><p>aproveitamento básico (Zona B, DIUR 01/2019) pela área do lote, obtendo-se a área</p><p>média das futuras edificações já considerando todos os seus possíveis pavimentos.</p><p>Como os lotes que terão comércios serão mistos e o urbanismo estabeleceu a</p><p>quantidade de Unidades Habitacionais em cada um deles, foram subtraídas as áreas</p><p>possivelmente destinadas a essas unidades, para quais estimou-se um valor médio</p><p>de área de 65 m². Por fim, a metodologia recomendada por Tsutyia foi utilizada com o</p><p>valor de área edificável restante.</p><p>O Quadro 4.2 a seguir apresenta o memorial de cálculo da população flutuante para</p><p>cada lote comercial:</p><p>Quadro 4.2: Memorial de cálculo da população flutuante dos lotes comerciais</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 24</p><p>USO/ ENDEREÇO</p><p>ÁREA LOTE</p><p>(M²)</p><p>COEF.</p><p>MÉDIO</p><p>ÁREA MÁX.</p><p>EDIFICÁVEL (M²) POP. FLUTUANTE</p><p>CSIIR 1 NO/ RUA D 13906,67 1,25 17383,34 233</p><p>CSIIR 2 NO/ RUA D 4895,08 1,25 6118,85 91</p><p>CSIIR 2 NO/ RUA A 2966,55 1,25 3708,19 53</p><p>TOTAL 21768,30 27210,38 377</p><p>Fonte: Tsutiya, 2005.</p><p>A aplicação dessa metodologia resultou num total de 377 habitantes flutuantes</p><p>para os lotes destinados ao comércio.</p><p>4.1.3. Populações Flutuantes Especiais</p><p>Dentro do empreendimento, as áreas geradoras de demandas especiais são, dentre</p><p>as apresentadas no Memorial Descritivo Urbanismo: Os dois lotes Institucionais, o lote</p><p>Institucional EP e as áreas destinadas a Equipamentos Livres de Uso Público (ELUP).</p><p>Contudo, neste projeto apenas os lotes Institucionais e o Institucional EP serão</p><p>considerado no cálculo das demandas de água, pois consideramos que as ELUP’s</p><p>serão frequentadas pelos próprios moradores ou visitantes da região e seus</p><p>consumos diários já foram considerados.</p><p>Segundo a Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, os lotes Institucionais EP, em</p><p>especial os equipamentos públicos de uso comunitário – EPC, podem ser destinados</p><p>entre outros para delegacias, corpo de bombeiros, postos de saúde, hospitais, escolas</p><p>e etc.</p><p>Para estimar a população flutuante nesse lote foi utilizada a mesma metodologia</p><p>proposta por Tsutiya (2005) em que estima-se a população em função da área</p><p>edificável utilizando o coeficiente de aproveitamento médio. Os resultados dos</p><p>cálculos da população flutuante para as áreas especiais encontram-se no Quadro 4.3</p><p>a seguir:</p><p>Quadro 4.3: Cálculo da população flutuante de áreas especiais</p><p>USO / ENDEREÇO</p><p>ÁREA LOTE</p><p>(M²)</p><p>COEF.</p><p>MÉDIO</p><p>ÁREA MÁX.</p><p>EDIFICÁVEL (M²)</p><p>POP.</p><p>FLUTUANTE</p><p>INST EP / RUA A LOTE 01 885,02 1,5 1323,03 54</p><p>INST EP / RUA A S/N 6634,17 1,5 9951,26 408</p><p>INST / RUA A LOTE 02 457,82 1,5 686,73 28</p><p>INST / RUA D LOTE 01 372,41 1,5 558,62 23</p><p>TOTAL 8406,4 - 12519,64 513</p><p>Fonte: Tsutiya, 2005.</p><p>Portanto, para os lotes Institucional e Institucional EP, considerando consumo</p><p>per capta de 50 l/hab/dia, são previstos 513 habitantes flutuantes.</p><p>4.1.4. Resumo da População de Projeto</p><p>Dentro do empreendimento as áreas geradoras de demandas são os lotes</p><p>residenciais (RO 1), comerciais (CSIIR 1 NO e CSIIR 2 NO) e institucionais (INST e</p><p>INST EP). As ELUPs não foram levadas em consideração, pois considera-se que</p><p>essas áreas serão frequentadas pelos próprios moradores, funcionários e outros</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 25</p><p>visitantes da região e seus consumos diários já foram considerados. A Tabela a seguir</p><p>apresenta o resumo do memorial de cálculo das populações de projeto:</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 26</p><p>Tabela 4.1: Resumo populacional do empreendimento</p><p>LOTE/ENDEREÇO TIPO/</p><p>QUANTIDADE</p><p>ÁREA</p><p>TOTAL (M²)</p><p>COEF.</p><p>APROV.</p><p>BÁSICO</p><p>COEF.</p><p>APROV.</p><p>MÁXIMO</p><p>MÉDIA</p><p>COEF.</p><p>ÁREA</p><p>MÁX.</p><p>EDIF. (M²)</p><p>N°</p><p>UNIDADES</p><p>HAB.</p><p>POPULAÇÃO</p><p>FIXA</p><p>POPULAÇÃO NÃO RESIDENTE</p><p>POPULAÇÃO</p><p>TOTAL</p><p>FLUTUANTE EQUIVALENTE*</p><p>RUA A LOTE 01 INST EP / (01) 885,02 1 2 1,5 1323,03 - - 54 13 13</p><p>RUA A S/N INST EP / (01) 6634,17 1 2 1,5 9951,26 - - 408 98 98</p><p>RUA A LOTE 02 INST / (01) 457,82 1 2 1,5 686,73 - - 28 7 7</p><p>RUA D LOTE 01 INST / (01) 372,41 1 2 1,5 558,62 - - 23 6 6</p><p>RUA D LOTE 02 CSIIR 1 NO/ (1) 13906,67 1 1,5 1,25 17383,34 180 594 233 56 650</p><p>RUA D LOTE 03 CSIIR 2 NO/ (1) 4895,08 1 1,5 1,25 6118,85 60 198 91 22 220</p><p>RUA A LOTE 04 CSIIR 2 NO/ (1) 2966,5512 1 1,5 1,25 3708,19 37 122 53 13 135</p><p>RESIDENCIAL RO 1/ (233) 110956,58 1 1,2 1,1 122052,24 233 769 - - 769</p><p>TOTAL 510 1683 890 215 1898</p><p>*QUANTIDADE DE HABITANTES FIXOS QUE REPRESENTAM A POPULAÇÃO FLUTUANTE.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 27</p><p>4.2. Estudos de demandas para SAA</p><p>4.2.1. Definição dos parâmetros e critérios de projeto</p><p>Os parâmetros utilizados na elaboração deste estudo observaram ao que estabelece</p><p>as diretrizes enviadas pela CAESB por meio do TVA n° 20/158, em resposta a</p><p>solicitação da ARIA Empreendimentos Sustentáveis. Além desses, outros critérios e</p><p>parâmetros recomendados por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas</p><p>(ABNT), apresentadas a seguir, e boas práticas de engenharia.</p><p> NBR 12.211/1992 – Concepção de Sistemas de Abastecimento de Água;</p><p> NBR 12.212/2017 – Projeto de Poços para Captação de Água Subterrânea;</p><p> NBR 12.214/1992 – Projeto do Sistema de Bombeamento de Água para</p><p>Abastecimento Público;</p><p> NBR 12.217/1994 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para</p><p>Abastecimento Público;</p><p> NBR 12215-1/2017 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público;</p><p> NBR 12.218/2017 – Projetos de Redes de Distribuição para Abastecimento</p><p>Público;</p><p> Portaria de Consolidação nº 05, de 28 de Setembro de 2017 – Anexo XX que</p><p>dispõe sobre o controle e vigilância da qualidade da água para consumo</p><p>humano e seu padrão de potabilidade.</p><p>A seguir são apresentados as diretrizes e critérios de projetos adotadas:</p><p>• Per capita de consumo somente residencial: q¹ = 208 L/hab/dia;</p><p>• Per capita de consumo somente flutuante: q² = 50 L/hab/dia;</p><p>• Consumo em áreas de uso comum (públicas): = 1,50 L/m²/dia;</p><p>• Perdas totais de água de 35%;</p><p>• Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,2;</p><p>• Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,5.</p><p>Para a obtenção do per capita de produção para o empreendimento, foi considerada</p><p>a seguinte expressão:</p><p>PCP = (PCC) / (1-Ip)</p><p>Onde:</p><p> PCP – per capita de produção (L/hab/dia);</p><p> PCC – per capita de consumo (L/hab/dia);</p><p> Ip - índice de perdas totais (equivalente a 0,35).</p><p>Assim, para o empreendimento em tela, os valores Per Capita de Produção,</p><p>considerando também o índice de perdas, é de 320 L/hab/dia para a população</p><p>residente e 76,92 L/hab/dia para atender a população flutuante.</p><p>4.2.2. Vazões e velocidades máximas</p><p>As velocidades e vazões do projeto nas canalizações foram limitadas em função das</p><p>pressões disponíveis. Embora a norma vigente não apresente mais restrição com</p><p>relação à limitação de vazão para a obtenção de perda de carga, a CAESB considera</p><p>que o dimensionamento de redes e adutoras com base apenas nas pressões</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 28</p><p>disponíveis é insuficiente e adota limitações para velocidade e perda de carga em</p><p>suas redes e adutoras. Dessa forma, será adotada a perda de carga máxima de 8,0</p><p>m/km para adutoras e redes com diâmetros superiores a 100 mm. Para redes com</p><p>diâmetro inferior a 100 mm, adotou-se perda de carga de até 14 m/km. Com relação</p><p>à velocidade, adotou-se a mínima de 0,6 m/s e máxima de 1,2 m/s.</p><p>Quanto às velocidades e vazões admissíveis, a Tabela 4.2 a seguir, apresenta as</p><p>referências utilizadas.</p><p>Tabela 4.2: Valores de Referência para Velocidade e Vazão das Redes e Adutoras</p><p>Material Diâmetro (mm) Velocidade (m/s) Vazão (L/s)</p><p>PEAD 63 0,685 1,63</p><p>PEAD 75 0,700 2,39</p><p>PEAD 90 0,720 3,53</p><p>PEAD 110 0,745 5,51</p><p>PEAD 125 0,770 7,32</p><p>PEAD 160 0,820 12,80</p><p>PEAD 200 0,870 21,17</p><p>PEAD 250 0,930 35,35</p><p>PEAD 315 1,020 61,91</p><p>PEAD 355 1.070 82,33</p><p>PVC/PBA 60 0,60 a 0,80 0,79</p><p>PVC/PBA 85 0,60 a 0,80 3,02 a 4,02</p><p>PVC/PBA ou DEFOFO 110 0,60 a 0,95 4,71 a 7,46</p><p>DEFOFO 150 0,80 a 1,20 14,14 a 21,21</p><p>DEFOFO 200 0,90 a 1,35 28,27 a 42,41</p><p>DEFOFO 250 1,00 a 1,50 49,09 a 73,63</p><p>DEFOFO 300 1,10 a 1,65 77,75 a 116,63</p><p>Fonte: CAESB – EPRC-12/081-13/11/2012</p><p>4.2.3. Pressões limites</p><p>Foram adotadas as seguintes pressões limites de acordo com as recomendações da</p><p>CAESB:</p><p>• Máxima estática - 40 m.c.a. – embora a norma permita pressões até 50</p><p>mca, preferencialmente será adotada 40 mca;</p><p>• Mínima dinâmica - 10 m.c.a.- em todos os lotes, a pressão dinâmica mínima</p><p>não deverá ser inferior a 10 mca.</p><p>4.2.4. Perdas de carga</p><p>Para o cálculo das perdas de carga distribuídas, foi utilizada a fórmula universal para</p><p>conduto forçado, sendo calculada por: ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 . 𝑉²𝐷 . 2 . 𝑔</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 29</p><p>𝑓 = 1,325(ln ( 𝑒3,7𝐷 + 5,74𝑅𝑒0,9))²</p><p>Onde:</p><p> hf: perda de carga distribuída unitária (m);</p><p> f: coeficiente de perda de carga;</p><p> L: extensão do conduto (m);</p><p> D: diâmetro hidráulico do conduto (m);</p><p> V: velocidade média na seção normal da canalização (m/s);</p><p> e: coeficiente de rugosidade relativa (m). Este coeficiente foi adotado como</p><p>igual a 0,06 mm para tubulações de PVC e PEAD. Para tubulações de Ferro</p><p>Fundido ou Aço Galvanizado a rugosidade adotada foi de 0,15 mm (Baptista;</p><p>Lara, 2010)</p><p>𝑅𝑒 = 𝑉 . 𝐷𝜇</p><p> Re: número de Reynolds;</p><p> : viscosidade cinemática da água, a 20º C, igual a 1,0 x 10-6 m²/s.</p><p>Já para as perdas de carga localizadas foram utilizadas as seguinte expressão:</p><p>∆ℎ = 𝐾 𝑉22𝑔</p><p>Onde:</p><p>∆h = perda de carga localizada em metros;</p><p>V = velocidade média na seção do escoamento m/s;</p><p>K = coeficiente de perda de carga da singularidade;</p><p>g = aceleração da gravidade em m/s²;</p><p>Os coeficientes de perda de carga foram extraídos da Tabela 4.3 apresentada a</p><p>seguir:</p><p>Tabela 4.3: Valores aproximados do coeficiente de perda de carga localizada K.</p><p>Peça K Peça K</p><p>Ampliação gradual 0.30* Medidor Venturi 2.50**</p><p>Comporta aberta 1.00 Pequena derivação 0.03</p><p>Controlador de vazão 2.50 Redução gradual 0.15*</p><p>Cotovelo ou joelho de 45° 0.40 Saída de canalização 1.00</p><p>Cotovelo ou joelho de 90° 0.90 Tê de passagem direta 0.60</p><p>Crivo 0.75 Tê de saída bilateral 1.80</p><p>Curva de 22,5° 0.10 Tê de saída de lado 1.30</p><p>Curva de 45° 0.20 Válvula borboleta aberta 0.30</p><p>Curva de 90° 0.40 Válvula de ângula aberta 5.00</p><p>Entrada de Borda 1.00 Válvula de gaveta aberta 0.20</p><p>Entrada normal 0.50 Válvula de pé 1.75</p><p>Junção 0.40 Válvula de retenção 2.50</p><p>Válvula globo aberta 10.00</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 30</p><p>*Relativo à maior velocidade **Relativo à velocidade na tubulação</p><p>Fonte - Adaptado de Azevedo Netto; Alvarez, 1988</p><p>4.2.5. Largura das faixas de servidão</p><p>A Tabela 4.4 a seguir, apresenta as faixas de servidão recomendadas pela CAESB</p><p>para Sistema de Abastecimento de Água:</p><p>Tabela 4.4: Largura das Faixas de Servidão para Sistemas de Abastecimento de Água</p><p>Diâmetro (mm) Material</p><p>Recobrimento</p><p>(m)</p><p>Afastamento a partir</p><p>do eixo da rede (m)</p><p>Até 150</p><p>PEAD/PVC 0.80</p><p>1.50</p><p>FOFO 0.60</p><p>Acima de 150 até 200</p><p>PEAD/PVC 0.80</p><p>2.00</p><p>FOFO 0.60</p><p>Acima de 200 até 250</p><p>PEAD/PVC 0.80</p><p>2.00</p><p>FOFO 0.85</p><p>Acima de 250 até 300</p><p>Todos</p><p>1.10 2.00</p><p>Acima de 300 até 350 1.25 5.00</p><p>Acima de 350 até 400 1.50 5.00</p><p>Acima 400 até 1500 2.00 6.00</p><p>Fonte: TVA n° 20/158 – EPR/DE.</p><p>4.2.6. Equações para cálculo das demandas de projeto</p><p>Para o cálculo da demanda de água e da necessidade de reservação foram utilizadas</p><p>as seguintes equações:</p><p>Vazão de Captação da população fixa (Qcp): Qcp = K1. P. q(HBfun. 3600) . (𝐼𝑝)</p><p>Onde:</p><p>➢ K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ q = consumo médio per capita (208 l/hab.dia);</p><p>➢ HBfun = Horas de funcionamento da bomba (H);</p><p>➢ Qcp = Vazão de Captação da população fixa (L/s);</p><p>➢ P = população fixa (hab.);</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Vazão de Captação da população Flutuante (Qcf): Qcf = K1. Pf. qf(HBfun. 3600) . 𝐼𝑝</p><p>Onde:</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 31</p><p>➢ K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ qf = consumo médio per capita da população flutuante (50 l/hab.dia);</p><p>➢ HBfun = Horas de funcionamento da bomba (H);</p><p>➢ Qcf = Vazão de Captação da população flutuante (L/s);</p><p>➢ Pf = população flutuante (hab.);</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Vazão de distribuição da população fixa (Qdp):</p><p>Qdp = K1 . K2. P . q86400 . 𝐼𝑝</p><p>Onde:</p><p>➢ K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ K2 = coeficiente da hora de maio consumo;</p><p>➢ P = população fixa (hab.);</p><p>➢ q = consumo médio per capita (208 l/hab.dia);</p><p>➢ Qdp = Vazão de Distribuição da população fixa (L/s);</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Vazão de distribuição da população flutuante (Qdf): Qdf = (K1 . K2. Pf . qf86400 ) . 𝐼𝑝</p><p>Onde:</p><p>➢</p><p>K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ K2 = coeficiente da hora de maio consumo;</p><p>➢ Pf = População Flutuante (Hab.);</p><p>➢ qf = consumo médio per capita da população flutuante (50 l/hab.dia);</p><p>➢ Qdf = Vazão de Distribuição da população flutuante (L/s);</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Volume de Reservação da população fixa (Vp):</p><p>Vp = (𝐾1.𝑃.𝑞1000 ) . 𝐼𝑝3</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 32</p><p>Onde:</p><p>➢ K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ P = população fixa (hab.);</p><p>➢ q = consumo médio per capita (208 l/hab.dia);</p><p>➢ Vp = Volume de Reservação da população fixa (m³)</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Volume de Reservação da população flutuante (Vf):</p><p>Vf = (𝐾1.𝑃𝑓.𝑞𝑓1000 ) . 𝐼𝑝3</p><p>Onde:</p><p>➢ K1 = coeficiente do dia de maior consumo;</p><p>➢ Pf = população flutuante (hab.);</p><p>➢ qf = consumo médio per capita da população flutuante (50 l/hab.dia);</p><p>➢ Vf = Volume de Reservação da população flutuante (m³);</p><p>➢ Ip = Índice de Perdas = 35% = 1/(1-0,35);</p><p>Consumo Diário Área Comercial (Ce): Ce = 0,0615 . 𝐴𝑝30 . 1000</p><p>Onde:</p><p> Ct = Consumo diário do pavimento térreo (l/dia);</p><p> Ap = Área construída dos pavimentos superiores, citado no item 3.1.2.</p><p>Estimativa da População Flutuante – Área Comercial (Vc): Pf = (Ce)(50)</p><p>Onde:</p><p> Pf = Volume de reservação da área comercial (m³);</p><p> Ce = Consumo diário dos pavimentos superiores, citado no item 3.1.2 (l/dia);</p><p>Essas equações foram utilizadas no cálculo de demanda que subsidiaram o pré-</p><p>dimensionamento dos sistemas propostos nas alternativas propostas para solução do</p><p>abastecimento de água.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 33</p><p>4.2.7. Cálculo das demandas de água e Volume de Reservação</p><p>Para fins de concepção, será considerado a implementação do empreendimento em</p><p>apenas uma etapa, por isso foram consideradas todas as habitações, áreas</p><p>comerciais e áreas públicas geradoras de demandas especiais (lotes Institucionais).</p><p>Os reservatórios de armazenamento de água atendem diversas funções dentro do</p><p>Sistema de Abastecimento de Água. Dentre essas funções estão:</p><p>• Regularização da vazão;</p><p>• Segurança no abastecimento;</p><p>• Reserva de combate a incêndios;</p><p>• Regularização das pressões.</p><p>A CAESB recomenda que o volume total de reservação, incluindo a parcela de</p><p>combate a incêndios, seja no mínimo 1/3 do volume consumido diariamente, sendo</p><p>levado em conta em seu dimensionamento somente o coeficiente de maior consumo</p><p>diário.</p><p>A Tabela 4.5 a seguir, apresenta os levantamentos das áreas, das populações de</p><p>projeto, bem como os resultados dos cálculos das demandas, sendo esses últimos o</p><p>volume de reservação, a vazão de captação e a vazão de distribuição.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 34</p><p>Tabela 4.5: Cálculos das demandas de projeto.</p><p>ENDEREÇO TIPO/</p><p>QUANTIDADE</p><p>Nº</p><p>UNIDADES</p><p>HAB.</p><p>POP.</p><p>FIXA</p><p>POP. NÃO RESIDENTE</p><p>POP.</p><p>TOTAL**</p><p>VAZAO PRODUÇÃO VAZAO DISTRIBUICAO VOLUME ARMAZ.</p><p>FLUTUANTE EQUIVALENTE* POP.</p><p>FIXA</p><p>POP.</p><p>FLUTUANTE TOTAL POP.</p><p>FIXA</p><p>POP.</p><p>FLUTUANTE TOTAL POP.</p><p>FIXA</p><p>POP.</p><p>FLUTUANTE TOTAL</p><p>RUA A LOTE</p><p>01 INST EP/ (01) - - 54 13 13 0,00 0,09 0,09 0,00 0,08 0,08 0,00 1,68 1,68</p><p>RUA A LOTE</p><p>S/N INST EP/ (01) - - 408 98 98 0,00 0,71 0,71 0,00 0,66 0,66 0,00 12,66 12,66</p><p>RUA A LOTE</p><p>02 INST/ (01) - - 28 7 7 0,00 0,05 0,05 0,00 0,05 0,05 0,00 0,87 0,87</p><p>RUA D LOTE</p><p>01 INST/ (01) - - 23 6 6 0,00 0,04 0,04 0,00 0,04 0,04 0,00 0,70 0,70</p><p>RUA D LOTE</p><p>02</p><p>CSIIR 1 NO/</p><p>(1) 180 594 233 56 650 4,22 0,40 4,62 3,96 0,37 4,33 76,03 7,17 83,20</p><p>RUA D LOTE</p><p>03</p><p>CSIIR 2 NO/</p><p>(1) 60 198 91 22 220 1,41 0,16 1,56 1,32 0,15 1,47 25,34 2,80 28,14</p><p>RUA A LOTE</p><p>04</p><p>CSIIR 2 NO/</p><p>(1) 37 122 53 13 135 0,87 0,09 0,96 0,81 0,09 0,90 15,63 1,64 17,27</p><p>RESIDENCIAL RO 1/ (233) 233 769 769 5,47 0,00 5,47 5,13 0,00 5,13 98,42 0,00 98,42</p><p>TOTAL 510 1683 894 215 1898 11,97 1,53 13,50 11,22 1,43 12,65 215,42 27,52 242,94</p><p>* As equações de cálculo são detalhadas no item 4.2.6.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 35</p><p>5. ESTUDOS DE MANANCIAIS</p><p>5.1. Manancial Superficial – Ribeirão Taboca</p><p>A Bacia Hidrográfica do rio São Bartolomeu é a que efetivamente drena a maior parte</p><p>da área do Distrito Federal, correspondente a 1.903,98 km², ou seja, 45,9% do total</p><p>do território.</p><p>Segundo (Koppen apud PRH Paranaíba, 2020) na BH São Bartolomeu o clima é</p><p>tropical úmido, cujos invernos são muito secos e verões chuvosos. As precipitações</p><p>médias históricas mensais chegam próximo de 250 mm, sendo registradas em</p><p>algumas Unidades Hidrográficas da BH máximas pouco superior a 1400 mm/ano.</p><p>A geomorfologia na BH São Bartolomeu varia ao longo de sua porção geográficas,</p><p>sendo formada por baixos platôs dissecados, ao sul; seguidos de baixos platôs nas</p><p>UHs ao norte; e, finalmente, Domínio de Morros e Serras Baixas ainda mais ao norte</p><p>(PGIRH, 2012).</p><p>Em relação a geologia, a BH estudada também apresenta variações ao longo de sua</p><p>extensão. A porção sul da bacia possui grande parte de seu território compreendido</p><p>pela unidade geológica Filitos Micáceos; por outro lado, na porção norte, há duas</p><p>principais formações, as Metarritmito Silto-argilosos e Metarritmitos Arenosos (PRH</p><p>Paranaíba, 2020).</p><p>Pedologicamente, os solos predominantes são Espodossolo ferrilúvico, cambissolos</p><p>e o Latossolo vermelho-amarelo (solo colapsivo). Assim, devido a combinação do solo</p><p>com o terreno acidentado da região, há um grande potencial de erosão e consequente</p><p>assoreamento na região, principalmente na porção centro-sul da bacia, próximo a</p><p>calha dos rios (PGIRH, 2012).</p><p>Nessa bacia, estão situadas parcialmente as regiões administrativas (RA’s) de</p><p>Sobradinho, Planaltina, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria, Taguatinga, Vicente</p><p>Pires e Riacho Fundo II e integralmente as RA’s de Brasília, Guará, Riacho Fundo,</p><p>Park Way, Águas Claras, Arniqueira, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Candangolândia,</p><p>Lago Sul, Núcleo Bandeirante e Lago Norte (PGIRH, 2012).</p><p>Desde a construção de Brasília, principalmente nos últimos anos a bacia vem sofrendo</p><p>um processo intensivo de ocupação do solo, com uma forte participação das</p><p>atividades agropecuárias, industriais e parcelamentos de solo, esta última</p><p>principalmente na RA do Jardim Botânico. A ocupação territorial desordenada, com a</p><p>rápida transformação de áreas rurais em loteamentos urbanos, promoveu intensa</p><p>perda da vegetação natural, além da impermeabilização do solo. Segundo (PRH</p><p>Paranaíba, 2020), essa BH possui população de aproximadamente 707.733</p><p>habitantes em seus 1903,98 Km², portanto densidade próxima de 372 hab/Km².</p><p>Os principais cursos d’água inseridos na bacia estudada são dentre outros: Rio São</p><p>Bartolomeu, Rio Pipiripau, Ribeirão Sobradinho, Rio Saia Velha, Ribeirão Santo</p><p>Antônio da Papuda, Ribeirão Cachoeirinha, Ribeirão Santana, Ribeirão Maria Pereira</p><p>e Ribeirão Taboca.</p><p>P.ECA.JBT-D013.V01.T01 36</p><p>Figura 5.1: Ribeirão Taboca.</p><p>Por sua vez, o Ribeirão Taboca é um dos corpos hídricos mais próximos da área do</p><p>empreendimento (Figura 5.1). Ele possui aproximadamente 6,40 Km de extensão e</p><p>sua bacia de contribuição, denominada Unidade Hidrográfica do Ribeirão Taboca, é</p><p>uma das 11 UH’s que compõe a Bacia Hidrográfica do São Bartolomeu com 53,60</p><p>Km², como consta no Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do</p><p>Distrito Federal (PGIRH, 2012).</p><p>Segundo o PRH Paranaíba (2020), o Taboca não recebe ao longo de sua extensão</p><p>efluentes provenientes de atividades humanas (Figura A.1 em Anexo), como de</p><p>tratamento de esgotos ou de atividades indústrias, apenas lançamentos de sistemas</p><p>de drenagem pluviais de áreas urbanizadas.</p><p>Ainda segundo este estudo o Ribeirão Taboca é classificado como Classe 2 (Figura</p><p>A.2 em anexo), ou seja, permite abastecimento humano desde que seja feito o</p><p>tratamento convencional, conforme preconiza a Resolução CONAMA nº 357 de 2005.</p><p>Apesar disso, análises de água realizadas com amostras retiradas próximas ao</p><p>desague no rio São Bartolomeu</p>

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