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<p>UNICORP FENATEHD 2023</p><p>Curso : PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL</p><p>Disciplina: 20 anos da Reforma Psiquiátrica no Brasil: 18/5 – Dia</p><p>Nacional da Luta Antimanicomial</p><p>Professor: Maria Cláudia Ângelo de Souza Castelo</p><p>http://lattes.cnpq.br/3249718596374815</p><p> MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA:</p><p>OS PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS</p><p> 1923 – Neste ano foi promulgada a Lei Eloy Chaves, que criou as</p><p>Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP). ...</p><p> 1932 – Este período foi caracterizado pelas lutas e reivindicações dos</p><p>trabalhadores.</p><p> Em 1979, foi criado o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM)</p><p>e em 1987, o movimento antimanicomial, dando continuidade à luta pela nova</p><p>psiquiatria.</p><p>O projeto de reforma psiquiátrica foi apresentado em 1989 pelo então deputado</p><p>Paulo Delgado (MG). Após 12 anos, o texto foi aprovado e sancionado</p><p>como Lei nº 10.216/2001, ficando conhecida como Lei da Reforma</p><p>Psiquiátrica, Lei Antimanicomial e Lei Paulo Delgado.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm</p><p> A Reforma teve como marca registrada o fechamento gradual de</p><p>manicômios e hospícios que proliferavam país afora.</p><p> A lei que promoveu a reforma, tem como diretriz principal a internação</p><p>do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar</p><p>ineficaz.</p><p> Em substituição aos hospitais psiquiátricos, o Ministério da Saúde</p><p>determinou, em 2002, a criação dos Centros de Atenção</p><p>Psicossocial (CAPs) em todo o país. Os CAPs são espaços para o</p><p>acolhimento de pacientes com transtornos mentais, em tratamento</p><p>não-hospitalar. Sua função é prestar assistência psicológica e médica,</p><p>visando a reintegração dos doentes à sociedade.</p><p> Quadro atual do SUS</p><p>Centros de Apoio Psicossocial (CAPs)</p><p>Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)</p><p>Unidades de acolhimento (UA)</p><p>Leitos em Hospital Geral</p><p> A Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde: tendências e</p><p>desafios após 20 anos</p><p>Definido pelos princípios e diretrizes da Constituirá o de 1988, pacto social construído na época</p><p> 1987/1988 –Intensa produção normativa para regulamentar uma</p><p>grande variedade de produtos, verifica-se precária condições</p><p>de fabricação de Bolsas de sangue, refrigerante o usos de</p><p>adoçantes para adoçar.</p><p> 1988-Resolução 01/88- pesquisa em seres humanos.</p><p> Conduta ética</p><p> Segurança.</p><p>CF: Saúde é um direito de todos constituição cidadã</p><p> o financiamento do SUS é insuficiente, a ponto de impedir não</p><p>somente a implementação progressiva, incremental do sistema, como</p><p>e principalmente de avançar na reestruturação do modelo e</p><p>procedimentos de gestão, em função ao do descumprimento dos</p><p>princípios Constitucionais.</p><p> POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE</p><p> REGIÕES DE SAÚDE- MACROREGIÕES</p><p> ECONÔMICAS SOCIAIS- REDE DE SAÚDE</p><p> REDE DE TRANSPORTE- PACTUAÇÃO DESENHO DE CADA</p><p>REGIÃO</p><p>MAPAS DE SAÚDE NECESSIDADE DE SAÚDE DE CADA REGIÃO</p><p> Participação Complementar 8142/90</p><p> Transferências intergovernamentais</p><p> CONASEMS- Conselho Nacional de Secr. Municipais de saúde</p><p> CONASS- Conselho Nacional de Saúde</p><p> LEI 9782/99 CRIAÇÃO DA ANVISA</p><p> A reforma sanitária</p><p> Foi o resultado de um conjunto de alterações estruturais realizadas na</p><p>área da saúde em vários países, quando a falta de condições de</p><p>saneamento e a baixa qualidade na prestação dos serviços, entre</p><p>tantos outros, eram enfrentados por vários deles.</p><p> Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de</p><p>Saúde, realizada em 1986.</p><p>Entre as conquistas destacadas estão: o controle e a eliminação de doenças por meio da vacinação,</p><p>socorro para 110 milhões de pessoas na rede pública, assistência farmacêutica, financiamento de</p><p>transplantes e uma vigilância sanitária atuante.</p><p>LEMA DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL</p><p> Como consequência, em 1988, a Comissão Nacional da Reforma Sanitária</p><p>conseguiu assessorar os deputados constituintes de forma que, pela primeira</p><p>vez numa constituição brasileira, é assegurado o lema da 8ª</p><p>Conferência: Saúde, direito de todos, dever do Estado.</p><p> Desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) muitos foram os</p><p>avanços e conquistas no setor da saúde, as estatísticas da epidemiologia, a</p><p>rede de infraestrutura dos serviços atualmente e o acesso a estes deixa de</p><p>forma clara o avança alcançado, porém isso não ocorreu de forma uniforme</p><p>nem tão pouco linear muito. Ainda há lacunas ao que se refere a integralidade,</p><p>equidade e universalidade, as questões financeiras e insuficiência constante do</p><p>serviço. Assim, é necessário avaliar o atual sistema e levantar as fragilidades e</p><p>por assim organizar um novo modelo de sistema e formas de gestões.</p><p> Busca-se por evidencias da reforma sanitária e sua influência nos dias</p><p>atuais, pois ao retomar as questões elencadas por ela, e os debates</p><p>que fomentaram e consolidaram o ideal desse movimento, significa</p><p>buscar por fios soltos que foram deixados passar ao longo dessa</p><p>jornada (COHN, 2009).</p><p> O movimento que impulsionou a Reforma Sanitária Brasileira colocou</p><p>como projeto a construção contra-hegemônica de um novo patamar</p><p>civilizatório, o que implica uma profunda mudança cultural, política e</p><p>institucional capaz de viabilizar a saúde como bem público.</p><p>PRINCIPAL OBJETIVO DA REFORMA SANITÁRIA</p><p> MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA:</p><p>OS PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS</p><p> 1923 – Neste ano foi promulgada a Lei Eloy Chaves, que criou as</p><p>Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP). ...</p><p> 1932 – Este período foi caracterizado pelas lutas e reivindicações dos</p><p>trabalhadores.</p><p>MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA:UM PROJETO CIVILIZATÓRIO</p><p>A Reforma Sanitária ocorreu na perspectiva de reformulação do modelo de atenção,</p><p>preconizando a criação de um Sistema Único de Saúde que tivesse por objetivo</p><p>a universalização do direito à saúde,a qualidade de vida da população, bem como a</p><p>integralidade das ações e serviços ofertados.</p><p> Sendo assim, a Reforma Sanitária era um movimento social que</p><p>envolvia estudantes, profissionais de saúde, sindicatos e associações</p><p>de moradores que questionavam a concepção de saúde dominante na</p><p>época, além de apontar o agravamento da desigualdade social e a</p><p>incapacidade dos serviços de saúde de contribuírem para a saúde da</p><p>população.</p><p> A 8º Conferência Nacional de Saúde (CNS) foi o grande marco da</p><p>mobilização da sociedade brasileira pela reforma do sistema de saúde,</p><p>pois reuniu diferentes setores da sociedade, onde foi discutido e</p><p>aprovados as principais demandas do movimento sanitarista com o</p><p>objetivo de fortalecer o setor público de saúde e expandir a cobertura</p><p>do serviço a todos os cidadãos, construindo assim o sistema único</p><p>(PAIVA; TEIXEIRA 2014).</p><p> O que se encontra da reforma sanitária brasileira hoje são as</p><p>perspectivas e posições distintas no que diz respeito a organização</p><p>dos setores de saúde, as relações dos setores com a sociedade e da</p><p>própria sociedade com essa forma de organização, e isso repercuti de</p><p>forma clara no modo de como a jornada da reforma é vista e contada, e</p><p>por assim evidencia as diferentes formas de condução</p><p>e frustrações vivenciadas no dia a dia na rede de atenção à saúde</p><p>(PAIVA; TEIXEIRA 2014).</p><p> Portanto, o SUS enfrenta desafios constantemente, dentre os quais, a</p><p>qualificação da gestão e do controle social, o fortalecimento e a</p><p>qualificação da Atenção Básica como estratégia organizadora das redes</p><p>de cuidado em saúde, as dificuldades no acesso às ações e serviços de</p><p>saúde, a fragmentação das políticas e programas de saúde, a organização</p><p>de uma rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços de saúde,</p><p>o reconhecimento da autonomia dos entes federados, entre outros.</p><p></p><p> PSIQUIATRIA NOS DIAS DE HOJE</p><p> O novo modelo inclui tratamentos que envolvem oficinas terapêuticas,</p><p>atendimentos em grupo e equipes multidisciplinares que vão buscar a</p><p>autonomia da pessoa com transtorno mental.</p><p> “O tratamento é voltado para o cuidado dessas pessoas em meio</p><p>aberto, ou seja, não baseado no asilamento e sim na comunidade, no</p><p>território.</p><p> A psiquiatria é uma área recente da medicina e, no Brasil, as</p><p>medicações psiquiátricas começaram a ser usadas a partir da</p><p>década de 1950.</p><p> Antes disso, os tratamentos eram à base de choques elétricos,</p><p>choques insulínicos e lobotomias.</p><p> CONTEXTUALIZAÇÃO COM A GRUPO</p><p> Esses dilemas conjunturais desafiam os gestores e precisam ser</p><p>assumidos como responsabilidades para a concretização do SUS</p><p>a fim de que as políticas públicas sejam bem aplicadas e possam</p><p>constituir meios que promovam a qualidade de vida das pessoas.</p><p>SAÚDE É UMA DAS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS Á VIDA DIGNA</p><p>ART 25 DECL.UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS</p><p>MARIA CLÁUDIA ANGELO DE SOUZA CASTELO</p><p>mclaudiaangelo@gmail.com</p><p> BIBLIOGRAFIA</p><p> Amado, G. (2020, dezembro 7). Documento do ministério da saúde lista portarias para revogação da saúde mental.</p><p>Época. https://epoca.globo.com/guilherme-amado/documento-do-ministerio-da-saude-lista-portarias-para-revogaco-da-</p><p>saude-mental-1-24785623</p><p> Amarante, P. (1995). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Fiocruz.</p><p> Amarante, P. (1996). O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Fiocruz.</p><p> Amarante, P. & Nunes, M. de O. (2018). A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios.</p><p>Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 2067-2074.</p><p> Barroso, S. M., & Silva, M. A. (2011). Reforma Psiquiátrica Brasileira: o caminho da desinstitucionalização pelo olhar da</p><p>historiografia. Revista da SPAGESP, 12(1), 66-78.</p><p> Berlinck, M. T., Magtaz, A. C. & Teixeira, M. (2008). A Reforma Psiquiátrica Brasileira: perspectivas e problemas.</p><p>Revista Latino americana de Psicopatologia Fundamental, 11(1), 21-28.</p><p> Bezerra Junior, B. (2007). Os Desafios da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Revista de Saúde Coletiva, 17(22), 243-250.</p><p> Chaves, L. L. (2018). Dos eventos documentados aos documentos manejados: 280 A política de saúde mental</p><p>brasileira em disputa. Anuário Antropológico, 43(2): 261-284.</p><p> Conselho Nacional de Saúde. (2018). Encontro de Bauru: 30 anos de luta “Por uma sociedade sem manicômios”.</p><p>Relatório Final. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/11/relatorio-encontro-de-bauru-1.pdf</p><p> TENÓRIO, F.: 'A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceito'. História,</p><p>Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, vol. 9(1):25-59, jan.-abr. 2002</p><p> Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(7):1614-1619, jul, 2009</p><p> Rodrigues dos Santos, Nelson A Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde: tendências e desafios após 20 anos</p><p>Saúde em Debate, vol. 33, núm. 81, enero-abril, 2009, pp. 13-26 Centro Brasileiro de Estudos de Saúde Rio de</p><p>Janeiro, Brasil</p><p> Aquino,Raniel ly Santos .MÓDULO 1 - A POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE,2014</p><p>PAIVA, Carlos Henrique Assunção; TEIXEIRA, Luiz Antônio. Reforma sanitária e criação do Sistema Único de Saúde:</p><p>notas sobre contextos e autores. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.13-35, jan./mar.</p><p>2014.</p><p>COHN, A. A reforma sanitária brasileira após 20 anos do SUS: reflexões. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 7, p. 1614-19, Jul 2009.</p><p>PAIVA, C. H. A.; TEIXEIRA, L. A. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. Hist. cienc.</p><p>saúde- Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 15-36, Mar 2014.</p><p>Slide 1: UNICORP FENATEHD 2023</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p>