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<p>INTRODUÇÃO A FARMACOGNOSIA</p><p>Botânica - Etnofarmacologia - Controle de</p><p>qualidade - Biologia marinha - Microbiologia -</p><p>Fitoquímica - Fitoterapia - Farmacologia -</p><p>Farmácia Clínica - Agronomia - Química medicinal</p><p>- Farmacotécnica</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>PRODUTOS NATURAIS</p><p>ORIGEM ANIMAL</p><p>> Origem grega</p><p>• Pro: em favor</p><p>• Polis: cidade</p><p>> Substância que as abelhas produzem a partir da</p><p>coleta de resina de plantas próximas de suas</p><p>colmeias</p><p>Própolis</p><p>> Composição</p><p>• 50 a 55% de resinas e bálsamos</p><p>• 30 a 40% de cera</p><p>• 5 a 10% de óleos voláteis</p><p>• 5% de pólen</p><p>• 5% de diversos materiais (orgânicos e minerais)</p><p>> Brasil</p><p>• Própolis verde</p><p>• Baccharis dracunculifolia (alecrim do campo)</p><p>Flavonoides, Ácidos aromáticos, Aminoácidos,</p><p>Terpenos, Minerais e Vitaminas</p><p>Cicatrizante - Antifúngico - Leishimanicida -</p><p>Antiviral - Hepatoprotetor - Imunoestimulante -</p><p>Antioxidante - Anti-inflamatório - Antimicrobiano -</p><p>Antitumoral</p><p>Atua como:</p><p>Insulina</p><p>ENGENHARIA GENÉTICA</p><p>> Década de 80 – insulina humana produzida por</p><p>DNA recombinante</p><p>> Gene humano - Escherichia coli - Insulina - Uso</p><p>Protótipo para semi-síntese</p><p>> Nome popular: vinca de gato, boa noite</p><p>• Vinca de Madagascar</p><p>> Catharantus roseus</p><p>> Vincristina a partir da vimblastina</p><p>• oxidação crómica controlada</p><p>•via microbiológica (N-dimetilação por</p><p>Streptomyces albogriseolus</p><p>Protótipo para síntese</p><p>• Nome popular: papoula</p><p>• Papaver somniferum</p><p>• Ópio: 10% de morfina e 2% de codeína</p><p>Antitumoral</p><p>Analgésico</p><p>INTRODUÇÃO A FARMACOGNOSIA</p><p>PRODUTOS NATURAIS - ORIGEM</p><p>VEGETAL</p><p>DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS</p><p>Folha de Ginkgo biloba - Droga vegetal -</p><p>Derivado vegetal - Fitoterápico -</p><p>Ginkgolídeo B</p><p>CONCEITOS</p><p>Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas</p><p>medicinais em suas diferentes formas</p><p>farmacêuticas, sem a utilização de substância</p><p>ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.</p><p>FITOTERAPIA</p><p>PLANTA MEDICINAL</p><p>Qualquer espécie vegetal, cultivada ou não,</p><p>utilizada com propósitos terapêuticos.</p><p>PLANTA MEDICINAL FRESCA</p><p>Refere-se à planta medicinal usada logo após a</p><p>colheita/coleta sem passar por qualquer processo</p><p>de secagem</p><p>EXEMPLO: Foeniculum vulgare Funcho</p><p>DROGA VEGETAL</p><p>Planta medicinal, ou suas partes, que contenham</p><p>as substâncias responsáveis pela ação terapêutica,</p><p>após processos de coleta/colheita, estabilização,</p><p>quando aplicável, e secagem, podendo estar na</p><p>forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.</p><p>DERIVADO VEGETAL</p><p>Produto da extração da planta medicinal fresca ou</p><p>da droga vegetal, que contenha as substâncias</p><p>responsáveis pela ação terapêutica, podendo</p><p>ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera,</p><p>exsudato e outros</p><p>MEDICAMENTO FITOTERÁPICO</p><p>Produto obtido de matéria-prima ativa vegetal,</p><p>exceto substâncias isoladas, com finalidade</p><p>profilática, curativa ou paliativa, incluindo</p><p>medicamento fitoterápico e produto tradicional</p><p>fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é</p><p>proveniente de uma única espécie vegetal</p><p>medicinal, ou composto, quando o ativo é</p><p>proveniente de mais de uma espécie vegetal.</p><p>É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e</p><p>dos riscos de seu uso, assim como pela</p><p>reprodutibilidade e constância de sua qualidade.</p><p>Aspectos tecnológicos, controle de</p><p>qualidade, segurança e eficácia do produto.</p><p>MEDICAMENTO TRADICIONAL F.</p><p>Não há exigência em relação à realização dos</p><p>ensaios pré-clínicos e clínicos, no entanto a</p><p>segurança e efetividade são alicerçadas no longo</p><p>histórico de utilização demonstrado em</p><p>documentação técnico�científica, sem evidências</p><p>conhecidas ou informadas de risco à saúde do</p><p>usuário e que seja caracterizado pela constância</p><p>de sua qualidade.</p><p>POR QUE AS PLANTAS PRODUZEM PRINCÍPIOS</p><p>ATIVOS?</p><p>INTRODUÇÃO A FARMACOGNOSIA</p><p>FITOCOMPLEXO</p><p>Conjunto de todas as substâncias, originadas</p><p>do metabolismo primário ou secundário,</p><p>responsáveis, em conjunto, pelos efeitos</p><p>biológicos de uma planta medicinal ou de seus</p><p>derivados.</p><p>FITOFÁRMACO</p><p>Medicamentos da biodiversidade de origem</p><p>vegeta, são substâncias purificadas e isoladas</p><p>a partir de matéria-prima vegetal com estrutura</p><p>química definida e atividade farmacológica.</p><p>Utilizados como ativos em medicamentos com</p><p>propriedade profilática, paliativa ou curativa.</p><p>PRINCÍPIO ATIVO (P.A)</p><p>Substância ou classe química, quimicamente</p><p>caracterizada com propriedade farmacológicas</p><p>determinadas</p><p>> Competição entre plantas</p><p>> Sinalizadores químicos que permitem a</p><p>planta responder a estímulos ambientais</p><p>> Defesa contra herbívoros e patógenos</p><p>> Proteção contra radiação solar e estresse</p><p>oxidativo</p><p>MARCADOR</p><p>Substância ou classe de substâncias (ex.:</p><p>alcaloides, flavonoides, ácidos graxos, etc.)</p><p>utilizada como referência no controle da</p><p>qualidade da matéria-prima vegetal e do</p><p>fitoterápico, preferencialmente tendo correlação</p><p>com o efeito terapêutico.</p><p>> O marcador pode ser do tipo ativo, quando</p><p>relacionado com a atividade terapêutica.</p><p>> Ou analítico, quando não demonstrada, até o</p><p>momento, sua relação com a atividade</p><p>terapêutica do fitocomplexo.</p><p>Epífitas, parasitas, possuem papel ecológico e</p><p>fazem o monitoramento ambiental (indicador</p><p>de poluição</p><p>NOME POPULAR X CIENTÍFICO</p><p>Nome popular: Gengibre</p><p>Científico: Zingiber</p><p>officinale</p><p>Nome popular: Dedaleira</p><p>Nome científico: Digitalis</p><p>purpurea</p><p>Nome popular: Mamona</p><p>Nome científico: Ricinus</p><p>communis</p><p>Padronização de Medicamentos Fitoterápicos</p><p>INTRODUÇÃO A FARMACOGNOSIA</p><p>NOMENCLATURA BOTÂNICA</p><p>> 2006 – Decreto nº 5.813: Política</p><p>Nacional de Plantas Medicinais e</p><p>Fitoterápicos</p><p>> 2008 – Relação Nacional de Plantas de</p><p>Interesse para o SUS (RENISUS)</p><p>> 2014 – RDC nº 26: Registro de</p><p>medicamentos fitoterápicos e o registro e a</p><p>notificação de produtos tradicionais</p><p>fitoterápicos.</p><p>HERBÁRIO</p><p>> Coleção composta por amostras de plantas</p><p>desidratadas, coletadas, tratadas, preparadas e</p><p>conservadas segundo técnicas específicas –</p><p>exsicatas</p><p>> Banco de informações sobre a flora de uma</p><p>região ou do Planeta como um todo</p><p>Identificação de marcadores químicos e</p><p>farmacológicos</p><p>REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL</p><p>FATORES QUE INFLUENCIAM O USO DE PLANTAS</p><p>MEDICINAIS</p><p>Parte da planta utilizada - folhas e</p><p>flores (possuem ação sedativa,</p><p>ansiolítica, calmante e antioxidante,</p><p>como no caso do Maracujá), sementes</p><p>(hepatotoxicidade, associada a</p><p>presença de alcaloides</p><p>Coleta da planta - o horário de coleta</p><p>pode incluenciar na efetividade da</p><p>planta</p><p>Processamento da planta</p><p>Modo de uso - Uso terapêutico (uso</p><p>externo, anti-inflamatório e</p><p>cicatrizante), risco tóxico (quando</p><p>usado internamente, pode causar</p><p>doenças hepáticas)</p><p>Formas de preparo</p>