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<p>SÍNDROME DE DOWN</p><p>Lucas Vinícius Corrêa Ribeiro</p><p>Jaiany vitória Ferreira Hintz</p><p>Gabriel Silveira Pedra</p><p>DESCRIÇÃO DA CONDIÇÃO</p><p>A síndrome de Down é caracterizada por uma diferenciação no número de cromossomos, sendo que o cromossomo de número 21, ao invés de apresentar um par, apresenta três cromossomos, na chamada trissomia simples do cromossomo 21, apontada como causa da síndrome de Down. Características físicas aparente:</p><p>Rosto arredondado, com olhos puxados e orelhas pequenas;</p><p>Mãos de tamanho reduzido e dedos curtos;</p><p>Tônus muscular mais fraco e</p><p>Língua protusa e maior do que o normal.</p><p>CARACTERÍSTICAS BUCAIS</p><p>Figura 1- Mordida Cruzada Posterior</p><p>Figura 2- Macroglossia e Língua Fissurada</p><p>Figura 3- Cárie precoce na infância</p><p>Fonte: Mesquita (2014)</p><p>Figura 4- Agenesia</p><p>Figura 5- Microdontia</p><p>Figura 6- Macrodontia</p><p>Figura 7- Dentes Supranumerários</p><p>Fonte: Mesquita (2014)</p><p>PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS NO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO</p><p>Doenças Respiratórias e comprometimento simultâneo da resposta imunológica inata e adquirida.</p><p>Doença Periodontal</p><p>Cardiopatia congênita e Risco de Endocardite</p><p>QUAL ABORDAGEM NA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA</p><p>O tempo na cadeira odontológica deve ser o mais breve possível.</p><p>A anamnese deve ser minuciosa, para o levantamento de alterações sistêmicas presentes e dos tratamentos médicos simultâneos.</p><p>Nos pacientes com possibilidade de alterações cardíacas, realizar a profilaxia antibiótica uma hora antes da execução de procedimentos invasivos.</p><p>O paciente deve ficar na linha mediana da cadeira com os braços próximos ao corpo e as pernas devem ficar estendidas.</p><p>Sempre que surgir alguma dúvida sobre as condições de saúde do usuário, contatar o médico responsável antes de procedimentos invasivos ou da prescrição de algum medicamento.</p><p>QUAL ABORDAGEM NA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA</p><p>Os anestésicos a ser empregados variam de acordo com a Cardiopatia de cada paciente com Síndrome de Down:</p><p>Lidocaína 2% + epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes);</p><p>Lidocaína 2% + epinefrina 1:200.000 (máximo 4 tubetes);</p><p>Articaína 4% + epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes);</p><p>Articaína 4% + + epinefrina 1:200.000 (máximo 4 tubetes);</p><p>Prilocaína 3% + Felipressina 0,03UI/mL (máximo 3 tubetes);</p><p>Importante: Em pacientes com arritmia cardíaca, a epinefrina é contraindicada, devendo ser utilizada a prilocaína 3% com felipressina. E dependendo do procedimento odontológico, mepivacaína 3% sem vasoconstritor.</p><p>CONTRAINDICAÇÕES PARA TRATAMENTO ODONTOLÓGICO</p><p>Falta de controle nas funções motoras;</p><p>Cardiopatia descompensada;</p><p>Falta de conhecimento dos cuidadores quanto a importância na saúde bucal;</p><p>Cirurgiões Dentistas despreparados para o atendimento em pacientes com Dow.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>GUIMARÃES, Letícia Mara. Atendimento e manejo odontológico em crianças portadoras de Síndrome de Down. 2019. 7 f. TCC (Graduação) - Curso de Odontologia, Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Brasília, 2019</p><p>MESQUITA, Teresa Maria da Silva Maia. O Paciente Odontopediátrico com Síndrome de Down em Clínica Dentária. 2014. 59 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina Dentária, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2014.</p><p>NACAMURA, Claudia Akemi, et al.,. Síndrome de Down: inclusão no atendimento odontológico municipal. FOL • Faculdade de Odontologia de Lins/Unimep • 25(1) 27-35 • jan.-jun. 2015.</p><p>SANTOS, Pedro Custódio Damásio; POHLMANN, Murillo Jorge de Carvalho, CAMARGO, Murilo Reis. The importance of the dental surgeon and the responsible for the patient with Down Syndrome in maintaining their oral health. RSM – Revista Saúde Multidisciplinar 2020.1; p. 01-06. 7ª Ed.</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p>