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<p>FACULDADE ANHANGUERA – POLO DE PARAUAPEBAS</p><p>Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO Curso: Direito/Turma:</p><p>Data: ___/___/2024</p><p>Professor:</p><p>Wellington Alves Valente 2º SEMESTRE 2024</p><p>SOCIOLOGIA: UMA APRESENTAÇÃO POUCO CONVENCIONAL -</p><p>UM MODO COSTUMEIRO DE PENSAR.</p><p>Na base dessa visão encontramos uma ideia muito geral, quase</p><p>um dogma, que diz que as pessoas são livres e autônomas para</p><p>escolherem seu futuro, que podem fazer de suas vidas O que bem</p><p>entenderem - seguem unicamente seus interesses.</p><p>Segundo esse modelo de pensamento, os indivíduos agem</p><p>racionalmente, isto é, calculam os prós e contras antes de fazerem</p><p>suas escolhas para “otimizar” seus ganhos com o menor custo.</p><p>Numa relação racional entre os meios e fins, as pessoas</p><p>pensariam todas as escolhas possíveis para optar por aquelas que</p><p>mais as beneficiariam. Essa visão da natureza humana nos diz que</p><p>somos essencialmente egoístas e que só agimos conforme nossas</p><p>preferências, nossos interesses, ou segundo nossas necessidades</p><p>materiais.</p><p>São crenças predominantes nas sociedades ocidentais. Como</p><p>num sistema de ideias e valores, estão incorporadas ao nosso</p><p>modo de ver o mundo, os seres humanos e a vida, especialmente</p><p>a partir da construção das sociedades capitalistas.</p><p>Tais crenças constituem um sistema de representação do mundo</p><p>que não corresponde necessariamente à realidade como ela é.</p><p>Esse modelo de pensamento oculta a hierarquia como um aspecto</p><p>fundamental da vida social, mesmo nas sociedades</p><p>democráticas.</p><p>Sociologia: um modo de ver que às vezes fala da sociedade mais</p><p>do que do indivíduo.</p><p>O MUNDO EM NOSSA CABEÇA</p><p>O indivíduo não é tão livre, porém condicionado por forças sociais.</p><p>FACULDADE ANHANGUERA – POLO DE PARAUAPEBAS</p><p>Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO Curso: Direito/Turma:</p><p>Data: ___/___/2024</p><p>Professor:</p><p>Wellington Alves Valente 2º SEMESTRE 2024</p><p>Há um número enorme de manifestações de nossa vida</p><p>econômica - noções, leis, instituições, hábitos ou costumes,</p><p>valores e normas sociais - que simplesmente não foram</p><p>inventadas por nós, mas que, ao contrário, já encontramos prontas</p><p>ao nascermos; e que estão presentes nos atos mais simples da</p><p>vida das pessoas.</p><p>A sociedade existe, e existe enquanto um agregado de seres</p><p>humanos, que é constituído por uma pluralidade de consciências</p><p>individuais agindo e reagindo uma sobre as outras. Uma</p><p>consequência do que foi dito anteriormente é que a primeira</p><p>necessidade que todos os seres humanos têm é a de definirem sua</p><p>vida em conjunto, o que gera uma série de questões que não estão</p><p>diretamente relacionadas às necessidades de abrigo e alimento.</p><p>O riso e o ridículo são indícios da existência de normas sociais</p><p>específicas tanto quanto o fato de termos modelos jurídicos</p><p>funcionando - leis que nos obrigam - é indício da existência de algo</p><p>maior que as consciências individuais, agindo sobre estas e as</p><p>coagindo a determinados comportamentos e não a outros. Dá que</p><p>não há normalidade que não seja, em sentido amplo, puro hábito.</p><p>O fato da maioria das pessoas pensarem de um certo modo, ou</p><p>pelo menos agirem de modo semelhante, já nos indica uma forte</p><p>presença da sociedade em nossas vidas.</p>