Prévia do material em texto
<p>- Psicologia da saúde organizacional: Foco em pesquisa e intervenção em questões de segurança, saúde ocupacional, estresses, fatores de risco ocupacional, intervenções organizacionais, programas de assistência ao trabalhador, práticas em saúde pública,</p><p>Meios de inserção de pesquisa no Brasil: Pesquisas pelo sindicato e serviços de saúde pública</p><p>Planejamento em saúde – Intervenção</p><p>Pesquisas relacionadas aos processos de trabalho - Sofrimento, doenças e acidentes de trabalho, estratégias realizadas pelos trabalhadores como forma de lidar com os riscos ocupacionais</p><p>31% dos artigos – critério de inclusão</p><p>1 - Foi observado um aumento na quantidade de produção de pesquisas com o decorrer dos anos, podendo observar-se um aumento significativo a partir do ano de 2006</p><p>2 – A maioria dos artigos foram focados no contexto de trabalho, em segundo plano ficou o contexto organizacional e por último nível individual.</p><p>3 – A grande maioria das pesquisas foram focadas no qualitativo, em segundo plano foi o teórico, quantitativo em terceiro e mistos e relatos de experiência poucos aderiram.</p><p>4 – Participantes das pesquisas em grande maioria trabalham em setores mais operacionais, a cargo de executivos e desempregados houve baixa adesão.</p><p>5 – As amostras, na maioria, mostraram-se não probabilísticas, ou não eram referidas.</p><p>6 – A grande maioria da região do público participativo foi referente ao sudeste, da zona urbana, e em segundo plano muitas pesquisas não citaram a região onde foi realizada</p><p>7 – Poucas pesquisas apresentaram plano de intervenção.</p><p>Tópicos:</p><p>- 1º Congresso Brasileiro de psicologia organizacional e do trabalho em 2004</p><p>Possibilitou mais debates, divulgações, intercâmbio de conhecimentos e práticas nos contextos ocupacionais</p><p>- 3ª Conferencia Nacional de Saúde do trabalhador em 2005</p><p>Fortaleceu as mobilizações dos orgãos e entidades (Ex: ministério da saúde, SUS) que se comprometeram a discutir e pensar sobre o aprimoramento das políticas públicas de saúde ocupacional</p><p>- Formalização através de documentos, para deixar registrado os marcos da saúde do trabalhador, aspectos legais e a atuação do psicólogo na área e os aspectos éticos e políticos relacionados a área organizacional e do trabalho</p><p>- O resultado de que os estudos de nível operacional foram tiveram maior foco, deve-se pensar que pode ter sido devido a origem do campo de estudo da saúde do trabalhador, que se tratava de intervir nas relações de trabalho, saúde e doença da clase operária industrial. Sendo eles o principal cenário dos estudos e aplicação dos conceitos psicológicos devido as atividades ligadas a industrialização. Também devido a isso podemos chegar a conclusão que a maioria das pesquisas teve foco na zona urbana, e maior participação de regiões como Sudeste e Sul, onde há maior concentração de grandes metrópolis, onde há mais programas de pós-graduação.</p><p>- Sobre o percentual alto de estudos qualitativos e amostras não probabilisticas, pode-se pensar que os estudos sobre a formação do psicologo, nessa época, ainda eram muito voltados para somente a abordagem clínica, com pouca investigação a nível macro das estruturas e modo de produção capitalista, e sim é observado uma preocupação maior em entender mais a profundidade das questões levantadas por um grupo menor do que de maneira mais quantitativa.</p><p>- A aproximação da psicologia com a saúde pública é recente (devido a isso pode estar ocorrendo a escassa produção de estudos de forma quantitativa) pois a saúde pública investiga prioritariamente os fenomenos epidemiológicos, prevalência, fatores de risco, utilizando métodos por mensurações e inferências estatísticas.</p><p>- As poucas propostas de intervenções fortalecem a visão de que a pesquisa pertence ao ambiente academico e o ambiente de trabalho é responsavel pela ação e a prática, falhando a aplicabilidade, a PSO não é conduzida a desempenhar seu papel de agente de mudança e promover mais saúde aos ambientes de trabalho. (Bleger, 1984) a investigação científica não tem lugar acima ou fora da prática, mas sim dentro de seu curso.</p><p>Categorias de análise de propósta de estudos</p><p>Maior % Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 18 54 53 80 37 71 89 Menor % Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 1 24 2 5 2 3 3 Não referido Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 5 31 26 8</p><p>Categorias de análise de propósta de estudos</p><p>Maior % Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 18 54 53 80 37 71 89 Menor % Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 1 24 2 5 2 3 3 Não referido Ano do estudo Contexto Tipo de estudo Participantes Região Zona de estudo Intervenção 5 31 26 8</p><p>Número de pesquisas realizadas Ano 2001 Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 1 4 5 4 3 9 8 9 15 8 9 16</p>