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<p>Farmagenômica</p><p>PROFA DRA ADRIANA GIBARA</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE</p><p>DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA</p><p>Contexto histórico</p><p>510</p><p>aC</p><p>1906</p><p>1932</p><p>1956</p><p>Pitágoras: ingestão de favas resultou em</p><p>uma reação potencialmente fatal em</p><p>alguns indivíduos (deficiência de G6PD)</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>510</p><p>aC</p><p>1906</p><p>1932</p><p>1956</p><p>Pitágoras: ingestão de favas resultou em</p><p>uma reação potencialmente fatal em</p><p>alguns indivíduos (deficiência de G6PD)</p><p>Publicação de ‘Erros Inatos do Metabolismo’ - o</p><p>fisiologista inglês Archibald Garrod</p><p>- 1º a propor que as variantes genéticas podem ser</p><p>responsáveis por respostas variáveis aos</p><p>medicamentos</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>510</p><p>aC</p><p>1906</p><p>1932</p><p>1956</p><p>Pitágoras: ingestão de favas resultou em</p><p>uma reação potencialmente fatal em</p><p>alguns indivíduos (deficiência de G6PD)</p><p>Publicação de ‘Erros Inatos do Metabolismo’ - o</p><p>fisiologista inglês Archibald Garrod</p><p>- 1º a propor que as variantes genéticas podem ser</p><p>responsáveis por respostas variáveis aos</p><p>medicamentos</p><p>O primeiro estudo farmacogenômico — o estudo</p><p>de Laurence Snyder sobre feniltiocarbamida</p><p>(feniltioureia) confirmou que os produtos químicos</p><p>reagem de maneira diferente de acordo com a</p><p>composição genética de um indivíduo.</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>510</p><p>aC</p><p>1906</p><p>1932</p><p>1956</p><p>Pitágoras: ingestão de favas resultou em</p><p>uma reação potencialmente fatal em</p><p>alguns indivíduos (deficiência de G6PD)</p><p>Publicação de ‘Erros Inatos do Metabolismo’ - o</p><p>fisiologista inglês Archibald Garrod</p><p>- 1º a propor que as variantes genéticas podem ser</p><p>responsáveis por respostas variáveis aos</p><p>medicamentos</p><p>O primeiro estudo farmacogenômico — o estudo</p><p>de Laurence Snyder sobre feniltiocarbamida</p><p>(feniltioureia) confirmou que os produtos químicos</p><p>reagem de maneira diferente de acordo com a</p><p>composição genética de um indivíduo.</p><p>Carson, et al. descobriram que vários soldados da</p><p>Segunda Guerra Mundial que receberam o</p><p>medicamento antimalárico (primaquina)</p><p>desenvolveram anemia porque esses indivíduos não</p><p>tinham a enzima glicose-6-fosfato desidrogenase</p><p>(G6PD)</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Friedrich Vogel cunhou o termo</p><p>"farmacogenética" para descrever as</p><p>diferenças de base genética na resposta ao</p><p>medicamento</p><p>1959</p><p>1962</p><p>1968</p><p>1970</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Friedrich Vogel cunhou o termo</p><p>"farmacogenética" para descrever as</p><p>diferenças de base genética na resposta ao</p><p>medicamento</p><p>Publicação de "Pharmacogenetics -</p><p>Heredity and the Response to Drugs",</p><p>de Werner Kalow, o primeiro livro</p><p>sobre farmacogenética</p><p>- Reconhecida como disciplina</p><p>1959</p><p>1962</p><p>1968</p><p>1970</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Friedrich Vogel cunhou o termo</p><p>"farmacogenética" para descrever as</p><p>diferenças de base genética na resposta ao</p><p>medicamento</p><p>Publicação de "Pharmacogenetics -</p><p>Heredity and the Response to Drugs",</p><p>de Werner Kalow, o primeiro livro</p><p>sobre farmacogenética</p><p>- Reconhecida como disciplina</p><p>Vessel e Page realizam estudos de</p><p>farmacogenética em gêmeos idênticos e fraternos:</p><p>com gêmeos idênticos compartilhando</p><p>semelhanças notáveis com a resposta aos fármacos</p><p>em comparação com gêmeos fraternos</p><p>1959</p><p>1962</p><p>1968</p><p>1970</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Friedrich Vogel cunhou o termo</p><p>"farmacogenética" para descrever as</p><p>diferenças de base genética na resposta ao</p><p>medicamento</p><p>Publicação de "Pharmacogenetics -</p><p>Heredity and the Response to Drugs",</p><p>de Werner Kalow, o primeiro livro</p><p>sobre farmacogenética</p><p>- Reconhecida como disciplina</p><p>Smith (Grã-Bretanha) e Eichelbaum (Alemanha) e</p><p>seus colegas descobriram independentemente o</p><p>polimorfismo da hidroxilação de</p><p>debrisoquina/esparteína. A enzima envolvida foi</p><p>denominada "esparteína/debrisoquina hidroxilase",</p><p>agora conhecida como CYP2D6.</p><p>1959</p><p>1962</p><p>1968</p><p>1970</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Vessel e Page realizam estudos de</p><p>farmacogenética em gêmeos idênticos e fraternos:</p><p>com gêmeos idênticos compartilhando</p><p>semelhanças notáveis com a resposta aos fármacos</p><p>em comparação com gêmeos fraternos</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Friedrich Vogel cunhou o termo</p><p>"farmacogenética" para descrever as</p><p>diferenças de base genética na resposta ao</p><p>medicamento</p><p>Publicação de "Pharmacogenetics -</p><p>Heredity and the Response to Drugs",</p><p>de Werner Kalow, o primeiro livro</p><p>sobre farmacogenética</p><p>- Reconhecida como disciplina</p><p>Smith (Grã-Bretanha) e Eichelbaum (Alemanha) e</p><p>seus colegas descobriram independentemente o</p><p>polimorfismo da hidroxilação de</p><p>debrisoquina/esparteína. A enzima envolvida foi</p><p>denominada "esparteína/debrisoquina hidroxilase",</p><p>agora conhecida como CYP2D6.</p><p>1959</p><p>1962</p><p>1968</p><p>1970</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Estudos</p><p>partiam do</p><p>fenótipo para</p><p>chegar</p><p>ao genótipo</p><p>(Goodman e Gilman,</p><p>12ª ed, cap 7)</p><p>Vessel e Page realizam estudos de</p><p>farmacogenética em gêmeos idênticos e fraternos:</p><p>com gêmeos idênticos compartilhando</p><p>semelhanças notáveis com a resposta aos fármacos</p><p>em comparação com gêmeos fraternos</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Conclusão de um mapa de variação da</p><p>sequência do genoma humano contendo</p><p>1,42 milhões de polimorfismos de</p><p>nucleotídeo único</p><p>Conclusão do</p><p>Projeto Genoma</p><p>Humano (HGP)</p><p>Primeira aprovação da</p><p>FDA de um teste</p><p>farmacogenético (para</p><p>alelos em CYP2D6 e</p><p>CYP2C1)</p><p>2000</p><p>2003</p><p>2005</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Moda de adicionar o</p><p>sufixo ‘... ômicas’ a</p><p>áreas de pesquisa, o</p><p>termo</p><p>‘farmacogenômica’ foi</p><p>introduzido (1997)</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Conclusão de um mapa de variação da</p><p>sequência do genoma humano contendo</p><p>1,42 milhões de polimorfismos de</p><p>nucleotídeo único</p><p>Conclusão do</p><p>Projeto Genoma</p><p>Humano (HGP)</p><p>Primeira aprovação da</p><p>FDA de um teste</p><p>farmacogenético (para</p><p>alelos em CYP2D6 e</p><p>CYP2C1)</p><p>2000</p><p>2003</p><p>2005</p><p>10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Moda de adicionar o</p><p>sufixo ‘... ômicas’ a</p><p>áreas de pesquisa, o</p><p>termo</p><p>‘farmacogenômica’ foi</p><p>introduzido (1997)</p><p>Abordagem</p><p>genética reversa do</p><p>genótipo para o fenótipo:</p><p>polimorfismos podem</p><p>servir como ponto de</p><p>partida para se avaliar se a</p><p>variabilidade genômica</p><p>pode ser expressa pela</p><p>variabilidade fenotípica.</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed, cap 7)</p><p>https://dx.doi.org/10.1046/j.0306-5251.2001.01498.x</p><p>Conceitos básicos</p><p>Genes</p><p> Unidades fundamentais da</p><p>hereditariedade;</p><p> Sequências ordenadas de nucleotídeos</p><p>(adenina, guanina, timina e citosina – A, G, T,</p><p>C) localizadas em posições particulares em</p><p>uma determinada fita de DNA</p><p> São convencionalmente abreviados do</p><p>mesmo modo que a proteína que eles</p><p>codificam, mas são escritos em caracteres</p><p>itálicos; por exemplo, “CYP2D6” representa</p><p>uma proteína, enquanto “CYP2D6” é o gene</p><p>que a codifica.</p><p>(Rang e Dale, cap 11, 8ª ed)</p><p>DNA e suas funções</p><p>DNA celular: maioria nos cromossomos no núcleo da célula e uma</p><p>pequena quantidade nas mitocôndrias e é herdada da mãe (uma vez</p><p>que o óvulo contribui com as mitocôndrias do gameta).</p><p>(Rang e Dale, cap 11, 8ª ed)</p><p>DNA e suas funções</p><p>DNA (gene – éxons e íntrons) é transcrito a um</p><p>RNA mensageiro (RNAm)</p><p>RNAm é traduzido em uma sequência de</p><p>aminoácidos</p><p>Peptídeo resultante sofre enrolamento e,</p><p>muitas vezes, uma modificação pós-translacional</p><p>para formar o produto proteico final.</p><p>Splicing</p><p>Pré-</p><p>(Rang e Dale, cap 11, 8ª ed)</p><p>https://edisciplinas.usp.br</p><p>Mutações</p><p>São alterações hereditárias na sequência de bases do DNA.</p><p>Podem, ou não, resultar em uma alteração na sequência de aminoácidos da proteína codificada pelo</p><p>gene.</p><p>A maioria das alterações na estrutura proteica é deletéria e, como tal, o gene alterado desaparece</p><p>nas gerações sucedâneas, como resultado da seleção natural.</p><p>Podem conferir vantagens em algumas circunstâncias ambientais</p><p>Ex.: o gene ligado ao X para a glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD); a deficiência</p><p>al., 2011</p><p>METABOLIZADORES</p><p>LENTOS</p><p>METABOLIZADORES</p><p>INTERMEDIÁRIOS</p><p>(RÁPIDOS)</p><p>METABOLIZADORES</p><p>RÁPIDOS</p><p>(ULTRA-RÁPIDOS)</p><p>DOSE PADRÃO</p><p>Estabelecida com base na concentração</p><p>plasmática atingida em indivíduos que</p><p>apresentam o metabolismo normal, os</p><p>metabolizadores intermediários</p><p>DOSE TÓXICA DOSE INEFICAZ</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed, cap 7)</p><p> CYP2C = CYP2C8, CYP2C9, CYP2C18e CYP2C19</p><p> CYP2C9: Mais abundante; Corresponde a cerca de 30% de todo o citocromo P-</p><p>450 presente no fígado;</p><p> Responsável pelo metabolismo de mais de 100 fármacos.</p><p>POLIMORFISMO PRESENTE NO CITOCROMO P-450</p><p>ISOFORMA CYP2C</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>POLIMORFISMO NO METABOLISMO</p><p>POLIMORFISMO NO CYP-450</p><p>CYP2C – CYP2C9 = VARFARINA</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed, cap 7; Storpirtis et al., 2011)</p><p>Doses terapêuticas médias</p><p>populacionais necessárias para</p><p>manter o nível desejado de</p><p>anticoagulação</p><p>• O polimorfismos na CYP2C9 (alelos *2 e *3) tem sido relacionado com a</p><p>redução da atividade metabolizadora, resultando em maior suscetibilidade a</p><p>complicações hemorrágicas com o tratamento com varfarina.</p><p>POLIMORFISMO NO CYP-450</p><p>CYP2C – CYP2C9 = VARFARINA</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>Pacientes portadores de pelo menos uma dessas</p><p>variantes da CYP2C9 requerem MENORES DOSES de</p><p>manutenção da varfarina. Caso contrário, correm</p><p>risco significativamente aumentado de sangramento</p><p>POLIMORFISMO NO CYP-450</p><p>CYP2C19 = inibidores da bomba de prótons (omeprazol, lanzoprazol)</p><p>• Imipramina, nortriptilina, maprotilina;</p><p>• Mais de 51 alelos polimórficos: Atividade catalítica abolida, reduzida, normal, aumentada ou qualitativamente</p><p>alterada;</p><p>• Indivíduos com múltiplas cópias ativas do gene = Metabolizam mais rapidamente os substratos desta enzima</p><p>• Indivíduos com falta de alelos = Menor taxa de metabolização e mais chances de efeitos adversos.</p><p>CYP2D – CYP2D6 = ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>POLIMORFISMO NO CYP-450</p><p>O ajuste de dose para esses fármacos pode variar de 28% a 60% da dose normal para</p><p>metabolizadores lentos e de 140% a 180% da dosagem normal para metabolizadores</p><p>ultrarrápidos.</p><p>• Distúrbios farmacocinéticos de gene único</p><p>Deficiência em colinesterase plasmática</p><p>‒ Distúrbio autossômico recessivo</p><p>‒ 1 em cada 3.000 indivíduos é incapaz de inativar rapidamente</p><p>o suxametônio (bloqueador neuromuscular)</p><p>‒ Gene recessivo origina um tipo anormal de colinesterase</p><p>plasmática</p><p>‒ Paralisia prolongada se expostos a uma dose que causaria</p><p>bloqueio neuromuscular durante apenas alguns minutos em</p><p>uma pessoa saudável</p><p>‒ Detectada por um teste sanguíneo que mede o efeito do</p><p>inibidor dibucaína, que inibe menos a enzima anormal que a</p><p>enzima normal</p><p>(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)</p><p>• Distúrbios farmacocinéticos de gene único</p><p>Deficiência de acetilação de fármacos</p><p>‒ A eliminação da isoniazida (além de</p><p>hidraliazina, procainamida, dapsona,</p><p>sulfonamidas) depende</p><p>principalmente da acetilação,</p><p>catalisada por uma enzima</p><p>acetiltransferase</p><p>‒ Acetiladores lentos (hepatotoxicidade)</p><p>(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)</p><p>< 20 μmol/l</p><p>Moda: 9 μmol/l</p><p>> 20 μmol/l</p><p>Moda: 30 μmol/l</p><p>• Mercaptopurina, azatioprina e tioguanina;</p><p>• Tratamento quimioterápico de leucemias, doenças reumáticas, transplantes de órgãos e</p><p>doenças inflamatórias da bexiga;</p><p>• Três variantes alélicas (TPMT*2, TPMT*3A e TPMT*3C) contribuem com mais de 95%</p><p>das deficiências nos pacientes;</p><p>• Pacientes com deficiência na atividade da TPMT apresentam alto risco de toxicidade</p><p>hematológica, podendo muitas vezes ser fatal.</p><p>Polimorfismos Genéticos no Gene da TPMT - Tiopurina Metiltransferase</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>POLIMORFISMO NO TMPT</p><p>Aconselha-se que pacientes que têm dois alelos não funcionais devam receber de 6% a 10% da dose</p><p>padrão de tiopurinas, enquanto os heterozigotos podem começar com a dose padrão, ser ajustada</p><p>se necessário ao longo do tratamento.</p><p>Frequência de polimorfismos genéticos que produzem metabolismo</p><p>lento em algumas enzimas metabolizadoras de fármacos.</p><p>POLIMORFISMOS GENÉTICOS QUE</p><p>AFETAM OS TRANSPORTADORES DE</p><p>FÁRMACOS</p><p>POLIMORFISMO NOS TRANSPORTADORES</p><p>Polimorfismos genéticos podem alterar a expressão ou a</p><p>conformação desses transportadores afetando sua afinidade</p><p>pelo substrato, o que pode resultar em alterações na</p><p>biodisponibilidade de fármacos.</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>• Produto do gene ABC1 - Transportador de efluxo</p><p>de vários fármacos;</p><p>• Variantes SNP: nos exon 21 (G2677T) e exon 26</p><p>(C3435T) afetam a expressão e a função do</p><p>transportador.</p><p>POLIMORFISMO NOS TRANSPORTADORES</p><p>GLICOPROTEÍNA-P (GPP)</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>h</p><p>tt</p><p>p</p><p>s:</p><p>//</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.v</p><p>et</p><p>fo</p><p>lio</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>/l</p><p>ea</p><p>rn</p><p>/a</p><p>rt</p><p>ic</p><p>le</p><p>/a</p><p>d</p><p>ve</p><p>rs</p><p>e</p><p>-d</p><p>ru</p><p>g-</p><p>re</p><p>ac</p><p>ti</p><p>o</p><p>n</p><p>s-</p><p>in</p><p>-h</p><p>er</p><p>di</p><p>n</p><p>g-</p><p>b</p><p>re</p><p>e</p><p>d</p><p>-d</p><p>o</p><p>gs</p><p>-t</p><p>h</p><p>e-</p><p>ro</p><p>le</p><p>-o</p><p>f-</p><p>p</p><p>-g</p><p>ly</p><p>co</p><p>p</p><p>ro</p><p>te</p><p>in</p><p>Homozigoze do polimorfismo C3435T no exon 26 exibem diferenças na</p><p>expressão da glicoproteína-P no duodeno, na placenta, nos leucócitos</p><p>periféricos e nos rins.</p><p>POLIMORFISMO NOS TRANSPORTADORES</p><p>GLICOPROTEÍNA-P (GPP)</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>Os polimorfismos no exon 21 e no exon 26 têm sido associados a diferenças de</p><p>25 a 35% na biodisponibilidade e na depuração renal da digoxina.</p><p>POLIMORFISMO NOS TRANSPORTADORES</p><p>GLICOPROTEÍNA-P (GPP)</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed, cap 7)</p><p>POLIMORFISMOS GENÉTICOS QUE</p><p>AFETAM RECEPTORES</p><p>Canais de sódio – SCN1 Receptores β2-adrenérgicos</p><p>POLIMORFISMO NOS RECEPTORES</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>• Polimorfismos em íntrons dos canais de sódio SCN1 podem alterar o receptor e</p><p>estão relacionados com diferentes respostas à CARBAMAZEPINA.</p><p>POLIMORFISMO NOS RECEPTORES</p><p>• Pacientes homozigotos para o códon 16 Arg apresentam maior dessensibilização dos</p><p>receptores β-adrenérgicos.</p><p>• Pacientes homozigotos para o códon 16 Arg e 27 Glu apresentaram reduções na</p><p>vasodilatação após 90 min.</p><p>Receptores β-adrenérgicos</p><p>Canais de sódio – SCN1</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>Polimorfismo genético em receptores de fármacos e efeito observado</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>Testes Farmacogenômicos</p><p>Testes farmacogenômicos</p><p> Testes do gene HLA</p><p>Abacavir e HLAB*5701</p><p>Inibidor da transcriptase reversa</p><p>Tratamento da infecção por HIV</p><p>Uso limitado devido à ocorrência de graves rashes</p><p>cutâneos</p><p>Relacionado com a variante HLAB*5701 do</p><p>antígeno leucocitário humano (HLA)</p><p>Teste para essa variante é amplamente utilizado e</p><p>apoiado por ensaios clínicos prospectivos; Figura</p><p>11.4 (Lai-Goldman & Faruki, 2008).</p><p>(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)</p><p>Sanguíneos ou em</p><p>tecidos removidos</p><p>cirurgicamente</p><p>Testes farmacogenômicos: metabolismo</p><p>de fármacos</p><p> Tiopurinas (tioguanina, mercaptopurina, azatioprina: leucemias) e TPMT</p><p>◦ Causam toxicidade na medula óssea e no fígado</p><p>◦ Destoxificados pela tiopurina-S-metiltransferase (TPMT)</p><p>◦ Antes de iniciar o tratamento: fenotipagem (testes sanguíneos para avaliar a atividade da TPMT) ou genotipagem dos alelos</p><p>TPMT TPMT*3A, TPMT*3C e TPMT*2</p><p> 5-Fluoruracila (5-FU: tumores sólidos) e DPYD</p><p>◦ É destoxificada pela di-hidropirimidina desidrogenase (DPYD)</p><p>◦ Deficiência de DPYD: 4 a 5% da população (toxicidade grave)</p><p>◦ Informações genéticas disponíveis não são completamente sensíveis ou específicas</p><p>◦ Ajuste de doses orientados pelos escores da atividade do gene (polimorfismos)</p><p> Tamoxifeno e CYP2D6</p><p>◦ Tamoxifeno é metabolizado a endoxifeno pela CYP2D6 (enzima sujeita a variações polimórficas)</p><p>◦ Testes de genotipagem para CYP2D6 estão disponíveis, mas apresentam resultados inconsistentes</p><p>(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)</p><p>Testes farmacogenômicos: alvos</p><p>farmacológicos</p><p> Trastuzumabe (anticorpo monoclonal: câncer de mama) e HER2</p><p>◦ Antagonista do fator de crescimento epidérmico (EGF) por ligação ao seu receptor HER2 (receptor do</p><p>EGF humano tipo 2)</p><p>◦ Pacientes com variantes no HER2 não se beneficiam com este fármaco.</p><p> Dasatinibe, imatinibe e BCR-ABL1</p><p>◦ Inibidor de tirosina quinase usado em malignidades hematológicas caracterizadas pela presença de um</p><p>cromossomo Philadelphia</p><p>◦ Mutações (T315I) no BCR/ABL confere resistência ao efeito inibidor do dasatinibe, e pacientes com essa</p><p>variante não se beneficiam desse fármaco.</p><p>(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)</p><p>Método: Transcrição reversa com posterior reação da cadeia de polimerase (RT-PCR)</p><p>Testes farmacogenômicos</p><p>Possibilidade de terapia personalizada</p><p>Faltam evidências da aplicabilidade clínica em ensaios</p><p>clínicos de alta da qualidade e em grandes populações</p><p>Campo de intensa atividade de investigação, rápido</p><p>progresso e elevadas expectativas</p><p> Facilidade no processo de aprovação de um fármaco;</p><p> Maior sucesso no teste de novos fármacos, com redução de custos e de</p><p>riscos;</p><p> Benefícios à saúde pública.</p><p>PERSPECTIVAS FUTURAS DA FARMACOGENÔMICA</p><p>• Integração de todas as informações em</p><p>um modelo;</p><p>• Traçar o perfil genético de cada paciente</p><p>com exames.</p><p>DESAFIOS</p><p>Storpirtis et al., 2011</p><p>Dúvidas???</p><p>adrianagibara@hotmail.com</p><p>Próximas atividades</p>◦ Mutações (T315I) no BCR/ABL confere resistência ao efeito inibidor do dasatinibe, e pacientes com essa 
variante não se beneficiam desse fármaco.
(Rang e Dale, 9ª ed, cap 12)
Método: Transcrição reversa com posterior reação da cadeia de polimerase (RT-PCR)
Testes farmacogenômicos
Possibilidade de terapia personalizada
Faltam evidências da aplicabilidade clínica em ensaios 
clínicos de alta da qualidade e em grandes populações
Campo de intensa atividade de investigação, rápido 
progresso e elevadas expectativas
 Facilidade no processo de aprovação de um fármaco;
 Maior sucesso no teste de novos fármacos, com redução de custos e de
riscos;
 Benefícios à saúde pública.
PERSPECTIVAS FUTURAS DA FARMACOGENÔMICA
• Integração de todas as informações em
um modelo;
• Traçar o perfil genético de cada paciente
com exames.
DESAFIOS
Storpirtis et al., 2011
Dúvidas???
adrianagibara@hotmail.com
Próximas atividades

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