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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA</p><p>Unidade de Educação a Distância</p><p>UFPB Virtual</p><p>Centro de Ciências Aplicadas e Educação</p><p>Disciplina: Introdução aos Recursos Audiovisuais em Educação</p><p>Prof.ª: Luana Farias</p><p>Módulo II – Unidade I – Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs)</p><p>Aluna: Maria Lucelia Marques de Oliveira</p><p>Matrícula: 91411036</p><p>Pólo: Coremas-PB</p><p>ATIVIDADE</p><p>Após ler os textos do Módulo II, assistir ao vídeo e participar do fórum, responda</p><p>as questões a seguir:</p><p>1) Com base em Corrêa (2006), relacione as perspectivas de ensino/aprendizagem</p><p>(comportamentalista e construtivista) à compreensão da tecnologia enquanto</p><p>artefato e da tecnologia enquanto extensão da percepção humana? Ao relacioná-</p><p>las, justifique.</p><p>Com relação às perspectivas de ensino e aprendizagem com tecnologias</p><p>enquanto artefato ou extensão da percepção humana, devemos entender o que</p><p>significa, tendo que refletir sobre o que são velhas e novas tecnologias.</p><p>Uma velha tecnologia dos centros urbanos, como o rádio, pode ser uma inovação</p><p>em determinados contextos sociais, e uma nova tecnologia pode ser considerada</p><p>velha porque não modifica em nada as relações dos sujeitos envolvidos, como ocorre</p><p>muitas vezes, com o datashow na sala de aula. O atributo de velho ou novo não está</p><p>no produto, no artefato em si mesmo ou na cronologia das invenções, mas depende</p><p>da significação do humano, do uso que fazemos dele. O que os professores fazem, a</p><p>cada dia de sua vida profissional para enfrentar o problema de ter que ensinar a um</p><p>grupo de estudantes determinados conteúdos durante certo tempo, com a finalidade</p><p>de alcançar determinadas metas, é conhecimento em ação, é Tecnologia.</p><p>Além de uma prática social marcada pelo uso de diferentes tecnologias, no</p><p>contexto da sociedade da informação e da globalização temos a ação do</p><p>determinismo tecnológico, que dita a necessidade de termos equipamentos mais</p><p>possantes e mais velozes.</p><p>Sendo assim, esse determinismo tecnológico restringe a compreensão da</p><p>tecnologia à máquina, ao artefato, ao consumo de novas possibilidades, e</p><p>desconsidera a tecnologia como uma extensão da percepção humana, como</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA</p><p>Unidade de Educação a Distância</p><p>UFPB Virtual</p><p>Centro de Ciências Aplicadas e Educação</p><p>detentora de processos cognitivos, sociais, simbólicos. Enfim, ambas as</p><p>posições atribuem às máquinas aquilo que diz respeito ao humano, ou seja, o bem</p><p>ou o mal que podem causar. Quando falamos que com as inovações tecnológicas</p><p>estamos aprofundando os processos de exclusão social, estamos dizendo que o uso,</p><p>as opções tecnológicas que fazemos retratam um modo de ver e de querer estar no</p><p>mundo, de querer ou não estar em relação com o outro, de se posicionar a favor da</p><p>inclusão ou da exclusão social.</p><p>Portanto, essa segunda forma de interagir com a tecnologia, temos a crença de</p><p>que, garantido o acesso, todos poderão se conectar, serão iguais, terão as mesmas</p><p>oportunidades educacionais e poderão consumir no grande mercado global.</p><p>2) Por que o processo de “integração e emprego das TIC não devem ser como um</p><p>fim, nem um fator que necessariamente irá desencadear um processo de</p><p>inovação e melhoria das práticas educativas” (COLL, 2014)?</p><p>Por que a TIC é ferramenta a serviço de uma dinâmica que as ultrapassa,</p><p>abrange e determina em grande parte, a concretização e o alcance das possibilidades</p><p>oferecidas aos educadores e alunos para aperfeiçoar a aprendizagem e o ensino.</p><p>As implicações práticas dessa mudança de perspectiva são muitas e de grande</p><p>importância. Como por exemplo, a conveniência de situar o ponto de partida do</p><p>processo da integração das TIC no projeto educativo institucional, nas práticas de</p><p>ensino e nas opções psicopedagógicas e didáticas que as sustentam. E também, o</p><p>poder que as TIC têm de melhorar o ensino e a aprendizagem em sala de aula torna-</p><p>se positivo quando seus usos respondem as dinâmicas de modificações e melhorias</p><p>educativas mais amplas.</p>