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<p>SIFILIS</p><p>CONGÊNITA</p><p>Disciplina: Obstetrícia</p><p>profª: Simone Melo</p><p>Alice Ferreira Silva</p><p>Amanda Emanuelly Teixeira Batista</p><p>Cleomárcia Pereira Costa</p><p>Márcia Cristina Lima De Barros</p><p>Tamires Mendes De Oliveira</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Sífilis congênita resulta da disseminação</p><p>transplacentária hematogênica da sífilis da</p><p>gestante infectada não-tratada ou</p><p>inadequadamente tratada, para o feto.</p><p>É causada pela espiroqueta Treponema pallidum.</p><p>A ocorrência de sífilis congênita e em gestantes</p><p>são de notificação compulsória no Brasil.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p> A transmissão da sífilis pode ocorrer em qualquer fase</p><p>da doença</p><p> A transmissão vertical ocorre principalmente por via</p><p>transplacentária</p><p> O microrganismo pode migrar para a câmara</p><p>amniótica, causando a infecção fetal da mesma</p><p>forma.</p><p> Pode ocorrer através do contato direto com o canal de</p><p>parto, caso haja lesões genitais maternas.</p><p> Durante o aleitamento, a transmissão pode ocorrer</p><p>caso haja lesões mamárias por sífilis.</p><p> O leite materno não transmite a sífilis para o bebê.</p><p>QUADRO CLINICO</p><p>As manifestações da sífilis congênita podem ser</p><p>classificadas em:</p><p>Sífilis congênita precoce: quando ocorre em</p><p>menores de dois anos e é em função da infecção</p><p>ativa;</p><p>sífilis congênita tardia: quando ocorre após dois</p><p>anos de vida e é caracterizada por</p><p>consequências da doença prévia.</p><p>SINAIS E SINTOMAS</p><p>Sífilis abortamento espontâneo</p><p>Parto prematuro</p><p>Mal formação do feto</p><p>Surdez</p><p>Cegueira</p><p>Alterações ósseas</p><p>Deficiência mental</p><p>E/ou morte ao nascer.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Há duas classes de testes diagnósticos:</p><p> testes treponêmicos e não treponêmicos.</p><p>O Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) é</p><p>um exemplo de teste não treponêmico cujo</p><p>princípio é a floculação.</p><p>Testes treponêmicos são utilizados para a</p><p>confirmação da patologia e utilizam o próprio</p><p>Treponema pallidum como antígeno</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>Sorologia não-Treponêmica (VDRL e RPR)</p><p>Sorologia treponêmica (FTA-Abs, TPHA, ELISA)</p><p>Raio-X de Ossos Longos</p><p>Exame do líquido céfalo-raquidiano (LCR)</p><p>PREVENÇÃO E CONTROLE</p><p>Antes da gravidez:</p><p>Prevenção da sífilis entre a população-geral:</p><p>Uso regular de preservativos;</p><p>Diagnóstico precoce em mulheres em idade</p><p>reprodutiva e seus parceiros;</p><p>Realização do teste VDRL em mulheres com</p><p>intenção de engravidar;</p><p>Tratamento imediato dos casos diagnosticados em</p><p>mulheres e seus parceiros.</p><p>PREVENÇÃO E CONTROLE</p><p>Durante a gravidez:</p><p>Realizar o teste VDRL ou RPR no primeiro trimestre</p><p>da gravidez ou na primeira consulta, e outro no</p><p>início do terceiro trimestre da gravidez.</p><p>Na ausência de teste confirmatório (sorologia</p><p>treponêmica) considerar para o diagnóstico as</p><p>gestantes com VDRL (RPR) reagente, com qualquer</p><p>titulação, desde que não tratadas anteriormente.</p><p>PREVENÇÃO E CONTROLE</p><p>Outras medias de controles incluem:</p><p>Ações que promovam a educação em saúde;</p><p>Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;</p><p>Prática de sexo protegido, através do uso regular</p><p>de preservativos (feminino e masculino);</p><p>Triagem para sífilis em mulheres férteis;</p><p>Garantir assistência pré-natal para todas as</p><p>gestantes, que deve ser iniciado o mais rápido</p><p>possível;</p><p>PREVENÇÃO E CONTROLE</p><p>Tratar e acompanhar adequadamente todas as</p><p>gestantes diagnosticadas com sífilis e seus</p><p>parceiros sexuais;</p><p> Investigar os recém-nascidos filhos de mães com</p><p>sorologia reagente para sífilis;</p><p>Garantir o diagnóstico e tratamento adequados</p><p>para todos os casos de sífilis congênitas;</p><p>Notificar para à vigilância epidemiológica todos</p><p>os casos de sífilis congênita e em gestantes;</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A sífilis congênita ainda persiste sendo um caso de</p><p>saúde pública principalmente em países</p><p>subdesenvolvidos. É de suma importância que haja mais</p><p>medidas para o controle e possível erradicação da</p><p>doença, visto que o diagnóstico e tratamento são</p><p>métodos relativamente simples, possuem baixo custo e</p><p>são eficazes.</p><p>Testes pré-natais são essenciais para o diagnóstico</p><p>e posterior tratamento da doença. A prevenção da sífilis</p><p>assim como de outras IST’s baseia-se em ações simples</p><p>como a educação sexual.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALMEIDA, Maria G.; PEREIRA, Susan M. Caracterização epidemiológica da sífilis congênita no</p><p>município de Salvador, Bahia. DST–J bras Doenças Sex Transm, v. 19, n. 3-4, p. 144-156, 2007.</p><p>Disponível em http://www.dst.uff.br/revista19-3- 2007/6.pdf. Acesso em: 16 de Setembro de 2024.</p><p>AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An.</p><p>Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, p. 111- 126, Mar. 2006. Disponível em</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-</p><p>05962006000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 de Setembro de 2024.</p><p>DE LORENZI, Dino Roberto Soares; MADI, José Mauro. Sífilis congênita como indicador de assistência</p><p>pré-natal. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 23, n. 10, 2001. Disponível em</p><p>https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/Sifilis_congenita_como_indi</p><p>cador_de_assistencia_pre_natal/291. Acesso em: 15 de Setembro de 2024.</p>