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<p>Employee Engagement and Positive Psychological Capital</p><p>(Kenneth R. Thompson, Grace Lemmon, Thomas J. Walter)</p><p>O presente artigo vem abordar o tema do engagement dos colaboradores presentes numa empresa e, ao mesmo tempo, tentar perceber de que forma o engagement poderá ser mais elevado num colaborador. Os autores apresentam um estudo qualitativo proveniente de um estudo quantitativo feito anteriormente. Ambos fazem parte de uma pesquisa ocorrida em diversas organizações, demonstrando a importância do PsyCap e ilustrando como é que os líderes podem promover o mesmo de acordo com os seus comportamentos e as diferentes culturas empresariais.</p><p>O estudo quantitativo, engloba a pesquisa em seis diferentes empresas, onde perceberam que a existência da dimensão de hope do PsyCap e o engagement eram estaticamente positivas. Os resultados do mesmo suportam a ideia de que demonstrar sentimentos de hope ligam os funcionários a melhores métodos de trabalho. Também demonstrou que os líderes têm influência na resiliência dos empregados. Assim sendo, encontraram também uma relação positiva entre o comportamento do líder e os sentimentos de otimismo. Suportou também a ideia de que quem tem um bom balanço entre a vida social e a vida de trabalho tem melhores níveis de engagement.</p><p>O estudo qualitativo correspondente então ao objetivo de fornecer uma estrutura para compreensão da pesquisa existente sobre os preditores de engagement nos funcionários; expandir essa mesma estrutura, descrevendo um novo preditor de engagement; fornecendo aos gerentes e líderes estudos de caso que possam ilustrar um melhor o engagement dos funcionários por meio do uso do capital psicológico.</p><p>Engagement ocorre quando alguém está completamente focado no trabalho, todos os seus recursos estão a ser utilizados para tal (esforço, atenção).</p><p>Modelo de engagement dos colaboradores é baseado em recursos ou capital (preditor de engagement). Cada um deles oferece uma forma diferente de perceber, que pode afetar a capacidade dos empregados em se sentirem com maiores níveis de engagement no trabalho. São eles o capital humano, social, familiar e, por fim, o capital psicológico.</p><p>Relativamente ao capital humano, o mesmo é composto por um capital humano mais genérico e um capital humano específico da unidade. Este capital relaciona-se com o conhecimento, com as habilidades e com a habilidade do indivíduo ao trabalho. O capital social refere-se à relação do indivíduo com os outros e as relações com os seus grupos e outros. Inclui ainda, uma noção de qualidade na relação com o gestor e a adequação do colaborador à organização. O capital familiar refere-se à capacidade de equilibrar tantos a vida familiar e o trabalho, um alto nível deste capital é preditor da capacidade de conciliar a vida pessoal e familiar com o trabalho. O capital psicológico diz respeito às competências ou recursos internos do indivíduo que funcionam como moduladores ou até mesmo como agentes possibilitadores dos outros capitais sejam intensificados, desencadeados ou inibidos</p><p>Modelo HERO: é apresentado como a junção das quatro dimensões do PsyCap, baseado em teoria e pesquisa. HERO significa Hope, Efficacy, Resiliency and Optimism.</p><p>A dimensão da esperança é definida por três características: ação, caminho e objetivo. A eficácia está relacionada com a confiança que um indivíduo tem da sua própria capacidade de executar uma determinada tarefa. Resiliência é a capacidade individual de continuar a executar uma tarefa, mesmo com sérias ameaças. A dimensão do otimismo relaciona-se com a percepção da probabilidade de um resultado positivo.</p><p>No artigo apresentado, encontram-se apresentadas as relações que o PsyCap consegue realizar com os restantes capitais apresentados.</p><p>Em suma, o presente artigo ilustra uma síntese das pesquisas realizadas de forma quantitativa e qualitativamente, que demonstraram a importância do capital psicológico no engagement dos funcionários e a relação que o mesmo apresenta com os restantes capitais já estudados. Pode-se concluir então que o capital psicológico se apresenta como um bom preditor e moderador do engagement dentro das empresas, sendo que os autores apresentam exemplos de aplicação do PsyCap dentro das empresas, para uma melhor compreensão dos líderes e gestores da mesma.</p><p>Limitações ao estudo apresentado:</p><p>- Os casos apresentados encontram-se localizados nos EUA, sendo que seria importante abranger uma maior área geográfica para integrar diferentes culturas pessoais e empresariais.</p><p>- Seria importante apresentar mais casos de sucesso do uso do modelo HERO e do PsyCap.</p><p>- Só existe a apresentação de uma empresa que se localize fora dos EUA, sendo que seria importante apresentar mais empresas multinacionais, relacionando-se com a questão da inserção de outros tipos de cultura.</p><p>Constança Garcia, Francisco Monteiro e Nicolas Antunes</p>

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