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<p>Esquemas posológicos e</p><p>ajuste de dose</p><p>PROFA DRA ADRIANA GIBARA GUIMARÃES</p><p>ADRIANAGIBARA@HOTMAIL.COM</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE</p><p>DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA</p><p>Dose</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed; Ansel e Prince, 2005)</p><p>Quantidade de fármaco utilizada para obter o</p><p>efeito terapêutico</p><p>Unidades:</p><p>• Massa, p. ex. comprimido de 500 mg</p><p>• Massa/peso, p. ex. 5 mg/kg</p><p>Quantidade do P.A.</p><p>https://veja.abril.com.br/saude/atencao-dividir-comprimidos-pode-alterar-a-dose-do-remedio/</p><p>Determinação de uma dose</p><p>padrão</p><p>Ensaios clínicos de fase I: Voluntários</p><p>sadios ou e pacientes com capacidade</p><p>média de absorver, distribuir e eliminar</p><p>o fármaco</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Fatores que determinam a dose:</p><p>Potência e via de administração</p><p>Parâmetros farmacocinéticos</p><p>Vários processos fisiológicos: p. ex., tamanho do corpo, maturação da função</p><p>de órgãos em lactentes</p><p>Patológicos: p. ex., insuficiência cardíaca, insuficiência renal</p><p>Esquemas ou Regimes</p><p>posológicos</p><p>Forma pela qual um fármaco é administrado ao</p><p>paciente</p><p>◦ Via de administração</p><p>◦ Dose</p><p>◦ Frequência de administração</p><p>◦ Duração do tratamento</p><p>Meta:</p><p>concentração-alvo, que</p><p>produzira o efeito</p><p>terapêutico</p><p>desejado.</p><p>(Thomas, 2003; Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Determinação de uma dose padrão</p><p>Processos básicos: distribuição e eliminação</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>FIGURA 3-2 Modelos de distribuição e eliminação de fármacos. (A), não ha</p><p>movimento de fármaco para fora da proveta, de modo que o gráfico mostra apenas</p><p>uma elevação íngreme até o máximo, seguida por um platô.</p><p>Exemplo: O efeito de se adicionar fármaco ao sangue por injeção intravenosa</p><p>rápida é representado pela expulsão de uma quantidade conhecida do agente para</p><p>dentro de um recipiente. O curso do tempo da quantidade de fármaco na proveta e</p><p>mostrado nos gráficos a direita.</p><p>Determinação de uma dose padrão</p><p>Processos básicos: distribuição e eliminação</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>FIGURA 3-2 Modelos de distribuição e eliminação de fármacos. (B), uma via de</p><p>eliminação esta presente, e o gráfico mostra um declínio lento depois de uma</p><p>elevação abrupta ate o máximo. Como o nível de material na proveta cai, a “pressão”</p><p>dirigindo o processo de eliminação também cai, e a inclinação da curva diminui.</p><p>Essa e uma curva de declínio exponencial.</p><p>Exemplo: O efeito de se adicionar fármaco ao sangue por injeção intravenosa</p><p>rápida e representado pela expulsão de uma quantidade conhecida do agente para</p><p>dentro de um recipiente. O curso do tempo da quantidade de fármaco na proveta e</p><p>mostrado nos gráficos a direita.</p><p>Determinação de uma dose padrão</p><p>Processos básicos: distribuição e eliminação</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>FIGURA 3-2 Modelos de distribuição e eliminação de fármacos. (C), o fármaco</p><p>colocado no primeiro compartimento (sangue) se equilibra rapidamente com o</p><p>segundo compartimento (volume extravascular), e a quantidade de fármaco no</p><p>sangue declina exponencialmente para um novo estado de equilíbrio.</p><p>Exemplo: O efeito de se adicionar fármaco ao sangue por injeção intravenosa</p><p>rápida e representado pela expulsão de uma quantidade conhecida do agente para</p><p>dentro de um recipiente. O curso do tempo da quantidade de fármaco na proveta e</p><p>mostrado nos gráficos a direita.</p><p>Determinação de uma dose padrão</p><p>Processos básicos: distribuição e eliminação</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>FIGURA 3-2 Modelos de distribuição e eliminação de fármacos. (D) ilustra uma</p><p>combinação mais realista do mecanismo de eliminação e equilíbrio extravascular. O</p><p>gráfico resultante mostra uma fase de distribuição precoce seguida pela fase de</p><p>eliminação mais lenta.</p><p>Exemplo: O efeito de se adicionar fármaco ao sangue por injeção intravenosa</p><p>rápida e representado pela expulsão de uma quantidade conhecida do agente para</p><p>dentro de um recipiente. O curso do tempo da quantidade de fármaco na proveta e</p><p>mostrado nos gráficos a direita.</p><p>Volume de distribuição – Dose de ataque</p><p>Volume de distribuição (Vd)</p><p>O V pode ser definido em relação ao sangue, ao plasma, ou</p><p>à água (fármaco não ligado).</p><p>(Katzung, 13ª ed)</p><p>Vd =</p><p>Quantidade de fármaco (Q) – mg/Kg</p><p>Conc. plasmática (Cp) – mg/L</p><p>(L/Kg)</p><p>Volume de distribuição aparente (Vd): volume aparentemente</p><p>necessário para conter a quantidade total do fármaco (Q) no</p><p>organismo, na mesma concentração presente no plasma (Cp) –</p><p>distribuição homogênea em todo o corpo</p><p>Relação entre o volume de distribuição</p><p>(Vd) e local de distribuição</p><p>Dose de ataque ou de</p><p>impregnação</p><p>Dose que eleva de imediato a concentração do</p><p>fármaco no plasma para a concentração-alvo.</p><p>V: volume de distribuição</p><p>CA: concentração alvo</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Teoricamente, apenas a quantidade da dose de ataque precisa</p><p>ser calculada – não a velocidade de sua administração</p><p>https://www.icp.org.nz/volume-of-distribution/human-body-model</p><p>o Vd determina a</p><p>concentração inicial do</p><p>fármaco no plasma,</p><p>após a distribuição.</p><p>↓Vd ↑Cp</p><p>https://www.icp.org.nz/volume-of-distribution/human-body-model</p><p>o Vd determina a</p><p>concentração inicial do</p><p>fármaco no plasma,</p><p>após a distribuição.</p><p>↑Vd ↓Cp</p><p>Exemplo de cálculo de Dose de ataque</p><p>Uma concentração-alvo de teofilina no plasma de 10 mg/L</p><p>é desejada para aliviar a asma brônquica aguda em um</p><p>paciente. Considerando o Vd = 35 litros:</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Dose ataque = 35 x 10 mg/ml =</p><p>Dose ataque = 350 mg</p><p>Por exemplo:</p><p>• A meia-vida da lidocaína geralmente é de 1-2 h.</p><p>• 4-8 h até atingir uma concentração terapêutica de lidocaína por infusão</p><p>• Arritmias que ocorrem após o infarto do miocárdio podem levar à morte em um curto</p><p>espaço de tempo</p><p>• Por isso, geralmente se administra uma dose de impregnação de lidocaína na unidade</p><p>de terapia coronariana.</p><p>Quando utilizar dose de ataque?</p><p>Quando o tempo necessário para atingir o estado de equilíbrio com a administração do fármaco a uma</p><p>taxa constante (4 meias-vidas de eliminação) for relativamente longo para as demandas de tempo</p><p>impostas pelo distúrbio que está sendo tratado.</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>Desvantagens da dose de</p><p>ataque</p><p> Exposição de elevadas doses repentinamente a um indivíduo com</p><p>hipersensibilidade</p><p> Fármaco usado tiver meia-vida longa, será necessário algum tempo</p><p>para que a concentração diminua, caso o nível atingido seja excessivo.</p><p> Administração de altas concentrações por via parenteral em injeção</p><p>rápida: efeitos tóxicos locais.</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>Depuração – Dose de manutenção</p><p>Depuração (inglês: Clearance –</p><p>CL)</p><p>Conceito mais importante a ser considerado durante o planejamento de</p><p>um esquema racional de administração prolongada de um fármaco.</p><p>◦ Objetivo: manter as concentrações de um fármaco em equilíbrio dentro da</p><p>janela ou faixa terapêutica associada à eficácia e ao mínimo de efeitos</p><p>tóxicos de uma determinada substância.</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>https://www.ausmed.com/cpd/articles/pharmacokinetics-and-pharmacodynamics</p><p>DEPURAÇÃO (inglês:</p><p>Clearance – CL)</p><p>Taxa de eliminação de um fármaco do</p><p>corpo em relação à concentração plasmática</p><p>dele;</p><p>(Golan, cap 3, 3ª ed; Katzung, cap 3, 13ª ed; )</p><p>Estima a quantidade de fármaco depurada do</p><p>organismo por unidade de tempo.</p><p>Fator que prediz a</p><p>velocidade de</p><p>eliminação em</p><p>relação a</p><p>concentração do</p><p>fármaco (C)</p><p>DEPURAÇÃO (inglês:</p><p>Clearance – CL)</p><p> Volume de fluido depurado (“limpo”) do</p><p>fármaco por unidade de tempo.</p><p>Unidade: volume/tempo (L/h ou ml/min)</p><p>Fármaco com CL = 20 ml/min e Vd = 50 L:</p><p>20 ml dos 50 litros serão depurados a cada</p><p>min.</p><p>(Caleb, 2020)</p><p>Metabolismo</p><p>Excreção</p><p>Processos fisiológicos distintos</p><p>Objetivo final é equivalente: redução dos níveis</p><p>circulantes do fármaco ativo (mecanismos de</p><p>depuração)</p><p>*Outras: secreção TGI, biliar, suor, saliva, pulmões, pele, etc.</p><p>(Golan, cap 3, 3ª ed)</p><p>A depuração de fármaco não</p><p>modificado na urina</p><p>representa a depuração renal.</p><p>Biotransformação e</p><p>eliminação biliar</p><p>Cl = Dose/AUC</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>Ex.: Cefalexina (90% excretada sem alterações pela urina)</p><p>Cl = 4,3 ml/min/kg (sistêmica)</p><p>Homem 70 kg</p><p>Cl = 301 ml/min</p><p>Como: 90% pelos rins</p><p>Taxa de eliminação renal = 270 ml plasma/min</p><p>Depuraçãooutras = 301 – 270 = 31 ml/min</p><p>Como determinar</p><p>a depuração</p><p>renal???</p><p>Eliminação renal de</p><p>fármacos e seus</p><p>metabólitos</p><p> Quantificada pela depuração (ou clearance) renal (Clren):</p><p>Clren: volume de plasma que contém a quantidade da substância</p><p>removida pelos rins na unidade de tempo</p><p>(Rang e Dale, cap 9, 8ª ed; Golan 3ª ed; Storpirtis, 2011)</p><p>Cu: concentração urinária</p><p>Vu: velocidade do fluxo urinário</p><p>Cp: concentração plasmática</p><p>Parâmetro farmacocinético</p><p>que limita de modo mais</p><p>significativo o tempo de ação</p><p>do fármaco nos alvos</p><p>moleculares, celulares e</p><p>orgânicos.</p><p>CLren = fe x CL fe = % fármaco excretado inalterado na urina</p><p>CL = clearance total</p><p>(Rang e Dale, cap 9, 8ª ed)</p><p>CLren varia desde < 1 ml/min até</p><p>aproximadamente 700 ml/min</p><p>Penicilina: retirada quase completamente do sangue em uma</p><p>única passagem pelos rins</p><p>Amiodarona: depurada de modo extremamente lento.</p><p>Maioria dos fármacos</p><p>encontra-se entre esses dois extremos</p><p>Como determinar a</p><p>taxa de</p><p>depuração/eliminação</p><p>de um fármaco???</p><p>Determinação da depuração de um fármaco</p><p>Infusão venosa</p><p>Constante (X mg F/min) Coleta de sangue/tempo</p><p>Plasma</p><p>Dosagem (Cpl mg/ml)</p><p>https://freitag.com.br/blog/o-que-e-a-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia/</p><p>Até atingir o estado de equilíbrio (SS; concentração alvo):</p><p>taxa de entrada no organismo é igual à taxa de eliminação</p><p>FIG. 10.1 Curvas de concentração plasmática de fármaco versus tempo.</p><p>Concentração plasmática (C) vai de zero ao valor de</p><p>estado de equilíbrio (Ceq)</p><p>Quando a infusão é</p><p>interrompida, C</p><p>declina em direção a</p><p>zero</p><p>(Rang e Dale, cap 10, 8ª ed)</p><p>X: velocidade ou</p><p>frequência de</p><p>administração</p><p>(mg/min)</p><p>volume/tempo</p><p>Determinação da depuração de um fármaco</p><p>Concentração plasmática (C) vai de zero ao valor de</p><p>estado de equilíbrio (Ceq)</p><p>Quando a infusão é</p><p>interrompida, C</p><p>declina em direção a</p><p>zero</p><p>(Rang e Dale, cap 10, 8ª ed; Goodman e Gilman, 12ª ed)</p><p>X: velocidade ou</p><p>frequência de</p><p>administração</p><p>(mg/min)</p><p>volume/tempo</p><p>A depuração não indica quanto do fármaco</p><p>está sendo removido, mas sim o volume de um líquido biológico</p><p>(p. ex., sangue ou plasma) a partir do qual ele precisaria ser</p><p>totalmente removido para calcular a depuração por unidade de</p><p>peso corporal (p. ex., mL/min/kg).</p><p>Determinação da depuração de um fármaco</p><p>Coleta de sangue/tempo</p><p>Plasma</p><p>Dosagem (Cpl mg/ml)</p><p>https://freitag.com.br/blog/o-que-e-a-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia/</p><p>FIG. 10.1 Curvas de concentração plasmática de fármaco versus tempo.</p><p>Q: quantidade de F administrada (dose)</p><p>AUC: área sob a curva</p><p>(Rang e Dale, cap 10, 8ª ed)</p><p>Única</p><p>administração</p><p>IV de Q mg</p><p>em bolus</p><p>Após uma administração intravenosa em</p><p>bolus (Q mg), a concentração plasmática</p><p>aumenta abruptamente e então se reduz</p><p>em direção a zero</p><p>Cinética do metabolismo e da excreção</p><p> Cinética de primeira ordem</p><p>A quantidade de fármaco metabolizada ou excretada em certa unidade de</p><p>tempo é diretamente proporcional à concentração do fármaco na circulação</p><p>sistêmica (cinética de primeira ordem ou linear).</p><p>Uma fração constante do fármaco é eliminada por unidade de tempo.</p><p>À medida que a concentração aumenta, o fármaco é removido</p><p>proporcionalmente.</p><p>Cl: clearance</p><p>C: dose</p><p>(Rang e Dale, cap 10, 8ª ed)</p><p>Cinética do metabolismo e da excreção</p><p> Cinética de primeira ordem</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>Cinética do metabolismo e da excreção</p><p> Eliminação de capacidade limitada (ex.: fenitoína, AAS, álcool),</p><p>também conhecida como: ordem mista ou de ordem zero,</p><p>saturável, dependente de dose ou concentração, não linear e</p><p>eliminação de Michaelis-Menten</p><p>Vmáx: taxa máxima de eliminação do fármaco</p><p>C: concentração do fármaco no plasma</p><p>Km: concentração do fármaco na qual a taxa de</p><p>eliminação é ½ Vmáx,</p><p>(Golan, cap 3, 3ª ed)</p><p>V quase não depende</p><p>da C – estado de</p><p>eliminação de “ordem</p><p>pseudozero”.</p><p>Em concentrações altas em relação a Km, a</p><p>velocidade de eliminação quase não</p><p>depende da concentração – um estado de</p><p>eliminação de “ordem pseudozero”.</p><p>E o clearance</p><p>hepático?</p><p>ClH = CLTotal - CLren</p><p>(Storpirtis, 2011)</p><p>Determinar a quantidade de fármaco (frequência</p><p>de administração) necessária para manter a</p><p>concentração no estado estável (“concetração</p><p>alvo”).</p><p>Por definição, no estado estável:</p><p>Quantidade de fármaco que entra = quantidade de fármaco que sai</p><p>Importância clínica da</p><p>Depuração (inglês: Clearance – CL)</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>Meia vida de eliminação</p><p>Meia vida (t1/2)</p><p>Metabolismo</p><p>Excreção</p><p>Tempo de ação do</p><p>fármaco sobre o órgão</p><p>alvo</p><p>Tempo necessário para a concentração fármaco no plasma</p><p>diminuir a metade de seu valor original, durante a eliminação.</p><p>(Golan, 3ª ed)</p><p>Meia vida (t1/2)</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed; Golan, 3ª ed)</p><p>O tempo do curso do fármaco no corpo depende tanto</p><p>do volume de distribuição (Vd) como da depuração (Cl):</p><p>t1/2 =</p><p>0,693 x Vd</p><p>Cl</p><p>Como a eliminação de fármacos pode ser descrita por um processo exponencial,</p><p>demonstra-se que o tempo gasto pela diminuição em duas vezes é proporcional ao</p><p>logaritmo natural de 2. A constante 0,693 (ou aproximadamente 0,7) na equação é</p><p>uma aproximação do logaritmo natural de 2.</p><p>Meia vida (t1/2)</p><p>(Goodman e Gilman, 12ª ed; Golan, 3ª ed)</p><p>t1/2 =</p><p>0,693</p><p>K</p><p>Cl</p><p>Vd</p><p>K =</p><p>Também pode ser determinada em função de K</p><p>(velocidade de eliminação)</p><p>(Katzung, 13ª ed)</p><p>Meia vida (t1/2)</p><p>Indica o tempo necessário para se atingir 50% do estado de equilíbrio – ou para</p><p>diminuir 50% das condições de equilíbrio – depois de uma mudança na</p><p>velocidade de administração do fármaco.</p><p>Apenas 1 dose</p><p>Doses consecutivas</p><p>Meia vida (t1/2)</p><p> Aplicação farmacêutica:</p><p>Após ter passado por 3 a 5 meias vidas, um fármaco é</p><p>eliminado em uma extensão tal que apresentará pouco</p><p>ou não terá efeito sobre o organismo, além de que a</p><p>concentração diminuirá para níveis abaixo do</p><p>detectável.</p><p>Permite o cálculo da frequência de doses necessária</p><p>para manter a concentração plasmática do fármaco</p><p>dentro da faixa terapêutica.</p><p>É útil para estabelecer o intervalo de tempo entre a</p><p>administração de fármacos que interagem entre si.</p><p>(Ansel, 1ª ed)</p><p>(Golan, 3ª ed)</p><p>Depois da administração de uma dose do fármaco, em geral, seus efeitos mostram</p><p>um padrão característico ao longo do tempo (Figura 2-6).</p><p>(Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)CEM: concentração eficaz mínima</p><p>Período durante o qual as</p><p>concentrações ficam acima da</p><p>CEM</p><p>Objetivo dos esquemas</p><p>posológicos:</p><p>atingir e manter</p><p>concentrações dentro</p><p>da janela terapêutica</p><p>para a resposta desejada,</p><p>com um mínimo de</p><p>efeitos tóxicos.</p><p>Dose de manutenção</p><p> Fármacos são administrados de maneira a manter</p><p>um estado de equilíbrio do fármaco no corpo, ou seja,</p><p>em cada dose, só se dá fármaco suficiente para repor</p><p>o eliminado desde a dose precedente, mantendo a</p><p>concentração alvo (CA).</p><p>Estado de equilíbrio:</p><p>velocidade de administração = velocidade de eliminação</p><p>velocidade ou frequência de administração = CL x CA</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>CL: clearance Utilizada para a administração de fármaco por via IV (F = 100%)</p><p>Exemplo de cálculo de Dose de manutenção</p><p>Uma concentração-alvo de teofilina no plasma de 10 mg/L é</p><p>desejada para aliviar a asma brônquica aguda em um paciente. Se o</p><p>paciente não é fumante e apresenta estado normal exceto pela</p><p>asma, pode-se usar a depuração média deste fármaco de 2,8 L/h/70</p><p>kg. Visto que o fármaco será administrado como uma infusão</p><p>intravenosa, F = 1.</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>CA = 10 mg/L</p><p>CL = 2,8 L/h/70 kg</p><p>F = 1</p><p>Velocidade de administração = CL × CA</p><p>Velocidade de administração = 2,8 L/h/70 kg × 10 mg/L</p><p>Velocidade de administração = 28 mg/h/70 kg</p><p>Portanto, neste paciente, a velocidade de administração</p><p>(infusão) seria 28 mg/h/70 kg.</p><p>Dose de manutenção</p><p> Se o fármaco é dado por uma via que tem uma</p><p>biodisponibilidade menor do que 100%, então a</p><p>velocidade de administração deve ser modificada.</p><p>Para administração oral:</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª</p><p>ed; Goodman e Gilman, cap. 2, 12ª ed)</p><p>CL: clearance</p><p>F: Biodisponibilidade</p><p>Dose de manutenção</p><p> Se forem dadas doses intermitentes, a dose de</p><p>manutenção é calculada a partir de:</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>CL: clearance</p><p>Exemplo de cálculo de Dose de manutenção</p><p>Se o ataque de asma for aliviado, o médico pode manter esse nível</p><p>plasmático com teofilina via oral, dada a cada 12 horas usando uma</p><p>formulação de liberação prolongada, para se aproximar de uma</p><p>infusão intravenosa contínua. De acordo a *Foral é 0,96. Quando o</p><p>intervalo de dosagem for 12 horas, o tamanho de cada dose de</p><p>manutenção seria:</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>*Tabela disponível em Katzung</p><p>Velocidade de</p><p>infusão: 28 mh/h</p><p>Um tamanho de comprimido ou cápsula próximo da dose</p><p>ideal de 350 mg seria então prescrito a intervalos de 12 horas.</p><p>Exemplo de cálculo de Dose de manutenção</p><p>Se um intervalo de doses de 8 horas fosse usado, a dose</p><p>ideal seria:</p><p>Se o fármaco fosse dado uma vez por dia, a dose seria de</p><p>700 mg.</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Dose manut = (28 mg/h/0,96) x 8 horas = 233 mg</p><p>Dose manut = (28 mg/h/0,96) x 24 horas = 700 mg</p><p>Em intervalos de dosagem diferentes, as</p><p>curvas de tempo de concentração têm valores máximo e</p><p>mínimo diferentes, mesmo que o nível plasmático médio de</p><p>teofilina seja sempre de 10 mg/L.</p><p>Cpl infusão</p><p>de 28 mg/h</p><p>224 mg 8/8h</p><p>672 mg 24/24h</p><p>Na prática, F poderia ser omitida do cálculo já que é tão próxima de 1. Por isso, D24h = 672 mg.</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Na maioria dos esquemas posológicos, os níveis de fármacos acumulam-se</p><p>depois de cada dose sucessiva, e o estado de equilíbrio dinâmico só é</p><p>alcançado quando a quantidade de medicamento que entra no sistema é igual</p><p>à que está sendo removida.</p><p>(Golan, 3ª ed)</p><p>(Golan, 3ª ed)</p><p> Em nível clínico, é preciso lembrar-se desse princípio ao</p><p>modificar o esquema posológico, visto que devem ocorrer pelo</p><p>menos quatro a cinco meias-vidas de eliminação para que</p><p>seja alcançado o novo estado de equilíbrio dinâmico.</p><p>Sempre que um fármaco é administrado mais de uma vez antes de decorridas</p><p>quatro meias-vidas de eliminação, ocorre acúmulo do composto no organismo.</p><p>Na ausência de uma dose de ataque, são necessárias quatro a cinco meias-</p><p>vidas de eliminação para que um fármaco alcance o equilíbrio entre sua</p><p>distribuição tecidual e a concentração plasmática. O uso de uma dose de ataque</p><p>contorna esse processo, visto que proporciona quantidade suficiente do</p><p>medicamento para atingir concentrações apropriadas (terapêuticas) no sangue e</p><p>nos tecidos depois da administração de apenas uma ou duas doses.</p><p>Por exemplo,</p><p>Lidocaína</p><p>Vd= 77 ℓ em uma pessoa de 70 kg.</p><p>Pressupondo a necessidade de uma concentração plasmática no estado de</p><p>equilíbrio dinâmico de 3,5 mg/ℓ para controlar as arritmias ventriculares, a</p><p>dose de ataque apropriada de lidocaína para essa pessoa pode ser</p><p>calculada da seguinte maneira:</p><p>(Golan, 3ª ed)</p><p>Dose de manutenção x dose de ataque</p><p>Ajustes de doses</p><p>AJUSTES DE DOSES</p><p> O esquema posológico é determinado principalmente pela</p><p>farmacocinética do fármaco.</p><p> Em caso de doença no órgão encarregado de eliminar o fármaco</p><p>escolhido, haverá necessidade de ajuste de posologia</p><p> Por exemplo, um fármaco como o ibuprofeno, eliminado</p><p>principalmente pelos rins, a função renal deve ser avaliada.</p><p>(Katzung, cap 3, 13ª ed)</p><p>Foco da farmacocinética: Concentrações do</p><p>fármaco no plasma sanguíneo</p><p>• Cpl ↔ [fármaco] líquido extracelular: estratégia de concentração-alvo.</p><p>• São úteis nos estágios iniciais do desenvolvimento de um fármaco.</p><p>• Utilizadas na prática clínica de rotina para individualizar a dose, de modo a</p><p>obter o efeito terapêutico desejado, ao mesmo tempo em que os efeitos</p><p>adversos são minimizados em cada paciente, uma abordagem denominada</p><p>monitoração terapêutica do fármaco (MTF)</p>

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