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<p>SISTEMA DE ENSINO</p><p>AFO</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>2 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Sumário</p><p>Despesa Pública – Parte I .............................................................................................................. 4</p><p>1. Conceito de Despesa Pública .................................................................................................... 5</p><p>1.1. Definições ................................................................................................................................... 5</p><p>1.2. Diferenciação - Despesa Orçamentária, Extraorçamentária e Intraorçamentária ... 6</p><p>1.3. Diferenciação – Enfoque Orçamentário e Patrimonial .................................................... 7</p><p>2. Estágios, Fases ou Etapas da Despesa Pública ................................................................. 10</p><p>2.1. Diferenciação – Lei n. 4.320/1964 e Doutrina/MCASP ................................................... 10</p><p>2.2. Planejamento .......................................................................................................................... 11</p><p>2.3. Execução da Despesa ............................................................................................................16</p><p>3. Classificação das Despesas Públicas Orçamentárias ...................................................... 26</p><p>3.1. Quanto à Forma de Ingresso ................................................................................................ 26</p><p>3.2. Quanto à Efetividade / Afetação Patrimonial .................................................................28</p><p>3.3. Institucional ou Departamental ......................................................................................... 29</p><p>3.4. Funcional ..................................................................................................................................31</p><p>3.5. Por Estrutura Programática ................................................................................................34</p><p>3.6. Quanto à Natureza da Despesa (por Categorias) ...........................................................40</p><p>3.7. Classificação por Categoria Econômica (1º Nível) .......................................................... 45</p><p>3.8. Quanto ao Grupo de Natureza da Despesa (2º Nível) ................................................... 50</p><p>3.9. Quanto à Modalidade de Aplicação (3º Nível) ..................................................................51</p><p>3.10. Quanto ao Elemento de Despesa (4º Nível) ................................................................... 53</p><p>3.11. Classificação da Lei n. 4.320/1964 ................................................................................... 53</p><p>3.12. Classificação na LRF ............................................................................................................ 58</p><p>3.13. Portaria Interministerial n. 163/2001 .............................................................................. 58</p><p>3.14. Classificação Regional ........................................................................................................ 59</p><p>3.15. Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado ............................................................. 59</p><p>3.16. Quanto à Regularidade ou Periodicidade .......................................................................60</p><p>3.17. Quanto à Esfera Orçamentária ..........................................................................................60</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>3 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.18. Por Identificador de Uso (IDUSO) e por Identificador de Doação/Operação de</p><p>Crédito (IDOC) .................................................................................................................................61</p><p>3.19. Por Competência Institucional ...........................................................................................61</p><p>Resumo ............................................................................................................................................ 62</p><p>Mapa Mental .................................................................................................................................. 69</p><p>Questões Comentadas em Aula ................................................................................................. 70</p><p>Gabarito .......................................................................................................................................... 73</p><p>Questões de Concurso – Lista I .................................................................................................. 74</p><p>Gabarito ........................................................................................................................................... 81</p><p>Gabarito Comentado ....................................................................................................................82</p><p>Questões de Concurso – Lista II ................................................................................................ 101</p><p>Gabarito ..........................................................................................................................................114</p><p>Gabarito Comentado ................................................................................................................... 115</p><p>Questões de Concurso – Lista III ............................................................................................. 140</p><p>Gabarito ......................................................................................................................................... 148</p><p>Gabarito Comentado .................................................................................................................. 149</p><p>Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 166</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>4 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>DESPESA PÚBLICA – PARTE I</p><p>Olá, amigo(a) concurseiro(a)!</p><p>O nosso objetivo hoje nesta aula é conhecer a primeira parte dos principais aspectos rela-</p><p>cionados às despesas públicas.</p><p>Como disse Abraham Lincoln, “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. Então, vamos</p><p>fazer nossa parte e criar o nosso futuro. Acredite! Acreditar já é meio caminho andado. O resto</p><p>é ter persistência, disciplina e não desistir.</p><p>Seja imparável!</p><p>Boa aula.</p><p>Prof. Manuel Piñon</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>5 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>1. ConCeito de despesa públiCa</p><p>1.1. definições</p><p>De acordo com a melhor doutrina, a despesa pública representa o conjunto de dispêndios</p><p>do Estado ou de outra pessoa de direito público, com a finalidade de funcionamento dos servi-</p><p>ços públicos e de atendimento às necessidades coletivas. Isso, aplicando certa quantia dentro</p><p>de uma autorização legislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou a</p><p>conservação e construção de bens públicos.</p><p>Em outras palavras, a despesa pública é o conjunto de dispêndios efetuados pelo Estado,</p><p>em dinheiro, que financiam o funcionamento dos serviços públicos. Está contida no orçamento</p><p>e compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições governamentais.</p><p>Ampliando um pouco mais o conceito, podemos dizer que a despesa pública é o conjunto</p><p>de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público a qualquer título, a fim de saldar</p><p>gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamen-</p><p>to dos serviços públicos.</p><p>De acordo com a definição presente no site do Tesouro Nacional, a despesa pública é:</p><p>a aplicação (em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou para</p><p>investir no</p><p>é o da vacinação dos idosos contra a gripe. Nela, a meta é regionalizada</p><p>de acordo com o número de idosos de cada estado, mesmo sendo uma campanha nacional e</p><p>as vacinas compradas pelo Governo Federal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>39 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Já a programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da na-</p><p>tureza da despesa, do identificador de uso, da fonte de recursos, do identificador de operações</p><p>de crédito, do identificador de resultado primário, da dotação e da justificativa.</p><p>DICA</p><p>É por meio da classificação quantitativa financeira que os re-</p><p>cursos correspondentes aos créditos orçamentários pretendi-</p><p>dos são inseridos na programação, com a especificação das</p><p>respectivas fontes de recursos.</p><p>ITEM DA ESTRUTURA</p><p>CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA</p><p>GRUPO DE NATUREZA DE</p><p>DESPESA(GND)</p><p>MODALIDADE DE APLICAÇÃO</p><p>ELEMENTO DE DESPESA</p><p>IDENTIFICADOR DE USO (IDUSO)</p><p>FONTE DE RECURSOS</p><p>IDENTIFICADOR DE DOAÇÃO E DE</p><p>OPERAÇÃO DE CRÉDITO (IDOC)</p><p>IDENTIFICADOR DE RESULTADO</p><p>PRIMÁRIO</p><p>DOTAÇÃO</p><p>PERGUNTA A SER RESPONDIDA</p><p>QUAL O EFEITO ECONÔMICO DA</p><p>REALIZAÇÃO DA DESPESA?</p><p>EM QUAL CLASSE DE GASTO SERÁ</p><p>REALIZADA A DESPESA?</p><p>DE QUE FORMA SERÃO APLICADOS OS</p><p>RECURSOS?</p><p>QUAIS OS INSUMOS QUE SE PRETENDE</p><p>UTILIZAR OU ADQUIRIR?</p><p>OS RECURSOS SÃO DESTINADOS PARA</p><p>CONTRAPARTIDA?</p><p>DE ONDE VIRÃO OS RECURSOS PARA</p><p>REALIZAR A DESPESA?</p><p>A QUE OPERAÇÃO DE CRÉDITO</p><p>OU DOAÇÃO OS RECURSOS SE</p><p>RELACIONAM?</p><p>QUAL O EFEITO DA DESPESA SOBRE O</p><p>RESULTADO PRIMÁRIO DA UNIÃO?</p><p>QUAL O MONTANTE ALOCADO?</p><p>Estrutura completa da programação extraída do MTO</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>40 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.6. quanto à natureza da despesa (por Categorias)</p><p>A classificação por natureza” também chamada de classificação econômica, basicamente</p><p>divide as despesas em correntes (não contribuem diretamente para a formação ou aquisição</p><p>de um bem de capital) e as despesas de capital (que contribuem diretamente para a formação</p><p>ou aquisição de um bem de capital).</p><p>É importante informar que a classificação econômica foi instituída pela Lei n. 4.320/1964,</p><p>sendo adotada até hoje, com as devidas atualizações instituídas pela Portaria SOF/STN</p><p>163/2001. Aqui, temos um ponto: as bancas cobram tanto as classificações da Lei n.</p><p>4.320/1964, quanto da Portaria n. 163/2001. Por isso, precisamos conhecer as duas classi-</p><p>ficações e prestar muita atenção ao comando da questão, de modo a identificar exatamente</p><p>qual classificação a banca quer.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>41 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Pela Lei n. 4.320/1964, as despesas correntes são divididas em despesas de custeio e</p><p>transferências correntes. Já as despesas de capital são divididas em investimentos, inversões</p><p>financeiras e transferências de capital.</p><p>A Lei n. 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e elemen-</p><p>tos, em seus artigos 12 e 13, mas, atualmente, em regra, devemos seguir o Anexo II da Portaria</p><p>Interministerial SOF/STN 163/2001. Registra-se ainda que, de acordo com o artigo 6º des-</p><p>ta portaria,</p><p>Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria eco-</p><p>nômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.</p><p>Nesta pegada, o conjunto de informações que formam o código é conhecido como classi-</p><p>ficação por natureza de despesa e informa a Categoria econômica, o Grupo a que pertence, a</p><p>Modalidade de aplicação e o Elemento, e o desdobramento facultativo do elemento da Despe-</p><p>sa (sub elemento).</p><p>1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º</p><p>Categoria</p><p>Econômica</p><p>Grupo de Natureza</p><p>da Despesa</p><p>Modalidade de</p><p>Aplicação</p><p>Elemento de</p><p>Despesa</p><p>Subelemento</p><p>Exemplo: código “3.1.90.11.00”, segundo o esquema abaixo:</p><p>Categoria Econômica</p><p>Grupo de Natureza da Despesa</p><p>Modalidade de Aplicação</p><p>Elemento de Despesa</p><p>Desdobramento Facultativo do elemento (Subelemento)</p><p>3 1 90 11 00</p><p>Despesa Corrente</p><p>Pessoal e Encargos Sociais</p><p>Vencimentos e Vantagens Fixa: Pessoal Civil</p><p>Aplicação Direta</p><p>DICA</p><p>Guarde o mnemônico: C-G-MM-EE-DD, CGMMEE ou CGMED.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>42 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Em outras palavras, a classificação por natureza, na verdade, engloba as classificações por</p><p>categoria econômica, por grupo de despesa, por modalidade de aplicação e pelo elemento de</p><p>despesa. Dessa forma, constitui-se um código de seis dígitos, no qual o primeiro dígito indica a</p><p>categoria econômica (3-corrente ou 4-capital), o segundo, o grupo de natureza de despesa (1 a 6),</p><p>o terceiro e quarto indicam a modalidade de aplicação e os dois últimos, o elemento de despesa.</p><p>DICA</p><p>Com 6 dígitos (sem os desdobramentos dos subelementos</p><p>que são facultativos) C-G-MM-EE.</p><p>Com 8 dígitos (completo, com os subelementos) C-G-MM-EE-DD.</p><p>No que diz respeito à categoria econômica, obedece ao critério econômico e denota o</p><p>impacto dos gastos públicos na economia do país, sendo classificada em duas categorias</p><p>econômicas, com os seguintes códigos:</p><p>3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nesta categoria todas as despesas</p><p>que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.</p><p>4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nesta categoria aquelas despesas</p><p>que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.</p><p>Classificação por ND: Categoria Econômica</p><p>Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisi-</p><p>ção de um bem de capital.</p><p>CATEGORIA ECONÔMICA</p><p>DESPESA</p><p>CORRENTE</p><p>Não contribui para</p><p>formação ou aquisição</p><p>bem de capital</p><p>Pode provocar registro</p><p>em ATIVOS ou PASSIVO</p><p>CIRCULANTES.</p><p>DESPESA DE</p><p>CAPITAL</p><p>Contribui para formação</p><p>ou aquisição de bem de</p><p>capital ou amortização</p><p>de dívida</p><p>Provoca, em geral,</p><p>registro no ATIVO ou no</p><p>PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Permitida a reprodução total ou parcial desta</p><p>publicação desde que citada a fonte.</p><p>No que diz respeito ao Grupo de Natureza de Despesa (GND), podemos dizer que é um</p><p>agregador de elementos de despesa com as mesmas características que objeto de gasto.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>43 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>No que diz respeito à modalidade de aplicação, visando a eliminar a dupla contagem dos</p><p>recursos transferidos ou descentralizados, ela indica se os recursos serão aplicados mediante</p><p>transferência financeira; inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros</p><p>níveis de governo, seus órgãos ou entidades ou diretamente para entidades privadas sem fins lu-</p><p>crativos e outras instituições; diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou por</p><p>outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de governo. Ressalta-se que a modalidade</p><p>de aplicação 90 é a mais utilizada, pois é a aplicação direta do recurso público pelo próprio ente.</p><p>No que diz respeito ao elemento de despesa, podemos dizer que tem por finalidade identi-</p><p>ficar os objetos de gasto, enquanto o seu desdobramento facultativo visa a atender às neces-</p><p>sidades específicas de escrituração contábil e ao controle da execução orçamentária.</p><p>A título meramente exemplificativo, podemos mencionar o caso das despesas com aquisição</p><p>de material de consumo, que têm a natureza da despesa classificada como 3.3.90.30.</p><p>São classificadas como “3 - Despesas Correntes”, no grupo de despesa “3 – Outras Despesas</p><p>Correntes”. Como esta despesa é executada diretamente pela União, quanto à modalidade de</p><p>aplicação é classificada “90 – Aplicações Diretas”. Já o elemento de despesa no qual devem ser</p><p>registrados os gastos com aquisição de material de consumo é o “30 – Material de Consumo”.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>44 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>O PULO DO GATO</p><p>É importante saber que a classificação por natureza de despesa é obrigatória para todos os</p><p>entes da federação e tem por finalidade a obtenção de informações macroeconômicas sobre</p><p>os efeitos dos gastos do setor público na economia e o controle gerencial do gasto.</p><p>Guarde, ainda, que o conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentá-</p><p>ria forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de</p><p>aplicação e o elemento. Também, compõe o código o sub elemento que é facultativo.</p><p>Ressalta-se que a categoria econômica e o grupo de natureza integram a classificação</p><p>econômica, que tem por objetivo evidenciar o efeito econômico da realização da despesa.</p><p>Nessa pegada, esta classificação viabiliza o fornecimento de elementos para a avaliação</p><p>do efeito econômico das transações do setor público, com ênfase no efeito dos gastos sobre a</p><p>economia. A seguir, uma visão sistematizada da classificação quanto à natureza da despesa:</p><p>Registra-se que o 5º nível, desdobramento facultativo ou sub elemento, deve ser aplicado</p><p>de acordo com a necessidade de cada ente em termos de escrituração contábil e controle da</p><p>execução orçamentária.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>45 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>015. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação a despesa pública, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>Independentemente do ente federativo, para fins de escrituração contábil e controle da execu-</p><p>ção orçamentária, é obrigatório o desdobramento dos elementos de despesa em níveis meno-</p><p>res de classificação.</p><p>Na verdade, o elemento de despesa identifica o objeto do gasto e o desdobramento do ele-</p><p>mento de despesa é facultativo, conforme necessidades de escrituração contábil e controle</p><p>da execução orçamentária.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>No que diz respeito à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são classificadas</p><p>como despesas correntes, nem como despesas de capital. Para efeito de classificação, as</p><p>reservas do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e as reservas de contingência serão</p><p>identificadas como grupo “9”. Todavia, não são passíveis de execução, servindo de fonte para</p><p>a abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará efetivamente a despesa que será</p><p>classificada nos respectivos grupos.</p><p>Errado.</p><p>3.7. ClassifiCação por Categoria eConômiCa (1º nível)</p><p>A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 12, instituiu a classificação das despesas segundo sua</p><p>categoria econômica, que é dividida em duas: despesa corrente e despesa de capital.</p><p>As despesas correntes são as que não contribuem diretamente para a formação ou aquisi-</p><p>ção de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a manutenção das atividades.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>As despesas de capital, ao contrário, contribuem diretamente para a formação ou aquisição de</p><p>um bem de capital, implicando em aumento patrimonial.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>46 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação da despesa</p><p>por categoria econômica</p><p>Despesa corrente</p><p>Não contribui para formação ou</p><p>aquisição de bem de capital</p><p>Contribui para formação ou aquisição</p><p>de bem de capital</p><p>Pode provocar registro em ativos ou</p><p>passivos circulares</p><p>Provoca geralmente registro no ativo</p><p>ou passivo NÃO circulante</p><p>Despesa de</p><p>capital</p><p>016. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Despesa pública é o conjunto de dispêndios reali-</p><p>zados pelos entes públicos para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para a</p><p>realização de investimentos. A respeito de despesa pública, julgue o item.</p><p>Segundo a categoria econômica, as despesas públicas são classificadas em despesas corren-</p><p>tes e despesas de capital.</p><p>Confira a classificação da despesa pública quanto à categoria econômica diretamente no</p><p>MCASP, com grifos nossos:</p><p>4.2.4.2. Categoria Econômica</p><p>A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias</p><p>econômicas, com os seguintes códigos:</p><p>3 Despesas Correntes</p><p>4 Despesas de Capital</p><p>Certo.</p><p>Vamos detalhar mais isso.</p><p>As despesas correntes são subdivididas em despesas de custeio e transferências correntes.</p><p>• 3. Despesas Correntes</p><p>• 3.1. Despesas de Custeio</p><p>• 3.2. Transferências Correntes</p><p>Segundo o artigo 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as despesas de custeio são aquelas des-</p><p>tinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a</p><p>obras de conservação e adaptação de bens imóveis.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>47 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>As transferências correntes, por outro lado, são as dotações para despesas às quais não</p><p>corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.</p><p>Além dessas, classificam-se como correntes as contribuições e subvenções destinadas a</p><p>atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado, neste caso, evidente-</p><p>mente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de interesse público.</p><p>As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou contra-</p><p>tos de repasse ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.</p><p>As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades</p><p>beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.</p><p>As subvenções sociais são as que se destinam a instituições públicas ou privadas de cará-</p><p>ter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. As subvenções econômicas são as que se</p><p>destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.</p><p>Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de subven-</p><p>ções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educa-</p><p>cional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a estes objeti-</p><p>vos se revelar mais econômica.</p><p>O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de</p><p>serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os pa-</p><p>drões mínimos de eficiência previamente fixados.</p><p>Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pe-</p><p>los órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.</p><p>A cobertura dos deficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou</p><p>não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas cor-</p><p>rentes do orçamento da União, do estado, do município ou do Distrito Federal.</p><p>Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas, as dotações destinadas a co-</p><p>brir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo governo, de gêneros</p><p>alimentícios ou outros materiais, e as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a</p><p>produtores de determinados gêneros ou materiais.</p><p>A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins</p><p>lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente</p><p>autorizada em lei especial.</p><p>As despesas de capital são subdivididas em investimentos, inversões financeiras e trans-</p><p>ferências de capital.</p><p>• 4. Despesas de Capital</p><p>• 4.1. Investimentos</p><p>• 4.2. Inversões Financeiras</p><p>• 4.3. Transferências de Capital</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>48 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Investimentos são as dotações para o planejamento e a execução de obras; inclusive as</p><p>destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização; bem como para</p><p>os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material per-</p><p>manente e constituição ou aumento do capital de empresas</p><p>industriais ou agrícolas.</p><p>É importante destacar que são classificadas como investimentos, as sentenças judiciárias</p><p>e as despesas de exercícios anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.</p><p>Inversões financeiras são as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de ca-</p><p>pital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades</p><p>de qualquer espécie; já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e a</p><p>constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-</p><p>ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>A construção de um prédio, portanto, constitui investimento, enquanto a aquisição de um</p><p>prédio já em utilização consiste em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para</p><p>ser utilizado especificamente para o fim a que se destina o órgão público é classificada como</p><p>investimento.</p><p>As despesas de capital do grupo investimento contribuem para a formação do Produto Interno</p><p>Bruto, diferentemente da despesa de capital do grupo inversão financeira, que não contribui</p><p>para o incremento do PIB.</p><p>017. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n.º 4.320/1964 e</p><p>das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.</p><p>A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de</p><p>instituição bancária é classificada como investimento.</p><p>Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 determina que a dotação para a constituição de instituição</p><p>bancária seja classificada como inversão financeira. Confira, com grifos nossos:</p><p>Art. 12 - § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-</p><p>ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>49 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Saiba que o Produto Interno Bruto (PIB) se refere ao valor agregado de todos os bens</p><p>e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da</p><p>nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras destes bens e serviços. Assim, a</p><p>despesa de capital só impacta o PIB se servir para agregar valor aos bens e serviços finais</p><p>desta economia.</p><p>No caso de uma inversão financeira, como a aquisição de um prédio já pronto (usado) para</p><p>a instalação de um serviço público, não agrega valor à economia, não alterando o PIB.</p><p>Já os investimentos são as despesas de capital que agregam valor aos bens, gerando</p><p>acréscimos ao PIB.</p><p>Veja, por exemplo, a construção de um novo prédio para abrigar um órgão público, que é uma</p><p>despesa de capital - investimento, incrementou o PIB ao agregar valor a um bem que não exis-</p><p>tia (prédio novo).</p><p>018. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Se determinado órgão público precisar adquirir equi-</p><p>pamentos novos necessários à execução de determinada obra, a despesa correspondente</p><p>será classificada como</p><p>a) Subvenção econômica.</p><p>b) Transferência de capital.</p><p>c) Inversão financeira.</p><p>d) Investimento.</p><p>e) Subvenção social.</p><p>Caro(a) aluno(a), a despesa correspondente à aquisição de equipamentos novos, necessários</p><p>à execução de determinada obra, deve ser classificada como investimento, pois se enquadra</p><p>na definição legal deste tipo de gasto:</p><p>despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição</p><p>de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações,</p><p>equipamentos e material permanente.</p><p>Letra d.</p><p>Transferências de capital são as dotações para investimentos ou inversões financeiras</p><p>que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar, independentemente de con-</p><p>traprestação direta em bens ou serviços. Estas transferências constituem auxílios ou contri-</p><p>buições, se derivam diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as</p><p>dotações para a amortização da dívida pública.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>50 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.8. quanto ao grupo de natureza da despesa (2º nível)</p><p>Basicamente, o Grupo de Natureza de Despesa (GND) funciona como um agregador de ele-</p><p>mentos de despesa, mantendo as mesmas características no que diz respeito ao objeto do gas-</p><p>to. A ideia é que a classificação por GND agrupe aquelas despesas com características comuns.</p><p>Em termos de utilidade prática desta classificação, podemos citar o caso do atendimento</p><p>às emendas no Congresso Nacional quando, por exemplo, por força de dispositivos constitu-</p><p>cionais, as despesas classificadas nos GND 1, 2 e 6 não podem ser canceladas.</p><p>DICA</p><p>A classificação por GND diverge daquela por grupo de despe-</p><p>sa utilizada nas leis de orçamento.</p><p>A classificação GND é a seguinte.</p><p>3.8.1. GND - Despesas Correntes</p><p>• Pessoal e encargos sociais: despesas de natureza salarial decorrentes do pagamento</p><p>pelo efetivo exercício do cargo, do emprego ou de função de confiança no setor público</p><p>(civil ou militar, ativo ou inativo), bem como das obrigações trabalhistas de responsabi-</p><p>lidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários.</p><p>• Juros e encargos da dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros</p><p>encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida</p><p>pública mobiliária federal.</p><p>• Outras despesas correntes: despesas com aquisição de material de consumo, paga-</p><p>mento de serviços prestados por pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa</p><p>jurídica, independentemente de forma contratual, e outras da categoria econômica “Des-</p><p>pesas Correntes” não classificáveis nos grupos anteriores.</p><p>3.8.2. GND - Despesas de Capital</p><p>• Investimentos: despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras,</p><p>inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas úl-</p><p>timas, assim como com os programas especiais de trabalho (regime de execução espe-</p><p>cial) e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.</p><p>• Inversões financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens</p><p>de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas</p><p>ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe au-</p><p>mento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas que visem a</p><p>objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>51 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>• Amortização da dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal</p><p>e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual</p><p>ou mobiliária. Os GND 1, 2 e 3 constituem as despesas correntes e os GND 4, 5 e 6, as</p><p>despesas de capital, segundo a classificação por categoria econômica.</p><p>Não confunda “amortização de dívida” com “amortização de empréstimos”, que é uma das</p><p>origens das receitas de capital. Guarde que o grupo “amortização da dívida” deve ser classi-</p><p>ficado na categoria econômica das despesas de capital. Guarde ainda que o grupo “juros e</p><p>encargos da dívida” deve ser classificado na categoria econômica de despesas correntes.</p><p>3.9. quanto à modalidade de apliCação (3º nível)</p><p>É importante saber que a classificação por modalidade de aplicação serve para possibi-</p><p>litar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Nesta</p><p>linha de pensamento, serve para indicar se os recursos serão aplicados:</p><p>• Diretamente pela própria unidade detentora do crédito</p><p>orçamentário ou pela entidade no</p><p>âmbito do mesmo nível de governo.</p><p>OU</p><p>• Indiretamente, via transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização</p><p>orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou entidades ou ainda para</p><p>entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições.</p><p>A especificação da modalidade de aplicação observará, no mínimo, o seguinte de-</p><p>talhamento:</p><p>• 30 – Governo estadual;</p><p>• 40 – Administração municipal;</p><p>• 50 – Entidade privada sem fins lucrativos;</p><p>• 90 – Aplicação direta;</p><p>• 99 – A ser definida.</p><p>Em outras palavras, a modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão</p><p>aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou transferidos, ainda</p><p>que na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou entidades, de acor-</p><p>do com a especificação estabelecida pela Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do</p><p>Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG, que foi absorvido pelo Ministério da Economia),</p><p>observando-se, no mínimo, o seguinte detalhamento:</p><p>• 20 – Transferências à União</p><p>Despesas realizadas pelos estados, municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferên-</p><p>cia de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da administração indireta.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>52 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>• 30 – Transferências a estados e ao Distrito Federal</p><p>Despesas realizadas mediante transferências de recursos financeiros da União ou dos</p><p>municípios aos estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da adminis-</p><p>tração indireta.</p><p>• 40 – Transferências a municípios</p><p>Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos</p><p>estados aos municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.</p><p>• 50 – Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos</p><p>• Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem</p><p>fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.</p><p>• 60 – Transferências a instituições privadas com fins lucrativos</p><p>Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades com</p><p>fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.</p><p>• 70 – Transferências a instituições multigovernamentais nacionais</p><p>Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades nacio-</p><p>nais, criadas e mantidas por dois ou mais entes da federação.</p><p>• 80 – Transferências ao exterior</p><p>Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos e enti-</p><p>dades governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a</p><p>fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam</p><p>os recursos no Brasil.</p><p>• 90 – Aplicações diretas</p><p>Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de</p><p>descentralização de outras entidades integrantes ou não dos orçamentos fiscais ou da</p><p>seguridade social, no âmbito da mesma esfera de governo. Essa é a modalidade de apli-</p><p>cação mais usada, já que é a aplicação direta do recurso pelo órgão.</p><p>• 99 – A Definir</p><p>Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo ou para classificação orçamen-</p><p>tária da reserva de contingência e da reserva do RPPS, vedada a execução orçamentária</p><p>enquanto não houver sua definição.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>53 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.10. quanto ao elemento de despesa (4º nível)</p><p>A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 15, estabelece o princípio da discriminação, que exige</p><p>que as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define ele-</p><p>mentos como:</p><p>o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve</p><p>a administração pública para a consecução dos seus fins.</p><p>A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), normalmente, reafirma a necessidade de que as</p><p>leis orçamentárias venham discriminadas por elementos de despesa, mas abre a possibilidade</p><p>de que esta discriminação esteja disponível apenas em meio eletrônico.</p><p>Na prática, o projeto de lei orçamentária impresso é encaminhado ao Congresso Nacional</p><p>sem a discriminação por elemento de despesa. A informação, contudo, estará disponível em</p><p>meio eletrônico aos membros do Congresso.</p><p>Os elementos de despesa não são avaliados durante a tramitação do projeto de lei no Con-</p><p>gresso Nacional. Aprovada a lei orçamentária, o Poder Executivo faz as adequações necessá-</p><p>rias das despesas no nível de elemento.</p><p>A classificação da despesa quanto ao seu elemento de despesas visa a identificar os obje-</p><p>tos de gasto, ou seja, aquilo que será adquirido, tais como vencimentos e vantagens fixas, ju-</p><p>ros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subven-</p><p>ções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização</p><p>e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.</p><p>Como exemplos de elemento de despesa, temos: 01 - Aposentadorias e Reformas, 13 -</p><p>Obrigações Patronais, 19 - Auxílio Fardamento, 43 - Subvenções Sociais, 51 – Obras e Instala-</p><p>ções, dentre outros.</p><p>3.11. ClassifiCação da lei n. 4.320/1964</p><p>O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo da</p><p>receita e da despesa, organizado pela categoria econômica.</p><p>Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a</p><p>política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de</p><p>unidade universalidade e anualidade.</p><p>§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:</p><p>II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas [...]</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>54 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Por sua vez, de acordo com o previsto no artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de</p><p>agrupamento está um pouco diferente da estrutura atual, mas isso não está errado, já que a</p><p>estrutura atual está apenas um pouco mais detalhada.</p><p>Se, em uma eventual questão de prova, o examinador pedir para você julgar a seguinte as-</p><p>sertiva: “de acordo com a lei n. 4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo despesas</p><p>de custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.</p><p>Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:</p><p>DESPESAS CORRENTES</p><p>Despesas de Custeio</p><p>Transferências Correntes</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>Investimentos</p><p>Inversões Financeiras</p><p>Transferências de Capital</p><p>§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anterior-</p><p>mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.</p><p>§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-</p><p>responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções</p><p>destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.</p><p>§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir</p><p>despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:</p><p>I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-</p><p>cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;</p><p>II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-</p><p>trial, comercial, agrícola ou pastoril.</p><p>§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,</p><p>inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-</p><p>mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos</p><p>e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não</p><p>sejam de caráter</p><p>comercial ou financeiro.</p><p>§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais</p><p>ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>§ 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que</p><p>outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação</p><p>direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo</p><p>derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações</p><p>para amortização da dívida pública.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>55 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Já o artigo 13 da Lei n. 4.320/1964 apresenta os elementos:</p><p>Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa</p><p>por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte esquema:</p><p>Despesas Correntes Despesas de Capital</p><p>Despesas de Custeio</p><p>- Pessoa Civil</p><p>- Pessoal Militar</p><p>- Material de consumo</p><p>- Serviços de terceiros</p><p>- Encargos diversos</p><p>Transferências Correntes</p><p>- Subvenções sociais</p><p>- Subvenções econômicas</p><p>- Inativos</p><p>- Pensionistas</p><p>- Salário família e abono familiar</p><p>- Juros da dívida pública</p><p>-Contribuições de Previdência Social</p><p>-Diversas transferências correntes.</p><p>Investimentos</p><p>-Obras públicas</p><p>-Serviços em regime de programação</p><p>especial</p><p>-Equipamentos e instalações</p><p>-Material permanente</p><p>- Participação em constituição ou aumento</p><p>de capital de empresas ou entidades</p><p>industriais ou agrícolas</p><p>Inversões Financeiras</p><p>- Aquisição de imóveis</p><p>- Participação em constituição ou aumento</p><p>de capital de empresas ou entidades</p><p>comerciais ou financeiras</p><p>- Aquisição de títulos representativos de</p><p>capital de empresa em funcionamento</p><p>- Constituição de fundos rotativos</p><p>- Concessão de empréstimos</p><p>- Diversas inversões financeiras</p><p>Transferências de Capital</p><p>- Amortização da dívida pública</p><p>- Auxílios para obras públicas</p><p>- Auxílios para equipamentos e instalações</p><p>- Auxílios para inversões financeiras</p><p>- Outras contribuições.</p><p>É importante destacar que a participação em constituição ou aumento de capital de empre-</p><p>sas ou entidades industriais ou agrícolas é considerada investimento e a participação em</p><p>constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades comerciais ou financeiras é</p><p>considerada inversão financeira.</p><p>Esta diferenciação aparece na literalidade do artigo 12, da Lei n. 4.320/1964, sendo que</p><p>este dispositivo legal não foi revogado. Entretanto, no MTO, a diferenciação não é apresenta-</p><p>da. Confira no trecho extraído do MTO, com grifos nossos:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>56 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>4 - Investimentos - Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de</p><p>obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas,</p><p>e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.</p><p>5 - Inversões Financeiras - Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital</p><p>já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qual-</p><p>quer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a cons-</p><p>tituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.</p><p>Existem diferenças no conceito de inversões financeiras entre a Lei n. 4.320/1964 e o previsto</p><p>nos manuais que orientam a classificação por natureza da despesa. Note que, enquanto nos</p><p>manuais temos que são inversões financeiras despesas orçamentárias com a constituição ou</p><p>aumento do capital de empresas (sem restrições); a Lei n. 4.320/1964 prevê que são inversões</p><p>financeiras apenas as despesas orçamentárias com a constituição ou aumento do capital de</p><p>entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações</p><p>bancárias ou de seguros. As demais despesas orçamentárias com a constituição ou aumento</p><p>do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro são classificadas</p><p>como investimentos.</p><p>019. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n.º 4.320/1964 e</p><p>das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.</p><p>A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de</p><p>instituição bancária é classificada como investimento.</p><p>Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 determina que a dotação para a constituição de instituição</p><p>bancária seja classificada como inversão financeira. Confira, com grifos nossos:</p><p>Art. 12 - § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-</p><p>ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>57 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Resumindo, na Lei n. 4.320/1964 temos:</p><p>Quanto à</p><p>Lei n. 46320/1964</p><p>Transferências</p><p>Correntes</p><p>Despesas de</p><p>Custeio</p><p>Investimentos</p><p>Inversões</p><p>Financeiras</p><p>Transferências</p><p>de Capital</p><p>Despesas Correntes Despesas de Capital</p><p>O artigo 15, da Lei n. 4.320/1964, diz que a despesa na Lei do Orçamento será detalhada</p><p>até o nível elemento e seu §2º traz o requisito para classificação de material permanente</p><p>como duração superior a dois anos:</p><p>Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.</p><p>§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras</p><p>e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.</p><p>§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração su-</p><p>perior a dois anos</p><p>Note que, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a Lei de Orçamento, a discriminação da despesa</p><p>far-se-á no mínimo por elementos (artigo 15), sendo elementos o desdobramento da despesa</p><p>com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública</p><p>para consecução dos seus fins.</p><p>Mas, de modo distinto, pela Portaria n. 163/2001, na LOA, a discriminação da despesa, quanto</p><p>à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa</p><p>e modalidade de aplicação.</p><p>DICA</p><p>Em uma questão de prova, fique atento ao comando da questão.</p><p>Se citar a legislação, responda conforme a situação anterior. Se</p><p>não citar, qualquer uma das duas situações estão corretas.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>58 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.12. ClassifiCação na lrf</p><p>A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) também traz informações acerca da classificação</p><p>da despesa e determina que o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) deverá</p><p>conter o balanço orçamentário e o demonstrativo de execução das despesas classificados</p><p>quanto à natureza. Veja:</p><p>Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição abrangerá todos os</p><p>Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada</p><p>bimestre e composto de:</p><p>I – balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:</p><p>b) despesas por grupo de natureza,</p><p>discriminando a dotação para o exercício, a despesa</p><p>liquidada e o saldo;</p><p>II – demonstrativos da execução das:</p><p>b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando</p><p>dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no</p><p>exercício.</p><p>3.13. portaria interministerial n. 163/2001</p><p>A Portaria n. 163/2001 regulou o uso da classificação por natureza para a elaboração e o</p><p>controle dos orçamentos da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Veja:</p><p>Art. 3º A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:</p><p>I – categoria econômica;</p><p>II – grupo de natureza da despesa;</p><p>III – elemento de despesa;</p><p>§ 1º A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modali-</p><p>dade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por</p><p>órgãos ou por entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e</p><p>suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem</p><p>dos recursos transferidos ou descentralizados.</p><p>§ 2º Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que</p><p>apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.</p><p>§ 3º O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimen-</p><p>tos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qual-</p><p>quer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,</p><p>amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.</p><p>§ 4º As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de natureza, por modalidade</p><p>de aplicação e por elemento de despesa, e respectivos conceitos e/ou especificações, constam do</p><p>Anexo II desta Portaria.</p><p>§ 5º É facultado o desdobramento suplementar dos elementos de despesa para atendimento das</p><p>necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm</p><p>59 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Observe que no artigo 5º desta portaria, a exigência maior de detalhamento é para a exe-</p><p>cução do orçamento. Lembre-se de que, para a elaboração do orçamento, ou seja, para a LOA,</p><p>consta apenas a exigência de classificação por grupo e modalidade (a e b).</p><p>Art. 5º Em decorrência do disposto no art. 3º, a estrutura da natureza da despesa a ser observada</p><p>na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:</p><p>a) ’c’ representa a categoria econômica;</p><p>b) ‘g’ o grupo de natureza da despesa;</p><p>c) ’mm’ a modalidade de aplicação;</p><p>d) ’ee’ o elemento de despesa; e</p><p>e) ’dd’ o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.</p><p>3.14. ClassifiCação regional</p><p>As despesas públicas são distribuídas por região, estados e municípios. Há casos em que</p><p>as despesas são especificadas até por bairros de cidades, mas esta localização não faz parte</p><p>da classificação regional. A classificação regional consiste em instrumento que visa a possi-</p><p>bilitar a verificação do atendimento ao dispositivo constitucional que determina o uso das leis</p><p>orçamentárias, compatibilizadas com o plano plurianual (PPA), para reduzir as desigualdades</p><p>inter-regionais, segundo o critério populacional.</p><p>Para evitar confusão entre municípios com o mesmo nome, mas em estados diferentes,</p><p>cada município recebe um código de identificação composto por cinco dígitos, que é forneci-</p><p>do pelo IBGE no início de cada processo orçamentário no Congresso Nacional.</p><p>3.15. despesas obrigatórias de Caráter Continuado</p><p>A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), também conhecida por nós como Lei Complemen-</p><p>tar n. 101, de 2000, introduziu na administração pública o conceito de despesa obrigatória de</p><p>caráter continuado. Este foi assim definida no art. 17 da LRF:</p><p>Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisó-</p><p>ria ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um</p><p>período superior a dois exercícios.</p><p>A estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado é</p><p>um requisito introduzido pela LRF, para assegurar que não haverá a criação de nova despesa</p><p>sem fontes consistentes de financiamento. Estas são entendidas como aumento permanen-</p><p>te de receita ou redução de outra despesa de caráter continuado. O aumento permanente de</p><p>receita é definido como aquele proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de</p><p>cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição (§ 3º, do art. 17, da LRF).</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>60 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>DOCC - DESPESAS</p><p>OBRIGATÓRIAS DE</p><p>CARÁTER</p><p>CONTINUADO</p><p>Medidas que devem</p><p>ser adotadas</p><p>Demonstrar Origem dos Recursos</p><p>Demonstrar que não afeta as metas fiscais</p><p>Estimar o impacto financeiro e orçamentário</p><p>no exercício inicial e nos 2 seguintes</p><p>Adotar medidas compensatória via aumento de</p><p>receitas ou redução permanente da despesa</p><p>Exceções às</p><p>medias</p><p>Serviço da Dívida</p><p>Reajuste da remuneração de pessoal</p><p>conforme inciso X do artigo 37 da CF/1988</p><p>Em suma, considera-se como obrigatória de caráter continuado a despesa corrente deri-</p><p>vada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe, para o ente, a obriga-</p><p>ção legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (caput do art. 17 da LRF).</p><p>3.16. quanto à regularidade ou periodiCidade</p><p>Podem ser ordinárias, aquelas despesas perenes e que possuem característica de conti-</p><p>nuidade, pois se repetem em todos os exercícios. É o caso das despesas com pessoal, encar-</p><p>gos, entre outros, ou extraordinárias, aquelas que não integram sempre o orçamento, pois são</p><p>despesas de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível - como as despesas</p><p>decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna, etc.</p><p>3.17. quanto à esfera orçamentária</p><p>A classificação quanto à esfera orçamentária, considerada pela doutrina como sendo uma</p><p>classificação qualitativa, serve apenas para identificar se o orçamento é fiscal, da segurida-</p><p>de social ou de investimento das empresas estatais, conforme disposto no § 5º, do art. 165,</p><p>da CF/1988:</p><p>• Orçamento Fiscal: referente aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades</p><p>da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo</p><p>Poder Público.</p><p>• Orçamento de Investimento: orçamento das empresas nas quais a União, direta ou in-</p><p>diretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que sejam não</p><p>dependentes.</p><p>• Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados,</p><p>da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e man-</p><p>tidos pelo Poder Público.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>61 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.18. por identifiCador de uso (iduso) e por identifiCador de</p><p>doação/operação de Crédito (idoC)</p><p>A classificação por código do IDUSO, embora pouco presente em provas de concursos pú-</p><p>blicos, serve para completar a informação concernente à aplicação dos recursos. Serve para</p><p>indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos, doações ou desti-</p><p>nam-se a outras aplicações, constando na lei orçamentária e em seus créditos adicionais.</p><p>As classificações por IDUSO são as seguintes:</p><p>• 0 Recursos não destinados à contrapartida.</p><p>• 1 Contrapartida de empréstimos do BIRD2.</p><p>• 2 Contrapartida de empréstimos do BID3.</p><p>• 3 Contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque setorial amplo.</p><p>• 4 Contrapartida de outros empréstimos.</p><p>• 5 Contrapartida de doações.</p><p>• 6 Recursos não destinados à contrapartida,</p><p>para identificação dos recursos destinados</p><p>à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde.</p><p>Já a classificação por IDOC identifica as doações de entidades internacionais ou opera-</p><p>ções de crédito contratuais alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida</p><p>de recursos da União. Os gastos referentes à contrapartida de empréstimos serão progra-</p><p>mados com o IDUSO – igual a 1, 2, 3 ou 4 - e com o IDOC, com o número da respectiva ope-</p><p>ração de crédito, enquanto para as contrapartidas de doações serão utilizados o IDUSO 5 e</p><p>o respectivo IDOC.</p><p>3.19. por CompetênCia instituCional</p><p>Trata-se de uma classificação doutrinária que organiza as despesas de acordo com o ente</p><p>político competente para sua instituição ou realização, quais sejam: Governo Federal, Estadual,</p><p>do Distrito Federal e Municipal.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>62 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>RESUMO</p><p>1. Conceito de Despesa Pública</p><p>A despesa pública representa o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de</p><p>direito público, com a finalidade de funcionamento dos serviços públicos e de atendimento</p><p>às necessidades coletivas. Efetiva-se aplicando certa quantia dentro de uma autorização le-</p><p>gislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou para a conservação ou</p><p>construção de bens públicos, exceto para as chamadas despesas extraorçamentárias. É im-</p><p>portante registrar que os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamen-</p><p>tários e extraorçamentários.</p><p>2. Estágios/Fases da Despesa Pública</p><p>A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios que, conforme</p><p>previsto na Lei n. 4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina</p><p>majoritária inclui a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o planejamento.</p><p>A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral, a fixação da despesa or-</p><p>çamentária, a descentralização e movimentação de créditos, a programação orçamentária e</p><p>financeira e o processo de licitação.</p><p>O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n.</p><p>4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria, para</p><p>o Estado, obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O empenho</p><p>não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações orçamentárias destinadas à</p><p>satisfação da despesa, a quantia necessária para o resgate do débito.</p><p>Usa-se o empenho ordinário para acudir despesas com montante previamente conhecido</p><p>e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez. Já o empenho global atende às despesas com</p><p>montante previamente conhecido, mas cujo pagamento será parcelado. Por seu turno, para</p><p>acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente, usa-se o empenho por esti-</p><p>mativa, como nos casos de contas de água, luz, telefone, diárias, etc.</p><p>A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e</p><p>serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320/1964, a liquidação da</p><p>despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e</p><p>documentos comprobatórios do respectivo crédito.</p><p>O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. O dispositivo constante no artigo 64</p><p>da Lei n. 4.320/1964 define que a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade</p><p>competente, determinando que a despesa seja paga.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm</p><p>63 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3. Classificações da Despesa Pública</p><p>Classificação das Despesas Quanto à Presença no Orçamento</p><p>• Despesas orçamentárias</p><p>As despesas orçamentárias são aquelas que podem ser previstas na lei orçamentária</p><p>anual e que financiam o funcionamento dos serviços públicos. Sua realização depende</p><p>de autorização legislativa.</p><p>• Despesas extraorçamentárias</p><p>São despesas extraorçamentárias as que não podem ser previstas na lei orçamentária</p><p>anual e têm caráter transitório. Sua realização não se vincula à execução orçamentária.</p><p>Classificação Quanto à Efetividade/Afetação Patrimonial</p><p>• Despesa orçamentária efetiva</p><p>Aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da enti-</p><p>dade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.</p><p>• Despesa orçamentária não efetiva</p><p>Aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da</p><p>entidade e constitui fato contábil permutativo. Também chamada de despesa por muta-</p><p>ção/mudança patrimonial.</p><p>Classificação Institucional da Despesa</p><p>ÓRGÃO</p><p>Ministério da Fazenda</p><p>TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>1 – Direta</p><p>2 – Autarquia, Fundação e Agência</p><p>3 – Fundo</p><p>UNIDADE ORÇAMENTÁRIA</p><p>Banco Central do Brasil</p><p>Corresponde aos órgãos e à s unidades orçamentárias que constituem o agrupamento de serviços</p><p>subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.</p><p>Classificação Institucional</p><p>25 2 01</p><p>OU</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>64 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação Funcional da Despesa Orçamentária</p><p>20 604 0371 2154</p><p>Ação (*): Classificação e inspeção de</p><p>produtos de origem animal</p><p>Programa</p><p>Subfunção: Produção animal</p><p>Função: Agricultura</p><p>Para que Servem Algumas Classificações das Despesas</p><p>Classificação Institucional</p><p>Classificação Funcional</p><p>Classificação Programática</p><p>Classificação da</p><p>Despesa por Natureza</p><p>responde à indagação; “quem” é o responsável pela programação?</p><p>responde à indagação; “em que área” de ação governamental a despesa</p><p>será realizada?</p><p>responde à indagação; “para que” os recursos são alocados? (finalidade).</p><p>responde à indagação; “o que” será adquirido e “qual” o efeito econômico</p><p>da realização da despesa?</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>65 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação da Despesa Quanto à Natureza Econômica</p><p>Classificação por Categoria Econômica</p><p>Classificação por ND: Categoria Econômica</p><p>Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisi-</p><p>ção de um bem de capital.</p><p>CATEGORIA ECONÔMICA</p><p>DESPESA</p><p>CORRENTE</p><p>Não contribui para</p><p>formação ou aquisição</p><p>bem de capital</p><p>Pode provocar registro</p><p>em ATIVOS ou PASSIVO</p><p>CIRCULANTES.</p><p>DESPESA DE</p><p>CAPITAL</p><p>Contribui para formação</p><p>ou aquisição de bem de</p><p>capital ou amortização</p><p>de dívida</p><p>Provoca, em geral,</p><p>registro no ATIVO ou no</p><p>PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Permitida a reprodução total ou parcial desta</p><p>publicação desde que citada a fonte.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>66 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação por Grupos de Natureza da Despesa</p><p>Código Grupos de natureza da despesa</p><p>1 Pessoal e Encargos Sociais</p><p>2 Juros e Encargos da Dívida</p><p>3 Outras Despesas Correntes</p><p>4 Investimentos</p><p>5 Inversões financeiras</p><p>6 Amortização da Dívida</p><p>Classificação por Modalidade de Aplicação</p><p>CLASSIFICAÇÃO POR ND: MODALIDADE DE APLICAÇÃO</p><p>MODALIDADE DE APLICAÇÃO</p><p>20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO</p><p>22 TRANSFERÊNCIAS DELEGADAS À UNIÃO</p><p>30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL</p><p>31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DF - FUNDO A FUNDO</p><p>32 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A ESTADO E DF</p><p>40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS</p><p>41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS - FUNDO A FUNDO</p><p>42 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A MUNICÍPIOS</p><p>50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS</p><p>60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS</p><p>70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS</p><p>71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS</p><p>72 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A CONSÓRCIOS PÚBLICOS</p><p>80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR</p><p>90 APLICAÇÕES DIRETAS</p><p>91 APLICAÇÃO DIRETA INTRAORÇAMENTÁRIA</p><p>(OFSS)</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>67 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação Quanto ao Elemento de Despesa</p><p>A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 15, estabelece o princípio da discriminação que exige</p><p>que as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define ele-</p><p>mentos como</p><p>o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve</p><p>a administração pública para a consecução dos seus fins.</p><p>Classificação da Lei n. 4.320/1964</p><p>O artigo 2º, da Lei n. 4.320/1964, estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo</p><p>da receita e da despesa organizado pela categoria econômica.</p><p>A despesa é classificada nas seguintes categorias econômicas:</p><p>DESPESAS CORRENTES</p><p>Despesas de Custeio</p><p>Transferências Correntes</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>Investimentos</p><p>Inversões Financeiras</p><p>Transferências de Capital</p><p>Veja o esquema:</p><p>Quanto à</p><p>Lei n. 46320/1964</p><p>Transferências</p><p>Correntes</p><p>Despesas de</p><p>Custeio</p><p>Investimentos</p><p>Inversões</p><p>Financeiras</p><p>Transferências</p><p>de Capital</p><p>Despesas Correntes Despesas de Capital</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>68 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Classificação por Esfera Orçamentária</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>69 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>MAPA MENTAL</p><p>DESPESA</p><p>PÚBLICA</p><p>Despesas Orçamentárias</p><p>Despesa Extraorçamentária</p><p>Empenho</p><p>Por estimativa</p><p>Ordinário</p><p>GlobalLiquidação</p><p>Pagamento</p><p>Fixação</p><p>Pela forma de ingresso ou</p><p>presença no orçamento</p><p>Institucional ou departamental</p><p>Funcional</p><p>Programática</p><p>Por natureza da despesa</p><p>Por categoria econômica</p><p>Por modalidade de aplicação</p><p>Por elemento de despesa</p><p>Pela Lei n. 4.320/1964</p><p>Pela Portaria n. 163/2001</p><p>Por GND</p><p>Quanto à efetividade/</p><p>afetação patrimonial</p><p>Classificações mais</p><p>importantes</p><p>Conceito</p><p>Estágios</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>70 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>QUESTÕES COMENTADAS EM AULA</p><p>001. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo às receitas e des-</p><p>pesas públicas.</p><p>Do ponto de vista orçamentário, as despesas públicas correspondem aos decréscimos nos</p><p>benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos, redução</p><p>de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido.</p><p>002. (CESPE/MPE-PI/TÉCNICO/2018) A propósito de despesa e receita públicas, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>De acordo com as normas de contabilização das receitas e das despesas públicas, as receitas</p><p>orçamentárias são contabilizadas pelo regime de caixa; e as despesas orçamentárias, pelo</p><p>regime de competência.</p><p>003. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do</p><p>orçamento público no Brasil.</p><p>A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação ideali-</p><p>zada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, é</p><p>um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.</p><p>004. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-</p><p>nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária</p><p>e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>A autorização orçamentária deve preceder a execução financeira da despesa pública.</p><p>005. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Para realizar uma despesa pública, a autoridade com-</p><p>petente deve proceder, sucessivamente, às etapas de</p><p>a) Fixação, programação financeira, pagamento, empenho e liquidação.</p><p>b) Programação financeira, empenho, fixação, liquidação e pagamento.</p><p>c) Fixação, empenho, programação financeira, liquidação e pagamento.</p><p>d) Programação financeira, fixação, empenho, pagamento e liquidação.</p><p>e) Fixação, programação financeira, empenho, liquidação e pagamento.</p><p>006. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determina-</p><p>do, sujeitas a parcelamento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>71 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>007. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do</p><p>orçamento, julgue o item que se segue.</p><p>O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem cor-</p><p>respondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado.</p><p>008. (CESPE/SEDF/ANALISTA/2017) No exercício de 2016, uma escola pública do DF rece-</p><p>beu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa</p><p>dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à</p><p>elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou</p><p>licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros. Com referência a essa situa-</p><p>ção hipotética, julgue o item subsequente.</p><p>No caso de o valor empenhado ser insuficiente para atender as despesas com a merenda esco-</p><p>lar, o executor de despesas deverá providenciar a anulação total do empenho e elaborar outro</p><p>empenho no valor adequado.</p><p>009. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Despesa pública é o conjunto de dispêndios reali-</p><p>zados pelos entes públicos para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para a</p><p>realização de investimentos. A respeito de despesa pública, julgue o item.</p><p>De acordo com a legislação vigente, para que determinado ente público efetue o pagamento</p><p>a fornecedores de material de consumo, basta que, no processo de execução orçamentária, a</p><p>despesa a que se refira o pagamento tenha sido empenhada.</p><p>010. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item seguinte, relativo a receitas e despe-</p><p>sas públicas.</p><p>O estágio de pagamento da despesa caracteriza-se pelo despacho por meio do qual a autori-</p><p>dade competente determina que a despesa seja liquidada.</p><p>011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) No que se refere às despesas públicas,</p><p>julgue o item.</p><p>Denomina-se despesa orçamentária a despesa que tenha sido realizada com o sacrifício de</p><p>receitas orçamentárias, ainda que não tenha sido objeto de dotação orçamentária.</p><p>012. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) No que se refere às despesas públicas,</p><p>julgue o item.</p><p>Denomina-se despesa orçamentária a despesa que tenha sido realizada com o sacrifício de</p><p>receitas orçamentárias, ainda que não tenha sido objeto de dotação orçamentária.</p><p>013. (CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) Consoante à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida patrimo-</p><p>nial da entidade no momento de sua realização.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>72 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>014. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Na classificação funcional da despesa orçamentária, a função, via de regra, relaciona-se com</p><p>a missão institucional do órgão, e a subfunção deve evidenciar cada área da atuação go-</p><p>vernamental.</p><p>015. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação a despesa pública, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>Independentemente do ente federativo, para fins de escrituração contábil e controle da execu-</p><p>ção orçamentária, é obrigatório o desdobramento dos elementos de despesa em níveis meno-</p><p>res de classificação.</p><p>016. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Despesa pública é o conjunto de dispêndios reali-</p><p>zados pelos entes públicos para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para a</p><p>realização de investimentos. A respeito de despesa pública, julgue o item.</p><p>Segundo a categoria econômica, as despesas públicas</p><p>são classificadas em despesas corren-</p><p>tes e despesas de capital.</p><p>017. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n.º 4.320/1964 e</p><p>das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.</p><p>A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de</p><p>instituição bancária é classificada como investimento.</p><p>018. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Se determinado órgão público precisar adquirir equi-</p><p>pamentos novos necessários à execução de determinada obra, a despesa correspondente</p><p>será classificada como</p><p>a) Subvenção econômica.</p><p>b) Transferência de capital.</p><p>c) Inversão financeira.</p><p>d) Investimento.</p><p>e) Subvenção social.</p><p>019. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n.º 4.320/1964 e</p><p>das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.</p><p>A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de</p><p>instituição bancária é classificada como investimento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>73 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO</p><p>1. E</p><p>2. C</p><p>3. E</p><p>4. C</p><p>5. e</p><p>6. C</p><p>7. C</p><p>8. E</p><p>9. E</p><p>10. E</p><p>11. E</p><p>12. E</p><p>13. C</p><p>14. C</p><p>15. E</p><p>16. C</p><p>17. E</p><p>18. d</p><p>19. E</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>74 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I</p><p>Cespe</p><p>001. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de finanças pú-</p><p>blicas, julgue o item a seguir.</p><p>A classificação institucional da despesa orçamentária deve atribuir a cada órgão público com</p><p>competência para realizar despesas uma unidade orçamentária única e exclusiva.</p><p>002. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir, acerca de despesas públicas.</p><p>Classificam-se como investimentos as dotações destinadas a constituição ou aumento do</p><p>capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros.</p><p>003. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Com relação às etapas das receitas públicas e das</p><p>despesas públicas, bem como a seus estágios e suas categorias, julgue o item a seguir.</p><p>Na fase da despesa em liquidação, as despesas que já possuem reserva de dotação orçamen-</p><p>tária são separadas daquelas que ainda precisam de autorização legislativa.</p><p>004. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito da receita e da despesa públicas, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>De acordo com a classificação de despesa pública estabelecida na Lei n.º 4.320/1964, as</p><p>transferências de capital se referem às dotações para investimentos ou inversões financeiras</p><p>que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de con-</p><p>traprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contri-</p><p>buições, bem como dotações para amortização da dívida pública.</p><p>005. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Considerando as transações do setor público e as</p><p>etapas e os estágios das despesas e receitas públicas, julgue o item subsequente.</p><p>A ordem de pagamento deve ser registrada em documentos processados pelos serviços de</p><p>contabilidade.</p><p>006. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Segundo a classificação programática da despesa orçamentária, o projeto é um instrumento</p><p>de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa e envolve um conjunto de</p><p>operações que se realizam de modo contínuo e permanente e de que resulta um produto ou</p><p>serviço necessário à manutenção da ação de governo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>75 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>007. (CESPE/FUB/ADMINITRADOR/2018) Acerca dos mecanismos técnicos utilizados na</p><p>administração do orçamento público, julgue o item a seguir.</p><p>Havendo necessidade de detalhar o localizador de determinado gasto para efeito de acom-</p><p>panhamento físico financeiro, a administração deve usar a identificação por meio do plano</p><p>orçamentário.</p><p>008. (CESPE/PF/DELEGADO/2018)</p><p>receitas arrecadadas R$ mil</p><p>IPTU 14.000</p><p>cota-parte no fundo de participação dos municípios 5.000</p><p>Taxas 2.000</p><p>Aluguéis 2.000</p><p>tarifas e preços públicos 1.000</p><p>vendas de bens imóveis 1.000</p><p>despesas empenhadas R$ mil</p><p>Pessoal 15.000</p><p>despesas de custeio 3.000</p><p>juros e encargos da dívida 1.000</p><p>obras públicas 3.000</p><p>amortização da dívida 3.000</p><p>Considere que, ao final de 2017, um município brasileiro tenha apresentado as informações</p><p>precedentes, relativas à execução orçamentária e financeira naquele exercício financeiro. Com</p><p>referência a essas informações, julgue o item que se segue.</p><p>O total de despesas de capital foi de R$ 6.000.000.</p><p>009. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca do sistema de custos do governo federal, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>Na relação entre despesa e custo, o estágio da despesa que mais se aproxima à informação</p><p>que alimenta o sistema é o valor correspondente ao pagamento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>76 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>010. (CESPE/ABIN/OFICIAL-TÉCNICO/2018) Acerca do orçamento público, julgue o</p><p>item a seguir.</p><p>As funções representam os produtos finais da ação governamental na classificação funcional-</p><p>-programática.</p><p>011. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2018) A respeito dos instrumentos de planejamento da gestão</p><p>pública, julgue o item a seguir.</p><p>Os objetivos da estrutura de programação orçamentária incluem atender às necessidades de</p><p>informação das organizações privadas, da sociedade em geral e de outros interessados.</p><p>012. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento e</p><p>execução do orçamento público, julgue o item que se segue.</p><p>A identificação da localização do gasto público na estrutura programática é feita por meio do</p><p>subtítulo.</p><p>013. (CESPE/TCE-PA/ANALISTA/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do</p><p>orçamento público no Brasil.</p><p>O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentá-</p><p>ria para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa.</p><p>014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal</p><p>(LRF), julgue o item a seguir, relativos a receitas e despesas públicas e seu tratamento para</p><p>fins de controle e avaliação.</p><p>Gastos com passagens e despesas com locomoção para fins de fiscalização de obra pública</p><p>em andamento são despesas correntes do grupo pessoal e encargos sociais, sujeitas aos li-</p><p>mites estabelecidos na LRF.</p><p>015. (CESPE/STJ/ANALISTA/2015) Com relação a sistema e processo de orçamentação,</p><p>classificações orçamentárias, estrutura programática e créditos ordinários e adicionais, julgue</p><p>o próximo item.</p><p>Um aspecto na classificação orçamentária por fontes de recursos é o estabelecimento de uma</p><p>vinculação entre a origem e a aplicação de determinados recursos, de tal modo que estes te-</p><p>nham uma destinação exclusiva. Isso pode, eventualmente, provocar ociosidade ou escassez</p><p>de recursos para financiar determinadas ações.</p><p>016. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Com relação às técnicas e mecanismos de elaboração, à</p><p>execução e ao controle do orçamento público, julgue o item.</p><p>Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a serem aplica-</p><p>dos diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo daqueles</p><p>transferidos para outro ente da Federação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>77 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>017. (CESPE/TCE-RN/AUDITOR/2015) Considerando as regras e os princípios relacionados à</p><p>receita pública, à despesa pública e à execução orçamentária no Brasil, julgue o seguinte item.</p><p>São despesas extra orçamentárias os desembolsos realizados tanto para pagamento das ope-</p><p>rações de crédito por antecipação de receita quanto para satisfação das dívidas inscritas em</p><p>restos a pagar.</p><p>018. (CESPE/SUFRAMA/ANALISTA/2014) Julgue o item seguinte, referentes</p><p>aos sistemas</p><p>integrados de administração financeira e orçamentária, a conceitos básicos de receita e des-</p><p>pesa pública e ao uso da conta única do Tesouro Nacional.</p><p>Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação de determinada despe-</p><p>sa pública é identificar sua categoria econômica, verificando se é uma despesa corrente ou</p><p>de capital.</p><p>019. (CESPE/PF/ADMINISTRADOR/2014) No que se refere às receitas e às despesas públi-</p><p>cas, julgue o item que se segue.</p><p>Considera-se cumprido o estágio da liquidação da despesa assim que se apura a pessoa jurídi-</p><p>ca a quem se deve pagar determinada importância a fim de extinguir obrigação decorrente do</p><p>fornecimento de bem ou de serviço a órgão público.</p><p>020. (CESPE/ANS/TÉCNICO/2013) Julgue o próximo item, relativo a receitas e despe-</p><p>sas públicas.</p><p>Por meio da classificação institucional, pode-se identificar o responsável pela programação da</p><p>despesa pública.</p><p>021. (CESPE/ANTT/TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/2013) Considerando o conceito, as etapas,</p><p>os estágios e as categorias econômicas da despesa pública, julgue os itens subsequentes.</p><p>O grupo de despesas denominado “outras despesas correntes” permite contemplar as des-</p><p>pesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e auxí-</p><p>lio-transporte.</p><p>022. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) A respeito de receitas, despesas e sistema de apuração</p><p>de custos no setor público, julgue o próximo item.</p><p>O empenho da despesa é o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado</p><p>uma obrigação de pagamento, sem registro de obrigação no passivo da entidade, no momento</p><p>da emissão da nota de empenho.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>78 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>023. (CESPE/TRT10/ANALISTA/2013) Problemas financeiros originados no Estado provo-</p><p>caram diversas crises econômicas ao longo da história brasileira. A Lei Complementar no</p><p>101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — representou uma resposta a essa realida-</p><p>de, tendo sido um esforço organizado no sentido de garantir um melhor equilíbrio nas contas</p><p>públicas. À luz desse instrumento legal e da legislação pertinente ao orçamento público no</p><p>Brasil, julgue o item que se segue, referente à receita e à despesa pública.</p><p>No âmbito federal, a classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais</p><p>vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal encontra-se na lei</p><p>de diretrizes orçamentárias.</p><p>024. (CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) Consoante à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida patrimo-</p><p>nial da entidade no momento de sua realização.</p><p>025. (CESPE/PREVIC/CONTADOR/2011) Com relação às normas estabelecidas pela Lei n.º</p><p>4.320/1964, julgue os itens a seguir.</p><p>Se determinado órgão público adquirir um tipo de carvão ativado, destinado aos filtros de ar de</p><p>suas instalações, cujo prazo de validade estabelecido pelo fornecedor seja de trinta meses, tal</p><p>produto deverá ser contabilizado no grupo de material de consumo.</p><p>026. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2010) O crescimento da despesa pública é fenômeno obser-</p><p>vado em todo o mundo, sobretudo no período posterior à Segunda Guerra Mundial. As causas</p><p>desse fenômeno, além do aumento populacional, têm origem principal no que se veio a chamar</p><p>de estado do bem-estar social. Segundo Aliomar Baleeiro, esse estado fundamentou-se na</p><p>melhoria do nível político, moral e cultural da humanidade, o que levou o indivíduo a conceber</p><p>e a exigir a ampla e eficaz expansão dos serviços públicos prestados pelo Estado, os quais,</p><p>atualmente, sob nova ideologia político-econômica, deseja-se reduzir, para conter a despesa.</p><p>Considerando as ideias do texto anterior, relativas a despesas públicas, e com base na Lei no</p><p>4.320/1964, julgue o item a seguir.</p><p>De acordo com a doutrina dominante, a despesa pública é a aplicação de certa quantia, por</p><p>parte da autoridade ou do agente público competente, dentro de uma autorização legislativa,</p><p>para a execução de um fim a cargo do governo.</p><p>027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito de orçamento-programa, julgue o item</p><p>que se segue.</p><p>As despesas que não resultam em produto específico e não geram contraprestação direta em</p><p>bens ou serviços são denominadas operações especiais.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>79 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>028. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito das classificações da despesa pública, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>Todos os equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados despesas</p><p>de capital.</p><p>029. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos, princípios, normas e classifica-</p><p>ções orçamentárias, julgue o próximo item.</p><p>A classificação funcional-programática manteve-se nos mesmos parâmetros desde a entrada</p><p>em vigor da Lei no 4.320/1964 até o exercício de 2010.</p><p>030. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito de orçamento-programa, julgue o item</p><p>que se segue.</p><p>Na classificação orçamentária, o programa constitui o maior nível de agregação das diversas</p><p>áreas do setor público.</p><p>031. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e</p><p>balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.</p><p>Subvenções sociais são as transferências que se destinam a instituições públicas ou privadas</p><p>de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; subvenções econômicas destinam-</p><p>-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.</p><p>032. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e</p><p>balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.</p><p>Alguns programas especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma</p><p>subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses programas podem</p><p>ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital.</p><p>033. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimati-</p><p>va de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização</p><p>de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-</p><p>gue o item.</p><p>A liquidação da despesa cria para o Estado a obrigação de pagamento independente de imple-</p><p>mento de condição.</p><p>034. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da despesa pública, julgue o próximo item.</p><p>A Lei no 4.320/1964 veda a realização de despesas sem prévio empenho e estabelece que o</p><p>pagamento da despesa só possa ser efetuado após regular liquidação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>80 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>035. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito das classificações da despesa pública, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>A destinação de recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de em-</p><p>presas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é</p><p>operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento.</p><p>036. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público registra a estimativa das receitas</p><p>e das despesas administradas pelo Estado. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.</p><p>Considere que o MPU decida pela construção de uma nova sede. Nessa situação, o investi-</p><p>mento nessa obra constitui-se em uma despesa de capital, enquanto as aquisições dos equi-</p><p>pamentos para o funcionamento das novas instalações são classificadas como despesas</p><p>correntes.</p><p>037. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-</p><p>ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.</p><p>O conceito de atividade na estrutura de programação consiste no conjunto de operações limi-</p><p>tadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfei-</p><p>çoamento</p><p>próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o compromisso de gasto dos recursos</p><p>públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletivi-</p><p>dade prevista no orçamento.</p><p>Para o saudoso mestre Aliomar Baleeiro, despesa pública é</p><p>a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente,</p><p>dentro de uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo.</p><p>Nessa toada, a despesa pública também pode ser definida como o conjunto de gastos rea-</p><p>lizados pelos entes públicos, para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para</p><p>a realização de investimentos.</p><p>As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo, compondo o orçamento</p><p>público, com exceção das chamadas despesas extraorçamentárias.</p><p>Nessa linha de raciocínio, podemos dizer que a despesa é parte do orçamento e, assim,</p><p>compõe a distribuição e o emprego dos recursos públicos para custeio e investimento em di-</p><p>ferentes setores da administração governamental.</p><p>No âmbito contábil-financeiro, a despesa pública nada mais é do que a aplicação de recur-</p><p>sos monetários na realização de gastos efetivos (aqueles que geram decréscimo no patrimô-</p><p>nio público) ou em mutação patrimonial (aqueles que têm efeito permutativo, pela entrada de</p><p>um bem ou valor patrimonial).</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>6 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Do ponto de vista político-institucional, a despesa pública é, por seu turno, a realização de</p><p>gastos na implementação de políticas públicas e no cumprimento das finalidades inerentes à</p><p>existência do Estado. Quando analisada sob a ótica econômica, a despesa é o gasto de uma</p><p>parcela dos agregados que expressam a atividade econômica nacional.</p><p>1.2. diferenCiação - despesa orçamentária, extraorçamentária e</p><p>intraorçamentária</p><p>É importante registrar que os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em</p><p>orçamentários e extraorçamentários. Segundo o artigo 35 da Lei n. 4.320/1964:</p><p>Pertencem ao exercício financeiro:</p><p>I – as receitas nele arrecadadas;</p><p>II – as despesas nele legalmente empenhadas.</p><p>Dessa forma, podemos sintetizar este quadro dizendo que a despesa orçamentária é toda</p><p>a transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação or-</p><p>çamentária, para ser efetivada.</p><p>Já o chamado dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na Lei Orçamentária</p><p>Anual (LOA) e compreende certas saídas de numerário oriundas de depósitos, pagamentos de</p><p>restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita ou, ainda, de recur-</p><p>sos transitórios.</p><p>Note, na figura anterior, que os chamados “desembolsos extraorçamentários” também não</p><p>caracterizam uma despesa pública, assim como uma despesa enquadrada como intraorça-</p><p>mentária (mera “arrumação” de contas dentro do próprio orçamento do ente, sem alterar o total</p><p>da despesa pública).</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>7 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>1.3. diferenCiação – enfoque orçamentário e patrimonial</p><p>Em termos de regime a ser utilizado no registro de receitas e despesas públicas, tenha em</p><p>mente que o regime adotado nas matérias Direito Financeiro e AFO é o regime misto, no qual</p><p>receitas são contabilizadas pelo regime de caixa (arrecadadas - entradas efetivas de dinhei-</p><p>ro), para as receitas, e regime de competência, para as despesas (empenhadas – comprome-</p><p>timento do recurso no orçamento).</p><p>Nosso mantra é o artigo 35, da Lei n. 4.320/1964, que define o seu enfoque orçamentário.</p><p>O objetivo deste enfoque orçamentário é evitar o risco de que a execução das despesas orça-</p><p>mentárias ultrapasse a arrecadação efetiva que foi “colocada” na conta. Veja-o novamente:</p><p>Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:</p><p>I – as receitas nele arrecadadas;</p><p>II – as despesas nele legalmente empenhadas.</p><p>Assim, na maior parte do nosso curso, estudamos o enfoque orçamentário como as clas-</p><p>sificações das despesas e receitas orçamentárias. Entretanto, a própria Lei n. 4.320/1964 re-</p><p>conhece o enfoque patrimonial para a contabilidade pública, sendo tratada em título específi-</p><p>co da citada lei (Título IX – Da Contabilidade). Nele determina-se que as variações patrimoniais</p><p>devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>8 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Lembre-se de que, em relação à receita, no enfoque patrimonial - como o seu objetivo é o</p><p>de evidenciar o impacto no patrimônio de transações realizadas, mesmo que ainda os valores</p><p>não tenham sido embolsados pela administração pública - usa-se o regime de competência.</p><p>Assim, basicamente, deve ser registrada uma eventual variação patrimonial aumentativa, inde-</p><p>pendentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador, observando-se os prin-</p><p>cípios da competência e da oportunidade. Tenha em mente que a receita deve ser reconhecida,</p><p>mesmo que o valor ainda não tenha sido efetivamente recebido.</p><p>Já para a despesa, no enfoque patrimonial, a ideia é registrar a variação patrimonial di-</p><p>minutiva em função de seu fato gerador, que é um decréscimo nos benefícios econômicos</p><p>durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos, redução de ativos ou incremento</p><p>de passivos, que resulte em decréscimo do patrimônio líquido.</p><p>DICA</p><p>A despesa sob o enfoque patrimonial sempre gera diminuição</p><p>do patrimônio líquido do ente. Não se confunde, assim, com a</p><p>despesa sob a ótica orçamentária.</p><p>Note, por exemplo, que uma despesa de capital relativa à amortização de um empréstimo</p><p>obtido não é considerada despesa sob a ótica patrimonial.</p><p>Normalmente, o fato gerador será simultâneo, tanto na liquidação da despesa, como na</p><p>aquisição de bens de consumo. Entretanto, em algumas situações, o fato gerador poderá</p><p>ocorrer em momento diferente da liquidação.</p><p>Veja o caso da aquisição de um seguro com vigência de 12 meses. Enquanto no enfoque patri-</p><p>monial, temos a apropriação de um direito ao seguro, no enfoque orçamentário, a despesa será</p><p>reconhecida apenas na liquidação durante o exercício corrente e ao final desse exercício, por</p><p>meio do empenho.</p><p>001. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo às receitas e des-</p><p>pesas públicas.</p><p>Do ponto de vista orçamentário, as despesas públicas correspondem aos decréscimos nos</p><p>benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos, redução</p><p>de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>9 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Na verdade, assertiva conceituou a despesa sob o ponto de vista patrimonial. Já do ponto de</p><p>vista orçamentário, a despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização le-</p><p>gislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.</p><p>Errado.</p><p>002. (CESPE/MPE-PI/TÉCNICO/2018) A propósito de despesa e receita públicas, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>De acordo com as normas de contabilização das receitas e das despesas públicas, as receitas</p><p>orçamentárias são contabilizadas pelo regime de caixa; e as despesas orçamentárias, pelo</p><p>regime de competência.</p><p>A Lei n. 4.320/1964 manda que as receitas sejam reconhecidas quando arrecadadas (entrada</p><p>no caixa), ou seja, manda usar o regime de caixa para as receitas. No regime de caixa, a con-</p><p>tabilização ocorre no momento da entrada ou da saída do numerário do caixa</p><p>Para as despesas, a Lei n. 4.320/1964 manda que sejam reconhecidas quando empenhadas</p><p>(fato gerador), ou seja, pelo regime de competência. No regime de competência, a contabiliza-</p><p>ção ocorre no momento do fato gerador, independentemente da entrada ou da saída de caixa.</p><p>Certo.</p><p>da ação de governo.</p><p>038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,</p><p>doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.</p><p>Na classificação da despesa quanto à categoria econômica, a aquisição de um equipamento é</p><p>considerada despesa de capital, enquanto a manutenção desse mesmo equipamento é enqua-</p><p>drada como despesa corrente.</p><p>039. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) A despesa pública possui classificações quanto</p><p>aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classi-</p><p>ficações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue</p><p>o item que se segue.</p><p>A despesa é classificada em duas categorias econômicas: despesa corrente e despesa</p><p>de capital.</p><p>040. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Acerca da despesa pública, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>A ordem de pagamento da despesa orçamentária somente pode ser exarada em documentos</p><p>processados pelos serviços de contabilidade.</p><p>041. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e</p><p>fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>81 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO</p><p>1. E</p><p>2. E</p><p>3. E</p><p>4. C</p><p>5. C</p><p>6. E</p><p>7. C</p><p>8. C</p><p>9. E</p><p>10. E</p><p>11. C</p><p>12. C</p><p>13. C</p><p>14. E</p><p>15. C</p><p>16. C</p><p>17. C</p><p>18. E</p><p>19. E</p><p>20. C</p><p>21. E</p><p>22. C</p><p>23. C</p><p>24. C</p><p>25. E</p><p>26. C</p><p>27. C</p><p>28. C</p><p>29. E</p><p>30. E</p><p>31. C</p><p>32. C</p><p>33. E</p><p>34. C</p><p>35. E</p><p>36. E</p><p>37. E</p><p>38. C</p><p>39. C</p><p>40. C</p><p>41. E</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>82 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO COMENTADO</p><p>001. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de finanças pú-</p><p>blicas, julgue o item a seguir.</p><p>A classificação institucional da despesa orçamentária deve atribuir a cada órgão público com</p><p>competência para realizar despesas uma unidade orçamentária única e exclusiva.</p><p>Na verdade, pela classificação institucional, uma unidade orçamentária não corresponde ne-</p><p>cessariamente a um órgão da estrutura administrativa. Pode haver uma unidade orçamentária</p><p>que englobe vários órgãos administrativos. Em contraste, um único órgão pode conter diversas</p><p>unidades orçamentárias.</p><p>Errado.</p><p>002. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir, acerca de despesas públicas.</p><p>Classificam-se como investimentos as dotações destinadas a constituição ou aumento do</p><p>capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros.</p><p>Na verdade, as dotações destinadas à constituição ou aumento do capital de entidades ou</p><p>empresas, que visem a objetivos comerciais ou financeiros, são classificadas como inversões</p><p>financeiras. Confira diretamente no artigo 13 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-</p><p>ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>É importante destacar que a Lei n. 4.320/194 apresenta diferenciação para classificar em inves-</p><p>timento ou inversão financeira a dotação para constituição ou aumento de capital em entidades</p><p>ou empresas. Se a empresa ou entidade visar a fins que não sejam comerciais ou financeiros, a</p><p>dotação destinada à sua constituição ou aumento de capital deve ser classificada como investi-</p><p>mento. Caso a entidade ou empresa vise a fins comerciais ou financeiros, a dotação a ela desti-</p><p>nada para constituição ou aumento de capital deverá ser classificada como inversão financeira.</p><p>Destaca-se ainda que, atualmente, com a vigência da Portaria Interministerial SOF/STN n.</p><p>163/2001, que se aplica à classificação da despesa por natureza, não há mais esta distinção,</p><p>sendo que as dotações destinadas à constituição ou ao aumento de capital de empresas de</p><p>qualquer fim são classificadas como inversões financeiras.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>83 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>003. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Com relação às etapas das receitas públicas e das</p><p>despesas públicas, bem como a seus estágios e suas categorias, julgue o item a seguir.</p><p>Na fase da despesa em liquidação, as despesas que já possuem reserva de dotação orçamen-</p><p>tária são separadas daquelas que ainda precisam de autorização legislativa.</p><p>Na verdade, para que a despesa esteja no estágio intermediário “em liquidação” precisa</p><p>ser empenhada e os empenhos necessitam de autorização orçamentária. Confira na Lei n.</p><p>4.320/1964, art. 60: “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho”.</p><p>Errado.</p><p>004. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito da receita e da despesa públicas, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>De acordo com a classificação de despesa pública estabelecida na Lei n.º 4.320/1964, as</p><p>transferências de capital se referem às dotações para investimentos ou inversões financeiras</p><p>que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de con-</p><p>traprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contri-</p><p>buições, bem como dotações para amortização da dívida pública.</p><p>Confira o conceito de transferência de capital diretamente na Lei n. 4.320/1964:</p><p>Art. 12 § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras</p><p>que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contra-</p><p>prestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,</p><p>segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as</p><p>dotações para amortização da dívida pública.</p><p>Certo.</p><p>005. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Considerando as transações do setor público e as</p><p>etapas e os estágios das despesas e receitas públicas, julgue o item subsequente.</p><p>A ordem de pagamento deve ser registrada em documentos processados pelos serviços de</p><p>contabilidade.</p><p>De acordo com o artigo 64, da Lei n. 4.320/1964, a ordem de pagamento é o despacho exarado</p><p>por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. Dessa forma,</p><p>deve sim ser lastreada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>84 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>006. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Segundo a classificação programática da despesa orçamentária, o projeto é um instrumento</p><p>de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa e envolve um conjunto de</p><p>operações que se realizam de modo contínuo e permanente e de que resulta um produto ou</p><p>serviço necessário à manutenção da ação de governo.</p><p>De acordo com a classificação programática, existem três tipos de ações. Note que a assertiva</p><p>conceituou a atividade e não o projeto. Vamos ver as definições do MCASP, com grifos nossos:</p><p>a. Atividade</p><p>É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo</p><p>um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um</p><p>produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Moni-</p><p>toramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.</p><p>b. Projeto</p><p>É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo</p><p>um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a</p><p>expansão ou o aperfeiçoamento</p><p>da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de</p><p>bancos de leite humano”.</p><p>c. Operação Especial</p><p>Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de</p><p>governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens</p><p>ou serviços.</p><p>Errado.</p><p>007. (CESPE/FUB/ADMINITRADOR/2018) Acerca dos mecanismos técnicos utilizados na</p><p>administração do orçamento público, julgue o item a seguir.</p><p>Havendo necessidade de detalhar o localizador de determinado gasto para efeito de acom-</p><p>panhamento físico financeiro, a administração deve usar a identificação por meio do plano</p><p>orçamentário.</p><p>A assertiva está em conformidade com o Manual Técnico do Orçamento (MTO). Confira, com</p><p>grifos nossos:</p><p>Plano Orçamentário – PO é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante</p><p>da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do</p><p>orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais</p><p>detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>85 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Os POs são vinculados a uma ação orçamentária, entendida esta ação como uma combinação de</p><p>esfera-unidade orçamentária-função-subfunção-programa- ação. Por conseguinte, variando qual-</p><p>quer um destes classificadores, o conjunto de POs varia também.</p><p>Em termos quantitativos, no entanto, os POs de uma ação são válidos quando associados aos seus</p><p>subtítulos/localizadores de gasto. Assim, se uma ação possui POs vinculados, a captação da pro-</p><p>posta orçamentária – física e financeira – se dará no nível da associação subtítulo+PO. A proposta</p><p>de dotação para o subtítulo será, pois, a soma das propostas dos POs associados àquele subtítulo.</p><p>Já a meta física do subtítulo será captada à parte, pois o produto do PO em geral é diferente do pro-</p><p>duto da ação, impedindo o somatório”.</p><p>Certo.</p><p>008. (CESPE/PF/DELEGADO/2018)</p><p>receitas arrecadadas R$ mil</p><p>IPTU 14.000</p><p>cota-parte no fundo de participação dos municípios 5.000</p><p>taxas 2.000</p><p>aluguéis 2.000</p><p>tarifas e preços públicos 1.000</p><p>vendas de bens imóveis 1.000</p><p>despesas empenhadas R$ mil</p><p>pessoal 15.000</p><p>despesas de custeio 3.000</p><p>juros e encargos da dívida 1.000</p><p>obras públicas 3.000</p><p>amortização da dívida 3.000</p><p>Considere que, ao final de 2017, um município brasileiro tenha apresentado as informações</p><p>precedentes, relativas à execução orçamentária e financeira naquele exercício financeiro. Com</p><p>referência a essas informações, julgue o item que se segue.</p><p>O total de despesas de capital foi de R$ 6.000.000.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>86 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Com base nos artigos 12 e 13, da Lei n. 4.320/1964, temos a classificação das despesas or-</p><p>çamentárias. A seguir, listamos as despesas de capital, fazendo a indicação dos valores, con-</p><p>forme a tabela da questão. Note que, com exceção das despesas com obras públicas e com a</p><p>amortização de dívida, todas as demais despesas listadas são despesas correntes.</p><p>Despesas de capital</p><p>• Investimentos</p><p>− Obras públicas = R$ 3.000</p><p>− Serviços em regime de programação especial</p><p>− Equipamentos e instalações</p><p>− Material permanente</p><p>− Participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades indus-</p><p>triais ou agrícolas</p><p>• Inversões financeiras</p><p>− Aquisição de imóveis</p><p>− Participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades co-</p><p>merciais ou financeiras</p><p>− Aquisição de títulos representativos de capital de empresa em funcionamento</p><p>− Constituição de fundos rotativos</p><p>− Concessão de empréstimos</p><p>− Diversas inversões financeiras</p><p>• Transferências de capital</p><p>− Amortização da dívida pública = 3.000</p><p>− Auxílios para obras públicas</p><p>− Auxílios para equipamentos e instalações</p><p>− Auxílios para inversões financeiras</p><p>− Outras contribuições.</p><p>Total = R$ 6.000</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>87 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>009. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca do sistema de custos do governo federal, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>Na relação entre despesa e custo, o estágio da despesa que mais se aproxima à informação</p><p>que alimenta o sistema é o valor correspondente ao pagamento.</p><p>Na verdade, o estágio da despesa que se aproxima da informação de custo é a liquidação.</p><p>De acordo com informações sobre o sistema de custos do Governo Federal, extraídas do</p><p>site da STN:</p><p>a informação de custo surge a partir de ajustes efetuados na informação inicial obtida do SIAFI. O</p><p>estágio da despesa orçamentária que mais se aproxima da informação de custo é o da liquidação,</p><p>sendo, portanto, a despesa liquidada o ponto de partida da informação que deve alimentar o sis-</p><p>tema de custos.</p><p>Errado.</p><p>010. (CESPE/ABIN/OFICIAL-TÉCNICO/2018) Acerca do orçamento público, julgue o</p><p>item a seguir.</p><p>As funções representam os produtos finais da ação governamental na classificação funcio-</p><p>nal-programática.</p><p>Na verdade, de acordo com a Portaria n. 42/1999, enquanto os programas representam os pro-</p><p>dutos finais da ação governamental, as funções correspondem ao maior nível de agregação</p><p>das áreas que competem ao setor público.</p><p>Errado.</p><p>011. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2018) A respeito dos instrumentos de planejamento da gestão</p><p>pública, julgue o item a seguir.</p><p>Os objetivos da estrutura de programação orçamentária incluem atender às necessidades de</p><p>informação das organizações privadas, da sociedade em geral e de outros interessados.</p><p>Sim, um dos objetivos da estrutura da programação orçamentária é atender às necessidades</p><p>de informação das organizações privadas, da sociedade em geral e de outros interessados.</p><p>Veja o que diz o MTO acerca deste aspecto do orçamento, com grifos nossos:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>88 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>5.1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, implementa-</p><p>das por meio de um sistema de classificação estruturado. Esse sistema tem o propósito de atender às</p><p>exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas,</p><p>como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral.</p><p>Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em pro-</p><p>gramas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.</p><p>Certo.</p><p>012. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento</p><p>e execução do orçamento público, julgue o item que se segue.</p><p>A identificação da localização do gasto público na estrutura programática é feita por meio do</p><p>subtítulo.</p><p>Essa é, inclusive, a orientação do MTO. Confira, com grifos nossos:</p><p>SUBTÍTULO</p><p>As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados espe-</p><p>cialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conse-</p><p>guinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas. A adequada localização</p><p>do gasto permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas</p><p>adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental.</p><p>Certo.</p><p>013. (CESPE/TCE-PA/ANALISTA/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do</p><p>orçamento público no Brasil.</p><p>O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentá-</p><p>ria para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa.</p><p>Observe que a banca considerou que o empenho é o primeiro estágio da despesa pública.</p><p>Guarde também a ideia de que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas</p><p>destaca,</p><p>das dotações orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária para o</p><p>resgate do débito.</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>89 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal</p><p>(LRF), julgue o item a seguir, relativos a receitas e despesas públicas e seu tratamento para</p><p>fins de controle e avaliação.</p><p>Gastos com passagens e despesas com locomoção para fins de fiscalização de obra pública</p><p>em andamento são despesas correntes do grupo pessoal e encargos sociais, sujeitas aos li-</p><p>mites estabelecidos na LRF.</p><p>Na verdade, as despesas indenizatórias, como passagens e gastos com locomoção, não se en-</p><p>quadram como despesas com pessoal, sendo classificadas no grupo de natureza de despesa</p><p>3 – outras despesas correntes.</p><p>Errado.</p><p>015. (CESPE/STJ/ANALISTA/2015) Com relação a sistema e processo de orçamentação,</p><p>classificações orçamentárias, estrutura programática e créditos ordinários e adicionais, julgue</p><p>o próximo item.</p><p>Um aspecto na classificação orçamentária por fontes de recursos é o estabelecimento de uma</p><p>vinculação entre a origem e a aplicação de determinados recursos, de tal modo que estes te-</p><p>nham uma destinação exclusiva. Isso pode, eventualmente, provocar ociosidade ou escassez</p><p>de recursos para financiar determinadas ações.</p><p>Realmente, um dos possíveis efeitos da vinculação mencionada é o de “engessar” a execução</p><p>orçamentária, já que pode ocorrer sobra ou falta de recurso em determinado programa/ação,</p><p>sem que possa haver remanejamento.</p><p>Certo.</p><p>016. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Com relação às técnicas e mecanismos de elaboração, à</p><p>execução e ao controle do orçamento público, julgue o item.</p><p>Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a serem aplica-</p><p>dos diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo daqueles</p><p>transferidos para outro ente da Federação.</p><p>A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modali-</p><p>dade de Aplicação”. Esta tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente</p><p>por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente da Federa-</p><p>ção e suas respectivas entidades. O objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla</p><p>contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>90 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Veja que o objetivo da modalidade de aplicação é eliminar a dupla contagem de recursos</p><p>transferidos ou descentralizados. Por isso, identifica se a aplicação foi do próprio órgão ou de</p><p>outro ente.</p><p>Certo.</p><p>017. (CESPE/TCE-RN/AUDITOR/2015) Considerando as regras e os princípios relacionados à</p><p>receita pública, à despesa pública e à execução orçamentária no Brasil, julgue o seguinte item.</p><p>São despesas extra orçamentárias os desembolsos realizados tanto para pagamento das ope-</p><p>rações de crédito por antecipação de receita quanto para satisfação das dívidas inscritas em</p><p>restos a pagar.</p><p>Em regra, são despesas extraorçamentárias as que não podem ser previstas na Lei Orçamen-</p><p>tária Anual e têm caráter transitório, ou seja, não dependem de autorização orçamentária para</p><p>que sejam pagas.</p><p>Dentre os dispêndios extraorçamentários mais famosos, nós temos os desembolsos realiza-</p><p>dos para pagamento das operações de crédito por antecipação de receita (ARO), isso no que</p><p>diz respeito à parte do principal do ARO, pois os juros são despesas orçamentárias.</p><p>A satisfação das dívidas inscritas em restos a pagar também tem a característica de ser um</p><p>fato permutativo, inerente à condição de despesa extraorçamentária.</p><p>Certo.</p><p>018. (CESPE/SUFRAMA/ANALISTA/2014) Julgue o item seguinte, referentes aos sistemas</p><p>integrados de administração financeira e orçamentária, a conceitos básicos de receita e des-</p><p>pesa pública e ao uso da conta única do Tesouro Nacional.</p><p>Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação de determinada despe-</p><p>sa pública é identificar sua categoria econômica, verificando se é uma despesa corrente ou</p><p>de capital.</p><p>PEGADINHA DA BANCA</p><p>Na verdade, o primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é identifi-</p><p>car se o registro do fato é de caráter orçamentário ou extraorçamentário. Depois de vencida</p><p>esta etapa e, em se tratando de despesa orçamentária, é que vamos para a identificação da</p><p>categoria econômica.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>91 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>019. (CESPE/PF/ADMINISTRADOR/2014) No que se refere às receitas e às despesas públi-</p><p>cas, julgue o item que se segue.</p><p>Considera-se cumprido o estágio da liquidação da despesa assim que se apura a pessoa jurídi-</p><p>ca a quem se deve pagar determinada importância a fim de extinguir obrigação decorrente do</p><p>fornecimento de bem ou de serviço a órgão público.</p><p>A assertiva está incompleta, já que, na liquidação da despesa, é verificada a correção da exe-</p><p>cução do contrato pelo fornecedor e tal verificação tem por fim apurar a origem e o objeto do</p><p>que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para</p><p>extinguir a obrigação.</p><p>Errado.</p><p>020. (CESPE/ANS/TÉCNICO/2013) Julgue o próximo item, relativo a receitas e despe-</p><p>sas públicas.</p><p>Por meio da classificação institucional, pode-se identificar o responsável pela programação da</p><p>despesa pública.</p><p>A classificação institucional faz parte da programação qualitativa da despesa, sendo identifi-</p><p>cado nela “quem é o responsável por fazer”.</p><p>Certo.</p><p>021. (CESPE/ANTT/TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/2013) Considerando o conceito, as etapas,</p><p>os estágios e as categorias econômicas da despesa pública, julgue os itens subsequentes.</p><p>O grupo de despesas denominado “outras despesas correntes” permite contemplar as des-</p><p>pesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e auxí-</p><p>lio-transporte.</p><p>Amigo(a), os gastos com material de consumo, auxílio-alimentação e auxílio-transporte podem</p><p>sim ser classificadas no grupo de outras despesas correntes, mas os gastos com veículos para</p><p>uso são classificados no grupo de investimentos como uma despesa de capital e não no de</p><p>grupo outras despesas correntes.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>92 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>022. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) A respeito de receitas, despesas e sistema de apuração</p><p>de custos no setor público, julgue o próximo item.</p><p>O empenho da despesa é o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado</p><p>uma obrigação de pagamento, sem registro de obrigação no passivo da entidade, no momento</p><p>da emissão da nota de empenho.</p><p>O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa. Nos termos do disposto no art. 58,</p><p>da Lei n. 4.320/1964:</p><p>o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga-</p><p>ção de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.</p><p>Vale dizer que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações</p><p>orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária para o resgate do</p><p>débito. Logo, não deve haver registro de obrigação no passivo da entidade, no momento da</p><p>emissão da nota de empenho.</p><p>Certo.</p><p>023. (CESPE/TRT10/ANALISTA/2013) Problemas financeiros originados no Estado pro-</p><p>vocaram diversas crises econômicas ao longo da história brasileira. A Lei Complementar no</p><p>101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — representou uma resposta a essa realida-</p><p>de, tendo sido um esforço organizado no sentido de garantir um melhor equilíbrio nas contas</p><p>públicas. À luz desse instrumento legal e da legislação pertinente ao orçamento público no</p><p>Brasil, julgue o item que se segue, referente à receita e à despesa</p><p>pública.</p><p>No âmbito federal, a classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais</p><p>vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal encontra-se na lei</p><p>de diretrizes orçamentárias.</p><p>Amigo(a), na verdade, a classificação por fonte de recursos possui dupla finalidade, já que per-</p><p>mite indicar a destinação dos recursos para determinado tipo de despesa, além de localizar a</p><p>respectiva fonte que financia a despesa em questão.</p><p>Certo.</p><p>024. (CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) Consoante à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida patrimo-</p><p>nial da entidade no momento de sua realização.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>93 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>A despesa pública considerada não efetiva é aquela que, no momento da sua realização, não</p><p>reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Também</p><p>chamada de despesa “por mutação/mudança patrimonial”.</p><p>Certo.</p><p>025. (CESPE/PREVIC/CONTADOR/2011) Com relação às normas estabelecidas pela Lei n.º</p><p>4.320/1964, julgue os itens a seguir.</p><p>Se determinado órgão público adquirir um tipo de carvão ativado, destinado aos filtros de ar de</p><p>suas instalações, cujo prazo de validade estabelecido pelo fornecedor seja de trinta meses, tal</p><p>produto deverá ser contabilizado no grupo de material de consumo.</p><p>Questão que explora a confusão comum feita entre a classificação do elemento material de</p><p>consumo e do elemento material permanente.</p><p>Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.</p><p>§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras</p><p>e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.</p><p>§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-</p><p>rior a dois anos.</p><p>A questão fez menção direta à Lei n. 4.320/1964 e coloca um prazo superior a dois anos. Ficou</p><p>evidente que ela queria saber se você conhecia o 2º parágrafo, do artigo 15.</p><p>Errado.</p><p>026. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2010) O crescimento da despesa pública é fenômeno obser-</p><p>vado em todo o mundo, sobretudo no período posterior à Segunda Guerra Mundial. As causas</p><p>desse fenômeno, além do aumento populacional, têm origem principal no que se veio a chamar</p><p>de estado do bem-estar social. Segundo Aliomar Baleeiro, esse estado fundamentou-se na</p><p>melhoria do nível político, moral e cultural da humanidade, o que levou o indivíduo a conceber</p><p>e a exigir a ampla e eficaz expansão dos serviços públicos prestados pelo Estado, os quais,</p><p>atualmente, sob nova ideologia político-econômica, deseja-se reduzir, para conter a despesa.</p><p>Considerando as ideias do texto anterior, relativas a despesas públicas, e com base na Lei no</p><p>4.320/1964, julgue o item a seguir.</p><p>De acordo com a doutrina dominante, a despesa pública é a aplicação de certa quantia, por</p><p>parte da autoridade ou do agente público competente, dentro de uma autorização legislativa,</p><p>para a execução de um fim a cargo do governo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>94 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Assertiva correta e simplesmente reproduz o que nos disse em sua obra o mestre Aliomar Ba-</p><p>leeiro, pertencente à doutrina dominante:</p><p>a despesa pública é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte de autoridade ou agente</p><p>público competente, dentro de uma autorização legislativa, para a execução de um fim a cargo</p><p>do governo.</p><p>Certo.</p><p>027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito de orçamento-programa, julgue o item</p><p>que se segue.</p><p>As despesas que não resultam em produto específico e não geram contraprestação direta em</p><p>bens ou serviços são denominadas operações especiais.</p><p>Lembre-se de que operações especiais são as despesas que não contribuem para a manuten-</p><p>ção das ações de governo, das quais não resulta um produto e que não geram contraprestação</p><p>direta sob a forma de bens ou serviços.</p><p>Certo.</p><p>028. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito das classificações da despesa pública, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>Todos os equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados despesas</p><p>de capital.</p><p>Com base na Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001, os equipamentos e materiais per-</p><p>manentes adquiridos são considerados despesas de capital no grupo de investimentos. Confi-</p><p>ra no trecho a seguir, extraído da mencionada norma:</p><p>4 – investimentos: despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição</p><p>de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, com assim com os programas</p><p>especiais de trabalho (regime de execução especial) e com a aquisição de instalações, equipamen-</p><p>tos e material permanente.</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>95 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>029. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos, princípios, normas e classifica-</p><p>ções orçamentárias, julgue o próximo item.</p><p>A classificação funcional-programática manteve-se nos mesmos parâmetros desde a entrada</p><p>em vigor da Lei no 4.320/1964 até o exercício de 2010.</p><p>Na verdade, a classificação funcional programática, não mais usada atualmente, não foi man-</p><p>tida nos mesmos parâmetros desde a entrada em vigor da Lei n. 4.320/1964, pois, em 1999,</p><p>houve uma grande alteração, que foi a Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional n. 42/1999.</p><p>Errado.</p><p>030. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito de orçamento-programa, julgue o item</p><p>que se segue.</p><p>Na classificação orçamentária, o programa constitui o maior nível de agregação das diversas</p><p>áreas do setor público.</p><p>Na verdade, na classificação orçamentária, é a função e não o programa que se constitui no</p><p>maior nível de agregação das diversas áreas do setor público.</p><p>Errado.</p><p>031. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e</p><p>balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.</p><p>Subvenções sociais são as transferências que se destinam a instituições públicas ou privadas</p><p>de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; subvenções econômicas destinam-</p><p>-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.</p><p>Confira na literalidade do §3º, do artigo 12, da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir</p><p>despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:</p><p>I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-</p><p>cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;</p><p>II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-</p><p>trial, comercial, agrícola ou pastoril.</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>96 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>032. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e</p><p>balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.</p><p>Alguns programas especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma</p><p>subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses programas podem</p><p>ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital.</p><p>Realmente, guarde que os Programas Especiais de Trabalho (PETs) que, por sua natureza, não</p><p>possam ser cumpridos subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, podem</p><p>ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital.</p><p>Confira na literalidade do artigo 20, da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras</p><p>e de</p><p>outras aplicações.</p><p>Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-</p><p>prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por</p><p>dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.</p><p>Certo.</p><p>033. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimati-</p><p>va de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização</p><p>de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-</p><p>gue o item.</p><p>A liquidação da despesa cria para o Estado a obrigação de pagamento independente de imple-</p><p>mento de condição.</p><p>A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e ser-</p><p>viços contratados. Nos termos do disposto no artigo 63, da Lei n. 4.320/1964, a liquidação da</p><p>despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e</p><p>documentos comprobatórios do respectivo crédito.</p><p>Entretanto, quem cria para o Estado a obrigação de pagamento não é a liquidação, mas sim o</p><p>empenho. Além disso, depende do implemento de condição.</p><p>Errado.</p><p>034. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da despesa pública, julgue o próximo item.</p><p>A Lei no 4.320/1964 veda a realização de despesas sem prévio empenho e estabelece que o</p><p>pagamento da despesa só possa ser efetuado após regular liquidação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>97 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>O pagamento é o terceiro e último estágio de execução da despesa. Regulado pelo artigo 64,</p><p>da Lei n. 4.320/1964, “a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competen-</p><p>te, determinando que a despesa seja paga”.</p><p>É importante gravar que o pagamento da despesa só pode ser efetuado quando ordenado após</p><p>sua regular liquidação, ou seja, desde que seja verificado o direito adquirido do credor, no está-</p><p>gio da liquidação. Para isso, já deve ter passado pelo estágio do empenho.</p><p>Certo.</p><p>035. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito das classificações da despesa pública, julgue</p><p>o item a seguir.</p><p>A destinação de recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de em-</p><p>presas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é</p><p>operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento.</p><p>Apesar de a destinação de recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital</p><p>de empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de se-</p><p>guros, ser realmente uma despesa de capital, o seu grupo de natureza da despesa é inversão</p><p>financeira e não investimento, como consta na assertiva. Confira no § 5º, do artigo 12, da Lei</p><p>n. 4320/1964, com grifos nossos:</p><p>§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-</p><p>ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>Errado.</p><p>036. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público registra a estimativa das receitas</p><p>e das despesas administradas pelo Estado. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.</p><p>Considere que o MPU decida pela construção de uma nova sede. Nessa situação, o investimento</p><p>nessa obra constitui-se em uma despesa de capital, enquanto as aquisições dos equipamentos</p><p>para o funcionamento das novas instalações são classificadas como despesas correntes.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>98 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>PEGADINHA DA BANCA</p><p>A banca foi muito maldosa nesta questão. A assertiva inicia afirmando que o MPU vai construir</p><p>uma nova sede e que esta despesa é um investimento/despesa de capital.</p><p>Até aqui beleza.</p><p>Mas, depois, a assertiva diz que os equipamentos para o funcionamento das novas instalações</p><p>serão classificados como despesas correntes.</p><p>Opa!</p><p>Aqui está errado, já que gastos com equipamentos são classificados como investimentos/</p><p>despesas de capital.</p><p>Errado.</p><p>037. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-</p><p>ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.</p><p>O conceito de atividade na estrutura de programação consiste no conjunto de operações limi-</p><p>tadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfei-</p><p>çoamento da ação de governo.</p><p>Na verdade, a assertiva apresentou o conceito de projeto. Confira no MCASP:</p><p>a. Atividade</p><p>É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo</p><p>um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um</p><p>produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monito-</p><p>ramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.</p><p>b. Projeto</p><p>É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo</p><p>um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a</p><p>expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de</p><p>bancos de leite humano”.</p><p>c. Operação Especial</p><p>Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de</p><p>governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens</p><p>ou serviços.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>99 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,</p><p>doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.</p><p>Na classificação da despesa quanto à categoria econômica, a aquisição de um equipamento é</p><p>considerada despesa de capital, enquanto a manutenção desse mesmo equipamento é enqua-</p><p>drada como despesa corrente.</p><p>É importante ter em mente que a aquisição de um equipamento é considerada despesa de</p><p>capital, já que contribui diretamente para a aquisição de um bem de capital. Por sua vez, a ma-</p><p>nutenção deste equipamento é uma despesa corrente, já que não contribui para a formação de</p><p>um bem de capital. Confira este entendimento no MCASP:</p><p>3 – Despesas Correntes</p><p>Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a forma-</p><p>ção ou aquisição de um bem de capital.</p><p>4 – Despesas de Capital</p><p>Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou</p><p>aquisição de um bem de capital.</p><p>Certo.</p><p>039. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) A despesa pública possui classificações quanto</p><p>aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classi-</p><p>ficações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue</p><p>o item que se segue.</p><p>A despesa é classificada em duas categorias econômicas: despesa corrente e despesa</p><p>de capital.</p><p>Confira na Lei n. 4.320/1964:</p><p>Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:</p><p>DESPESAS CORRENTES</p><p>Despesas de Custeio</p><p>Transferências Correntes</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>Investimentos</p><p>Inversões Financeiras</p><p>Transferências de Capital</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>100 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>040. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Acerca da despesa pública, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>A ordem de pagamento da despesa orçamentária somente pode ser exarada em documentos</p><p>processados pelos serviços de contabilidade.</p><p>Confira na Lei n. 4.320/1964:</p><p>Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade</p><p>competente, determinando</p><p>que a despesa seja paga.</p><p>Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos</p><p>serviços de contabilidade.</p><p>Certo.</p><p>041. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) Considerando as teorias, técnicas orçamentárias e</p><p>fases relacionadas à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa obrigatória, já empenhada, não pode mais ser cancelada.</p><p>Na verdade, inexiste norma que vede o cancelamento de despesas já empenhadas, sendo pos-</p><p>sível, por exemplo, a anulação total ou parcial de um empenho já emitido.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm</p><p>101 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II</p><p>FCC</p><p>001. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) Em 28/11/2019, uma entidade pública governamental de-</p><p>volveu o valor de R$ 6.000,00 referente à caução em dinheiro fornecida, em 20/12/2018, por</p><p>uma pessoa jurídica contratada para prestar serviços de confecção e instalação de cortinas</p><p>persianas. A devolução da caução em dinheiro em 28/11/2019 deu origem, na entidade públi-</p><p>ca governamental, a</p><p>a) um dispêndio extraorçamentário.</p><p>b) uma despesa orçamentária com Outros Serviços de Terceiros.</p><p>c) uma restituição de receita orçamentária.</p><p>d) uma despesa orçamentária com Investimento.</p><p>e) uma despesa orçamentária com Inversão Financeira.</p><p>002. (FCC/SEFAZ-MANAUS/ASSISTENTE/2019) Em 12/12/2018, o ordenador de despesas</p><p>de um determinado ente público municipal empenhou despesa no valor de R$ 3.460,00 refe-</p><p>rente à aquisição de material de copa e cozinha, sendo que tal material foi adquirido para ser</p><p>utilizado pelo pessoal alocado no referido ente para o desenvolvimento de suas atividades.</p><p>Em 19/12/2018, todo o material adquirido foi entregue pelo fornecedor e, nesta mesma data,</p><p>a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho. A despesa foi paga, pelo valor total de R$</p><p>3.460,00, em 18/01/2019. Com base nessas informações e de acordo com o Manual de Conta-</p><p>bilidade Aplicada ao Setor Público, para a formalização do empenho da despesa ocorrido em</p><p>12/12/2018 foi emitido um documento denominado:</p><p>a) Ordem Bancária de Pagamento, sendo que este corresponde a um dos documentos utiliza-</p><p>dos para o pagamento da referida despesa.</p><p>b) Ordem de Liquidação, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para a</p><p>liquidação da referida despesa.</p><p>c) Comprovante de Empenho, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados</p><p>para o pagamento da referida despesa.</p><p>d) Nota de Empenho, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para a</p><p>liquidação da referida despesa.</p><p>e) Nota de Pagamento, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para o</p><p>recolhimento da referida despesa.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>102 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>003. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) Em 01/05/2018, o ordenador de despesas de um ente</p><p>público estadual empenhou despesa no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um ve-</p><p>ículo, cujo pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 20.000,00. De acordo</p><p>com as determinações da Lei n. 4.320/1964, em 01/05/2018, foi emitido um empenho</p><p>a) global e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação</p><p>da despesa.</p><p>b) por estimativa e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a</p><p>liquidação da despesa.</p><p>c) global e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para a liqui-</p><p>dação da despesa.</p><p>d) por estimativa e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para</p><p>a liquidação da despesa.</p><p>e) ordinário e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liqui-</p><p>dação da despesa.</p><p>004. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) As seguintes informações sobre as despesas de um</p><p>Poder Executivo estadual, referentes ao exercício financeiro de 2017, foram extraídas do seu</p><p>sistema de contabilidade, sendo que os valores estão em reais:</p><p>Classificação da Despesa</p><p>Orçamentária quanto à</p><p>Natureza</p><p>Descrição</p><p>Despesa</p><p>Empenhada</p><p>Despesa conforme</p><p>o Regime de</p><p>Competência</p><p>Despesa</p><p>Paga</p><p>3.1.90.11.00</p><p>Vencimentos e</p><p>Vantagens Fixas –</p><p>Pessoal Civil</p><p>5.500.000,00 5.500.000,00 5.500.000,00</p><p>3.1.90.13.00 Obrigações</p><p>Patronais 1.900.000,00 1.900.000,00 1.900.000,00</p><p>3.1.90.16.00</p><p>Outras Despesas</p><p>Variáveis –</p><p>Pessoal Civil</p><p>1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00</p><p>3.3.90.14.00 Diárias – Civil 500.000,00 480.000,00 480.000,00</p><p>3.3.90.34.00</p><p>Outras Despesas</p><p>de Pessoal</p><p>decorrentes de</p><p>Contratos de</p><p>Terceirização</p><p>950.000,00 900.000,00 900.000,00</p><p>3.3.90.35.00 Serviços de</p><p>Consultoria 1.000.000,00 980.000,00 900.000,00</p><p>3.3.90.93.00 Indenizações e</p><p>Restituições 300.000,00 250.000,00 200.000,00</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>103 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de Contabilida-</p><p>de Aplicada ao Setor Público, foram realizadas despesas orçamentárias</p><p>a) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da modalidade de apli-</p><p>cação denominada Aplicações Diretas.</p><p>b) da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas e da categoria econômica de-</p><p>nominada Despesas Correntes.</p><p>c) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do grupo de nature-</p><p>za da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais.</p><p>d) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações Diretas pelo</p><p>Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais.</p><p>e) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos Diversos e da</p><p>categoria econômica denominada Despesas de Custeio.</p><p>005. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) Durante o exercício financeiro de 2017, um ente público</p><p>estadual obteve as seguintes operações de crédito:</p><p>I – Operação de crédito por antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 9.000.000,00.</p><p>A amortização do principal ocorreu no mês de setembro de 2017 e os juros incorridos no valor</p><p>de R$ 270.000,00 foram pagos no exercício financeiro de 2017.</p><p>II – Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da</p><p>Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amorti-</p><p>zação do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no</p><p>exercício financeiro de 2017.</p><p>III – Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Re-</p><p>ceita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não</p><p>foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e</p><p>encargos desta operação de crédito.</p><p>Com bases nessas informações tomadas em conjunto, no exercício financeiro de 2017, o valor</p><p>do empenho da despesa no grupo de natureza da despesa</p><p>a) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 80.000,00, ocasionando um aumento da despesa corrente</p><p>realizada, de acordo com a Lei n. 4.320/1964.</p><p>b) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 350.000,00, ocasionando um aumento da despesa corren-</p><p>te realizada, de acordo com a Lei n. 4.320/1964.</p><p>c) Amortização da Dívida foi R$ 11.000.000,00, ocasionando um aumento da despesa de capi-</p><p>tal realizada, de acordo com a Lei n. 4.320/1964.</p><p>d) Amortização da Dívida foi R$ 2.000.000,00, ocasionando um aumento da despesa corrente</p><p>realizada, de acordo com a Lei n. 4.320/1964.</p><p>e) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 80.000,00, ocasionando um aumento da despesa de capi-</p><p>tal realizada, de acordo com a Lei n. 4.320/1964.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>104 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>006. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018-ADAPTADA) Julgue:</p><p>A lei estabelece procedimento específico para realização da despesa pública,</p><p>através do em-</p><p>penho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento, determinando, também, que será extra-</p><p>ído, para cada empenho, um documento denominado “nota de desempenho”, que indicará o</p><p>nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a inclusão desta ao</p><p>saldo da dotação própria.</p><p>007. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) No dia 15/2/2018, um Tribunal Regional do Trabalho fez</p><p>o empenho da despesa com Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica no valor de R$</p><p>200.000,00 referente à limpeza dos vidros do prédio em que são realizadas as atividades de</p><p>tal entidade pública. Em 21/2/2018, o prestador de serviço executou a limpeza dos vidros do</p><p>prédio e, em 23/2/2018, houve a verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base</p><p>os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. No dia 28/2/2018, ocorreu o</p><p>pagamento da despesa pelo valor total do empenho. Sendo assim, no dia</p><p>a) 15/2/2018, houve a execução orçamentária de uma Despesa de Capital.</p><p>b) 21/2/2018, houve a liquidação de Outras Receitas Correntes.</p><p>c) 28/2/2018, houve a execução orçamentária de uma Inversão Financeira.</p><p>d) 23/2/2018, houve a liquidação de uma Despesa Corrente.</p><p>e) 15/2/2018, houve a emissão de uma nota de pagamento por estimativa</p><p>008. (FCC/TRT-15/TÉCNICO/2018) Um servidor da área de orçamento procedeu da seguin-</p><p>te maneira:</p><p>I – Classificou como “despesa de capital” na categoria econômica “investimentos” a dotação</p><p>para aquisição de título representativo do capital de empresa já constituída, cuja operação não</p><p>importa aumento de capital.</p><p>II – Classificou como “receita corrente” a conversão, em espécie, de bens e direitos.</p><p>III – Ao classificar dotação para “despesa com material permanente”, considerou-o como sen-</p><p>do aquele com duração superior a 2 anos.</p><p>IV – Classificou como “subvenção social” dotação para transferência destinada a cobrir despe-</p><p>sas de custeio de instituição pública de caráter cultural.</p><p>Está de acordo com a Lei n. 4.320/1964 o que consta APENAS de</p><p>a) III e IV.</p><p>b) I.</p><p>c) I e II.</p><p>d) IV.</p><p>e) II e III.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>105 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>009. (FCC/TRT-15/TÉCNICO/2018) Para responder à questão, considere a Lei n. 4.320/1964.</p><p>Ao processamento da despesa pública, aos créditos adicionais e ao exercício financeiro, está</p><p>fixado que</p><p>a) o pagamento de despesa anterior à sua regular liquidação tem como exceção legal a natu-</p><p>reza do objeto adquirido.</p><p>b) o empenho da despesa por estimativa é prática incompatível com o princípio da es-</p><p>pecificação.</p><p>c) o uso da diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro do exercício an-</p><p>terior, conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de</p><p>crédito a ele vinculadas, é admitido para a abertura de créditos adicionais suplementares e</p><p>especiais.</p><p>d) a vedação à realização de despesas sem o prévio empenho é excetuada por lei para aquelas</p><p>realizadas sob o regime de adiantamento (suprimento de fundos).</p><p>e) os créditos da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão</p><p>inscritos em registro próprio como dívida ativa, momento a partir do qual todos os créditos,</p><p>não importando a origem, adquirem a natureza de dívida ativa tributária.</p><p>010. (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Considere as transações ocorridas no mês de setem-</p><p>bro de 2017 em uma determinada entidade pública estadual:</p><p>− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.</p><p>A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção</p><p>dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e</p><p>paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública</p><p>interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A</p><p>despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A</p><p>despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento</p><p>dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em</p><p>02/10/2017 e paga em 13/11/2017.</p><p>− Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.</p><p>− Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O</p><p>material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.</p><p>Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de execução</p><p>orçamentária, conforme Lei n. 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017 foi, em reais,</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>106 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>a) 782.000,00.</p><p>b) 92.000,00.</p><p>c) 82.000,00.</p><p>d) 42.000,00.</p><p>e) 35.000,00.</p><p>011. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de uma de-</p><p>terminada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de energia</p><p>elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determinado previa-</p><p>mente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de Contabili-</p><p>dade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho</p><p>a) global.</p><p>b) ordinário.</p><p>c) aproximado.</p><p>d) estimativo.</p><p>e) por projeção.</p><p>012. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Um exemplo de dispêndio orçamentário correspondente</p><p>a uma despesa corrente, no setor público, é dado</p><p>a) pelos investimentos.</p><p>b) pelas inversões financeiras.</p><p>c) pelos juros e encargos da dívida.</p><p>d) pela amortização de dívida.</p><p>e) pela incorporação de bens ao patrimônio público.</p><p>013. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Considere os seguintes dados de uma entidade pública</p><p>referentes a despesas empenhadas no mês de novembro de 2017 classificadas quanto à natu-</p><p>reza da despesa orçamentária:</p><p>Despesas Valores em reais</p><p>4.4.40.51 710.890.000,00</p><p>4.4.90.51 4.900.600.000,00</p><p>Os empenhos emitidos no mês de novembro de 2017 possuem a mesma classificação quanto</p><p>a) à função e elemento de despesa.</p><p>b) à categoria econômica e função.</p><p>c) à categoria econômica e modalidade de aplicação.</p><p>d) ao grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação.</p><p>e) ao grupo de natureza da despesa e elemento de despesa.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>107 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>014. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Considere as seguintes despesas:</p><p>I – décimo terceiro do funcionalismo.</p><p>II – consignações em folha.</p><p>III – contribuição previdenciária do órgão público (patronal).</p><p>São classificadas como extraorçamentárias as despesas que constam APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) II e III.</p><p>015. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Para responder à questão, considere as se-</p><p>guintes informações.</p><p>− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, contratados para a</p><p>manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa</p><p>empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho de despesa com serviços de terceiros − pessoa física, contratados para a limpeza</p><p>do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor</p><p>total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa,</p><p>empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00,</p><p>sendo que o veículo foi entregue pelo</p><p>fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data</p><p>em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total,</p><p>em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao</p><p>mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores refe-</p><p>rente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00.</p><p>Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, o to-</p><p>tal da despesa orçamentária realizada no mês de novembro de 2017, classificada na categoria</p><p>econômica Despesas de Capital foi, em reais,</p><p>a) 20.000,00.</p><p>b) 60.000,00.</p><p>c) 75.000,00.</p><p>d) 80.000,00.</p><p>e) 93.000,00.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>108 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>016. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em 04/01/2018, o ordenador de despesa de uma entida-</p><p>de pública emitiu empenho no valor de R$ 5.000,00 para a contratação de serviços de terceiros</p><p>− pessoa jurídica para efetuar a manutenção dos elevadores do prédio. Em 11/01/2018, a ma-</p><p>nutenção dos elevadores foi realizada pelo prestador do serviço e, nesta mesma data, ocorreu</p><p>a liquidação da despesa pelo valor total da despesa empenhada, sendo que o pagamento foi</p><p>realizado em 30/01/2018 pelo valor total da despesa liquidada. Assim, o impacto no resultado</p><p>de execução orçamentária, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, e no resultado patrimonial da</p><p>entidade pública ocorreram, respectivamente, em</p><p>a) 04/01/2018 e 04/01/2018.</p><p>b) 04/01/2018 e 11/01/2018.</p><p>c) 04/01/2018 e 30/01/2018.</p><p>d) 11/01/2018 e 11/01/2018.</p><p>e) 11/01/2018 e 30/01/2018.</p><p>017. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) Considere os dados, abaixo, de um determinado ente</p><p>estadual referentes a despesas empenhadas no exercício financeiro de 2018 classificadas</p><p>quanto à natureza da despesa orçamentária:</p><p>Classificação da Despesa Orçamentária Quanto à Natureza</p><p>3.1.90.11</p><p>3.2.90.21</p><p>3.3.90.14</p><p>Valores em reais</p><p>1.350.000.000,00</p><p>120.800.000,00</p><p>4.950.000,00</p><p>De acordo com as determinações da Portaria Interministerial n. 163/2001, as despesas empe-</p><p>nhadas no exercício financeiro de 2018 possuem a mesma classificação quanto</p><p>a) à modalidade de aplicação e ao elemento de despesa.</p><p>b) ao grupo de natureza de despesa e ao elemento de despesa.</p><p>c) à origem e à modalidade de aplicação.</p><p>d) à categoria econômica e à função.</p><p>e) à modalidade de aplicação e à categoria econômica.</p><p>018. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) No dia 11/10/2018, uma empresa realizou a prestação</p><p>de serviços de manutenção dos aparelhos de ar-condicionado de uma entidade pública estadu-</p><p>al, conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 06/09/2018. No dia 15/10/2018,</p><p>um dos gestores da entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota</p><p>de empenho e os comprovantes da prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito</p><p>adquirido pela empresa. De acordo com a Lei n. 4.320/1964, em</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>109 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>a) 11/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>b) 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>c) 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.</p><p>d) 11/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.</p><p>e) 15/10/2018 ocorreu a realização de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>019. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) A liquidação da despesa referente à aquisição de ma-</p><p>terial de construção para reparos em imóveis teve por base</p><p>a) o contrato, os comprovantes da entrega do material e a ordem de pagamento.</p><p>b) o edital de licitação, os comprovantes da entrega do material e a ordem de pagamento.</p><p>c) o contrato, a nota de empenho e os comprovantes da entrega do material.</p><p>d) a nota de empenho, o edital de licitação e a ordem de pagamento.</p><p>e) o edital de licitação, o contrato e a nota de empenho.</p><p>020. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Consoante a Lei n. 4.320/1964, a aquisição de imó-</p><p>veis pode ser classificada, conforme o caso, como</p><p>a) investimento ou inversão financeira.</p><p>b) transferência corrente ou transferência de capital.</p><p>c) investimento ou despesa de custeio.</p><p>d) inversão financeira ou despesa de custeio.</p><p>e) investimento ou transferência corrente.</p><p>021. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Atenção: Para responder à questão, considere as in-</p><p>formações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes</p><p>a transações ocorridas em janeiro de 2018:</p><p>− Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais receitas</p><p>são referentes a dezembro de 2017.</p><p>− Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no</p><p>valor de R$ 35.000,00.</p><p>− Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.</p><p>− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em 31/01/2018.</p><p>− Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para custear</p><p>despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.</p><p>− Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00. O</p><p>material foi entregue pelo fornecedor em 09/01/2018 e a despesa foi paga, pelo valor total do</p><p>empenho, em fevereiro de 2018.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>110 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.</p><p>O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que</p><p>houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,</p><p>em fevereiro de 2018.</p><p>Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em</p><p>janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de</p><p>2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,</p><p>a) 105.000,00.</p><p>b) 70.000,00.</p><p>c) 364.000,00.</p><p>d) 355.000,00.</p><p>e) 35.000,00.</p><p>022. (FCC/SEAD/-AP/ANALISTA/2018) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada</p><p>ao Setor Público, a obtenção de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária</p><p>no valor de R$ 500.000,00 e a devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00 corres-</p><p>pondem, respectivamente, a</p><p>a) um ingresso extraorçamentário e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>b) um ingresso extraorçamentário e a uma despesa orçamentária.</p><p>c) uma receita orçamentária de capital e a uma despesa orçamentária.</p><p>d) uma receita orçamentária de capital e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>e) uma receita orçamentária corrente e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>023. (FCC/CLDF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Considere as informações a seguir so-</p><p>bre as ações desenvolvidas por um ente público extraídas da Lei Orçamentária Anual referente</p><p>ao exercício financeiro de 2018:</p><p>Nome da Ação Produto Meta Física</p><p>Ressarcimentos, Indenizações e Restituições Não há Não há</p><p>Construção de Prédios e Próprios Prédio Construído 15</p><p>Atenção à Saúde Bucal Consulta Odontológica</p><p>Realizada 280.000</p><p>Com base nessas informações e de acordo com a classificação da despesa orçamentária por</p><p>estrutura programática, as ações “Ressarcimentos, Indenizações e Restituições”, “Construção</p><p>de Prédios e Próprios” e “Atenção à Saúde Bucal” são classificadas, respectivamente, como</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>111 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>a) inversões financeiras, investimentos e outras despesas correntes.</p><p>b) encargo especial, projeto e atividade.</p><p>c) outras despesas correntes, investimentos e outras despesas correntes.</p><p>d) projeto, projeto e</p><p>atividade.</p><p>e) operação especial, projeto e atividade.</p><p>024. (FCC/CLDF/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) Em maio de 2018, o ordenador de des-</p><p>pesas de uma determinada entidade pública empenhou despesas no valor de R$ 30.000,00</p><p>com a aquisição de um veículo novo e R$ 490.000,00 com a aquisição de um bem imóvel já em</p><p>utilização por terceiros para ser prontamente utilizado pela entidade.</p><p>De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, as</p><p>despesas empenhadas em maio de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como</p><p>a) Despesa Corrente, quanto à categoria econômica; Despesa de Capital, quanto à categoria</p><p>econômica.</p><p>b) Despesa de Capital, quanto à categoria econômica; Investimentos, quanto ao grupo de na-</p><p>tureza da despesa.</p><p>c) Investimentos, quanto ao grupo de natureza da despesa; Inversões Financeiras, quanto ao</p><p>grupo de natureza da despesa.</p><p>d) Investimentos, quanto ao grupo de natureza da despesa; Investimentos, quanto ao grupo de</p><p>natureza da despesa.</p><p>e) Investimentos, quanto à categoria econômica; Inversões Financeiras, quanto à categoria</p><p>econômica.</p><p>025. (FCC/CLDF/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) No dia 13 de junho de 2018, um dos for-</p><p>necedores de material de consumo entregou um lote de pacotes de papel sulfite para uma</p><p>entidade pública governamental, conforme especificado na nota de empenho emitida no dia</p><p>14 de maio de 2018. Na data da entrega, um dos gestores da entidade confrontou o contrato</p><p>assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da entrega do ma-</p><p>terial, com a finalidade de verificar o direito adquirido pelo fornecedor.</p><p>Sendo assim, em 13 de junho de 2018, ocorreu o estágio da despesa orçamentária denominado</p><p>a) realização.</p><p>b) lançamento.</p><p>c) recolhimento.</p><p>d) liquidação.</p><p>e) programação financeira.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>112 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>026. (FCC/CLDF/CONSULTOR/2018) Considere as informações a seguir referentes à aqui-</p><p>sição e consumo de material odontológico na prestação de serviços por uma determinada</p><p>entidade pública:</p><p>12/03/2018: empenho da despesa no valor de R$ 3.000,00 para a aquisição do material.</p><p>19/03/2018: entrega do material pelo fornecedor e liquidação da despesa pelo valor total</p><p>do empenho.</p><p>30/03/2018: pagamento da despesa pelo valor total do empenho.</p><p>10/04/2018: utilização de todo o material adquirido na prestação de serviços.</p><p>De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre</p><p>o regime orçamentário e o regime contábil (patrimonial), são reconhecidas uma despesa orça-</p><p>mentária realizada e uma variação patrimonial diminutiva, respectivamente, em</p><p>a) 19/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>b) 12/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>c) 30/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>d) 12/03/2018 e 19/03/2018.</p><p>e) 30/03/2018 e 12/03/2018.</p><p>027. (FCC/TST/ANALISTA/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte classifica-</p><p>ção de despesa pública:</p><p>DESPESAS DE CUSTEIO</p><p>− serviços de terceiros</p><p>− subvenções sociais</p><p>TRANSFERÊNCIAS CORRENTES</p><p>− inativos</p><p>− salário-família</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>− juros da dívida pública</p><p>Conforme dita a Lei n. 4.320/64, essa classificação está INCORRETA, uma vez que</p><p>a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.</p><p>b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.</p><p>c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.</p><p>d) salário-família e inativos são despesas de custeio.</p><p>e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.</p><p>028. (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil de uma</p><p>etapa intermediária entre os estágios de</p><p>a) empenho e liquidação.</p><p>b) inscrição em restos a pagar processados e pagamento.</p><p>c) liquidação e pagamento.</p><p>d) lançamento e arrecadação.</p><p>e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>113 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>029. (FCC/TRT-21/ANALISTA/2017) A verificação que tem por fim apurar a origem e o objeto</p><p>do que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para</p><p>extinguir a obrigação, é</p><p>a) a fixação de dotação de despesa.</p><p>b) a reserva de dotação.</p><p>c) o empenhamento da despesa.</p><p>d) a liquidação da despesa.</p><p>e) o pagamento da despesa.</p><p>030. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma deter-</p><p>minada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou combustível</p><p>em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da referida</p><p>despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n. 4.320/1964.</p><p>Neste caso, houve a verificação</p><p>a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.</p><p>b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.</p><p>c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>114 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO</p><p>1. a</p><p>2. d</p><p>3. a</p><p>4. b</p><p>5. b</p><p>6. E</p><p>7. d</p><p>8. a</p><p>9. c</p><p>10. d</p><p>11. d</p><p>12. c</p><p>13. e</p><p>14. b</p><p>15. b</p><p>16. b</p><p>17. e</p><p>18. c</p><p>19. c</p><p>20. a</p><p>21. a</p><p>22. a</p><p>23. e</p><p>24. c</p><p>25. d</p><p>26. b</p><p>27. b</p><p>28. a</p><p>29. d</p><p>30. e</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>115 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO COMENTADO</p><p>001. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) Em 28/11/2019, uma entidade pública governamental de-</p><p>volveu o valor de R$ 6.000,00 referente à caução em dinheiro fornecida, em 20/12/2018, por</p><p>uma pessoa jurídica contratada para prestar serviços de confecção e instalação de cortinas</p><p>persianas. A devolução da caução em dinheiro em 28/11/2019 deu origem, na entidade públi-</p><p>ca governamental, a</p><p>a) um dispêndio extraorçamentário.</p><p>b) uma despesa orçamentária com Outros Serviços de Terceiros.</p><p>c) uma restituição de receita orçamentária.</p><p>d) uma despesa orçamentária com Investimento.</p><p>e) uma despesa orçamentária com Inversão Financeira.</p><p>Guarde que o valor recebido de caução representa um recurso transitório que está nos cofres</p><p>públicos, já que existe a obrigatoriedade de devolver tal valor, ou seja, temos um ingresso ex-</p><p>traorçamentário. Da mesma forma, a devolução de tal recurso representa um dispêndio extra-</p><p>orçamentário, não tendo transitado pelo orçamento público.</p><p>Letra a.</p><p>002. (FCC/SEFAZ-MANAUS/ASSISTENTE/2019) Em 12/12/2018, o ordenador de despesas</p><p>de um determinado ente público municipal empenhou despesa no valor de R$ 3.460,00 refe-</p><p>rente à aquisição de material de copa e cozinha, sendo que tal material foi adquirido para ser</p><p>utilizado pelo pessoal alocado no referido ente para o desenvolvimento de suas atividades.</p><p>Em 19/12/2018, todo o material adquirido foi entregue pelo fornecedor e, nesta mesma data,</p><p>a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho. A despesa foi paga, pelo valor total de R$</p><p>3.460,00, em 18/01/2019. Com base nessas informações e de acordo com o Manual de Conta-</p><p>bilidade Aplicada ao Setor Público, para a formalização do empenho da despesa ocorrido em</p><p>12/12/2018 foi emitido um documento denominado:</p><p>a) Ordem Bancária de Pagamento, sendo que este corresponde a um dos documentos utiliza-</p><p>dos para o pagamento da referida despesa.</p><p>b) Ordem de Liquidação, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para a</p><p>liquidação da referida despesa.</p><p>c) Comprovante de Empenho, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados</p><p>para o pagamento da referida despesa.</p><p>d) Nota de Empenho, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para a</p><p>liquidação da referida despesa.</p><p>e) Nota de Pagamento, sendo que este corresponde a um dos documentos utilizados para o</p><p>recolhimento da referida despesa.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>116 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Sem dúvida, o documento emitido para a formalização do empenho da despesa é a Nota de</p><p>Empenho. A sua base legal é o artigo 63 da Lei n. 4.320/1964 que, em seu § 2º, determina que</p><p>para que seja realizada a correta liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços</p><p>prestados, devem ser verificados os seguintes documentos:</p><p>1 - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;</p><p>2 - a nota de empenho;</p><p>3 - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.</p><p>Letra d.</p><p>003. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) Em 01/05/2018, o ordenador de despesas de um ente</p><p>público estadual empenhou despesa no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um ve-</p><p>ículo, cujo pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 20.000,00. De acordo</p><p>com as determinações da Lei n. 4.320/1964, em 01/05/2018, foi emitido um empenho</p><p>a) global e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação</p><p>da despesa.</p><p>b) por estimativa e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a</p><p>liquidação da despesa.</p><p>c) global e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para a liqui-</p><p>dação da despesa.</p><p>d) por estimativa e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para</p><p>a liquidação da despesa.</p><p>e) ordinário e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liqui-</p><p>dação da despesa.</p><p>Note que foi emitido um empenho global para a aquisição do veículo com pagamento parcela-</p><p>do, sendo gerada a nota de empenho para a liquidação da despesa. Guarde que no momento</p><p>do empenho é extraído um documento denominado nota de empenho, que, conforme o inciso</p><p>II do § 2º do art. 63, é utilizado como base para a liquidação da despesa.</p><p>Letra a.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>117 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>004. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) As seguintes informações sobre as despesas de um</p><p>Poder Executivo estadual, referentes ao exercício financeiro de 2017, foram extraídas do seu</p><p>sistema de contabilidade, sendo que os valores estão em reais:</p><p>Classificação da</p><p>Despesa Orçamentária</p><p>quanto à Natureza</p><p>Descrição Despesa</p><p>Empenhada</p><p>Despesa conforme</p><p>o Regime de</p><p>Competência</p><p>Despesa</p><p>Paga</p><p>3.1.90.11.00</p><p>Vencimentos e</p><p>Vantagens Fixas –</p><p>Pessoal Civil</p><p>5.500.000,00 5.500.000,00 5.500.000,00</p><p>3.1.90.13.00 Obrigações</p><p>Patronais 1.900.000,00 1.900.000,00 1.900.000,00</p><p>3.1.90.16.00</p><p>Outras Despesas</p><p>Variáveis –</p><p>Pessoal Civil</p><p>1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00</p><p>3.3.90.14.00 Diárias – Civil 500.000,00 480.000,00 480.000,00</p><p>3.3.90.34.00</p><p>Outras Despesas</p><p>de Pessoal</p><p>decorrentes de</p><p>Contratos de</p><p>Terceirização</p><p>950.000,00 900.000,00 900.000,00</p><p>3.3.90.35.00 Serviços de</p><p>Consultoria 1.000.000,00 980.000,00 900.000,00</p><p>3.3.90.93.00 Indenizações e</p><p>Restituições 300.000,00 250.000,00 200.000,00</p><p>Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de Contabilida-</p><p>de Aplicada ao Setor Público, foram realizadas despesas orçamentárias</p><p>a) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da modalidade de apli-</p><p>cação denominada Aplicações Diretas.</p><p>b) da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas e da categoria econômica de-</p><p>nominada Despesas Correntes.</p><p>c) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do grupo de nature-</p><p>za da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais.</p><p>d) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações Diretas pelo</p><p>Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais.</p><p>e) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos Diversos e da</p><p>categoria econômica denominada Despesas de Custeio.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>118 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Tenha em mente que a estrutura da classificação por natureza da despesa a ser observada na</p><p>execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:</p><p>a) “c” representa a categoria econômica;</p><p>b) “g” o grupo de natureza da despesa;</p><p>c) “mm” a modalidade de aplicação;</p><p>d) “ee” o elemento de despesa; e</p><p>e) “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.</p><p>Nessa toada, repare que a modalidade de aplicação é representada pelos 3º e 4º dígitos e “90”</p><p>significa aplicação direta. Já a categoria econômica é representada pelo 1º dígito e “3” repre-</p><p>senta as despesas correntes. Portanto, a alternativa certa é a letra b.</p><p>Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:</p><p>a) Errada. A despesa corrente é a categoria econômica e não o grupo de natureza da despesa.</p><p>c) Errada. A modalidade de aplicação é representada pelos 3º e 4º dígitos e “90” significa apli-</p><p>cação direta. Já em relação ao grupo de natureza da despesa (2º dígito), existem despesas do</p><p>grupo “1 - pessoal e encargos” e “3 - outras despesas correntes”.</p><p>d) Errada. A aplicação direta é a modalidade de aplicação, enquanto pessoal e encargos so-</p><p>ciais refere-se ao grupo de natureza.</p><p>e) Errada. Nenhuma das despesas apresenta o desdobramento facultativo, uma vez que todas</p><p>estão com “00” e a categoria econômica é despesa corrente.</p><p>Letra b.</p><p>005. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) Durante o exercício financeiro de 2017, um ente público</p><p>estadual obteve as seguintes operações de crédito:</p><p>I – Operação de crédito por antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 9.000.000,00.</p><p>A amortização do principal ocorreu no mês de setembro de 2017 e os juros incorridos no valor</p><p>de R$ 270.000,00 foram pagos no exercício financeiro de 2017.</p><p>II – Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da</p><p>Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amorti-</p><p>zação do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no</p><p>exercício financeiro de 2017.</p><p>III – Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Re-</p><p>ceita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não</p><p>foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e</p><p>encargos desta operação de crédito.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>119 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Com bases nessas informações tomadas em conjunto, no exercício financeiro de 2017, o valor</p><p>do empenho da despesa no grupo de natureza da despesa</p><p>a) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 80.000,00, ocasionando um aumento da despesa corrente</p><p>realizada, de acordo com a Lei n. 4320/1964.</p><p>b) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 350.000,00, ocasionando um aumento da despesa corren-</p><p>te realizada, de acordo com a Lei n. 4320/1964.</p><p>c) Amortização da Dívida foi R$ 11.000.000,00, ocasionando um aumento da despesa de capi-</p><p>tal realizada, de acordo com a Lei n. 4320/1964. .</p><p>d) Amortização da Dívida foi R$ 2.000.000,00, ocasionando um aumento da despesa corrente</p><p>realizada, de acordo com a Lei n. 4320/1964.</p><p>e) Juros e Encargos da Dívida foi R$ 80.000,00, ocasionando um aumento da despesa de capi-</p><p>tal realizada, de acordo com a Lei n. 4320/1964.</p><p>Vamos analisar as operações e ver qual foi o valor do empenho da despesa nos grupos de na-</p><p>tureza da despesa da alternativa correta.</p><p>I – Tenha em mente que o pagamento de operação de crédito por antecipação da receita orça-</p><p>mentária é despesa extraorçamentária, não sendo, desse modo, classificada em nenhum gru-</p><p>po de natureza da despesa (GND). A despesa com os juros incorridos representa um empenho</p><p>de R$ 270.000,00 na GND Juros e Encargos da Dívida.</p><p>II – Enquanto a amortização do principal representa um empenho de R$ 2.000.000,00 na GND</p><p>Amortização da Dívida, por sua vez, o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00</p><p>deve ser empenhado na GND Juros e Encargos da Dívida.</p><p>III – Como</p><p>Os Manuais da STN/SOF trazem-nos como novidade a classificação sob o aspecto pa-</p><p>trimonial. No que diz respeito à entidade que apropria a despesa, sob o enfoque patrimonial,</p><p>temos a despesa pública (quando efetuada por entidade pública) e a despesa privada (quando</p><p>efetuada por entidade privada).</p><p>No que diz respeito à dependência da execução orçamentária, temos a despesa resultante</p><p>da execução orçamentária (aquela que depende de autorização orçamentária para acontecer,</p><p>como as despesas com salários) e a despesa independente de autorização orçamentária (a que</p><p>não depende de autorização orçamentária para acontecer, como a despesa com depreciação).</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>10 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>2. estágios, fases ou etapas da despesa públiCa</p><p>2.1. diferenCiação – lei n. 4.320/1964 e doutrina/mCasp</p><p>No que diz respeito às fases, estágios ou etapas de realização da despesa pública, é impor-</p><p>tante destacar que a execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios</p><p>que, conforme previsto na Lei n. 4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento.</p><p>No entanto, a doutrina majoritária e o MCASP incluem a fixação (ou programação) da despesa</p><p>inerente à etapa do planejamento, que antecede a execução da despesa, como sendo um dos</p><p>estágios. Logo, os estágios da despesa, doutrinariamente falando, são:</p><p>1. Fixação.</p><p>2. Empenho.</p><p>3. Liquidação.</p><p>4. Pagamento.</p><p>Veja no desenho seguinte a sobreposição da visão doutrinária das etapas da despesa.</p><p>Nele, temos a etapa relativa ao planejamento da despesa, em relação à previsão da Lei n.</p><p>4.320/1964, que contempla apenas a parte relativa à sua execução.</p><p>Estágios da Despesa Orçamentária</p><p>Planejamento</p><p>Execução</p><p>Empenho</p><p>Pagamento</p><p>Lei n. 4.320/1964</p><p>Liquidação</p><p>Ordinário</p><p>Global</p><p>Estimativa</p><p>Controle e avaliação</p><p>Permitida a reprodução total ou parcial desta</p><p>publicação desde que citada a fonte.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm</p><p>11 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>2.2. planejamento</p><p>A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral, a fixação (ou programação</p><p>da despesa orçamentária), a descentralização e movimentação de créditos, a programação</p><p>orçamentária e financeira e o processo de licitação com a formalização do contrato, embora</p><p>não esteja prevista na Lei n. 4.320/1964.</p><p>Fixação da</p><p>despesa</p><p>Entrega de bens</p><p>e/ou serviços</p><p>Liquidação</p><p>Processo</p><p>licitatório</p><p>Empenho</p><p>Pagamento e</p><p>recolhimento</p><p>Descentralização</p><p>de créditos</p><p>orçamentários</p><p>Programação</p><p>orçamentária e</p><p>financeira</p><p>Contrato</p><p>Retenção</p><p>Planejamento</p><p>Execução</p><p>Execução</p><p>Estágios da Despesa Orçamentária</p><p>Permitida a reprodução total ou parcial desta</p><p>publicação desde que citada a fonte.</p><p>003. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do</p><p>orçamento público no Brasil.</p><p>A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação ideali-</p><p>zada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, é</p><p>um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.</p><p>Assertiva errada, pois a banca colocou ao seu final a expressão “previstos na legislação em</p><p>vigor”. E isso não é verdade.</p><p>A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios que, conforme pre-</p><p>visto na Lei n. 4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm</p><p>12 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Nesse sentido, é importante destacar que a legislação não permite a troca de ordem entre</p><p>os estágios, com exceção apenas do estágio da programação e para aquelas despesas reali-</p><p>zadas via abertura de créditos extraordinários que, tendo em vista a sua natureza de imprevi-</p><p>sibilidade e urgência, não passam pela fase da programação.</p><p>Veja a relação entre as etapas e a legislação suporte na figura seguinte:</p><p>LOA Lei n. 8.666/1993 Lei n. 4.320/1964</p><p>Fixação</p><p>Organização das</p><p>estimativas</p><p>Conversão</p><p>da proposta</p><p>em orçamento</p><p>Programação</p><p>da despesa</p><p>Licitação</p><p>Escolha da me-</p><p>lhor proposta</p><p>Isonomia</p><p>Publicidade</p><p>Empenho</p><p>Identificação</p><p>do credor</p><p>Autorização</p><p>Formalização</p><p>Liquidação</p><p>Origem e objeto</p><p>Importância</p><p>exata a ser paga</p><p>Certificação</p><p>do credor</p><p>Pagamento</p><p>Entrega</p><p>do numerário</p><p>ao credor</p><p>Autorização</p><p>Formalização</p><p>Outras formas de visualizar:</p><p>Estágios da despesa pública</p><p>Planejamento</p><p>• Fixação da despesa</p><p>• Descentralização de créditos</p><p>• Programação orçamentária e financeira</p><p>Execução</p><p>• Empenho</p><p>• Em liquidação</p><p>• Liquidação</p><p>• Pagamento</p><p>Controle</p><p>Manual de Contabilidade Pública</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>13 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Planejamento ou</p><p>pré-empenho</p><p>Execução</p><p>Fixação da despesa</p><p>Empenho</p><p>Liquidação</p><p>Pagamento</p><p>Descentralização</p><p>dos créditos</p><p>Programação</p><p>orçamentária e</p><p>financeira</p><p>Licitação e</p><p>contratação</p><p>Vamos, agora, falar de cada uma destas etapas.</p><p>2.2.1. Fixação da Despesa</p><p>A fase de fixação engloba a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada,</p><p>tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo</p><p>governo. A criação ou expansão da despesa requer adequação orçamentária e compatibilida-</p><p>de com a LDO e o PPA.</p><p>Fixação</p><p>A fixação é um estágio da despesa pública mais relacionado ao processo de elaboração orça-</p><p>mentária É a etapa que dá origem aos créditos orçamentários, iniciada na elaboração orça-</p><p>mentária e que se materializa pela publicação da Lei do Orçamento Anual - LOA.</p><p>Note que a fixação da despesa tem como correspondente a etapa de previsão da receita</p><p>ainda durante o processo de elaboração da LOA. Lembre-se de que o processo da fixação da</p><p>despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo Poder Legislativo por meio da</p><p>Lei Orçamentária Anual (LOA), ressalvadas, claro, as eventuais aberturas de créditos adicionais</p><p>no decorrer da vigência do orçamento.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>A fixação, etapa inerente ao planejamento (programação) da despesa, está presente na dou-</p><p>trina e no manual de contabilidade do setor público (MCASP), mas não na legislação vigente.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>14 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>004. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-</p><p>nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária</p><p>e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>A autorização orçamentária deve preceder a execução financeira da despesa pública.</p><p>Sem dúvida, inicialmente a despesa deve ser fixada na LOA (autorização orçamentária), con-</p><p>forme disposto no MCASP:</p><p>A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações</p><p>governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movi-</p><p>mentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação.</p><p>Depois, temos a execução financeira da despesa pública, com os estágios previstos. Confi-</p><p>ra no MCASP:</p><p>4.4.2. Execução</p><p>A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei n. 4.320/1964:</p><p>empenho, liquidação e pagamento.</p><p>Certo.</p><p>2.2.2. Descentralização dos Créditos Orçamentários</p><p>A descentralização de créditos orçamentários corresponde à movimentação de parte dos</p><p>créditos orçamentários para que outras unidades administrativas possam executar a despesa</p><p>orçamentária. Este assunto normalmente é tratado em aula específica (Programação execu-</p><p>ção orçamentária e financeira) do nosso curso.</p><p>2.2.3.</p><p>não foram realizadas despesas orçamentárias, não tivemos empenhos emitidos.</p><p>Em suma, temos:</p><p>Juros e Encargos da Dívida = 80.000 + 270.000</p><p>Juros e Encargos da Dívida = 350.000,00</p><p>Amortização da Dívida = 2.000.000,00</p><p>Veja as GNDs na tabela resumida abaixo e note que as GNDs 1, 2 e 3 referem-se a despesas</p><p>correntes e as GNDs 4, 5 e 6 a despesas de capital. Assim, GND juros e encargos da dívida</p><p>integram as despesas correntes e o grupo de amortização da dívida de despesas de capital.</p><p>Letra b.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>120 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>006. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018-ADAPTADA) Julgue:</p><p>A lei estabelece procedimento específico para realização da despesa pública, através do em-</p><p>penho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento, determinando, também, que será extra-</p><p>ído, para cada empenho, um documento denominado “nota de desempenho”, que indicará o</p><p>nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a inclusão desta ao</p><p>saldo da dotação própria.</p><p>Na verdade, para cada empenho, um documento denominado “nota de empenho” é gerado, que</p><p>indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a inclusão</p><p>desta ao saldo da dotação própria.</p><p>Errado.</p><p>007. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) No dia 15/2/2018, um Tribunal Regional do Trabalho fez</p><p>o empenho da despesa com Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica no valor de R$</p><p>200.000,00 referente à limpeza dos vidros do prédio em que são realizadas as atividades de</p><p>tal entidade pública. Em 21/2/2018, o prestador de serviço executou a limpeza dos vidros do</p><p>prédio e, em 23/2/2018, houve a verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base</p><p>os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. No dia 28/2/2018, ocorreu o</p><p>pagamento da despesa pelo valor total do empenho. Sendo assim, no dia</p><p>a) 15/2/2018, houve a execução orçamentária de uma Despesa de Capital.</p><p>b) 21/2/2018, houve a liquidação de Outras Receitas Correntes.</p><p>c) 28/2/2018, houve a execução orçamentária de uma Inversão Financeira.</p><p>d) 23/2/2018, houve a liquidação de uma Despesa Corrente.</p><p>e) 15/2/2018, houve a emissão de uma nota de pagamento por estimativa.</p><p>Vamos analisar dia a dia os acontecimentos:</p><p>15/02/2018 – considerando que o empenho é p primeiro estágio da execução do orçamen-</p><p>to e dá origem à despesa orçamentária, vemos que nessa data o TRT executou uma despe-</p><p>sa corrente.</p><p>21/02/2018 - tivemos a prestação do serviço pelo contratado, mas ainda não temos a certifi-</p><p>cação documental por parte do TRT, que somente ocorrerá no dia 23/02, conforme informado</p><p>no texto. Assim, não podemos afirmar que ocorreu o estágio da liquidação até aqui, estando</p><p>em uma fase intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada de fase intermediária ou</p><p>fase em liquidação.</p><p>23/02/2018 – com a verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e</p><p>documentos comprobatórios do respectivo crédito, temos a liquidação, que é o segundo está-</p><p>gio da execução da despesa.</p><p>28/02/2018 – agora temos o efetivo pagamento da despesa orçamentária corrente.</p><p>Letra d.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>121 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>008. (FCC/TRT-15/TÉCNICO/2018) Um servidor da área de orçamento procedeu da seguin-</p><p>te maneira:</p><p>I – Classificou como “despesa de capital” na categoria econômica “investimentos” a dotação</p><p>para aquisição de título representativo do capital de empresa já constituída, cuja operação não</p><p>importa aumento de capital.</p><p>II – Classificou como “receita corrente” a conversão, em espécie, de bens e direitos.</p><p>III – Ao classificar dotação para “despesa com material permanente”, considerou-o como sen-</p><p>do aquele com duração superior a 2 anos.</p><p>IV – Classificou como “subvenção social” dotação para transferência destinada a cobrir despe-</p><p>sas de custeio de instituição pública de caráter cultural.</p><p>Está de acordo com a Lei n. 4.320/1964 o que consta APENAS de</p><p>a) III e IV.</p><p>b) I.</p><p>c) I e II.</p><p>d) IV.</p><p>e) II e III.</p><p>Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:</p><p>I – Errada. A classificação correta para o fato ocorrido é uma inversão financeira. Confira no</p><p>artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, cujo trecho reproduzimos abaixo com grifos nossos:</p><p>§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,</p><p>inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-</p><p>mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos</p><p>e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter</p><p>comercial ou financeiro.</p><p>§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,</p><p>já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital;</p><p>III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais</p><p>ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.</p><p>II – Errada. A alienação de bens e direitos públicos deve ser registrada como Receita de Capital,</p><p>conforme disposto no artigo 11 da Lei n. 4.320/1964, cujo trecho reproduzimos abaixo com</p><p>grifos nossos:</p><p>§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:</p><p>RECEITAS CORRENTES</p><p>RECEITA TRIBUTÁRIA</p><p>Impostos.</p><p>Taxas.</p><p>Contribuições de Melhoria.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>122 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES</p><p>RECEITA PATRIMONIAL</p><p>RECEITA AGROPECUÁRIA</p><p>RECEITA INDUSTRIAL</p><p>RECEITA DE SERVIÇOS</p><p>TRANSFERÊNCIAS CORRENTES</p><p>OUTRAS RECEITAS CORRENTES</p><p>RECEITAS DE CAPITAL</p><p>OPERAÇÕES DE CRÉDITO</p><p>ALIENAÇÃO DE BENS</p><p>AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS</p><p>TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL</p><p>OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL</p><p>III – Certa. É o que determina o artigo 14 da Lei n. 4.320/64, cujo trecho reproduzimos abaixo</p><p>com grifos nossos:</p><p>§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-</p><p>rior a dois anos.</p><p>IV – Certa. É o que determina o artigo 12 da Lei n. 4.320/64.</p><p>Letra a.</p><p>009. (FCC/TRT-15/TÉCNICO/2018) Para responder à questão, considere a Lei n. 4.320/1964.</p><p>Ao processamento da despesa pública, aos créditos adicionais e ao exercício financeiro, está</p><p>fixado que</p><p>a) o pagamento de despesa anterior à sua regular liquidação tem como exceção legal a natu-</p><p>reza do objeto adquirido.</p><p>b) o empenho da despesa por estimativa é prática incompatível com o princípio da es-</p><p>pecificação.</p><p>c) o uso da diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro do exercício an-</p><p>terior, conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de</p><p>crédito a ele vinculadas, é admitido para a abertura de créditos adicionais suplementares e</p><p>especiais.</p><p>d) a vedação à realização de despesas sem o prévio empenho é excetuada por lei para aquelas</p><p>realizadas sob o regime de adiantamento (suprimento de fundos).</p><p>e) os créditos da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão</p><p>inscritos em registro próprio como dívida ativa, momento a partir do qual todos os créditos,</p><p>não importando a origem, adquirem a natureza de dívida ativa tributária.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>123 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Essa questão exige o conhecimento dos conceitos de despesa pública conjugados com aque-</p><p>les relativos aos créditos adicionais ao orçamento. Veja no artigo 43 da Lei n. 4.320/1964, com</p><p>grifos nossos, que a alternativa correta é a letra C:</p><p>A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis</p><p>para ocorrer à despesa e será precedida de exposição</p><p>justificativa.</p><p>§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:</p><p>I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;</p><p>II – os provenientes de excesso de arrecadação;</p><p>III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-</p><p>nais, autorizados em Lei;</p><p>IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite o poder</p><p>Executivo realizá-las.</p><p>§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo</p><p>financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de</p><p>credito a eles vinculadas.</p><p>Agora vamos apontar os erros das demais alternativas:</p><p>a) Errada. As despesas públicas apenas poderão ser pagas APÓS a regular liquidação, confor-</p><p>me dispõe a Lei n. 4.320/1964.</p><p>b) Errada. O empenho por estimativa é uma das 3 formas de empenho aceitas no ordenamento</p><p>jurídico brasileiro.</p><p>d) Errada. Quando ocorre o suprimento de fundos a agente público, é obrigatório o prévio em-</p><p>penho da despesa com o adiantamento do numerário.</p><p>e) Errada. Os créditos da Fazenda Pública, inscritos em Dívida Ativa, serão distinguidos entre</p><p>Tributários e Não Tributários, conforme exposto na Lei n. 4.320/1964.</p><p>Letra c.</p><p>010. (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Considere as transações ocorridas no mês de setem-</p><p>bro de 2017 em uma determinada entidade pública estadual:</p><p>− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.</p><p>A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção</p><p>dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e</p><p>paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública</p><p>interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>124 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>− Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A</p><p>despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A</p><p>despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.</p><p>− Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento</p><p>dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em</p><p>02/10/2017 e paga em 13/11/2017.</p><p>− Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.</p><p>− Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O</p><p>material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.</p><p>Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de exe-</p><p>cução orçamentária, conforme Lei n. 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017</p><p>foi, em reais,</p><p>a) 782.000,00.</p><p>b) 92.000,00.</p><p>c) 82.000,00.</p><p>d) 42.000,00.</p><p>e) 35.000,00.</p><p>De acordo com os ditames do artigo 35 da Lei n. 4.320/64, o resultado da execução orçamen-</p><p>tária é considerado em função da despesa empenhada. Assim, daquelas transações elencadas</p><p>pelo enunciado, ocorreram 3 empenhos de despesas correntes, somam R$ 42.000,00. Confira:</p><p>1 - Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00</p><p>2 - Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manuten-</p><p>ção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00.</p><p>3 - Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00</p><p>Letra d.</p><p>011. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de uma de-</p><p>terminada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de energia</p><p>elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determinado previa-</p><p>mente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de Contabilida-</p><p>de Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho</p><p>a) global.</p><p>b) ordinário.</p><p>c) aproximado.</p><p>d) estimativo.</p><p>e) por projeção.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>125 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Trata-se do empenho estimativo, já que não foi possível determinar previamente o montante da</p><p>despesa. Veja na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.</p><p>§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de</p><p>empenho.</p><p>§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.</p><p>§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento”.</p><p>Letra d.</p><p>012. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Um exemplo de dispêndio orçamentário correspondente</p><p>a uma despesa corrente, no setor público, é dado</p><p>a) pelos investimentos.</p><p>b) pelas inversões financeiras.</p><p>c) pelos juros e encargos da dívida.</p><p>d) pela amortização de dívida.</p><p>e) pela incorporação de bens ao patrimônio público.</p><p>De acordo com a Classificação GND, integram as despesas correntes no grupo 2, as despesas</p><p>com juros e encargos da dívida, ou seja, despesas com o pagamento de juros, comissões e</p><p>outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida</p><p>pública mobiliária federal.</p><p>Letra c.</p><p>013. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Considere os seguintes dados de uma entidade pública</p><p>referentes a despesas empenhadas no mês de novembro de 2017 classificadas quanto à natu-</p><p>reza da despesa orçamentária:</p><p>Despesas Valores em reais</p><p>4.4.40.51 710.890.000,00</p><p>4.4.90.51 4.900.600.000,00</p><p>Os empenhos emitidos no mês de novembro de 2017 possuem a mesma classificação quanto</p><p>a) à função e elemento de despesa.</p><p>b) à categoria econômica e função.</p><p>c) à categoria econômica e modalidade de aplicação.</p><p>d) ao grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação.</p><p>e) ao grupo de natureza da despesa e elemento de despesa.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>126 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>As despesas são classificadas por sua natureza e obedecem a codificação seguinte:</p><p>Repare que, como os dois últimos dígitos são facultativos, o ente federado da questão não</p><p>utilizou. Assim, podemos verificar que os empenhos possuem em comum:</p><p>O primeiro dígito C = 4, que representa a categoria econômica;</p><p>O segundo dígito G = 4, que representa o grupo de natureza de despesa; e</p><p>O terceiro e o quarto dígitos, que são a modalidade de aplicação, são distintos para os dois</p><p>empenhos (40 E 90).</p><p>O quinto e o sexto dígitos EE = 51, que representam o elemento da despesa.</p><p>Vamos agora avaliar as alternativas:</p><p>a) Errada. A função pertence à classificação da RECEITA segundo a natureza. Os elementos de</p><p>despesa dos dois empenhos (51 e 51) possuem a mesma classificação.</p><p>b) Errada. A função pertence à classificação da RECEITA segundo a natureza. As categorias</p><p>econômicas (4 e 4) dos dois empenhos possuem a mesma classificação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>127 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>c) Errada. A modalidade de aplicação dos dois empenhos é distinta (40 e 90) e as categorias</p><p>econômicas (4 e 4) dos dois empenhos possuem a mesma classificação.</p><p>d) Errada. A modalidade de aplicação dos dois empenhos é distinta (40 e 90) e os grupos de</p><p>natureza de despesa (4 e 4) dos dois empenhos possuem a mesma classificação.</p><p>e) Certa. Os empenhos emitidos no mês de novembro de 2017 possuem a mesma classifica-</p><p>ção quanto ao grupo de natureza da despesa e elemento de despesa. Os grupos de natureza de</p><p>despesa (4 e 4) e os elementos (51 e 51) dos dois empenhos</p><p>possuem a mesma classificação.</p><p>Letra e.</p><p>014. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Considere as seguintes despesas:</p><p>I – décimo terceiro do funcionalismo.</p><p>II – consignações em folha.</p><p>III – contribuição previdenciária do órgão público (patronal).</p><p>São classificadas como extraorçamentárias as despesas que constam APENAS em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) I e II.</p><p>e) II e III.</p><p>Lembre-se que o Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na Lei Orçamentária</p><p>Anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, paga-</p><p>mentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recur-</p><p>sos transitórios.</p><p>Assim, das assertivas em tela apenas as consignações em folha se enquadram como despesa</p><p>extraorçamentária, já que são recursos transitórios. Nas demais assertivas, temos despesas</p><p>orçamentárias, ou seja, aquelas que dependem de autorização legislativa, na forma de consig-</p><p>nação de dotação orçamentária, para serem efetivadas.</p><p>Letra b.</p><p>015. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018-ADAPTADA) Para responder à questão, considere as se-</p><p>guintes informações.</p><p>− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, contratados para a</p><p>manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa</p><p>empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho de despesa com serviços de terceiros − pessoa física, contratados para a limpeza</p><p>do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor</p><p>total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>128 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>− Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa</p><p>empenhada e liquidada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00,</p><p>sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data</p><p>em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total,</p><p>em janeiro de 2018.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao</p><p>mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores refe-</p><p>rente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00.</p><p>Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, o to-</p><p>tal da despesa orçamentária realizada no mês de novembro de 2017, classificada na categoria</p><p>econômica Despesas de Capital foi, em reais,</p><p>a) 20.000,00.</p><p>b) 60.000,00.</p><p>c) 75.000,00.</p><p>d) 80.000,00.</p><p>e) 93.000,00.</p><p>A única despesa de capital é a referente a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00.</p><p>Todas as outras são despesas correntes.</p><p>Letra b.</p><p>016. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em 04/01/2018, o ordenador de despesa de uma entida-</p><p>de pública emitiu empenho no valor de R$ 5.000,00 para a contratação de serviços de terceiros</p><p>− pessoa jurídica para efetuar a manutenção dos elevadores do prédio. Em 11/01/2018, a ma-</p><p>nutenção dos elevadores foi realizada pelo prestador do serviço e, nesta mesma data, ocorreu</p><p>a liquidação da despesa pelo valor total da despesa empenhada, sendo que o pagamento foi</p><p>realizado em 30/01/2018 pelo valor total da despesa liquidada. Assim, o impacto no resultado</p><p>de execução orçamentária, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, e no resultado patrimonial da</p><p>entidade pública ocorreram, respectivamente, em</p><p>a) 04/01/2018 e 04/01/2018.</p><p>b) 04/01/2018 e 11/01/2018.</p><p>c) 04/01/2018 e 30/01/2018.</p><p>d) 11/01/2018 e 11/01/2018.</p><p>e) 11/01/2018 e 30/01/2018.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>129 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>No Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público temos as principais características dos</p><p>regimes orçamentário e Patrimonial. Confira:</p><p>Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público</p><p>Regime Orçamentário Regime Contábil (Patrimonial)</p><p>Evento Critério para</p><p>registro</p><p>Base</p><p>normativa Evento Critério para</p><p>registro</p><p>Base</p><p>normativa</p><p>Receita</p><p>Orçamentária Arrecadação</p><p>Art. 35,</p><p>Lei n.</p><p>4.320/64</p><p>Variação</p><p>Patrimonial</p><p>Aumentativa</p><p>Fato gerador/</p><p>competência</p><p>NBC TSP</p><p>EC</p><p>Despesa</p><p>Orçamentária Empenho</p><p>Art. 35,</p><p>Lei n.</p><p>4.320/64</p><p>Variação</p><p>Patrimonial</p><p>Diminutiva</p><p>Fato gerador/</p><p>competência</p><p>NBC TSP</p><p>EC</p><p>Assim, vemos que o impacto no resultado de execução orçamentária, de acordo com a Lei n.</p><p>4.320/1964 se deu no momento do registro da despesa, ou seja, no empenho em 04/01/2018.</p><p>Já o impacto no resultado patrimonial da entidade pública ocorreu no momento do fato gera-</p><p>dor da despesa, isto é, quando ela foi efetivamente executada, ou seja, no momento da manu-</p><p>tenção ocorrida em 11/01/2018.</p><p>Letra b.</p><p>017. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) Considere os dados, abaixo, de um determinado ente</p><p>estadual referentes a despesas empenhadas no exercício financeiro de 2018 classificadas</p><p>quanto à natureza da despesa orçamentária:</p><p>Classificação da Despesa Orçamentária quanto à Natureza</p><p>3.1.90.11</p><p>3.2.90.21</p><p>3.3.90.14</p><p>Valores em reais</p><p>1.350.000.000,00</p><p>120.800.000,00</p><p>4.950.000,00</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>130 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>De acordo com as determinações da Portaria Interministerial n. 163/2001, as despesas empe-</p><p>nhadas no exercício financeiro de 2018 possuem a mesma classificação quanto</p><p>a) à modalidade de aplicação e ao elemento de despesa.</p><p>b) ao grupo de natureza de despesa e ao elemento de despesa.</p><p>c) à origem e à modalidade de aplicação.</p><p>d) à categoria econômica e à função.</p><p>e) à modalidade de aplicação e à categoria econômica.</p><p>Questão meio diferente cuja solução rápida está em reparar nas similaridades no que diz às</p><p>classificações apresentadas na questão:</p><p>3.1.90.11</p><p>3.2.90.21</p><p>3.3.90.14</p><p>Perceba que todas possuem a mesma classificação quanto à categoria econômica (3) e quan-</p><p>to à modalidade de aplicação (90). Lembrando do mnemônico CGMED (Categoria econômica,</p><p>Grupo de Natureza de Despesa, Modalidade de Aplicação, Elemento de Despesa e Desdobra-</p><p>mentos facultativos), podemos marcar que, de acordo com as determinações da Portaria Inter-</p><p>ministerial n. 163/2001, as despesas empenhadas no exercício financeiro de 2018 possuem a</p><p>mesma classificação quanto à modalidade de aplicação e à categoria econômica.</p><p>Letra e.</p><p>018. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) No dia 11/10/2018, uma empresa realizou a prestação</p><p>de serviços de manutenção dos aparelhos de ar-condicionado de uma entidade pública estadu-</p><p>al, conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 06/09/2018. No dia 15/10/2018,</p><p>um dos gestores da entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota</p><p>de empenho e os comprovantes da prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito</p><p>adquirido pela empresa. De acordo com a Lei n. 4.320/1964, em</p><p>a) 11/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>b) 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>c) 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.</p><p>d) 11/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.</p><p>e) 15/10/2018 ocorreu a realização de uma despesa orçamentária de capital.</p><p>Note que, como a prestação de serviços de manutenção dos aparelhos de ar-condicionado</p><p>não contribui, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, temos uma</p><p>Despesa Orçamentária Corrente.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>131 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Perceba ainda que a liquidação da despesa ocorreu em 15/10/2018, já que nesse dia o Gestor</p><p>da Entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho</p><p>e os comprovantes da</p><p>prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito adquirido</p><p>pela empresa.</p><p>Letra c.</p><p>019. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) A liquidação da despesa referente à aquisição de ma-</p><p>terial de construção para reparos em imóveis teve por base</p><p>a) o contrato, os comprovantes da entrega do material e a ordem de pagamento.</p><p>b) o edital de licitação, os comprovantes da entrega do material e a ordem de pagamento.</p><p>c) o contrato, a nota de empenho e os comprovantes da entrega do material.</p><p>d) a nota de empenho, o edital de licitação e a ordem de pagamento.</p><p>e) o edital de licitação, o contrato e a nota de empenho.</p><p>Temos a fase de liquidação da aquisição de material de construção. Veja na literalidade da Lei</p><p>n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>Art. 63 § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:</p><p>I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;</p><p>II – a nota de empenho;</p><p>III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.</p><p>Letra c.</p><p>020. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Consoante a Lei n. 4.320/1964, a aquisição de imó-</p><p>veis pode ser classificada, conforme o caso, como</p><p>a) investimento ou inversão financeira.</p><p>b) transferência corrente ou transferência de capital.</p><p>c) investimento ou despesa de custeio.</p><p>d) inversão financeira ou despesa de custeio.</p><p>e) investimento ou transferência corrente.</p><p>De acordo com a literalidade do artigo 12 da Lei n. 4.320/64 a aquisição de imóveis novos, den-</p><p>tre eles os necessários para a realização de obras públicas, é classificada como investimentos,</p><p>enquanto a aquisição de imóveis usados é classificada como inversão financeira. Confira com</p><p>grifos nossos:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>132 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Art. 12. A despesa...</p><p>...</p><p>§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,</p><p>inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-</p><p>mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos</p><p>e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter</p><p>comercial ou financeiro.</p><p>§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:</p><p>I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;</p><p>Letra a.</p><p>021. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Atenção: Para responder à questão, considere as in-</p><p>formações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes</p><p>a transações ocorridas em janeiro de 2018:</p><p>− Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais receitas</p><p>são referentes a dezembro de 2017.</p><p>− Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no</p><p>valor de R$ 35.000,00.</p><p>− Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.</p><p>− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em 31/01/2018.</p><p>− Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para custear</p><p>despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.</p><p>− Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.</p><p>− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00. O</p><p>material foi entregue pelo fornecedor em 09/01/2018 e a despesa foi paga, pelo valor total do</p><p>empenho, em fevereiro de 2018.</p><p>− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.</p><p>O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que</p><p>houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,</p><p>em fevereiro de 2018.</p><p>Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em</p><p>janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de</p><p>2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,</p><p>a) 105.000,00.</p><p>b) 70.000,00.</p><p>c) 364.000,00.</p><p>d) 355.000,00.</p><p>e) 35.000,00.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>133 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Dos itens relacionados, são despesas de capital somente os 2 seguintes:</p><p>− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no</p><p>valor de R$ 35.000,00.</p><p>− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.</p><p>O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que</p><p>houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,</p><p>em fevereiro de 2018.</p><p>TOTAL = R$35.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 105.000,00</p><p>Letra a.</p><p>022. (FCC/SEAD/-AP/ANALISTA/2018) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada</p><p>ao Setor Público, a obtenção de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária</p><p>no valor de R$ 500.000,00 e a devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00 corres-</p><p>pondem, respectivamente, a</p><p>a) um ingresso extraorçamentário e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>b) um ingresso extraorçamentário e a uma despesa orçamentária.</p><p>c) uma receita orçamentária de capital e a uma despesa orçamentária.</p><p>d) uma receita orçamentária de capital e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>e) uma receita orçamentária corrente e a um dispêndio extraorçamentário.</p><p>Enquanto a obtenção de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (R$</p><p>500.000,00) é um ingresso extraorçamentário, a devolução da caução (R$ 35.000,00) é um</p><p>dispêndio extraorçamentário, já que corresponde a uma saída de recursos</p><p>Letra a.</p><p>023. (FCC/CLDF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Considere as informações a seguir so-</p><p>bre as ações desenvolvidas por um ente público extraídas da Lei Orçamentária Anual referente</p><p>ao exercício financeiro de 2018:</p><p>Nome da Ação Produto Meta Física</p><p>Ressarcimentos, Indenizações e Restituições Não há Não há</p><p>Construção de Prédios e Próprios Prédio Construído 15</p><p>Atenção à Saúde Bucal Consulta Odontológica Realizada 280.000</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>134 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Com base nessas informações e de acordo com a classificação da despesa orçamentária por</p><p>estrutura programática, as ações “Ressarcimentos, Indenizações e Restituições”, “Construção</p><p>de Prédios e Próprios” e “Atenção à Saúde Bucal” são classificadas, respectivamente, como</p><p>a) inversões financeiras, investimentos e outras despesas correntes.</p><p>b) encargo especial, projeto e atividade.</p><p>c) outras despesas correntes, investimentos e outras despesas correntes.</p><p>d) projeto, projeto e atividade.</p><p>e) operação especial, projeto e atividade.</p><p>A classificação programática da despesa relaciona as ações em três formas:</p><p>1 - Atividade: instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um</p><p>programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo</p><p>e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da</p><p>ação de Governo.</p><p>3 - Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão</p><p>ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não</p><p>geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.</p><p>2 - Projeto: instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um</p><p>programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta</p><p>um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.</p><p>Nesse contexto, analisando as ações apresentadas na questão, temos:</p><p>“Ressarcimentos, Indenizações e Restituições” – correspondem a uma operação especial, já</p><p>que não contribui para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, e</p><p>não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.</p><p>“Construção de Prédios e Próprios”</p><p>- é um projeto, já que é uma ação que possui um fim, com</p><p>a conclusão do prédio (Limitada no tempo e resulta um produto).</p><p>“Atenção à Saúde Bucal” – é uma atividade, já que é uma ação que sempre deve ocorrer (modo</p><p>contínuo e permanente).</p><p>Letra e.</p><p>024. (FCC/CLDF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Em maio de 2018, o ordenador de des-</p><p>pesas de uma determinada entidade pública empenhou despesas no valor de R$ 30.000,00</p><p>com a aquisição de um veículo novo e R$ 490.000,00 com a aquisição de um bem imóvel já em</p><p>utilização por terceiros para ser prontamente utilizado pela entidade.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>135 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, as</p><p>despesas empenhadas em maio de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como</p><p>a) Despesa Corrente, quanto à categoria econômica; Despesa de Capital, quanto à categoria</p><p>econômica.</p><p>b) Despesa de Capital, quanto à categoria econômica; Investimentos, quanto ao grupo de na-</p><p>tureza da despesa.</p><p>c) Investimentos, quanto ao grupo de natureza da despesa; Inversões Financeiras, quanto ao</p><p>grupo de natureza da despesa.</p><p>d) Investimentos, quanto ao grupo de natureza da despesa; Investimentos, quanto ao grupo de</p><p>natureza da despesa.</p><p>e) Investimentos, quanto à categoria econômica; Inversões Financeiras, quanto à categoria</p><p>econômica.</p><p>Tenha em mente que a aquisição de um veículo novo deve ser classificada na Categoria Eco-</p><p>nômica Despesa de Capital e no Grupo de Natureza de Despesa Investimentos.</p><p>Por outro lado, a aquisição de um bem imóvel já em utilização deve ser classificada na Catego-</p><p>ria Econômica Despesa de Capital e no Grupo de Natureza de Despesa Inversões Financeiras.</p><p>Alternativa c.</p><p>Vamos apontar os erros das demais alternativas:</p><p>a) Errada. Como veículo é um bem de capital, temos uma despesa de capital.</p><p>b) Errada. A aquisição de um bem imóvel já em utilização é uma inversão financeira quanto ao</p><p>grupo de natureza da despesa.</p><p>d) Errada. A aquisição de um bem imóvel já em utilização é uma inversão financeira quanto ao</p><p>grupo de natureza da despesa.</p><p>e) Errada. A categoria econômica se divide em despesas correntes e de capital.</p><p>Letra c.</p><p>025. (FCC/CLDF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) No dia 13 de junho de 2018, um dos for-</p><p>necedores de material de consumo entregou um lote de pacotes de papel sulfite para uma</p><p>entidade pública governamental, conforme especificado na nota de empenho emitida no dia</p><p>14 de maio de 2018. Na data da entrega, um dos gestores da entidade confrontou o contrato</p><p>assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da entrega do ma-</p><p>terial, com a finalidade de verificar o direito adquirido pelo fornecedor.</p><p>Sendo assim, em 13 de junho de 2018, ocorreu o estágio da despesa orçamentária denominado</p><p>a) realização.</p><p>b) lançamento.</p><p>c) recolhimento.</p><p>d) liquidação.</p><p>e) programação financeira.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>136 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Em 13 de Junho ocorreu a fase de liquidação das aquisições de material de consumo, que con-</p><p>siste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos</p><p>comprobatórios do respectivo crédito. Confira na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 63, § 2º:</p><p>A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:</p><p>I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;</p><p>II – a nota de empenho;</p><p>III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.</p><p>Letra d.</p><p>026. (FCC/CLDF/CONSULTOR/2018) Considere as informações a seguir referentes à aqui-</p><p>sição e consumo de material odontológico na prestação de serviços por uma determinada</p><p>entidade pública:</p><p>12/03/2018: empenho da despesa no valor de R$ 3.000,00 para a aquisição do material.</p><p>19/03/2018: entrega do material pelo fornecedor e liquidação da despesa pelo valor total</p><p>do empenho.</p><p>30/03/2018: pagamento da despesa pelo valor total do empenho.</p><p>10/04/2018: utilização de todo o material adquirido na prestação de serviços.</p><p>De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre</p><p>o regime orçamentário e o regime contábil (patrimonial), são reconhecidas uma despesa orça-</p><p>mentária realizada e uma variação patrimonial diminutiva, respectivamente, em</p><p>a) 19/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>b) 12/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>c) 30/03/2018 e 10/04/2018.</p><p>d) 12/03/2018 e 19/03/2018.</p><p>e) 30/03/2018 e 12/03/2018.</p><p>Lembre-se que o regime orçamentário está previsto no artigo 35 da Lei n. 4320/64. Confira,</p><p>com grifos nossos:</p><p>Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:</p><p>I – as receitas nele arrecadadas;</p><p>II – as despesas nele legalmente empenhadas.</p><p>Nessa toada, podemos afirmar que a despesa orçamentária é reconhecida na fase de empe-</p><p>nho que aconteceu em 12/03/2018.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>137 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Por outro lado, de acordo com o regime patrimonial, as VPDs ocorrem na fase de liquidação</p><p>das despesas, pois é quando se reconhece o direito adquirido.</p><p>Entretanto, a liquidação de materiais de consumo é um fato permutativo, pois aumenta-se o</p><p>ativo pela entrada do estoque deste material enquanto aumenta o passivo (pelo mesmo valor)</p><p>devido à obrigação de pagamento deste valor.</p><p>Assim, no caso de materiais de consumo, ocorrerá a VPD no seu consumo, ou seja, em</p><p>10/04/2018.</p><p>Letra b.</p><p>027. (FCC/TST/ANALISTA/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte classifica-</p><p>ção de despesa pública:</p><p>DESPESAS DE CUSTEIO</p><p>− serviços de terceiros</p><p>− subvenções sociais</p><p>TRANSFERÊNCIAS CORRENTES</p><p>− inativos</p><p>− salário-família</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>− juros da dívida pública</p><p>Conforme dita a Lei n. 4.320/64, essa classificação está INCORRETA, uma vez que</p><p>a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.</p><p>b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.</p><p>c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.</p><p>d) salário-família e inativos são despesas de custeio.</p><p>e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.</p><p>A resposta dessa questão está na estrutura apresentada no artigo 13 da Lei n. 4.320/64. Con-</p><p>fira com grifos nossos, já fazendo a correspondente indicação das alternativas.</p><p>DESPESAS CORRENTES</p><p>Despesas de Custeio</p><p>Pessoa Civil</p><p>Pessoal Militar</p><p>Material de Consumo</p><p>Serviços de Terceiros</p><p>Encargos Diversos</p><p>Transferências Correntes</p><p>Subvenções Sociais</p><p>Subvenções Econômicas</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>138 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Inativos</p><p>Pensionistas</p><p>Salário Família e Abono Familiar</p><p>Juros da Dívida Pública</p><p>Contribuições de Previdência Social</p><p>Diversas Transferências Correntes.</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>Investimentos</p><p>Obras Públicas</p><p>Serviços em Regime de Programação Especial</p><p>Equipamentos e Instalações</p><p>Material Permanente</p><p>Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrí-</p><p>colas</p><p>Inversões Financeiras</p><p>Aquisição de Imóveis</p><p>Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades ou Comerciais ou</p><p>Financeiras</p><p>Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento</p><p>Constituição de Fundos Rotativos</p><p>Concessão de Empréstimos</p><p>Diversas Inversões Financeiras</p><p>Transferências de Capital</p><p>Amortização da Dívida Pública</p><p>Auxílios para Obras Públicas</p><p>Auxílios para Equipamentos e Instalações</p><p>Auxílios para Inversões Financeiras</p><p>Outras Contribuições.</p><p>Assim, como apresentado nos mencionados grifos, o erro da classificação apresentada</p><p>pelo enunciado refere-se às subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências</p><p>correntes.</p><p>Letra b.</p><p>028. (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil de uma</p><p>etapa intermediária entre os estágios de</p><p>a) empenho e liquidação.</p><p>b)</p><p>inscrição em restos a pagar processados e pagamento.</p><p>c) liquidação e pagamento.</p><p>d) lançamento e arrecadação.</p><p>e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>139 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Note pelo enunciado que, de acordo com o entendimento da FCC, existe a fase empenho em</p><p>liquidação, onde ocorre o registro contábil de uma etapa intermediária entre os estágios de</p><p>empenho e liquidação.</p><p>Letra a.</p><p>029. (FCC/TRT-21/ANALISTA/2017) A verificação que tem por fim apurar a origem e o objeto</p><p>do que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para</p><p>extinguir a obrigação, é</p><p>a) a fixação de dotação de despesa.</p><p>b) a reserva de dotação.</p><p>c) o empenhamento da despesa.</p><p>d) a liquidação da despesa.</p><p>e) o pagamento da despesa.</p><p>Guarde que a verificação que tem por fim apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a</p><p>importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação,</p><p>integra a fase da liquidação.</p><p>Letra d.</p><p>030. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma deter-</p><p>minada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou combustível</p><p>em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da referida</p><p>despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n. 4.320/1964.</p><p>Neste caso, houve a verificação</p><p>a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.</p><p>b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.</p><p>c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.</p><p>Considerando que a auditoria em tela tem como objeto os fatos de 2015, sendo realizada no</p><p>ano seguinte, ou seja, em 2016, concluímos que foi uma verificação subsequente, e, como foi</p><p>verificada a conformidade do procedimento com as disposições da Lei n. 4.320/64, podemos</p><p>concluir que tratar-se de verificação de legalidade.</p><p>Letra e.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>140 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA III</p><p>FGV</p><p>001. (FGV/DPE–RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) O estágio da execução da despesa no qual</p><p>são identificados, em documento próprio, o nome do credor, a especificação do credor e a</p><p>importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução</p><p>orçamentária, é o(a):</p><p>a) fixação;</p><p>b) licitação;</p><p>c) empenho;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) lançamento.</p><p>002. (FGV/DPE–RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) As classificações legais da despesa pública</p><p>foram criadas com o objetivo de gerar informações que subsidiem a aplicação e o controle dos</p><p>recursos públicos.</p><p>Uma das classificações mais relevantes do ponto de vista informacional é a programática, que</p><p>pode ser caracterizada por:</p><p>a) organizar as despesas em categorias econômicas;</p><p>b) categorizar as ações como atividades, projetos ou operações especiais;</p><p>c) identificar em que área de ação governamental a despesa será realizada;</p><p>d) ser acrescida da informação gerencial denominada modalidade de aplicação;</p><p>e) refletir a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos.</p><p>003. (FGV/ALERO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) Assinale a opção que indica a denomi-</p><p>nação que recebem as dotações para manutenção de serviços criados anteriormente, inclusi-</p><p>ve as destinadas a atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.</p><p>a) Operações de crédito.</p><p>b) Investimentos.</p><p>c) Inversões Financeiras.</p><p>d) Despesas de capital.</p><p>e) Despesas de custeio.</p><p>004. (FGV/ALERO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) Considerando o processo de execução</p><p>das despesas orçamentárias, assinale a opção que apresenta a sequência correta.</p><p>a) Ordem de empenho / Fixação da Despesa na LOA / Liquidação / Ordem de Pagamento.</p><p>b) Dotação Orçamentária / Liquidação / Ordem de empenho / Pagamento.</p><p>c) Verificação da execução do serviço ou entrega do bem / Emissão de Nota de Empenho /</p><p>Ordem de Pagamento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>141 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>d) Fixação da despesa na LOA / Empenho / Liquidação; Ordem de Pagamento / Pagamento.</p><p>e) Apuração sobre a obrigação de pagamento / Liquidação / Emissão de Nota de Empenho /</p><p>Ordem de Pagamento / Pagamento.</p><p>005. (FGV/CM SALVADOR/ANALISTA/2018) Ao final de um dado mês, um fornecedor de ser-</p><p>viços entregou em uma Câmara Municipal uma nota fiscal de prestação de serviços de ma-</p><p>nutenção e o fiscal do contrato atestou que o serviço fora devidamente prestado, conforme</p><p>previsto no edital de licitação e no contrato. A nota fiscal foi anexada ao processo de execução</p><p>da despesa.</p><p>O estágio da despesa a ser cumprido a partir da situação descrita é:</p><p>a) adjudicação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) licenciamento.</p><p>006. (FGV/CM SALVADOR/ANALISTA/2018) A transferência de recursos financeiros repre-</p><p>sentada pela codificação “41 – Transferências a Municípios – Fundo a Fundo” refere-se a uma</p><p>classificação de:</p><p>a) modalidade de aplicação;</p><p>b) natureza de despesa;</p><p>c) origem de receita;</p><p>d) operação especial;</p><p>e) unidade orçamentária.</p><p>007. (FGV/CGM NITERÓI/AUDITOR/2018) Com relação às despesas públicas, assinale (V)</p><p>para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.</p><p>( ) A amortização das dívidas e os respectivos juros serão classificados na categoria de des-</p><p>pesas correntes.</p><p>( ) A compra de um imóvel pela prefeitura para a instalação de um órgão, sem aumento de ca-</p><p>pital, é considerada um investimento.</p><p>( ) Embora os gastos com inativos sejam considerados despesas de custeio, as despesas com</p><p>pensionistas são consideradas transferências correntes.</p><p>As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente:</p><p>a) V – V – V.</p><p>b) F – V – V.</p><p>c) V – F – V.</p><p>d) F – F – V.</p><p>e) F – F – F.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>142 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>008. (FGV/TJ–SC/ANALISTA/2018) Na classificação da despesa pública por função e sub-</p><p>função, as subfunções são diretamente relacionadas a funções específicas. No entanto, é pos-</p><p>sível combiná-las a funções diferentes. Das subfunções a seguir, aquela diretamente associa-</p><p>da à função 02 – Judiciária – é:</p><p>a) Defesa Civil;</p><p>b) Defesa da Ordem Jurídica;</p><p>c) Representação Judicial e Extrajudicial;</p><p>d) Direitos Individuais, Coletivos e Difusos;</p><p>e) Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.</p><p>009. (FGV/SEFIN–RO/CONTADOR/2018) O empenho é o ato emanado de autoridade compe-</p><p>tente, que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento</p><p>de condição, que será cumprido com a entrega do material, a medição da obra ou a prestação</p><p>do serviço.</p><p>Nesse sentido, a modalidade de empenho global é o empenho destinado a anteceder</p><p>às despesas</p><p>a) com montante determinado e único pagamento.</p><p>b) com montante baseado em estimativas e único pagamento.</p><p>c) para as quais não se pode determinar o montante exato.</p><p>d) sujeitas a parcelamento e com montante determinado.</p><p>e) cuja data de pagamento e montante são desconhecidos.</p><p>010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) A despesa orçamentária é executada em estágios</p><p>que representam atos e fatos administrativos e geram registros contábeis para fins de con-</p><p>trole. O estágio da despesa orçamentária em que, por definição, se considera ocorrido o fato</p><p>gerador é:</p><p>a) empenho;</p><p>b) lançamento;</p><p>c) licitação;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) programação.</p><p>011. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) As despesas públicas são apresentadas no orça-</p><p>mento e nos demonstrativos contábeis e fiscais de acordo com alguns critérios de classifica-</p><p>ção para fornecer informações de desempenho e controle.</p><p>Algumas dessas classificações são legalmente requeridas e as categorias previamente defini-</p><p>das. Uma dessas classificações é:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>143 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>c) programática;</p><p>d) quanto à coercitividade;</p><p>e) quanto ao impacto patrimonial.</p><p>012. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) De acordo com as disposições da Lei n. 4.320/1964</p><p>e do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), os bens ou serviços gerados</p><p>ou adquiridos com a aplicação de recursos movimentados a partir de transferências (correntes</p><p>e de capital) pertencem ou se incorporam ao patrimônio do ente ou da entidade recebedora.</p><p>A entrega de recursos por meio de transferências correntes e de capital podem ser feitas aos</p><p>seguintes entes, EXCETO:</p><p>a) consórcios públicos;</p><p>b) entidades privadas com fins lucrativos;</p><p>c) entidades privadas sem fins lucrativos;</p><p>d) entidades integrantes do mesmo orçamento;</p><p>e) outro ente da Federação.</p><p>013. (FGV/TRT-12/ANALISTA/2017) Após vencer uma licitação para prestação de serviços</p><p>de manutenção em equipamentos de informática (computadores e empresas), uma empresa</p><p>apresentou à entidade pública uma nota fiscal dos serviços prestados nos primeiros dois me-</p><p>ses de contrato.</p><p>Após confirmação do fiscal do contrato, o documento foi enviado ao setor de processamento</p><p>de despesa para conferência, etapa associada ao estágio do(a):</p><p>a) adjudicação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) pagamento.</p><p>014. (FGV/MPE–RJ/ANALISTA/2016) Para fins de controle nas entidades da administração</p><p>pública, a execução da receita e da despesa públicas se processa em estágios, que dependem</p><p>do cumprimento de critérios legalmente definidos.</p><p>O estágio em que se registra a execução da despesa pública antes da ocorrência do respectivo</p><p>fato gerador é o(a):</p><p>a) dotação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) previsão.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>144 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>015. (FGV/MRE/OFICIAL/2016) A despesa pública compreende o conjunto de dispêndios do</p><p>Estado para assegurar o funcionamento dos serviços públicos e apresenta classificações le-</p><p>galmente requeridas para permitir um adequado controle ao longo da execução orçamentária.</p><p>A classificação da despesa que possibilita indicar se os recursos são aplicados diretamente no</p><p>âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e permite a eliminação da</p><p>dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados é:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>c) por elemento;</p><p>d) por natureza;</p><p>e) programática.</p><p>016. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A despesa orçamentária apresenta classificações especí-</p><p>ficas para gerar informações acerca da alocação dos recursos públicos. A classificação da</p><p>despesa orçamentária que está estruturada em dois níveis hierárquicos é a:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>c) por fonte;</p><p>d) por natureza;</p><p>e) programática.</p><p>017. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Em uma repartição pública, um servidor tem, entre outras,</p><p>a função de conferir documentos de processos de despesa referentes a contratos de pres-</p><p>tação de serviços. Nessa atividade o servidor identifica a origem e o objeto da despesa e a</p><p>importância exata a pagar. Dois dos documentos objetos da conferência são o contrato e os</p><p>comprovantes da prestação efetiva do serviço. Essa atividade refere-se ao estágio do(a):</p><p>a) dotação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) pagamento.</p><p>018. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Uma das classificações da despesa orça-</p><p>mentária refere-se ao impacto na situação líquida patrimonial. Por meio dessa classificação, a</p><p>despesa efetiva quanto ao impacto na situação líquida patrimonial pode ser exemplificada por:</p><p>a) investimentos;</p><p>b) inversões financeiras;</p><p>c) transferências de capital;</p><p>d) amortização de empréstimos;</p><p>e) aquisição de materiais para estoque.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>145 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>019. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A classificação da despesa em categorias econômicas</p><p>apresenta desdobramento em grupos de natureza de despesa e elemento de despesa, com o</p><p>objetivo de agregar itens com as mesmas características quanto ao objeto de gasto. Assim,</p><p>despesas relacionadas com contribuições e subvenções são classificadas no grupo de natu-</p><p>reza de despesa:</p><p>a) aplicações diretas;</p><p>b) investimentos;</p><p>c) inversões financeiras;</p><p>d) outras despesas correntes;</p><p>e) transferências a instituições.</p><p>020. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação por natureza é complementada pela informação gerencial denominada moda-</p><p>lidade de aplicação.</p><p>021. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em</p><p>níveis hierárquicos.</p><p>022. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação por função identifica em que área de ação governamental a despesa será</p><p>realizada.</p><p>023. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>Na Estrutura Programática, as ações são classificadas em atividades, projetos ou operações</p><p>especiais.</p><p>024. (FGV/MRE/OFICIAL/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>De acordo com o regime orçamentário vigente no Brasil, previsto na Lei n. 4.320/1964, receitas</p><p>e despesas devem ser reconhecidas a partir de estágios de execução. Dessa forma, receitas</p><p>e despesas são consideradas realizadas, para fins orçamentários, respectivamente, quando</p><p>arrecadadas e empenhadas.</p><p>025. (FGV/TJ–SC/ANALISTA/2015) O Orçamento Público no Brasil é definido anualmente</p><p>pela Lei Orçamentária Anual, que visa atender aos objetivos e metas descritos no Plano Pluria-</p><p>nual. Para tanto, deve seguir as orientações apresentadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias</p><p>(LDO), onde se encontram descritos os Grupos de Natureza de Despesa (GND), que agregam</p><p>elementos de despesa de mesmas características. O GND no qual estão agregadas despesas</p><p>relativas à execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos e material permanen-</p><p>te e, ao aumento do capital do Estado sem caráter comercial ou financeiro é:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>146 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>a) GND 1: Pessoal e Encargos Sociais;</p><p>b) GND 2: Juros e Encargos da Dívida;</p><p>c) GND 3: Outras Despesas Correntes;</p><p>d) GND 4: Investimentos;</p><p>e) GND 5: Inversões Financeiras.</p><p>026. (FGV/TJ–RO/ANALISTA/2015) Conforme orientações da legislação aplicável, a despesa</p><p>pública é executada em estágios, devidamente registrados pelos sistemas de contabilidade,</p><p>para fins de controle e prestação de contas da execução orçamentária.</p><p>Acerca do primeiro estágio de execução da despesa orçamentária, é correto afirmar que:</p><p>a) cria para o Estado obrigação inequívoca de pagamento;</p><p>b) em casos previstos em lei, é permitido sem que haja disponibilidade de crédito;</p><p>c) está relacionado com procedimentos que verificam se a despesa está em condições</p><p>de ser paga;</p><p>d) para seu registro, é necessário identificar o valor exato da despesa a que se refere;</p><p>e) refere-se ao comprometimento de crédito orçamentário para execução de uma despesa.</p><p>027. (FGV/DPE–RO/TÉCNICO/2015) A aquisição de materiais de construção por uma prefei-</p><p>tura será considerada como despesa corrente se estes forem destinados à:</p><p>a) manutenção da sede própria da prefeitura;</p><p>b) construção da sede própria da prefeitura;</p><p>c) manutenção da residência particular do prefeito;</p><p>d) construção de uma nova escola;</p><p>e) manutenção da sede da associação de servidores da prefeitura.</p><p>028. (FGV/DPE–MT/TÉCNICO/2015) Em termos de categoria econômica, a compra de peças</p><p>de informática de reposição para manutenção deve ser registrada como:</p><p>a) despesa de capital;</p><p>b) ativo imobilizado;</p><p>c) ativo intangível;</p><p>d) despesa corrente;</p><p>e) ativo circulante.</p><p>029. (FGV/CGE–MA/AUDITOR/2014) Um Órgão Público realizou a compra de ambulâncias</p><p>para o Serviço</p><p>de Atendimento Móvel de Urgência.</p><p>A função, a categoria econômica da despesa e o grupo a que pertence são, respectivamente,</p><p>a) saúde, de capital e investimentos.</p><p>b) saúde, corrente e investimentos.</p><p>c) assistência social, de capital e investimentos.</p><p>d) assistência social, corrente e inversões financeiras.</p><p>e) transporte, corrente e outras.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>147 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>030. (FGV/PREF. RECIFE/AUDITOR/2014) Os juros da dívida pública e a amortização da dívi-</p><p>da pública devem ser contabilizados, respectivamente, como</p><p>a) transferência corrente e transferência de capital.</p><p>b) transferência de capital e transferência corrente.</p><p>c) transferência corrente e transferência corrente.</p><p>d) transferência de capital e inversão financeira.</p><p>e) despesa de custeio e inversão financeira.</p><p>031. (FGV/DPE–MT/CONTADOR/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são classifica-</p><p>dos(as) como despesas correntes:</p><p>a) as subvenções sociais e econômicas.</p><p>b) as aquisições de imóveis.</p><p>c) o aumento do capital social de entidades industriais ou agrícolas.</p><p>d) os auxílios para obras públicas.</p><p>e) as concessões de empréstimos.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>148 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO</p><p>1. c</p><p>2. b</p><p>3. e</p><p>4. d</p><p>5. d</p><p>6. a</p><p>7. e</p><p>8. e</p><p>9. d</p><p>10. d</p><p>11. a</p><p>12. d</p><p>13. d</p><p>14. b</p><p>15. d</p><p>16. b</p><p>17. d</p><p>18. c</p><p>19. d</p><p>20. C</p><p>21. C</p><p>22. C</p><p>23. C</p><p>24. C</p><p>25. d</p><p>26. e</p><p>27. a</p><p>28. d</p><p>29. a</p><p>30. a</p><p>31. a</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>149 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>GABARITO COMENTADO</p><p>001. (FGV/DPE–RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) O estágio da execução da despesa no qual</p><p>são identificados, em documento próprio, o nome do credor, a especificação do credor e a</p><p>importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução</p><p>orçamentária, é o(a):</p><p>a) fixação;</p><p>b) licitação;</p><p>c) empenho;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) lançamento.</p><p>Importante destacar que o documento próprio a que se refere o enunciado é a nota de empe-</p><p>nho. Assim, o estágio da execução da despesa é o empenho. Vamos rever os artigos 58 e 61</p><p>da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:</p><p>Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado</p><p>obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.</p><p>(...)</p><p>Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indi-</p><p>cará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do</p><p>saldo da dotação própria.</p><p>Letra c.</p><p>002. (FGV/DPE–RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) As classificações legais da despesa pública</p><p>foram criadas com o objetivo de gerar informações que subsidiem a aplicação e o controle dos</p><p>recursos públicos.</p><p>Uma das classificações mais relevantes do ponto de vista informacional é a programática, que</p><p>pode ser caracterizada por:</p><p>a) organizar as despesas em categorias econômicas;</p><p>b) categorizar as ações como atividades, projetos ou operações especiais;</p><p>c) identificar em que área de ação governamental a despesa será realizada;</p><p>d) ser acrescida da informação gerencial denominada modalidade de aplicação;</p><p>e) refletir a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos.</p><p>É por meio da classificação por estrutura programática (ou simplesmente classificação pro-</p><p>gramática) que dividimos as ações em atividades, projetos ou operações especiais. Confira</p><p>diretamente no MCASP:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>150 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>4.2.3. Classificação por Estrutura Programática</p><p>(...)</p><p>O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações</p><p>sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e</p><p>metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.</p><p>Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:</p><p>a) Errada. Já que, na verdade, é a classificação por natureza que categoriza as despesas por</p><p>categoria econômica.</p><p>c) Errada. Já que, na verdade, é a classificação funcional que tem essa finalidade.</p><p>d) Errada. Já que é a classificação por natureza que é acrescida desta informação gerencial.</p><p>Confira no MCASP, com grifos nossos:</p><p>Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza</p><p>A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade</p><p>de Aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por ór-</p><p>gãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas</p><p>respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos</p><p>recursos transferidos ou descentralizados.</p><p>e) Errada. Já que, na verdade, é a classificação institucional que reflete a estrutura de alocação</p><p>dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos.</p><p>Letra b.</p><p>003. (FGV/ALERO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) Assinale a opção que indica a denomi-</p><p>nação que recebem as dotações para manutenção de serviços criados anteriormente, inclusi-</p><p>ve as destinadas a atender obras de conservação e adaptação de bens imóveis.</p><p>a) Operações de crédito.</p><p>b) Investimentos.</p><p>c) Inversões Financeiras.</p><p>d) Despesas de capital.</p><p>e) Despesas de custeio.</p><p>Embora atualmente não seja mais usada a nomenclatura de classificação da despesa como</p><p>despesa de custeio, na literalidade da Lei n. 4.320/1964, essa terminologia ainda aparece e</p><p>pode aparecer também na sua prova. Confira com grifos nossos:</p><p>Art. 12, § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços</p><p>anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de</p><p>bens imóveis.</p><p>Letra e.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>151 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>004. (FGV/ALERO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2018) Considerando o processo de execução</p><p>das despesas orçamentárias, assinale a opção que apresenta a sequência correta.</p><p>a) Ordem de empenho / Fixação da Despesa na LOA / Liquidação / Ordem de Pagamento.</p><p>b) Dotação Orçamentária / Liquidação / Ordem de empenho / Pagamento.</p><p>c) Verificação da execução do serviço ou entrega do bem / Emissão de Nota de Empenho /</p><p>Ordem de Pagamento.</p><p>d) Fixação da despesa na LOA / Empenho / Liquidação; Ordem de Pagamento / Pagamento.</p><p>e) Apuração sobre a obrigação de pagamento / Liquidação / Emissão de Nota de Empenho /</p><p>Ordem de Pagamento / Pagamento.</p><p>A questão aborda as fases da Despesa Pública segundo a Doutrina.</p><p>Inicialmente temos a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o Planeja-</p><p>mento e as atividades como a descentralização e movimentação de créditos, a programação</p><p>orçamentária e financeira e o processo de licitação.</p><p>Em seguida temos o empenho, que é o ato emanado de autoridade competente que cria para o</p><p>Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.</p><p>Depois vem a liquidação, que é caracterizada pela entrega dos bens e serviços contratados.</p><p>Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a liquidação da despesa</p><p>consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos</p><p>comprobatórios do respectivo crédito.</p><p>O pagamento que é transferência de recursos ao credor.</p><p>Entretanto, a questão em tela considerou ainda uma fase que ocorre entre a Liquidação e o</p><p>pagamento, a chamada ordem de pagamento. Confira o seu conceito na Lei n. 4.320/1964:</p><p>Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando</p><p>que a despesa seja paga.</p><p>Letra d.</p><p>005. (FGV/CM SALVADOR/ANALISTA/2018) Ao final de um dado mês, um fornecedor de ser-</p><p>viços entregou em uma Câmara Municipal uma nota fiscal de prestação de serviços de ma-</p><p>nutenção e o</p><p>fiscal do contrato atestou que o serviço fora devidamente prestado, conforme</p><p>previsto no edital de licitação e no contrato. A nota fiscal foi anexada ao processo de execução</p><p>da despesa.</p><p>O estágio da despesa a ser cumprido a partir da situação descrita é:</p><p>a) adjudicação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) licenciamento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>152 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Note que no enunciado da questão temos a informação de que “ao final de um dado mês, um</p><p>fornecedor de serviços entregou em uma Câmara Municipal uma nota fiscal de prestação de</p><p>serviços de manutenção e o fiscal do contrato atestou que o serviço fora devidamente presta-</p><p>do, conforme previsto no edital de licitação e no contrato. A nota fiscal foi anexada ao proces-</p><p>so de execução da despesa.”</p><p>Ora, como ocorre o implemento de condição, já que foi atestado que o serviço foi devidamente</p><p>prestado, certamente a questão em tela refere-se ao estágio da liquidação da despesa.</p><p>Letra d.</p><p>006. (FGV/CM SALVADOR/ANALISTA/2018) A transferência de recursos financeiros repre-</p><p>sentada pela codificação “41 – Transferências a Municípios – Fundo a Fundo” refere-se a uma</p><p>classificação de:</p><p>a) modalidade de aplicação;</p><p>b) natureza de despesa;</p><p>c) origem de receita;</p><p>d) operação especial;</p><p>e) unidade orçamentária.</p><p>A modalidade de aplicação serve principalmente para eliminar a dupla contagem dos recur-</p><p>sos transferidos ou descentralizados, já que indica se os recursos serão aplicados mediante</p><p>transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros</p><p>níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins</p><p>lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orça-</p><p>mentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.</p><p>Entre as modalidades de aplicação, temos:</p><p>41 – Transferências a Municípios – Fundo a Fundo</p><p>Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União, dos</p><p>Estados ou do Distrito Federal aos Municípios por intermédio da modalidade fundo a fundo.</p><p>Letra a.</p><p>007. (FGV/CGM NITERÓI/AUDITOR/2018) Com relação às despesas públicas, assinale (V)</p><p>para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.</p><p>( ) A amortização das dívidas e os respectivos juros serão classificados na categoria de des-</p><p>pesas correntes.</p><p>( ) A compra de um imóvel pela prefeitura para a instalação de um órgão, sem aumento de ca-</p><p>pital, é considerada um investimento.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>153 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>( ) Embora os gastos com inativos sejam considerados despesas de custeio, as despesas com</p><p>pensionistas são consideradas transferências correntes.</p><p>As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente:</p><p>a) V – V – V.</p><p>b) F – V – V.</p><p>c) V – F – V.</p><p>d) F – F – V.</p><p>e) F – F – F.</p><p>Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:</p><p>I – Errada. Já que a amortização da dívida é despesa de capital (transferência de capital) e os</p><p>juros são classificados como despesas correntes (transferência corrente).</p><p>II – Errada. Já que aquisição de um imóvel sem aumento de capital é classificada como inver-</p><p>são financeira.</p><p>III – Errada. Já que despesas com inativos e pensionistas são classificadas como transferên-</p><p>cias correntes.</p><p>Letra e.</p><p>008. (FGV/TJ–SC/ANALISTA/2018) Na classificação da despesa pública por função e sub-</p><p>função, as subfunções são diretamente relacionadas a funções específicas. No entanto, é pos-</p><p>sível combiná-las a funções diferentes. Das subfunções a seguir, aquela diretamente associa-</p><p>da à função 02 – Judiciária – é:</p><p>a) Defesa Civil;</p><p>b) Defesa da Ordem Jurídica;</p><p>c) Representação Judicial e Extrajudicial;</p><p>d) Direitos Individuais, Coletivos e Difusos;</p><p>e) Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.</p><p>A classificação funcional serve para demonstrar em que áreas de despesa a ação governa-</p><p>mental é realizada.</p><p>A Função é o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. De</p><p>certo modo, a Função reflete a própria competência institucional do órgão.</p><p>Já, a Subfunção é o nível de agregação imediatamente inferior à Função. São meros des-</p><p>dobramentos da Função, cujo objetivo é evidenciar a natureza da atuação governamental. É</p><p>possível combinar Subfunções a Funções diferentes daquelas diretamente relacionadas, o que</p><p>denominamos de matricialidade.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>154 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>No MTO, temos um quadro elaborado de acordo com o anexo da Portaria MOG n. 42, de 14 de</p><p>abril de 1999, cujo trecho cobrado nessa questão reproduzimos a seguir:</p><p>De acordo a questão em tela, as subfunções associadas à Função 02 – Judiciária – são: 061</p><p>– Ação Judiciária; e 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.</p><p>Letra e.</p><p>009. (FGV/SEFIN–RO/CONTADOR/2018) O empenho é o ato emanado de autoridade compe-</p><p>tente, que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento</p><p>de condição, que será cumprido com a entrega do material, a medição da obra ou a prestação</p><p>do serviço.</p><p>Nesse sentido, a modalidade de empenho global é o empenho destinado a anteceder</p><p>às despesas</p><p>a) com montante determinado e único pagamento.</p><p>b) com montante baseado em estimativas e único pagamento.</p><p>c) para as quais não se pode determinar o montante exato.</p><p>d) sujeitas a parcelamento e com montante determinado.</p><p>e) cuja data de pagamento e montante são desconhecidos.</p><p>O empenho global é aquele que serve para aquelas despesas com montante previamente co-</p><p>nhecido (determinado), mas cujo pagamento seja parcelado (sujeitas a parcelamento), como</p><p>nos casos das despesas com aluguéis, prestação de serviços, salários etc.</p><p>Letra d.</p><p>010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) A despesa orçamentária é executada em estágios</p><p>que representam atos e fatos administrativos e geram registros contábeis para fins de con-</p><p>trole. O estágio da despesa orçamentária em que, por definição, se considera ocorrido o fato</p><p>gerador é:</p><p>a) empenho;</p><p>b) lançamento;</p><p>c) licitação;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) programação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>155 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Somente após a liquidação considera-se ocorrido o fato gerador, quando é atestada a entrega</p><p>dos bens e serviços contratados.</p><p>Letra d.</p><p>011. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) As despesas públicas são apresentadas no orça-</p><p>mento e nos demonstrativos contábeis e fiscais de acordo com alguns critérios de classifica-</p><p>ção para fornecer informações de desempenho e controle.</p><p>Algumas dessas classificações são legalmente requeridas e as categorias previamente defini-</p><p>das. Uma dessas classificações é:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>c) programática;</p><p>d) quanto à coercitividade;</p><p>e) quanto ao impacto patrimonial.</p><p>Considerando apenas as classificações das despesas apresentadas entre as alternativas da</p><p>questão, a única que foi expressamente determinada por Lei foi a classificação funcional na Lei</p><p>n. 4.320/1964, conforme disposto no artigo 8º, § 2º, a seguir reproduzido com grifos nossos:</p><p>Art. 8º A discriminação da receita geral e da despesa de cada órgão do Governo ou unidade adminis-</p><p>trativa, a que se refere o artigo 2º, § 1º, incisos III e IV obedecerá à forma do Anexo n. 2.</p><p>§ 1º Os itens da discriminação da receita e da despesa, mencionados nos artigos 11, § 4º, e 13,</p><p>serão identificados por números de códigos decimal, na forma dos Anexos ns. 3 e 4.</p><p>§ 2º Completarão os números do código decimal referido no parágrafo anterior os algarismos carac-</p><p>terizadores da classificação funcional da despesa, conforme estabelece o Anexo n. 5.</p><p>§ 3º O código geral estabelecido nesta lei não prejudicará a adoção de códigos locais.</p><p>Letra a.</p><p>012. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017)</p><p>De acordo com as disposições da Lei n. 4.320/1964</p><p>e do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), os bens ou serviços gerados</p><p>ou adquiridos com a aplicação de recursos movimentados a partir de transferências (correntes</p><p>e de capital) pertencem ou se incorporam ao patrimônio do ente ou da entidade recebedora.</p><p>A entrega de recursos por meio de transferências correntes e de capital podem ser feitas aos</p><p>seguintes entes, EXCETO:</p><p>a) consórcios públicos;</p><p>b) entidades privadas com fins lucrativos;</p><p>c) entidades privadas sem fins lucrativos;</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320compilado.htm#anexo</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320compilado.htm#anexo</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320compilado.htm</p><p>156 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>d) entidades integrantes do mesmo orçamento;</p><p>e) outro ente da Federação.</p><p>A entrega de recursos por meio de transferências correntes e de capital podem ser feitas aos</p><p>consórcios públicos, entidades privadas com fins lucrativos, entidades privadas sem fins lucra-</p><p>tivos ou a outro ente da Federação, mas não poder ser efetuada para entidades integrantes do</p><p>mesmo orçamento.</p><p>Guarde que o MCASP 2017 conceituou as transferências levando em conta o artigo 12 da Lei n.</p><p>4.320/1964, segundo o qual uma transferência corresponde à entrega de recursos financeiros</p><p>a outro ente da Federação (alternativa e), a consórcios públicos (alternativa a) ou a entidades</p><p>privadas, com e sem fins lucrativos (alternativas b e c), que não corresponda contraprestação</p><p>direta em bens ou serviços ao transferidor.</p><p>Letra d.</p><p>013. (FGV/TRT-12/ANALISTA/2017) Após vencer uma licitação para prestação de serviços</p><p>de manutenção em equipamentos de informática (computadores e empresas), uma empresa</p><p>apresentou à entidade pública uma nota fiscal dos serviços prestados nos primeiros dois me-</p><p>ses de contrato.</p><p>Após confirmação do fiscal do contrato, o documento foi enviado ao setor de processamento</p><p>de despesa para conferência, etapa associada ao estágio do(a):</p><p>a) adjudicação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) pagamento.</p><p>É por meio da liquidação da despesa, que consiste na verificação do direito adquirido pelo cre-</p><p>dor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, que ocorre</p><p>a confirmação do fiscal do contrato acerca do documento, ou seja, da nota fiscal dos serviços</p><p>prestados nos primeiros dois meses de contrato.</p><p>Letra d.</p><p>014. (FGV/MPE–RJ/ANALISTA/2016) Para fins de controle nas entidades da administração</p><p>pública, a execução da receita e da despesa públicas se processa em estágios, que dependem</p><p>do cumprimento de critérios legalmente definidos.</p><p>O estágio em que se registra a execução da despesa pública antes da ocorrência do respectivo</p><p>fato gerador é o(a):</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>157 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>a) dotação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) previsão.</p><p>Trata-se do empenho, que é o primeiro estágio da despesa, que embora não crie obrigação</p><p>jurídica de pagar, destaca, das dotações orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a</p><p>quantia necessária ao resgate do débito.</p><p>Letra b.</p><p>015. (FGV/MRE/OFICIAL/2016) A despesa pública compreende o conjunto de dispêndios do</p><p>Estado para assegurar o funcionamento dos serviços públicos e apresenta classificações le-</p><p>galmente requeridas para permitir um adequado controle ao longo da execução orçamentária.</p><p>A classificação da despesa que possibilita indicar se os recursos são aplicados diretamente no</p><p>âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e permite a eliminação da</p><p>dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados é:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>c) por elemento;</p><p>d) por natureza;</p><p>e) programática.</p><p>A classificação segundo a natureza da despesa, composta por oito dígitos, engloba a classi-</p><p>ficação da modalidade de aplicação (3º e 4º dígitos), que serve para possibilitar a eliminação</p><p>da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados, e serve para indicar se os</p><p>recursos serão aplicados:</p><p>Diretamente pela própria unidade detentora do crédito orçamentário ou pela entidade no âmbi-</p><p>to do mesmo nível de governo;</p><p>Indiretamente, via transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orça-</p><p>mentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou suas entidades, ou ainda, para enti-</p><p>dades privadas sem fins lucrativos e outras instituições.</p><p>Letra d.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>158 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>016. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A despesa orçamentária apresenta classificações especí-</p><p>ficas para gerar informações acerca da alocação dos recursos públicos. A classificação da</p><p>despesa orçamentária que está estruturada em dois níveis hierárquicos é a:</p><p>a) funcional;</p><p>b) institucional;</p><p>c) por fonte;</p><p>d) por natureza;</p><p>e) programática.</p><p>A classificação da despesa orçamentária que está estruturada em dois níveis hierárquicos</p><p>é a classificação institucional, aquela que apresenta o órgão orçamentário e a unidade or-</p><p>çamentária.</p><p>Letra b.</p><p>017. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Em uma repartição pública, um servidor tem, entre outras,</p><p>a função de conferir documentos de processos de despesa referentes a contratos de pres-</p><p>tação de serviços. Nessa atividade o servidor identifica a origem e o objeto da despesa e a</p><p>importância exata a pagar. Dois dos documentos objetos da conferência são o contrato e os</p><p>comprovantes da prestação efetiva do serviço. Essa atividade refere-se ao estágio do(a):</p><p>a) dotação;</p><p>b) empenho;</p><p>c) lançamento;</p><p>d) liquidação;</p><p>e) pagamento.</p><p>O enunciado da questão, indubitavelmente, trata da liquidação, o segundo estágio da despesa</p><p>que é caracterizado pela entrega dos bens e serviços contratados e que consiste, basicamen-</p><p>te, na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos com-</p><p>probatórios do respectivo crédito.</p><p>Letra d.</p><p>018. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Uma das classificações da despesa orça-</p><p>mentária refere-se ao impacto na situação líquida patrimonial. Por meio dessa classificação, a</p><p>despesa efetiva quanto ao impacto na situação líquida patrimonial pode ser exemplificada por:</p><p>a) investimentos;</p><p>b) inversões financeiras;</p><p>c) transferências de capital;</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>159 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>d) amortização de empréstimos;</p><p>e) aquisição de materiais para estoque.</p><p>Lembre-se que uma despesa é efetiva quando altera o patrimônio líquido, ou seja, provoca</p><p>diminuição do PL, oriunda de um fato modificativo diminutivo. Podemos citar como exem-</p><p>plo o pagamento de servidores, contratos de terceirização, transferências de receita (corrente</p><p>ou capital).</p><p>Já a despesa não efetiva não causa diminuição do PL, portanto, oriunda de um fato permutati-</p><p>vo. Como exemplo, temos investimentos (obras e compra de material permanente) e inversões</p><p>financeiras (aquisição de material usado).</p><p>Nessa pegada, apenas a letra c, transferências de receita de capital a outro ente, causa dimi-</p><p>nuição do PL, já que temos apenas saída de recursos sem contrapartida.</p><p>Letra c.</p><p>019. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A classificação da despesa em categorias econômicas</p><p>apresenta desdobramento em grupos de natureza de despesa e elemento de despesa, com o</p><p>objetivo de agregar itens com as mesmas características quanto ao objeto de gasto. Assim,</p><p>despesas relacionadas com contribuições e subvenções são classificadas no grupo de natu-</p><p>reza de despesa:</p><p>a) aplicações diretas;</p><p>b) investimentos;</p><p>c) inversões financeiras;</p><p>d) outras despesas correntes;</p><p>e) transferências a instituições.</p><p>As despesas relacionadas com contribuições e subvenções são classificadas no grupo de na-</p><p>Programação Orçamentária e Financeira</p><p>A programação orçamentária e financeira, basicamente, é a compatibilização do fluxo de</p><p>pagamentos com o fluxo de recebimentos, de modo a ajustar a execução da despesa fixada</p><p>às disponibilidades de caixa do ente. Este assunto normalmente é tratado em aula específica</p><p>(Programação e execução orçamentária e financeira) do nosso curso.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>15 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>005. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Para realizar uma despesa pública, a autoridade com-</p><p>petente deve proceder, sucessivamente, às etapas de</p><p>a) Fixação, programação financeira, pagamento, empenho e liquidação.</p><p>b) Programação financeira, empenho, fixação, liquidação e pagamento.</p><p>c) Fixação, empenho, programação financeira, liquidação e pagamento.</p><p>d) Programação financeira, fixação, empenho, pagamento e liquidação.</p><p>e) Fixação, programação financeira, empenho, liquidação e pagamento.</p><p>Normalmente, a doutrina considera a existência de quatro fases/etapas para realizar uma des-</p><p>pesa, seguindo a seguinte sequência: fixação, empenho, liquidação e pagamento.</p><p>O diferencial desta questão foi exigir que o candidato soubesse que a etapa da programação</p><p>financeira ocorre entre a fixação e o empenho. É importante destacar que a programação fi-</p><p>nanceira também pode ser considerada uma espécie “pré-empenho”, ou seja, faz parte do pla-</p><p>nejamento da despesa.</p><p>Letra e.</p><p>2.2.4. Processo de Licitação</p><p>O processo de licitação é um procedimento administrativo formal para a contratação de ser-</p><p>viços ou a aquisição de produtos pelos entes da administração pública direta ou indireta, sendo</p><p>regulado pelas Leis n. 8.666/1993 e 10.520/2002, assunto estudado no direito administrativo.</p><p>2.2.5. Formalização do Contrato</p><p>Findo o processo de licitação e selecionado o vencedor, firma-se um contrato administrati-</p><p>vo que também é objeto de estudo do direito administrativo.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Enquanto parte da doutrina entende o “pré-empenho” como sendo sinônimo de toda a etapa</p><p>de planejamento, outra parte da doutrina entende a sistemática do “pré-empenho” como sen-</p><p>do uma etapa específica, que antecede os estágios da execução da despesa e que funciona</p><p>como uma espécie de reserva de dotação orçamentária. Essa ocorre após o recebimento</p><p>do crédito orçamentário e antes do seu comprometimento para a realização da despesa, de</p><p>modo a “cobrir” o lapso de tempo inerente a todo o processo licitatório de contratação dos</p><p>respectivos bens e serviços a que se referem os gastos, servindo para “guardar” o crédito até</p><p>o final da licitação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/99856/lei-10520-02</p><p>16 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Despesa Pública: Estágios</p><p>PPA</p><p>LDO</p><p>Fixação</p><p>• Fase entendida</p><p>pela Doutrina</p><p>• Autorização dada</p><p>pelo Poder</p><p>Legislativo ao</p><p>Poder Executivo</p><p>Pré-empenho Empenho</p><p>Ordinário</p><p>Global</p><p>Por estimativa</p><p>LOA</p><p>2.3. exeCução da despesa</p><p>Tenha em mente que, quando falamos em “executar o orçamento”, estamos falando que</p><p>vamos realizar as despesas públicas nele previstas e apenas estas. Para que qualquer utiliza-</p><p>ção de recursos públicos seja efetuada, o primeiro requisito é que este gasto tenha sido legal-</p><p>mente autorizado pelo Poder Legislativo e que sejam seguidas as três etapas da execução das</p><p>despesas previstas na Lei n. 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.</p><p>2.3.1. Empenho</p><p>A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as</p><p>despesas nele legalmente empenhadas.</p><p>Mas você sabe o que é empenho?</p><p>Sim, eu sei que você está se empenhando muito neste curso, mas vamos ver, para fins de</p><p>finanças públicas, o que vem a ser o empenho de uma despesa pública. O empenho é o primei-</p><p>ro estágio da execução da despesa. Nos termos do disposto no art. 58, da Lei n. 4.320/1964:</p><p>o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga-</p><p>ção de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>17 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Na verdade, o empenho gera somente obrigação orçamentária, ou seja, é uma autorização</p><p>da autoridade competente para a realização da despesa.</p><p>Vale dizer que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dota-</p><p>ções orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária para o resgate</p><p>do débito.</p><p>A obrigação jurídica de pagar decorre da etapa seguinte: a liquidação. Somente com a</p><p>liquidação, segundo estágio da execução da despesa, é que será cobrada a prestação dos</p><p>serviços, a entrega dos bens ou a realização da obra, de modo a impedir o pagamento sem o</p><p>implemento de condição.</p><p>Despesa Pública</p><p>Estágios da Despesa</p><p>1º Estágio – Empenho da Despesa</p><p>É o ato emanado de autoridade competente que cria para</p><p>o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de im-</p><p>plemento de condição. Em outras palavras, o empenho é o ato</p><p>que oficialmente reserva (destaca) um determinado montante</p><p>de uma dotação orçamentária para fazer frente a uma despesa</p><p>específica.</p><p>Guarde que, nos casos de despesas relativas a contratos ou convênios de vigência pluria-</p><p>nual, elas devem ser empenhadas em cada exercício financeiro pela parte a ser executada no</p><p>referido exercício.</p><p>2.3.1.1. Modalidades de Empenho</p><p>Aluno(a), tenha em mente que o empenho, de acordo com sua natureza e finalidade, pode</p><p>ser ordinário, global ou por estimativa.</p><p>Usa-se o empenho ordinário para acudir despesas normais com montante previamente</p><p>conhecido e cujo pagamento deve ocorrer de uma só vez.</p><p>Já o empenho global é aquele que serve para aquelas despesas com montante previa-</p><p>mente conhecido, mas cujo pagamento seja parcelado, como nos casos das despesas com</p><p>aluguéis, prestação de serviços, salários, etc.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>18 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>006. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determina-</p><p>do, sujeitas a parcelamento.</p><p>Assertiva do tipo “cara crachá” com o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964, a seguir repro-</p><p>duzido, com grifos nossos:</p><p>Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.</p><p>§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de</p><p>empenho.</p><p>§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.</p><p>§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.</p><p>Certo.</p><p>Por seu turno, para acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente,</p><p>usa-se o empenho por estimativa, como nos casos de contas de água, luz, telefone, diárias, etc.</p><p>São gastos que ocorrem regularmente, mas cujos valores oscilam bastante.</p><p>2.3.1.2. Anulação de um Empenho</p><p>Um empenho pode ser anulado, ao longo do exercício, parcial ou totalmente. É importante</p><p>destacar que, quando o valor empenhado é superior ao montante da despesa, deve-se anulá-lo</p><p>parcialmente, no valor correspondente ao excesso. Entretanto, quando o serviço contratado</p><p>não tiver sido prestado ou o material encomendado não tiver sido entregue, bem como se hou-</p><p>ver incorreção na emissão do empenho, deve-se anular o empenho totalmente.</p><p>Destaca-se que, ao final de cada exercício, o empenho deve ser totalmente anulado caso</p><p>ainda não tenha sido liquidado, exceto para aqueles que se enquadrarem nas condições pre-</p><p>vistas para inscrição em restos a pagar.</p><p>E qual o destino dos valores correspondentes aos empenhos anulados?</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>tureza de despesa outras despesas correntes, já que são despesas correntes que não podem</p><p>ser classificadas como pessoal e encargos, nem como juros e encargos da dívida, sobrando</p><p>apenas a opção outras despesas correntes. Reveja abaixo o GND das despesas correntes:</p><p>GND das despesas correntes</p><p>Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionis-</p><p>tas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros</p><p>de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas</p><p>e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais,</p><p>gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos</p><p>sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece</p><p>o caput do art. 18 da LRF.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>160 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encar-</p><p>gos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública</p><p>mobiliária.</p><p>Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, pagamento</p><p>de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras</p><p>despesas da categoria econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos</p><p>de natureza de despesa.</p><p>Letra d.</p><p>020. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação por natureza é complementada pela informação gerencial denominada moda-</p><p>lidade de aplicação.</p><p>Sim, classificação por natureza é complementada pela informação gerencial denominada mo-</p><p>dalidade de aplicação, que é uma informação gerencial que visa, em sua essência, eliminar a</p><p>dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.</p><p>Certo.</p><p>021. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em</p><p>níveis hierárquicos.</p><p>Exato, a classificação institucional da despesa serve, basicamente, para responder à seguinte</p><p>pergunta: em que secretaria/ministério ou instituição é que vão ser alocados os recursos?</p><p>Certo.</p><p>022. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>A classificação por função identifica em que área de ação governamental a despesa será</p><p>realizada.</p><p>Exato, a utilidade da classificação funcional (em funções e subfunções) é responder à seguinte</p><p>pergunta: em que área de ação governamental a despesa será executada?</p><p>Certo.</p><p>023. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>Na Estrutura Programática, as ações são classificadas em atividades, projetos ou operações</p><p>especiais.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>161 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Exato, de acordo com a Estrutura Programática, ações governamentais são classificadas em</p><p>atividades, projetos ou operações especiais, em função de suas características.</p><p>Certo.</p><p>024. (FGV/MRE/OFICIAL/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:</p><p>De acordo com o regime orçamentário vigente no Brasil, previsto na Lei n. 4.320/1964, receitas</p><p>e despesas devem ser reconhecidas a partir de estágios de execução. Dessa forma, receitas</p><p>e despesas são consideradas realizadas, para fins orçamentários, respectivamente, quando</p><p>arrecadadas e empenhadas.</p><p>Exato, a resposta dessa questão está na literalidade do artigo 35 da Lei n. 4.320/1964, segun-</p><p>do o enfoque orçamentário:</p><p>Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:</p><p>I – as receitas nele arrecadadas;</p><p>II – as despesas nele legalmente empenhadas.</p><p>Certo.</p><p>025. (FGV/TJ–SC/ANALISTA/2015) O Orçamento Público no Brasil é definido anualmente</p><p>pela Lei Orçamentária Anual, que visa atender aos objetivos e metas descritos no Plano Pluria-</p><p>nual. Para tanto, deve seguir as orientações apresentadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias</p><p>(LDO), onde se encontram descritos os Grupos de Natureza de Despesa (GND), que agregam</p><p>elementos de despesa de mesmas características. O GND no qual estão agregadas despesas</p><p>relativas à execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos e material permanen-</p><p>te e, ao aumento do capital do Estado sem caráter comercial ou financeiro é:</p><p>a) GND 1: Pessoal e Encargos Sociais;</p><p>b) GND 2: Juros e Encargos da Dívida;</p><p>c) GND 3: Outras Despesas Correntes;</p><p>d) GND 4: Investimentos;</p><p>e) GND 5: Inversões Financeiras.</p><p>O GND no qual estão agregadas despesas relativas à execução de obras, à aquisição de insta-</p><p>lações, equipamentos e material permanente e, ao aumento do capital do Estado sem caráter</p><p>comercial ou financeiro é o GND 4: Investimentos. Confira a abaixo a sua definição:</p><p>Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução</p><p>de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas</p><p>últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.</p><p>Letra d.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>162 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>026. (FGV/TJ–RO/ANALISTA/2015) Conforme orientações da legislação aplicável, a despesa</p><p>pública é executada em estágios, devidamente registrados pelos sistemas de contabilidade,</p><p>para fins de controle e prestação de contas da execução orçamentária.</p><p>Acerca do primeiro estágio de execução da despesa orçamentária, é correto afirmar que:</p><p>a) cria para o Estado obrigação inequívoca de pagamento;</p><p>b) em casos previstos em lei, é permitido sem que haja disponibilidade de crédito;</p><p>c) está relacionado com procedimentos que verificam se a despesa está em condições</p><p>de ser paga;</p><p>d) para seu registro, é necessário identificar o valor exato da despesa a que se refere;</p><p>e) refere-se ao comprometimento de crédito orçamentário para execução de uma despesa.</p><p>O empenho, primeiro estágio de execução da despesa orçamentária, refere-se ao comprometi-</p><p>mento de crédito orçamentário para execução de uma despesa.</p><p>Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n. 4.320/1964, o empenho de despesa é o ato ema-</p><p>nado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou</p><p>não de implemento de condição. O empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas desta-</p><p>ca, das dotações orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao</p><p>resgate do débito.</p><p>Letra e.</p><p>027. (FGV/DPE–RO/TÉCNICO/2015) A aquisição de materiais de construção por uma prefei-</p><p>tura será considerada como despesa corrente se estes forem destinados à:</p><p>a) manutenção da sede própria da prefeitura;</p><p>b) construção da sede própria da prefeitura;</p><p>c) manutenção da residência particular do prefeito;</p><p>d) construção de uma nova escola;</p><p>e) manutenção da sede da associação de servidores da prefeitura.</p><p>O pulo do gato nessa questão está na análise da destinação do gasto, ou seja, se a despesa se</p><p>destina à formação/aquisição de um bem de capital ou não.</p><p>A alternativa b é despesa de capital, já que se destina à formação/aquisição de um bem de</p><p>capital, assim como a alternativa d.</p><p>Já as alternativas c e e não são despesas públicas, e sim, particulares.</p><p>Letra a.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>163 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>028. (FGV/DPE–MT/TÉCNICO/2015) Em termos de categoria econômica, a compra de peças</p><p>de informática de reposição para manutenção deve ser registrada como:</p><p>a) despesa de capital;</p><p>b) ativo imobilizado;</p><p>c) ativo intangível;</p><p>d) despesa corrente;</p><p>e) ativo circulante.</p><p>A despesa orçamentária é classificada em duas categorias econômicas, despesas correntes e</p><p>despesas de capital, sendo correntes aquelas despesas que não contribuem para a formação</p><p>ou aquisição de um bem de capital, e de capital aquelas que contribuem, diretamente, para a</p><p>formação</p><p>ou aquisição de um bem de capital.</p><p>A despesa corrente normalmente destina-se à manutenção ou ao custeio das atividades dos</p><p>órgãos e entidades públicas, sendo necessárias ao seu funcionamento. Como foi citado pela</p><p>Banca uma compra de reposição para manutenção, temos uma despesa corrente.</p><p>Letra d.</p><p>029. (FGV/CGE–MA/AUDITOR/2014) Um Órgão Público realizou a compra de ambulâncias</p><p>para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.</p><p>A função, a categoria econômica da despesa e o grupo a que pertence são, respectivamente,</p><p>a) saúde, de capital e investimentos.</p><p>b) saúde, corrente e investimentos.</p><p>c) assistência social, de capital e investimentos.</p><p>d) assistência social, corrente e inversões financeiras.</p><p>e) transporte, corrente e outras.</p><p>Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.</p><p>a) Certa. A função é saúde (ambulância), a categoria econômica é despesa de capital (veículo)</p><p>e o grupo é de investimentos (ambulância).</p><p>b) Errada. Já que a despesa não é corrente, mas sim, despesa de capital.</p><p>c) Errada. Já que a função é saúde (ambulância).</p><p>d) Errada. Já que a função é saúde (ambulância) e a despesa não é corrente, mas sim, despesa</p><p>de capital.</p><p>e) Errada. Já que a função é saúde (ambulância).</p><p>Letra a.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>164 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>030. (FGV/PREF. RECIFE/AUDITOR/2014) Os juros da dívida pública e a amortização da dívi-</p><p>da pública devem ser contabilizados, respectivamente, como</p><p>a) transferência corrente e transferência de capital.</p><p>b) transferência de capital e transferência corrente.</p><p>c) transferência corrente e transferência corrente.</p><p>d) transferência de capital e inversão financeira.</p><p>e) despesa de custeio e inversão financeira.</p><p>A resposta dessa questão está na literalidade do artigo 13 da Lei n. 4.320/1964. Confira com</p><p>grifos nossos:</p><p>Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-</p><p>pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte</p><p>esquema:</p><p>DESPESAS CORRENTES</p><p>Transferências Correntes</p><p>Subvenções Sociais</p><p>Subvenções Econômicas</p><p>Inativos</p><p>Pensionistas</p><p>Salário Família e Abono Familiar</p><p>Juros da Dívida Pública</p><p>Contribuições de Previdência Social</p><p>Diversas Transferências Correntes.</p><p>[...]</p><p>DESPESAS DE CAPITAL</p><p>Transferências de Capital</p><p>Amortização da Dívida Pública</p><p>Letra a.</p><p>031. (FGV/DPE–MT/CONTADOR/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são classifica-</p><p>dos(as) como despesas correntes:</p><p>a) as subvenções sociais e econômicas.</p><p>b) as aquisições de imóveis.</p><p>c) o aumento do capital social de entidades industriais ou agrícolas.</p><p>d) os auxílios para obras públicas.</p><p>e) as concessões de empréstimos.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>165 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>As subvenções, sejam elas sociais ou econômicas, são transferências destinadas a cobrir</p><p>despesas de custeio das entidades beneficiadas, sendo, assim, classificadas como despesas</p><p>correntes.</p><p>Letra a.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>166 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Direito Financeiro– 6ª Edição – Editora Método – Autora Tathiane Piscitelli.</p><p>Orçamento Público (AFO e LRF) – Editora Campus – Autor Augustinho Paludo.</p><p>Direito Financeiro e Tributário –Editora Atlas – Autor Kyoshi Harada.</p><p>Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir Pascoal.</p><p>Orçamento Público– Editora Atlas – Autor James Giacomoni.</p><p>Finanças Públicas – Editora Campus – Autor Sávio Nascimento.</p><p>Administração Financeira e Orçamentária – 2ª Edição - Editora Juspodium – Autor Giovanni Pacelli.</p><p>Manual de Direito Financeiro - 9ª Edição - Editora Juspodium – Autor Harrison Leite.</p><p>Como diria Mark Twain:</p><p>Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das coisas que fez, mas das que deixou de fazer.</p><p>Por isso, veleje longe do seu porto seguro. Pegue os ventos. Explore. Sonhe. Descubra.</p><p>Estude! Faça o seu melhor! Isso é o que importa. O resto é consequência.</p><p>Agora, quero pedir um favor. Avalie nossa aula. É rápido e fácil, deixe sugestões de me-</p><p>lhoria. Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda</p><p>melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser?</p><p>Muito obrigado.</p><p>Acredite! Esse é o segredo! Tenha fé que tudo vai dar certo!</p><p>Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!</p><p>Professor Manuel Piñon</p><p>manuelpinon@hotmail.com</p><p>Siga-me no Instagran e Facebook (profmanuelpinon). Temos excelentes cards para revisão!</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>Manuel Piñon</p><p>Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área</p><p>de concursos públicos.</p><p>Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:</p><p>1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;</p><p>2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-</p><p>Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e</p><p>3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>1. Conceito de Despesa Pública</p><p>1.1. Definições</p><p>1.2. Diferenciação - Despesa Orçamentária, Extraorçamentária e Intraorçamentária</p><p>1.3. Diferenciação – Enfoque Orçamentário e Patrimonial</p><p>2. Estágios, Fases ou Etapas da Despesa Pública</p><p>2.1. Diferenciação – Lei n. 4.320/1964 e Doutrina/MCASP</p><p>2.2. Planejamento</p><p>2.3. Execução da Despesa</p><p>3. Classificação das Despesas Públicas Orçamentárias</p><p>3.1. Quanto à Forma de Ingresso</p><p>3.2. Quanto à Efetividade / Afetação Patrimonial</p><p>3.3. Institucional ou Departamental</p><p>3.4. Funcional</p><p>3.5. Por Estrutura Programática</p><p>3.6. Quanto à Natureza da Despesa (por Categorias)</p><p>3.7. Classificação por Categoria Econômica (1º Nível)</p><p>3.8. Quanto ao Grupo de Natureza da Despesa (2º Nível)</p><p>3.9. Quanto à Modalidade de Aplicação (3º Nível)</p><p>3.10. Quanto ao Elemento de Despesa (4º Nível)</p><p>3.11. Classificação da Lei n. 4.320/1964</p><p>3.12. Classificação na LRF</p><p>3.13. Portaria Interministerial n. 163/2001</p><p>3.14. Classificação Regional</p><p>3.15. Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado</p><p>3.16. Quanto à Regularidade ou Periodicidade</p><p>3.17. Quanto à Esfera Orçamentária</p><p>3.18. Por Identificador de Uso (IDUSO) e por Identificador de Doação/Operação de Crédito (IDOC)</p><p>3.19. Por Competência Institucional</p><p>Resumo</p><p>Mapa Mental</p><p>Questões Comentadas em Aula</p><p>Gabarito</p><p>Questões de Concurso – Lista I</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>Questões de Concurso – Lista II</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>Questões de Concurso – Lista III</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>AVALIAR 5:</p><p>Página 167:</p><p>19 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Os valores correspondentes à anulação do empenho são revertidos ao programa de traba-</p><p>lho, o que os torna novamente disponíveis para empenho. Veja o que nos diz a esse respeito o</p><p>Decreto n. 93.872/1986, em seus artigos 35 e 28:</p><p>Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para</p><p>todos os fins, salvo quando:</p><p>I – vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;</p><p>II – vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou</p><p>seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;</p><p>III – se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;</p><p>IV – corresponder a compromissos assumido no exterior. [...]</p><p>Art. 28 A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o em-</p><p>penho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respec-</p><p>tiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.</p><p>2.3.1.3. Características do Empenho</p><p>O empenho serve, na verdade, para reservar parte dos créditos disponíveis, em consonância</p><p>com o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964, que veda a realização de despesa sem prévio empenho.</p><p>Em outras palavras, após a realização do empenho, o montante correspondente da dota-</p><p>ção necessário para fazer face à despesa fica protegido, evitando-se, assim, que, depois de</p><p>executado o contrato, não haja recursos financeiros para o pagamento do bem ou serviço</p><p>prestado à administração pública.</p><p>É importante destacar que o empenho da despesa não pode exceder o limite dos créditos</p><p>concedidos. Ou seja, as despesas só podem ser empenhadas até o limite dos créditos orça-</p><p>mentários iniciais e dos créditos orçamentários adicionais, em consonância com o cronogra-</p><p>ma de desembolso da unidade gestora, devidamente aprovado.</p><p>Guarde também que o empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orça-</p><p>mentária, nem o cronograma de pagamento excederá o limite de saques fixado.</p><p>007. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do</p><p>orçamento, julgue o item que se segue.</p><p>O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem cor-</p><p>respondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado.</p><p>Em uma primeira leitura, nossa tendência é achar que a assertiva está errada. Mas, de acordo</p><p>com a Lei n. 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de autoridade competente, que cria para</p><p>o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Assim, o em-</p><p>penho, na verdade, é uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado</p><p>com a administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>20 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Porém é bom destacar que, mesmo estando a despesa legalmente empenhada, o Estado ainda</p><p>não se vê obrigado a efetuar o pagamento, já que o implemento de uma determinada condição</p><p>poderá estar concluído ou não.</p><p>Guarde que a Lei n. 4.320/1964 determina que o pagamento de qualquer despesa pública, in-</p><p>dependentemente do valor, passe pela fase “decisiva” da liquidação.</p><p>Somente com a liquidação, segundo estágio da execução da despesa, é que será cobrada a</p><p>prestação dos serviços, a entrega dos bens ou a realização da obra, de modo a impedir o pa-</p><p>gamento sem o implemento de condição.</p><p>Certo.</p><p>Nesse contexto, devemos mencionar o princípio do equilíbrio, quando a Lei n. 4.320/1964</p><p>determina que os empenhos não podem ultrapassar o limite dos respectivos créditos concedi-</p><p>dos, evitando-se, assim, a criação de obrigação de pagamento superior à capacidade do Estado.</p><p>Ainda, o Decreto n. 93.872/1986, aquele que dispõe sobre a unificação dos recursos de</p><p>caixa do Tesouro Nacional, também dispõe sobre os estágios da despesa. De acordo com o</p><p>referido decreto, ao empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a re-</p><p>alizar, por força do compromisso assumido.</p><p>O Decreto n. 93.872/1986 admite que, em caso de urgência, o ato do empenho seja contem-</p><p>porâneo à realização da despesa, podendo ser dispensada a nota de empenho, mas nunca</p><p>o empenho.</p><p>A Nota de Empenho (NE) é a materialização do empenho, sendo elaborada no SIAFI, quando</p><p>da União. Existe uma NE para cada empenho, que serve para registrar as operações que geram</p><p>o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a espe-</p><p>cificação e o valor da despesa, bem como a dedução deste valor do saldo da dotação própria.</p><p>2.3.1.4. Outra Classificação dos Empenhos</p><p>Existem situações em que o valor do empenho original não é suficiente, sendo necessário</p><p>uma espécie de “empenho de reforço” para complementar o valor original inicial.</p><p>008. (CESPE/SEDF/ANALISTA/2017) No exercício de 2016, uma escola pública do DF rece-</p><p>beu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa</p><p>dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à</p><p>elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou</p><p>licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros. Com referência a essa situa-</p><p>ção hipotética, julgue o item subsequente.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>21 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>No caso de o valor empenhado ser insuficiente para atender as despesas com a merenda esco-</p><p>lar, o executor de despesas deverá providenciar a anulação total do empenho e elaborar outro</p><p>empenho no valor adequado.</p><p>Na situação em tela, em que o valor do empenho original é insuficiente, faz-se necessário um</p><p>empenho de reforço, para complementar o valor inicial, e não a anulação do empenho.</p><p>Errado.</p><p>Seguindo esta linha de raciocínio, somos agora apresentados ao denominado empenho de</p><p>anulação. É aquele empenho emitido posteriormente e que se destina à anulação parcial ou</p><p>total dos empenhos originais ou, eventualmente, dos empenhos de reforço, que são chama-</p><p>dos de empenho excedente (anulação parcial) e empenho incorreto ou de objeto não cumprido</p><p>(anulação total).</p><p>Parte da doutrina ainda classifica/divide o empenho em função das fases a que se referem:</p><p>licitação ou sua dispensa, autorização e formalização.</p><p>Lembrando que licitação é o procedimento administrativo que tem por objetivo verificar, en-</p><p>tre vários fornecedores habilitados, quem oferece condições mais vantajosas para a aquisição</p><p>de bem ou serviço. Já a autorização é a permissão dada por autoridade competente para a re-</p><p>alização da despesa. Formalização é a dedução do valor da despesa, feita no saldo disponível</p><p>da dotação ou do crédito apropriado comprovada pela nota de empenho.</p><p>É importante registrar que existe ainda a fase denominada de liquidação, entre o empenho</p><p>e a liquidação propriamente dita. Ocorre, por exemplo, quando se recebe a nota fiscal, mas de-</p><p>mora-se para conferir se o serviço foi efetivamente prestado ou o material efetivamente recebi-</p><p>do. Nesse caso, registra-se esta nota fiscal como “em liquidação”. Mas, muita atenção na hora</p><p>da prova. Você deve prestar atenção ao enunciado da questão para respondê-la corretamente.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>22 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>2.3.2. Liquidação</p><p>A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizado pela entrega dos bens e</p><p>serviços contratados. Nos termos do disposto no artigo 63 da Lei n. 4.320/1964, a liquidação</p><p>da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos</p><p>e documentos comprobatórios do respectivo crédito.</p><p>Aí você me pergunta: e para que serve, finalmente, a liquidação?</p><p>Colega, na liquidação da despesa é verificada a correção da execução do contrato pelo</p><p>fornecedor, para apurar:</p><p>I – A origem e o objeto do que se deve pagar;</p><p>II – A importância exata a pagar;</p><p>III – A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.</p><p>Assim, a liquidação visa a verificar a importância exata a pagar e a quem se deve pagar,</p><p>para extinguir a obrigação. É realizada no SIAFI, por meio da Nota de Lançamento (NL), nos</p><p>casos de despesas federais. Além disso, é na fase de liquidação que é cobrada a prestação</p><p>dos serviços, a entrega dos bens ou, ainda, a realização da obra, evitando, dessa forma, o pa-</p><p>gamento sem o implemento de condição.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>23 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>De acordo com a doutrina, existe, ainda, a fase denominada de em liquidação, entre o em-</p><p>penho e a liquidação propriamente dita, já abordada anteriormente.</p><p>Estágios da despesa pública</p><p>Esquematizando:</p><p>Execução</p><p>Empenho</p><p>Em</p><p>liquidação</p><p>Liquidação Pagamento</p><p>Documento:</p><p>Nota Empenho</p><p>Busca do</p><p>registro no</p><p>patrimônio</p><p>Confirma o</p><p>direito do</p><p>credor em</p><p>documentos</p><p>Ordem de</p><p>pagamento</p><p>ao credor</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>24 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>009. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Despesa pública é o conjunto de dispêndios reali-</p><p>zados pelos entes públicos para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para a</p><p>realização de investimentos. A respeito de despesa pública, julgue o item.</p><p>De acordo com a legislação vigente, para que determinado ente público efetue o pagamento</p><p>a fornecedores de material de consumo, basta que, no processo de execução orçamentária, a</p><p>despesa a que se refira o pagamento tenha sido empenhada.</p><p>Na verdade, para que a despesa seja paga, é necessário que tenha sido empenhada e liquida-</p><p>da. Confira esta condição no MCASP, com grifos nossos:</p><p>4.4.2.4. Pagamento</p><p>O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens</p><p>de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.</p><p>Errado.</p><p>2.3.3. Pagamento</p><p>O pagamento é o terceiro e último estágio de execução da despesa. Regulado no artigo 64</p><p>da Lei n. 4.320/1964, “a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade compe-</p><p>tente, determinando que a despesa seja paga”.</p><p>É importante gravar que o pagamento da despesa só pode ser efetuado quando ordenado</p><p>após sua regular liquidação, ou seja, desde que seja verificado o direito adquirido do credor, no</p><p>estágio da liquidação.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>25 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Em regra, o pagamento deve ser realizado via ordem bancária, precedida da autorização do</p><p>titular da unidade gestora ou seu preposto. Em termos de União, é realizado via SIAFI, mediante</p><p>Ordem Bancária (OB) correspondente à respectiva dívida líquida. Em outros termos, equivale à</p><p>assinatura do gestor público determinando o pagamento.</p><p>Tecnicamente falando, a ordem bancária é o documento do SIAFI utilizado para o paga-</p><p>mento de compromissos, bem como para a liberação de recursos para fins de suprimento</p><p>de fundos.</p><p>O Decreto n. 93.872/1986 determina, em seu artigo 38 que:</p><p>Art. 38. Não será permitido o pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execução de</p><p>obra, ou prestação de serviço, inclusive de utilidade pública, admitindo-se, todavia, mediante as in-</p><p>dispensáveis cautelas ou garantias, o pagamento de parcela contratual na vigência do respectivo</p><p>contrato, convênio, acordo ou ajuste, segundo a forma de pagamento nele estabelecida, prevista no</p><p>edital de licitação ou nos instrumentos formais de adjudicação direta.</p><p>Um ponto que merece destaque diz respeito à reposição de valores pagos indevidamente,</p><p>no mesmo exercício financeiro, que deve ser encaminhado à conta bancária da unidade ges-</p><p>tora de origem, usando-se a guia de recebimento. Caso a reposição ocorra em outro exercício</p><p>financeiro, no caso da União, deve-se usar o DARF, a crédito no Tesouro Nacional.</p><p>010. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item seguinte, relativo a receitas e despe-</p><p>sas públicas.</p><p>O estágio de pagamento da despesa caracteriza-se pelo despacho por meio do qual a autori-</p><p>dade competente determina que a despesa seja liquidada.</p><p>PEGADINHA DA BANCA</p><p>O examinador colocou uma casca de banana no final da assertiva, usando a palavra “liquida-</p><p>da”, quando deveria ser paga. Veja a reprodução, a seguir, do artigo 64 da Lei n. 4.320/1964,</p><p>com grifos nossos: “A ordem de pagamento é despacho exarado por autoridade competente,</p><p>determinando que a despesa seja paga”.</p><p>Errado.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>26 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3. ClassifiCação das despesas públiCas orçamentárias</p><p>Sob o enfoque orçamentário, as classificações orçamentárias da despesa pública, que têm</p><p>evoluído ao longo do tempo no sentido de uniformização, servem para atender a diversas neces-</p><p>sidades de informação, exercendo o papel de organizar logicamente os gastos públicos. Desse</p><p>modo, visam a dotá-los de maior transparência no atendimento das necessidades da população.</p><p>Seguindo o que a legislação orienta, com destaque para a Lei n. 4.320/1964 e para o Ma-</p><p>nual Técnico Orçamentário (MTO), a classificação da despesa no orçamento público deve ser</p><p>desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e unidade orçamentá-</p><p>ria), funcional (função e subfunção), programas (programa, projeto, atividade e operações es-</p><p>peciais) e natureza (categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).</p><p>Entretanto, temos classificações doutrinárias que também são cobradas em prova.</p><p>Vamos agora conhecer as classificações das despesas públicas mais relevantes para con-</p><p>cursos públicos.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Somente as despesas orçamentárias são objeto de classificação, ou seja, as despesas extra-</p><p>orçamentárias nem classificadas são.</p><p>3.1. quanto à forma de ingresso</p><p>Parte da doutrina utiliza o termo “natureza” nesta classificação, mas não devemos confun-</p><p>dir com a classificação por natureza da despesa que estudaremos ao longo da aula. Dessa</p><p>forma, penso que os termos “forma de ingresso” sejam mais adequados para utilizar, no que</p><p>diz respeito ao critério aplicado nesta classificação.</p><p>3.1.1. Despesas Orçamentárias</p><p>Basicamente, podemos dizer que as despesas orçamentárias são aquelas que precisam</p><p>estar previstas na LOA ou nas leis de créditos adicionais e financiam o funcionamento dos</p><p>serviços públicos.</p><p>Guarde que a sua realização depende de autorização legislativa. Em outras palavras, as</p><p>despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases</p><p>legais, dependendo de autorização legislativa e obedecendo aos estágios da despesa, são:</p><p>fixação, empenho, liquidação e pagamento.</p><p>Contabilmente falando, constituem despesas orçamentárias a redução do ativo, em decor-</p><p>rência de desembolso financeiro pela execução da despesa à vista, ou o aumento do passivo,</p><p>em decorrência da despesa a prazo, posto que a despesa orçamentária deve seguir o regime</p><p>da competência.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>27 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>O PULO DO GATO</p><p>A partir da classificação da despesa orçamentária é que vêm todas as demais classificações,</p><p>ou seja, as despesas extraorçamentárias não são objeto de outras classificações.</p><p>011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) No que se refere às despesas públicas,</p><p>julgue o item.</p><p>Denomina-se despesa orçamentária a despesa que tenha sido realizada com o sacrifício de</p><p>receitas orçamentárias, ainda que não tenha sido objeto de dotação orçamentária.</p><p>Na verdade, guarde que a despesa orçamentária</p><p>é toda transação que depende de autorização</p><p>legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.</p><p>Errado.</p><p>3.1.2. Despesas Extraorçamentárias</p><p>São despesas extraorçamentárias aquelas que não constam na LOA ou nas leis de cré-</p><p>ditos adicionais, tendo em vista o seu caráter transitório. Em suma, a sua realização não se</p><p>vincula à execução do orçamento. Em outras palavras, são aquelas despesas não presentes</p><p>no orçamento ou nas leis de créditos adicionais, correspondendo à devolução de recursos</p><p>transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias e que pertencem a terceiros,</p><p>não aos órgãos públicos.</p><p>Nesta toada, contabilmente falando, constituem despesas extraorçamentárias a redu-</p><p>ção do ativo, em decorrência da desincorporação de bens e direitos, e o aumento do pas-</p><p>sivo, em decorrência do surgimento de obrigações, ambas independentes da execução or-</p><p>çamentária. Na verdade, são restituição ou entrega de valores arrecadados sob o título de</p><p>receitas extraorçamentárias.</p><p>I. As despesas</p><p>extraorçamentárias</p><p>constituem-se em saídas do</p><p>ativo e do passivo financeiro</p><p>do Estado.</p><p>PORQUE</p><p>II. As despesas</p><p>extraorçamentárias se</p><p>tratam de mera devolução</p><p>dos valores cuja entrada no</p><p>ativo financeiro do Estado</p><p>se deu através de receitas</p><p>extraorçamentárias</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>28 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Podemos citar as seguintes, para exemplificar: devoluções de cauções, fianças, salários e</p><p>vencimentos não reclamados, pagamentos de restos a pagar, restituições a pagar e consigna-</p><p>ções em folha de pagamento.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>O pagamento do principal das operações de crédito, por antecipação de receita orçamentária,</p><p>é despesa extraorçamentária. Já o pagamento da parte relativa aos encargos referentes a tais</p><p>despesas é despesa orçamentária, classificada no elemento de despesa “25 - Encargos sobre</p><p>Operações de Crédito por Antecipação da Receita”.</p><p>012. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) No que se refere às despesas públicas,</p><p>julgue o item.</p><p>Denomina-se despesa orçamentária a despesa que tenha sido realizada com o sacrifício de</p><p>receitas orçamentárias, ainda que não tenha sido objeto de dotação orçamentária.</p><p>Na verdade, guarde que a despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização</p><p>legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.</p><p>Errado.</p><p>3.2. quanto à efetividade / afetação patrimonial</p><p>Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na</p><p>situação líquida patrimonial em:</p><p>• Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a si-</p><p>tuação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.</p><p>• Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não</p><p>reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.</p><p>Também chamada de despesa por mutação/mudança patrimonial.</p><p>DICA</p><p>A grande dica aqui é que, no geral, a despesa orçamentária</p><p>efetiva é despesa corrente, mas pode haver despesa corren-</p><p>te não efetiva, como a despesa com a aquisição de materiais</p><p>para estoque e a despesa com adiantamentos, que represen-</p><p>tam fatos permutativos, embora sejam despesas correntes.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>29 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Já a despesa não efetiva normalmente é uma despesa de capital. Mas existem despesas</p><p>de capital que são efetivas, como as transferências de capital, que causam variação patrimonial</p><p>diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva, embora sejam despesas de capital.</p><p>Guarde:</p><p>Efetiva</p><p>No momento de sua realização, reduz a</p><p>situação líquida patrimonial da entidade.</p><p>Constitui fato contábil modificativo diminutivo.</p><p>No momento de sua realização, não reduz a</p><p>situação líquida patrimonial da entidade</p><p>e constitui fato contábil permutativo.</p><p>Também chamada de despesa “por mutação/mu-</p><p>dança patrimonial.</p><p>Não Efetiva</p><p>DESPESA</p><p>ORÇAMENTÁRIA</p><p>013. (CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) Consoante à despesa pública, julgue o item subsequente.</p><p>Uma despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida patrimo-</p><p>nial da entidade no momento de sua realização.</p><p>A despesa pública considerada não efetiva é aquela que, no momento da sua realização, não</p><p>reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Também</p><p>chamada de despesa por mutação/mudança patrimonial.</p><p>Certo.</p><p>3.3. instituCional ou departamental</p><p>Considerada uma classificação qualitativa, a classificação institucional da despesa ordena</p><p>as despesas de acordo com o ente político competente para sua instituição ou realização (go-</p><p>verno federal, estadual, do Distrito Federal e municipal), relacionando os órgãos orçamentários</p><p>e suas respectivas unidades orçamentárias.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>30 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>ÓRGÃO</p><p>Ministério da Fazenda</p><p>TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>1 – Direta</p><p>2 – Autarquia, Fundação e Agência</p><p>3 – Fundo</p><p>UNIDADE ORÇAMENTÁRIA</p><p>Banco Central do Brasil</p><p>Corresponde aos órgãos e à s unidades orçamentárias que constituem o agrupamento de serviços</p><p>subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.</p><p>Classificação Institucional</p><p>25 2 01</p><p>OU</p><p>Sua principal utilidade é permitir a identificação da instituição responsável pela execução</p><p>e prestação de contas do programa ou pela ação governamental.</p><p>Para facilitar a sua compreensão, vamos nos basear na estrutura administrativa do Poder</p><p>Executivo federal, que se divide em:</p><p>• Administração direta</p><p>− Presidência da República</p><p>− Ministérios</p><p>− Órgãos autônomos: são órgãos que se destinam à pesquisa, ao ensino e às ativida-</p><p>des industriais, comerciais e agrícolas. A estrutura funcional destes órgãos é dotada</p><p>de um fundo especial de natureza contábil.</p><p>• Administração indireta</p><p>− Autarquias</p><p>− Fundações públicas</p><p>− Empresas públicas</p><p>− Sociedades de economia mista</p><p>A ideia básica é que as dotações são confiadas diretamente a um órgão, cujo dirigente é o titu-</p><p>lar da responsabilidade pela execução. Esse, por sua vez, é subdividido em unidades orçamen-</p><p>tárias, às quais caberão a execução das despesas, bem como a fiscalização a ser executada</p><p>pelo órgão setorial de controle interno.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>31 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Guarde que uma unidade orçamentária é o agrupamento de serviços subordinados ao</p><p>mesmo órgão ou repartição, para a qual serão consignadas dotações próprias. É importante</p><p>destacar que as unidades orçamentárias podem corresponder a uma estrutura administrativa,</p><p>como tribunais, ministérios, etc., bem como podem se constituir apenas de uma classificação</p><p>para agrupar despesas afins, tais como encargos financeiros, reserva de contingência, etc.</p><p>Guarde, ainda, que na classificação institucional, em nível federal, são órgãos: presidência</p><p>da República e ministérios, Câmara dos Deputados, Senado Federal e TCU, STF, STJ, Justiça</p><p>Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e a Justiça do Distrito</p><p>Federal e dos territórios.</p><p>É importante destacar também que, além das subdivisões de cada órgão, são também uni-</p><p>dades orçamentárias os chamados órgãos autônomos, as autarquias, as fundações públicas,</p><p>as empresas públicas e as sociedades de economia mista.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>O código da classificação institucional é composto por cinco dígitos, sendo que os dois primei-</p><p>ros identificam o órgão e os três últimos, a unidade orçamentária.</p><p>3.4. funCional</p><p>A ideia chave da classificação funcional, considerada uma classificação qualitativa, é fun-</p><p>cionar como elemento de ligação dos gastos públicos nas três esferas de governo,</p><p>sendo</p><p>utilizada tanto no orçamento da União, quanto no orçamento dos estados. Também os municí-</p><p>pios estão obrigados a observar esta regra. O objetivo é que as funções representem as ações</p><p>desenvolvidas pelo governo, seja direta ou indiretamente, aglutinadas em grupos maiores, de</p><p>acordo com os objetivos nacionais.</p><p>De acordo com o MTO 2020:</p><p>A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do</p><p>setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como cultura, educação, saúde, defesa,</p><p>que guarda relação com os respectivos Ministérios. Há situações em que o órgão pode ter mais de</p><p>uma função típica, considerando-se que suas competências institucionais podem envolver mais de</p><p>uma área de despesa. Nesses casos, deve ser selecionada, entre as competências institucionais,</p><p>aquela que está mais relacionada com a ação.</p><p>Atualmente, temos 28 funções com códigos de dois dígitos, já que as funções são divi-</p><p>didas em sub funções. A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar</p><p>determinado subconjunto de despesas do setor público. Veja na tabela a seguir, a título exem-</p><p>plificativo, parte das funções e subfunções extraídas do SIAFI:</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>32 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Guarde que, enquanto o código das funções é composto por dois dígitos numéricos, o das</p><p>subfunções tem três dígitos, sem significado especial.</p><p>Destaca-se a função encargos especiais, que engloba as despesas que não podem ser</p><p>associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como dí-</p><p>vidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação</p><p>neutra. A utilização desta função irá requerer o uso das suas subfunções típicas. A subfunção</p><p>representa uma partição da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesas</p><p>do setor público.</p><p>De acordo com o MTO 2020:</p><p>A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar</p><p>a natureza da atuação governamental. De acordo com a Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, é</p><p>possível combinar as subfunções a funções diferentes daquelas a elas diretamente relacionadas, o</p><p>que se denomina matricialidade.</p><p>Em sua lógica, há uma matricialidade, ou seja, as subfunções poderão ser combinadas</p><p>com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>33 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>A Portaria n. 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata a Lei</p><p>n. 4.320/1964 e estabelece os conceitos de função, sub função, programa, projeto, atividade,</p><p>operações especiais e dá outras providências.</p><p>Vale registar ainda que, além da classificação funcional da mencionada Portaria n. 42/1999,</p><p>temos ainda a classificação da execução orçamentária dos últimos exercícios financeiros,</p><p>segundo a classificação das funções de governo (Classification of functions of government</p><p>– COFOG), que foi desenvolvida pela OCDE para as despesas do governo central. Registra-se</p><p>que orçamento brasileiro com base na COFOG está disponível no painel do orçamento federal</p><p>e compreende gastos do governo a partir de 2015.</p><p>Guarde que os dados contemplam apenas as despesas do governo central, envolvendo to-</p><p>das as unidades orçamentárias inclusas nos orçamentos fiscal e da seguridade social. Assim,</p><p>o orçamento de investimento das estatais não consta nesta classificação funcional. A ideia é</p><p>aumentar a transparência e a comparabilidade das despesas do governo brasileiro com as</p><p>despesas de outras nações.</p><p>014. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-</p><p>gue o item.</p><p>Na classificação funcional da despesa orçamentária, a função, via de regra, relaciona-se com</p><p>a missão institucional do órgão, e a subfunção deve evidenciar cada área da atuação go-</p><p>vernamental.</p><p>Sim, a assertiva conceituou corretamente a classificação funcional da despesa. Vamos aprovei-</p><p>tar a oportunidade para dar uma lida, com grifos nossos, no que diz o MCASP sobre este assunto:</p><p>4.2.2. Classificação Funcional</p><p>A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando res-</p><p>ponder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada. [...]</p><p>4.2.2.1. Função</p><p>A função é representada pelos dois primeiros dígitos da classificação funcional e pode ser traduzida</p><p>como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A função quase</p><p>sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde,</p><p>defesa, que, na União, de modo geral, guarda relação com os respectivos Ministérios. [...]</p><p>4.2.2.2. Subfunção</p><p>A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, representa um nível de</p><p>agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental,</p><p>por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza</p><p>básica das ações que se aglutinam em torno das funções.</p><p>Certo.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>34 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>3.5. por estrutura programátiCa</p><p>Toda ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos</p><p>objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.</p><p>O Plano Plurianual (PPA) para o período de 2020-2023 (Lei n. 13.971/2020) apresenta qua-</p><p>tro pilares em sua construção, quais sejam:</p><p>• Simplificação metodológica;</p><p>• Realismo fiscal;</p><p>• Integração entre planejamento e avaliação;</p><p>• Visão estratégica e foco em resultados.</p><p>Conforme a figura seguinte, a metodologia do PPA 2020-2023 compreende três dimensões:</p><p>1. A dimensão estratégica, composta pelos eixos da Estratégia Nacional de Desenvolvi-</p><p>mento Econômico e Social (ENDES), as diretrizes do PPA e os temas.</p><p>2. A dimensão tática, composta pelos programas e seus objetivos, meta e indicador de</p><p>resultado.</p><p>3. A dimensão operacional, na qual estão as ações orçamentárias e não-orçamentárias.</p><p>Eixos estratégicos</p><p>Diretrizes PPA</p><p>Tema</p><p>Legenda</p><p>Integração</p><p>Programa</p><p>Não</p><p>orçamentário</p><p>Ação não</p><p>orçamentária</p><p>Ação</p><p>orçamentária</p><p>PPA</p><p>LOA</p><p>objetivo meta indicador de</p><p>resultado</p><p>Plano</p><p>orçamentário Produto</p><p>Produto</p><p>Di</p><p>m</p><p>en</p><p>sã</p><p>o</p><p>es</p><p>tr</p><p>at</p><p>ég</p><p>ic</p><p>a</p><p>Di</p><p>m</p><p>en</p><p>sã</p><p>o</p><p>tá</p><p>tic</p><p>a</p><p>Di</p><p>m</p><p>en</p><p>sã</p><p>o</p><p>op</p><p>er</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>35 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Segundo a metodologia para a elaboração do PPA 2020-2023, foram adotados os seguin-</p><p>tes conceitos:</p><p>• Diretrizes – possuem a finalidade de retratar as declarações de governo e indicam as</p><p>preferências políticas dos governantes eleitos.</p><p>• Temas – buscam refletir a estrutura institucional adotada pela administração federal.</p><p>• Programa – é a categoria que articula um conjunto de ações (orçamentárias e não-orça-</p><p>mentárias) suficientes para enfrentar um problema. Seu desempenho deve ser passível</p><p>de aferição.</p><p>Assim sendo, a ótica de organização governamental integrando planejamento e orçamen-</p><p>to está consubstanciada na ligação das ações orçamentárias e não orçamentárias diretamen-</p><p>te com os novos programas. Portanto, o produto de uma ação, como resultado, deve visar a</p><p>concretização/realização dos objetivos pretendidos nos programas.</p><p>O conjunto dos produtos de determinadas ações viabilizará a execução do objetivo e o</p><p>cumprimento da meta geral estabelecida para um programa finalístico, mensurada por um</p><p>indicador de resultado.</p><p>Ao se resgatar o modelo lógico como organizador dos elementos constitutivos dos progra-</p><p>mas do novo PPA, a metodologia visa a contribuir para um adequado desenho dos programas, o</p><p>que, posteriormente, auxilia na avaliação das políticas</p><p>públicas, na medida em que identifica clara-</p><p>mente os objetivos e resultados esperados do programa, bem como os indicadores de resultado.</p><p>No PPA 2020-2023, temos dois tipos de programas, os programas finalísticos e os programas</p><p>de gestão, além das operações especiais.</p><p>O programa finalístico pode ser conceituado como um conjunto de ações orçamentárias e</p><p>não orçamentárias suficientes para enfrentar um problema da sociedade, com definição de ob-</p><p>jetivos, metas e unidade responsável. Em outras palavras, os programas finalísticos resultam</p><p>em bens e serviços diretamente prestados à sociedade.</p><p>Programa Brasil Universitário.</p><p>O programa de gestão pode ser conceituado como um conjunto de ações orçamentárias</p><p>e não orçamentárias que não são passíveis de associação com os programas finalísticos, ou</p><p>seja, abrange ações de gestão governamental.</p><p>Programa Gestão da Política de Saúde.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>36 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Registra-se que somente os programas finalísticos têm definidos unidade responsável, objeti-</p><p>vo, meta e indicador, ou seja, os programas de gestão não têm estes atributos.</p><p>DICA</p><p>No PPA, somente temos os programas finalísticos e gestão,</p><p>mas na LOA temos os programas tipo operações especiais, já</p><p>que eles não integram o PPA.</p><p>De acordo com o mestre Augustinho Paludo:</p><p>Os programas são definidos e organizados no PPA, após a etapa de elaboração da “dimensão estra-</p><p>tégica” que define diretrizes, objetivos e metas.</p><p>Guarde que, para alcançar os objetivos estratégicos definidos no PPA, toda a ação do go-</p><p>verno deve estar estruturada em programas. Os programas, por sua vez, nada mais são do que</p><p>uma organização de ações. Devemos destacar que são as execuções das ações que tornam</p><p>um programa algo prático, por meio do alcance do seu objetivo e das suas metas, ou seja, as</p><p>ações é que são executáveis.</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Em suma, as ações são instrumentos de realização dos programas.</p><p>A ação orçamentária representa operação da qual resultam produtos (bens ou serviços)</p><p>que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se, também, no conceito</p><p>de ação, as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da federação e a pessoas</p><p>físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros,</p><p>além dos financiamentos. No âmbito da despesa pública, de acordo com o mestre Augusti-</p><p>nho Paludo:</p><p>nenhuma ação pode conter simultaneamente dotações destinadas a despesas financeiras e primá-</p><p>rias, ressalvada a reserva de contingência.</p><p>É importante registrar que, na LOA, uma ação orçamentária padronizada pode estar vin-</p><p>culada a mais de um objetivo e as ações devem estar relacionadas às subfunções relativas à</p><p>finalidade do gasto, independentemente do ente público a que pertençam.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>37 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Nesse sentido, o MTO recomenda que, quando do cadastro das ações, deve-se primeiro</p><p>identificar se a mesma é uma atividade, um projeto ou uma operação especial e, em seguida,</p><p>fazer o registro das demais características das ações, como título, tipo, descrição, base legal,</p><p>produto, unidade de medida, etc. Desse modo, precisamos agora conhecer os conceitos dos</p><p>três tipos de ações: atividade, projeto e operações especiais.</p><p>A atividade é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um</p><p>programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e perma-</p><p>nente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.</p><p>Despesas com manutenção, com atividades de fiscalização e monitoramento e campanhas</p><p>anuais de vacinação.</p><p>Ação 4339 - Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar.</p><p>O projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um pro-</p><p>grama, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um pro-</p><p>duto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.</p><p>Pode-se dizer que as ações do tipo projeto aumentam a produção pública e criam condi-</p><p>ções para novas atividades ou que tratam de ações inéditas com prazo determinado.</p><p>Construção de uma escola ou de um hospital.</p><p>Ação 7M63 - Adequação de Trecho Rodoviário - km 714 - km 725 - na BR-364/RO.</p><p>DICA</p><p>Cada projeto ou atividade, devidamente quantificado em sua</p><p>unidade de medida, somente pode ser associado a um único</p><p>produto, dando origem à respectiva meta.</p><p>A operação especial é usada para despesas que não contribuem para a manutenção, ex-</p><p>pansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e que</p><p>não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.</p><p>Pense, por exemplo, em uma despesa com juros da dívida pública ou em uma despesa com</p><p>contribuição para organismos internacionais como a ONU. Estas despesas não contribuem</p><p>para a manutenção das ações do governo e não geram bens e serviços para a população,</p><p>sendo, portanto, operações especiais.</p><p>Destaca-se que as operações especiais têm como característica não retratar a atividade</p><p>produtiva no âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens ou ser-</p><p>viços para a sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes.</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>https://www.grancursosonline.com.br</p><p>38 de 167www.grancursosonline.com.br</p><p>Despesa Pública – Parte I</p><p>AFO</p><p>Manuel Piñon</p><p>Guarde que, por sua vez, o plano orçamentário (PO) é, nas palavras do MTO, uma identifi-</p><p>cação orçamentária, de caráter gerencial (não constante na LOA), vinculada à ação orçamen-</p><p>tária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o acompa-</p><p>nhamento físico e financeiro da execução ocorram em um nível mais detalhado do que o do</p><p>subtítulo (localizador de gasto) da ação. O código do PO é uma identificação alfanumérica de</p><p>quatro posições.</p><p>A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em programação qualita-</p><p>tiva e programação quantitativa. Vamos conhecê-las e diferenciá-las.</p><p>Programação qualitativa é o programa de trabalho define qualitativamente a programação</p><p>orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que ca-</p><p>racterizam o ato de orçar. É, do ponto de vista operacional, composta dos seguintes blocos de</p><p>informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional, estru-</p><p>tura programática e principais informações do programa e ação.</p><p>BLOCOS DA ESTRUTURABLOCOS DA ESTRUTURA</p><p>CLASSIFICAÇÃO POR ESFERACLASSIFICAÇÃO POR ESFERA</p><p>CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONALCLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL</p><p>CLASSIFICAÇÃO FUNCIONALCLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL</p><p>ESTRUTURA PROGRAMÁTICAESTRUTURA PROGRAMÁTICA</p><p>INFORMAÇÕES PRINCIPAIS DA AÇÃOINFORMAÇÕES PRINCIPAIS DA AÇÃO</p><p>ITEM DA ESTRUTURA</p><p>ESFERA ORÇAMENTÁRIA</p><p>ÓRGÃO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA</p><p>FUNÇÃO SUBFUNÇÃO</p><p>PROGRAMA</p><p>AÇÃO: DESCRIÇÃO,FORMA DE</p><p>IMPLEMENTAÇÃO, PRODUTO, UNIDADE</p><p>DE MEDIDA E SUBTÍTULO</p><p>PERGUNTA A SER RESPONDIDA</p><p>EM QUAL ORÇAMENTO?</p><p>QUEM É O RESPONSÁVEL POR FAZER?</p><p>EM QUE ÁREAS DE DESPESA A AÇÃO</p><p>GOVERNAMENTAL SERÁ REALIZADA?</p><p>O QUE SE PRETENDE ALCANÇAR COM</p><p>A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA</p><p>PÚBLICA?</p><p>O QUE SERÁ DESENVOLVIMENTO PARA</p><p>ALCANÇAR O OBJETIVO DO PROGRAMA?</p><p>O QUE É FEITO? COMO É FEITO? O QUE</p><p>SERÁ PRODUZIDO OU PRESTADO? COMO</p><p>É MENSURADO? ONDE É FEITO? ONDE</p><p>ESTÁ O BENEFICIÁRIO DO GASTO?</p><p>Programação quantitativa compreende as programações física e financeira.</p><p>A programação física define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta</p><p>física. Corresponde à quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada,</p><p>se for o caso, em um determinado período, e instituída para cada ano. As metas físicas são</p><p>indicadas no nível de subtítulo e agregadas de acordo com os respectivos projetos, atividades</p><p>ou operações especiais.</p><p>O exemplo clássico</p>