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<p>A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA NO ENSINO</p><p>SUPERIOR</p><p>Roberta Andréa dos Santos Colombo</p><p>OBJETIVOS</p><p>DA AULA EXEMPLO:</p><p>∙ Identificar a importância de se estudar a Língua Portuguesa no</p><p>ensino superior;</p><p>∙ Conhecer e analisar as diferentes concepções de gramática;</p><p>∙ Apreender como o ensino da Língua Portuguesa articula com as</p><p>demais disciplinas.</p><p>O ESTUDO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO</p><p>SUPERIOR</p><p>O estudo da Língua Portuguesa no ensino</p><p>superior é importante e eficaz para o egresso em</p><p>um curso de graduação porque nem sempre o</p><p>aluno apresenta domínio das competências e</p><p>habilidades necessárias para ler, interpretar e</p><p>produzir textos dos mais diferentes gêneros, com</p><p>os quais irá se deparar durante a vida acadêmica.</p><p>Em contrapartida, há àqueles alunos que</p><p>possuem um bom domínio da língua materna à luz</p><p>de suas competências acadêmicas, e para estes</p><p>discentes, o conteúdo de Língua Portuguesa irá</p><p>agregar no desenvolvimento de seus trabalhos a</p><p>cadêmicos e profissionais.IMPORTANTE</p><p>O estudo da língua portuguesa no ensino</p><p>superior funciona como suporte para o</p><p>aprendizado de outras disciplinas.</p><p>CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA</p><p>Importante compreender e refletir sobre o que se entende por gramática e</p><p>como as suas concepções influenciam a forma de concebermos a nossa língua.</p><p>A gramática é a área da linguística que estuda as regras (combinações) que</p><p>compõem um padrão (discurso), e que estuda a língua de um país e seu uso. Além</p><p>disso, é preciso entender o conceito de gramática bem como identificar o que é</p><p>considerado gramatical dentro dos parâmetros de cada concepção de gramática que</p><p>se adota. Basicamente falando, segundo Travaglia (2002), é possível, nos estudos da</p><p>língua portuguesa, identificar a presença de três concepções de gramática: normativa,</p><p>descritiva e internalizada.</p><p>Pronomes</p><p>(Luís Fernando Veríssimo)</p><p>Antes de apresentar o Carlinhos para a turma,</p><p>Carolina pediu:</p><p>__Me faz um favor?</p><p>__O quê?</p><p>__Você não vai ficar chateado?</p><p>__O que é?</p><p>__Não fala tão certo.</p><p>__Como assim?</p><p>__Você fala certo demais, fica esquisito.</p><p>__Por quê?</p><p>__É que a turma repara. Seri lá, parece...</p><p>__Soberba?</p><p>__Olha aí, “soberba”. Se você falar “soberba”</p><p>ninguém vai saber o que é. Não fala “soberba”.</p><p>Nem “todavia”, nem “outrossim”. E cuidado</p><p>com os pronomes.</p><p>__Os pronomes? Não posso usá-los</p><p>corretamente?</p><p>__Está vendo? Usar eles. Usar eles!</p><p>IMPORTANTE</p><p>Para cada situação linguística há uma</p><p>linguagem adequada.</p><p>GRAMÁTICA NORMATIVA, DESCRITIVA E INTERNALIZADA</p><p>A Gramática Normativa estabelece normais (regras) gramaticais das quais se</p><p>organizam as estruturas sintáticas, a pontuação, e dita regras de falar e escrever</p><p>“correto” que devem ser dominadas para que se possa expressar o pensamento de forma</p><p>proficiente. Logo, somente serão considerados gramaticais, ou “corretos”, textos orais</p><p>ou escritos que estejam formulados de acordo com as regras prescritas nesta concepção</p><p>de gramática, que tem como critério de elaboração a forma como especialistas e</p><p>escritores consagrados utilizam a língua: a forma padrão.</p><p>Na Gramática Descritiva, a preocupação é descrever e/ou explicar as línguas tais</p><p>como elas são faladas, independentemente do que a Gramática Normativa prescreve</p><p>como sendo correto ou não. Esta concepção gramaticas abrange as diferentes variações</p><p>linguísticas existentes, as quais o sujeito a utiliza de acordo com o meio que está,</p><p>podendo ser uma variação regional, social, etária... Veja este exemplo:</p><p>∙ Mãe, vou no banheiro lavar este machucado.</p><p>A Gramática internalizada traz consigo um conjunto de regras que a criança/a</p><p>pessoa internaliza durante o processo de aquisição da língua.</p><p>O falante adquire a língua, e junto com ela, regras, para que a comunicação seja</p><p>transmitida. Esse “conjunto de regras” é a partir da concepção, do entendimento do</p><p>usuário:</p><p>Exemplo: Se a criança ouve a frase a seguir (podendo repetir a frase, ou não):</p><p>“Eu já comi, eu já bebi”.</p><p>A criança idêntica que os verbos terminam em “i”, ou seja, (mesmo padrão) e construirá a</p><p>sua gramática.</p><p>Eu já fazi xixi.</p><p>PONTOS DE</p><p>DESTAQUE</p><p>(Resumo dos pontos mais</p><p>importantes abordados)</p><p>A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO</p><p>SUPERIOR</p><p>1. O ESTUDO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO SUPERIOR AJUDA A</p><p>ANALISAR A PALAVRA E SEUS TERMOS A PARTIR DA CONTEXTUALIZAÇÃO QUE</p><p>SE ENCONTRAM, A INTERPRETAR E PRODUZIR TEXTOS DOS MAIS DIFERENTES</p><p>GÊNEROS, COM OS QUAIS O ALUNO IRÁ SE DEPARAR DURANTE A VIDA</p><p>ACADÊMICA. ARTICULA COM AS DEMAIS DISCIPLINAS NA SUA COMPREENSÃO</p><p>E NO PROCESSO MÚTUO DA APRENDIZAGEM. NO DIREITO, POR EXEMPLO,</p><p>COM ALGUM EQUÍVOCO (TANTO DE FALA OU ESCRITA) DE COERÊNCIA,</p><p>SINTAXE, OU OUTROS, O ADVOGADO PODE AJUDAR A “PRENDER” A PESSOA</p><p>QUE ELE DESEJAVA AJUDAR A SER ABSOLVIDO.</p><p>2. A GRAMÁTICA NORMATIVA DITA REGRAS ESTABELECIDAS COMO CORRETAS,</p><p>ESTABELECENDO A NORMA PADRÃO, FORMAL DA LÍNGUA.</p><p>3. A GRAMÁTICA DESCRITIVA CONTEMPLA AS DIVERSAS VARIAÇÕES</p><p>LINGUÍSTICAS PRESENTES EM NOSSO PAÍS, COMO AS REGIONAIS E SOCIAIS,</p><p>ENTRE OUTRAS.</p><p>4. A GRAMÁTICA INTERNALIZADA TRAZ CONSIGO UM CONJUNTO DE REGRAS</p><p>QUE A CRIANÇA/A PESSOA INTERNALIZA DURANTE O PROCESSO DE</p><p>AQUISIÇÃO DA LÍNGUA, CONSTITUINDO SUA PRÓPRIA REGRA.</p>