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<p>Disciplina: Empreendedorismo cultural,</p><p>inovação social e criatividade</p><p>Aula 4: Tendências recentes da Economia Criativa –</p><p>novos mercados, setores em expansão, novos modelos</p><p>de negócios e novas formas de trabalho.</p><p>Apresentação</p><p>Nesta aula, abordaremos as tendências relacionadas à criação de novos mercados, setores e modelos de negócio no campo</p><p>da Economia Criativa. Para promover tal cenário criativo é preciso compartilhar não apenas conhecimento, mas também</p><p>espaços físicos, com o objetivo de fomentar uma relação colaborativa entre os diversos públicos de interesse envolvidos</p><p>neste processo.</p><p>Objetivos</p><p>Distinguir os diversos mercados, setores e modelos de negócios atuantes no campo da Economia Criativa;</p><p>Desenvolver hipótese com base no empreendedorismo cultural, na inovação social e na criatividade;</p><p>Esquematizar a elaboração de plano ou propostas relacionadas às dimensões da Economia Criativa.</p><p>Mercado da Economia Criativa</p><p>Segundo Amanda Paim, coordenadora estadual da Economia Criativa e Turismo do Sebrae -RS, a possibilidade de permanência</p><p>da crise econômica por mais alguns anos no Brasil também fortalece a importância do setor criativo de forma estratégica.</p><p>O Brasil é considerado um dos maiores mercados para a Economia Criativa entre os países emergentes. Para a economista Lidia</p><p>Goldenstein (2016):</p><p></p><p>"(...) agora estamos diante da aceleração de uma onda de mudanças tecnológicas,</p><p>geradas pela fusão das esferas biológica, física e digital, considerada por alguns a</p><p>Quarta Revolução Industrial, que abre a perspectiva de transformações ainda mais</p><p>impactantes, com repercussões dramáticas no emprego e produzindo uma provável</p><p>nova reorganização da geografia econômica internacional.</p><p>Neste cenário, torna-se capital entendermos o funcionamento do sistema por meio das tendências e mudanças do mercado, do</p><p>ambiente e modelo de negócios, das novas relações de trabalho e, principalmente, das inovações promovidas pelos setores</p><p>culturais e criativos.</p><p>Tendências</p><p>A Economia Criativa cresce exponencialmente por conta do desenvolvimento das tecnologias e as mudanças no comportamento</p><p>do consumidor. A combinação desses fatores pode ser vista no volume de plataformas e espaços de compartilhamento, desde o</p><p>setor de mobilidade urbana (Uber e Waze), passando pelo setor imobiliário (Airbnb) até o audiovisual e a música (Net�ix e Spotify).</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>A grande tendência é que o setor de compartilhamento faça parte, cada vez mais, dos</p><p>hábitos das pessoas, com a “posse do bem material” sendo substituída pelo “consumo de</p><p>experiência”.</p><p>Para que você possa se inspirar em projetos inovadores e</p><p>criativos que estão de olho nestas novas tendências,</p><p>apresentamos a StoryMax .1</p><p> Fonte: https://storymax.me/ <https://storymax.me/></p><p>Negócios</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0056/aula4.html?brand=estacio</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0056/aula4.html?brand=estacio</p><p>https://storymax.me/</p><p>https://storymax.me/</p><p> https://endomarketing.tv/ <https://endomarketing.tv/satisfacao-dos-colaboradores/></p><p>Na era da Quarta Revolução Industrial, alguns já começam a falar em Economia da Inteligência Arti�cial e, neste cenário, a ideia</p><p>inicial de indicarem alguns setores como mais criativos deixa de fazer sentido. Seja qual for o setor do mercado, todos terão que</p><p>se reinventar e se atualizar mediante a incorporação das novas tecnologias. Quem não o �zer, estará fadado ao desaparecimento.</p><p>A Economia Criativa atual engloba a contribuição de todos os que estão alocados em</p><p>ocupações criativas fora das Indústrias Criativas, bem como a contribuição de todos</p><p>que estão empregados nas Indústrias Criativas.</p><p>Mas essa realidade é controversa, pois nem todos estão aptos a participar desse novo modelo econômico no qual as</p><p>responsabilidades individuais aumentam à medida que a força de trabalho humana dá lugar ao conhecimento. Isso tudo em um</p><p>mercado cada vez mais competitivo e acelerado, impondo um ritmo muito diferente do habitual.</p><p>A sociedade se adaptará? Qual a responsabilidade do Estado com quem �car alijado desse processo irreversível de mudanças? O</p><p>mercado precisará rever sua participação na sustentabilidade da sociedade digital?</p><p>Um bom exemplo, para re�etirmos sobre essas questões, é a polêmica gerada com a chegada do Uber ao Brasil.</p><p>Uber x taxistas</p><p>Não podemos esquecer toda a polêmica envolvendo o Uber e os taxistas para uma regulamentação que fosse boa para ambos.</p><p>Qual é o problema?</p><p>São modelos de negócios distintos e, por isso, �ca complexo ter que acomodá-los em uma mesma regra.</p><p>https://endomarketing.tv/satisfacao-dos-colaboradores/</p><p>https://endomarketing.tv/satisfacao-dos-colaboradores/</p><p>Presente em mais de 200 países, o aplicativo norte-americano</p><p>surgiu como alternativa ao táxi porque possibilita que</p><p>motoristas particulares ofereçam carona a partir de um</p><p>sistema pago. Muitos países alegam que o aplicativo estimula</p><p>uma concorrência desleal. De qualquer forma, o consumidor</p><p>�nal aprovou e, hoje, a startup tem valor de mercado avaliado</p><p>em mais de U$ 40 bilhões, apesar de acumular polêmicas ao</p><p>redor do mundo.</p><p> Fonte: www.chipsaway.com.br/ <https://www.chipsaway.com.br/uber-vs-taxi/></p><p>No Brasil, em abril de 2015, taxistas das maiores cidades do país protestaram contra o Uber, alegando que “os motoristas</p><p>cadastrados não têm qualquer licença para prestar serviço de transporte público”, de acordo com a Associação Brasileira das</p><p>Cooperativas e Associações de Táxis (Abracomtaxi). Foram vários projetos levados à Câmara Municipal de São Paulo pedindo a</p><p>proibição do aplicativo na cidade. O que acontece é que não temos uma regulação especí�ca para a “economia compartilhada” e</p><p>no quadro em que os negócios estão sendo alterados de forma vertiginosa pela digitalização e novas tecnologias, torna-se</p><p>urgente a criação de leis que possam garantir direitos e determinar responsabilidades.</p><p>Leitura</p><p>https://www.chipsaway.com.br/uber-vs-taxi/</p><p>https://www.chipsaway.com.br/uber-vs-taxi/</p><p>Leia uma reportagem da Vix sobre as polêmicas que envolvem o Uber ao redor do mundo</p><p><https://www.vix.com/pt/bbr/812/estupro-protestos-encargos-entenda-a-polemica-do-uber-no-mundo > .</p><p>Trabalho</p><p>As Indústrias Criativas tendem a empregar pro�ssionais altamente quali�cados, mas o seu tamanho limita a quantidade de</p><p>dinheiro e tempo dedicado à formação de tais pro�ssionais. Da mesma forma, a natureza de rápida transformação das indústrias</p><p>criativas gera obstáculos para que os pro�ssionais se mantenham a par dos desenvolvimentos tecnológicos de última geração. É</p><p>nessa situação que as instituições de ensino superior tornam-se particularmente relevantes.</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>Atenção</p><p>https://www.vix.com/pt/bbr/812/estupro-protestos-encargos-entenda-a-polemica-do-uber-no-mundo</p><p>https://www.vix.com/pt/bbr/812/estupro-protestos-encargos-entenda-a-polemica-do-uber-no-mundo</p><p>Neste sentido, alguns estudiosos a�rmam que a “programação" é o novo “inglês”. Barack Obama, em 2013, já declarava que saber</p><p>programar um computador hoje é tão básico quanto ler, escrever e fazer contas.</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>Um bom exemplo nesta direção vem da Coreia do Sul, onde, em 2007, o Ministério da Cultura e do Turismo abriu um Instituto</p><p>de jogos eletrônicos em Seul para formar pro�ssionais nesta área.</p><p>O objetivo era posicionar o setor a um dos três primeiros lugares no mundo. A estratégia, parece, está no caminho certo. Só</p><p>em 2014, a Coreia do Sul já aparecia em sexto lugar, movimentando um mercado de US$ 3,356 bilhões* e, em 2018, avançou</p><p>para quarto lugar, atrás do Japão, Estados Unidos e China, com valores na marca de US$ 5.6 bilhões.</p><p>Leia as matérias sobre o mercado de produção de jogos eletrônicos no mundo.</p><p>• Top 100 Countries/Marketing by Game Revenues (2014) <https://newzoo.com/insights/rankings/top-100-countries-by-</p><p>game-revenues/ > .</p><p>• Ranking dos países que mais movimentam o mercado de games (2018) <//sportv.globo.com/redacao-</p><p>sportv/videos/v/veja-ranking-de-paises-que-mais-movimentam-o-mercado-de-games/7046120/ > .</p><p>Coreia do Sul </p><p>No Brasil, um dos casos que retrata bem essa nova linguagem de programação voltada para o mundo dos negócios</p><p>empreendedores é o dos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, que faturaram 500 milhões de reais com a</p><p>Pagar.Me.</p><p>Tudo começou muito precocemente quando Franceschi, com nove anos, e Dubugras, com doze, aprenderam a programar.</p><p>O talento e a ambição dos meninos �zeram com que eles investissem num negócio próprio, a startup pagar.me, sistema de</p><p>pagamento online para lojas virtuais. Funciona através de uma plataforma focada em conectar sites às operadoras de</p><p>cartão para que o cliente compre com boleto, cartão de crédito ou transferência bancária. A startup foi apadrinhada pela</p><p>Arpex e a Grid Investments, que são acionistas minoritários.</p><p>Os jovens foram aprovados para universidades norte americanas de renome, a MIT e a Babson College. Quer saber mais? E</p><p>só dar uma olhada na trajetória dos meninos. <https://projetodraft.com/pedro-18-e-henrique-19-criaram-sozinhos-uma-</p><p>empresa-milionaria-a-pagar-me-e-querem-muito-mais/ ></p><p>Brasil </p><p>Setores</p><p>Entre as quatro grandes áreas criativas analisadas pelo mapeamento da Firjan (2016), a área do Consumo é a mais numerosa,</p><p>respondendo por pouco menos da metade dos pro�ssionais criativos brasileiros (44%).</p><p>Os segmentos que compõem essa área são:</p><p>Publicidade (131,7 mil), Arquitetura (113,5 mil), Design (81,9 mil) e Moda (49,2 mil), com salário médio de R$ 5.411,00, valor 121%</p><p>maior do que o rendimento médio do trabalhador brasileiro (R$ 2.451,00).</p><p>https://newzoo.com/insights/rankings/top-100-countries-by-game-revenues/</p><p>https://newzoo.com/insights/rankings/top-100-countries-by-game-revenues/</p><p>https://newzoo.com/insights/rankings/top-100-countries-by-game-revenues/</p><p>https://sportv.globo.com/redacao-sportv/videos/v/veja-ranking-de-paises-que-mais-movimentam-o-mercado-de-games/7046120/</p><p>https://sportv.globo.com/redacao-sportv/videos/v/veja-ranking-de-paises-que-mais-movimentam-o-mercado-de-games/7046120/</p><p>https://sportv.globo.com/redacao-sportv/videos/v/veja-ranking-de-paises-que-mais-movimentam-o-mercado-de-games/7046120/</p><p>https://projetodraft.com/pedro-18-e-henrique-19-criaram-sozinhos-uma-empresa-milionaria-a-pagar-me-e-querem-muito-mais/</p><p>https://projetodraft.com/pedro-18-e-henrique-19-criaram-sozinhos-uma-empresa-milionaria-a-pagar-me-e-querem-muito-mais/</p><p>https://projetodraft.com/pedro-18-e-henrique-19-criaram-sozinhos-uma-empresa-milionaria-a-pagar-me-e-querem-muito-mais/</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>A área da Cultura possui o menor número de trabalhadores formais da Indústria Criativa. Em 2015, Cultura contava com</p><p>66,5 mil pro�ssionais (7,8% do total de criativos no Brasil) distribuídos nos segmentos de Expressões Culturais (26,8 mil),</p><p>Patrimônio e Artes (16,0 mil), Música (12,0 mil) e Artes Cênicas (11,7 mil). Ainda que possua o menor salário médio (R$</p><p>2.898,00) entre as quatro áreas criativas, Cultura registra remuneração 18,3% superior à média dos trabalhadores formais.</p><p>A área de Mídia englobava 95,1 mil pro�ssionais criativos em 2015, equivalente a 11,1% do total de empregados na</p><p>Indústria Criativa. Esses pro�ssionais se distribuem de forma quase equânime entre os segmentos: Editorial (48,9 mil</p><p>empregados) e Audiovisual (46,2 mil empregados). O salário médio da área criativa era de R$ 3.590,00 em 2015. Ainda que</p><p>seja o segundo mais baixo da Indústria Criativa (maior apenas que a Cultura), é 46,5% maior do que a média de</p><p>remuneração de toda a economia formal brasileira.</p><p>A área de Tecnologia responde por 313,3 mil dos trabalhadores criativos formais, constituindo a segunda área criativa com</p><p>mais vínculos (36,8% do total). É dividida entre os segmentos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) (164,3 mil), TIC (120,6</p><p>mil) e Biotecnologia (28,4 mil). A remuneração dessa grande área é a mais elevada da Indústria Criativa, com vencimento</p><p>médio de R$ 8.831 em 2015, três vezes maior do que o rendimento médio brasileiro no mesmo ano.</p><p>Atenção</p><p>O grande desa�o está na distribuição dos empregados formais da área criativa pelo território nacional. A concentração �ca no</p><p>Sudeste e vai diminuindo expressivamente à medida que se distancia das grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro.</p><p>REC-Brasil</p><p> Fonte: //recbrasil.com.br/ <//recbrasil.com.br/2015/03/nossa-historia/> .</p><p>Uma das iniciativas de fomento desses setores é a Rede de</p><p>Economia Criativa Brasil (REC-Brasil), uma associação civil, de</p><p>direito privado, sem �ns lucrativos, que tem como missão</p><p>promover o desenvolvimento social e econômico através das</p><p>ações entre as áreas da economia criativa e expandir a cultura</p><p>empreendedora.</p><p>Con�ra mais informações no site da REC-Brasil</p><p><//recbrasil.com.br> .</p><p>Diante de um novo cenário de revolução 4.0, de inteligência arti�cial e tecnologias exponenciais, pro�ssionais e empresas tentam</p><p>descobrir como dar início à sua própria reinvenção. O que acontecerá com nosso mundo, com o nosso mercado, com as nossas</p><p>pro�ssões? Que Brasil queremos para o futuro e que mundo desejamos a partir de agora?</p><p>Com a abundância de informações e o vasto espectro de produtos e de iniciativas, as possibilidades se tornam praticamente</p><p>in�nitas. Mas não podemos perder de vista que a vitalidade das ideias (criativas e inovadoras) surgem do choque com outras</p><p>ideias e isso é absolutamente imprescindível para o entendimento de problemas complexos e a busca de soluções.</p><p>É preciso, portanto, ter curiosidade pelo outro e, a partir daí, especular sobre o que fazer para transformar este mundo em um</p><p>lugar melhor. Se nos encontramos em um sistema econômico e �nanceiro propiciador de exclusão social é necessário promover</p><p>instrumentos que contrariem essa tendência.</p><p>Atividade</p><p>1. "Economia Criativa, Colaborativa, Sustentável, Inovadora, do Conhecimento, Solidária etc. são inúmeros novos conceitos que</p><p>aparecem nas últimas décadas gerando muita confusão no universo acadêmico e público em geral. Na verdade, são novas</p><p>formas de produção e relação de trabalho ainda não abrangidas e estabilizadas e que podem inclusive ser complementares.”</p><p>(PALADINO, Gina Gulineli. 12/07/18. A velha e a nova economia. Portal Futuri9 <//futuri9.com/2018/07/12/economia-criativa-e-</p><p>novos-desa�os-do-desenvolvimento/ > .)</p><p>A partir do trecho acima, veri�que a relação entre as premissas abaixo:</p><p>I. Esses novos conceitos sobre economia estão nascendo para substituir a chamada "Velha Economia" que aos poucos vai</p><p>desaparecendo com suas características principais: a �rma, o escritório presencial, a hierarquia, o comando e controle, a posse, o</p><p>gênio solitário e as consultorias tradicionais.</p><p>PORQUE</p><p>II A Nova Economia (que impulsiona a Economia Criativa) se abastece de ingredientes totalmente diferentes do passado: as</p><p>startups, os diversos modelos de crowdfunding, espaços colaborativos de coworking, espaços coletivos de produção e venda em</p><p>geral.</p><p>https://recbrasil.com.br/2015/03/nossa-historia/</p><p>https://recbrasil.com.br/2015/03/nossa-historia/</p><p>https://recbrasil.com.br/</p><p>https://recbrasil.com.br/</p><p>https://futuri9.com/2018/07/12/economia-criativa-e-novos-desafios-do-desenvolvimento/</p><p>https://futuri9.com/2018/07/12/economia-criativa-e-novos-desafios-do-desenvolvimento/</p><p>https://futuri9.com/2018/07/12/economia-criativa-e-novos-desafios-do-desenvolvimento/</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.</p><p>b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.</p><p>c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>e) A asserções I e II são proposições falsas.</p><p>2. Segundo o caderno de tendências do SEBRAE (2019-2020) para o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, um dos</p><p>principais movimentos globais que já estão incorporados</p><p>a nossa linguagem e no dia a dia de consumo é a sílaba CO</p><p>(COmpartilha, COlabora, COproduz, CO-branding). "Surgida originalmente dos CO-works (escritórios e alojamentos compartilhados</p><p>para a economia de gastos), a sílaba CO foi inserida na nossa linguagem, nas redes sociais e nas parcerias entre indústria,</p><p>fornecedores e consumidores.” (Caderno de Tendências 2019-2020 - SEBRAE e ABIHPEC</p><p><//www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/CADERNO%20DE%20TENDENCIAS%202019-</p><p>2020%20Sebrae%20Abihpec%20vs%20�nal.pdf> .)</p><p>Considerando esse movimento global, a ideia de unir forças para falar com um mesmo consumidor torna-se realidade a partir de</p><p>quais mudanças operadas pelas empresas?</p><p>I. Da mesma forma que as pessoas compartilham carro, casa ou férias, as marcas também se aproximam dos consumidores,</p><p>compartilhando gradualmente esforços com outras empresas.</p><p>II. O compartilhamento baseado em rede é mais factível entre pessoas e as empresas deveriam tornar isso mais fácil por meio de</p><p>plataformas de conexão para viabilizar o contato entre oferta e procura.</p><p>III. A importância das parcerias está, principalmente, na promoção de valores positivos: no desenvolvimento de produtos ou</p><p>mesmo do compartilhamento de informações com empresas que oferecem produtos diferentes, mas dentro de um mesmo</p><p>segmento de mercado.</p><p>É correto o que se a�rma em:</p><p>a) II, apenas.</p><p>b) III, apenas.</p><p>c) I e II, apenas.</p><p>d) I e III, apenas.</p><p>e) I, II e III.</p><p>3. A economia da experiência já é uma realidade para as empresas de serviços e, cada vez mais, será levada em conta para as</p><p>indústrias de bens de consumo. Estudos* indicam que a partir de 2020, a experiência com a marca será mais decisiva na hora da</p><p>compra do que o próprio produto e o preço. (*Digital Marketing Trends Study <https://bit.ly/2U8QawJ > , 2016)</p><p>Diante desse cenário, impactar os consumidores é uma tarefa cada vez mais difícil. Chamar a atenção para um produto ou uma</p><p>marca tem sido um desa�o para as empresa, já que a velha e boa fórmula dos anúncios na TV parece não trazer mais retorno.</p><p>Como inovar e criar valor para que o consumidor tenha um contato positivo com a marca ou produto? Algumas premissas devem</p><p>ser levadas em conta neste trajeto. Avalie as premissas abaixo e veri�que se correspondem a esse novo cenário.</p><p>I. O marketing de experiência deixa de ser uma ação predeterminada ou eventual para fazer parte do dia a dia do consumidor.</p><p>Cabe às empresas usar as informações disponíveis (big data) para descobrir formas de tratar da melhor maneira possível a</p><p>pessoa que está comprando o produto e, assim, criar uma relação sentimental entre o consumidor e a marca.</p><p>https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/CADERNO%20DE%20TENDENCIAS%202019-2020%20Sebrae%20Abihpec%20vs%20final.pdf</p><p>https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/CADERNO%20DE%20TENDENCIAS%202019-2020%20Sebrae%20Abihpec%20vs%20final.pdf</p><p>https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/CADERNO%20DE%20TENDENCIAS%202019-2020%20Sebrae%20Abihpec%20vs%20final.pdf</p><p>https://bit.ly/2U8QawJ</p><p>https://bit.ly/2U8QawJ</p><p>PORQUE</p><p>II. Entende-se como experiência fazer o consumidor vivenciar a marca em um contexto global no qual diversas outras marcas</p><p>estão dialogando em prol de sua atenção.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.</p><p>b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.</p><p>c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>e) A asserções I e II são proposições falsas.</p><p>4. Em 2017, o 7º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, em São Paulo, lançou a publicação Inovar com 22 casos de</p><p>inovação nas micro, pequena e média empresas. Uma delas foi a “Insana” Cervejaria artesanal do sudoeste do Paraná que criou a</p><p>primeira cerveja mundial produzida a base de pinhão. Isso mesmo! A ideia surgiu do desejo de contribuir para a preservação das</p><p>araucárias e chamar a atenção para o tema da conservação ambiental.</p><p>Disponível em: https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-</p><p>inovadoras.html <https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-</p><p>inovadoras.html></p><p>Com base neste relato, percebemos que a motivação empreendedora, muitas vezes, não está diretamente ligada ao produto</p><p>(resultado da produção), mas ao propósito (mais alto e complexo). O resultado apenas viabiliza as metas de�nidas previamente.</p><p>Neste sentido, argumente sobre a motivação empreendedora relacionada às seguintes questões:</p><p>a) A motivação empreendedora e a preocupação com a necessidade de realização</p><p>b) Empreendedor é diferente de gerente, gestor ou administrador (Schumpeter)</p><p>5. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) premia projetos orientados ao</p><p>tema da Sustentabilidade. A 6ª Edição do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade teve como missão, estimular a sociedade</p><p>brasileira nas ações voltadas ao equilíbrio do planeta, levando em consideração e os dezessete Objetivos de Desenvolvimento</p><p>Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).</p><p>Muitas entidades de classe e associações da sociedade civil têm empenhado esforços no sentido de fomentar e promover as</p><p>boas práticas em vários âmbitos sociais: inclusão digital, educação ativa, sustentabilidade etc. Neste contexto, o</p><p>empreendedorismo de cunho social ganha relevância e é considerado um “catalisador da mudança que resolve e�cazmente</p><p>problemas sociais” (Instituto do Empreendedorismo Social - IES).</p><p>Neste contexto, onde se destaca o empreendedor social?</p><p>I. O seu espaço privilegiado de ação é o setor social. É na comunidade que desenvolve ideias inovadoras para problemas sociais</p><p>ou ambientais, opera soluções com potencial de transformação, rompe com a visão tradicional.</p><p>II. O empreendedorismo social prima por uma maior objetividade, focando no papel do empreendedor como agente social e na</p><p>metodologia que este segue para concretizar o seu principal propósito: o de criar valor social.</p><p>III. O empreendedorismo social é sobre inovação e impacto em detrimento de lucro. O impacto de sua missão afeta o modo como</p><p>este descobre e avalia as oportunidades, sendo o lucro inexistente como meio para atingir um �m.</p><p>https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-inovadoras.html</p><p>https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-inovadoras.html</p><p>https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-inovadoras.html</p><p>https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/06/publicacao-reune-cases-de-22-empresas-inovadoras.html</p><p>É correto o que se a�rma em:</p><p>a) II, apenas.</p><p>b) III, apenas.</p><p>c) I e II, apenas.</p><p>d) I e III, apenas.</p><p>e) I, II e III.</p><p>Notas</p><p>StoryMax 1</p><p>A StoryMax criou um jeito novo de vender clássicos da literatura: Livros Aplicativos. De olho no público infantil - fascinados pelas</p><p>telas de smartphones e tabletes - a startup paulistana está, aos poucos, revolucionando o mercado de livros infanto-juvenis com a</p><p>ajuda da tecnologia. A sacada é publicar livros que são, na verdade, aplicativos que trazem uma história com animação, sons e</p><p>interatividade, transformando a experiência de leitura. A primeira aposta foi uma adaptação do clássico Frankenstein, que na</p><p>versão do livro aplicativo foi batizado de Frankie for Kids e lançado no formado de app para os sistemas iOs e Android. Frankie for</p><p>Kids recebeu dois reconhecimentos importantes: o segundo lugar no prêmio ComKids Prix Jeunesse Iberoamericano na categoria</p><p>Digital e Interativa e outra premiação no Prêmio Hipertexto de Tecnologia na Educação.</p><p>O projeto mais recente foi realizado em parceria com a multinacional dinamarquesa Novozymes e o Sesi-PR para o lançamento</p><p>da coleção Nova Perspectiva, que propõe uma re�exão sobre problemas sociais a partir dos objetivos de desenvolvimento</p><p>sustentável estabelecidos pela ONU. Os livros estão presentes em 48 colégios da rede Sesi e são ingredientes a mais ao método</p><p>de ensino tradicional das escolas brasileiras.</p><p>No entanto, o projeto mais criativo e inovador é sem dúvida a “Inventeca”, um aplicativo que incentiva os pais a criarem histórias</p><p>com os �lhos. A partir de livros ilustrados, o usuário pode criar uma história e gravar o áudio de acordo com cada página. Ao �nal,</p><p>consegue salvar o arquivo com o nome da história narrada e do autor, para ouvir quando quiser. Produzido com o apoio do</p><p>Ministério da Cultura, o aplicativo é gratuito e fácil de usar. Quer dar uma olhada? https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=qfZuTXHzleY <https://www.youtube.com/watch?v=qfZuTXHzleY></p><p>Referências</p><p>Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Diagnósticos e Mapeamentos Setoriais. Firjan, 2016. Disponível em: mapeamento-</p><p>industria-criativa-sistema-�rjan-2016.pdf Acesso em: 10 dez. 2018.</p><p>Próxima aula</p><p>Economia e empreendedorismo;</p><p>Desa�os;</p><p>Oportunidades.</p><p>Explore mais</p><p>Sugestões de leituras:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=qfZuTXHzleY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=qfZuTXHzleY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=qfZuTXHzleY</p><p>g</p><p>Vídeo Jogando pro Alto – Story Max. <https://www.youtube.com/watch?</p><p>v=xt2mULYTRzk&list=PLnPmdlI4EGt0CvAbNnTNZb_SrhWVuNWds&index=5&t=0s></p><p>Portal WGSN. <https://www.wgsn.com/en/></p><p>Festival Whow! <//www.whow.com.br></p><p>StoryMax. <https://storymax.me/#aplicativos></p><p>Tiago Mattos, Tiago. Vai lá e Faz. (e-book). <//assets.perestroika.com.br.s3.amazonaws.com/vlef/vlef.pdf></p><p>https://www.youtube.com/watch?v=xt2mULYTRzk&list=PLnPmdlI4EGt0CvAbNnTNZb_SrhWVuNWds&index=5&t=0s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=xt2mULYTRzk&list=PLnPmdlI4EGt0CvAbNnTNZb_SrhWVuNWds&index=5&t=0s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=xt2mULYTRzk&list=PLnPmdlI4EGt0CvAbNnTNZb_SrhWVuNWds&index=5&t=0s</p><p>https://www.wgsn.com/en/</p><p>https://www.wgsn.com/en/</p><p>https://www.whow.com.br/</p><p>https://www.whow.com.br/</p><p>https://storymax.me/#aplicativos</p><p>https://storymax.me/#aplicativos</p><p>https://assets.perestroika.com.br.s3.amazonaws.com/vlef/vlef.pdf</p><p>https://assets.perestroika.com.br.s3.amazonaws.com/vlef/vlef.pdf</p>