curva de calibração do paracetamol (1)

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<p>AULA PRÁTICA - CURVA DE CALIBRAÇÃO DO PARACETAMOL</p><p>GRUPO: Izabely Alves de Lima (2112070010);</p><p>João Victor Cabral Neiva (2112070015); Lorena</p><p>Kamille Morais Normandia (2112070026); Maria</p><p>Fernanda do Nascimento Cavalcanti</p><p>(2112070006) Maria Vitória Alves Torres</p><p>(2112071013); Renally de Lima Vidal</p><p>(2122070036) .</p><p>PROFESSORA: Raquel Dias.</p><p>CADEIRA: Métodos instrumentais aplicados à</p><p>análise de medicamentos.</p><p>CAMPINA GRANDE – PB</p><p>2024</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A calibração é frequentemente vista como um meio de garantir a precisão de um</p><p>sistema de medição, ou seja, o quanto o resultado de uma medição se aproxima de um valor</p><p>verdadeiramente convencional do mensurando (segundo o Vocabulário Internacional de</p><p>Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, 2000). No entanto, a descoberta envolveu, na</p><p>verdade, uma comparação entre os valores obtidos de dois ou mais sistemas de medição. O</p><p>primeiro é o sistema de referência, ou laboratório.</p><p>No contexto da medição química, essa comparação pode ser feita usando valores</p><p>obtidos de um Material de Referência Certificado (MRC). Suponha-se que cada MRC seja</p><p>idêntico em termos das propriedades do analito, embora seja sabido que há incertezas entre</p><p>diferentes quantidades do mesmo material. Quando as amostras são usadas para precisão, a</p><p>homogeneidade do material é essencial, e a variabilidade do MRC deve ser considerada no</p><p>resultado analítico do laboratório.</p><p>Para avaliar o sistema de segurança e suas incertezas, utilize uma análise estatística. O</p><p>modelo de regressão linear parte da estimativa de que a variável chamada x é conhecida,</p><p>enquanto a variável dependente é desconhecida. Por meio do método dos mínimos quadrados,</p><p>são obtidas as estimativas da orientação e do intercepto da reta de regressão.</p><p>A prática foi ministrada pela professora Raquel da disciplina de métodos</p><p>instrumentais aplicados à análise de medicamentos , em conjunto com um roteiro a ser</p><p>seguido com grande cautela para que os alunos do curso de farmácia do Centro Universitário</p><p>- UNIFACISA pudessem aprender o método correto.</p><p>2. OBJETIVO</p><p>2.1.OBJETIVO GERAL</p><p>● O objetivo geral desta prática é construir e verificar a curva de calibração do</p><p>paracetamol, por meio de experimentos e métodos analíticos, determinando</p><p>com precisão e exatidão as concentrações do paracetamol em diversas</p><p>soluções. Após todos os resultados das amostras é feito os cálculos para que</p><p>seja possível verificar adequação da curva para uma quantificação confiável</p><p>em diferentes soluções.</p><p>2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO</p><p>● O objetivo específico para análise seria preparar as soluções padrão do</p><p>paracetamol determinando as respostas analíticas da absorbância através do</p><p>método da espectrofotometria, construindo a curva com os valores respectivos</p><p>das concentrações, validando a curva para que sua aplicabilidade seja precisa</p><p>ser m amostras de paracetamol.</p><p>3. MATERIAIS E MÉTODOS</p><p>3.1.MATERIAIS:</p><p>- Balão volumétrico;</p><p>- Proveta;</p><p>- Água destilada;</p><p>- Metanol;</p><p>- Becker;</p><p>- Espectrofotômetro;</p><p>- Pipeta Pasteur.</p><p>3.2.MÉTODOS:</p><p>1. Primeiramente, encontrou-se a concentração da solução mãe (C=m1/V - 120/0,5L=</p><p>240mg/l);</p><p>2. A professora pesou 120mg (0,12g) de paracetamol para dissolver com o metanol</p><p>(10ml) e completou o balão de 500ml com água destilada, em seguida</p><p>homogeneizou a solução;</p><p>3. Calculou-se cada concentração de acordo com os mL que iríamos usar;</p><p>4. Após separar cada ml da solução mãe (4ml, 5ml e 6ml), completou-se o balão</p><p>volumétrico até os 10ml (completou até o menisco);</p><p>5. Em seguida utilizou-se 10ml de metanol e completou com água no balão de 500ml,</p><p>formando a solução branco;</p><p>6. Na semana seguinte, colocou 1ml de metanol num balão de 50ml para servir de</p><p>referência da solução branco;</p><p>7. Pegou cada solução para determinar sua abs no espectrofotômetro;</p><p>8. Na sala de aula, montamos o gráfico no Excel e descobrimos novos valores para a</p><p>absorbância.</p><p>4. RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>Para a construção da curva de calibração do Paracetamol, foi realizada a leitura de um</p><p>branco e preparadas diluições da amostra, permitindo assim a calibração e determinação das</p><p>concentrações e absorbâncias necessárias para o desenvolvimento do gráfico. Os dados</p><p>obtidos estão organizados na tabela abaixo.</p><p>DILUIÇÕES</p><p>(mL)</p><p>CONCENTRAÇÃO</p><p>(mg/L)</p><p>ABSORBÂNCIA</p><p>BRANCO 0 0</p><p>1 2,4 0,148</p><p>2 4,8 0,35</p><p>3 7,2 0,498</p><p>4 9,6 0,739</p><p>5 12 0,852</p><p>6 14,4 1,026</p><p>7 16,8 1,205</p><p>8 19,2 1,353</p><p>9 24 1,692</p><p>10 36 2,458</p><p>Legenda: Tabela com as diluições efetuadas, concentrações e absorbâncias obtidas.</p><p>A análise foi realizada por espectrofotometria, técnica que se baseia na medição da</p><p>absorção de radiação eletromagnética pelas soluções. Dessa forma, a curva de calibração</p><p>descreve a resposta do detector em relação a uma faixa de concentrações, possibilitando a</p><p>determinação da concentração de uma amostra desconhecida.</p><p>A curva de calibração do Paracetamol foi construída a partir dos dados obtidos no</p><p>espectrofotômetro, relacionando os valores de absorbância (ABS) com as concentrações</p><p>correspondentes. Com isso, foi possível avaliar a linearidade da reação e calcular o</p><p>coeficiente de determinação (R²).</p><p>Assim, o índice R², uma ferramenta estatística, pode variar entre 0 e 1, sendo que 0</p><p>indica um modelo com baixo ajuste aos dados e 1 reflete um ajuste excelente. No presente</p><p>caso, o valor de R² encontrado foi 0,998, muito próximo do ideal, gerando uma curva de</p><p>calibração linear, em conformidade com a Lei de Lambert-Beer, descrita pela equação y =</p><p>0,0689*x + 0,0216, como apresentado no gráfico abaixo. Esses resultados corroboram a</p><p>eficácia do experimento e a validade da metodologia empregada para a obtenção dos dados</p><p>que compõem a curva de calibração do Paracetamol.</p><p>5. CONCLUSÃO</p><p>Com base nos experimentos realizados e nos resultados obtidos, foi possível construir e</p><p>validar uma curva de calibração precisa para o Paracetamol, utilizando o método da</p><p>espectrofotometria. A linearidade observada na relação entre a absorbância e as</p><p>concentrações das soluções, confirmada pelo alto coeficiente de determinação (R² = 0,998),</p><p>evidencia a confiabilidade do modelo desenvolvido.</p><p>A equação da curva de calibração gerada (y = 0,0689*x + 0,0216) demonstra a</p><p>adequação do método para quantificar o Paracetamol em diferentes soluções, reforçando a</p><p>eficácia da abordagem metodológica aplicada e sua utilidade em análises futuras. Portanto, o</p><p>experimento alcançou os objetivos propostos, validando tanto a técnica empregada quanto os</p><p>resultados obtidos.</p><p>6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Modelagem da curva de calibração. [s.l: s.n.]. Disponível em:</p><p><https://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0116460_03_cap_03.pdf>. Acesso em</p><p>26 de setembro de 2024.</p><p>7. ANEXOS</p><p>Materiais utilizados na prática</p><p>Preparo da solução branco</p><p>Concentrações de acordo com os mL utilizados.</p><p>Determinação da ABS no espectrofotômetro.</p><p>Elaboração do gráfico em sala de aula.</p>