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<p>NOTA FINAL CURSO DE MEDICINA - AFYA Aluno: Componente Curricular: Clínica Integrada Professor (es): Período: 202401 Turma: Data: CI 2 15ABRIL2024 RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 11539 - CADERNO 001 QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Gestante, de 29 anos, solteira, primigesta, em consulta de pré-natal com 14 semanas de gestação, traz exames sorológicos solicitados pelo obstetra, apresentando VDRL positivo na diluição 1/32. Exame clínico ginecológico sem evidência de lesões, bem como sem relato pela paciente de ter notado lesões em região genital ou cutâneas suspeitas para sífilis. Em relação ao quadro apresentado, marque a opção que corresponde ao diagnóstico e melhor conduta a este caso. Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Trata-se de sífilis latente, sendo o tratamento realizado com aplicação de de penicilina benzatina a cada 7 dias, no total de 3 doses. de 20</p><p>Resposta comentada: Trata-se de sífilis terciária, portanto não mais visíveis as lesões genitais ou cutâneas, e o tratamento consiste em aplicação de de penicilina benzatina, a cada 7 dias no total de 6 doses; (incorreta: é considerada sífilis latente). Trata-se de cicatriz sorológica, devendo-se realizar FTA-ABS para confirmação, e realização de teste não treponêmico após 1 ano; (incorreta: a cicatriz sorológica apresenta persistência de títulos baixos abaixo de 1:4 durante 1 ano após tratamento). Trata-se de sífilis latente, sendo o tratamento realizado com aplicação de de penicilina benzatina a cada 7 dias, no total de 3 doses; (correta: é considerada sífilis latente, devido sorologia positiva, porém sem sintomas, sem saber o momento do contágio e estágio e o tratamento consiste no citado acima na alternativa). Trata-se de sífilis primária, apesar de não visualizado cancro duro, visto que título baixo de VDRL, e, portanto, tratamento deve ser instituído com 2.400.000UI de penicilina benzatina em dose única. (incorreta: é considerada sífilis latente). Referências: FOCACCIA, Roberto; VERONESI, Ricardo. Tratado de infectologia. Rio de Janeiro: Atheneu, V. 3, 2005 HOFFMAN, Barbara L. et al. Ginecologia de WILLIAMS. Artmed Editora, 2014. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Ana, 17 anos, primigesta, chega ao pronto-atendimento obstétrico acompanhada pela mãe. Ela relata contrações regulares a cada 5 minutos, com duração de 30 segundos, e rompimento de membranas há 2 horas. Durante a entrevista, Ana parece ansiosa e preocupada com o seu estado de saúde e o bem-estar do bebê. Ao exame físico: Pressão Arterial = 120/70 mmHg, Frequência Cardíaca = 90 bpm, temperatura = 37° altura uterina = 38 cm, colo dilatado para 5 cm, apresentação cefálica, bolsa das águas rôta, líquido amniótico claro e com grumos, batimentos cardíacos fetais = 140 bpm e com variabilidade normal. Durante o exame, a mãe de Ana expressa sua preocupação sobre os riscos associados à gravidez na adolescência e questiona sobre os cuidados que devem ser tomados para garantir a segurança de Ana e do bebê durante o trabalho de parto e parto. Identifique e justifique qual é a fase do trabalho de parto em que Ana se encontra Pgina de 20</p><p>Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Fase ativa, caracterizada por um rápido progresso na dilatação cervical, exigindo monitoramento frequente da mãe e do feto além de intervenções adequadas para garantir o bem-estar de ambos, levando em consideração os princípios éticos de autonomia e beneficência. Resposta comentada: Ana está na fase ativa do trabalho de parto. Nesta fase, ocorre um rápido progresso na dilatação cervical, o que é indicado pelas contrações regulares a cada 5 minutos, com duração de 30 segundos, e o rompimento das membranas há 2 horas. Além disso, a frequência cardíaca fetal (BCF) está dentro da faixa normal, o que sugere que o feto está tolerando bem o trabalho de parto até o momento. É importante destacar que, durante a fase ativa, é essencial monitorar de perto a mãe e o feto, garantindo intervenções adequadas para garantir o bem-estar de ambos Aspectos éticos, como o respeito à autonomia da paciente, garantindo seu consentimento informado para procedimentos médicos, e a prática da beneficência, priorizando o bem-estar materno e fetal, são fundamentais durante essa fase do trabalho de parto. Além disso, a equipe médica deve oferecer apoio emocional à adolescente, considerando sua ansiedade e preocupações com a saúde dela e do bebê. Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. FEBRASGO Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Assistência ao Trabalho de Parto de Parto. Manual Prático de Assistência ao Parto Normal. 2017. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Pgina de 20</p><p>Enunciado: Menor, 1 ano e 5 meses de idade, vem ao Ambulatório para consulta de rotina com a mãe, após a mesma ter observado a criança fazendo força para urinar e ter ido muito mais vezes ao banheiro, sem ter aumentado sua ingesta hídrica. Os sintomas iniciaram há cerca de 04 dias e têm incomodado a genitora, pois seu filho teve outro episódio parecido em menos de 03 meses. Nesse período, lembra de ter realizado uma Uretrocistografia Miccional (a pedido do Pediatra do seu filho) que evidenciou presença de refluxo vesicoureteral grau I. Considerando o caso acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os sinais e sintomas da infecção urinária na infância dependem principalmente da idade do paciente. Crianças menores apresentam sinais e sintomas mais inespecíficos. Febre é o sintoma mais frequente no lactente. A incidência de pielonefrite é maior em crianças menores de um ano e diminui gradativamente quando se aproxima da idade escolar podendo, porém, ocorrer em qualquer idade. PORQUE II. A presença de refluxo vesicoureteral identificada em exame de imagem é causa de infecção urinária de repetição na infância. De maneira geral, casos leves se resolvem espontaneamente ao passar dos anos e, se sintomas presentes em determinados momentos, a prescrição de antibióticos e sintomáticos é válida. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) As asserções e são proposições verdadeiras, mas a Il não é uma justificativa correta da I. Pgina de 20</p><p>Resposta comentada: As asserções e são proposições verdadeiras, mas a não é uma justificativa correta da I. A assertiva é correta, pois justifica os quadros de infecção urinária na infância, de modo que os episódios tendem a ser cada vez menos frequentes à medida que a idade avança. Além disso, sintomas urinários irritativos podem estar presentes. Febre, como sintoma constitucional, geralmente é mais frequente em lactentes. Por outro lado, a assertiva também compreende conceitos adequados. Em períodos mais iniciais da infância, alterações anatômicas do sistema urinário, como o Refluxo Vesicoureteral, são causas de infecção urinária na infância. Casos leves, que compreendem geralmente grau e grau II, tendem a se resolver espontaneamente com a idade. Além disso, dependendo do quadro clínico geral da criança, a prescrição de antibióticos e sintomáticos pode ocorrer a depender da sintomatologia. Conceitos corretos, mas a assertiva não é justificativa da primeira porque apenas faz uma constatação sobre causas de infecção urinária na infância, enquanto a assertiva apenas cita sintomas da mesma. Referência: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de pediatria. v.1 e v.2 2. 5 ed. Barueri (SP): Editora Manole, 2022. Disponível em: QUESTÃO Tipo da questão: Discursiva Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Paciente, 65 anos, pedreiro aposentado, vem à Unidade de pronto atendimento com dificuldade para deambular. É amparado pela técnica de enfermagem que verifica sua pressão arterial que está em 98/59 mmHg. O paciente está sudoreico, um pouco tonto e com náuseas. Relata dor incapacitante na região lombar há dois dias, mas com piora intensa nas últimas 12h. Como é aposentado, acha que fez esforço indevido após ter aceitado um bico de pedreiro. Ao exame físico apresenta testes de Lasègue, Bragard e Faberé negativos. Nega alterações na cor da urina. Tomou dipirona 1g há cerca de 2 horas. Está suando frio, com temperatura axilar de 35,3°C no momento. Relata desconforto intenso ao urinar. Considerado o caso apresentado, responda: a) Qual o provável diagnóstico? b) Trace um plano terapêutico prescrevendo os fármacos adequados para o paciente de acordo com o diagnóstico. Alternativas: Pgina de 20</p><p>Resposta comentada: O paciente em questão tem sintomas sistêmicos que corroboram com o quadro de uma ITU alta, também conhecida como pielonefrite. Apesar do examinador não ter feito o teste de Giordano, a dor lombar com todas as provas de lombalgia negativas e o quadro clínico altamente sugestivo deve fazer com que o aluno pense nessa possibilidade diagnóstica. Por se tratar de um homem com pielonefrite o tratamento pode ser feito com quinolona de 7 a 14 dias, observação da resposta e atenção aos sinais de alarme para excluir sepse de foco urinário. Caso o aluno opte por solicitar sumário de urina com antibiograma deverá orientar a forma correta de coleta do exame, assim como deverá orientar o uso do antibiótico após a coleta. Se não houver melhora em 48 h o antibiótico deverá ser escalonado e o paciente deverá se dirigir ao ambiente hospitalar. Não se faz necessário no caso pesquisar sobre Infecções Sexualmente visto que não há nenhum indício clínico. Referência: Duncan, Bruce, B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (cap. 154). QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Um homem, de 42 anos, portador de HIV diagnosticado há 5 anos, está em tratamento antirretroviral há 3 anos, com boa adesão ao tratamento e carga viral indetectável. Ele apresenta- se com febre persistente há 3 semanas, sem outros sintomas associados, como tosse, dor torácica, urina alterada ou dor abdominal. Ele nega contato recente com indivíduos doentes, viagens recentes ou exposição a animais. No exame físico, observa-se linfadenopatia generalizada, especialmente na região cervical e axilar. Além disso, uma radiografia de tórax revela a presença de infiltrados difusos bilaterais. Considerando o caso clínico apresentado, qual é o diagnóstico diferencial mais provável para esse paciente com febre de origem indeterminada (FOI) e em tratamento antirretroviral? Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Pneumonia por Pneumocystis jirovecii. Pgina de 20</p><p>Resposta comentada: Nesse caso clínico, o paciente com HIV em tratamento antirretroviral e carga viral indetectável apresenta-se com febre persistente, linfadenopatia generalizada e infiltrados pulmonares bilaterais na radiografia de tórax. Esses achados são altamente sugestivos de uma infecção oportunista pulmonar, sendo a Pneumocystis jirovecii pneumonia uma das causas mais comuns nesse cenário. A Pneumonia por Pneumocystis jirovecii é uma das principais infecções oportunistas em pacientes com HIV, especialmente em indivíduos com contagem de CD4 abaixo de 200 células/mm³, apesar do tratamento antirretroviral. Os infiltrados pulmonares bilaterais na radiografia de tórax são características da PJP, refletindo o envolvimento difuso dos pulmões pelo organismo. A febre de origem indeterminada é comumente observada em pacientes com Pneumonia por Pneumocystis jirovecii, junto com linfadenopatia generalizada, como observado neste caso. Portanto, a Pneumonia por Pneumocystis jirovecii deve ser considerada como o diagnóstico diferencial mais provável neste paciente e a investigação e o tratamento devem ser iniciados prontamente para melhorar o prognóstico e prevenir complicações graves. BIBLIOGRAFIA: JAMESON, J. L.; FAUCI, A. S.; KASPER, D. L.; HAUSER, S. L.; LONGO, D. L.; LOSCALZO, J. Harrison's Principles of Internal Medicine. 20. ed. New York: McGraw-Hill Education, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Adolescente de 16 anos, sexo masculino, é encaminhado ao CAPS por apresentar crises pseudo-epiléticas há 6 meses. Durante as crises apresentava movimentos com amplitude e frequência variáveis, não apresentava mordedura de língua e nem liberação de esfíncteres, mantendo os olhos fechados mesmo quando o examinador tentava abri-los. Não apresentava confusão mental após as crises. Há relato da obtenção de benefícios escolares com suas crises. O exame neurológico e os exames complementares realizados não demonstraram nenhuma alteração. Após avaliação multidisciplinar no CAPS, o médico responsável pelo caso considerou como principal hipótese o transtorno conversivo. Neste caso, pode-se afirmar que: I. Seus sintomas foram produzidos de forma inconsciente e involuntária. II. A necessidade patológica de assumir o papel de doente determinou seu diagnóstico. III. A obtenção de benefícios escolares é fator necessário para seu diagnóstico. Assinale que alternativa apresenta a(s) afirmativa(s) em acordo com o quadro do paciente. Pgina de 20</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) II, apenas. Resposta comentada: Afirmativa I. INCORRETA: No transtorno factício, a produção dos sintomas é caracteristicamente consciente e voluntária. Os pacientes deliberadamente inventam, simulam ou induzem sintomas para assumir o papel de doente, buscando atenção médica e cuidados. Portanto, a afirmação está incorreta. A produção inconsciente e involuntária dos sintomas é uma característica do transtorno conversivo. Afirmativa II. CORRETA: A necessidade patológica de assumir o papel de doente é de fato um fator determinante no transtorno factício. Os pacientes sentem uma compulsão em assumir o papel de doente, muitas vezes inventando ou simulando sintomas para justificar sua busca por cuidados médicos. Afirmativa III. INCORRETA: A presença de ganho secundário, como a obtenção de benefícios escolares, não é uma condição necessária para o diagnóstico do transtorno factício. Os pacientes com transtorno factício não buscam ganhos externos tangíveis, ao contrário da simulação. Eles buscam principalmente atenção e cuidados médicos, sem preocupação com benefícios secundários específicos. A produção intencional de sintomas com objetivo de obter ganhos secundários é uma característica da simulação. Referência: SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de psiquiatria. Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582713792. Disponível em: em: 18 fev. 2024. Capítulo 13 (páginas 473 a 496). Acesso em: 18 fev. 2024. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica de 20</p><p>Enunciado: Gestante 26 anos, apresenta sorologia para toxoplasmose IGG e IGM reagentes às 10 semanas de gestação, ao realizar a primeira rotina de pré-natal. Após ser solicitado o Teste de Avidez, o mesmo apresenta BAIXA AVIDEZ. Considerando a história clínica e resultado de exames, marque a alternativa correta. Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) A gestante apresenta-se com menos de 16 semanas, devendo-se iniciar espiramicina e às 16 semanas permutar para esquema tríplice. 000115.39001b.00f468.12021a.1ac57e.8fd4fd.9be8bf.44e0c Pgina 9 de 20</p><p>Resposta comentada: O diagnóstico é feito por rastreamento sorológico durante o pré-natal para a detecção de e contra Toxoplasma gondii, que devem ser iniciado na primeira consulta. Se o teste de avidez for realizado até a semana de gestação e seu resultado for elevado percentual de ligação de ao antígeno (alta avidez), é seguro excluir infecção aguda na gestação em curso, visto que alta avidez indica que os anticorpos foram produzidos há mais de 12 a 16 semanas. Após 16 semanas de gestação não se pede o teste de avidez, pois ele não tem autonomia para definir o tempo da infecção. Achados ultrassonográficos sugestivos de infecção fetal podem aparecer mais tardiamente, portanto, aguardar alterações no ultrassom para diagnosticar toxoplasmose congênita não é adequado. Entretanto, na presença de alterações ultrassonográficas sugestivas de infecção fetal (microcefalia, hidrocefalia, calcificações cerebrais, catarata, hepatomegalia, entre outras) em gestante com caso suspeito ou provável de toxoplasmose materna, deve ser iniciado o tratamento tríplice. A depender da idade gestacional, pode ser mantida a espiramicina ou realizada a troca para a associação de pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. Em gestações com idade gestacional. Sorologia IgM e reagentes: deve ser interpretada como infecção aguda com início imediato de medicamento. Em geral, para gestações com idade gestacional 16 semanas, inicia-se espiramicina e deve ser solicitado o teste de avidez (se possível na mesma amostra sanguínea que detectou e Caso o resultado do teste seja ALTA AVIDEZ em gestação com idade gestacional abaixo de 16 semanas, descarta-se que a infecção tenha ocorrido na gestação em curso, suspende-se a espiramicina e a gestante é mantida no pré-natal de risco habitual. Entretanto, se a avidez for intermediária ou baixa, considera-se infecção aguda, mantém-se a espiramicina e encaminha-se a gestante para serviço de referência em gestação de alto risco. Para gestações com idade gestacional >16 semanas e e reagentes, o resultado da avidez não modifica a conduta, ou seja, se a avidez for baixa, intermediária ou alta, a gestante será conduzida como infecção aguda. Referências: Toxoplasmose: Conduta e tratamento. Disponível em: tratamento>. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 692 p.: il. Modo de acesso: World Wide Web: QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Pgina 10 de 20</p><p>Enunciado: Dois pacientes adultos jovens estão sendo avaliados pelo médico plantonista com diagnósticos de bacteriúria assintomática. Os casos são os seguintes: Caso 1: Uma mulher de 24 grávida de 16 semanas, que veio ao consultório para um exame de pré-natal de rotina. Ela não apresenta sintomas urinários, mas a análise de urina revela uma contagem bacteriana de 100.000 UFC/mL. Não há outras complicações observadas durante a gravidez até o momento. Caso 2: Um homem de 29 anos, saudável, que realizou exames de rotina para iniciar um novo emprego. Ele também não apresenta sintomas urinários, e a análise de urina mostra uma contagem bacteriana de > UFC/mL. Com base nesses casos, qual é a conduta médica para cada um? Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Não prescrever antibióticos para o homem, mas iniciar tratamento antibiótico na gestante com base nas diretrizes para prevenção de possíveis complicações obstétricas. Resposta comentada: Resposta correta: Não prescrever antibióticos para o homem, mas iniciar tratamento antibiótico na gestante com base nas diretrizes para prevenção de possíveis complicações obstétricas. Justificativa: A gestante com bacteriúria assintomática deve ser tratada com antibióticos para reduzir o risco de complicações tanto para ela quanto para o feto, incluindo o risco aumentado de parto prematuro e baixo peso ao nascer. O tratamento é baseado em diretrizes clínicas específicas que recomendam a erradicação da bacteriúria assintomática durante a gravidez. Por outro lado, no caso do homem jovem e saudável, o tratamento com antibióticos geralmente não é recomendado na ausência de sintomas, seguindo a prática clínica padrão para evitar o desenvolvimento de resistência aos antibióticos e possíveis efeitos colaterais desnecessários. Referência: JAMESON, FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; e outros. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788580556346. QUESTÃO 000115.39001b.00f468.12021a.1ac57e.8fd4fd.9be8bf.44e0c Pgina 11 de 20</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: Homem de 65 anos, da entrada no pronto socorro com relato de dor abdominal iniciada há 3 dias acompanhada de náuseas e vômitos profusos. À admissão apresentava-se hipotenso, com perfusão periférica lentificada, SatO2 82% em ar ambiente, letárgico, com sudorese fria e pegajosa. Logo que foi admitido procedeu-se a intubação orotraqueal e iniciado ressuscitação volêmica após coleta de exames O resultado da gasometria arterial inicial encontra- se a seguir: Gasometria arterial: (VR: 7,35 a 7,45) PCO2 = 30 mmHg (VR: 35 a 45 mmHg) mmHg (VR: 80 a 95 mmHg) HCO3 = 10 mEq/L (VR: Analise o caso clínico acima e assinale alternativa que contém o distúrbio ácido básico presente na gasometria arterial desse paciente. (alternativa D) (CORRETA) Acidose metabólica + Acidose respiratória. Pgina 12 de 20</p><p>Resposta comentada: Para interpretação correta da gasometria arterial o primeiro passo e analisar o pH. Nesse caso, o pH está < 7,35 (7,01) portanto o distúrbio predominante é a acidose. O segundo passo é olhar para o HCO3 e PCO2 para descobrir qual o distúrbio principal responsável pela acidose, nesse caso o HCO3 está baixo (HCO3 10), portanto o distúrbio principal é a acidose metabólica. Para saber se a pCO2 está conseguindo compensar esse distúrbio, é necessário utilizar a fórmula pCO2 esperada = 1,5 X [HCO3] + 8 + 2. Portanto, de acordo com a formula apresentada anteriormente, nesse caso a PCO2 esperada para compensar a acidose metabólica desse paciente seria 23 +/- 2. Como a PCO2 está acima do que era esperado para esse paciente (pCO2 30), trata-se de uma acidose metabólica + acidose respiratória. Alternativa correta é: Acidose metabólica + Acidose respiratória. Referência: Velasco, I. T., Brandão Neto, R. A., Souza, H. P. de, Marino, L. O., Marchini, J. F. M., & Alencar, J. C. G. de. (2019). Medicina de emergência: abordagem prática. Barueri, SP: Manole. QUESTÃO Tipo da questão: Discursiva Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Escolar, 5 anos, feminino, procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) acompanhada de sua mãe com queixa de "inchaço nos olhos". A mãe relatava que há cerca de 7 dias vem observando que a criança acorda com edema periorbitário que apresenta certa melhora ao longo do dia. Porém, há 24 horas evoluiu com piora importante do edema, já em anasarca, acompanhado de oligúria e queda do estado geral. Ao exame físico apresentava-se em anasarca, sem alteração à ausculta cardíaca e pulmonar, abdome ascítico levemente doloroso à palpação, flácido e com ruídos hidroaéreos presentes difusamente. Genitália feminina típica com edema de vulva importante. Pressão arterial no percentil 90. Diante do caso clínico relatado responda: A) Qual a principal hipótese diagnóstica (diagnóstico sindrômico e etiológico) diante da história clínica e exame físico? B) Quais exames devem ser solicitados para concluir a investigação diagnóstica? Alternativas: Resposta comentada: A) Trata-se de um caso sugestivo de Síndrome Nefrótica devido ao início insidioso do edema, com evolução para um quadro de anasarca acompanhado de oligúria e pressão arterial normal. O provável diagnóstico etiológico seria Síndrome Nefrótica Lesões Mínimas por ser a principal causa de síndrome nefrótica na infância. B) Devem ser solicitados EAS (para avaliação de proteinúria e hematúria), proteinúria de 24 horas (para definir nível de proteinúria e concluir o diagnóstico sindrômico), lipidograma, ureia, creatinina, complemento, dosagem de albumina ou proteinograma. Referência: C.; QUEIMADURAS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476. Pgina 13 de 20</p><p>QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Idoso de 65 anos, internado na enfermaria em segundo dia de pós-operatório de apendicectomia, apresentava boa evolução, porém hoje iniciou quadro de confusão mental, palpitações e sudorese fria. Recebeu hidratação endovenosa adequada, sem melhora significativa dos parâmetros clínicos. Ao exame físico apresenta-se com regular estado geral, sonolento, febril, normocorado, hidratado. PA 80 x 50 mmHg, FC 120 bpm, FR 28 irpm. Ferida operatória está com hiperemia e drenagem de secreção purulenta. Queixa de dor à palpação do abdome inferior. Extremidades encontram-se sem edema, frias, com tempo de enchimento capilar de 5 segundos. Diante deste quadro clínico assinale a conduta adequada a ser realizada. Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) Adiministrar antibiótico endovenoso e droga vasoativa. Pgina 14 de 20</p><p>Resposta comentada: Não há menção no caso clínico sobre a ocorrência de sangramento relevante no intra ou pós operatório. Além disso, o paciente encontra-se normocorado ao exame físico e com sinais e sintomas que apontam para etiologia infecciosa do choque. O paciente pontua nos três critérios analisados pelo quick SOFA, a saber frequência respiratória, pressão arterial e nível de consciência. Além disso, o quick SOFA não é uma ferramenta puramente diagnóstica, possui mais aplicabilidade na estratificação de gravidade do doente com suspeita de sepse. Trata-se de um choque séptico, quadro clínico grave, potencialmente fatal. Diante disso, exige internação hospitalar em leito de terapia intensiva, antibioticoterapia endovenosa além do início de droga vasoativa. CORRETA: Diante do quadro de choque séptico, conforme as atuais diretrizes para o tratamento da sepse do ILAS, é mandatória a administração de antibioticoterapia o mais breve possível além do início de droga vasoativa, uma vez que a despeito da ressuscitação volêmica o paciente permanece com sinais de hipoperfusão. Referência: Evans et al. Surviving Sepsis Campaign: International Guidelines for Management of Sepsis and Septic Shock 2021. Critical Care Medicine, volume 49, n°11. Disponível Portuguese-Translation.pdf. Acesso em 19/02/2024. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Paciente, 32 anos, sexo masculino, foi vítima de atropelamento por automóvel em via pública há cerca de 11 dias. Foi internado nesta UTI por conta de Traumatismo Cranioencefálico TCE Grave na admissão. Ontem, após visita médica, apresentou episódios de convulsão, com duração de cerca de 3 minutos cada, que cessaram espontaneamente. O médico plantonista solicitou exames laboratoriais, que demonstraram os seguintes resultados: Glicemia Casual 108 mg/dL, K 3,7 mEq/L, Cálcio 1,4 mEq/L, Na 118 mEq/L, Magnésio 0,9 mEq/L. Com base na situação acima, a conduta mais adequada no momento seria Pgina 15 de 20</p><p>Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) adotar um plano terapêutico que inclua a restrição hídrica com oferta de água livre em até 1L ao dia, reposição de 3% IV em BIC (bomba de infusão contínua) e monitoramento do sódio sérico do paciente. Resposta comentada: A conduta mais adequada para a situação apresentada é aquela que se aplica ao único distúrbio presente neste paciente (hiponatremia grave), que deve ser tratada com restrição hídrica, infusão de a 3% em bomba de infusão contínua e monitoramento do sódio sérico para avaliar eficácia da reposição. Referência: LOPES, Antonio C. Manual de Clínica Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2020. Disponível em: 25 fev. 2024. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica 000115.39001b.00f468.12021a.1ac57e.8fd4fd.9be8bf.44e0c Pgina 16 de 20</p><p>Enunciado: Você é apresentado a dois casos clínicos de mulheres com queixas de fadiga e palidez. Os dados laboratoriais são fornecidos abaixo, incluindo o VCM, cujo valor normal é entre 80 e 100 fL. Paciente A: Idade: 35 anos Hemograma: Hemoglobina 9 g/dL, VCM 70 fl Ferritina: 15 ng/ml Transferrina: Aumentada Contagem de Reticulócitos: Diminuída Ferro sérico: Diminuído Paciente B: Idade: 42 anos Hemograma: Hemoglobina 10 g/dL, VCM 110 fL Ferritina: 200 ng/ml Transferrina: Diminuída Contagem de Reticulócitos: Normal Ferro sérico: Normal Com base nessas informações, estabeleça o diagnóstico diferencial e proponha um tratamento adequado para cada paciente. Alternativas: (alternativa B) (CORRETA) Paciente A tem anemia ferropriva e deve ser tratada com suplementação de ferro oral. Paciente B tem anemia megaloblástica e deve ser tratada com vitamina B12 ou ácido fólico. 000115.39001b.00f468.12021a.1ac57e.8fd4fd.9be8bf.44e0c Pgina 17 de 20</p><p>Resposta comentada: Resposta correta: Paciente A tem anemia ferropriva e deve ser tratada com suplementação de ferro oral. Paciente B tem anemia megaloblástica e deve ser tratada com vitamina B12 ou ácido fólico. Justificativa: O diagnóstico diferencial das anemias é fundamental para o manejo correto do paciente. A anemia ferropriva é caracterizada por baixos níveis de hemoglobina, VCM reduzido, ferritina baixa, transferrina aumentada, contagem de reticulócitos diminuída e ferro sérico reduzido, indicando deficiência de ferro como causa. O tratamento envolve a suplementação de ferro para corrigir a deficiência. Por outro lado, a anemia megaloblástica apresenta um VCM elevado, com ferritina normal ou elevada, transferrina diminuída, contagem de reticulócitos normal, e ferro sérico normal, indicando uma deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico como causa. O tratamento adequado é a suplementação da vitamina ou do ácido faltante. Referência: GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2022., pág. 1122-1130 E-book. ISBN 9788595159297. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/.Acesso em: 22 fev. 2024. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Paciente feminino, 15 anos, previamente hígida com histórico de maus tratos na infância e episódios de automutilação no último ano. Vem trazida ao pronto socorro por colegas da igreja. Relatos que após briga com o namorado por motivos de ciúme, paciente apresentou palpitações, cefaleia intensa, tremores generalizados e perda de consciência temporária. Na admissão, paciente encontra-se acordada, porém parcialmente desorientada. PA 100/60mmHg, fc 105bpm, afebril, SatO2 98% em ar ambiente, glicemia capilar 95Mg/dL. Pupilas isofotorreagentes, sem déficits focais. Em adição observa-se cicatrizes de escarificação de antebraços e coxas. Com base nas informações acima, o que pode-se afirmar quanto o diagnóstico provável e abordagem do caso? Pgina 18 de 20</p><p>Alternativas: (alternativa D) (CORRETA) Transtorno conversivo. Sem necessidade uso medicamentoso. Medidas de suporte, sintomáticos, indicar psicoterapia. Resposta comentada: A alternativa correta é: Transtorno conversivo. Sem necessidade de uso medicamentoso. Medidas de suporte, sintomáticos, indicar psicoterapia. Essa é a opção mais apropriada porque reconhece o diagnóstico provável de transtorno conversivo e propõe uma abordagem terapêutica que está alinhada com as diretrizes de tratamento. O transtorno conversivo é caracterizado por sintomas físicos que não têm uma causa médica identificável e estão associados a fatores psicológicos subjacentes, como estresse ou conflito emocional. A abordagem de "Sem necessidade de uso medicamentoso" é consistente com as recomendações atuais, que enfatizam a psicoterapia como o tratamento principal para transtorno conversivo. As medidas de suporte mencionadas podem fornecer um ambiente seguro e de apoio para a paciente, enquanto as intervenções sintomáticas visam aliviar os sintomas físicos sem recorrer a medicamentos. A indicação de psicoterapia é crucial, pois ajuda a paciente a entender e lidar com os fatores emocionais subjacentes que podem estar contribuindo para seus sintomas somáticos. Portanto, esta opção oferece uma abordagem abrangente e adequada para o manejo do transtorno conversivo, priorizando a terapia psicológica como componente central do tratamento. Referências: American Psychiatric Association. (2013). diagnóstico e estatístico de transtornos mentais ed.). Artmed. Kaplan, H. I., & Sadock, B. J. (2017). Compêndio de psiquiatria: Ciência do comportamento e psiquiatria clínica ed.). Artmed. QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Pgina 19 de 20</p><p>Unidade de avaliação: N1 Específica Enunciado: Homem, 26 anos, procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de astenia e palidez iniciada há cerca de 6 dias. Refere ser portador de Anemia Falciforme e ter tido, há cerca de um ano, a necessidade de transfusão sanguínea por quadro que não recorda no momento. Seus últimos exames laboratoriais têm pouco mais de 6 meses, mas esqueceu de levar à consulta. Com base na situação acima, analise as seguintes afirmativas: I. A oclusão microvascular, sobretudo na medula óssea, é o fator inicial do episódio doloroso. Essa oclusão, secundária à falcização das hemácias, causa isquemia dos tecidos o que, por sua vez, provoca uma resposta inflamatória aguda. II. A infecção bacteriana é a maior causa de morte na anemia falciforme, particularmente na infância, além de constituir a principal causa de hospitalização. III. Os eventos que ligam o defeito molecular às manifestações clinicas nos pacientes com doenças falciformes estão relacionadas, principalmente, à polimerização da hemoglobina S (HbS), que leva à falcização das hemácias. IV. Na anemia falciforme, o tratamento de manutenção se dá às custas de corticoterapia com Prednisolona ou Dexametasona ao longo da vida. Terapias específicas, como transfusões, somente ocorrem em casos de crise. É correto apenas o que se afirma em Alternativas: (alternativa C) (CORRETA) I, e III. Resposta comentada: Apenas as assertivas I, e III estão corretas. Os eventos oclusivos na anemia falciforme, especialmente microvasculares, deflagram o episódio doloroso, provocando resposta inflamatória multissistêmica que se torna fator de risco para a instalação de infecções. De acordo com o padrão genético envolvido, existem manifestações e susceptibilidade específica para determinados sintomas em cada indivíduo. No entanto, o tratamento dessas condições é específico à condição, não sendo, por exemplo, a corticoterapia uma terapia padrão de manutenção da doença. Referência: LOPES, Antonio C. Manual de Clínica Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2020. Disponível em: em: 25 fev. 2024. 000115.39001b.00f468.12021a.1ac57e.8fd4fd.9be8bf.44e0c Pgina 20 de 20</p>

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