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<p>WBA0814_v1.0</p><p>PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA</p><p>DE TRÁFEGO</p><p>Desafio Profissional</p><p>Autoria: Renata Onzi Campeol</p><p>Leitura crítica: Camila Mota Massaro</p><p>Desafio Profissional</p><p>Caro aluno, o presente Desafio Profissional é um material de autoestudo, ou seja, para que</p><p>você exercite os conhecimentos adquiridos no decorrer da disciplina, fazendo uma</p><p>conexão entre a teoria estudada e a prática profissional. Não é necessário postar ou</p><p>compartilhar a resolução no ambiente virtual, tampouco se trata de uma atividade</p><p>avaliativa. Vamos ao exercício!</p><p>1. Caso - Desafios diários do engenheiro de tráfego</p><p>O profissional de engenharia de tráfego pode atuar tanto na esfera pública, como na esfera</p><p>privada. Geralmente, no setor público, como em uma prefeitura, por exemplo, seu papel é</p><p>melhorar e resolver problemas relacionados ao tráfego local. Sabemos que a demanda por</p><p>soluções é muito grande, principalmente, em cidades de porte médio e grande, onde o</p><p>sistema viário é mais complexo e conta com modais mais diversificados do que em cidades</p><p>de menor porte.</p><p>Os problemas variam desde atrasos muito grandes em determinadas interseções até</p><p>problemas de inviabilidade econômica na operação do transporte coletivo, que envolvem</p><p>muitas questões, desde os itinerários e frequências até o financiamento da tarifa.</p><p>Por exemplo, são comuns as solicitações sobre interseções que, do ponto de vista do</p><p>usuário, não operam em condições satisfatórias ou interseções com controle de tráfego</p><p>feito por semáforos, onde a programação aparenta não estar alinhada com os volumes</p><p>observados (tempo menores para as aproximações com mais veículos, por exemplo). Em</p><p>ambos os casos, o critério para verificação das condições de operação é a análise do nível</p><p>de serviço. Se os resultados forem insuficientes (nível E ou F), o engenheiro deverá propor</p><p>soluções para melhorar a circulação até que a operação atinja níveis satisfatórios.</p><p>No caso de um engenheiro, técnico de uma equipe que trabalha na Prefeitura Municipal de</p><p>São Paulo, todos os dias surgem novos desafios para serem solucionados. Quais tipos de</p><p>problemas são de responsabilidade desse engenheiro resolver?</p><p>Imagine um problema como a operação de uma interseção semaforizada. Quais dados</p><p>seriam necessários serem levantados para podermos aplicar as técnicas mais condizentes</p><p>com o problema? Quais técnicas podem ser empregadas para sua análise e posterior</p><p>solução?</p><p>2. Orientações para resolução do Desafio Profissional</p><p>Caro aluno!</p><p>Lembre-se de que o conteúdo da disciplina deverá ser considerado no processo de</p><p>resolução do desafio. Além disso, a Biblioteca Virtual está à disposição para pesquisas</p><p>complementares.</p><p>Outro ponto importante é que o trabalho desenvolvido por você, no processo de resolução</p><p>do desafio, deverá ser submetido a um processo de autoavaliação. O objetivo é estimular a</p><p>autocrítica e a reflexão sobre o próprio desempenho, a fim de aprimorar sua autonomia e</p><p>seu envolvimento pelo próprio aprendizado.</p><p>Para isso, você deverá levar em consideração os itens dispostos na grade de</p><p>autoavaliação disponível a seguir:</p><p>Tema Objetivos Gerais Objetivos Específicos Peso</p><p>1) Utilização dos</p><p>referenciais</p><p>teóricos</p><p>Verificar se os</p><p>pressupostos teóricos</p><p>presentes na Leitura</p><p>Digital foram utilizados</p><p>para o cumprimento</p><p>da proposta.</p><p>1) Os pressupostos teóricos foram apreendidos?</p><p>2) A problematização do caso contribuiu para sua aprendizagem?</p><p>3) A problematização estimulou enriquecimento teórico/prático em</p><p>relação à temática?</p><p>20</p><p>2) Execução da</p><p>tarefa</p><p>Verificar se a</p><p>execução da tarefa</p><p>ocorreu de forma</p><p>eficiente, conforme</p><p>sua proposta.</p><p>1) Você atingiu os objetivos propostos?</p><p>2) O Desafio Profissional foi resolvido com base na fundamentação</p><p>teórica e em pesquisas complementares?</p><p>3) Você considera sua capacidade de articulação dos conceitos</p><p>mobilizados satisfatória?</p><p>4) Você se sentiria capaz de se posicionar e argumentar caso a</p><p>situação apresentada fosse real?</p><p>30</p><p>3) Estrutura do</p><p>trabalho final</p><p>Avaliar se o produto</p><p>final apresentado</p><p>como resolução do</p><p>Desafio Profissional é</p><p>satisfatório.</p><p>1) A resolução contempla as etapas explicitadas pelo Desafio</p><p>Profissional?</p><p>2) O resultado final apresentado corresponde ao desafio apresentado?</p><p>3) O produto final elaborado por você é condizente com a proposta de</p><p>solução?</p><p>30</p><p>4) Desafio</p><p>Avaliar se os objetivos</p><p>de aprendizagem</p><p>foram alcançados.</p><p>1) Você aplicou os conhecimentos teóricos da disciplina?</p><p>2) Considera que o trabalho final expressa o conhecimento construído</p><p>por você em termos práticos e teóricos?</p><p>3) O trabalho final demonstra as habilidades e competências</p><p>desenvolvidas a partir dos objetivos propostos pelo Desafio</p><p>Profissional?</p><p>20</p><p>TOTAL 100</p><p>Bons estudos!</p><p>WBA0814_v1.0</p><p>PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA</p><p>DE TRÁFEGO</p><p>Proposta de Resolução</p><p>Autoria: Renata Onzi Campeol</p><p>Leitura crítica: Camila Mota Massaro</p><p>Proposta de Resolução</p><p>Os desafios impostos diariamente, aos técnicos que atuam em prefeituras de municípios</p><p>de grande porte, são variados e exigem conhecimento em técnicas diversas.</p><p>A responsabilidade do engenheiro de tráfego envolve basicamente as questões técnicas,</p><p>isto é, problemas e/ou melhorias que podem ser resolvidas ou feitos com base em</p><p>metodologias e ferramentas difundidas no planejamento de transportes.</p><p>Para que a solução de qualquer problema relacionado à tráfego são necessárias</p><p>informações, dados, inputs. O tipo e magnitude desses dados varia de acordo com os</p><p>problemas apresentados. Por exemplo, problemas de circulação em uma interseção onde</p><p>os veículos não conseguem transpor a interseção em um ciclo de tempo, isto é, onde os</p><p>motoristas precisam de dois ciclos com sinal verde para conseguir passar pela interseção.</p><p>Mesmo sem dados quantitativos, somente por essa informação, sabemos que existem</p><p>problemas de circulação. Para resolver a circulação no local, temos que entender qual é a</p><p>fonte do problema que pode ser oriundo de uma programação semafórica malfeita ou de</p><p>um volume de tráfego muito maior que a capacidade do local.</p><p>Para isso, necessitamos levantar os volumes de tráfego, considerando os diferentes tipos</p><p>de veículos, em todas as aproximações. É necessário, nesse caso, conhecer também os</p><p>tempos de ciclo, ou seja, levantar in loco ou com o setor responsável pela programação, os</p><p>tempos de verde, amarelo e vermelho de todas as aproximações.</p><p>Com as informações coletadas e processadas, o engenheiro de tráfego pode analisar o</p><p>problema, utilizando ferramentas, nesse caso, softwares de microssimulação que incluem</p><p>as ferramentas determinísticas do HCM, por exemplo. A microssimulação, nesse caso, é</p><p>mais indicada porque os veículos são tratados individualmente e a interferência de um</p><p>veículo em relação a outro é importante no atraso da operação. Nos softwares específicos,</p><p>como o Synchro, Transmodeler e Aimsun, é necessário representar a rede da interseção,</p><p>colocando os segmentos com suas informações operacionais, como número de faixa,</p><p>permissões de conversões, largura de faixa etc. Além disso, são inseridos os volumes do</p><p>momento crítico e a programação atual. Muitos desses softwares conseguem identificar os</p><p>volumes críticos e propõem uma nova programação com base nos volumes de tráfego. Por</p><p>meio dos softwares, é possível avaliar se apenas uma alteração nos ciclos semafóricos é</p><p>suficiente ou se outras intervenções, como a proibição de algumas conversões se fazem</p><p>necessárias para melhorar a operação. Geralmente, o critério adotado para avaliar as</p><p>condições de operação no local é o HCM, que traduz a operação em seis níveis, de A à F,</p><p>do mais satisfatório para o menos.</p><p>Dependendo dos resultados, uma análise pontual é suficiente para melhorar o fluxo de</p><p>tráfego, mas, em outras situações, deve-se aumentar a área de análise e incluir outras</p><p>interseções e possíveis alterações nos sentidos de tráfego, por exemplo, como alternativa</p><p>para</p><p>melhorar as condições de circulação na região.</p><p>Bons estudos!</p><p>Desafio Profissional</p><p>Proposta de Resolução</p>