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<p>Reprodução - 2º etapa</p><p> Hipotálamo:</p><p>É uma pequena porção do cérebro, o qual fica na região do 3º ventrículo. É</p><p>responsável pela regulação hormonal geral, comandando a hipófise para</p><p>liberação de FSH e LH</p><p>A testosterona é liberada pela gônada (testículo) e é levada através de</p><p>carreadores para o hipotálamo, afim de fazer um feedback positivo para</p><p>liberação de GNRH. Consequentemente, a hipófise libera FSH e LH.</p><p>Exerce ação indireta sobre outras glândulas como adrenal, gônadas,</p><p>tireoide e mamária.</p><p>É responsável pela regulação do sono, fome, sede, TEMPERATURA.</p><p>Existem dois carreadores que fazem ação no hipotálamo: RH (REALESING</p><p>HORMONE- Carreador para expressar GNRH) e IH (INHIBITTING</p><p>HORMONE- Carreador para inibir GNRH)</p><p>Quando há um aumento de testosterona no hipotálamo, há um feedback</p><p>positivo para liberação de GNRH</p><p>Quando há uma diminuição, há um feedback negativo.</p><p> Hipófise:</p><p>Ou glândula pituitária.</p><p>Dividida em adeno hipófise e neuro hipófise</p><p> Adeno hipófise:</p><p>Libera hormônio do crescimento ou somatotrófico - O qual melhora o</p><p>desenvolvimento do testículo, aumenta as células de leydig e a produção de</p><p>sptz.</p><p>Libera FSH e LH</p><p>Libera TSH (Hormonio estimulador da tireoide) - Equinos que têm problemas</p><p>de tireoide, possuem problemas reprodutivos ( Hipertireoidismo - degrada as</p><p>células espermáticas/ hipotireoidismo - não produz)</p><p> Neuro hipófise:</p><p>É constituído por tecido nervoso.</p><p>Neurônios secretores: Estímulo nervoso onde o axônio manda uma</p><p>mensagem para a fenda sináptica para liberação de hormônios, como a</p><p>testosterona (manipulação excessiva de testículo) ou gnrh (pelo hipotálamo,</p><p>por estímulo visual -> FSH e LH -> Testosterona)</p><p>Fibras nervosas: Para secretar hormônios</p><p>Hormônios liberados:</p><p>Ocitocina (núcleo paraventricular)</p><p>ADH (núcleo supra-optico) - É um carreador de testosterona, liberado pelo</p><p>hipotalamo e armazenado e secretado pela hipófise anterior.</p><p>No testículo faz com que a testosterona faça sua ação (feedback positivo</p><p>para gnrh e comportamento reprodutivo)</p><p> Gônadas (testículos):</p><p>Onde ocorre produção de testosterona (esteroide gonadal, derivado do</p><p>colesterol) e gametogênese.</p><p>É controlada pelo hipófise anterior</p><p>O FSH é responsável pela espermatogênese, pois atua diretamente nas</p><p>células de sertoli, enquanto o LH, é responsável pela produção de testostora</p><p>nas células de leydig e atua diretamente nas células de leydig e</p><p>indiretamente nas células de sertoli ( O LH aumenta a produção de</p><p>testosterona pelas células de leydig)</p><p>A inibina inibe o ADP (proteína carreadora de testosterona) e com isso a</p><p>testosterona não chega ao hipotálamo, e a ativina aumenta a produção das</p><p>proteínas carreadoras (produzidas pelas células de sertoli) --> Resposta</p><p>química</p><p> Glândula pineal:</p><p>A atividade hormonal é influenciada pelo ciclo claro/escuro e pelo ciclo</p><p>estacional em pequenos ruminantes e equinos, pois a melatonina pode barrar</p><p>ou não o gnrh, e esta é estimulada pela escuridão e inibida pela luz (em</p><p>equinos).</p><p>Para melhorar a produtividade espermática, usa-se LH (age nas células de</p><p>leydig de forma direta e aumenta a produção de testosterona)</p><p>Hormônios</p><p>Os hormônios tem como função inibir, estimular ou regular a atividade</p><p>funcional de seus órgãos ou tecido alvo</p><p>Definição atual: Mensageiros quimicos produzidos por glandulas endocrinas,</p><p>neuronios especializados, celulas endocrinas em tecidos não endocrinos (ex.</p><p>Coração, rins, tecido adiposo, intestino) -> Precisa de mediadores quimicos,</p><p>proteinas carreadoras e tec nervoso para que ocorra a ação hormonal.</p><p>ex. Testosterona -> Hipotálamo por resposta neural e química)</p><p>LH -> Células de leydig (de forma direta)</p><p>FSH -> Células de sertoli (de forma direta)</p><p>O útero e o hipotálamo não se encaixam bem nesta definição pois, por</p><p>exemplo, o útero produz prostraglandina, que não corre na circulação sang</p><p>para fazer sua ação efetiva.</p><p>E o hipotálamo pode utilizar estímulo neural, e os hormônios não passarem</p><p>pela corrente sanguínea.</p><p> Fatores de crescimento:</p><p>São substâncias relacionadas com os hormônios que regulam o crescimento</p><p>e desenvolvimento de órgãos, tecidos e células.</p><p>Eles são produzidos por células de diferentes tecidos para se difundirem por</p><p>meio das células alvo para que tenha ação hormonal.</p><p>Estes fatores são ativados por mecanismos autocrinos e paracrinos e</p><p>modulam a capacidade de respostas das células frente aos hormônios FSH e</p><p>LH, podendo ser ESTIMULATÓRIAS ou INIBITÓRIAS.</p><p> Modos de comunicação intercelular:</p><p> Comunicação neural: Os neurotransmissores são liberados na</p><p>fenda sinaptica da célula nervosa e atua através da fenda sinaptica.</p><p>Uma célula comunicando com outra. Ação no axônio que libera o estímulo</p><p>nervoso na fenda sináptica para que a outra célula alvo tenha ação.</p><p>Ex. Garanhão tem estímulo visual de égua no cio. A resposta neural do nervo</p><p>óptico vai na fenda sinaptica realizar o estímulo para liberação de</p><p>testosterona (do testículo para o hipotálamo através de proteína carreadora).</p><p>(Resposta intercelular nervosa)</p><p> Comunicação endócrina: Quando os hormônios são</p><p>transportados através da corrente sanguínea. (Típico da maioria dos</p><p>hormônios)</p><p> Comunicação parácrinas: Os produtos das células se difundem</p><p>através do fluido extracelular para afetar as CÉLULAS VIZINHAS. Ex:</p><p>Prostraglandina</p><p> Comunicação autócrina: Quando as células secretam</p><p>mensageiros químicos que se ligam nos receptores na mesma célula em</p><p>que foi secretada. Ex: Celulas de leydig</p><p> Regulação da secreção hormonal</p><p>Retroalimentação endócrina</p><p>Este controle ocorre a nível de hipotálamo e hipófise e dependendo da</p><p>quantidade na corrente circulatória, os hormônios podem exercer</p><p>retroalimentação estimulatória ou inibitória (feedback) ex. Inibina e ativina</p><p> Feedback de alça longa:</p><p>Hormônios do TECIDO ALVO controlam a secreção nas hipófise, no</p><p>hipotálamo e até mesmo em regiões MAIS ALTAS do cérebro.</p><p>Ex. Testosterona, que é liberada no testículo e tem ação no hipotálamo (para</p><p>liberação de GNRH)</p><p> Feedback de alça curta:</p><p>Quando os hormônios hipofisários podem circular pelo sistema porta de</p><p>forma RETRÓGRADA, afetando a secreção hipotalâmica.</p><p>Ex: Menor produção de LH e FSH e com isso o hipotálamo entende que deve</p><p>liberar mais GNRH</p><p> Feedback de alça ultracurta:</p><p>Quando fatores liberados pelo hipotálamo podem inibir suas próprias células</p><p>produtoras (o próprio hipotálamo pode inibir sua produção de GNRH)</p><p> Gônadas</p><p>O controle feedback ocorre no hipotálamo e na hipófise, e depedendo da</p><p>concentração no sangue, hormônios esteroides podem exercer feedback</p><p>positivo ou negativo. Ex. Aumento da produção de testosterona com proteína</p><p>carreadora correta -> Feedback positivo</p><p>Diminuição da produção de testosterona -></p><p>Feedback negativo</p><p> Hormônios hipotalâmicos: GNRH -> Regulado pelas gônadas</p><p> Hormônios hipofisários e esteroides: Quando houver diminuição</p><p>do LH, é porque não precisa liberar GNRH e há uma diminuição da</p><p>produção de testosterona após a espermatogenese.</p><p> Regulam a síntese, estocagem e liberação: Se estiver liberando</p><p>muita testosterona, o hipotálamo sequestra ela para ele.</p><p> Existem os 2 mecanismos de feedback: Alça longa e alça curta.</p><p>Alça longa: Gônada -> hipotálamo</p><p>Alça curta: Hipófise -> hipotálamo</p><p> Hormônios primários da reprodução do macho</p><p> Hipotalâmico: GNRH</p><p> Adeno hipofise: FSH e LH</p><p> Esteroides gonadais (testículo): Testosterona</p><p>Eles são classificados de acordo com sua estrutura bioquímica e modo de</p><p>ação, sendo eles:</p><p>Proteicos - FSH e o LH</p><p>Esteroides - Testosterona (derivados do colesterol)</p><p>Aminas - Melatonina</p><p> GNRH</p><p>Decapeptídeo, que tem como órgao alvo a hipófise (adeno hipófise), liberado</p><p>pelas células gonadotrófinas e fazem com que haja a liberação de LH e FSH</p><p>pela hipófise.</p><p>A meia vida dela é curta - 5 minutos</p><p> FSH</p><p>Glicoproteína, gonadotrofina. O seu alvo são as células de sertoli (produção e</p><p>sustentação</p><p>das espermatogônias). Vai ter sua ação até a espermatogenese</p><p>até o estágio de espermatócito secundário</p><p>Meia vida: 2 horas</p><p> LH</p><p>Glicoproteína, gonadotrofina. O seu alvo são as células de leydig, auxiliando</p><p>na produção de testosterona</p><p>Meia vida é de 0,5 horas</p><p> Testosterona</p><p>Andrógeno, esteroide (derivado do colesterol), que possui 95% de sua origem</p><p>no testículo e o restante ocorre na adrenal, no entanto, de forma não ativa</p><p>Sem ação reprodutiva, pois não consegue liberar a proteína transportadora.</p><p>Além disso, não há transcrição de testosterona em deido-testosterona.</p><p>É produzido nas células de leydig e prolonga a sobrevivência dos sptz</p><p>epididimários</p><p>Funções:</p><p> Espermatogênese</p><p> Prolonga a meia vida dos sptz no epididimo</p><p> Crescimento, desenvolvimento e atividade secretora das</p><p>glândulas sexuais acessórias (g. bulbo uretral, vesicular e próstata)</p><p> Desenvolvimento das características secundárias masculinas</p><p>(aumento da musculatura, aumento da produtividade secretórias das</p><p>glândulas em razão do aumento da testosterona</p><p> Ação anabólica sobre células secretoras</p><p> Estimula a retenção de cálcio e deposição nos ossos</p><p> Estimula a divisão de células do tec ósseo durante a pré</p><p>puberdade e a puberdade</p><p> Feedback negativo no hipotálamo - quando a produção de</p><p>testosterona está baixa ou quando há aumento exacerbado da</p><p>testosterona.</p><p>É responsável pela regulação das gonadotrofinas (gnrh), espermatogênese</p><p>que ocorre nas células de sertoli, diferenciação sexual pela estimulação do</p><p>ducto de wolff e com isso virilização externa prostática (aumento da produção</p><p>das glândulas anexas), maturação sexual na puberdade.</p><p>Para que a testosterona realize sua ação, ela precisa ser transcrita em diidro</p><p>testosterona (DHT) pela enzima 5 redutase.</p><p> Inibina</p><p>É uma glicoproteína, secretada pelas células de sertoli e age na adeno</p><p>hipófise (órgao alvo) e nos machos é secretada pela via linfática</p><p>Ela diminui a secreção de FSH a níveis basais e não altera a secreção de LH.</p><p>O FSH tem ação nas células de sertoli e a própria célula de sertoli com a</p><p>inibina está inibindo o FSH (ação ultracurta, pois a inibina age na própria</p><p>célula em que é secretada)</p><p> Ativina</p><p>É uma glicoproteína, secretada pelas células de sertoli, age na adeno</p><p>hipófise, sendo esta seu órgão alvo. Ela estimula a produção de FSH.</p><p>A ativina é um membro funcional dos fatores de crescimento, pois ativa</p><p>fatores de crescimento -> Ativa liberação de testosterona</p><p>Se já houve liberação suficiente de sptz para o ejaculado, há inibição de FSH</p><p>(pois ele tem ação direta sobre as células de sertoli)</p><p> Sistema porta hipotalâmico hipofisário</p><p>Os hormônios HIPOTALAMICOS podem ser entregues à hipófise anterior</p><p>diretamente e em altas concentrações (fazendo um feedback positivo)</p><p>Os hormônios hipotalâmicos não aparecem na circulação sistêmica em altas</p><p>concentrações, pois a célula alvo é muito próxima e por isso, ocorre a</p><p>passagem por vasos portais curtos (direto do hipotálamo para a hipófise).</p><p>O hipotálamo pode realizar um feedback negativo nele mesmo quando</p><p>houver muito GNRH.</p><p>Quanto mais testosterona, mais GNRH gerando pulso para LH ou FSH,</p><p>sendo a frequencia para FSH muito menor (FSH - Pulso baixo, LH - Pulso</p><p>alto)</p><p>Espermatógênese</p><p>É a sequência de eventos pelos quais se formam os sptz a partir das células</p><p>germinativas precursoras.</p><p>Ela ocorre nos túbulos seminíferos, da periferia para o centro da célula até</p><p>que os sptz caiam na luz do túbulo.</p><p> Epitélio seminífero:</p><p>É composto pelas células de sertoli e pelas células germinativas em</p><p>desenvolvimento.</p><p>Tipos celulares no epitélio seminifero: Células de sertoli e intersticialmente,</p><p>células de leydig</p><p>A primeira fase, da espermatogênese, ocorre com a diferenciação da</p><p>espermatogonia diploide (célula tronco) em espermatogonias clones diploide,</p><p>neste momento está ocorrendo a mitose I.</p><p>Após isso, ocorre a mitose II, fase da espermatocitogenese, com a</p><p>diferenciação das espermatogonias clones em espermatócitos primários,</p><p>ainda sendo diploide.</p><p>Após isso, ocorre a meiose I, sendo a fase reducional, onde o espermatócito I</p><p>se diferencia em espermatócito II, o qual se torna HAPLOIDE.</p><p>Após isso, ocorre a meiose II, fase de diferenciação, onde o espermatócito II</p><p>dá origem às espermatide arrendondada haploide, e depois a espermatide</p><p>alongada haploide, sendo a fase de espermiogênese. Em seguida, ocorre a</p><p>espermiação , com a diferenciação da espermatide alongada em</p><p>espermatozoide.</p><p>No sptz alongado, há a formação do primeiro flagelo.</p><p>Na espermiogênese há a formação da peça intermediária, cauda e</p><p>acrossoma. O núcleo perde citoplasma e fica maior, o DNA mais condensado</p><p>para ficar alongado, favorecendo a motilidade. (espermatide arrendodada em</p><p>espermatide alongada</p><p> Células de sertoli</p><p>Possuem diversas reentracias citoplasmáticas, onde se localizam as células</p><p>germinativas. As células de sertoli contribuem para a formação da membrana</p><p>basal (espermatogônia) e nutrição das células germinativas.</p><p>Ela produz fatores que regulam a espermatogênese: Inibina e ativina</p><p>E são responsáveis pela sustentação e translocação das células germinativas</p><p>da base para o ápice do epitélio germinativo. (ou seja, movimentação até cair</p><p>no núcleo germinativo, antes do sptz possuir flagelo). Além de compor a</p><p>barreira hematotesticular, afim de não haver contato com o sistema imune.</p><p>Além disso, as células de sertoli produzem um fluido para a luz do tubulo</p><p>seminifero, e secreta ABP (proteina carreadora) e h. antimulleriano</p><p>(transcriação pra macho).</p><p>Elas também fazem a fagocitose de restos citoplasmatico desprendidos das</p><p>espermatides na espermiação (pois é liberado para o tubulo seminifero).</p><p>Na vida adulta, elas não se dividem e elas também não determinam a</p><p>produção espermática, quem realiza isso são os fatores hormonais.</p><p>Ademais, são resistentes a condições adversas, menos temperatura.</p><p> Espermatogênese</p><p>Este processo envolve os processos de mitose, meiose e diferenciação</p><p>celular. Depende da funcionalidade das células de sertoli e leydid e suporte</p><p>hormonal. As gonadotrofinas, testosterona e fatores de crescimento são</p><p>importantes para a produção espermática, pois o FSH age nas células de</p><p>sertoli para produzir células espermaticas e o LH nas células de leydig para</p><p>produzir testosterona</p><p>Ocorrem também mudanças morfologicas e bioquimicas (como a mudança</p><p>de espermatides arredondadas para alongadas, com ganh da peça</p><p>intermediária e do acrossoma</p><p>Há também diminuição do citoplasma e núcleo mais condensado.</p><p>Espermatocitogênese -> duplicação (espermatogonias -> espermatocito I)</p><p>Espermiogênese -> diferenciação celular (espermatocito II -> espermatide</p><p>arredondada)</p><p>Espermiação -> Sptz caem na luz do túbulo (espermatide alongada -> sptz)</p><p> Espermatocitogênese</p><p>Células primordiais passam por uma série de divisões celulares, ocorre aqui</p><p>a fase mitótica e meiotica</p><p>Espermatogonia -> espermatocito primário -> espermatocito secundário</p><p> Fase mitótica: ou proliferativa, onde as espermatogonais sofrem</p><p>sucessivas divisões mitoticas e dão origem a outras células germinativas</p><p>e a célula germinativa dá origem a um espermatocito</p><p> Fase meiotica: Espermatocito dá origem a uma espermatide. Há</p><p>uma redução da quantidade de material genético (desde o espermatócito</p><p>secundário)</p><p> Espermiogenese</p><p>Fase de diferenciação, onde ocorrem modificações morfológicas e a</p><p>espermatide muda sua forma e adquire estruturas que contribuem para a</p><p>motilidade e fertilização.</p><p>1. Criação do acrossoma (que possui enzimas para que aconteça o</p><p>deslocamento do sptz para encontro do oocito e degeneração do citoplasma</p><p>espermático e oocitário</p><p>2. Criação do flagelo, com a cauda e a peça intermediária rica em</p><p>mitocôndrias para a movimentação</p><p>3. Condensação do DNA na cabeça espermática para que aconteça a</p><p>fertilização</p><p>Nesta fase, ocorre também a reorganização do citoplasma e organelas</p><p>celulares.</p><p>Possui 4 fases:</p><p> Fase de golgi:</p><p>Esta fase</p><p>é caracterizada pela formação de grânulos próacrossomais dentro</p><p>do aparelho de golgi.</p><p>O aparelho de golgi: Faz a síntese de proteínas para o citoplasma</p><p>Ocorre união dos grânulos dentro de um único grânulo acrossomal e</p><p>aderência do grânulo acrossomal ao envelope nuclear.</p><p>Neste momento há a formação do acrossoma, e para isso precisa de</p><p>enzimas e os grânculos corticais do complexo de golgi as fornece.</p><p>Os granulos corticias dão formação à peça intermediária (peça de nutrição e</p><p>energia dos sptz)</p><p>Estágios primários do desenvolvimento da cauda no polo oposto ao da</p><p>aderência do grânulo acrossomal</p><p>-> O granulo cortical sai da porção mais cranial da célula e dá inicio à</p><p>formação da causa citoplasmática e com isso, a parte acrossômica do sptz.</p><p>Formação da vesicula do acrossoma a partir do aparelho de golgi e os</p><p>centriolos migram para o lado oposto.</p><p> Fase de capuchao:</p><p>Quando há formação do acrossoma e da peça intermediária. (formação da</p><p>cauda)</p><p>Nesta fase há difusão dos granulos acrossomais aderentes sobre o nucleo da</p><p>espermatide (dissolução do citoplasma para alongar a espermatide).</p><p>2/3 da porção anterior do núcleo da espermátide é recoberto por um</p><p>envoltório fino da dupla camada que se adere ao envelope nuclear (camada</p><p>resistente pela presença de enzimas que podem degenerar a celula zp1 zp2</p><p>e zp3, para não acontecer degeneração do citoplasma e perda da cauda</p><p>antes da reação acrossomal. )</p><p>Neste momento, o sptz tem formato TRIANGULAR.</p><p> Fase de acrossomo</p><p>Quando ocorre modificação no núcleo, acrossomo e nas caudas das</p><p>espermatides em desenvolvimento;</p><p>Há condensação da cromatina dentro dos grânulos e diminuição da cabeça</p><p>do sptz pela perda do citoplasma. -> CONDENSAÇÃO DA CROMATINA NO</p><p>NÚCLEO E ALONGAMENTO DO CITOPLASMA</p><p>Há modificação da forma do núcleo (célula alongada) e o acrossoma tambem</p><p>se alonga e condensa.</p><p>Formação da gota citoplasmática (restos celulares que não foram</p><p>desprendidos), deslocamento do citoplasma para a região caudal do núcleo.</p><p>As mitocondrias migram do citoplasma para o axonema. (elas formam a</p><p>bainha que caracteriza a peça intermediária)</p><p> Fase de maturação:</p><p>Quando ocorre a maior perda citoplasmática, fagocitose dos restos</p><p>citoplasmáticos pelas células de defesa afim de ganhar motilidade.</p><p>Há formação final das espermátides alongadas em células para serem</p><p>liberadas para dentro do lúmen dos tubulos seminiferos. Condensação da</p><p>cromatina até formar um material homogenio que preenche todo o nucleo.</p><p>Formação de bainha fibrosa e das 9 fibras grossas que formam-se ao redor</p><p>do axonema.</p><p>O axonema recebe estimulo da ZP3 para aumentar a movimentação do</p><p>flagelo.</p><p>Se houver má formação do axonema, a motilidade fica comprometida (não</p><p>progressiva) e assim não consegue realizar a reação acrossomal.</p><p>Causas: Uso de medicamentos (corticoide), mudanças no DNA, erros na</p><p>união do material genético</p><p>Formação da bainha mitocondrial, onde as mitocondrias ordenam-se ao</p><p>longo da peça intermediária.</p><p> Espermiação</p><p>É quando os sptz são liberados na luz dos túbulos seminíferos.</p><p>Há a retirada dos corpos residuais na fagocitose pelas células de sertoli</p><p>Há a formação da gota citoplasmática</p><p> Eficiência:</p><p>Proporção do compartimento tubular:</p><p>Comprimento do tubulo seminpifero: Quanto maior, maior sua eficiencia (nos</p><p>suínos é bem grande)</p><p>Espessura, diâmetro e compartimento: Quando há muito compartimento</p><p>tubular e pouco intertubular há poucas células de sertoli</p><p> Cão/carneiro: 85(tubular)-90(intertubular) : 10-15</p><p> Suíno/equino: 60 (tubular)-40(intertubular)</p><p>O suíno possui plena produção espermática pois há muitas células de sertoli</p><p>e poucas de leydig -> compensação hormonal</p><p>O suíno tem 99% de eficiencia (mais que em outros espécies)</p><p> Fatores que afetam a espermatogênese:</p><p>Hormonais: Principal</p><p>Temperatura: 2 a 5º abaixo da temperatura do corpo (a temperatura pode</p><p>matar as células de sertoli)</p><p>Deficiência nutricional: Não libera hormônios</p><p>Agentes físicos (radiação), químicos (drogas- principalmente</p><p>antiiinflamatorios) e biológicos (tóxicos)</p><p> Ciclo do epitélio seminífero</p><p>O processo é sincronico e regular (pode ser afetado no uso demasiado do</p><p>macho)</p><p>A espermátide liberada na cabeça do epididimo deve passar pelo corpo e</p><p>cauda do epididimo, sem que haja aceleramento do processo e saia uma</p><p>célula muito jovem.</p><p>Existem quatro a cinco camadas de células germinativas de gerações</p><p>distintas:</p><p> Camadas basais: Espermatogonias e espermatócitos primários</p><p> Camadas intermediárias: Gerações de espermatócitos primários</p><p>mais desenvolvidos e espermatócitos secundários</p><p> Camas adluminal: Espermátides</p><p>Antes da puberdade há uma parada na meiose II (espermátócito secundário</p><p>para espermatide arredondada), uma vez que não há testosterona suficiente</p><p>(em picos altos) para a maturação. Na puberdade há um pico alto de</p><p>testosterona para liberar LH para fazer esta maturação;</p><p>Pico baixo de testosterona -> Feedback para produção de GNRH -> FSH -></p><p>vai nas células de sertoli, mas como não há pico de testosterona, não há</p><p>liberação de sptz</p><p>Na puberdade -> LH -> Células de leydig -> aumento da produção de</p><p>testosterona -> formação das espermátides</p><p> Processo espermatogênico total</p><p>Formação de uma geração de células germinativas na base do epitélio</p><p>seminífero (os quais as células de sertoli transloca para o ápice).</p><p>Liberação da geração de células mais desenvolvidas no lúmen do epididímo.</p><p>Período de tempo para cada uma das etapas: 4 a 5 dias</p><p>Na maioria dos mamíferos: 4 a 5 ciclos (de 12 a 14 dias) no tubo seminifero e</p><p>no epidídimo</p><p>Para liberar um espermatozoide no túbulo a partir de uma espermatogonia -></p><p>60 dias (para produção espermática)</p><p> Estrutura de um espermatozoide</p><p>Centríolo: Ligação da cauda com a cabeça espermática (localizado na peça</p><p>intermediária</p><p>Peça intermediária: Lotada de axonemas e axonemas lotados de</p><p>mitocondrias</p><p>Acrossoma: Reação acrossomal</p><p>ZP1 e ZP2 são estruturais e mantem o formato do oocito</p><p>ZP3 é enzimático e faz a degradação e deslocamneto das células do cumulus</p><p>e da ZP no momento da trocas dos materiais do sptz e do oocito.</p><p>Flagelo: Movimento do sptz</p><p>O acrossoma também libera uma enzima carreadora que faz com que o sptz</p><p>encontre o oocito (ZP5)</p><p> Cabeça:</p><p>Onde fica o núcleo, e a cromatina altamente condensada (DNA) -> Nas</p><p>mudanças morfológicas ocorre a condensação</p><p>É haploide e onde ficam os cromossomos sexuais (heterogaméticos x e y. So</p><p>ele é, pois só ele possui o X e o Y, já o oocito não)</p><p> Acrossoma:</p><p>Estrutura que recobre a extremidade anterior do núcleo espermático.</p><p>É importante no momento da reação acrossomal para a entrada do material</p><p>genético do macho no material genético da fêmea</p><p>Borda apical + Acrossoma anterior: É onde ficam as principais partes do</p><p>acrossoma, onde são liberadas as fontes de enzima, além da cromatina</p><p>do material genético</p><p>Zona intermediária: Entre o núcleo e a borda acrossomal, onde está o</p><p>enovelado de material genético</p><p>Segmento equatorial: Sustentação à cabeça espermática</p><p>Cápsula pós acrossômica: Também tem ligação do axonema à cabeça</p><p>acrossomica</p><p>Fossa de implantação: Onde há a ruptura da cabeça do sptz no</p><p>momento da reação acrossomal e degeneração da capsula de material</p><p>plasmático para que o material genético condensado encontro com o</p><p>material genético do oocito.</p><p>As ENZIMAS ACROSSOMICAS são: Hialuronidase e outras enzimas</p><p>hidrolíticas que estão envolvidas no processo de fertilização. Quando o sptz</p><p>encontra o oocito há uma modificação de carga elétrica (+ > -) que é feito por</p><p>essas enzimas.</p><p> Cauda:</p><p>Colo (se liga a cabeça ao axonema), peça intermediária -> peça principal -></p><p>peça terminal (que faz a movimentação retilínea do sptz)</p><p>peça intermediária: Dá rigidez ao sptz e nutrição aos axonemas</p><p>peça principal: Onde estão os axonemas, as mitocondrias que fornecem</p><p>energia para que o sptz faça o deslocamento do ducto seminífero até o óvulo.</p><p>peça terminal: Movimentação</p><p>retilínea do sptz -> reto.</p><p> Peça intermediária:</p><p>Composto por 9 pares de microtúbulos dispostos radialmente ao redor de</p><p>dois filamentos centrais (axonemas)</p><p>Estas 9 fibras auxiliam na movimentação e é a CENTRAL ENERGÉTICA do</p><p>sptz</p><p> Mitocôndrias:</p><p>Formam a bainha mitocondrial, fornecem energia e motilidade.</p><p>Estão presentes nos microtubulos do axonema da peça intermediária.</p><p>O uso excessivo do macho faz com que os sptz não tenham tempo suficiente</p><p>de maturação e com isso a presença da gota citoplasmática, a qual nçao</p><p>deixa o sptz ter sua movimentação retilinea.</p><p>Além disso, quadro febril antes da coleta degrada o citoplasma da peça</p><p>intermediaria ou cauda ou acrossoma. Além disso, a falta de enzimas ou pela</p><p>temperatura.</p><p> Peça principal:</p><p>Onde encontram-se o axonema e as fibras.</p><p>Camada fibrosa fornece a estabilidade dos elementos contrateis da cauda</p><p>para haver movimentação.</p><p>Peça principal/intermediaria: Sustentação e motilidade dos sptz</p><p> Peça terminal:</p><p>Axonema central recoberto pela membrana plasmática (axonema funcional</p><p>esta presente apenas na peça intermediaria)</p><p>O axonema é responsável pela motilidade espermática</p><p> Membrana plasmática:</p><p>Recobre todo o sptz. É organizada por uma bicamada lipidica que muda a</p><p>formação energetica para ligar o sptz ao oocito.</p><p>Quanto mais testosterona, maior fluidez para a membrana, diminuição da</p><p>gota citoplasmatica e aumento da reabsorção dos residuos citoplasmaticos</p><p>liberados pelo sptz</p><p>Os equinos, nesta época, tem muitos problemas pela ação da melatonina que</p><p>impede a ação da testosterona.</p><p> Composição química dos sptz:</p><p>Ácidos nucleicos (fornece condensação do DNA ao sptz)</p><p>Proteínas</p><p>Lipídeos</p><p>1/3 do peso é constituido pelo nucleo (enorme na espermatogonia e pequeno</p><p>no sptz)</p><p>Esta condensação é necessária para que aconteça uma boa transcrição</p><p>genica.</p><p> Plasma seminal:</p><p>É uma secreção composta proveniente de varias fontes (testículo, epididimo</p><p>e glandulas acessorias bu, ve e pr)</p><p>Funções:</p><p> Meio para sobrevivencia (rico em frutose - deixa o ph favorável)</p><p> Motilidade</p><p> Transporte (transloca o sptz)</p><p> Limpa a uretra, lubrifica o penis e a vagina, nutre os sptz e</p><p>neutraliza a acidez do trato reprodutivo feminino e masculino.</p><p>Na cobertura natural, o ejaculado é depositado na vagina (menos no equino e</p><p>no suino), no caso da cabra, ovelha e vaca, e parece ser importante na</p><p>cobertura natural.</p><p>Os sptz são ejaculados diretamente no utero na egua e na porca.</p><p>Constituintes do plasma:</p><p>Difere de acordo com: Espécie, nº e tamanho dos orgaos acessorios,</p><p>intervalo entre as ejaculações e método de coleta do semen (sendo no suino</p><p>maior produção)</p><p>A frutose é o principal açicar espermatico, menos no suino e no equino meios</p><p>ricos em frutose podem ser maleficos</p><p>Deve-se usar na hora que for inseminar ou resfriar abaixo de 5º</p><p>O plasma é deleterio ao semen na inseminação</p><p>Além de variar com a genética e com a idade.</p><p>Sabe-se que 30 a 60% das glandulas vesiculares são para produção do</p><p>plasma seminal.</p>