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<p>03</p><p>'10.37885/230513006</p><p>03</p><p>FLEXIBILIDADE E MOBILIDADE: CONCEITO E</p><p>DIFERENCIAÇÃO</p><p>Maurício Almeida</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Anaile Duarte Toledo Martins</p><p>Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)</p><p>Cleonaldo Gonçalves Santos</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Priscila Figueiredo Campos</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Lucas dos Anjos Sena</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Thainá Richelli Oliveira Resende</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Edilene Márcia de Sousa</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>Keveenrick Ferreira Costa</p><p>Faculdade Anhanguera</p><p>Mauricio Nigri Junior</p><p>Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)</p><p>Mauro Lúcio de Oliveira Júnior</p><p>Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)</p><p>https://dx.doi.org/10.37885/230513006</p><p>RESUMO</p><p>No cenário prático, diversos profissionais confundem os termos flexibilidade e mobilidade,</p><p>muitas vezes, utilizando essas terminologias como sinônimos, o que gera implicações na</p><p>avaliação, prescrição e orientação dos programas de treinamento físico-funcional. Assim, o</p><p>objetivo do presente trabalho é conceituar os termos flexibilidade e mobilidade, bem como</p><p>estabelecer uma diferenciação entre essas terminologias. Adicionalmente, foi apresentado</p><p>um modelo de treinamento que tem como base o trabalho de mobilidade associado à ideia</p><p>de estabilidade, a saber, a abordagem articulação por articulação (do inglês: joint by joint).</p><p>Inicialmente, evidencia-se que a flexibilidade é considerada uma capacidade/valência fí-</p><p>sica, assim como força, velocidade, equilíbrio, coordenação, ritmo, potência, agilidade e</p><p>resistência. Essa capacidade/valência física está relacionada ao sistema musculoarticular,</p><p>ou seja, a associação entre os componentes musculotendíneos e articulares. Assim, tem</p><p>sido compreendida como a capacidade de realizar movimentos na maior amplitude de mo-</p><p>vimento possível sem a ocorrência de lesões. Por outro lado, a mobilidade está diretamente</p><p>relacionada à articulação, ou seja, relaciona-se à capacidade que uma articulação tem de</p><p>se movimentar ativamente, na maior amplitude de movimento possível, antes de ser res-</p><p>tringida pelos componentes articulares e/ou periarticulares. Ademais, existem exercícios</p><p>específicos que podem beneficiar a flexibilidade e/ou a mobilidade, o que dependerá das</p><p>necessidades e dos objetivos de cada beneficiário/paciente. Diante do exposto, percebe-se</p><p>que compreender as especificidades dessas terminologias é uma tarefa fundamental para</p><p>a adequada avaliação, prescrição e orientação dos programas de treinamento.</p><p>Palavras-chave: Flexibilidade, Músculos, Articulações, Educação Física e Treinamento,</p><p>Exercício Físico.</p><p>43</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O diálogo translacional entre teoria e prática é essencial para o desenvolvimento de</p><p>qualquer área de conhecimento, incluindo o treinamento físico-funcional. Ao adentrar no</p><p>cenário prático, os conhecimentos advindos do contexto teórico, muitas vezes, são recriados</p><p>e renomeados, recebendo múltiplas e distintas interpretações. No presente trabalho, não</p><p>temos como objetivo discutir as problematizações do diálogo entre teoria e prática, apenas</p><p>destacar que essa relação pode produzir mudanças expressivas no desenvolvimento de uma</p><p>área de conhecimento que, por sua vez, podem ser positivas e/ou negativas.</p><p>No contexto do treinamento físico-funcional, algumas palavras têm sido utilizadas de</p><p>maneira equivocada e, até mesmo, como sinônimos, como é o caso dos termos “flexibilidade”</p><p>e “mobilidade”. O uso equivocado dessas terminologias pode trazer inúmeras problemáticas</p><p>para a avaliação, a prescrição e a orientação do treinamento. De fato, existem exercícios</p><p>específicos que podem beneficiar a flexibilidade, e outros favorecem a mobilidade e tudo</p><p>isso dependerá dos objetivos e das necessidades do beneficiário/paciente/atleta (ACHOUR</p><p>JUNIOR, 2009, 2012; BOYLE, 2015, 2018).</p><p>Em um livro clássico escrito por Blum (1998), o termo estiramento foi traduzido para</p><p>“stretching” e, segundo o autor, significa extensão, flexibilidade, mobilidade, elasticidade,</p><p>estirar e alongar. Segundo Achour Júnior (2009), a pluralidade de termos apresentados por</p><p>Blum (1998) pode ter repercutido em distorções conceituais ao serem aplicados no contexto</p><p>prático. Realmente, no contexto prático os termos flexibilidade/alongamento, flexibilidade/</p><p>mobilidade e alongamento/estiramento têm sido utilizados de maneira intercambiável por</p><p>alguns profissionais. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é conceituar e diferenciar</p><p>essas nomenclaturas, bem como apresentar um modelo de treinamento físico-funcional que</p><p>tem como base o trabalho de mobilidade associado à ideia de estabilidade.</p><p>FLEXIBILIDADE</p><p>Força, velocidade, equilíbrio, coordenação, ritmo, potência, agilidade e resistência são</p><p>consideradas valências, aptidões ou capacidades físicas (PLATONOV, 2008). De igual modo,</p><p>a flexibilidade também é entendida como uma capacidade física, mais precisamente: “[...]</p><p>é a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com apropriada amplitude</p><p>de movimento” (BARBANTI, 1994, p. 129). Não obstante, outros autores da área definem</p><p>a flexibilidade como:</p><p>Qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da mobilidade arti-</p><p>cular expressa pela máxima amplitude de movimento necessária para execu-</p><p>ção de qualquer atividade física, sem que ocorra lesões anatomo-patológicas</p><p>(PAVEL; ARAÚJO, 1980 apud ARAÚJO, 1983, p. 7).</p><p>44</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>É a capacidade e a característica de um atleta de executar movimentos de</p><p>grande amplitude, ou sob forças externas, ou ainda que requeiram a movi-</p><p>mentação de muitas articulações (WEINECK; CARVALHO; BARBANTI, 1999,</p><p>p. 470).</p><p>É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a</p><p>movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações (TUBINO,</p><p>1984, p.181).</p><p>Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de</p><p>amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações,</p><p>dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocar lesões (DANTAS, 2005,</p><p>p. 57).</p><p>Observa-se que a flexibilidade tem sido reconhecida como um sistema musculoarticular,</p><p>ou seja, pela associação dos componentes musculotendíneos (por exemplo, músculos, ten-</p><p>dões e nervos) e articulares (por exemplo, cavidades, cartilagens e ligamentos). A partir dessa</p><p>associação, a flexibilidade pode ser compreendida como a capacidade de realizar movimentos</p><p>na maior amplitude de movimento possível sem a ocorrência de lesões (FORTUNADO et al.,</p><p>2020). Para compreender todos os elementos que estão associados à flexibilidade, torna-se</p><p>necessário entender o que são os músculos esqueléticos e suas propriedades. Ressalta-</p><p>se que o objetivo do presente trabalho não é apresentar uma revisão de toda a anatomia</p><p>muscular; para isso, sugere-se o livro de Marieb, Wilhelm e Mallat (2014).</p><p>Os músculos esqueléticos são órgãos que se conectam ao esqueleto e o movimen-</p><p>tam (MARIEB; WILHELM; MALLAT, 2014). Esses músculos são inervados pela divisão</p><p>voluntária do sistema nervoso e estão sujeitos ao controle consciente, ou seja, você con-</p><p>segue controlar esse tecido muscular de acordo com a sua vontade (MARIEB; WILHELM;</p><p>MALLAT, 2014). O tecido muscular possui quatro propriedades funcionais que o distingue</p><p>dos demais tecidos: contratilidade, extensibilidade, excitabilidade e elasticidade (MARIEB;</p><p>WILHELM; MALLAT, 2014).</p><p>A contratilidade relaciona-se à capacidade que o tecido muscular tem de se contrair</p><p>(encurtar) quando recebe um estímulo suficiente (MARIEB; WILHELM; MALLAT, 2014). A ex-</p><p>tensibilidade refere-se à capacidade que o tecido muscular tem de ser esticado, por exem-</p><p>plo, quando a contração de um musculo esquelético</p><p>estica um músculo oposto (MARIEB;</p><p>WILHELM; MALLAT, 2014). A excitabilidade relaciona-se aos sinais nervosos ou outros</p><p>estímulos que excitam as células musculares, fazendo que os impulsos elétricos percorram</p><p>a membrana plasmática das células (MARIEB; WILHELM; MALLAT, 2014). Esse proces-</p><p>so pode ser evidenciado nos impulsos que iniciam a contração das células musculares.</p><p>Por fim, a elasticidade pode ser definida como a capacidade que o tecido muscular apre-</p><p>senta de retornar passivamente ao seu tamanho de repouso após ser esticado (MARIEB;</p><p>WILHELM; MALLAT, 2014).</p><p>44 45</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>Além das propriedades musculares supracitadas, no contexto da flexibilidade, a plas-</p><p>ticidade tem se mostrado como um componente essencial, sendo caracterizada como a</p><p>propriedade de deformação permanente do material (tecido) quando a carga aplicada ul-</p><p>trapassa o limite elástico (FORTUNADO et al., 2020). No caso dos músculos esqueléti-</p><p>cos, essas adaptações podem ocorrer no comprimento ou na secção transversa (ROCHA;</p><p>CAVALLIERI, 2007). Em outras palavras, a plasticidade tem sido reconhecida como uma</p><p>deformação muscular com o objetivo de ganho de flexibilidade. Realmente, segundo Aguiar</p><p>e Aguiar (2009, p. 105), o músculo esquelético “[...] exibe alta plasticidade, o que habilita</p><p>este tecido alterar suas características morfológicas, metabólicas e funcionais, em resposta</p><p>a estímulos específicos”.</p><p>A elasticidade, a extensibilidade e a plasticidade estão associadas, principalmente,</p><p>aos componentes da unidade musculotendínea. Esses componentes apresentam-se ricos</p><p>em elastina e colágeno, propriedades estruturais que permitem transmissões de forças</p><p>e a realização de grandes deformações (FORTUNADO et al., 2020). Contudo, embora a</p><p>elasticidade, a extensibilidade e a plasticidade sejam essenciais para o desenvolvimento da</p><p>flexibilidade, autores salientam que a mobilidade articular também é uma estrutura essencial</p><p>nesse processo1 (FORTUNATO et al., 2020; FOX; BOWERS; FOSS, 1991; MARCHAND,</p><p>2002; WERLANG, 1997). Portanto, a flexibilidade não se limita à mobilidade articular, tam-</p><p>pouco podem ser vistas como sinônimos.</p><p>Essa confusão, pode estar associada ao fato de que, na maioria das vezes, a flexibi-</p><p>lidade tem sido testada por meio do movimento articular, o que pode reforçar a confusão</p><p>entre essa terminologia e a mobilidade (ACHOUR JUNIOR, 2009). Por exemplo, a flexibili-</p><p>dade dos músculos isquiotibiais pode ser avaliada como o alcance do movimento de flexão</p><p>de quadril ou de extensão do joelho. Isso acontece, pois esse grupamento muscular cruza</p><p>duas articulações.</p><p>Verdadeiramente, o sistema muscular e o articular têm funções dependentes, de modo</p><p>que uma alteração em um deles modifica em maior ou menor grau o outro (ACHOUR JUNIOR,</p><p>2012). Essa relação permite referir-se à flexibilidade “como um sistema musculoarticular”</p><p>(ACHOUR JUNIOR, 2012). Por exemplo, um músculo nunca será capaz de se alongar</p><p>em toda a sua extensão se a articulação não permitir que ele se mova o suficiente. Nesse</p><p>contexto, a flexibilidade tem sido classificada em estática, dinâmica, funcional e balística</p><p>(Quadro 1) (ALTER, 2010).</p><p>1 Werlang (1997) menciona que a maleabilidade também é uma estrutura essencial para o desenvolvimento da flexibilidade, sendo a</p><p>capacidade de extensibilidade da pele, de modo que, quanto maior, menor a incapacidade de mobilidade.</p><p>46</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>Quadro 1. Classificação da flexibilidade.</p><p>Classificação Definição</p><p>Estática Refere-se à amplitude de movimento da articulação ao final de um único movimento, sem qualquer ênfase na</p><p>velocidade do gesto. Assim, a ênfase é no ângulo formado ao final do movimento, com a articulação estática.</p><p>Dinâmica Refere-se à amplitude de movimento obtida durante um movimento de interesse, sendo realizado em</p><p>uma velocidade lenta ou rápida.</p><p>Balística Refere-se à realização de movimentos articulares rítmicos e contínuos. Por exemplo, quando se estende e</p><p>flexiona ativamente a articulação do quadril por um determinado tempo e número de vezes.</p><p>Funcional</p><p>Refere-se à amplitude de movimento dinâmica, bem como à amplitude de movimento ideal para realizar</p><p>ações motoras específicas, como, por exemplo, um gesto técnico em determinado esporte. Assim, o ob-</p><p>jetivo não é determinar a maior amplitude de movimento, mas identificar e interpretar a amplitude de</p><p>movimento ideal para à ação motora.</p><p>Fonte: Adaptado de Fortunado et al. (2020).</p><p>Avançando no entendimento da flexibilidade, Dantas e Conceição (2017) destacam</p><p>que ela é uma das capacidades físicas menos estudadas, além de apresentar grande dis-</p><p>crepância nas publicações acadêmicas. Esse aspecto está relacionado, principalmente,</p><p>aos inúmeros termos que têm sido utilizados como sinônimos. Por exemplo, ao consultar o</p><p>termo flexibilidade (flexibility) nos Descritores em Ciência da Saúde (DeSC), encontram-se</p><p>os seguintes descritores: “Amplitude de Movimento Articular” e “Maleabilidade”. Ao realizar a</p><p>mesma busca nos Medical Subject Headings (MeSH), o descritor encontrado foi: “Range of</p><p>Motion, Articular”. De fato, um grande problema evidenciado nas pesquisas, em especial na</p><p>área da saúde, é a infinidade de descritores para definir a mesma terminologia ou construto.</p><p>Não obstante, o termo flexibilidade tem sido utilizado como sinônimo da palavra “alonga-</p><p>mento” (FORTUNATO et al., 2020). Desse modo, é preciso compreender que, enquanto a fle-</p><p>xibilidade é uma capacidade física, o alongamento é uma técnica ou exercício que tem como</p><p>objetivo desenvolver a flexibilidade (ACHOUR JUNIOR, 2012; DANTAS; CONCEIÇÃO, 2017).</p><p>Nesse cenário, surge uma nova terminologia, a saber, o flexionamento2. Assim, con-</p><p>ceitualmente, o alongamento se refere ao trabalho destinado à manutenção dos níveis de</p><p>flexibilidade, com a realização de movimentos em uma amplitude normal com a menor</p><p>restrição física possível (DANTAS; CONCEIÇÃO, 2017). Já o flexionamento se refere ao</p><p>trabalho destinado a obter uma melhora da flexibilidade com a utilização de movimentos com</p><p>grande amplitude articular, ou seja, superiores aos originais (DANTAS; CONCEIÇÃO, 2017).</p><p>Dessa forma, os exercícios de alongamento devem ser empregados quando o objeti-</p><p>vo do treinamento é trabalhar com uma intensidade submáxima, sem forçar a barreira final</p><p>imposta pela articulação ao movimento (DANTAS; CONCEIÇÃO, 2017). Em contrapartida,</p><p>2 A utilização desse termo não é consenso entre os estudiosos dessa temática. Por exemplo, Fortunato et al. (2020) destacam que</p><p>esse termo é internacionalmente desconhecido, de modo que se deve utilizar somente a palavra alongamento, pois é mais próxima</p><p>do conceito de “stretching”, amplamente utilizado na literatura internacional. Assim, para esses autores, o alongamento já incluiu</p><p>tanto os exercícios para manutenção dos níveis de flexibilidade, quanto exercícios para o desenvolvimento dessa capacidade física</p><p>(FORTUNATO et al., 2020).</p><p>46 47</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>o flexionamento deve ser adotado quando o exercício for realizado em uma intensidade</p><p>máxima, com estímulo relevante à articulação (DANTAS; CONCEIÇÃO, 2017).</p><p>O American College of Sports Medicine (ACSM) (2014) tem classificado os alonga-</p><p>mentos em quatro categorias, a saber: alongamento estático ativo e passivo, alongamento</p><p>dinâmico e facilitação neuromuscular proprioceptiva. Inicialmente, no alongamento estático,</p><p>deve-se alongar os músculos e manter essa posição por um determinado tempo (ACSM,</p><p>2014). O alongamento estático ativo ocorre quando a manutenção da posição é realizada</p><p>pela contração do(s) músculo(s) agonista(s). Já o alongamento estático passivo ocorre com</p><p>a manutenção da posição</p><p>sem o envolvimento dos músculos agonistas, podendo ser utiliza-</p><p>do o auxílio de um parceiro ou acessório (ACSM, 2014). O alongamento dinâmico envolve</p><p>a realização de movimentos lentos e repetidos, com aumento progressivo da amplitude</p><p>(ACSM, 2014). Por fim, na facilitação neuromuscular proprioceptiva, a contração isométrica</p><p>é seguida por um alongamento dinâmico (ACSM, 2014).</p><p>Compreendendo a importância da flexibilidade para a saúde e condicionamento físico,</p><p>Bushman (2016) descreveu algumas recomendações para essa capacidade física, dentre as</p><p>quais: (a) realizar o treinamento de flexibilidade pelo menos duas ou três vezes por semana;</p><p>(b) alongar ativamente antes e passivamente após a prática de exercício físico; (c) priorizar</p><p>as maiores articulações corporais, como, por exemplo, pescoço, ombros, cotovelo, quadril,</p><p>joelho, tornozelo, coluna torácica e lombar; e (d) completar 60 segundos de alongamento</p><p>para cada exercício, por meio de repetições de duas a quatro vezes.</p><p>Em especial, Bushman (2016) destaca que podem ser incluídos alongamentos estáti-</p><p>cos, dinâmicos, balísticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva. Nesse caso, recomen-</p><p>da que o alongamento estático seja mantido de 15 a 30 segundos; contudo, ressalta que</p><p>adultos poderiam ter maiores benefícios se realizassem a manutenção do exercício de 30</p><p>a 60 segundos (BUSHMAN, 2016). A facilitação neuromuscular proprioceptiva poderia ser</p><p>realizada com 3 a 6 segundos de contração, seguida de 10 a 30 segundos de alongamento</p><p>assistido, isto é, com um auxílio externo (BUSHMAN, 2016).</p><p>Essas recomendações são orientações gerais, de modo que as especificidades do</p><p>beneficiário devem ser levadas em consideração na prescrição dos exercícios. Para além do</p><p>trabalho de flexibilidade, por meio dos exercícios de alongamento e flexionamento, deve-se</p><p>trabalhar concomitantemente com os exercícios de mobilidade. Assim, a mobilização articu-</p><p>lar tem sido indicada para segmentos com hipomobilidade e encurtamento identificados na</p><p>amplitude final dos movimentos (ACHOUR JÚNIOR, 2017). Segundo Achour Júnior (2017, p.</p><p>1), a mobilização articular pode ser aplicada “[...] a qualquer estratégia ativa ou passiva para</p><p>aumento da amplitude de movimento nos componentes periarticulares entre as superfícies</p><p>48</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>articulares”. Compreendendo as especificidades da mobilidade articular, essa variável será</p><p>discutida em detalhes no próximo tópico.</p><p>MOBILIDADE</p><p>Antes de compreender a definição de mobilidade articular, precisamos compreender o</p><p>que são as articulações e suas classificações. Essencialmente, as articulações são estruturas</p><p>responsáveis por realizar a junção entre os ossos do corpo humano, estruturas em que uma</p><p>de suas funções é o movimento corporal (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014). Assim, o</p><p>movimento só é possível pela articulação dessas estruturas e pela contração dos músculos</p><p>esqueléticos inseridos nos ossos. As articulações podem ser classificadas por sua função</p><p>e estrutura (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).</p><p>A classificação funcional está direcionada à quantidade de movimentos permitidos e</p><p>pode se dividir em: (a) sinartrose – articulações imóveis; (b) anfiartrose – articulações ligeira-</p><p>mente móveis (c) diartrose – articulações livremente móveis (MARIEB; WILHELM; MALLATT,</p><p>2014). As diartroses têm maior predominância nos membros, enquanto as sinartroses e</p><p>anfiartroses são mais restritas ao esqueleto axial (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).</p><p>Por outro lado, a classificação estrutural tem como base o material que faz a junção</p><p>dos ossos e a presença ou ausência de uma cavidade articular, sendo classificadas em</p><p>fibrosas, cartilagíneas e sinoviais (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014). Nas articulações</p><p>fibrosas, os ossos são conectados por um tecido conjuntivo denso, e nenhuma cavidade</p><p>articular está presente. Em relação à tipologia, as articulações fibrosas se dividem em: (a)</p><p>suturas – os ossos estão firmemente ligados por uma quantidade mínima de tecido fibroso,</p><p>como nos ossos do crânio; (b) sindesmoses – os ossos são conectados, exclusivamente,</p><p>por ligamentos, fitas de tecido fibroso mais longas do que as que ocorrem nas suturas; (c)</p><p>gonfoses – quando um pino se ajusta a um soquete, como, por exemplo, na articulação de um</p><p>dente com o seu respectivo alvéolo (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014). Nas articulações</p><p>cartilagíneas, os ossos estão unidos por cartilagens, elas não possuem cavidade articular</p><p>e não apresentam muita mobilidade. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: (a)</p><p>sincondroses – articulação em que uma cartilagem hialina une os ossos; (b) sínfises – articu-</p><p>lação em que os ossos são unidos por uma fibrocartilagem, como os discos intervertebrais e</p><p>a sínfise púbica (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014). Por fim, nas articulações sinoviais</p><p>ocorre o livre deslizamento entre a superfície de um osso e outro em virtude da presença de</p><p>líquido sinovial (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014). Nessa última, diferente das outras</p><p>articulações, as peças articulares estão unidas por meio de uma cápsula articular, que possui</p><p>em seu interior o líquido sinovial.</p><p>48 49</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>Compreendendo a classificação das articulações, é possível entender a definição de</p><p>mobilidade articular. Dessa forma, a mobilidade pode ser definida como a capacidade que</p><p>uma articulação tem de se movimentar ativamente, na maior amplitude de movimento pos-</p><p>sível, antes de ser restringida pelos componentes articulares e/ou periarticulares (ACHOUR</p><p>JUNIOR, 2017). A mobilidade também leva em consideração os componentes do sistema</p><p>nervoso, em especial, do controle motor. É necessário reiterar que a mobilidade e a flexi-</p><p>bilidade apresentam uma relação de interdependência (ACHOUR JUNIOR, 2009, 2012,</p><p>2017). De fato, segundo Simmonds, Miller e Gemmell (2012), a mobilização articular não</p><p>está limitada à articulação, mas envolve a musculatura e o invólucro fascial, interconectada</p><p>à fáscia profunda e a outros tecidos, como tendões e ligamentos.</p><p>O trabalho de mobilidade produz vários efeitos benéficos, incluindo a inibição de dor</p><p>via mecanorreceptores periféricos, aumento da nutrição sinovial articular, restauração da</p><p>função articular e realimento do tecido conjuntivo periarticular (ACHOUR JÚNIOR, 2017).</p><p>Segundo Achour Júnior (2017), os exercícios de mobilização seguidos pelos exercícios de</p><p>alongamento podem suprimir a restrição na amplitude de movimento e desenvolver a flexi-</p><p>bilidade com segurança (ACHOUR JÚNIOR, 2017).</p><p>O fato de se empregar o trabalho de mobilidade articular associada ao alongamento</p><p>não significa que a mobilização articular envolva somente a articulação e que o alongamento</p><p>seja exclusivamente muscular, mas dependendo do comprometimento, um desses compo-</p><p>nentes pode estar mais restrito do que o outro (ACHOUR JÚNIOR, 2017). Realmente, “tanto</p><p>o movimento articular influencia os músculos daquela articulação como a normalização do</p><p>excesso de tônus ou a supressão do encurtamento tem um efeito importante na articulação”</p><p>(ACHOUR JÚNIOR, 2017, p. 16).</p><p>Embora imprescindível para a manutenção das funções corporais, a mobilidade não</p><p>deve ser trabalhada de maneira isolada; torna-se importante trabalhá-la em associação com</p><p>a estabilidade, visto que cada articulação possui necessidades de treinamento particulares</p><p>(BOYLE, 2015, 2018). O próximo capítulo apresentará elementos essenciais para a com-</p><p>preensão do treinamento de mobilidade associado à estabilidade.</p><p>MOBILIDADE E ESTABILIDADE</p><p>A estabilidade da articulação é um requisito essencial para que as pessoas consigam</p><p>realizar atividades e movimentos funcionais (ALENCAR; ROLLA; FONSECA, 2006). Na lite-</p><p>ratura ela tem sido dividida em duas tipologias, a saber, mecânica e funcional (ALENCAR;</p><p>ROLLA; FONSECA, 2006).</p><p>Segundo Alencar, Rolla e Fonseca (2006, p. 111), a estabilidade</p><p>articular mecânica pode ser compreendida pela “[...] geometria articular e pelas propriedades</p><p>mecânicas dos tecidos que se encontram dentro e ao redor da articulação”. Por outro lado, a</p><p>50</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>estabilidade articular funcional é a condição que permite um desempenho normal da articula-</p><p>ção ao longo de uma atividade/movimento funcional, sendo resultado dos fatores contribuintes</p><p>da estabilidade mecânica (geometria da articulação e propriedades mecânicas dos tecidos)</p><p>associados às forças que agem sobre a articulação (ALENCAR; ROLLA; FONSECA, 2006).</p><p>Explicar o treinamento de mobilidade e estabilidade não é uma tarefa fácil. Contudo,</p><p>compreendendo que as articulações corporais apresentam funções específicas, Boyle (2015,</p><p>2018), um dos principais estudiosos de treinamento funcional do mundo, criou uma abor-</p><p>dagem que denominou de articulação por articulação (do inglês: joint by joint). Nessa abor-</p><p>dagem, o corpo pode ser descrito como uma pilha de articulações, na qual cada uma delas</p><p>tem uma função predominante de mobilidade ou estabilidade, conforme a Figura 1.</p><p>Nesse sentido, cada articulação tem uma necessidade específica que deve ser treina-</p><p>da, e cada uma delas tem níveis previsíveis de disfunção. Segundo o autor, os problemas</p><p>em determinada articulação se revelam na forma de dor na articulação acima ou abaixo.</p><p>Para explicar essa relação, Boyle (2015) utiliza como exemplo a lombalgia (dor na coluna</p><p>lombar). A dor lombar pode ser causada pela perda de função na articulação dos qua-</p><p>dris. Ou seja, a disfunção articular afeta a articulação local e a articulação acima. Em outras</p><p>palavras, se os quadris, designados pela mobilidade, não conseguem se mover, a coluna</p><p>lombar, designada pela estabilidade, irá fazê-lo (BOYLE, 2015).</p><p>Figura 1. Abordagem articulação por articulação.</p><p>Fonte: Adaptado de Cook et al. (2010).</p><p>Quando a articulação que era para ser móvel apresenta uma hipomobilidade, a articu-</p><p>lação estável é forçada a se movimentar em compensação (hipermobilidade), tornando-se</p><p>menos estável e desencadeando alguns problemas, como, por exemplo, as disfunções ar-</p><p>ticulares (BOYLE, 2015). O processo é simples: perca mobilidade de tornozelo e ganhe dor</p><p>50 51</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>no joelho, perca mobilidade de quadril e ganhe uma dor lombar, perca mobilidade torácica</p><p>e ganhe dor na cervical e no ombro ou lombalgia (BOYLE, 2015).</p><p>É importante compreender que todas as regiões da cadeia cinética requerem níveis ade-</p><p>quados de estabilidade e mobilidade, de modo que ambas as funções devem ser respeitadas</p><p>e, respectivamente, condicionadas em cada região da cadeia cinética, o que dependerá da</p><p>sua função (OSAR, 2017). Nesse contexto, a disfunção ocorrerá quando articulações que</p><p>requerem maior estabilização se tornam hipermóveis e, em contrapartida, quando articula-</p><p>ções que requerem maior mobilidade se tornam hipomóveis (OSAR, 2017).</p><p>Nesse sentido, como ilustrado na Figura 2, se uma pessoa apresenta uma pronação</p><p>acentuada no pé, é possível que compense esse padrão aumentando a abdução do joelho</p><p>(geno valgo). O geno valgo pode favorecer a adução do quadril, que por sua vez, favorece</p><p>uma assimetria pélvica, desencadeando desvios posturais na coluna. Estes desvios podem</p><p>favorecer a depressão do ombro e consequentemente a inclinação cervical. Embora apre-</p><p>sentado de maneira global, esses processos podem acontecer em apenas alguns segmentos</p><p>da cadeia cinética (BOYLE, 2015).</p><p>Compreendendo a abordagem apresentada, o objetivo das estratégias de treinamen-</p><p>to será mobilizar as regiões hipomóveis, estabilizar as regiões hipermóveis e aplicar uma</p><p>estratégia de exercícios corretivos e compensatórios que respeite a relação entre as re-</p><p>giões (OSAR, 2017).</p><p>Figura 2. Padrões compensatórios.</p><p>Fonte: Os autores (2023).</p><p>52</p><p>Fisioterapia: ciência e inovação em pesquisa - ISBN 978-65-5360-364-6- Vol. 1 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Conclui-se que, embora a flexibilidade e a mobilidade contribuam para a qualidade do</p><p>movimento, performance física, motora e redução das disfunções osteomusculares, esses</p><p>termos apresentam distinções teórico-práticas. A flexibilidade é considerada uma capacidade/</p><p>valência física, caracterizada pela capacidade de realizar movimentos na maior amplitude</p><p>possível sem a ocorrência de lesões, o que envolve os componentes musculotendíneos (por</p><p>exemplo, músculos, tendões e nervos) e articulares (por exemplo, cavidades, cartilagens e</p><p>ligamentos). Por outro lado, a mobilidade é a capacidade da articulação de se movimentar</p><p>ativamente na maior amplitude de movimento possível, antes de ser restringida pelos com-</p><p>ponentes articulares e/ou periarticulares. Nesse processo, o alongamento, o flexionamento</p><p>e a mobilidade constituem, entre outros elementos, um conjunto de práticas que favorecem</p><p>a melhoria da capacidade/valência física flexibilidade. Por fim, evidencia-se que as articula-</p><p>ções necessitam de níveis adequados de flexibilidade, mobilidade e estabilidade, de modo</p><p>que o treinamento físico-funcional deve levar em consideração essas variáveis.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ACHOUR JUNIOR, A. Alongamento e flexibilidade: definições e contraposições. Revista</p><p>Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 12, n. 1, p. 54-58, 2012.</p><p>ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade e alongamento: saúde e bem-estar. 1ª ed. Barueri:</p><p>Manole, 2009.</p><p>ACHOUR JUNIOR, A. Mobilização e alongamento na função musculoarticular. Barueri:</p><p>Manole, 2017.</p><p>AGUIAR, A. F.; AGUIAR, D. H. Plasticidade muscular no exercício físico. Revista Brasi-</p><p>leira de Ciência e Movimento, v. 17, n. 3, p. 104-113, 2009.</p><p>ALENCAR, M. A.; ROLLA, A. F.; FONSECA, S. T. Estabilidade articular mecânica e fun-</p><p>cional. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 14, n. 4, p. 111-118, 2006.</p><p>ALTER, M. J. 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