Buscar

LIVRO CINESIOTERAPIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 257 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 257 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 257 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Indaial – 2020
Cinesioterapia
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
2a Edição
Elaboração:
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
Copyright © UNIASSELVI 2020
 Revisão, Diagramação e Produção: 
Equipe Desenvolvimento de Conteúdos EdTech 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada pela equipe Conteúdos EdTech UNIASSELVI
Impresso por:
V181c
 Valle, Paulo Heraldo Costa do
 Cinesioterapia. / Paulo Heraldo Costa do Valle. – Indaial: UNIASSELVI, 
2020.
 246 p.; il.
 ISBN 978-65-5663-185-1
 ISBN Digital 978-65-5663-181-3
1. Cinesiologia. - Brasil. 2. Fisioterapia. – Brasil. Centro Universitário Leonardo 
da Vinci.
CDD 610
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático de Cinesioterapia. 
Na Unidade 1, estudaremos assuntos muito importantes para a sua formação. 
Abordaremos a história e os personagens que contribuíram através dos seus estudos 
para a avaliação da evolução do movimento humano: Aristóteles, Arquimedes de 
Siracusa, Cláudio Galeno, Leonardo da Vinci, Galileu Galilei, Giovanni Alfonso Borrelli e 
Isaac Newton.
Posteriormente, estudaremos a anamnese completa e todas as fases que 
fazem parte da anamnese, como o exame, a avaliação, o diagnóstico, o prognóstico e a 
intervenção.
Na sequência, estudaremos a definição e a utilização da cinesioterapia por meio 
da abordagem de várias funções, como o equilíbrio, a coordenação, a flexibilidade, a 
mobilidade, o desempenho muscular, o controle neuromuscular e a estabilidade.
Também abordaremos a amplitude de movimento, a mobilidade e o alongamento, 
os tipos de exercícios de amplitude de movimento (amplitude de movimento passivo, 
amplitude de movimento ativo e amplitude de movimento ativo assistido), indicações 
da amplitude de movimento, metas da amplitude de movimento passivo, limitações do 
movimento passivo, indicações da amplitude de movimento ativo e ativo assistido, metas 
da amplitude de movimento ativo, benefícios fisiológicos da contração muscular ativa 
e mobilidade (envolvimento da mobilidade com a integridade articular, hipomobilidade, 
alongamento e contratura).
Por último, estudaremos a goniometria através dos princípios do método, 
articulações do membro superior (articulação do ombro, articulação do cotovelo, 
articulação radioulnar, articulação do punho), articulações do membro inferior 
(articulação do quadril, articulação do joelho e articulação do tornozelo) e movimentos 
da articulação da coluna vertebral.
Na Unidade 2, abordaremos sobre a cadeia cinética no membro  inferior, que 
apresenta a importância da cadeia cinética, ações musculares na cadeia cinética, 
particularidades dos exercícios em cadeia cinética fechada e aberta, utilização dos 
exercícios em cadeia cinética, cocontração dos músculos, recuperação do controle 
neuromuscular, confrontos da biomecânica nas atividades em cadeia cinética e 
tratamento das lesões através dos exercícios em cadeia cinética fechada; e também 
sobre a cadeia  cinética no membro superior,  articulação do ombro, articulação do 
cotovelo, reabilitação de lesões do membro superior e transferência de peso (push-ups, 
push ups com um plus, press ups step e prancha de deslizamento).
APRESENTAÇÃO
Na sequência, estudaremos sobre as técnicas  de treinamento resistido, 
o  exercício isométrico, o exercício resistido progressivo, as contrações concêntricas 
versus excêntricas, pesos livres comparados com os equipamentos de musculação, 
faixas elásticas, resistência variável, técnicas de exercícios resistidos e técnicas 
preconizadas quanto ao treinamento resistido.
Nesta unidade falaremos sobre as lesões  do tecido muscular, suas 
propriedades musculares e lesão muscular (câimbras, dor muscular tardia, contusões, 
laceração muscular, estiramento, processo cicatricial, tratamento); e também sobre as 
lesões do tecido tendinoso, sua estrutura, fisiopatologia e etiologia, a classificação das 
tendinopatias e o tratamento fisioterapêutico.
 Por fim, sobre as lesões do tecido nervoso, as lesões por estiramento, as lesões 
por compressão, a divisão das lesões nervosas traumáticas (neuropraxia, axonotmese e 
neurotmese), a mobilização do tecido nervoso e o tratamento fisioterapêutico (objetivos 
do tratamento fisioterapêutico e recursos terapêuticos).
Na Unidade 3, abordaremos o treinamento de estabilização do core em reabilitação, 
estudaremos a eficiência e atuação do core, treinamento do core, observações sobre a postura, 
desequilíbrios musculares, condutas específicas para o treinamento do core, protocolo de 
estabilização do core e programas de treinamento do core.
Na sequência, abordaremos a psicomotricidade por meio do estudo de todos 
os fatores responsáveis pela estruturação psicomotora global, entre eles, a tonicidade, 
o equilíbrio, a lateralidade, o esquema e a imagem corporal, a estruturação espaço-
temporal e a percepção, também será estudado a importância da associação da 
fisioterapia com a psicomotricidade.
Estudaremos o sistema sensório motor por meio do controle neuromuscular, 
grupos responsáveis pela estabilização das articulações, definição de propriocepção, 
mecanismos (mecanismo de feedback e mecanismo de feedforward), mecanorrecep-
tores e níveis de atenção (tipos de mecanorreceptores) e treinamentos (treinamento 
proprioceptivo e treinamento neuromuscular).
Na sequência, abordaremos, através da introdução, a marcha humana, 
técnicas para avaliação da marcha (análise observacional, rastreamento optoeletrônico 
tridimensional, videografia e eletromiografia dinâmica), biomecânica da marcha normal, 
determinantes da marcha e ciclo da marcha (fase de apoio e fase de balanço).
Por último, estudaremos a marcha patológica através das classes funcionais 
(deformidade funcional, fraqueza muscular, perda sensorial, dor e déficit de controle 
motor ou espasticidade) e alterações biomecânicas (pronação excessiva do pé, 
supinação excessiva do pé, flexão plantar excessiva, impulsão insuficiente, pé caído, 
flexão excessiva do joelho, joelho hiperestendido, rotação excessiva medial ou lateral do 
fêmur, base de suporte alargada, base de suporte reduzida, circundação, elevação do 
quadril, flexão não adequada do quadril, extensão não adequada do quadril, extensão 
do tronco, flexão do tronco e flexão lateral do tronco).
Portanto, esperamos que os conteúdos abordados estimulem sua leitura e que 
o livro de estudos seja útil e relevante em sua aprendizagem e formação profissional. 
Boa leitura e bons estudos!
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
Olá, acadêmico! Para melhorar a qualidade dos materiais ofertados a você – e 
dinamizar, ainda mais, os seus estudos –, nós disponibilizamos uma diversidade de QR Codes 
completamente gratuitos e que nunca expiram. O QR Code é um código que permite que você 
acesse um conteúdo interativo relacionado ao tema que você está estudando. Para utilizar 
essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só 
aproveitar essa facilidade para aprimorar os seus estudos.
GIO
QR CODE
Olá, eu sou a Gio!
No livro didático, você encontrará blocos com informações 
adicionais – muitas vezes essenciais para o seu entendimento 
acadêmico como um todo. Eu ajudarei você a entender 
melhor o que são essas informações adicionais e por que você 
poderá se beneficiar ao fazer a leitura dessas informações 
durante o estudo do livro. Ela trará informações adicionais 
e outras fontes de conhecimento que complementam o 
assunto estudado em questão.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos 
os acadêmicos desde 2005, é o material-base da disciplina. 
A partir de 2021, além de nossos livros estarem com um 
novo visual – com um formato mais prático, que cabe na 
bolsa e facilita a leitura –, prepare-se para uma jornada 
também digital, em que você pode acompanhar os recursos 
adicionais disponibilizados através dos QR Codes ao longo 
deste livro. O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura 
internafoi aperfeiçoada com uma nova diagramação no 
texto, aproveitando ao máximo o espaço da página – o que 
também contribui para diminuir a extração de árvores para 
produção de folhas de papel, por exemplo.
Preocupados com o impacto de ações sobre o meio ambiente, 
apresentamos também este livro no formato digital. Portanto, 
acadêmico, agora você tem a possibilidade de estudar com 
versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador.
Preparamos também um novo layout. Diante disso, você 
verá frequentemente o novo visual adquirido. Todos esses 
ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos 
nas pesquisas institucionais sobre os materiais impressos, 
para que você, nossa maior prioridade, possa continuar os 
seus estudos com um material atualizado e de qualidade.
ENADE
LEMBRETE
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma 
disciplina e com ela um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conheci-
mento, construímos, além do livro que está em 
suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, 
por meio dela você terá contato com o vídeo 
da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementa-
res, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de 
auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que 
preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
Acadêmico, você sabe o que é o ENADE? O Enade é um 
dos meios avaliativos dos cursos superiores no sistema federal de 
educação superior. Todos os estudantes estão habilitados a participar 
do ENADE (ingressantes e concluintes das áreas e cursos a serem 
avaliados). Diante disso, preparamos um conteúdo simples e objetivo 
para complementar a sua compreensão acerca do ENADE. Confira, 
acessando o QR Code a seguir. Boa leitura!
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR ............................................... 1
TÓPICO 1 - HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO .................................................................3
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3
2 ARISTÓTELES .....................................................................................................................3
3 ARQUIMEDES DE SIRACUSA ..............................................................................................4
4 CLÁUDIO GALENO ..............................................................................................................5
5 LEONARDO DA VINCI ..........................................................................................................6
6 GALILEU GALILEI ................................................................................................................ 7
7 GIOVANNI ALFONSO BORRELLI .........................................................................................8
8 ISAAC NEWTON ...................................................................................................................9
RESUMO DO TÓPICO 1 .........................................................................................................10
AUTOATIVIDADE ...................................................................................................................11
TÓPICO 2 - ANAMNESE COMPLETA .................................................................................... 13
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 13
2 PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO .......................................................................... 13
2.1 EXAME .................................................................................................................................................... 13
2.2 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 14
2.3 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................................... 15
2.4 PROGNÓSTICO .................................................................................................................................... 16
2.5 INTERVENÇÃO ..................................................................................................................................... 16
2.6 OBJETIVOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR ..................................................................................17
RESUMO DO TÓPICO 2 .........................................................................................................18
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................. 19
TÓPICO 3 - DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA ........................................... 21
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 21
2 DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO ............................................................................................... 21
2.1 FUNÇÃO .................................................................................................................................................23
2.2 EQUILÍBRIO ...........................................................................................................................................23
2.3 COORDENAÇÃO ..................................................................................................................................24
2.4 FLEXIBILIDADE ....................................................................................................................................24
2.4.1 Tipos de flexibiidade ................................................................................................................26
2.5 MOBILIDADE ........................................................................................................................................26
2.6 DESEMPENHO MUSCULAR .............................................................................................................. 27
2.7 CONTROLE NEUROMUSCULAR ....................................................................................................... 27
2.8 ESTABILIDADE..................................................................................................................................... 27
RESUMO DO TÓPICO 3 ........................................................................................................ 28
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 29
TÓPICO 4 - AMPLITUDE DE MOVIMENTO, MOBILIDADE E ALONGAMENTO .................... 31
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 31
2 INTRODUÇÃO À AMPLITUDE DE MOVIMENTO ................................................................ 31
2.1 TIPOS DE EXERCÍCIOS DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO ...........................................................33
2.1.1 Amplitude de movimento passivo..........................................................................................34
2.1.2 Amplitude de movimento ativo ..............................................................................................34
2.1.3 Amplitude de movimento ativo assistido ............................................................................35
2.2 INDICAÇÕES DOS MOVIMENTOS ....................................................................................................35
2.3 METAS DA AMPLITUDE MOVIMENTO PASSIVO ...........................................................................35
2.4 LIMITAÇÕES DO MOVIMENTO PASSIVO.........................................................................................36
2.5 INDICAÇÕES DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVO E ATIVOASSISTIDO ..........................36
2.6 METAS DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVO .......................................................................... 37
2.7 BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR ATIVA ........................................... 37
3 MOBILIDADE .....................................................................................................................37
3.1 ENVOLVIMENTO DA MOBILIDADE COM A INTEGRIDADE ARTICULAR .................................... 37
3.2 HIPOMOBILIDADE ...............................................................................................................................38
4 ALONGAMENTO ............................................................................................................... 39
4.1 ALONGAMENTO SELETIVO ................................................................................................................39
4.2 ALONGAMENTO EM EXCESSO E HIPERMOBILIDADE ................................................................39
4.3 ALONGAMENTO MANUAL OU MECÂNICO ................................................................................... 40
4.4 AUTOALONGAMENTO ........................................................................................................................ 41
4.5 PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DO ALONGAMENTO ..................................... 41
4.6 CONTRAINDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO ..........................................................................42
5 CONTRATURAS ................................................................................................................ 42
5.1 TIPOS DE CONTRATURAS ..................................................................................................................43
5.1.1 Contratura miostática ..............................................................................................................43
5.1.2 Contratura pseudomiostática ................................................................................................43
5.1.3 Contratura artrogênica e periarticular .................................................................................44
5.1.4 Contratura fibrótica e contratura irreversível ....................................................................44
RESUMO DO TÓPICO 4 ........................................................................................................ 45
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 46
TÓPICO 5 - GONIOMETRIA.................................................................................................. 49
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 49
2 APARELHO GONIÔMETRO ............................................................................................... 49
2.1 PRINCÍPIOS DO MÉTODO ...................................................................................................................50
2.2 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR ......................................................................................51
2.2.1 Articulação do ombro ................................................................................................................51
2.2.2 Articulação do cotovelo ..........................................................................................................53
2.2.3 Articulação rádio ulnar ............................................................................................................53
2.2.4 Articulação do punho ..............................................................................................................53
2.3 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR ......................................................................................55
2.3.1 Articulação do quadril ..............................................................................................................55
2.3.2 Articulação do joelho ...............................................................................................................56
2.3.3 Articulação do tornozelo .........................................................................................................56
2.4 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL .................................................... 57
RESUMO DO TÓPICO 5 ......................................................................................................... 61
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 62
TÓPICO 6 - MOBILIZAÇÃO ARTICULAR ............................................................................. 63
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 63
2 INTRODUÇÃO À MOBILIZAÇÃO ARTICULAR .................................................................. 63
2.1 MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS MOLES ............................................................63
RESUMO DO TÓPICO 6 ........................................................................................................ 65
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 66
TÓPICO 7 - DOR ....................................................................................................................67
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................67
2 RECEPTORES DA DOR ..................................................................................................... 68
3 CLASSIFICAÇÃO DA DOR ................................................................................................ 68
3.1 DOR AGUDA ..........................................................................................................................................68
3.2 DOR CRÔNICA ......................................................................................................................................69
4 TIPOS DE DORES .............................................................................................................. 69
4.1 DOR REFERIDA .....................................................................................................................................69
4.2 DOR IRRADIADA ..................................................................................................................................70
5 TRATAMENTO DA DOR ......................................................................................................70
6 AVALIAÇÃO DA DOR.......................................................................................................... 71
7 ESCALAS DA DOR .............................................................................................................72
8 TRATAMENTO DA DOR: AGUDA E CRÔNICA ...................................................................72
8.1 TRATAMENTO DA DOR AGUDA ......................................................................................................... 72
8.2 TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA .................................................................................................... 73
9 OBSERVAÇÕES PARA O PACIENTE .................................................................................73
LEITURA COMPLEMENTAR .................................................................................................74
RESUMO DO TÓPICO 7 .........................................................................................................78
AUTOATIVIDADE ..................................................................................................................79
UNIDADE 2 — CADEIA CINÉTICA E LESÕES NOS TECIDOS ...............................................81
TÓPICO1 — CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO INFERIOR .................................................... 83
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 83
2 IMPORTÂNCIA DA CADEIA CINÉTICA ............................................................................. 83
2.1 AÇÕES MUSCULARES EM CADEIA CINÉTICA .............................................................................. 84
2.2 PARTICULARIDADES DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA FECHADA .......................... 84
2.3 PARTICULARIDADES DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA ..............................85
2.4 UTILIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ...............................................................85
2.5 COCONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS ..................................................................................................85
2.6 RECUPERAÇÃO DO CONTROLE NEUROMUSCULAR ................................................................ 88
2.7 CONFRONTOS DA BIOMECÂNICA NAS ATIVIDADES EM CADEIA CINÉTICA .........................89
2.7.1 Articulação do pé e tornozelo .................................................................................................89
2.7.2 Articulação do joelho ................................................................................................................90
2.7.3 Articulação femoropatelar ......................................................................................................92
2.8 TRATAMENTO DAS LESÕES ATRAVÉS DOS EXERCÍCIOS 
 EM CADEIA CINÉTICA FECHADA .....................................................................................................93
2.8.1 Bicicleta ergométrica ...............................................................................................................93
2.8.2 Leg press ....................................................................................................................................94
2.8.3 Miniagachamento e deslizamento .......................................................................................95
2.8.4 Step lateral .................................................................................................................................96
2.8.5 Pranchas de equilíbrio e minicama elástica ......................................................................96
2.8.6 Simulador de escadas ............................................................................................................. 97
RESUMO DO TÓPICO 1 .........................................................................................................99
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................100
TÓPICO 2 - CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO SUPERIOR .................................................. 101
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 101
2 BIOMECÂNICA NAS ATIVIDADES EM CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO SUPERIOR ........... 101
2.1 ARTICULAÇÃO DO OMBRO ..............................................................................................................102
2.2 ARTICULAÇÃO DO COTOVELO .......................................................................................................103
2.3 REABILITAÇÃO DE LESÕES DO MEMBRO SUPERIOR ..............................................................103
2.4 TRANSFERÊNCIA DE PESO ............................................................................................................104
RESUMO DO TÓPICO 2 .......................................................................................................107
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................108
TÓPICO 3 - TÉCNICAS DE TREINAMENTO RESISTIDO .....................................................111
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................111
2 EXERCÍCIO ISOMÉTRICO ................................................................................................ 112
2.1 EXERCÍCIO RESISTIDO PROGRESSIVO .........................................................................................114
2.2 FAIXAS ELÁSTICAS ........................................................................................................................... 117
2.3 RESISTÊNCIA VARIÁVEL .................................................................................................................. 117
2.4 TÉCNICAS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS ......................................................................................118
2.5 TÉCNICAS PRECONIZADAS QUANTO AO TREINAMENTO RESISTIDO ...................................118
RESUMO DO TÓPICO 3 .......................................................................................................120
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................ 121
TÓPICO 4 - LESÕES DO TECIDO MUSCULAR ...................................................................123
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................123
2 INTRODUÇÃO ÀS LESÕES DO TECIDO MUSCULAR ......................................................123
2.1 PROPRIEDADES MUSCULARES ..................................................................................................... 124
2.2 LESÃO MUSCULAR ........................................................................................................................... 125
2.2.1 Câimbras .................................................................................................................................... 126
2.2.2 Dor muscular tardia ............................................................................................................... 127
2.2.3 Contusões .......................................................................................................... 127
2.2.4 Laceração muscular .............................................................................................................. 129
2.2.5 Estiramento .............................................................................................................................. 129
2.2.6 Processo cicatricial ...............................................................................................................130
2.2.7 Tratamento ...............................................................................................................................130
RESUMO DO TÓPICO 4 .......................................................................................................132
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................133
TÓPICO 5 - LESÕES DO TECIDO TENDINOSO ...................................................................135
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................135
2 ESTRUTURA ....................................................................................................................135
2.1 FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA ....................................................................................................... 136
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS TENDINOPATIAS ....................................................................................... 137
2.2.1 Tendinose .................................................................................................................................. 137
2.2.2 Tendinite .................................................................................................................................... 137
2.2.3 Paratendinite ...........................................................................................................................1382.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...............................................................................................138
2.3.1 Fase I (0 a 6 dias) ..................................................................................................................... 139
2.3.2 Fase II (4 a 21 dias) ................................................................................................................. 139
2.3.3 Fase III (acima de 18 dias) ..................................................................................................... 139
RESUMO DO TÓPICO 5 ....................................................................................................... 141
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................142
TÓPICO 6 - LESÕES DO TECIDO NERVOSO ......................................................................143
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................143
2 LESÕES POR ESTIRAMENTO ..........................................................................................143
2.1 LESÕES POR COMPRESSÃO ...........................................................................................................144
2.2 DIVISÃO DAS LESÕES NERVOSAS TRAUMÁTICAS ................................................................... 145
2.2.1 Neuropraxia ............................................................................................................................... 145
2.2.2 Axonotmese .............................................................................................................................146
2.2.3 Neurotmese .............................................................................................................................146
2.3 MOBILIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO ..........................................................................................146
2.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO.............................................................................................. 147
2.4.1 Objetivos do tratamento fisioterapêutico .......................................................................... 147
2.4.2 Recursos terapêuticos ........................................................................................ 147
LEITURA COMPLEMENTAR ...............................................................................................149
RESUMO DO TÓPICO 6 .......................................................................................................155
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................156
UNIDADE 3 — TREINAMENTO DO CORE, RECURSOS E MARCHA HUMANA ...................159
TÓPICO 1 — TREINAMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DO CORE EM REABILITAÇÃO ............ 161
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 161
2 EFICIÊNCIA E ATUAÇÃO DO CORE ................................................................................. 161
3 TREINAMENTO DO CORE ................................................................................................162
4 OBSERVAÇÕES SOBRE A POSTURA ..............................................................................164
5 DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES ...................................................................................164
6 CONDUTAS ESPECÍFICAS PARA O TREINAMENTO DO CORE ......................................166
7 PROTOCOLO DE ESTABILIZAÇÃO DO CORE ..................................................................166
8 PROGRAMAS DE TREINAMENTO DO CORE ................................................................... 167
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................... 172
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................ 173
TÓPICO 2 - PSICOMOTRICIDADE ...................................................................................... 175
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 175
2 FATORES RESPONSÁVEIS PELA ESTRUTURAÇÃO PSICOMOTORA GLOBAL ............. 176
2.1. TONICIDADE ........................................................................................................................................177
2.2 EQUILÍBRIO ..........................................................................................................................................177
2.3 LATERALIDADE ..................................................................................................................................177
2.4 ESQUEMA E IMAGEM CORPORAL ..................................................................................................177
2.5 ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL ........................................................................................177
2.6 PERCEPÇÃO ....................................................................................................................................... 178
3 IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A FISIOTERAPIA ................................178
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................... 179
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................180
TÓPICO 3 - SISTEMA SENSÓRIO MOTOR .........................................................................183
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................183
2 CONTROLE NEUROMUSCULAR ......................................................................................183
3 GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA ESTABILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES ....................184
4 DEFINIÇÃO DE PROPRIOCEPÇÃO .................................................................................185
5 MECANISMOS ..................................................................................................................185
5.1 MECANISMO DE FEEDBACK............................................................................................................185
5.2 MECANISMO DE FEEDFORWARD ..................................................................................................186
6 MECANORRECEPTORES E NÍVEIS DE ATENÇÃO ..........................................................186
6.1 TIPOS DE MECANORRECEPTORES ............................................................................................... 187
7 TREINAMENTOS ..............................................................................................................188
7.1 TREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO .................................................................................................188
7.2 TREINAMENTO NEUROMUSCULAR ..............................................................................................189
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................... 191
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................192
TÓPICO 4 - MARCHA HUMANA .........................................................................................195
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................195
2 INTRODUÇÃO À MARCHA HUMANA ...............................................................................195
3 TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DA MARCHA ...................................................................196
3.1 ANÁLISE OBSERVACIONAL .............................................................................................................196
3.2 RASTREAMENTO OPTOELETRÔNICO TRIDIMENSIONAL ......................................................... 197
3.3 VIDEOGRAFIA .................................................................................................................................... 197
3.4 ELETROMIOGRAFIA DINÂMICA ...................................................................................................... 197
4 BIOMECÂNICA DA MARCHA NORMAL ...........................................................................198
5 DETERMINANTES DA MARCHA ......................................................................................199
6 CICLO DA MARCHA ........................................................................................................ 200
6.1 FASE DE APOIO ..................................................................................................................................201
6.2 FASE DE BALANÇO ......................................................................................................................... 203
RESUMO DO TÓPICO 4 ...................................................................................................... 205
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................... 206
TÓPICO 5 - MARCHA PATOLÓGICA ................................................................................. 209
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 209
2 CLASSES FUNCIONAIS.................................................................................................. 209
2.1 DEFORMIDADE FUNCIONAL ...........................................................................................................210
2.2 FRAQUEZA MUSCULAR ..................................................................................................................210
2.3 PERDA SENSORIAL ...........................................................................................................................211
2.4 DOR .......................................................................................................................................................211
2.5 DÉFICIT DE CONTROLE MOTOR OU ESPASTICIDADE .............................................................. 212
3 ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS ......................................................................................213
3.1 PRONAÇÃO EXCESSIVA DO PÉ ......................................................................................................214
3.2 SUPINAÇÃO EXCESSIVA DO PÉ ....................................................................................................214
3.3 FLEXÃO PLANTAR EXCESSIVA ......................................................................................................214
3.4 IMPULSÃO INSUFICIENTE .............................................................................................................. 215
3.5 PÉ CAÍDO ............................................................................................................................................ 215
3.6 FLEXÃO EXCESSIVA DO JOELHO ................................................................................................. 215
3.7 JOELHO HIPERESTENDIDO ............................................................................................................ 215
3.8 ROTAÇÃO EXCESSIVA MEDIAL OU LATERAL DO FÊMUR ....................................................... 216
3.9 BASE DE SUPORTE ALARGADA .................................................................................................... 216
3.10 BASE DE SUPORTE REDUZIDA .................................................................................................... 216
3.11 CIRCUNDAÇÃO ................................................................................................................................. 216
3.12 ELEVAÇÃO DO QUADRIL................................................................................................................ 216
3.13 FLEXÃO NÃO ADEQUADA DO QUADRIL ..................................................................................... 217
3.14 EXTENSÃO NÃO ADEQUADA DO QUADRIL ............................................................................... 217
3.15 EXTENSÃO DO TRONCO ................................................................................................................ 217
3.16 FLEXÃO DO TRONCO ...................................................................................................................... 217
3.17 FLEXÃO LATERAL DO TRONCO .................................................................................................... 217
RESUMO DO TÓPICO 5 .......................................................................................................218
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................219
TÓPICO 6 - PRÁTICA DE EXERCÍCIOS ..............................................................................221
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................221
2 EXERCÍCIOS PARA A ARTICULAÇÃO DO OMBRO .........................................................221
3 EXERCÍCIOS PARA A ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E DO ANTEBRAÇO ................... 223
4 ARTICULAÇÕES DO PUNHO, MÃOS E DEDOS .............................................................. 225
5 ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ......................................................................................... 225
6 ARTICULAÇÃO DO JOELHO .......................................................................................... 227
7 ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO E DOS DEDOS .......................................................... 229
8 EXERCÍCIOS PARA AS ARTICULAÇÕES ....................................................................... 230
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................. 232
RESUMO DO TÓPICO 6 ...................................................................................................... 237
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................... 238
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 239
1
UNIDADE 1 - 
MOVIMENTO HUMANO E 
AVALIAÇÃO DA DOR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• estudar em detalhes todos os personagens da história que foram fundamentais no 
estudo do movimento humano;
• demonstrar de forma bastante didática todas as etapas de uma anamnese completa;
•	 identificar	 o	 que	 é	 a	 cinesioterapia	 e	 aprender	 todas	 as	 funções	 que	 devem	 ser	
avaliadas	(equilíbrio,	coordenação,	flexibilidade,	mobilidade,	desempenho	muscular,	
controle neuromuscular e estabilidade);
•	 estudar	a	utilização	da	amplitude	de	movimento,	mobilidade	e	alongamento	para	a	
avaliação	em	todos	os	pacientes;
•	 conhecer	 os	 princípios	 da	 goniometria	 e	 todos	 os	movimentos	 das	 articulações	 do	
membro	superior,	articulações	do	membro	inferior	e	da	articulação	da	coluna	vertebral.
A cada tópico desta unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de 
reforçar	o	conteúdo	apresentado.
TÓPICO 1 – HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
TÓPICO 2 – ANAMNESE COMPLETA
TÓPICO 3 – DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA
TÓPICO 4 – AMPLITUDE DE MOVIMENTO, MOBILIDADE E ALONGAMENTO
TÓPICO 5 – GONIOMETRIA
TÓPICO 6 – MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
TÓPICO 7 – DOR
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure 
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
CHAMADA
2
CONFIRA 
A TRILHA DA 
UNIDADE 1!
Acesse o 
QR Code abaixo:3
HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
TÓPICO 1 - UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO 
O	movimento	humano	é	considerado	como	uma	importante	forma	de	exercício	
terapêutico	e	sua	prática	é	bastante	antiga,	os	dados	históricos	indicam	que	até	antes 
de	 Cristo	 na	 Grécia	 e	 Roma	Antiga	 já	 existia	 a	 prática	 dos	 exercícios	 terapêuticos	
(VOIGHT et al.,	2014).
FIGURA 1 – MOVIMENTO HUMANO
FONTE: <https://bit.ly/3PYPk2u>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Você	 sabia	 que	 existem	 vários	 indivíduos	 que	 se	 destacaram	 ao	 longo	 de	
toda a história com o estudo do movimento humano? A seguir, estudaremos em 
detalhes	a	participação	fundamental	de	vários	pesquisadores	que	ao	longo	da	história	
contribuíram	bastante	 com	o	 estudo	 do	movimento	 humano.	 São	 eles:	Aristóteles,	
Arquimedes de Siracusa, Cláudio Galeno, Leonardo da Vinci, Galileu Galilei, Giovanni 
Alfonso	Borrelli	e	Isaac	Newton.
2 ARISTÓTELES
O	filósofo	grego Aristóteles	nasceu	em	384	a.C	e	faleceu	em	322	a.C,	aos	62	
anos	de	idade,	ele	foi	aluno	de	Platão	e	professor	de	Alexandre,	o	Grande.
4
Você sabia que Aristóteles é considerado até os dias atuais como o pai da 
cinesioterapia? O que significa afirmar que todos os seus conhecimentos e 
descobertas são importantes até hoje para a cinesioterapia.
INTERESSANTE
FIGURA 2 – ARISTÓTELES
FONTE: <https://bit.ly/3oYXMTj>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Ao longo de toda a sua vida, ele escreveu vários livros englobando algumas 
áreas	do	conhecimento,	entre	elas	a	biologia,	o	drama,	a	economia,	a	ética,	a	física,	a	
linguística,	a	 lógica,	a	metafísica,	a	música,	a	poesia,	a	retórica	e	a	zoologia.	Estudou	
profundamente	biologia	e	fisiologia,	devido	às	atividades	profissionais	médicas	exercidas	
tanto	pelo	seu	pai	como	pelo	seu	tio	(CENCI,	2012).
3 ARQUIMEDES DE SIRACUSA
Arquimedes foi considerado um dos principais cientistas da Antiguidade 
Clássica,	ele	nasceu	em	287	a.C	e	faleceu	em	212	a.C,	aos	75	anos	de	idade.
5
FIGURA 3 – ARQUIMEDES DE SIRACUSA
FONTE: <https://bit.ly/3oUQNLa>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Foi um importante astrônomo, físico, engenheiro, inventor e matemático, ao longo 
de	toda	a	sua	vida	teve	uma	contribuição	muito	importante	para	a	física,	descobrindo	a	lei	do	
empuxo	e	a	lei	da	alavanca,	além	de	outras	tantas	leis	que	ele	descobriu.
Obteve	 também	 um	 grande	 destaque	 por	 meio	 dos	 estudos	 dos	 princípios	
hidrostáticos	com	relação	ao	mecanismo	de	flutuação	dos	corpos.
Ele	é	considerado	como	um	melhores	e	maiores	matemáticos	de	todo	o	mundo,	
com	Isaac	Newton	e	outros	nomes	importantes.	Foi	considerado	também	fundamental	
para	o	aparecimento	da	ciência	moderna	(PEDROSO,	2013).
4 CLÁUDIO GALENO
Cláudio	Galeno	foi	um	importante	médico	e	filósofo,	nasceu	em	129	a.C	e	faleceu	
em	217	a.C,	aos	88	anos	de	idade,	também	era	conhecido	como	Élio	de	Galeno.
6
FIGURA 4 – CLÁUDIO GALENO
FONTE: <https://bit.ly/3zXKmO1>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Ele	foi	considerado	como	um	dos	médicos	com	maior	aptidão	durante	todo	
o	período	romano,	apresentando	uma	grande	influência	na	ciência	médica	ocidental	
por	mais	de	 1000	anos.	 Todas	as	 suas	pesquisas	 foram	executadas	com	macacos,	
visto	que	durante	a	época	em	que	ele	viveu,	a	prática	da	dissecação	em	humanos	era	
proibida.	Foi	pioneiro	na	realização	da	vivissecção	e	com	o	experimento	nos	animais	
(STULP;	MANSUR,	2019).
5 LEONARDO DA VINCI
Leonardo	da	Vinci	nasceu	em	1452	e	faleceu	em	1519,	aos	67	anos	de	 idade.	
Ele	 foi	 um	 importante	 polímata	 da	 sua	 época.	Durante	 toda	 a	 sua	vida,	 teve	grande	
destaque em pesquisas de várias áreas do conhecimento, como anatomia, arquitetura, 
botânica,	 ciência,	 escultura,	 engenharia,	 invenção,	 matemática,	 música,	 pintura	 e	
poesia (KICKHÖFEL,	2011).
Ele foi o primeiro a apresentar que o movimento humano era consequente 
da contração muscular de todos os músculos agonistas e antagonistas. 
Este é um ponto muito importante, visto que tal conceito ainda é válido 
até os dias atuais.
IMPORTANTE
7
FIGURA 5 – LEONARDO DA VINCI
FONTE: <https://bit.ly/3zU2LLl>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Leonardo foi um homem que possuía uma grande curiosidade, sendo 
considerado	um	dos	maiores	pintores	de	todos	os	tempos,	além	de	ser	consagrado	como	
um	dos	maiores	talentos	de	toda	a	história.	Todos	os	trabalhos	de	da	Vinci	surgiram	logo	
após	um	grande	período	na	história,	em	que	tudo	ficou	parado,	inativo,	decorrente	da	
Idade	Média,	também	conhecida	como	a	época	das	trevas,	pois	tudo	era	proibido,	sendo	
marcado,	portanto,	como	um	grande	período	de	estagnação	em	todas	as	áreas.	Só	no	
período	 do	Renascimento	 é	 que	 foram	 retomadas	 as	 grandes	 contribuições	 sobre	 o	
corpo	humano	por	meio	do	estudo	sobre	a	relação	do	movimento,	centro	de	gravidade	
e o equilíbrio corporal (KICKHÖFEL,	2011).
Polímata é um indivíduo que possui uma curiosidade infinita, portanto, um 
indivíduo excepcional. Ele estuda e conhece muitas ciências, ao mesmo 
tempo, ou seja, seu conhecimento não está restrito em uma única área. 
Outros importantes exemplos de polímatas, além de Leonardo da Vinci, 
foram Isaac Newton, William Shakespeare, Albert Einstein, entre outros.
NOTA
6 GALILEU GALILEI
Galileu	foi	um	astrônomo,	filósofo,	físico	e	matemático	muito	importante,	nasceu	
em	1564	a.C	e	faleceu	em	1642	a.C,	aos	78	anos	de	idade.
8
FIGURA 6 – GALILEU GALILEI
FONTE: <https://bit.ly/3d5iIpe>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Através	 de	 todos	 os	 seus	 trabalhos,	 foi	 o	 primeiro	 a	 desenvolver	 os	 estudos	
sistemáticos sobre o movimento uniformente acelerado, assim como o movimento do 
pêndulo.	Foi	ele	que	apresentou	o	princípio	da	inércia.	Por	meio	de	todas	as	pesquisas	
sobre	o	movimento	humano,	contribuiu	muito	na	concretização	do	estudo	como	uma	
ciência,	conseguindo	estabelecer	uma	importante	relação	de	todos	os	conceitos	com	
os	princípios	matemáticos	(SOUZA,	2005).
7 GIOVANNI ALFONSO BORRELLI
Borrelli	foi	um	importante	físico,	fisiologista	e	matemático,	nasceu	em	1608	e	
faleceu	em	1679,	aos	71	anos	de	idade.	Ele	se	destacou	por	meio	das	suas	pesquisas	
sobre	 a	 relação	 dos	 ossos,	 músculos	 e	 articulações	 relacionados	 aos	 sistemas	 de	
alavancas (KAPANDJI,	2013).
FIGURA 7 – GIOVANNI ALFONSO BORRELLI
FONTE: <http://twixar.me/HyKm>. Acesso em: 26 mai. 2020.
9
8 ISAAC NEWTON
Isaac	Newton	foi	um	importante	alquimista,	astrônomo,	cientista,	filósofo,	físico	
e	matemático,	ele	nasceu	em	1643	e	faleceu	em	1727,	aos	84	anos	de	idade.	Apresentou	
todas	as	bases	da	dinâmica	moderna,	criando	as	 leis	da	 inércia,	do	movimento	e	da	
interação	(MARTINS;	SILVA,	2015).
FIGURA 8 – ISAAC NEWTON
FONTE: <https://shutr.bz/3Jv17Dh>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Borrelli é considerado o pai da biomecânica devido aos seus estudos 
sobre a locomoção humana e a contração muscula
INTERESSANTE
10
Neste tópico, você aprendeu:
•	 Aristóteles	é	considerado	até	os	dias	atuais	como	o	pai	da	cinesioterapia	em	função	
das	suas	grandes	contribuições.
• Arquimedes de Siracusa foi considerado um dos principais cientístas da Antiguidade 
Clássica,	sendo	conhecido	como	um	melhores	e	maiores	matemáticos	de	todo	o	mundo.
• Cláudio Galeno foi o pioneiro ao estudo do movimento humano como consequência 
da	contração	muscular	de	todos	os	músculos	agonistas	e	antagonistas.
• Leonardo da Vinci foi um grande polimata destacando-se ao longo de toda a sua vida 
no estudo de várias áreas do conhecimemto como a anatomia, arquitetura, botânica, 
ciência,	escultura,	engenharia,	invenção,	matemática,	música,	pintura	e	poesia.
•	 Galileu	Galilei	 contribui	 significativamente	 para	 as	 pesquisas	 sobre	 o	movimento	
humano	como	uma	ciência,	estabelecendo	uma	relação	significativa	de	todos	os	
conceitos	com	os	princípios	matemáticos.
•	 Giovanni	 Alfonso	 Borrelli	 é	 conhecido	 como	 o	 pai	 da	 biomecânica	 devido	 aos	
estudos	sobre	a	locomoção	humana	e	a	contração	muscular.
•	 Issac	Newton	expôs	todas	as	bases	da	dinâmica	moderna,	criando	as	leis	da	inércia,	
movimento	e	da	interação.
RESUMO DO TÓPICO 1
11
AUTOATIVIDADE1	 Existem	vários	indivíduos	que	se	destacaram	ao	longo	de	toda	a	história	do	estudo	
do	 movimento	 humano.	 Assinale	 a	 alternativa	 CORRETA	 que	 apresenta	 quem	 é	
considerado	o	pai	da	biomecânica:
a) ( ) Isaac	Newton.
b) ( ) Leonardo da Vinci
c) ( ) Cláudio	Galeno.
d) ( ) Giovanni	Alfonso	Borrelli.
2	 Ao	 longo	 da	 história	 existem	vários	 indivíduos	 que	 obtiveram	 grandes	 destaques	
com	o	estudo	do	movimento	humano.	Sobre	a	correlação	desses	indivíduos	com	os	
seus respectivos destaques sobre o estudo do movimento humano, associe os itens, 
utilizando	o	código	a	seguir:
I-	 Aristóteles.
II-	 Arquimedes	de	Siracusa.
III-	Cláudio	Galeno.
IV-	Leonardo	da	Vinci.
V-	 Galileu	Galilei.
( ) Foi	o	primeiro	a	apresentar	que	o	movimento	humano	era	decorrente	da	contração	
muscular	de	músculos	agonistas	e	antagonistas.
(			)	 É	considerado	até	os	dias	atuais	como	o	pai	da	cinesioterapia.
(			)	 Através	 de	 todas	 as	 suas	 importantes	 contribuições	 sobre	 o	 corpo	 humano,	 foi	
retomado	o	estudo	da	 relação	do	movimento,	centro	de	gravidade	e	o	equilíbrio	
corporal.
( ) Foi considerado o maior matemático da antiguidade, estando entre os maiores 
matemáticos	de	todos	os	tempos.
(			)	 Através	de	suas	pesquisas	sobre	o	movimento	humano,	ele	acabou	auxiliando	na	
concretização	do	estudo	do	movimento	humano	como	uma	ciência.
Assinale	a	alternativa	que	apresenta	a	sequência	CORRETA:
a)	 (			)	I	–	e;	II	–	c;	III	–	d;	IV	–	b;	V	–	a.
b)	(			)	I	–	b;	II	–	d;	III	–	a;	IV	–	c;	V	–	e.
c)	 (			)	I	–	a;	II	–	d;	III	–	e;	IV	–	c;	V	–	b.
d)	(			)	I	–	d;	II	–	b;	III	–	c;	IV	–	a;	V	–	e.
12
3 Durante toda a sua vida ele escreveu vários livros sobre a biologia, drama, economia, 
ética,	física,	linguística,	lógica,	metafísica,	música,	poesia,	retórica	e	zoologia,	devido	
as	suas	grandes	contribuições	ele	é	considerado	até	os	dias	atuais	como	o	pai	da	
cinesioterapia.	Assinale	a	alternativa	CORRETA	que	apresenta	quem	é	considerado	o	
pai	da	cinesioterapia:
a) ( ) Arquimedes	de	Siracusa.
b) ( ) Giovanni	Alfonso	Borrelli.
c)	 (			)	Aristóteles.
d) ( ) Galileu	Galilei.
13
ANAMNESE COMPLETA
UNIDADE 1 TÓPICO 2 - 
1 INTRODUÇÃO
A  anamnese  é	 um	 diagnóstico	 complementar	 ao	 exame	 físico.	 Durante	 a	
realização	da	anamnese,	deve	ser	realizado	uma	avaliação	dos	seguintes	sistemas:
• cardiorrespiratório; 
• neuromuscular; 
•	 musculoesquelético;
• tegumentar;
•	 outros	sistemas.
Desta	forma,	por	meio	de	todas	as	informações	coletadas	na	anamnese,	através	
da	história	clínica,	você,	acadêmico,	terá	condições	de	definir	quais	são	os	melhores	
testes	que	podem	ser	utilizados	durante	a	avaliação	(O’SULLIVAN;	SCHMITZ,	2016).
 
Com	 todos	 esses	 dados	 em	mãos,	 você	 terá	 condições	 de	 propor	 todos	 os	
exercícios	físicos	que	podem	e	devem	ser	aplicados	em	um	programa	de	tratamento.	
Bons estudos!
2 PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO
O	 processo	 de	 avaliação	 é	 dividido	 em	 vários	 itens	 importantes,	 entre	 eles,	
o	exame,	a	avaliação,	o	diagnóstico,	o	prognóstico	e	a	 intervenção.	Esse	conteúdo	é	
fundamental	para	a	sua	formação	de	anamnese	completa.	Vamos	lá?
FIGURA 9 – PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO
FONTE: O autor
Exame Avaliação Diagnóstico Prognóstico
2.1 EXAME
O	exame	corresponde	ao	mecanismo	referente	à	coleta	de	toda	a	história	do	
paciente.	Nessa	ocasião	deve	ser	realizado,	por	exemplo,	um	levantamento	de	todos	os	
sistemas,	procurando	avaliar	a	presença	de	regiões	com	dores,	limitação	de	movimento	
através	da	realização	de	vários	testes	específicos	para	permitir	um	excelente	diagnóstico	
(SILVA;	CAMPOS,	2006).
14
FIGURA 10 – EXAME
FONTE: <https://bit.ly/3zvD7eD>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Durante	 a	 aplicação	 do	 exame	 no	 paciente,	 deve	 ser	 avaliado	 vários	 itens	
considerados	como	fundamentais,	entre	eles	devem	ser	observados:
•	 alterações	na	memória;
• angina;
• crises de dispneia;
• incontinência urinária;
•	 perda	da	audição;
•	 perda	da	visão;
• quedas;
•	 tonturas.
Um	ponto	muito	importante	que	sempre	deve	ser	levado	em	consideração	é	o	
cuidado	com	relação	à	observação	quanto	à	presença	de	qualquer	sintoma.	É	necessário	
que	todo	profissional	esteja	atento,	devendo	sempre	procurar	qual	é	a	causa	de	cada	
um	dos	sintomas	(SILVA;	CAMPOS,	2006).
2.2 AVALIAÇÃO
A	 avaliação	 é	 executada	 através	 da	 utilização	 de	 todos	 os	 dados	 que	 foram	
reunidos	 durante	 o	 exame,	 sempre	 deve	 ser	 levado	 em	 consideração	 todas	 as	
patologias	que	podem	estar	presentes,	além	da	existência	das	limitações	funcionais	e	
as	deficiências	que	estão	presentes	(VOIGHT	et al.,	2014).
Durante	 esse	 processo	 podem	 aparecer	 problemas	 que	 podem	 não	 estar	
diretamente	 envolvidos	 com	 a	 área	 de	 atuação,	 sendo	 necessário,	 muitas	 vezes,	 o	
encaminhamento	para	os	outros	profissionais	da	área	da	saúde.
15
2.3 DIAGNÓSTICO
Essa	etapa	está	relacionada	ao	processo	em	que	o	resultado	final	está	envolvido	
à	 somatória	 de	 todos	os	dados	que	 foram	atingidos	durante	o	 exame	e	 a	 avaliação,	
sendo baseado em todos os sinais e sintomas (VOIGHT et al.,	2014).
Para	facilitar	a	sua	conduta,	o	profissional	pode	realizar	uma	organização	através	
de	grupos	ou	regiões,	síndromes	ou	categorias	para	possibilitar	um	auxílio	quanto	ao	
diagnóstico	e,	posteriormente,	para	que	possa	fazer	a	determinação	do	prognóstico.
Um	dos	itens	mais	importantes	na	prática	é	o	diagnóstico,	esse	processo	é	sempre	
muito	dinâmico,	sendo	considerado	o	ponto	máximo	de	toda	a	anamnese.
Através	do	diagnóstico	correto,	é	possível	tomar	todas	as	decisões	necessárias	
que	 estão	 diretamente	 relacionadas	 ao	 processo	 de	 intervenção	 e	 prognóstico.	 Para	
isso,	 é	necessário	que	o	profissional	 possua	uma	excelente	habilidade	para	 realização	
da	avaliação	e	a	 interpretação	de	todas	as	 informações	que	foram	coletadas	ao	 longo	
desse	processo,	por	meio	da	história	clínica	e	dos	testes	realizados	durante	o	exame	físico	
(VOIGHT et al.,	2014).
Durante	 a	 avaliação	 inicial,	 nem	 sempre	 toda	 história	 clínica	 é	 atingida	 por	
completo,	sendo	necessário,	portanto,	a	coleta	de	informações,	nas	sessões	seguintes,	
fundamentais	para	o	sucesso	do	tratamento.	Para	isso,	o	profissional	deve	estar	atento	
a todos os detalhes (O’SULLIVAN;	SCHMITZ,	2016).
A maioria dos diagnósticos musculoesqueléticos estão relacionados 
com um certo comprometimento ou uma limitação funcional, que está 
diretamente relacionada ao movimento.
NOTA
FIGURA 11 – DIAGNÓSTICO
FONTE: <https://bit.ly/3vCNQTc>. Acesso em: 23 abr. 2020.
16
2.4 PROGNÓSTICO
Ao	longo	do	prognóstico,	é	determinado	qual	o	nível	de	melhora	que	pode	ser	
atingido	por	meio	do	programa	de	exercícios,	 e	qual	é	o	tempo	necessário	para	que	
esses	objetivos	possam	ser	alcançados.
O	plano	de	exercícios	terapêuticos	possibilita	avaliar	quais	são	os	procedimentos	
necessários,	além	da	utilização	da	 intensidade,	duração	e	frequência	das	sessões	de	
tratamento (VOIGHT et al.,	2014).
2.5 INTERVENÇÃO
A	intervenção	corresponde	ao	momento	em	que	existe	uma	interação	entre	o	
profissional	e	o	paciente,	além	de	toda	a	equipe	multiprofissional,	sendo	considerada	
fundamental	para	o	sucesso	de	toda	a	intervenção.
Por	meio	dos	vários	métodos	e	técnicas	utilizados,	existem	grandes	modificações	
em	 todos	 os	 sistemas	 do	 paciente,	 devido	 às	 interações	 realizadas,	 que	 dependem	
diretamente	 do	 monitoramento	 de	 todas	 as	 respostas	 do	 paciente	 com	 relação	 às	
metas que foram estabelecidas inicialmente (O’SULLIVAN;	SCHMITZ,	2016).
FIGURA 12 – INTERVENÇÃO
FONTE: <https://bit.ly/3oQOskn>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Intervenção:	é	o	próprio	tratamento	fisioterapêutico.	O	tratamento	fisioterápico	
engloba	inúmeras	técnicas.
Algumas	das	técnicas	são:
•		Exercícios	ativos;
•		Exercícios	passivos;
•		Exercícios	ativos	assistidos;	
•		Exercícios	contra-resistência;	
•		Exercícios	isométricos;	
17
2.6 OBJETIVOS DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
• Aumento de amplitude de movimento;
•		Reposicionamento	e	realinhamento	da	articulação;•		Restauração	da	artrocinemática;	
•		Redução	de	dor;
•	 Definição	da	distribuição	de	forças	de	maneira	uniforme	ao	redor	da	articulação.
• Alongamentos;
•		Relaxamento	muscular;
• Descarga de peso gradual;
•		Exercícios	ativos	para	motricidade	fina.
18
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu:
•	 O	processo	da	anamnese	completa	é	dividido	em	vários	itens	importantes,	entre	eles,	
o	exame,	a	avaliação,	o	diagnóstico,	o	prognóstico	e	a	intervenção.
•	 O	exame	está	relacionado	ao	processo	que	envolve	a	coleta	de	toda	a	história	do	paciente.
•	 A	avaliação	é	realizada	por	meio	da	utilização	de	todos	os	dados	que	foram	obtidos	
durante	 o	 exame,	 neste	 momento,	 deve	 ser	 levado	 em	 consideração	 todas	 as	
patologias	que	podem	estar	presentes.
• O diagnóstico corresponde a somatória de todos os dados que foram atingidos 
durante	o	exame	e	a	avaliação,	estando	pautado	em	todos	os	sinais	e	sintomas.
•	 O	prognóstico	determina	o	nível	de	melhora	que	pode	ser	atingido	através	do	programa	
de	exercícios	e	o	tempo	necessário	para	que	estes	objetivos	sejam	alcançados.
•	 A	intervenção	é	o	momento	onde	existe	a	relação	entre	o	profissional	e	o	paciente,	além	da	
equipe	multiprofissional,	sendo	fundamental	para	o	sucesso	de	toda	a	intervenção.
19
AUTOATIVIDADE
1	 As	cinco	etapas	que	fazem	parte	da	anamnese	completa	são:	o	exame,	a	avaliação,	
o	diagnóstico,	o	prognóstico	e	a	intervenção.	Assinale	a	alternativa	que	apresenta	a	
correlação	das	etapas	da	anamnese	completa	com	os	seus	respectivos	significados.
I-	 Exame.
II-	 Avaliação.
III-	 Diagnóstico.
IV-	Prognóstico.
V-	 Intervenção.
(			)	 É	considerado	um	dos	principais	itens	na	prática	em	qualquer	área	de	atendimento,	
sendo	um	processo	dinâmico.
(			)	 Esta	etapa	vai	determinar	todos	os	procedimentos	que	deverão	ser	realizados	como	
a	duração	e	frequência,	como	também	o	nível	de	melhora	que	poderá	ser	atingido.
(			)	 Nesta	etapa	deve	ser	verificado	a	existência	de	angina,	crises	de	dispneia,	equilíbrio	
muito	precário,	incontinência	urinária,	limitação	da	marcha,	limitações	funcionais,	
perda	da	audição	e/ou	visão	e	perda	da	independência.
(			)	 Esta	 etapa	 deve	 ser	 realizada	 através	 da	 utilização	 de	 vários	 métodos	 e	 técnicas	
fisioterapêuticas	específicas	para	o	paciente/cliente	com	o	objetivo	de	proporcionar	
grandes	mudanças	no	status	do	paciente/cliente.
(			)	 Nesta	etapa	devem	ser	coletadas	várias	informações	como	nome	completo,	idade,	
sexo,	etnia,	nacionalidade	e	naturalidade,	ocupação	e	estado	civil.
a)	 (			)	I	–	e;	II	–	c;	III	–	a;	IV	–	b;	V	–	d.
b)	(			)	I	–	c;	II	–	e;	III	–	a;	IV	–	b;	V	–	d.
c)	 (			)	I	–	b;	II	–	d;	III	–	a;	IV	–	c;	V	–	e.
d)	(			)	I	–	a;	II	–	d;	III	–	b;	IV	–	c;	V	–	e.
2	 A	 anamnese	 completa	 é	 formada	 pelas	 etapas	 de	 exame,	 avaliação,	 diagnóstico,	
prognóstico	e	 intervenção.	Assinale	a	alternativa	CORRETA	que	apresenta	o	nome	
da	etapa	que	deve	ser	avaliada	a	presença	de	angina,	crises	de	dispneia,	perda	da	
audição	e/ou	visão	e	tonturas:
a)	 (			)	Avaliação.
b)	(			)	Intervenção.
c)	 (			)	Diagnóstico.
d)	(			)	Exame.
20
3	 A	intervenção	é	a	etapa	onde	existe	a	interação	entre	o	profissional	e	o	paciente,	além	
de	toda	a	equipe	multiprofissional.	Com	relação	às	principais	questões	que	precisam	
ser	levadas	em	consideração	durante	a	intervenção,	classifique	V	para	as	sentenças	
verdadeiras	e	F	para	as	falsas:
(			)	 Não	precisa	ser	realizado	o	encaminhamento	para	os	outros	profissionais.
(			)	 Descobrir	qual	será	o	tempo	necessário	para	o	tratamento.
(			)	 Descobrir	qual	é	o	estágio	da	cicatrização	neste	momento	é	agudo,	subagudo	ou	
crônico?
(			)	 Descobrir	qual	é	o	nível	de	colaboração	do	paciente?
(			)	 Descobrir	quais	são	as	atividades	que	o	paciente	pode	realizar?
( ) Descobrir qual	é	a	experiência	necessária	do	profissional?
a) ( ) V	–	V	–	V	–	V	–	V	–	F.
b)	(			)	F	–	V	–	V	–	V	–	V	–	V.
c)	 (			)	V	–	F	–	V	–	V	–	F	–	V.
d) ( ) V	–	V	–	V	–	F	–	F	–	V.
21
TÓPICO 3 - 
DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA 
CINESIOTERAPIA
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A  cinesioterapia  é	 a	 terapia	 do	 movimento	 e	 se	 dedica	 à	 prevenção	 e	 à	
recuperação	de	lesões	osteoraticulares	e	musculoesqueléticas.
Ela	 corresponde	 à	 forma	 de	 tratamento	 que	 está	 diretamente	 relacionada	 à	
utilização	do	movimento	ou	exercício	terapêutico	 (KISNER;	COLBY,	2009),	através	da	
utilização	dos	conhecimentos	de	várias	áreas.
Neste	tópico,	você	estudará	a	definição	e	a	utilização	da	cinesioterapia,	além	
do equilíbrio,	 coordenação,	 flexibilidade,	mobilidade,	desempenho muscular, controle 
neuromuscular e a estabilidade.
Vamos lá?
2 DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO
A	cinesioterapia	auxilia	no	tratamento	de	todo	os	pacientes,	possibilitando	que	
ocorra	 a	prevenção,	 o	 tratamento	e	 a	 reabilitação	para	 todos	os	pacientes	de	 forma	
muito	eficiente.
FIGURA 13 – ÁREAS DO CONHECIMENTO
Fisiologia
Biomecânica
Cinesiologia
Vários	outros	conteúdos	
fundamentais para a 
cinesioterapia
Patologia
Anatomia
FONTE: O autor
Entre	 todos	 os	 objetivos	 do	 exercício	 terapêutico,	 os	 principais	 são	 a	
manutenção,	a	correção	e	a	recuperação,	favorecendo	a	reparação	da	função	normal	
do	corpo	humano,	além	da	manutenção	do	seu	bem-estar	físico.	Segundo	Cook	(2005),	
todos	os	efeitos	devem	estar	fundamentados	na:
22
•	 força;
•	 resistência	à	fadiga;
• mobilidade;
•	 flexibilidade;
•	 relaxamento;
•	 coordenação	motora.
FIGURA 14 – EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
FONTE: <https://shutr.bz/3oUiLqE>. Acesso em: 23 abr. 2020.
É	 indicado	que	todos	os	programas	de	exercícios	terapêuticos	sejam	sempre	
realizados	de	forma	individual.	Seus	objetivos	são:
•	 tratamento	ou	prevenção	de	deficiências;
•	 melhora,	restauração	ou	potencialização	da	função	física;
•	 prevenção	ou	redução	dos	fatores	de	risco	que	estão	relacionados	com	a	saúde;
•	 melhora	do	estado	geral,	preparo	físico	ou	sensação	de	bem-estar.
O exercício terapêutico pode ser caracterizado como um treinamento que 
é realizado sempre de forma planejada e sistemática, através da utilização 
de todos os movimentos corporais, posturas ou atividades físicas.
O principal objetivo é atender a todas as necessidades de cada 
paciente, respeitando, portanto, todas as suas limitações e as suas 
deficiências, trazendo como consequência a melhora da sua função, 
além da prevenção quanto às possíveis incapacidades.
ATENÇÃO
IMPORTANTE
23
2.1 FUNÇÃO
A	 função	 corresponde	 às	 habilidades	 que	 cada	 indivíduo	 possui,	 estando	
diretamente	relacionado	a	sua	atuação,	em	várias	áreas,	entre	elas:
• casa;
• trabalho;
• comunidade;
•	 atividades	de	lazer	e	recreação.
Todas	 essas	 atividades	 estão	 diretamente	 relacionadas	 com	 a	 função	 física,	
psicológica	e	social	de	cada	paciente	(KISNER;	COLBY,	2009).	Existem	vários	aspectos	
que	devem	ser	levados	em	consideração	com	a função	física,	relacionando-se	com	o	
exposto	na	Figura	15. 
FIGURA 15 – ASPECTOS RELACIONADOS COM A FUNÇÃO FÍSICA
FONTE: O autor
Equilíbrio
Coordenação
Flexibilidade
Mobilidade
Desempenho muscular
Controle neuromuscular
Estabilidade
2.2 EQUILÍBRIO
O	equilíbrio	é	a	capacidade	de	alinhamento	de	todos	os	segmentos	corporais	
contra	 a	 ação	da	 gravidade,	 tem	o	 objetivo	 de	manter	 ou	mover	 o	 corpo	 (centro	 de	
massa)	dentro	da	base	de	apoio	disponível.
Existem	dois	tipos	de	equilíbrio:	o	equilíbrio	estático,	que	corresponde	ao	corpo	
em repouso ou sem nenhum movimento; e o equilíbrio dinâmico, que está presente 
nas	forças	aplicadas	e	nas	inerciais	que	atuam	sobre	o	corpo	que	está	em	movimentos,	
promovendo	 uma	 compensação	 que	 vai	 gerar	 um	 movimento	 com	 velocidade	 ou	
direção	sem	nenhuma	alteração	(FLOYD,	2011).
24
FIGURA 16 – EQUILÍBRIO
FONTE: <https://bit.ly/3OVCosH>. Acesso em: 23 abr. 2020.
2.3 COORDENAÇÃO
A	 coordenação	 está	 diretamente	 relacionada	 à	 regularidade	 e	 à	 sequência	
correta	de	todos	os	disparos	musculares,	 implicados	à	 intensidade	necessária	para	a	
contração	muscular	que	possibilita	o	início,	a	conduçãoe	a	graduação	de	forma	mais	
efetiva	de	todo	o	movimento.
Deve	 estar	 sempre	baseada	no	movimento	 suave,	 preciso	 e	 eficiente,	 sendo	
realizado	tanto	de	forma	consciente	como	inconsciente.
2.4 FLEXIBILIDADE
A	flexibilidade	está	relacionada	ao	movimento	de	forma	livre,	sem	a	presença	
de	restrição,	estando	diretamente	envolvida	com	a	amplitude	do	movimento	de	uma	
articulação	ou	um	conjunto	de	articuações.	
A	melhor	definição	da	flexibilidade	pode	ser	a	qualidade	física,	que	é	responsável	
pela	realização	do	movimento	voluntário	de	uma	amplitude	máxima,	dentro	dos	limites	
fisiológicos	de	uma	articulação	ou	de	várias	articulações	sem	que	exista	qualquer	tipo	
de	lesão	(KISNER;	COLBY,	2009).
25
FIGURA 17 – FLEXIBILIDADE
FONTE: <https://bit.ly/3vCRFIf>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Consequentemente,	 a	 flexibiidade	 está	 diretamente	 relacionada	 a	 maiores	
amplitudes	de	movimento	em	algumas	articulações,	sendo	cada	uma	com	certa	quantia	
de	movimentos	específicos.
No	caso	dos	atletas,	é	necessário	a	utilização	de	forma	completa	de	todos	os	
arcos articulares envolvidos em cada movimento, de acordo com a modalidade esportiva 
praticada,	 sendo	 necessário,	 portanto,	 uma	 excelente	 performance,	 além	 de	 uma	
estraordinária	flexibilidade	em	todos	os	segmentos	envolvidos	(KISNER;	COLBY,	2009).
Nos	casos	em	que	existe	a	falta	de	flexibilidade,	ocorre	uma	limitação	da	velocidade	
máxima	para	a	realização	do	movimento,	além	da	sua	aprendizagem,	provocando,	nesse	
caso,	um	maior	gasto	energético	e	uma	maior	chance	de	entrar	em	fadiga.
É	 fundamental	 frisar,	 nesse	momento,	 que	 todos	 os	 hábitos	 posturais	 estão	
diretamente	 relacionados	 a	 uma	 certa	 limitação	 da	 amplitude	 das	 articulações,	
extensibilidade	dos	músculos	e	à	plasticidade	dos	ligamentos	e	tendões.
A	 retificação	 postural	 e	 a	 elevação	 da	 amplitude	 articular	 causam	 um	 efeito	
relaxante,	auxiliando	na	tomada	de	comportamentos	corporais	que	são	considerados	
mais	adequados	e	mais	confortáveis,	garantindo	um	certo	alívio	quanto	à	presença	de	
tensões	musculares	(KISNER;	COLBY,	2009).
Além	da	especificidade	que	existe	quanto	à	flexibilidade	para	cada	articulação,	
pode	ser	observado	que	a	especificidade	também	está	 relacionada	a	cada	 indivíduo,	
sendo	observado	uma	diferença	entre	os	sexos.
26
2.4.1 Tipos de flexibiidade 
Existem	vários	tipos	de	flexibilidade	entre	eles:
•	 flexibilidade	ativa;
•	 flexibilidade	passiva;
•	 flexibilidade	estática;
•	 flexibilidade	dinâmica	(SILVA;	CAMPOS,	2006).
A flexibilidade ativa	 está	 relacionada	 à	 máxima	 ampitude,	 sendo	 possível	
obter	 dos	movimentos	 que	 são	 realizados	 pelos	músculos	voluntariamente	 (KISNER; 
COLBY,	2009).
A flexibilidade passiva	 é	 a	 máxima	 amplitude	 articular,	 possível	 em	 um	
movimento	em	função	da	ação	de	outro	indivíduo,	por	meio	da	utlização	de	equipamentos	
e	a	força	da	gravidade.
A flexibilidade estática	 está	 relacionada	 à	 utilização	 da	 amplitude	 de	
movimento,	sem	um	foco	na	velocidade,	tendo	como	característica	a	manutenção	de	
uma	determinada	posição	da	articulação,	através	de	um	certo	período	de	tempo	(SILVA;	
CAMPOS,	2006).
A flexibilidade dinâmica	 está	 relacionada	 à	 capacidade	 para	 utilizar	 a	
amplitude	 de	movimento	 na	 realização	 de	 uma	 atividade	 física	 em	 uma	 velocidade	
normal	ou	rápida	e	dinâmica	(SILVA;	CAMPOS,	2006).
2.5 MOBILIDADE
A	mobilidade	está	relacionada	à	capacidade	das	estruturas	ou	dos	segmentos	
do corpo humano se moverem ou serem movidos de uma forma que possa ocorrer uma 
amplitude	de	movimento	mais	adequada.
A	 mobilidade	 passiva	 está	 diretamente	 relacionada	 com	 a	 extensibilidade	
dos	 tecidos	 moles,	 já	 na	 mobilidade	 ativa	 é	 necessário	 que	 ocorra	 uma	 ativação	
neuromuscular (VOIGHT et al.,	2014).
Com	o	passar	da	idade	também	existe	uma	variação,	estando	estável	até	os	10	
anos de idade, sendo que, ao ingressar na puberdade, já pode ser observado uma certa 
redução,	principamente	para	os	indivíduos	que	não	realizam	nenhum	tipo	de	treinamento.
Normalmente,	as	mulheres	são	mais	flexíveis	do	que	os	homens,	e	no	caso	das	
mulheres	que	estão	grávidas,	a	flexibilidade	está	maior	ainda,	em	função	da	elevada	
concentração	dos	hormônios	estrogênio	e	relaxina.
27
2.6 DESEMPENHO MUSCULAR
Desempenho	muscular	é	conceituado	como	um	conjunto	de	parâmetros	que	
caracterizam	a	função	muscular	em	diferentes	tipos	de	contrações	musculares	(DVIR,	
2002).	Estes	parâmetros	são	representados	por	medidas	objetivas,	as	quais	são	obtidas	
com	 o	 uso	 de	 equipamentos	 especializados	 para	 a	 sua	mensuração.	 Os	 protocolos	
de	 teste	 para	 avaliar	 o	 desempenho	 muscular	 comumente	 enfatizam	 o	 máximo	
desempenho	 possível	 pelo	 indivíduo,	 o	 que	 permite	 a	 comparação	 entre	 diferentes	
grupos	populacionais	e	entre	diferentes	momentos	do	mesmo	 indivíduo	 (como pré e	
pós-intervenções)	(KARATAS	et al.,	2004;	TANAKA et al.,	1998).
2.7 CONTROLE NEUROMUSCULAR
O	 contato	 dos	 sistemas	 sensorial	 e	 motor	 possibilita	 que	 os	 músculos,	
considerados	 sinergistas,	 agonistas	 e	 antagonistas,	 e	 os	 músculos	 estabilizadores	
e	 neutralizadores,	 consigam	 responder	 todas	 as	 informações	 proprioceptivas	 e	
cinestésicas	de	forma	correta	e,	principalmente,	na	sequência	correta	para	a	elaboração	
do	movimento	coordenado	(KISNER;	COLBY,	2009).
2.8 ESTABILIDADE
A	 estabilidade	 está	 relacionada	 à	 capacidade	 do	 sistema	 neuromuscular	 de	
manter	o	segmento	corporal	proximal	ou	distal,	por	meio	de	uma	posição	estacionária	
ou	por	meio	do	controle,	através	de	uma	base	estável	durante	todo	o	movimento	por	
meio	de	ações	musculares	sinérgicas.
A	 estabilidade	 articular	 está	 relacionada	 à	 manutenção	 do	 alinhamento	 de	
forma	apropriada	de	todas	as	partes	ósseas	da	articulação,	por	meio	dos	componentes	
passivos e dinâmicos (VOIGHT et al.,	2014).
28
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu:
•	 É	fundamental	estudar	as	várias	funções,	entre	elas	o	equilíbrio,	a	coordenação,	a	
flexibilidade,	a	mobilidade,	o	desempenho	muscular,	o	controle	neuromuscular	e	a	
estabilidade.
•	 O	equilíbrio	está	relacionado	à	capacidade	de	alinhamento	de	todos	os	segmentos	
corporais	contra	ação	da	gravidade.
•	 A	coordenação	está	envolvida	com	a	regularidade	e	a	sequência	correta	dos	disparos	
musculares	 que	 estão	 relacionados	 à	 intensidade	 necessária	 para	 a	 contração	
muscular.
•	 A	 flexibilidade	 corresponde	 ao	 movimento	 voluntário	 de	 uma	 amplitude	 máxima	
dentro	dos	limites	fisiológicos	de	uma	articulação	ou	de	várias	articulações.
•	 A	mobilidade	 é	 a	 capacidade	das	 estruturas	 ou	dos	 segmentos	 corporais	 para	 se	
moverem	ou	serem	movidos	de	uma	forma	que	exista	uma	amplitude	de	movimento	
mais	adequada.
•	 O	desempenho	muscular	está	envolvido	com	a	capacidade	do	músculo	para	produzir	
uma	tensão	necessária	para	a	realização	do	trabalho	físico.	
• O controle neuromuscular corresponde ao contato dos sistemas sensorial e motor 
que	permitem	que	os	músculos	sinergistas,	agonistas,	antagonistas,	estabilizadores	
e	neutralizadores	respondam	todas	as	informações	proprioceptivas	e	cinestésicas	de	
forma	correta.
• A estabilidade está envolvida com a capacidade do sistema neuromuscular para 
manter	o	segmento	corporal	proximal	ou	distal	por	meio	de	uma	posição	estacionária	
ou	por	meio	do	controle.
29
AUTOATIVIDADE
1	 A	habilidade	 relacionada	à	atuação	do	 indivíduo	nas	atividades	 realizadas	em	casa,	
trabalho,	comunidade	ou	em	todas	as	atividades	de	lazer	e	recreação,	estão	relacionadas	
com	a	função	física,	psicológica	e	social.	Sobre	a	correlação	da	função	física	com	os	
seus	respectivos	significados,	associe	os	itens,	utilizando	o	código	a	seguir:
I-	 Equilíbrio.
II-	 Coordenação.
III-	Flexibilidade.
IV-	Mobilidade.
V-	 Desempenho	muscular.
VI-	Estabilidade.
a)	Está	 relacionado	 à	 capacidade	do	músculo	 em	produzir	 tensão	necessária	 para	 a	
execução	do	trabalho	físico.
b)	Está	relacionada	à	regularidade	e

Continue navegando