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<p>Epidemiologia Descritiva 2022</p><p>Programa</p><p>História da epidemiologia</p><p>Principais usos e conceitos da epidemiologia</p><p>História natural e prevenção das doenças</p><p>Noções sobre população, transição demográfica e</p><p>transição epidemiológica</p><p>Medidas de frequência das doenças: incidência e</p><p>prevalência</p><p>Variáveis relativas às pessoas</p><p>Variáveis relativas ao lugar</p><p>Variáveis relativas ao tempo</p><p>Estudos descritivos de morbidade e mortalidade</p><p>Classificação Internacional das Doenças</p><p>Estatísticas de Saúde e Sistemas de informação</p><p>Padronização</p><p>Validade de Testes Diagnósticos</p><p>Avaliação</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>DE EPIDEMIOLOGIA</p><p>Por que estudar Epidemiologia?</p><p>Para identificar e controlar problemas relacionados à saúde</p><p>(surtos e epidemias)</p><p>Etimologia e definição</p><p>Conceito original – estudo das epidemias de doenças</p><p>transmissíveis.</p><p>Recentemente – conceito evoluiu de modo a abranger</p><p>praticamente todos os eventos relacionados com a saúde</p><p>das populações.</p><p>Status de disciplina – metade do século 20</p><p>DEFINIÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA</p><p>Ampliação contínua do campo de atuação.</p><p>Mais antigas – limitadas às doenças transmissíveis.</p><p>Mais recentes – incluem as DT e as DANT, outros</p><p>problemas de saúde, estados patológicos e fisiológicos,</p><p>etc.</p><p>Uma possível definição:</p><p>Ramo das ciências da saúde que estuda, na população,</p><p>a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes</p><p>dos eventos relacionados com a saúde.</p><p>ÁREAS TEMÁTICAS</p><p>Passado – alvo: doenças que se apresentavam sob a</p><p>forma de epidemia – cólera, peste, tifo, varíola, febre</p><p>amarela – afecções agudas que alarmavam a</p><p>população e as autoridades.</p><p>Detecção de epidemias – necessário estudar a doença</p><p>em períodos interepidêmicos - vigilância contínua da</p><p>ocorrência e da distribuição das doenças.</p><p>Extensão do interesse para as doenças transmissíveis</p><p>crônicas (TB) e nutricionais como pelagra e beriberi.</p><p>Queda da mortalidade por doenças transmissíveis e</p><p>carenciais, envelhecimento e mudança do perfil de</p><p>morbidade.</p><p>Ampliação do campo de aplicação da epidemiologia –</p><p>doenças e agravos não transmissíveis (DANT).</p><p>Necessidade de estudos sobre a relação entre os fatores</p><p>de risco e a doença.</p><p>Quais as principais causas de mortalidade no Brasil</p><p>hoje?</p><p>Tendências da Mortalidade por</p><p>Grupos de Causas BRASIL – 1930/2000</p><p>O que é esperança de vida?</p><p>Como ela tem variado nos diferentes períodos</p><p>históricos?</p><p>Os povos selvagens das Américas antes do</p><p>descobrimento tinham de esperança de vida maior ou</p><p>menor do que quem vive em grandes cidades no</p><p>séculos XXI?</p><p>Esperança de vida por períodos</p><p>Seres humanos por Época</p><p>Esperança de vida</p><p>ao nascer</p><p>Comentário</p><p>Paleolítico Superior 33 Aos 15 anos: 39 (até idade 54)</p><p>Neolítico 20</p><p>Idade do Bronze 18 1800 – 1200 aC</p><p>Idade do Ferro 35 1200 aC – 1000 dC</p><p>Grécia clássica 28 Aos 15 anos: 37 (até idade 52)</p><p>Roma clássica 28</p><p>Pré-colombianas da América</p><p>do Norte</p><p>25-30</p><p>Califado Islâmico Medieval 35 +</p><p>Grã-Bretanha Medieval 30</p><p>Aos 21 anos: 38 (até idade 59)</p><p>(aristocratas britânicos)</p><p>Grã-Bretanha moderna 30-45</p><p>Média mundial atual 67,2 2010 est</p><p>Qual é a ferramenta principal dos</p><p>epidemiologistas?</p><p>- Coleta de dados sobre a ocorrência de uma</p><p>doença. A distribuição dos casos forma um padrão</p><p>no espaço? Existe associação com alguma fonte</p><p>de poluição ou variável ambiental? Evidência de</p><p>contágio? Variou no tempo?</p><p>- Deseja-se investigar se existe alguma</p><p>concentração espacial na distribuição de roubos.</p><p>Eles estão correlacionados com características</p><p>socioeconômicas dessas áreas?</p><p>TEMPO - LUGAR - PESSOA</p><p>Distribuição de casos de mortalidade por causas externas em Porto Alegre e estimador de intensidade</p><p>“Todas as coisas são parecidas, mas coisas</p><p>mais próximas se parecem mais” (TOBLER, 1970)</p><p>Fonte: Câmara, G., Carvalho, M. S., Cruz, O. G., & Correa, V. (2004). Análise espacial de áreas. Análise espacial de dados geográficos.</p><p>Epidemiologista – interessado nos padrões de</p><p>ocorrência de doenças e agravos nas populações</p><p>humanas e nos fatores que os influenciam.</p><p>Interesse primário na ocorrência de doenças e agravos</p><p>em função do tempo, lugar e pessoas:</p><p>- aumento em função dos anos;</p><p>- área geográfica com maior frequência que outra;</p><p>- características das pessoas com a doença ou agravo</p><p>distintas daquelas sem essa condição.</p><p>Estudo ecológico: grupos de</p><p>indivíduos, características da</p><p>unidade de análise</p><p>(ex: bairro, município)</p><p>Fonte: Rede Nossa São Paulo/IBGE, 2016.</p><p>Renda per capita X letalidade hospitalar por COVID-</p><p>19</p><p>Fonte: Lorenz, C., Bermudi, P. M. M., Failla, M. A., de Aguiar, B. S., Toporcov, T. N., Neto, F. C., & Barrozo, L. V. (2021).</p><p>Examining socioeconomic factors to understand the hospital case-fatality rates of COVID-19 in the city of Sao Paulo, Brazil.</p><p>Exemplos de características pessoais que interessam aos</p><p>epidemiologistas:</p><p>- demográficas: idade, gênero, raça, grupo étnico, etc;</p><p>- biológicas: níveis de anticorpos, substâncias químicas e</p><p>enzinas no sangue; constituintes celulares do sangue;</p><p>níveis de pressão, etc;</p><p>- fatores sociais e econômicos: status socioeconômico,</p><p>nível educacional, ocupação, etc;</p><p>- genéticas: grupos sanguíneos, etc.</p><p>PREMISSA BÁSICA</p><p>Agravos à saúde não ocorrem ao acaso na</p><p>população.</p><p>Dois corolários:</p><p>1 - Distribuição desigual dos agravos - produto da ação</p><p>de fatores que se distribuem desigualmente na</p><p>população - sua elucidação é uma das preocupações do</p><p>epidemiologista.</p><p>2 - Conhecimento dos fatores determinantes - aplicação</p><p>de medidas direcionadas a alvos específicos - aumento</p><p>da eficácia das intervenções.</p><p>MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO NA EPIDEMIOLOGIA</p><p>Diferentes classificações:</p><p>- Estudos descritivos ou analíticos</p><p>- Estudos experimentais ou não experimentais</p><p>(observacionais)</p><p>ESTUDOS DESCRITIVOS E ANALÍTICOS</p><p>Descritivos:</p><p>Informam sobre a frequência de um evento – dados de</p><p>morbi-mortalidade – mostrar ou identificar variações desses</p><p>dados na população, em diferentes épocas e regiões</p><p>(pessoa, tempo e lugar) – descrição dos fatores de risco e</p><p>das características da população.</p><p>Analíticos:</p><p>Investigação da associação entre uma exposição e um</p><p>desfecho (ou efeito) - estabelecimento de relação de causal</p><p>entre eles.</p><p>Exemplo: hábito de fumar (exposição) e câncer de pulmão</p><p>(desfecho ou efeito).</p><p>ESTUDOS EXPERIMENTAIS E OBSERVACIONAIS</p><p>Experimentais ou de intervenção:</p><p>Investigador produz uma situação artificial para</p><p>investigar seu tema – eficácia de vacina, medicamentos,</p><p>cirurgias, procedimentos de enfermagem, etc.</p><p>Limites éticos para a criação da situação artificial de</p><p>investigação.</p><p>Estudos não experimentais ou observacionais:</p><p>Realização de pesquisa em situações que ocorrem</p><p>“naturalmente” – observação de pessoas ou grupos e</p><p>comparação de suas características, sem intervenção.</p><p>Outras classificações:</p><p>- longitudinais ou transversais;</p><p>- prospectivos ou retrospectivos.</p><p>APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>1 – Informação sobre a situação de saúde da população:</p><p>- determinação das frequências;</p><p>- estudo da distribuição dos eventos e diagnóstico dos</p><p>principais problemas de saúde;</p><p>- identificação dos segmentos da população afetados por</p><p>esses problemas.</p><p>2 – Investigação dos fatores que influenciam a situação</p><p>de saúde - estudo dos determinantes do aparecimento e da</p><p>manutenção dos danos à saúde na população.</p><p>3 – Avaliação do impacto das ações propostas -</p><p>determinação da utilidade e da segurança das ações, dos</p><p>programas e dos serviços de saúde.</p><p>As três aplicações – subsídios que auxiliam nas</p><p>decisões nos níveis:</p><p>- coletivo: implementação de novas intervenções ou</p><p>reorientação ou manutenção das intervenções</p><p>existentes;</p><p>- individual: fundamentação do diagnóstico clínico,</p><p>solicitação de exames, prescrição de vacinas, drogas e</p><p>regimes alimentares, etc.</p><p>ESPECIFICIDADE DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>Contribuições próprias de epidemiologia – fornecimento</p><p>dos conceitos, do raciocínio e das técnicas para estudos</p><p>populacionais no campo da saúde.</p><p>Epidemiologia – confere a dimensão do coletivo ao</p><p>estudo da saúde e da doença – complementação do</p><p>conhecimento produzido por meio das investigações de</p><p>laboratório ou clínicas.</p><p>Alguns problemas de saúde só podem ser pesquisados no</p><p>nível coletivo.</p><p>Exemplo: Fatores de risco para coronariopatias</p><p>- altos níveis de colesterol sérico ou baixos níveis de HDL</p><p>associados a maiores riscos de infarto do miocárdio;</p><p>- somente a epidemiologia pode investigar a existência</p><p>dessas relações e quantificar o riscos a que estão sujeitas</p><p>as pessoas;</p><p>- identificação das condutas preventivas.</p><p>TRÊS ASPECTOS DA PRÁTICA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>Resultados epidemiológicos têm maior credibilidade</p><p>quando:</p><p>1 – é dada a devida atenção a forma correta de</p><p>selecionar os indivíduos para o estudo;</p><p>2 – é feita uma apropriada aferição dos eventos e a</p><p>adequada expressão dos resultados;</p><p>3 - as variáveis confundidoras são controladas.</p><p>Bibliografia</p><p>Gordis L. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro, Revinter,</p><p>2010.</p><p>Lilienfeld DE. Stolley PD. Foundations of Epidemiology. 3ª</p><p>ed. New York, Oxford University Press, 1994.</p><p>Pereira MG. Epidemiologia. Teoria e prática. Rio de</p><p>Janeiro, Guanabara-Koogan, 1995.</p><p>**Slides: professores Dr. Francisco Chiaravalloti-Neto e Dr.</p><p>Edige Felipe de Sousa Santos</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21: Esperança de vida por períodos</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p>

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