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Prévia do material em texto

<p>Entrevista de pesquisa</p><p>Estrutura, Flexibilidade e Detalhe</p><p>Entrevista não-estruturada</p><p>Entrevista não planeada</p><p> Encontros de caráter mais informal que vão tendo</p><p>lugar ao longo da pesquisa de campo entre o</p><p>investigador e os outros sujeitos da pesquisa</p><p>(procurados pelo investigador ou imprevistos -</p><p>‘natural occurring’ conversations).</p><p> Mais frequentes numa pesquisa que segue uma</p><p>abordagem etnográfica (teia dinâmica de</p><p>relações).</p><p> Mesmo nestes encontros informais, os</p><p>investigadores mantêm o foco na sua investigação,</p><p>introduzindo, de modo particularmente flexível, os</p><p>objetivos, interesses e questões que guiam a</p><p>pesquisa.</p><p> As conversas podem ou não ser gravadas; sem</p><p>guião, ou com guiões improvisados.</p><p>Entrevista aberta</p><p> Finalidades exploratórias.</p><p> Obter o maior número possível de informações</p><p>sobre determinado tema, segundo a visão do</p><p>entrevistado (formulação mais precisa dos</p><p>conceitos utilizados / maior detalhe do assunto</p><p>em questão).</p><p> [Estruturação] O entrevistador introduz o tema</p><p>e o entrevistado tem total liberdade para</p><p>discorrer sobre o tema sugerido.</p><p>Entrevista diretiva e estruturada</p><p>- Questionário -</p><p> Encontros planeados e previamente organizados no</p><p>espaço e no tempo.</p><p> Sequência de perguntas, colocadas através de</p><p>formas escritas invariáveis, e seguindo a mesma</p><p>ordem, a todos os inquiridos.</p><p> Reduzida ou nenhuma flexibilidade por parte do</p><p>investigador/inquiridor, que é suposto utilizar formas</p><p>estandardizadas de clarificação dos pedidos de</p><p>esclarecimento dos inquiridos (podem não ser</p><p>investigadores).</p><p>Entrevista semi-diretiva e</p><p>Semiestruturada (qualitativa)</p><p> Encontros planeados e previamente organizados no espaço e no tempo.</p><p> Existem tópicos, temas e assuntos que o investigador necessita de</p><p>explorar com o/a entrevistado/a mas introduzidos de forma fluída com</p><p>base numa estruturação flexível do diálogo.</p><p> A entrevista pode ser orientada por: guião, mais ou menos estruturado /</p><p>lista de possíveis tópicos / tópicos memorizados pelo entrevistador.</p><p> As questões podem ser colocadas sem respeitar rigidamente a</p><p>formulação inicial…</p><p> Ordem das perguntas pode ser alterada.</p><p> Algumas questões previstas no guião podem ser omitidas</p><p>(irrelevantes ou desadequadas).</p><p> Introdução de questões complementares e/ou novos tópicos</p><p>(pelos próprios entrevistados), não previstos na preparação da</p><p>entrevista.</p><p>Entrevista diretiva e estruturada</p><p>- Questionário -</p><p> Contacto entre inquiridor e inquiridos restringe-se,</p><p>frequentemente, a um único encontro.</p><p> Obtenção de informação comparável e suscetível de</p><p>ser tratada estatisticamente (através de respostas</p><p>previamente codificadas e sequenciadas).</p><p>Entrevista semi-diretiva e</p><p>Semiestruturada (qualitativa)</p><p> Contacto entre investigador e entrevistado pode ocorrer num</p><p>único encontro ou prolongar-se por mais encontros (ex:</p><p>histórias de vida).</p><p> Conseguir que os entrevistados formulem os assuntos em</p><p>análise nas suas próprias palavras (conteúdo mais subjetivo e</p><p>experiencial).</p><p> As variações nas interpretações veiculadas pelos entrevistados</p><p>tornam difícil a sua generalização mas potenciam a</p><p>aproximação à complexidade e diversidade da experiência</p><p>humana.</p><p>Entrevista qualitativa: diferentes tipos</p><p> Entrevistas temáticas (individuais / grupos)</p><p> Biográficas / Histórias de vida</p><p> Focus group: Seleção e envolvimento de um pequeno grupo de pessoas numa</p><p>discussão coletiva em torno de um tópico previamente escolhido pelo investigador</p><p>(conhecidos entre si ou não / dinâmica de grupo / investigador como moderador).</p><p> Entrevista de grupos / unidades relacionais: casal, mãe/pai e criança; doente e</p><p>cuidador (explorar a complexidade das realidades relacionais).</p><p> Face-a-face ou Mediação tecnológica (telefone, Internet)</p><p> Walking Interviews</p><p>Entrevista qualitativa</p><p>- lógica epistemológica -</p><p>Entrevista qualitativa: Método de recolha de dados ou processo</p><p>de co construção do conhecimento?</p><p> Fenomenologia (Schutz, 1930-40, New</p><p>School for Social Research): todos os atores</p><p>sociais atuam sobre o mundo com base em</p><p>preconceções sobre este mundo, e, neste</p><p>sentido, o comportamento dos atores numa</p><p>determinada situação depende da sua própria</p><p>definição da situação.</p><p> Conceito de Self (George Herbert Mead,</p><p>Escola de Chicago): os atores sociais podem</p><p>orientar-se para si próprios enquanto objetos</p><p>de análise, reflexivamente.</p><p> Interacionismo simbólico (Herbert</p><p>Blumer, Escola de Chicago): Os</p><p>investigadores devem tentar ver o</p><p>mundo através dos olhos dos seus</p><p>informantes, nos termos concetuais que</p><p>os mesmo utilizam para emprestar</p><p>sentido às situações em que estão</p><p>envolvidos.</p><p> Os atores sociais manuseiam e</p><p>modificam os significados que atribuem</p><p>ao mundo material e social, através de</p><p>um processo interpretativo que resulta</p><p>da interação social.</p><p>Entrevista qualitativa</p><p> Acontecimento social / interacional</p><p> Conversação com propósito</p><p> Relação de poder (controlo e vulnerabilidade)</p><p> Entrevista como oportunidade e/ou ameaça</p><p> Questões éticas</p><p> Consentimento informado</p><p> Confidencialidade e anonimato</p><p> Processo intersubjetivo de construção de sentido (o</p><p>entrevistador depende das respostas dos</p><p>entrevistados / os entrevistados aproveitam as</p><p>perguntas para construírem sentido sobre os temas /</p><p>experiências em análise).</p><p> Tipo de informação</p><p> Experiencial e contextual</p><p> intransmissibilidade das</p><p>experiências +</p><p>dimensões/aspetos comparáveis</p><p> Material factual / Perceções,</p><p>interpretações e visões do</p><p>mundo [Memória]</p><p>Entrevista qualitativa: pertinência sociológica dos dados</p><p> Construção da memória: (re)construção do</p><p>sentido / descrição factual das experiências</p><p>concretas</p><p> Processos de decisão: motivações / aspetos</p><p>contingentes e involuntários</p><p> Mecanismos de autojustificação</p><p> Ambivalência</p><p> Gestão das expectativas (natureza</p><p>performativa da entrevista)</p><p> Caráter essencialmente interpretativo (o</p><p>material factual articula-se no contexto</p><p>destas narrativas / triangulação fontes)</p><p> Tornar a subjetividade recolhida</p><p>referenciável - passível de traduzir</p><p>experiências coletivas</p><p> Possibilidade de tradução entre as</p><p>trajetórias individuais e os processos</p><p>históricos mais abrangentes</p><p>Entrevista qualitativa</p><p>Escuta ativa</p><p>Professor: Porque é um problema tão grande para vocês falarem das vossas</p><p>vidas? Boubacar?</p><p>Boubacar: Bom, porque há cenas… Há cenas que são privadas.</p><p>Professor: Claro que sim. O que pode ser tão difícil de contar sobre a vossa</p><p>vida privada? Burak?</p><p>Burak: Podemos ter vergonha de contar certas coisas.</p><p>Professor: Exatamente. É uma questão de vergonha. São coisas difíceis de</p><p>dizer e ainda mais de escrever. Nas vossas vidas privadas quando é</p><p>que sentem vergonha?</p><p>Boubacar: Podemos ter vergonha da mãe de um amigo.</p><p>Professor: Porquê? Porque a acham feia?</p><p>Boubacar: Não. Por exemplo, quando fui a casa do Rabah, a mãe dele</p><p>convidou-me para almoçar mas eu recusei, porque tive vergonha.</p><p>Professor: Tinhas vergonha de comer com a mãe do Rabah?</p><p>Boubacar: Sim.</p><p>Professor: Não compreendo. Explica-me.</p><p>Boubacar: Tenho vergonha de comer com ela porque a respeito.</p><p>Professor: Nunca comes com pessoas que respeitas?</p><p>Boubacar: Não, não é isso! Ela não é a minha namorada!</p><p>Professor: Só comes com a tua namorada? Ou com uma amiga? Explica-me lá,</p><p>Boubacar. Isso interessa-me.</p><p>Boubacar: Não sei como explicar. O que importa é que fico envergonhado. O</p><p>Rabah é meu amigo, estou sempre com ele, e, por isso, respeito a mãe</p><p>dele. Não como com ela, e pronto.</p><p>Professor: Portanto, se o Boubacar comer connosco é porque não nos respeita.</p><p>Boubacar: Não, não é isso! O professor não compreende.</p><p>Professor: Não sou suficientemente inteligente?</p><p>Boubacar: Não é isso. O professor é que não compreende.</p><p>[…]</p><p>Palavras e equívocos</p><p>Vergonha</p><p>Referenciais culturais:</p><p>intimidade</p><p>respeito</p><p>género</p><p>religião</p>

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