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<p>Resumo - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA CONCRETO E ARGAMASSA</p><p>MATERIAIS</p><p>Propriedades que o tornem adequados</p><p>· Resistência</p><p>· Durabilidade</p><p>· Trabalhabilidade</p><p>· Segurança</p><p>· Higiene</p><p>Custo reduzido de:</p><p>· Aquisição</p><p>· Aplicação</p><p>· Manutenção</p><p>Principais propriedades:</p><p>· Porosidade: matéria não continua, havendo espaços entre as massa.</p><p>· Dureza: resistência que os corpos opõem ao serem riscados.</p><p>· Tenacidade: resistência que os materiais opõemao choque ou percussão.</p><p>· Maleabilidade ou Plasticidade: é a capacidade do material de sofrer deformações permanentes em determinadas direções sem ruptura.</p><p>· Ductibilidade: capacidade que tem os corpos de se reduzirem a fios sem se romperem.</p><p>· Durabilidade: permanecem inalterados com o tempo.</p><p>· Elasticidade: tendência que os corpos apresentam de retornar à forma primitiva pós a aplicação de um esforço.</p><p>· Desgaste: perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo.</p><p>Esforços mecânicos</p><p>Objetivos da Normalização Técnica</p><p>· COMUNICAÇÃO: Proporciona os meios necessários para a troca adequadade informações entre clientes e fornecedores, com vista a assegurar a</p><p>confiança e um entendimento comum nas relações comerciais.</p><p>· SIMPLIFICAÇÃO: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, demodo a simplificar o relacionamento entre produtor e consumidor.</p><p>· PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR: Define os requisitos que permitam aferir aqualidade dos produtos e serviços.</p><p>· SEGURANÇA: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a</p><p>proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente.</p><p>· ECONOMIA: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a</p><p>sistematização, racionalização e ordenação dos processos e das atividadesprodutivas, com a consequente economia para fornecedores e clientes.</p><p>· ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS: Evita a existência de regulamentos</p><p>conflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, de forma a</p><p>facilitar o intermédio comercial.</p><p>CIMENTO</p><p>Definição: O cimento é um aglomerante hidráulico composto</p><p>principalmente por clínquer, um material obtido da mistura de calcário e</p><p>argila, que é pulverizado e moído em forma de pó fino.</p><p>· Principais componentes: Calcário, Argila, Gipsita, Materiais Pozolânicos</p><p>(opcional).</p><p>· Clínquer: é o principal componente do cimento, sendo considera a sua fase básica de fabricação. É resultante da calcinação (queima) de uma mistura composta por calcário, argila e de outros componentes químicos como o silício.</p><p>· Gesso: o gesso é adicionado ao clínquer para ajudar a regular o tempo de pega (início do endurecimento) do cimento, evitando que ele endureça muito rápido e permitindo que tenhamos tempo suficiente para manuseá-lo.</p><p>· Escória: geralmente, esses materiais são utilizados para tornar a liberação de calor das reações de hidratação mais lenta. É obtido através da fundição de minério para a purificação de metais. Pode ter a presença de materiais como cálcio, magnésio, alumínio, dentre outros.</p><p>· Pozolanas: esses materiais dão maior impermeabilidade ao cimento. Eles são aqueles que na presença de água e em contato com hidróxido de cálcio formam compostos aglomerantes, ou seja, formam uma pasta que ajuda na união dos grãos do agregado. As pozolanas naturais são as cinzas vulcânicas, já as pozolanas artificiais são as cinzas resultantes da combustão do carvão mineral ou argilas ou folhelhos argilosos ativados entre 700°C e 900°C por calcinação (queima).</p><p>· Filler: o filler calcário uma matéria-prima que possui uma granulometria muito baixa e por isso aumenta a trabalhabilidade e diminui a permeabilidade do cimento. Ele resulta de uma fina moagem, geralmente, de basalto, calcário e materiais carbonáticos.</p><p>Cimento Tipo I (CP I):</p><p>· Também chamado de Cimento Portland comum.</p><p>· É composto em sua maior parte por clinker, contendo uma pequena adição de gesso (aproximadamente 5%) que age como retardador da pega.</p><p>· A NBR 5732 é a norma que trata deste tipo de cimento e estabelece 3 classes de resistência para o mesmo: 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.</p><p>· CP I-S: adição de pequena quantidade de material pozolânico (1 – 5%)</p><p>· É indicado para construções que não necessitem de condições especiais e não apresentem exposição a agentes agressivos, como águas subterrâneas, esgotos, água do mar e presença de sulfatos.</p><p>· Por utilizar muito clinker seu custo de produção é elevado e por isso é pouco fabricado.</p><p>Cimento Tipo II (CP II):</p><p>· Recebe a adição de materiais de baixo custo o que confere propriedades especiais ao cimento.</p><p>· A norma que trata deste tipo de cimento é NBR 11578 e as classes de resistência em que o mesmo pode ser fabricado são 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.</p><p>Cimento Tipo III (CP III):</p><p>· Também chamado de Cimento Portland de alto-forno, caracteriza-se por conter adição de escória em teores que variam de 35% a 70%.</p><p>· Este tipo de cimento confere baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade e maior resistência a sulfatos às misturas onde é empregado.</p><p>· Recomendado para obras de grande porte e sujeitas a condições de alta</p><p>agressividade (barragens, fundações, tubos para condução de líquidos</p><p>agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, obras submersas, pavimentação de estradas, pistas de aeroportos).</p><p>· Por ser recomendado para obras de grande porte e onde haverá grande</p><p>consumo é frequentemente comercializado à granel (não em sacos) e sob encomenda.</p><p>· A norma que trata deste cimento é a NBR 5735, a qual estabelece 3 classes de resistência para este tipo de cimento: 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.</p><p>Cimento Tipo IV (CP IV):</p><p>· Também chamado de Cimento Portland pozolânico, possui adição de pozolana em teores que variam de 15% a 50%.</p><p>· Possui alta impermeabilidade e durabilidade às misturas em que são empregados.</p><p>· É recomendado para obras expostas à ação de águas correntes e ambientes agressivos.</p><p>· Em longo prazo, eleva a resistência mecânica de concretos, quando os mesmo são comparados a concretos similares feitos com cimento comum.</p><p>· É fabricado nas classes de resistência de 25 Mpa e 32 Mpa, de acordo com a NBR 5736.</p><p>Cimento Tipo V (CP V):</p><p>· Este tipo de cimento confere alta resistência inicial nas primeiras idades dos concretos onde é aplicado.</p><p>· O cimento tipo ARI ou alta resistência inicial, não possui nenhuma adição especial.</p><p>· A capacidade de desenvolver a resistência</p><p>mais rápido que os demais cimentos é resultado do processo de fabricação diferenciado, principalmente quanto à composição do clinker, que possui um percentual diferenciado de argila, e à moagem do material, que é mais fina quando comparada aos demais cimentos. Como consequência, a hidratação ocorre de maneira mais rápida.</p><p>· É indicado para obras em que seja necessária a desforma rápida do concreto, na confecção de elementos pré-moldados, blocos, postes, tubos, entre outros.</p><p>· A norma que trata deste tipo de cimento é a NBR 5733, que estabelece a resistência mínima para ensaios específicos com este tipo de cimento, conforme tabela.</p><p>Cimento Resistente a Sulfatos (RS):</p><p>· De acordo com a ABCP, qualquer dos cimentos já estudados pode ser</p><p>resistente a sulfatos, desde que se enquadre em alguns requisitos como teor do componente químico C3A do clinker inferior a 8% e teor de adições carbonáticas de no máximo 5%.</p><p>· Os cimentos do tipo alto-forno também podem ser resistentes a sulfatos quando contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa.</p><p>· Os cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico em massa também apresentam comportamento satisfatório quando expostos à ação de águas sulfatadas.</p><p>· O cimento resistente a sulfatos é recomendado para uso em redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos, ambientes onde este agente agressivo pode estar presente.</p><p>Cimento Aluminoso:</p><p>· Resulta do cozimento de uma mistura de bauxita e calcário.</p><p>· possui pega lenta, porém, alcança altas resistências em pouco tempo (31,5 Mpa em 2 dias; 40 Mpa em 28 dias).</p><p>· A reação de hidratação é intensa e desenvolve grandes quantidades de calor.</p><p>· Sua principal</p><p>utilização é como cimento refratário, resistindo a temperaturas superiores a 1.200ºC, podendo chegar a 1.400°C em misturas com agregados convenientemente escolhidos.</p><p>· Não é fabricado no Brasil.</p><p>Cimento Branco (CPB):</p><p>· Possui coloração branca em função das matérias-primas utilizadas na sua fabricação (caulim no lugar da argila), que possuem baixos teores de óxido de ferro e manganês.</p><p>· O cimento branco pode ser do tipo estrutural ou não-estrutural.</p><p>· O CPB estrutural é utilizado em concretos brancos para fins arquitetônicos e é fabricado nas classes de resistência 25 MPa, 32 MPa e 40 Mpa.</p><p>· O CPB não estrutural é utilizado para rejuntamento de azulejos e aplicações não estruturais.</p><p>Tipos de cimento</p><p>Classe de resistência</p><p>Durabilidade</p><p>Cimento CP-I</p><p>25 MPa</p><p>Padrão</p><p>Cimento CP-II</p><p>25 MPa, 32 MPa e 40 MPa</p><p>Padrão</p><p>Cimento CP-III</p><p>25 MPa, 32 MPa e 40 MPa</p><p>Maior</p><p>Cimento CP-IV</p><p>25 MPa e 32 MPa</p><p>Maior</p><p>Cimento CP-V</p><p>Maior do que os convencionais</p><p>Padrão</p><p>Cimento RS</p><p>Muito maior nos primeiros dias</p><p>Maior</p><p>Cimento Branco</p><p>Padrão</p><p>Padrão</p><p>Etapas da fabricação</p><p>1. Moagem e homogeneização das matérias-primas (obtenção da farinha crua)</p><p>· O primeiro passo no processo de fabricação do cimento é a extração das matérias-primas necessárias. As principais matérias-primas utilizadas na produção de cimento são calcário e argila. Esses materiais são extraídos de pedreiras e minas e, em seguida, transportados para a fábrica de cimento.</p><p>· Uma vez que as matérias-primas são extraídas, elas passam por um processo de trituração. Isso envolve a redução do tamanho das matérias-primas em pedaços menores. A trituração é realizada por meio de trituradores de mandíbula ou moinhos de martelo.</p><p>· Após a trituração, as matérias-primas são misturadas em proporções adequadas. A mistura é então moída em um moinho de bolas. Esse processo de moagem é essencial para obter um pó fino que será usado na produção de cimento.</p><p>2. Clinquerização da farinha crua em fornos rotativos (produção do clínquer) e posterior resfriamento do clínquer:</p><p>· Uma vez que a mistura é moída, ela é transferida para um forno rotativo. O forno rotativo é aquecido a uma temperatura extremamente alta, geralmente entre 1400°C e 1500°C. Essa alta temperatura é necessária para iniciar uma série de reações químicas que transformam a mistura em clínquer.</p><p>· O clínquer é o produto resultante do processo de aquecimento no forno rotativo. Ele é um material duro e granular, de cor cinza escuro. O clínquer é então resfriado rapidamente para evitar a formação de cristais indesejados. Isso é feito por meio de um resfriador de clínquer.</p><p>3. Moagem do clínquer para e adição de gesso para obtenção do cimento:</p><p>· Após o resfriamento, o clínquer é moído novamente em um moinho de bolas. Durante esse processo de moagem, outros materiais, como gesso, podem ser adicionados para ajustar as propriedades do cimento final. O resultado é um pó fino conhecido como cimento.</p><p>4. Ensacamento e expedição do produto final:</p><p>· O cimento é então armazenado em silos antes de ser embalado e enviado para os clientes. Durante o processo de embalagem, o cimento é colocado em sacos ou transportado a granel, dependendo das necessidades do cliente.</p><p>Impactos ambientais</p><p>· As fábricas de cimento acabam poluindo o ambiente e são responsáveis por impactos ambientais relevantes.</p><p>· E, apesar do processo de fabricação desse material não produzir resíduos sólidos diretamente, já que as cinzas provenientes da queima dos combustíveis no forno rotativo são normalmente incorporadas no próprio clínquer, há uma alta emissão de poluentes gasosos e material particulado.</p><p>· Dessa maneira, os principais impactos são provocados pela emissão dos gases poluentes provenientes dessa queima. Um exemplo é a alta emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que desequilibram o efeito estufa.</p><p>· As cimenteiras são responsáveis por cerca de 5% da emissão global de dióxido de carbono (CO2), de fonte antrópica, liberado anualmente na atmosfera. Estima-se que, na produção de uma tonelada de clínquer, seja produzida uma tonelada de CO2, contribuindo em grande parte para o aumento do efeito estufa, segundo estudo.</p><p>· No processo de fabricação do cimento também podem ser liberados o óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e compostos de chumbo, sendo todos eles poluentes.</p><p>· Além disso, durante a primeira etapa de extração das matérias-primas, também podem ocorrer impactos físicos, como desmoronamentos nas pedreiras de calcário e erosões devido às vibrações produzidas no terreno. E a extração de argila em rios pode causar o aprofundamento desses cursos d’água, diminuindo a quantidade de água nos leitos e atrapalhando os habitats ali existentes, o que diminui a biodiversidade de diversas regiões.</p><p>Alternativas para reduzir impactos</p><p>O plano de ação da CSI elenca algumas opções para viabilizar a sustentabilidade na produção de cimento:</p><p>· Alteração de plantas fabris, de modo a haver captura do carbono emitido;</p><p>· Utilização unicamente da via seca no processo de produção, exigindo menor alimentação do forno;</p><p>· Reaproveitamento de resíduos industriais e agrícolas para alimentação do forno, em vez de usar combustíveis fósseis (coprocessamento);</p><p>· Substituição parcial, em construções, do cimento por outros materiais;</p><p>· Alteração da formulação do cimento para que sua produção libere menor quantidade de CO2.</p><p>Propriedades do Cimento</p><p>· Endurecimento: Capacidade do cimento de adquirir resistência mecânica ao longo do tempo.</p><p>· Pega: Processo de início do endurecimento, em que o cimento começa a perder a plasticidade.</p><p>· Resistência à compressão: Capacidade de suportar cargas aplicadas de compressão.</p><p>· Resistência à tração: Capacidade de suportar forças de tração. Propriedades do Cimento.</p><p>· Adesão: Capacidade do cimento de aderir a outros materiais, como agregados e armaduras, proporcionando maior integridade estrutural.</p><p>· Estabilidade Volumétrica: Capacidade do cimento de manter sua forma e volume após o endurecimento.</p><p>Principais Aplicações na Construção Civil</p><p>· Concreto: O cimento é um dos principais componentes do concreto, sendo responsável por aglomerar os demais materiais. O concreto é um composto, muito empregado na construção civil, que utiliza o cimento como um dos seus principais componentes. Esse fator confere a ele as propriedades de rigidez e aglutinação necessárias. Além do cimento, outros materiais presentes na composição do concreto são água, areia e pedra.</p><p>▪ Dosagem e mistura: Importância de dosar adequadamente os materiais para garantir resistência e durabilidade do concreto.</p><p>· Argamassa: Utilizada em revestimentos, assentamento de tijolos e blocos, e outros fins construtivos.</p><p>▪ Tipos de argamassa: Argamassa de assentamento, argamassa de revestimento, argamassa de regularização.</p><p>· Calda de cimento: Utilizada em injeções para recuperação e reforço de estruturas.</p><p>▪ Aplicações: Recuperação de fissuras, tratamento de infiltrações, reforço de fundações.</p><p>Cuidados e Armazenamento</p><p>· Armazenamento: O cimento deve ser armazenado em locais secos, afastado do contato direto com o solo e protegido da umidade.</p><p>· Validade: O cimento possui uma validade limitada, e seu uso após o prazo pode comprometer a qualidade do material e a resistência das construções.</p><p>GESSO</p><p>Definição: O gesso é um material branco fino que em contato com a água se hidrata, formando um produto não hidráulico e rijo.</p><p>· O gesso, dentre outras aplicações, é utilizado na construção civil, agricultura, medicina, odontologia e também em artesanato e esculturas.</p><p>· Na construção civil, é utilizado como revestimento de paredes, divisórias internas dos imóveis, forro, moldura, rodapé, detalhes de decoração e arquitetura de interiores, dentre outros.</p><p>Produção do gesso</p><p>· Gesso é o termo genérico de uma família de aglomerantes simples, constituídos basicamente de sulfatos mais ou menos hidratados e anidros de cálcio. É obtido pela calcinação da gipsita natural, constituída de sulfato biidratado de cálcio geralmente acompanhado</p><p>de uma certa proporção de impurezas, como sílica, alumina, óxido de ferro, carbonatos de cálcio e magnésio.</p><p>· A gipsita (sulfato de cálcio hidratado) é um mineral abundante na natureza e como tal existem jazidas espalhadas por muitos países do mundo</p><p>1. Britagem: fragmentação dos blocos do minério.</p><p>2. Moagem: a gipsita britada é moída em moinhos de martelo.</p><p>3. Peneiramento: a gipsita moída pode ser peneirada, em peneiras vibratórias.</p><p>4. Calcinação: a gipsita se transforma em gesso pela ação do calor. A calcinação é o tratamento de remoção da água, CO2 e outros gases.</p><p>5. Pulverização: após a calcinação, o gesso é moído em moinho de martelo.</p><p>6. Estabilização: período de ensilamento ou estabilização para maior homogeneidade na composição final.</p><p>7. Embalagem: sacos de 20 ou 40 Kg, ou em Big Bags (1000 Kg, 1400 kg)</p><p>Tipos de gesso</p><p>1. Gesso acartonado:</p><p>· É um dos tipos de gesso mais usados em obras que exigem rapidez e praticidade.</p><p>· utilizado para a instalação de Drywall</p><p>· Comercializado em formato de placas revestidas com papel cartão, ele é constituído por gesso e aditivos.</p><p>· Esse material é indicado para a construção de sancas, forros, paredes, divisórias e até mesmo móveis.</p><p>· Em relação ao forro, a aplicação do gesso acartonado é feita principalmente para o rebaixamento de teto, ajudando a criar efeitos de iluminação no ambiente.</p><p>· Já o uso do gesso acartonado estruturado é interessante para edificações com telhado e ausência de laje.</p><p>2. Gesso em pó:</p><p>· Utilizado para pequenos reparos, como para preencher espaços, buracos ou tapar rachaduras, esse tipo de gesso é um ótimo substituto para cimentos e massas corrida, por exemplo.</p><p>· Enquanto o cimento para reboco tem o preparo mais trabalhoso e é mais difícil realizar o acabamento, com a utilização do gesso é possível encontrar um bom resultado com uma só demão, além da facilidade na hora de nivelar e de limpar o espaço.</p><p>· A principal diferença deste gesso para os demais é que ele vem em pó e possui a necessidade de água em seu uso, para dar liga. Mas mesmo com esse fator, sua aplicação é rápida e simples.</p><p>3. Gesso em placas</p><p>· Essa é uma denominação que traz confusão para quem pensa em placas de gesso e drywall.</p><p>· As principais diferenças são no tamanho e no uso desses materiais. As placas de gesso são quadradas e tem 60 cm x 60 cm. Já o drywall pode chegar a 120 x 240 cm.</p><p>· O gesso em placa é mais pesado e é bastante utilizado para ambientes menores, tendo uma vantagem na instalação da parte elétrica, já que não precisa de barras de sustentação em sua estrutura. Porém, trabalhar com esse modelo é mais trabalhoso e causa mais sujeiras em sua instalação.</p><p>4. Gesso em blocos</p><p>· Além da sua utilização em balcões e divisórias, o gesso em bloco trouxe também a possibilidade de construir estruturas de edificações, fazendo as vezes dos blocos de concreto.</p><p>· Esses blocos são pré-moldados e apresentam uma superfície bastante lisa, tirando a necessidade de rebocos ou chapisco para dar o acabamento final.</p><p>· Atente-se na hora de construir com blocos de gesso, já que esses podem ter propriedades diferentes, como o bloco azul, que apresenta maior resistência à umidade.</p><p>· Ideal para: paredes internas de residências, divisórias e paredes que necessitam de maior resistência e dureza. Também vem sendo utilizado para decoração devido suas superfícies lisas e homogêneas.</p><p>Propriedades do gesso</p><p>· Tempo de pega: Se a pega for muito rápida, o preparo da pasta fica condicionado a pequenos volumes, reduzindo a produtividade do gesseiro. Em geral os gessos nacionais têm: - início de pega: entre 3 e 16 minutos - fim de pega: entre 5 e 30 minutos</p><p>· Resistência a compressão: entre 10 MPa e 27 MPa</p><p>· As pastas de gesso têm dureza: entre 14 MPa e 53 MPa</p><p>· Isolamento térmico e acústico: bom isolante termo acústico e elevada resistência ao fogo.</p><p>· Aderência: As pastas de gesso aderem bem a blocos, tijolos, pedras e revestimentos de argamassas.</p><p>· Material de baixo consumo energético na sua produção: 350ºC</p><p>Normalização</p><p>· NBR 12127 Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas do pó.</p><p>· NBR 12128 Gesso para construção – Determinação das propriedades físicas da pasta.</p><p>· NBR 12129 Gesso para construção – Determinação das propriedades mecânicas.</p><p>· NBR 12130 Gesso para construção – Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico</p><p>· NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações.</p><p>· NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso – Materiais, preparo, aplicação e acabamento</p><p>Vantagens</p><p>· Leveza: paredes, divisórias e peças de gesso são mais leves do que peças feitas de outro material; e podem ser usadas em apartamentos, sem alterar a estrutura;</p><p>· Facilidade de manuseio para execução de detalhes;</p><p>· Rapidez de aplicação;</p><p>· Recebe bem todos os tipos de pintura e acabamento;</p><p>· Sua manutenção é simples: basta pano úmido e sabão de coco;</p><p>· Por suas propriedades físico-químicas, o gesso é considerado isolante térmico e acústico natural: é possível fazer uma parede de gesso acartonado com um isolamento acústico muito superior do que paredes de tijolos;</p><p>· Não é inflamável: a grande quantidade de água contida no gesso hidratado confere-lhe excelentes propriedades como material de proteção passiva. Resiste até 120º C de temperatura.</p><p>· É inodoro;</p><p>· Não forma fibras;</p><p>· Sem fissuras; os movimentos normais das estruturas são absorvidos. As variações de temperatura e de umidade relativa do ar não provocam variações dimensionais expressivas.</p><p>Desvantagens</p><p>· Sujeira na instalação: o pó fino se espalha facilmente, o que às vezes é preferível à sujeira provocada por cimento, pedra, cal e água.</p><p>· O gesso comum não resiste à umidade.</p><p>· Devido a solubilidade dos produtos em gesso (1,8 g/l), a utilização destes fica restrito a ambientes interiores e onde não haja contato direto e constante com água (áreas molhadas).</p><p>· Alto poder oxidante do gesso quando em contato com componentes ferrosos;</p><p>· Alto poder expansivo das moléculas de etringita, formadas pela associação do gesso com o cimento em fase de hidratação;</p><p>· Diminuição da resistência com o grau de umidade absorvida;</p><p>· Solubilidade e lixiviação com a percolação de água constante.</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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