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<p>Profª. Cristiano Saldanha</p><p>Rio /2017</p><p>Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos</p><p>com a formação, depósito e eliminação da urina. O aparelho é formado por dois</p><p>rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra.</p><p>Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do organismo, não são</p><p>assimilados, sendo assim eliminados. Os materiais desnecessários ao</p><p>funcionamento do corpo humano e por ele expelidos não são iguais. As células</p><p>produzem muitos resíduos que são produtos das atividades das células e que</p><p>devem ser eliminados (excretados) do organismo, além de substâncias que</p><p>estão em excesso no sangue. Tais resíduos são chamados excretas.</p><p>Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina</p><p>também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de</p><p>rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de</p><p>água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos</p><p>tecidos deve ser mantida constante.</p><p>Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem no interior das</p><p>células podem ser eliminados através:</p><p>Do sistema urinário através da urina</p><p>Da pele através do suor</p><p>Do sistema respiratório (eliminando o gás carbônico)</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Rim</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Ureter</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Bexiga</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Uretra</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Plasma</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Pele</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Suor</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_respirat%C3%B3rio</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_carb%C3%B4nico</p><p>O sistema urinário</p><p>extraído de: http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio201_McKinley/Urinary%20System.htm</p><p>A unidade funcional</p><p>renal: o néfron</p><p>http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio201_McKinley/Urinary System.htm</p><p>Os vasos sangüíneos renais</p><p>modificado de: http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio201_McKinley/Urinary%20System.htm</p><p>http://academic.kellogg.edu/herbrandsonc/bio201_McKinley/Urinary System.htm</p><p>3- Arteríola aferente</p><p>4- Arteríola eferente</p><p>5- Túbulo contorcido proximal</p><p>2-glomérulo</p><p>9- vasos retos (capilares peritubulares)</p><p>M</p><p>E</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>A</p><p>R</p><p>C</p><p>O</p><p>R</p><p>T</p><p>I</p><p>C</p><p>A</p><p>L</p><p>1-Cap. de Bowman</p><p>8- Alça de Henle fina</p><p>7: ducto coletor cortical</p><p>Capilares peritubulares</p><p>6-Túbulo Contorcido distal</p><p>ducto coletor medular</p><p>Os vasos sangüíneos renais</p><p>http://msjensen.cehd.umn.edu/Webanatomy/urinary/default.html</p><p>http://msjensen.cehd.umn.edu/Webanatomy/urinary/default.html</p><p>Veja animação online em: http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf</p><p>Cristina, 2009</p><p>Os vasos sangüíneos renais</p><p>http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf</p><p>http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf</p><p>http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf</p><p>Perfusion of the kidney</p><p>1 Afferent arteriolae</p><p>2 Efferent arteriolae</p><p>3 Glomerulus</p><p>4 Bowman's capsule (parietal layer)</p><p>5 Interlobulary artery</p><p>http://www.embryology.ch/anglais/turinary/urinhaute02.html</p><p>http://www.embryology.ch/anglais/turinary/urinhaute02.html</p><p>A função essencial do néfron consiste</p><p>em depurar o plasma sanguíneo das</p><p>substâncias que devem ser eliminadas</p><p>do organismo.</p><p> Filtración</p><p> Secreción</p><p> Reabsorción</p><p> Excreción</p><p> Se filtran = 180 L/día</p><p> Volumen de urina = 1.5 L/día</p><p> Reabsorción = 178.5 água</p><p> Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:</p><p>(Na+, Cl-, H+, HCO3</p><p>-, Ca++, K+, Mg++, HPO4</p><p>--, etc...)</p><p>- regulação do equilíbrio hidrossalino e da P. A.</p><p>- regulação do equilíbrio ácido-básico (pH sangüíneo)</p><p> Síntese e secreção de hormônios:</p><p>Calcitriol, Renina, Eritropoietina, dentre outros.</p><p> Excreção de catabólitos e xenobióticos. – uréia,</p><p>creatinina e ácido úrico, excesso de glicose do</p><p>sangue</p><p> Gliconeogênese (em jejum prolongado).</p><p>FUNÇÕES RENAIS</p><p>A manutenção do meio interno ocorre através da:</p><p>Hormônio Aldosterona –</p><p>ação renal</p><p>• Muito importante no controle do volume e composição</p><p>dos líquidos corporais. A aldosterona é um corticóide</p><p>mineral potente cuja síntese e liberação é controlada pelo</p><p>sistema renina-angiotensina do corpo. Promove a</p><p>reabsorção do sódio no túbulo distal do rim(os rins</p><p>também podem elevar a pressão arterial secretando a</p><p>enzima renina, a qual estimula a produção do hormônio</p><p>angiotensina, o qual, por sua vez, desencadeia a liberação</p><p>do hormônio aldosterona) tendo resultado a secreção do</p><p>potássio junto com a retenção de sódio, que controla o</p><p>volume circulante no sangue.</p><p>A overprodução e a secreção crônica da aldosterona</p><p>conduzem à hipertensão.</p><p>ADRENAL</p><p>Ações fisiológicas</p><p>da Aldosterona</p><p>• Aumento da natremia (concentração de sódio</p><p>no sangue)</p><p>• Transporte ativo de sódio da célula tubular</p><p>renal para o espaço extracelular</p><p>• Reabsorção passiva de sódio do filtrado</p><p>urinário</p><p>• Diminuição da calemia (concentração de</p><p>potássio no sangue)</p><p>• o Aumento da pressão arterial e da volemia</p><p>(volume de sangue circulante)</p><p>• Aumento de reabsorção de água</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3dio</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A9lula_tubular_renal&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A9lula_tubular_renal&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Filtrado_urin%C3%A1rio&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Filtrado_urin%C3%A1rio&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua</p><p>Regulação da Pressão Arterial: Sistema Renina-Angiotensina-</p><p>Aldosterona</p><p>• Uma queda na pressão arterial (1) provoca a liberação de renina, uma enzima renal.</p><p>Por sua vez, a renina (2) ativa a angiotensina (3), um hormônio que provoca contração</p><p>das paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas), aumentando a pressão</p><p>arterial. A angiotensina também desencadeia a liberação do hormônio aldosterona</p><p>pelas glândulas adrenais (4), provocando a retenção de sal (sódio) e a excreção de</p><p>potássio. O sódio promove a retenção de água e, dessa forma, provoca a expansão do</p><p>volume sangüíneo e o aumento da pressão arterial.</p><p> Uréia – 10 a47 g/dl</p><p> Creatinina – 0,7 a 1.3 g/dl</p><p>FILTRACIÓN: saída</p><p>de líquido de los</p><p>capilares</p><p>glomerulares al</p><p>túbulo renal</p><p>FILTRACIÓN</p><p>Sustancia a eliminar</p><p>Sustancia que no debe ser eliminada</p><p>REABSORCIÓN</p><p>REABSORCIÓN:</p><p>transporte de las</p><p>sustancias desde el</p><p>interior del túbulo hacia</p><p>la sangre</p><p>Sustancia a eliminar</p><p>Sustancia que no debe ser eliminada</p><p>SECRECIÓN</p><p>SECRECIÓN: transporte</p><p>de las sustancias desde</p><p>la sangre al interior del</p><p>túbulo</p><p>Sustancia a eliminar</p><p>Sustancia que no debe ser eliminada</p><p>EXCRECIÓN:</p><p>eliminación de las</p><p>sustancias al exterior</p><p>con la urina</p><p>EXCRECIÓN</p><p>Objetivos dos</p><p>Hipertensivos</p><p>• O objetivo primordial do tratamento da</p><p>hipertensão arterial é a redução da morbidade</p><p>(índice da doença numa região)e da mortalidade</p><p>cardiovasculares do paciente hipertenso,</p><p>aumentadas em decorrência dos altos níveis</p><p>tensionais, sendo utilizadas tanto medidas não-</p><p>medicamentosas isoladas como associadas a</p><p>medicamentos anti-hipertensivos.</p><p>• Assim, os agentes anti-hipertensivos a serem</p><p>utilizados no tratamento do paciente hipertenso</p><p>devem permitir não somente a redução dos níveis</p><p>tensionais, mas também a redução da taxa de</p><p>eventos mórbidos cardiovasculares fatais e não-</p><p>fatais.</p><p>Classes de anti-</p><p>hipertensivos</p><p>• Diuréticos</p><p>• Inibidores adrenérgicos</p><p>• Vasodilatadores diretos</p><p>• Inibidores da enzima conversora da</p><p>angiotensina</p><p>• Antagonistas dos canais de cálcio</p><p>• Antagonistas do receptor da</p><p>angiotensina II</p><p>Diuréticos</p><p>• Os Diuréticos são o grupo de fármacos que</p><p>atuam no Rim, aumentando o volume a grau de</p><p>diluição da urina. Eles depletam os niveis de água</p><p>e cloreto de sódio sanguíneos,</p><p>sendo usados no</p><p>tratamento da hipertensão arterial, insuficiência</p><p>renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado.</p><p>• Há dois tipos de diuréticos, os que atuam</p><p>directamente nos túbulos renais, modificando a</p><p>sua actividade secretora e absorvente; e aqueles</p><p>que modificam o conteúdo do filtrado</p><p>glomerular, dificultando indiretamente a</p><p>reabsorção da água e sal.</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Rim</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_s%C3%B3dio</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_cardiaca</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cirrose_do_f%C3%ADgado&action=edit</p><p>Hidroclorotiazida</p><p>• Diurético .Mecanismo de ação- Inibe a reabsorção de</p><p>sódio no tubo distal, aumentando a secreção de sódio e</p><p>água pelo rim.</p><p>• Usado principalmente na hipertensão arterial. Antigamente</p><p>utilizado em altas doses (>50 mg) provocava</p><p>complicações como hipopotassemia, hiperuricemia e</p><p>outros distúrbios metabólicos.</p><p>• Hoje, com o uso de doses menores (12,5 e 25 mg), possui</p><p>um perfil de efeitos colaterais semelhante ao placebo.</p><p>• Cuidados de Enfermagem- Se ocorrer desconforto GI,use</p><p>nas refeições;para evitar distúrbios do sono,administre</p><p>pela manhã,pois aumenta a eliminação de urina,pese o</p><p>paciente diariamente,oriente o paciente para sinais de</p><p>hipocalemia,tais como fraqueza e câimbra</p><p>muscular;oriente a uma nutrição rica em</p><p>potássio,tomate,banana,frutos cítricos).Mas também</p><p>previne mais complicações cardiovasculares (AVC e IAM)</p><p>que outras drogas.</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hipopotassemia&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hiperuricemia&action=edit</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Placebo</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral</p><p>http://pt.wikipedia.org/wiki/IAM</p><p>Furosemida(lasix)</p><p>• Diurético que tem ação em todas as regiões do</p><p>néfron,túbulo distal,com predomínio de ação no segmento</p><p>da alça de Henle.</p><p>• Posologia:20 mg</p><p>• Dose Diária:1/2 vezes ao dia</p><p>• Cuidados de enfermagem – Administre nas refeições para</p><p>evitar desconforto GI e pela manhã para evitar</p><p>perturbações do sono,proteja a droga da luz,pois pode</p><p>ocorrer descoloração,neste caso não use a droga,não use</p><p>a droga diluída após 24 h,monitorize balanço hídrico,peso</p><p>diário,hidratação,função hepática,orientar a uma dieta rica</p><p>em potássio,oriente o paciente a levantar-se lentamente</p><p>para evitar hipotensão postural,oriente o paciente para</p><p>sinais de toxidade(zumbido,dor abdominal,dor de</p><p>garganta e febre);Administração IV em SG e infundida</p><p>lentamente 2 a 3 min.</p><p>✔ Infecções do trato urinário – são</p><p>causadas pela presença de</p><p>microorganismos patogênicos no</p><p>trato urinário, com ou sem sinais e</p><p>sintomas. O local mais comum de</p><p>infecção do trato urinário é a</p><p>bexiga (cistite), mas podem ocorrer</p><p>em outros lugares como o rim</p><p>(pielonefrite).</p><p>✗ Cistite – é uma inflamação da bexiga</p><p>causada mais frequentemente por uma</p><p>infecção ascendente da uretra. É mais</p><p>frequente em mulheres do que em homens. A</p><p>cistite em homens é secundária a algum outro</p><p>fator. Consequentemente, os homens devem</p><p>ser submetidos a estudos diagnósticos após o</p><p>primeiro episódio de cistite para identificar e</p><p>tratar a causa.</p><p>Cistite bacteriana</p><p>Ocorre geralmente quando as bactérias que habitam</p><p>a região perineal conseguem penetrar pela uretra e</p><p>se multiplicar na bexiga. A maioria dos casos de</p><p>cistite bacteriana é causada por bactérias do</p><p>tipo Escherichia coli (E. coli).</p><p>A atividade sexual é considerada um fator de risco</p><p>para a ocorrência de cistites. Outro fator que já foi</p><p>comentado é a existência de urina residual.</p><p>MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO</p><p>(URETRA)</p><p>Cocos Gram-positivos:</p><p>Staphylococcus aureus (irregular)</p><p>Staphylococcus epidermidis (proeminente)</p><p>Streptococcus spp. (comum)</p><p>Bacilos Gram-positivos:</p><p>Corynebacterium spp. (comum)</p><p>Bacilos Gram-negativos:</p><p>Escherichia coli (comum)</p><p>Proteus mirabilis (comum)</p><p>30</p><p>Manifestações clínicas:</p><p>➔ Urgência, frequência, queimação e dor</p><p>à micção;</p><p>➔ Nictúria;</p><p>➔ Piúria;</p><p>➔ Hematúria;</p><p>➔ Bacteriúria.</p><p>➔Febre 38º C ou ausência</p><p>Diagnóstico:</p><p>➔ Exames laboratoriais;</p><p>➔ EAS;</p><p>➔ Urinocultura.</p><p>O que é o EAS?</p><p>Para o leigo: o exame de urina</p><p>Conceitualmente: Exame qualitativo de urina - sedimentos</p><p>(EAS) é um conjunto de provas não-invasivas que fornecem</p><p>informações sobre várias funções metabólicas do organismo.</p><p> A coleta deverá ser realizada</p><p>preferencialmente, de manhã cedo, pelo</p><p>menos quatro horas após a ultima micção.</p><p> Se estiver fazendo uso de qualquer</p><p>medicação, especialmente antibióticos,</p><p>informar a nossa recepcionista.</p><p> Colete a amostra e entregue a nossa</p><p>recepcionista</p><p>COLETA PARA O EAS</p><p>O EAS é dividido em três fases analíticas:</p><p>•Exame físico;</p><p>•Exame bioquímico;</p><p>•Sedimentoscopia.</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>•Volume: _______mL</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p> Quais as cores comumente</p><p> encontradas?</p><p> Amarelo claro ou incolor</p><p> Amarelo escuro ou castanho</p><p> Alaranjada ou avermelhada</p><p> Marrom escuro ou enegrecida</p><p> Azulada ou esverdeada</p><p> Esbranquiçada ou leitosa</p><p>EXAME FÍSICO: COR</p><p>•Amarelo claro 1</p><p>•Amarelo escuro 2</p><p>•Âmbar 2</p><p>•Medicamentosa 3,4,5</p><p>•Sanguinolenta 6,7</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>•Aspecto: límpido, ligeiramente turvo e turvo.</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p>Amarelo claro ou incolor</p><p>• Poliúria</p><p>• Diabetes mellitus e insípidus</p><p>• Insuficiência renal avançada</p><p>• Hiperhidratação</p><p>• Diuréticos</p><p>• Álcool</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_da_vitamina_K</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_da_vitamina_K</p><p>Marrom escura ou enegrecida</p><p>• CA de bexiga</p><p>• GNDA</p><p>• Meta-hemoglobinúria</p><p>• Alcaptonúria</p><p>• Paludismo</p><p>• Melanoma maligno</p><p>• Uso de metildopa, levodopa, metronidazol,</p><p>argirol, salicilatos</p><p>• Pseudomonas</p><p>• Icterícias antigas</p><p>• Tifo</p><p>• Cólera</p><p>•</p><p>• Uso de azul de Evans, Azul de</p><p>metileno,</p><p>riboflavina, amitriptilina,</p><p>metocarbamol,</p><p>cloretos, indican, fenol, santonina</p><p>• Quilúria – gordura na urina</p><p>• Lipidúria maciça – dislipidemia - aumento da</p><p>lipoproteína LDL no sangue e urina</p><p>• Hiperoxalúria - se refere a uma excreção</p><p>urinária maior que 40-45 mg/dia de oxalato,</p><p>um produto natural do metabolismo do ácido</p><p>oxálico.</p><p>• Fosfatúria</p><p>• Pús</p><p>A maioria das pessoas acha (erroneamente) que somente o ato de consumir</p><p>alimentos fontes de vitaminas e nutrientes já garante que os mesmos sejam bem</p><p>absorvidos pelo organismo.</p><p>Existem certas combinações alimentares que são desfavoráveis ao organismo</p><p>(provando que por inúmeras coisas no prato aleatoriamente não é benéfico), e hoje</p><p>falarei especificamente dos fitatos e oxalatos, os “antinutrientes” que podem</p><p>atrapalhar bastante sua nutrição.</p><p>Fitatos e oxalatos são derivados do ácido fítico e ácido oxálico (respectivamente) e</p><p>estão presentes naturalmente em inúmeros alimentos.</p><p>Os fitatos, por exemplo, estão presentes em cereais integrais (aveia, centeio, trigo,</p><p>milho, cevada, etc) ervilha, soja, farelo de arroz, etc.</p><p>Já os oxalatos estão presentes em maior abundância no espinafre, na beterraba,</p><p>no cacau em pó, ruibarbo, acelga, pimenta, gérmen de trigo.</p><p>Outro resultado adverso da presença do ácido oxálico em</p><p>nosso organismo é que ele atua como um antinutriente,</p><p>reagindo com os íons ferro e c��lcio necessários em vários</p><p>aspectos para o bom funcionamento de nosso organismo.</p><p>No caso do cálcio é mais perigoso, pois</p><p>se forma o oxalato</p><p>de cálcio mono-hidratado, que é um sal de baixa solubilidade</p><p>e seus cristais crescem nos rins e na bexiga na forma de</p><p>“pedras” dolorosas, conhecidas como “cálculos”.</p><p>- Cálculo renal -</p><p>• 1.015 a 1.025 / urina de 24 h</p><p>Sinaliza incapacidade de concentrar ou diluir</p><p>– Doença renal (túbulo distal) – Ins renal Aguda</p><p>Diminui o débito urinário - anúria – menor ou</p><p>igual a 100 ml nas 24 horas</p><p>• Oligúria – menor ou igual a 400ml nas 24</p><p>horas</p><p>Deficiência de Hemodiálise –</p><p>• Anúria completa – ausência de urina</p><p>Concluindo, podemos dizer que as medidas de densidade urinária refletem a</p><p>capacidade do rim de concentrar solutos , que se não forem eliminados via urina</p><p>podem causar severas intoxicações para nossas células e que a capacidade</p><p>renal de concentrar a urina , decai de forma lenta, servindo portanto de um bom</p><p>indicador diagnóstico para se adotar medidas a fim de se evitar doenças renais</p><p>crônicas.</p><p>A densidade de 1,010, é considerada limítrofe</p><p>Em condições consideradas normais, esta medida deve ficar próxima de 1,025,</p><p>sendo considerado normal medidas à partir de 1,020, porém , neste patamar, o</p><p>acompanhamento deve ser mais criterioso.</p><p>O aspecto mais escuro da urina, revela, que maior quantidade de SOLUTOS, se</p><p>encontram nesta amostra, sua natureza química e suas quantidades, somente</p><p>podem ser estudadas por UM ESPECIALISTA EM URINÁLISE, pois tanto a</p><p>composição qualitativa, como quantitativa, podem revelar patologias que deverão</p><p>ser tratadas pelo ESPECIALISTA SOLICITANTE DESTE EXAME, porém uma das</p><p>variáveis alteradas neste caso é justamente a DENSIDADE URINÁRIA.</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p>EXAME BIOQUÍMICO</p><p>Constitui na análise da tira reativa após o contato</p><p>imediato com a urina.</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p>EXAME BIOQUÍMICO</p><p>Densidade aumentada</p><p>– Diabetes melitus</p><p>– Hipersecreção de ADH</p><p>(meningites, TU etc)</p><p>Densidade diminuída</p><p>– Diabetes insípidus</p><p>– Alcool</p><p>4,5 a 8</p><p>O pH urinário reflete a capacidade do rim em</p><p>manter a concentração normal dos íons hidrogênio</p><p>no liquido extracelular</p><p>Prof. Alessandra da C. Ribeiro</p><p>Tratamento:</p><p>➔ Antibioticoterapia – quinolona –</p><p>norfloxacino e ciprofloxacino - sanford;</p><p>➔ Analgésico - novalgina</p><p>➔ Antiespasmódico - piridium</p><p>➔ Estimular a ingesta hídrica.</p><p>✗ Pielonefrite – é uma infecção bacteriana da</p><p>pelve renal, túbulos e tecido intersticial de um</p><p>ou ambos os rins. As bactérias podem obter</p><p>acesso à bexiga através da uretra e ascender</p><p>até o rim. Pode ser aguda ou crônica.</p><p>✗Manifestações clínicas</p><p>✗Pielonefrite aguda – os pacientes com</p><p>pielonefrite aguda apresenta-se com calafrios</p><p>e febre, dor no flanco, leucocitose, bactérias e</p><p>leucócitos na urina, disúria e polaciúria.</p><p>Diagnóstico:</p><p>➔ Urinocultura;</p><p>➔ Antibiograma;</p><p>➔ Sangue na urina é investigado usando-se</p><p>um procedimento de raio-x chamado</p><p>urograma intravenoso (ou, algumas vezes, um</p><p>rastreamento por ultra-som) .</p><p>Tratamento:</p><p>➔ Antibioticoterapia, preferencialmente</p><p>parenteral até que o paciente fique afebril por</p><p>24 à 48 hs;</p><p>➔ A partir daí é instalada a antibioticoterapia</p><p>oral;</p><p>➔ Para prevenir reinfecção o tratamento é</p><p>mais longo do que o utilizado na cistite.</p><p>Hipertermia (febre) devida à infecção</p><p>Dor devido ao edema renal</p><p>•Verificar sinais vitais</p><p>•Avaliar o cliente quanto a febre, calafrios, dor no</p><p>flanco, náuseas e vômitos</p><p>•Administrar analgésicos segundo prescrição</p><p>✗ Pielonefrite crônica – episódios</p><p>repetidos de pielonefrite aguda</p><p>podem levar a pielonefrite crônica.</p><p>Manifestações clínicas:</p><p>O paciente com pielonefrite crônica geralmente</p><p>não apresenta sintomas de infecção, exceto se</p><p>houver uma exacerbação aguda. Os sinais que</p><p>podem ser encontrados incluem:</p><p>➔ Fadiga; dor lombar - jordano +</p><p>➔ Cefaléia;</p><p>➔ Redução do apetite;</p><p>➔ Poliúria;</p><p>➔ Sede excessiva;</p><p>➔ emagrecimento.</p><p>Diagnóstico:</p><p>➔ Urograma venoso;</p><p>➔ Níveis de creatinina;</p><p>➔ Depuração da creatinina;</p><p>➔ Urinocultura.</p><p>Tratamento:</p><p>➔ Antimicrobiano;</p><p>➔Avaliação da função renal (alguns</p><p>medicamentos são nefrotóxicos).</p><p>Complicações:</p><p>➔ Doença renal em estágio final;</p><p>➔ Hipertensão;</p><p>➔ Formação de cálculos renais.</p><p>✔ Glomerulonefrite aguda – é um termo</p><p>amplo que se refere a um grupo de doenças</p><p>renais nas quais há uma reação inflamatória</p><p>nos glomérulos.</p><p>Fisiopatologia – a proliferação celular, a</p><p>infiltração do glomérulo por leucócitos e o</p><p>espessamento da membrana de filtração</p><p>glomerular resultam em fibrose e perda da</p><p>superfície de filtração. Os rins tornam-se</p><p>grandes, edemaciados e congestionados.</p><p>O rim passa a reter água – levando ao edema</p><p>em várias partes do corpo; tendência a</p><p>hipertensão - por aumentro de volume</p><p>Manifestações clínicas:</p><p>✗ Cefaléia;</p><p>✗ Mal estar;</p><p>✗ Edema facial;</p><p>✗ Dor no flanco;</p><p>✗ Hipertensão moderada à grave.</p><p>Diagnóstico:</p><p>✗EAS;</p><p>✗Proteinúria;</p><p>✗ Creatinina sérica;</p><p>✗ Hemograma completo.</p><p>Tratamento – os objetivos do tratamento da</p><p>glomerulonefrite aguda são proteger a função</p><p>renal e tratar imediatamente as complicações.</p><p>✗ Antimicrobiano; (dependendo da</p><p>hemocultura e antibiograma)</p><p>✗ Repouso no leito;</p><p>✗ Restrição sódica e protéica na dieta;</p><p>✗ Diuréticos; - furosemida (lasix) e</p><p>hidroclorotiazida)</p><p>✗ BH</p><p>Perfusão alterada do tecido renal relacionada à lesão da função renal</p><p>Volume de líquido excessivo relacionado ao comprometimento da</p><p>função renal.</p><p>Realizar balanço hídrico</p><p>Monitorar sinais vitais</p><p>Administrar anti-hipertensivos, diuréticos segundo prescrição</p><p>Estimular o repouso no leito</p><p>Manter restrições dietéticas durante a fase aguda</p><p>✔ Glomerulonefrite crônica – pode ter seu</p><p>início na forma de glomerulonefrite aguda. Os</p><p>rins estarão reduzidos em até 1/5 do seu</p><p>tamanho normal, consistindo principalmente</p><p>em tecido fibroso.</p><p>Manifestações clínicas:</p><p>✗ São variáveis, alguns pacientes com doença</p><p>grave não apresentam sintoma algum por</p><p>muitos anos;</p><p>✗ Epistaxe súbita e intensa, AVC e convulsões</p><p>podem estar entre as primeiras indicações da</p><p>doença;</p><p>✗ Edema nos pés;</p><p>✗ Perda de peso e força;</p><p>✗ Irritabilidade e nictúria;</p><p>✗ Cefaléia, tonteira e distúrbios digestivos.</p><p>Diagnóstico:</p><p>✗ EAS;</p><p>✗ Proteinúria;</p><p>✗ Hemograma completo; uréia e creatinina</p><p>aumentadas</p><p>✗ Bioquímica; TGO , TGP,</p><p>✗ RX de tórax (pode mostrar cardiomegalia e</p><p>edema pulmonar);</p><p>✗ ECG.</p><p>Tratamento:</p><p>✗ Restrição de sódio e água;</p><p>✗ Aumento da ingesta protéica e calórica</p><p>(promover bom estado nutricional);</p><p>✗Repouso no leito;</p><p>✗ Elevar a cabeceira;</p><p>✗ Diuréticos;</p><p>✗ Peso diário;</p><p>✗ Diálise. (hemodiálise somente se a uréia</p><p>acima de 150 g/dl e creatinina acima de 3,0</p><p>g/dl</p><p>✔ Insuficiência renal – ocorre quando os rins</p><p>são incapazes de remover as escórias</p><p>metabólicas do corpo ou realizar suas funções</p><p>reguladoras. As substâncias normalmente</p><p>eliminadas na urina acumulam-se nos</p><p>líquidos corporais e levam a uma ruptura das</p><p>funções endócrina e metabólica, assim como</p><p>aos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-</p><p>básicos.</p><p>✗ Insuficiência renal aguda – é uma perda</p><p>súbita e quase completa da função renal</p><p>causada por insuficiência da circulação renal</p><p>ou por disfunção glomerular ou tubular.</p><p>Causas – as 3 maiores categorias</p><p>de distúrbios que causam a IRA são:</p><p>➔ Pré renal – hipoperfusão do rim;</p><p>➔ Intra renal – dano real ao tecido renal;</p><p>➔ Pós renal – obstrução do fluxo urinário.</p><p>Fases – há quatro fases clínicas de IRA: o</p><p>período de início, o período de oligúria, o</p><p>período de diurese e o período de</p><p>recuperação.</p><p>✗ Período de início – começa com a primeira</p><p>agressão e termina quando a oligúria se</p><p>desenvolve;</p><p>✗ Período de oligúria (volume urinário menor</p><p>que 400 ml/24h) – é acompanhado por</p><p>elevação da concentração sérica dos</p><p>elementos geralmente excretados pelos rins.</p><p>É nesta fase que os sintomas de uremia</p><p>começam a se desenvolver; aumento de uréia</p><p>e creatinina</p><p>✗ Período de diurese – o paciente apresenta</p><p>um</p><p>débito urinário gradualmente crescente,</p><p>que indica o início da recuperação da filtração</p><p>glomerular. Os valores laboratoriais param de</p><p>aumentar e inicia-se uma tendência de</p><p>queda;</p><p>✗ Período de recuperação – indica a melhora</p><p>da função renal e pode levar 3 a 12 meses. Os</p><p>valores laboratoriais irão retornar para um</p><p>nível normal para o paciente.</p><p>Manifestações clínicas:</p><p>✗ Letargia;</p><p>✗ Náuseas persistentes;Vômitos;</p><p>✗Diarréia; Pele e membranas</p><p>mucosas encontram-se secas;</p><p>✗ Odor urêmico;</p><p>✗ Sonolência; Cefaléia;</p><p>✗ Tremores musculares; convulsões;</p><p>✗Hipercalemia;</p><p>✗ Anemia.</p><p>Tratamento:</p><p>✗ Diálise;</p><p>✗ Manutenção do equilíbrio hídrico;</p><p>✗ Dieta hiperprotéica e hipercalórica (para</p><p>ajudar a poupar proteína);</p><p>✗ Diuréticos e líquidos EV;</p><p>✗ Correção da acidose e dos níveis elevados</p><p>de fosfato;</p><p>✗ Monitorização contínua durante a fase de</p><p>recuperação.</p><p>Plano de Cuidados</p><p>- Avaliar o nível de compreensão do paciente;</p><p>- Explicar a patologia/procedimentos para o cliente;</p><p>- Avaliar o nível de desconforto;</p><p>- Monitorar o débito urinário</p><p>Pesar o paciente diariamente</p><p>- Administrar analgésicos e</p><p>✔ Insuficiência renal crônica – é uma</p><p>deterioração progressiva e irreversível da</p><p>função renal, na qual a capacidade do</p><p>organismo de manter o equilíbrio metabólico</p><p>e hidroeletrolítico falha, resultando em</p><p>uremia.</p><p>Fisiopatologia:</p><p>À medida que a função renal diminui, os</p><p>produtos finais do metabolismo protéico</p><p>acumulam-se no sangue. Uremia se</p><p>desenvolve e afeta cada sistema do corpo.</p><p>Muitos dos sintomas da uremia são</p><p>reversíveis com diálise.</p><p>Tratamento:</p><p>✗ Anti hipertensivos;</p><p>✗ Eritropoetina;</p><p>✗ Suplementos de ferro;</p><p>✗ Suplementos de cálcio;</p><p>✗ Agentes captadores de fósforo (hidróxido</p><p>de alumínio);</p><p>✗ Diálise;</p><p>✗ Dieta.</p><p>Exame de sangue</p><p>Uréia –normal - 10 a 45 mg/dl</p><p>Ex: 330 mg/dl</p><p>Creatinina – 0,7 a 1.3 mg/dl</p><p>Ex: 3.9 mg/dl -</p><p> A hemodiálise é realizada</p><p>em hospitais ou clínicas</p><p>de diálise por</p><p>profissionais capacitados</p><p>sob a coordenação do</p><p>médico e enfermeiro</p><p>especialistas em</p><p>Nefrologia. Trata-se de</p><p>um procedimento</p><p>intermitente, ou seja, 3</p><p>vezes por semana o</p><p>paciente deve se deslocar</p><p>para o hospital ou centro</p><p>de diálise e permanecer</p><p>cerca de 4 horas ligado a</p><p>uma máquina chamada</p><p>de Rim Artificial.</p><p> Na hemodiálise, a</p><p>circulação é</p><p>extracorpórea. Com</p><p>ajuda de uma bomba</p><p>escecífica, o sangue é</p><p>removido para fora do</p><p>corpo, passa por dentro</p><p>de um dialisador</p><p>(membrana artificial) que</p><p>em contato com a</p><p>solução de hemodiálise,</p><p>aspirada e diluída na</p><p>máquina, promove a</p><p>filtração retirando</p><p>toxinas e líquidos.</p><p>Depois desse processo o</p><p>sangue purificado</p><p>retorna ao paciente.</p><p>A hemodiálise requer</p><p>acesso ao sangue</p><p>arterial e um grau de</p><p>velocidade do fluxo</p><p>que seja suficiente e</p><p>rápido para purificá-</p><p>lo com eficiência,</p><p>dentro de um curto</p><p>período de tempo.</p><p>O acesso vascular pode</p><p>ser:</p><p>•Temporário</p><p>• Definitivo</p><p> Acesso Peritoneal:</p><p>através de uma</p><p>pequena cirurgia,</p><p>um cateter (tubo</p><p>flexível</p><p>biocompatível) é</p><p>implantado no</p><p>abdômen e permite</p><p>que a solução de</p><p>diálise entre e saia</p><p>da cavidade</p><p>peritoneal. O cateter</p><p>é permanente e</p><p>indolor.</p><p> Para a realização da terapia,</p><p>a solução de diálise é</p><p>infundida na cavidade</p><p>peritoneal por meio de um</p><p>cateter. Uma pequena parte</p><p>do cateter fica externo ao</p><p>abdômen, sendo o veículo</p><p>de comunicação entre a</p><p>cavidade peritoneal e as</p><p>bolsas de solução de</p><p>diálise. O volume de</p><p>solução a ser infundido</p><p>varia de acordo com a área</p><p>de superfície corpórea do</p><p>paciente, isto é, o tamanho</p><p>de cada pessoa.</p><p> A diálise acontece na</p><p>presença da solução na</p><p>cavidade peritoneal. O</p><p>excesso de água e as</p><p>substâncias tóxicas que</p><p>saem do sangue, passam</p><p>através da membrana</p><p>peritoneal e ficam</p><p>acumulados na solução de</p><p>diálise. Após algum período</p><p>(4 a 6 horas), a solução de</p><p>diálise precisa ser trocada,</p><p>por estar cheia de</p><p>substâncias tóxicas e água.</p><p>Quando isso ocorre, o</p><p>líquido antigo é drenado e</p><p>uma nova solução de diálise</p><p>é infundida.</p><p> A Diálise Peritoneal pode</p><p>ser feita manualmente</p><p>pelo paciente durante o</p><p>dia, denominada Diálise</p><p>Peritoneal Ambulatorial</p><p>Contínua – DPAC, ou com</p><p>ajuda de uma pequena</p><p>máquina cicladora. Essa</p><p>modalidade é chamada</p><p>de Diálise Peritoneal</p><p>Automatizada – DPA.</p>