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<p>NOME DO TUTOR | TURMA</p><p>Gestão Financeira (EMD05)</p><p>UNIDADE 2</p><p>TÓPICO 1 – PASSIVO CIRCULANTE</p><p>TÓPICO 2 – PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>TÓPICO 3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>CPC 27 – Ativo imobilizado</p><p>Definição de Ativo Imobilizado: a) mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; b) se espera utilizar por mais de um período.</p><p>Reconhecimento: deverá ser reconhecido como ativo se, e apenas se: a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.</p><p>Mensuração no reconhecimento: itens do ativo imobilizado devem ser considerados pelo seu custo. O custo compreende: a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessária para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.</p><p>CPC 27 – Ativo imobilizado</p><p>Valor depreciável e período de depreciação: O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. O valor residual e a vida útil de um ativo deverão ser revisados ao final de cada exercício e, havendo expectativas diferidas das estimadas anteriores, deve se contabilizar a mudança de estimativa contábil, conforme o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente, salvo algumas exceções. Método de depreciação: vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.</p><p>CPC 27 – Ativo imobilizado</p><p>Valor depreciável e período de depreciação: O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. O valor residual e a vida útil de um ativo deverão ser revisados ao final de cada exercício e, havendo expectativas diferidas das estimadas anteriores, deve se contabilizar a mudança de estimativa contábil, conforme o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente, salvo algumas exceções. Método de depreciação: vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.</p><p>INTANGÍVEL</p><p>O art. 179 da Lei nº 6.404/76 determina que sejam classificados no intangível “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”. Iudícibus et al. (2013, p. 317) escrevem que “os intangíveis são um ativo como outro qualquer”, ou seja, geram benefícios econômicos futuros para a entidade que detém o controle e a exclusividade de sua exploração. Sua diferença está justamente em ser o oposto dos ativos tangíveis (que são visivelmente identificados e contabilmente separados).</p><p>Exemplo de intangível não identificável: ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill), denominado como fundo de comércio pela Lei nº 6.404/76 (art. 179), que será melhor estudado no próximo item.</p><p>O reconhecimento de um ativo intangível deve levar em consideração três definições: identificação, controle e geração de benefícios econômicos futuros. Somente deve haver o reconhecimento do ativo intangível se ele atender a esses três pontos. O critério da identificação acontece quando:</p><p>INTANGÍVEL</p><p>for separável, ou em outras palavras, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independentemente da intenção de uso pela entidade; ou b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 317).</p><p>Em relação ao terceiro ponto, geração de benefícios econômicos futuros: Um intangível, para ser reconhecido contabilmente, deve proporcionar benefícios econômicos futuros por meio do seu emprego nas atividades da entidade que o controla. Esses benefícios podem se materializar para a entidade por meio do incremento da receita de venda de produtos, serviços e/ou da redução de custos (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 317)</p><p>INTANGÍVEL</p><p>Composição de contas que pertencem ao Intangível:</p><p>• Fundo de Comércio (corresponde ao valor pago extra, além dos valores dos ativos e passivos pela compra total ou parcial de uma empresa).</p><p>• Marcas e Patentes (devido a razões práticas, a contabilidade classificou dois títulos da mesma espécie no mesmo subgrupo, porém, ambos possuem</p><p>Goodwill</p><p>Segundo o CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios, Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), “é um ativo que representa benefícios econômicos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos”.</p><p>Amortização acumulada</p><p>Corresponde à perda do valor do capital aplicado na obtenção de direitos de propriedade industrial, comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou ainda, que sejam bens de utilização por prazo legal ou de maneira contratual limitada (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>• O valor total da amortização não poderá ser superior ao custo de aquisição do bem ou do direito. • Quotas de amortização: serão determinadas pela aplicação da taxa anual de amortização sobre o valor original do capital aplicado. • Taxa anual de amortização: será fixada tendo em vista o número de anos restantes de existência do direito e o número de períodos em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes das despesas registradas no Ativo Intangível (SÓ CONTABILIDADE, 2016, s.p.).</p><p>CPC 04 – Ativo intangível</p><p>Definição: As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis, como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de publicações). Para que os itens mencionados acima sejam classificados no ativo intangível, eles devem ainda ser: identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros. Reconhecimento: para seu devido reconhecimento, exige-se que a entidade demonstre que ele atende às exigências de definição de ativo intangível, bem como seus critérios de reconhecimento. Em relação ao reconhecimento dos gastos oriundos da aquisição de um item intangível, devem ser classificados como despesa quando incorridos, exceto em alguns casos. Mensuração: poderão, em certas circunstâncias, decidir-se pelo método de custo ou pelo método de reavaliação.</p><p>CPC 04 – Ativo intangível</p><p>Vida Útil: A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A</p><p>entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado; e um Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.</p><p>Valor residual: Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperada para o fim de sua vida útil. Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero.</p><p>CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA</p><p>Classificação: a entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo. Não devem ser contabilizados neste grupo os ativos que tenham sido temporariamente exclusos de serviço como se tivessem sido baixados. Mensuração: para os ativos ou grupo de ativos não circulantes, deve-se optar pela mensuração pelo menor valor, sendo a opção pelo valor contábil ou pelo valor justo menos as despesas de venda. Apresentação e divulgação: a entidade deve apresentar e divulgar informação que permita aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem os efeitos financeiros das operações descontinuadas e das baixas de ativos não circulantes mantidos para venda.</p><p>TÓPICO 1</p><p>PASSIVO CIRCULANTE</p><p>ESTRUTURA DO PASSIVO CIRCULANTE</p><p>O Passivo é a parte do Balanço Patrimonial que sinaliza as obrigações (Passivo Exigível ou capitais de terceiros) e o Patrimônio Líquido (Passivo Não Exigível ou capitais próprios) (RIBEIROa, 2009). O autor complementa que o artigo 180 da Lei nº 6.404/76 estabelece que as obrigações (Passivo Exigível) têm de ser classificadas utilizando-se a ordem decrescente do grau de exigibilidade dos elementos nelas registrados, em dois grupos principais: Passivo Circulante e Passivo Não Circulante.</p><p>As obrigações da companhia deverão ser classificadas no passivo circulante quando vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, quando tiverem vencimento com prazo maior ao exercício seguinte, observando o parágrafo único do art. 179 da Lei 6.404/1976 (IUDÍCIBUS et al., 2013). O parágrafo único do art. 179 da lei estabelece que: “Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo”.</p><p>O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis descreve que um passivo deve ser classificado como circulante quando atender a um dos seguintes critérios:</p><p>• espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;</p><p>• está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;</p><p>• deve ser liquidado no período de até 12 meses após a data do balanço; ou</p><p>• a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos 12 meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais, não devem afetar a sua classificação.</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que as obrigações classificáveis no Passivo Circulante normalmente resultam de:</p><p>compra a prazo de matérias-primas a serem usadas no processo produtivo, ou mercadorias destinadas à revenda;</p><p>b) compra a prazo de bens, insumos e outros materiais para uso pela empresa;</p><p>c) arrendamento financeiro de bens para uso da empresa;</p><p>d) valores recebidos por conta de futura entrega de bens ou serviços;</p><p>e) salários, comissões e aluguéis devidos pela empresa;</p><p>f) despesas incorridas nas operações da empresa e ainda não pagas;</p><p>g) dividendos declarados a serem pagos aos acionistas;</p><p>h) impostos, taxas e contribuições devidos ao poder público;</p><p>empréstimos e financiamentos obtidos de instituições financeiras;</p><p>j) provisões, a qualquer título, referentes a obrigações já incorridas ou conhecidas e que possam ter os seus valores estimados etc.</p><p>OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS DE CURTO PRAZO</p><p>Conforme já mencionado anteriormente, o passivo pertence ao grupo das contas patrimoniais e abrange as obrigações da empresa para com terceiros. Podese dizer que é a parte negativa do patrimônio e identifica a origem dos recursos aplicados. As contas representam os recursos de terceiros que foram usados e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade.</p><p>As contas do passivo podem ser debitadas ou creditadas, mas sua natureza e seu saldo serão sempre credores, com exceção de algumas contas redutoras, além disso, as contas patrimoniais não se encerram com a apuração do resultado do exercício. “O Passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será exigida (reclamada) a liquidação da mesma. Por isso é mais adequado chamá-lo Passivo Exigível” (SÓ CONTABILIDADE, 2016, s.p.). Observe os exemplos de contas redutoras nos quadros a seguir, para entender melhor sobre o que estamos falando.</p><p>Observe que no Balanço Patrimonial as contas redutoras (retificadoras) são apresentadas entre parênteses, o que significa que elas são negativas, ou seja, elas estão reduzindo a coluna do ativo ou passivo e não somando.</p><p>Obrigações com fornecedores</p><p>Marion (2009) escreve que nesta categoria se enquadram as compras a prazo de matérias-primas a serem utilizadas no processo produtivo das indústrias, ou ainda as mercadorias adquiridas para revenda utilizadas no comércio. O autor cita o seguinte exemplo de contabilização no caso de uma aquisição de matériaprima. A empresa Comprometedora S.A. adquire R$ 900.000 de matéria-prima da Cia Arriscatudo:</p><p>Obrigações com fornecedores</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que neste grupo é necessário que haja a separação entre fornecedores “Nacionais” e “Estrangeiros”, conforme o país em que o credor esteja sediado. Ainda descrevem que a contabilização das compras e o seu devido registro no passivo devem ser feitos de acordo com a data da transmissão do direito de propriedade, que, frequentemente, coincide com a data do recebimento da mercadoria. Porém, existem situações em que, apesar de a mercadoria ainda não ter sido recebida pela empresa, esta já possui o direito sobre ela. Nesta situação, deve-se contabilizar o estoque em trânsito e o passivo equivalente pelo valor correspondente às notas fiscais ou faturas.</p><p>Duplicatas descontadas</p><p>“Desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente” (PORTAL DE CONTABILIDADE, 2016, s.p.). Veja na figura a seguir o processo de desconto de duplicata:</p><p>Duplicatas descontadas</p><p>“Desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente” (PORTAL DE CONTABILIDADE, 2016, s.p.).</p><p>Com o advento da harmonização das normas contábeis brasileiras às normas internacionais, essa modificação leva em conta a essência econômica da transação, pois considera-se que a empresa realiza tal operação para financiar seu capital de giro, o que caracteriza a transação em uma operação de financiamento, no qual as duplicatas acabam funcionando, de fato, como garantia, devendo, por isso, ser classificada no passivo. Complementarmente, considerando as condições da operação que definem a responsabilidade da empresa que descontou suas duplicatas pelo respectivo pagamento das mesmas caso seu cliente não o faça, a empresa terá co-obrigação na transação efetuada.</p><p>Obrigações trabalhistas e previdenciárias</p><p>Iudícibus et</p><p>al. (2013) escrevem que os salários e ordenados, pagos no mês seguinte ao qual forem incorridos, devem ser reconhecidos como passivo. Deve-se incluir junto a esta obrigação todos os benefícios que o empregado tenha direito, como: horas extras adicionais e prêmios. A contabilização deve ser feita tendo como base a folha de pagamento do mês. Obrigações com a previdência social resultante dos salários pagos ou creditados pela sociedade deverão ser registradas neste agrupamento do passivo. Os principais encargos que aqui entram são: contribuições ao INSS e ao FGTS, todos calculados com base na folha de pagamento e recolhidas por meio de guias específicas</p><p>O registro desses passivos deve ser no mês de competência da folha de pagamento a que se referem, seguindo sempre o princípio da competência. Dessa forma, a contabilização da folha de pagamento é feita em duas etapas, conforme escreve Ribeiro (2013):</p><p>Obrigações trabalhistas e previdenciárias</p><p>1º No último dia do mês após efetuar os cálculos e elaborar a folha de pagamento de salários, a empresa efetuará a contabilização, apropriando as despesas incorridas naquele mês e consequentemente registrando as obrigações respectivas.</p><p>2º No mês seguinte são efetuados os lançamentos da liquidação da folha, correspondentes ao pagamento do líquido aos empregados, bem como ao recolhimento da contribuição de previdência, FGTS, IR ou outros, mediante o preenchimento dos formulários necessários.</p><p>Obrigações fiscais</p><p>Marion (2009) escreve que neste grupo enquadram-se os impostos cujo fato gerador já ocorreu, seja por ocasião da venda do produto ou da prestação do serviço, porém ainda não foi recolhido. O autor ressalta que não é o total de imposto (no caso de IPI, ICMS e outros impostos não cumulativos) calculados por ocasião da venda que terá que ser recolhido, pois quando a empresa adquire matéria-prima ou mercadoria, ela paga ao seu fornecedor o imposto incidente sobre essa aquisição, e o fornecedor é que ficará responsável de recolher o imposto ao governo.</p><p>Marion (2009) continua argumentando que quando houver a venda da matéria-prima já transformada ou a venda da própria mercadoria adquirida, a empresa paga imposto sobre o valor total da venda, e neste caso a empresa estaria pagando imposto de forma cumulativa, uma vez que já pagou na compra. Para que isto não aconteça, ou seja, a bitributação não aconteça, subtrai-se do total de impostos sobre venda os valores pagos aos seus fornecedores na hora da compra.</p><p>Obrigações fiscais</p><p>Marion (2009) escreve que neste grupo enquadram-se os impostos cujo fato gerador já ocorreu, seja por ocasião da venda do produto ou da prestação do serviço, porém ainda não foi recolhido. O autor ressalta que não é o total de imposto (no caso de IPI, ICMS e outros impostos não cumulativos) calculados por ocasião da venda que terá que ser recolhido, pois quando a empresa adquire matéria-prima ou mercadoria, ela paga ao seu fornecedor o imposto incidente sobre essa aquisição, e o fornecedor é que ficará responsável de recolher o imposto ao governo.</p><p>Marion (2009) continua argumentando que quando houver a venda da matéria-prima já transformada ou a venda da própria mercadoria adquirida, a empresa paga imposto sobre o valor total da venda, e neste caso a empresa estaria pagando imposto de forma cumulativa, uma vez que já pagou na compra. Para que isto não aconteça, ou seja, a bitributação não aconteça, subtrai-se do total de impostos sobre venda os valores pagos aos seus fornecedores na hora da compra.</p><p>TÓPICO 2</p><p>PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>ESTRUTURA DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE</p><p>Ribeiro (2009a) escreve que no grupo de NÃO CIRCULANTE são relacionadas as contas específicas que possuem obrigações com vencimentos após o término do Exercício Social seguinte ao do Balanço Patrimonial em que as contas estiverem sendo contabilizadas.</p><p>OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS</p><p>Iudícibus et al. (2013, p. 426) escrevem que “essas contas registram as obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem estar destinados tanto para financiar imobilizações como para capital de giro”. E complementa: qualquer empréstimo contratado pela empresa que tenha prazo superior a um ano entre a assinatura do contrato e seu pagamento final deverá primeiramente ser contabilizado como a longo prazo, para posteriormente, na data do Balanço, ser transferido para o Passivo Circulante (se, nesse momento, o período a transcorrer até o vencimento da dívida for inferior a um ano). Além disso:</p><p>O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes, coincide com a data do contrato”. Porém, quando existem contratos com liberação do total de forma parcelada, o registro do passivo está atrelado ao recebimento das parcelas, ou seja, “não se deve reconhecer um passivo cuja contrapartida ainda não se tenha recebido (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 427).</p><p>OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS</p><p>Iudícibus et al. (2013, p. 426) escrevem que “essas contas registram as obrigações da empresa junto a instituições financeiras do país e do exterior, cujos recursos podem estar destinados tanto para financiar imobilizações como para capital de giro”. E complementa: qualquer empréstimo contratado pela empresa que tenha prazo superior a um ano entre a assinatura do contrato e seu pagamento final deverá primeiramente ser contabilizado como a longo prazo, para posteriormente, na data do Balanço, ser transferido para o Passivo Circulante (se, nesse momento, o período a transcorrer até o vencimento da dívida for inferior a um ano). Além disso:</p><p>O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes, coincide com a data do contrato”. Porém, quando existem contratos com liberação do total de forma parcelada, o registro do passivo está atrelado ao recebimento das parcelas, ou seja, “não se deve reconhecer um passivo cuja contrapartida ainda não se tenha recebido (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 427).</p><p>DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS DE DÍVIDA</p><p>Debêntures são títulos, geralmente de longo prazo, emitidos pela companhia com garantia de certas propriedades, bens ou aval do emitente. Elas são negociáveis e concedem a seus titulares direito de crédito contra a companhia emitente, de acordo com condições estabelecidas na escritura da emissão e do certificado.</p><p>Assim como as ações, as debêntures proporcionam à companhia recursos a longo prazo para financiar suas atividades. “A diferença é que, enquanto as ações são títulos de participação, as debêntures são títulos que deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a companhia emitente reservar-se o direito de resgate antecipado” (IUDÍCIBUS et al., 2013, p. 437).</p><p>OBRIGAÇÕES FISCAIS</p><p>Imposto sobre a renda a pagar</p><p>De acordo com o Manual de Contabilidade Societária de Iudícibus et al., (2013, p. 443), “O Imposto de Renda deve ser reconhecido e contabilizado no próprio período da ocorrência do lucro a que se refere, embora seja pago em período seguinte ao de sua apuração e declarado oficialmente no exercício fiscal seguinte”.</p><p>Quanto ao Reconhecimento: “O Imposto de Renda a ser contabilizado é normalmente apurado com base num cálculo estimado, que pode ter pequenas diferenças com aquele que finalmente será declarado e pago no período seguinte” (p. 443).</p><p>Esta diferença deve ser ajustada na conta de resultados desse período seguinte e, inicialmente, não deve ser lançada na conta de Lucros Acumulados, salvo nos casos em que o encargo tenha sido composto por um valor significativamente maior ou menor que o efetivamente devido por um erro de interpretação ou de cálculo, “erro esse que a empresa tinha condições de evitar na época, mas que acabou constatado e corrigido na preparação da declaração do Imposto de Renda, ou mesmo posteriormente” (p. 443). Neste caso, este ajuste caracteriza-se como uma retificação de erro imputável ao exercício anterior, não podendo ser classificado como um Ajuste de Exercícios Anteriores</p><p>e necessita ser lançado no resultado do exercício em que for constatado e registrado.</p><p>CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES</p><p>“Provisão é um passivo de prazo ou de valores incertos”.</p><p>“Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos”.</p><p>Passivo contingente é: (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque:</p><p>não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou</p><p>(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.</p><p>CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES</p><p>“Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade”.</p><p>Quanto ao Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:</p><p>a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;</p><p>seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e</p><p>possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.</p><p>CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES</p><p>Quanto ao reconhecimento do Passivo Contingente:</p><p>A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, que explica: a menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação, a entidade deve divulgar, para cada classe de passivo contingente na data do balanço, uma breve descrição da natureza do passivo contingente.</p><p>Quanto ao reconhecimento do Ativo Contingente:</p><p>A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.</p><p>CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES</p><p>O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.</p><p>Mensuração: “O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço”.</p><p>Mudança na Provisão: “As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida”.</p><p>Uso de Provisão: “Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi originalmente reconhecida”.</p><p>Divulgação: Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:</p><p>CPC 25 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES</p><p>Divulgação: Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:</p><p>o valor contábil no início e no fim do período;</p><p>provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes;</p><p>valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o período;</p><p>valores não utilizados, revertidos durante o período; e</p><p>o aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto. Não é exigida informação comparativa.</p><p>TÓPICO 3</p><p>PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>ESTRUTURA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>Oliveira e Moreira (2013, p. 98) definem Patrimônio Líquido como o “saldo resultante da diferença entre o valor do Ativo e do Passivo de uma empresa”.</p><p>A-P=PL</p><p>CAPITAL SOCIAL</p><p>Iudícibus et al. (2013, p. 471) conceituam capital social como sendo: “o investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo Capital Social”. Isto inclui não só as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, foram inclusos no Capital Social, representando um investimento resultante da renúncia da distribuição em forma de dinheiro ou de outros bens. A Lei nº 6.404/76 dispõe que “a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada”. Desse modo, deve a empresa ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a Integralizar, ficando o líquido entre ambas representado pelo Capital Realizado.</p><p>CAPITAL SOCIAL</p><p>Iudícibus et al. (2013, p. 471) conceituam capital social como sendo: “o investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo Capital Social”. Isto inclui não só as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, foram inclusos no Capital Social, representando um investimento resultante da renúncia da distribuição em forma de dinheiro ou de outros bens. A Lei nº 6.404/76 dispõe que “a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada”. Desse modo, deve a empresa ter a conta de Capital Subscrito e a conta devedora de Capital a Integralizar, ficando o líquido entre ambas representado pelo Capital Realizado.</p><p>RESERVAS DE CAPITAL</p><p>Estas reservas são constituídas de valores recebidos pela companhia e que não circulam pelo Resultado como receitas, pelo fato de se tratarem de valores destinados ao reforço de seu capital, sem qualquer contrapartida por parte da empresa em termos de entrega de bens ou prestação de serviços. Enquadram-se como reservas: o ágio na emissão de ações, a alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição, por serem transações de capital com os sócios (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>Iudícibus et al. (2013) defendem que as reservas de capital somente podem ser utilizadas para:</p><p>absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem as reservas de lucros. Convém observar que, no caso da existência de reservas de lucros, os prejuízos serão absorvidos primeiramente por essas contas;</p><p>resgate, reembolso ou compra de ações;</p><p>resgate de partes beneficiárias. O art. 200 da Lei nº 6.404/76, em seu parágrafo único, determina que o produto da alienação de partes beneficiárias, registrado na reserva de capital específica, poderá ser utilizado para resgate desses títulos;</p><p>incorporação ao capital;</p><p>pagamento de dividendo cumulativo a ações preferenciais, com prioridade no seu recebimento, quando essa vantagem lhes for assegurada pelo estatuto social.</p><p>AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial foi inserida na contabilidade pela Lei nº 11.638/07 com o objetivo de receber as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, resultantes de sua avaliação a valor justo, enquanto não apuradas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência.</p><p>RESERVAS DE LUCROS</p><p>Segundo Almeida (2010), “as reservas de lucros representam valores retidos de lucros apurados pela sociedade”.</p><p>A Lei 6.404/76, em seu parágrafo 4º, esclarece que “serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia”.</p><p>Existem as seguintes Reservas de Lucros:</p><p>Reserva legal</p><p>Reservas estatutárias</p><p>Reservas para contingências</p><p>Reserva de lucros a realizar</p><p>Reserva de lucros para expansão</p><p>Reservas de incentivos fiscais</p><p>Reserva especial para dividendo obrigatório</p><p>não distribuído</p><p>RESERVAS DE LUCROS</p><p>Segundo Almeida (2010), “as reservas de lucros representam valores retidos de lucros apurados pela sociedade”.</p><p>A Lei 6.404/76, em seu parágrafo 4º, esclarece que “serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia”.</p><p>Existem as seguintes Reservas de Lucros:</p><p>Reserva legal</p><p>Reservas estatutárias</p><p>Reservas para contingências</p><p>Reserva de lucros a realizar</p><p>Reserva de lucros para expansão</p><p>Reservas de incentivos fiscais</p><p>Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído</p><p>Reserva legal</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que essa reserva foi instituída basicamente com o intuito de fornecer proteção ao credor. Deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida, ou, a critério da companhia, poderá deixar de receber créditos quando o saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de Capital, atingir 30% do capital social.</p><p>Sua utilização está restrita à compensação de prejuízos e ao aumento do capital social, sendo que a incorporação ao capital pode ser feita a qualquer momento a critério da companhia. Já a compensação dos prejuízos acontecerá obrigatoriamente quando ainda houver saldo de prejuízos, após terem sido consumidos os saldos de Lucros Acumulados e das demais Reservas de Lucros (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>Reservas estatutárias</p><p>“Reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício”.</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que deve a empresa criar subcontas de acordo com a natureza a que se refere cada reserva e com intitulação que indique sua finalidade, sendo que para cada reserva estatutária deverá:</p><p>definir sua finalidade de modo preciso e completo;</p><p>fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser utilizada;</p><p>estabelecer seu limite máximo.</p><p>Reservas para contingências</p><p>Iudícibus et al. (2013) escrevem que a constituição dessa reserva objetiva separar uma parcela dos lucros, com a finalidade de não a distribuir como dividendo, equivalente a prováveis perdas extraordinárias futuras, que acarretarão na diminuição dos lucros, ou até prejuízo em exercícios futuros.</p><p>No exercício em que ocorrer de fato a perda, que consequentemente gerará menos lucro, efetua-se a reversão da Reserva para Contingências anteriormente constituídas, para a conta de Lucros Acumulados, a qual integrará a base de cálculo do dividendo mínimo no período em que a reversão foi realizada. Essa prática objetiva equilibrar a distribuição de dividendos durante os anos em que se preveem significativas baixas (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>Reserva de lucros a realizar</p><p>A Reserva de Lucros a Realizar é optativa, e sua constituição se dá por meio da destinação de uma parcela dos lucros do exercício. Seu objetivo é a não distribuição de dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro líquido do exercício (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>Reservas de incentivos fiscais</p><p>Marion (2009, p. 416) escreve que “antes da Lei 11.638/2007 as “doações e subvenções” para investimentos eram tratadas como Reservas de Capital no Patrimônio Líquido”. De acordo com a nova legislação, estas doações e subvenções deverão passar pela Demonstração do Resultado do Exercício.</p><p>Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído</p><p>A constituição dessa reserva se dará quando a companhia tiver dividendo obrigatório a distribuir, mas sem condições financeiras de pagar. Nessa situação, o dividendo deixará de ser pago no exercício em questão.</p><p>AÇÕES EM TESOURARIA</p><p>Almeida (2010) escreve que Ações em tesouraria é uma conta de natureza devedora, classificada no patrimônio líquido, que registra as aquisições de ações de emissão da própria companhia. A contrapartida se dá em conta corrente bancária (à vista), ou em conta do passivo (a prazo). Como é uma conta de natureza devedora, Ações em tesouraria deverá aparecer no balanço patrimonial como uma dedução da conta do patrimônio líquido que registra a origem dos recursos aplicados em sua aquisição (ALMEIDA, 2010).</p><p>PREJUÍZOS ACUMULADOS</p><p>A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que em grande parte simboliza a relação entre o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, continuará sendo utilizada pelas companhias para receber o resultado do período, porém, se positivo, deverá destiná-lo de acordo com as políticas da empresa, “servindo de contrapartida para as constituições e reversões de reservas de lucros, assim como para a distribuição de dividendos”. Porém, no balanço patrimonial só poderá aparecer quando seu saldo for negativo, e sua denominação será “Prejuízos Acumulados”.</p><p>Para as demais empresas (que não são sociedades por ações), poderão continuar utilizando com saldo positivo e com seu nome completo de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou simplesmente Lucros Acumulados (IUDÍCIBUS et al., 2013).</p><p>OBRIGADO!</p><p>image1.emf</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p>