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DESAFIO 01_A escoliose idiopatica acomete criancas saudaveis e normais, por isso o termo idiopatico, foi utilizado para definir esse tipo de deformidade, caracterizada pela curvatura lateral e com rot

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<p>DESAFIO</p><p>A escoliose idiopática acomete crianças saudáveis e normais, por isso o termo</p><p>idiopático, foi utilizado para definir esse tipo de deformidade, caracterizada pela</p><p>curvatura lateral e com rotação da coluna vertebral em crianças saudáveis e sem</p><p>anomalias congênitas ou musculoesqueléticas associadas (PUDLES, 2014;</p><p>DUTTON, 2012).</p><p>De acordo com a idade de início, a escoliose idiopática pode ser classificada</p><p>em três tipos: infantil (0-3 anos), juvenil (4-9 anos) e adolescente (10 anos até́ a</p><p>maturidade). A escoliose idiopática do adolescente a deformidade está associada com</p><p>o estirão de crescimento (PUDLES, 2014). No sexo feminino predomina as</p><p>curvaturas maiores (MOORE, DALLEY e AGUR, 2014).</p><p>Nos adolescentes as curvas com menos de 20 graus requerem tratamento</p><p>fisioterapêutico e observação, pois a maioria não apresenta progressão. De um modo</p><p>geral, o tratamento cirúrgico está indicado para as curvas torácicas com mais de 40</p><p>a 50 graus nos pacientes que não atingiram a maturidade esquelética, enquanto em</p><p>pacientes maduros a indicação fica restrita para as curvas com 50 graus ou maiores.</p><p>Outros fatores além do ângulo de Cobb devem ser considerados, destacando-se entre</p><p>eles o alinhamento do tronco e a deformidade clínica. Importante ressaltar que o</p><p>ângulo de Cobb serve apenas como um guia geral, pois representa o ângulo entre a</p><p>vértebra superior e a inferior com base no raio X em incidência AP, não fornecendo</p><p>informações acerca da rotação e da situação das vértebras da curva (PUDLES,</p><p>2014).</p><p>Agora veja a situação a seguir:</p><p>Nesse contexto:</p><p>a) avalie o ângulo de coob. Você vai precisar de um transferidor ou de um</p><p>goniômetro para calcular o ângulo que se apresenta na imagem após traçar as linhas</p><p>na curva 1 e na curva 2. A partir disso, aponte uma abordagem de tratamento.</p><p>b) Você detectou em sua avaliação cinético-funcional que Y.A.F apresenta um</p><p>importante encurtamento adaptativo dos músculos escalenos e peitorais, por isso</p><p>descreva como você realizaria uma pompagem para o musculo peitoral maior direito</p><p>de Jéssica.</p><p>Para lhe ajudar a descrever as pompagens siga estas diretrizes: Posição do</p><p>paciente, posição do fisioterapeuta, ação do fisioterapeuta</p><p>Resolução:</p><p>a) Avaliação do ângulo de Cobb e abordagem de tratamento</p><p>Para avaliar o ângulo de Cobb:</p><p>Traçar as linhas: Com a imagem radiográfica em mãos, foi traçado tangentes à</p><p>borda superior da vértebra superior da curva (Curva 1) e à borda inferior da vértebra</p><p>inferior da curva (Curva 2).</p><p>Medir o ângulo: Utilizou-se um transferidor para calcular o ângulo formado entre</p><p>essas duas linhas. O valor obtido indica a gravidade da escoliose.</p><p>Abordagem de Tratamento:</p><p>Com o ângulo superior a 40 graus e o paciente na pré-adolescência indica-se a</p><p>cirurgia, especialmente se houver progressão da curva.</p><p>b) Pompagem para o músculo peitoral maior direito</p><p>Posição do Paciente:</p><p>Decúbito dorsal (deitado de costas), com os braços ao longo do corpo e um pouco</p><p>afastados para permitir a movimentação. O ombro direito pode estar ligeiramente fletido.</p><p>Posição do Fisioterapeuta:</p><p>O fisioterapeuta deve posicionar-se do lado direito do paciente, em pé ou em uma</p><p>posição confortável que permita acessar o braço e o tronco do paciente.</p><p>Ação do Fisioterapeuta:</p><p>Colocação da mão: O fisioterapeuta coloca uma mão na parte anterior do ombro</p><p>direito do paciente (sobre o músculo peitoral maior).</p><p>Movimento de pompagem: O fisioterapeuta realiza uma pressão suave e rítmica</p><p>com a mão, empurrando levemente o ombro para baixo e em direção à mesa de</p><p>tratamento, enquanto a outra mão pode segurar o braço do paciente para estabilizar.</p><p>Repetições: Realizar essa ação por 5 a 10 repetições, permitindo que o paciente</p><p>respire profundamente entre as pompagens.</p>

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