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<p>FONTE DO DIREITO DESCOMPLICAMOS OS SEUS ESTUDOS! RESUMO ESQUEMATIZADO DIREITO PENAL PARTE GERAL @fonte_dodireito COLEÇÃO DE RESUMOS FONTE DO DIREITO C Fonte do Direito. Todos os direitos reservados.</p><p>DO DIREITO DESCOMPLICAMOS os SEUS ESTUDOS! RESUMO ESQUEMATIZADO DE DIREITO PENAL - PARTE GERAL vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. C Fonte do Direito. Todos os direitos reservados. @fonte_dodireito Prof: Campidelli</p><p>FONTE DO DIREITO DESCOMPLICAMOS os SEUS ESTUDOS! ECONOMIZE 70% DO SEU TEMPO! COM RESUMOS ESQUEMATIZADOS FONTE DO DIREITO FONTE DO DIREITO FONTE DO DIREITO FONTE DO DIREITO FONTE DO DIREITO RESUMO RESUMO RESUMO COISAS FONTE DO FONTE DIREITO DO DIREITO DO DIREITO DO DIREITO DO DIREITO RESUMO RESUMO EMPRESARIAL DO RECURSOS PARTE FONTE FONTE DO DO FONTE DO DIREITO DIREITO DO DO DIREITO DIREITO DIREITO RESUMO RESUMO DIREITO PENAL Conheça todos os nossos Resumos e Cursos: https://fontedodireito.com/pagina-de-cursos @fonte_dodireito Prof: Ataide Campidelli</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL Sumário 1. 5 1.1 MOVIMENTOS PENAIS 5 1.2 ESCOLAS PENAIS 6 1.2.1 Escola Clássica ou Idealista 6 1.2.2 Escola Positivista 6 1.2.3 Escola Eclética, Crítica, Sociológica ou do Naturalismo Crítico 7 1.3 FONTES DO DIREITO PENAL 7 2. PRINCÍPIOS PENAIS 9 2.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E RESERVA LEGAL 9 2.2 PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA 9 2.3 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS 10 2.4 PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE OU LESIVIDADE 10 2.5 PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL OU INDIVIDUAL 10 2.6 PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE 10 2.7 PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE 10 2.8 PRINCÍPIO DA ALTERIDADE OU TRANSCENDÊNCIA 11 2.9 PRINCÍPIO DA OU BAGATELA 11 3. TEORIA DA NORMA PENAL 12 3.1 NORMA PENAL EM BRANCO 12 3.2 ANALOGIA 12 3.3 LEI PENAL NO TEMPO 12 3.4 LEI PENAL NO ESPAÇO 15 3.5 CONFLITO APARENTE DE NORMAS 19 4. CONTAGEM DE PRAZO 21 5. TEORIA GERAL DO CRIME 22 5.1 CRIME DELITO E CONTRAVENÇÃO PENAL 22 5.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES 23 5.2.1 Crimes Comuns, Próprios e de Mão Própria 23 5.2.2 Crimes Simples e Complexos 24 5.2.3 Crimes Materiais, Formais e de Mera Conduta 24 5.2.4 Crimes Instantâneos, Permanentes, de Efeitos Permanentes e a Prazo 25 5.2.5 Crimes Unilaterais, Plurilaterais e Eventualmente Coletivos 25 5.2.6 Crimes de Dano e de Perigo 26 5.2.7 Crimes Comissivos, Omissivos e de Conduta Mista 27 5.2.8 Crimes à Distância, Plurilocais e em Trânsito 27 5.3 SUJEITOS DO CRIME 28 5.4 FATO TÍPICO 28 5.4.1 Conduta 28 5.4.2 Resultado 29 5.4.3 Nexo Causal 30 5.4.4 Tipicidade 33 5.5 CRIME CULPOSO 33</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL 5.6 CRIME DOLOSO 35 5.7 CONDUTA PRETERDOLOSa 36 5.8 ERRO DE TIPO 36 5.9 ITER CRIMINIS 37 5.10 CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 38 5.11 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO eficaz e POSTERIOR 39 5.12 CRIME IMPOSSÍVEL 40 5.13 ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE 41 5.13.1 Estado de Necessidade 41 5.13.2 Legítima Defesa 42 5.13.3 Estrito Cumprimento do Dever Legal 43 5.13.4 Exercício Regular do Direito 43 5.13.5 Consentimento do Ofendido 44 5.14 CULPABILIDADE 44 6. CONCURSO DE PESSOAS 46 6.1 AUTORIA 46 6.2 COAUTORIA 47 6.3 PARTÍCIPE 48 7. CONCURSO DE CRIMES 48 8. PENAS 49 8.1 SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO 50 8.1.1 Penas Privativas de Liberdade 50 8.1.2 Penas Restritivas de Direitos 51 8.1.3 Pena de Multa 52 9. DOSIMETRIA DA PENA 52 9.1 PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA 52 9.1.1 Análise das Circunstâncias Judiciais 53 9.2 SEGUNDA FASE DA DOSIMETRIA 57 9.2.1 Agravantes Genéricas 58 9.2.2 Atenuantes Genéricas 59 9.2.3 Concurso de Agravantes e Atenuantes 60 9.3 TERCEIRA FASE DA DOSIMETRIA 60 9.3.1 Pluralidade de Causas de Aumento e de Diminuição 61 9.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CRIME QUALIFICADO 62 10. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (sursis) 62 11. LIVRAMENTO CONDICIONAL 64 12. EFEITOS DA CONDENAÇÃO 65 13. MEDIDAS DE SEGURANÇA 66 14. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 67 15. PRESCRIÇÃO 69</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL 16. AÇÃO PENAL 72 16.1 AÇÃO PENAL PÚBLICA (denúncia) 72 16.1.1 Ação Penal Pública Incondicionada 73 16.1.2 Ação Penal Pública Condicionada 73 16.2 AÇÃO PENAL PRIVADA (queixa) 73 16.2.1 Ação Penal Exclusivamente Privada 73 16.2.2 Ação Penal Privada Personalíssima 74 16.2.3 Ação Penal Privada Subsidiária da Pública 74 REFERÊNCIAS 75</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL 1. INTRODUÇÃO O Direito Penal é um ramo do Direito Público que regula o poder punitivo do Estado. A Convivência em sociedade demanda a existência de regras, e o Direito Penal é a última instância dessas regras de convivência (quer dizer, o Direito Penal somente entrará em cena quando as demais áreas do Direito falharem ou não forem suficientes para solucionarem o conflito ou manter a paz social), que busca estudar os valores fundamentais basilares da paz social e o conjunto de normas jurídicas que são destinadas a proteger tais valores. 1.1 MOVIMENTOS PENAIS ABOLICIONISMO PENAL Para este movimento, o sistema penal é reprodutor de injustiças e desigualdades, que pune os mais fracos e deixa impune os mais fortes. Deve-se buscar substituir a pena privativa de liberdade pela descriminalização tornar condutas criminosas em não criminosas - e despenalização substituição da pena privativa de liberdade por sanções alternativas. Como expoentes deste movimento podemos Louk Hulsman; Thomas Mathiesen; Nils Chistie; e Sebastian Scheerer. GARANTISMO PENAL Movimento que prega pelo "Direito Penal Mínimo", isto é, o respeito máximo direciona-se aos direitos fundamentais e à Constituição, que apresenta-se como limite intransponível à atuação punitiva do Estado. Princípios ou axiomas: Nulla poena sine crimine; (Não há pena sem crime); Nullum crimen sine lege; (Não há crime sem lei); Nulla lex sine necessitate; (Não há lei penal sem necessidade); Nulla necessitas sine injuria; (Não há necessidade de punir sem que haja efetiva lesão a bem jurídicos); Nulla injuria sine actione; (Não há lesão ou perigo de lesão a bens jurídicos se não houve conduta); Anotações: Fonte do Direito 5</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL Nulla actio sine culpa; (Não se pune conduta sem que haja culpabilidade); Nulla culpa sine judicio; (Não se reconhece a culpabilidade sem o devido processo legal); Nullum judicium sine accusatione; (Não há devido processo legal sem acusação formal); Nulla accusatio sine probatione; (Não há acusação válida se não acompanhada de provas); Nulla probatio sine defensione; (Não se admite provas sem que tenha havido defesa). MOVIMENTO LEI E ORDEM Inspira-se na política criminal que fora adotada no início do século nos Estados Unidos, conhecida como "tolerância zero". Esta resulta em uma abordagem de "Direito Penal Máximo", quer dizer, o poder punitivo do Estado deve atuar até mesmo nos primeiros delitos, aqueles considerados como infrações leves. 1.2 ESCOLAS PENAIS São correntes filosófico-jurídicas de matéria penal. Ou seja, são doutrinas mais ou menos coerentes sobre problemas relacionados ao fenômeno do crime. 1.2.1 Escola Clássica ou Idealista Surge na Itália, tendo como marco a publicação da obra Dos Delitos e das Penas de Cesare Bonesana, Marquês de Beccaria). Beccaria ponderava que os homens se reuniram em sociedade de modo a sofrer o mínimo possível e, com vistas ao exercício de sua liberdade, abriram mão de uma parcela por meio do contrato social. Para ele, a pena seria um exemplo que transmitiria a ideia de temor do castigo, o que afastaria a tentação do delito. A pena aqui era uma retribuição pelo mal praticado. Quer dizer, se o indivíduo viola a lei penal gozando de seu livre-arbítrio, deve sofrer castigo correspondente. 1.2.2 Escola Positivista Surge no final do século XIX, sob forte influência dos estudos das ciências biológicas e da sociológicas. Anotações: Fonte do Direito 6</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL Esta escola discordava da Clássica, pois acreditava-se que alguns indivíduos não possuíam livre- arbítrio, vez que alguns seres humanos já nasciam com predeterminação a prática de crimes. Dessa forma, para essa escola a pena não tinha a função de retribuir o mal praticado, mas sim de evitar que o mal fosse praticado. Ou seja, a sanção não era aplicada somente pela gravidade do ato ilícito, devendo também considerar o grau de periculosidade do agente. 1.2.3 Escola Eclética, Crítica, Sociológica ou do Naturalismo Crítico Surge com o objetivo de fundir as demais escolas, criando uma nova concepção. Essa escola adotou a culpa moral como fundamento da pena para o imputável e a periculosidade como medida de de segurança aplicável ao inimputável, e encarava o crime como ente jurídico e também como fenômeno natural. 1.3 FONTES DO DIREITO PENAL FONTES MATERIAIS No ordenamento jurídico pátrio, apenas a União possui competência legislativa para a criação de normas penais, todavia, é possível que a União, por meio de Lei Complementar, autorize os Estados Membros a legislarem sobre assuntos específicos. Constituição Federal: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. Buscando esclarecer, a fonte material é, portanto, a criação do Direito Penal. FONTES FORMAIS São os instrumentos de exteriorização do Direito Penal, que se subdividem em imediatas e mediatas. Fontes Formais Imediatas Lei; Constituição Federal; Anotações: Fonte do Direito 7</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL - Tratados Internacionais de Direitos Humanos; - Jurisprudência; - Princípios; - Atos Administrativos. Fontes Formais Mediatas - Costumes; - Doutrina. Anotações: Fonte do Direito 8</p><p>DIREITO PENAL - PARTE GERAL 2. PRINCÍPIOS PENAIS 2.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E RESERVA LEGAL O Princípio da Legalidade é uma limitação do poder do Estado de intervir na esfera das liberdades individuais. Quer busca garantir a segurança jurídica aos indivíduos, de modo a permitir a ciência antecipada da existência das condutas que configuram crime. O Princípio da Reserva Legal esclarece que somente a lei, no sentido mais estrito da palavra, poderá descrever crimes e cominar penas. Previsão legal: Constituição Federal, Art. 5°, inciso XXXIX: XXXIX não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Código Penal, Art. 1° Art. 1° Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE PENAL Entende-se como um dos postulados do Princípio da Legalidade, observada a necessidade da lei ser anterior ao fato para que seja possível a punição. Isso esclarece a proibição da retroatividade da lei penal para a criminalizar condutas ou mesmo agravar a pena de fato cometido anteriormente a existência da lei. Observação: Destaca-se a possibilidade de a lei penal retroagir para beneficiar o indivíduo. (Retroatividade da Lei Penal In Bonam Partem). 2.2 PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA O Direito Penal é a intervenção mais drástica do Estado na vida do indivíduo, dessa forma, somente será aplicado quando necessário, quando as demais esferas do Direito falharem ou não possam defender o bem jurídico em questão. Esse princípio se desdobra em dois sub-princípios: PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE Direito Penal somente deverá intervir quando houver ofensa realmente graves aos bens jurídicos. Anotações: Fonte do Direito 9</p>