Aditivos na nutrição de monogástricos

Prévia do material em texto

<p>Universidade Federal do Tocantins</p><p>Campus Universitário de Araguaína</p><p>Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia</p><p>Bromatologia – Zootecnia</p><p>Professora Déborah Alves</p><p>Aditivos na Nutrição de</p><p>Monogástricos</p><p>Acadêmicos: Bruna Gomes, Mirian Kariny, Ranniere Rodrigues, Rhaiza Alves,</p><p>Syandra Sousa eThamara Oliveira</p><p>Araguaína – To</p><p>2012</p><p>Introdução</p><p>• Avanços na nutrição, sanidade, manejo e</p><p>ambiência → Padrões atuais desempenho</p><p>• Compostos modernos: ↑Produtividade</p><p>↓ Custos</p><p>• Alimentos alternativos</p><p>– ↓ Custos ↓ Desempenho comprometido</p><p>– Aditivos como solução</p><p>• Aditivos são substâncias adicionadas às</p><p>rações com a finalidade de conservar,</p><p>intensificar ou modificar suas propriedades,</p><p>desde que não prejudique o seu valor</p><p>nutritivo. (Decreto 76.986 de 06/01/76 – art. 4º,</p><p>item VII, lei 6198 de 26/12/74)</p><p>• Aditivo é uma substância adicionada com a</p><p>finalidade de melhorar seu desempenho,</p><p>passível de ser utilizada sob determinadas</p><p>normas e desde que não deixe resíduos no</p><p>produto de consumo. (FDA – Food and Drugs</p><p>Administration – USDA)</p><p>Mais estudos são necessários p/</p><p>estabelecer níveis, condições e</p><p>viabilidade</p><p>Possibilitaram desenvolvimento</p><p>ocorrido na indústria de rações.</p><p>Empregados com propósitos</p><p>diversos AD</p><p>IT</p><p>IV</p><p>O</p><p>S</p><p>Proposta Classificatória Adams (1999)</p><p>Nutrientes</p><p>Nutracêuticos</p><p>• Carboidratos</p><p>• Proteínas</p><p>• Lipídeos</p><p>• Minerais</p><p>• Vitaminas</p><p>• Água</p><p>• Antioxidantes</p><p>• Antimicrobianos</p><p>• Peptidios</p><p>• Enzimas</p><p>• Oligosacarídios</p><p>• Emulsificantes</p><p>• Flavorizantes</p><p>• Colorantes</p><p>Componentes de alimentos, os</p><p>quais exercem um efeito</p><p>benéfico sobre a saúde, em</p><p>vez de contribuição direta na</p><p>nutrição</p><p>Proposta Classificatória Rosen (1996)</p><p>Macro</p><p>ingredientes</p><p>Micro</p><p>ingredientes</p><p>• Cereais</p><p>• Ingredientes</p><p>Proteicos</p><p>• Gorduras</p><p>• Subprodutos</p><p>Indústria</p><p>• 1. NUTRIENTES</p><p>• Vitaminas</p><p>• Pró-vitaminas</p><p>• AA’‛s Sintéticos</p><p>• 2. PRÓ-NUTRIENTES</p><p>• 3. COADJUVANTES DE</p><p>ELABORAÇÃO</p><p>• Aromatizantes</p><p>• Aglutinantes de Peletts</p><p>• Antioxidantes</p><p>• Preservativos</p><p>• Emulsificantes</p><p>• 4. PROFILÁTICOS</p><p>• Anticoccidianos</p><p>• Antihistomonas</p><p>Estabilidade,</p><p>Propriedades Físicas</p><p>e nutritivas</p><p>•Antifúngicos</p><p>•Antioxidantes</p><p>•Aglutinantes</p><p>Crescimento,</p><p>Eficiência,</p><p>Metabolismo e</p><p>Desempenho Animal</p><p>•Flavorizantes</p><p>•Aromatizantes</p><p>•Modific. Digestão</p><p>•Modific. Metabólicos</p><p>•Hormônios</p><p>•Repartidores</p><p>Nutrientes</p><p>•Promotor</p><p>Crescimento</p><p>•Antibióticos</p><p>•Quimioterápicos</p><p>•Saponinas</p><p>Estado de Saúde do</p><p>Animal</p><p>•Drogas</p><p>•Substâncias</p><p>Ambientalmente</p><p>•Ativas</p><p>• Imunomoduladores</p><p>Aceitação do</p><p>Produto pelo</p><p>Consumidor</p><p>•Xantofilas</p><p>• Carotenos</p><p>•Saponinas</p><p>Proposta Classificatória Cheeke (1991)</p><p>Proposta Classificatória Bertechini (2006)</p><p>Promotores</p><p>Absorção</p><p>• Aditivos que melhoram a utilização dos</p><p>nutrientes das rações e, como consequência</p><p>poderá melhorar o ganho de peso e a conversão</p><p>alimentar dos animais.</p><p>Substâncias</p><p>Profiláticas</p><p>• Servem para proteção higiênica de</p><p>enfermidades parasitárias, tais como</p><p>coccidiose e enterites.</p><p>Substâncias</p><p>Auxiliares</p><p>• Melhoram as características físico-</p><p>químicas dos alimentos, não sendo</p><p>necessárias do ponto de vista fisiológico.</p><p>Enzimas</p><p>Exógenas</p><p>• São produtos da biotecnologia que somam</p><p>às enzimas do trato digestório,</p><p>aumentando a digestão dos substratos não</p><p>normalmente digeridos nas rações.</p><p>Uso de</p><p>Aditivos</p><p>Intensidade</p><p>Produção</p><p>Uso</p><p>Combinado</p><p>Relação</p><p>Custo:</p><p>Benefício</p><p>Período</p><p>Carência</p><p>Biodegrada</p><p>bilidade</p><p>Forma</p><p>Utilização</p><p>ADITIVOS PROMOTORES</p><p>DE CRESCIMENTO</p><p>Antibióticos</p><p>• Metabólitos naturais produzidos por fungos</p><p>com habilidade de inibirem o crescimento</p><p>bacteriano.</p><p>• Utilização na alimentação animal:</p><p>– melhora no desempenho;</p><p>– conversão alimentar;</p><p>– diminuem a mortalidade devido a infecções</p><p>clínicas e subclínicas. Coincidir</p><p>Antibióticos</p><p>• Em aves:</p><p>– Estimulo à maior pigmentação da carcaça e da</p><p>gema.</p><p>• De forma geral:</p><p>– promoção ou estímulo do crescimento;</p><p>– prevenção de doenças;</p><p>– curativo ( rações medicadas ou medicamentosas)</p><p>Seguem níveis de adição dentro de faixas mais ou menos fixas:</p><p>Antibióticos</p><p>• Uso como melhorador de desempenho</p><p>– Questionado por cientista</p><p>• Desenvolvimento de bactérias resistentes (cepas</p><p>patogênicas).</p><p>• Autorizado para uso em avicultura:</p><p>– avilamicina, bacitracina metileno disalicilato,</p><p>bacitracina de zinco, clorexidina, colistina,</p><p>enramicina, entre outros</p><p>Antibióticos</p><p>• Proibido na alimentação animal:</p><p>– avoparcina, penicilina, tetraciclinas, sulfonamidas</p><p>sistêmicas, arsenicais e antimoniais.</p><p>Modo de Ação:</p><p>• Podem ser identificados pelo menos cinco</p><p>modos de ação:</p><p>Hormônios como aditivos alimentares em aves</p><p>Modo</p><p>de Ação</p><p>Estimulam a proliferação</p><p>de microrganismos</p><p>sintetizadores de</p><p>nutrientes.Inibem o</p><p>crescimento daqueles</p><p>competidores por</p><p>nutrientes</p><p>Como resultado geral,</p><p>ocorre um aumento no</p><p>consumo de água e</p><p>alimentos.</p><p>Sendo menores agredida, a</p><p>parede intestinal se reduz em</p><p>espessura, o que facilita a</p><p>absorção e aumenta a</p><p>disponibilidade de nutrientes,</p><p>como cálcio, fósforo e</p><p>magnésio</p><p>Inibem a proliferação de</p><p>microrganismos</p><p>produtores de amônia e</p><p>outras substâncias</p><p>nitrogenadas tóxicas</p><p>Antibióticos</p><p>Probióticos</p><p>• São cepas de microrganismos vivos que agem</p><p>como auxiliares na recomposição da flora</p><p>microbiana do trato digestivo dos animais.</p><p>– o número dos microrganismos patogênicos ou</p><p>indesejáveis.</p><p>• Alternativa do uso de antibióticos</p><p>(promotores de crescimento).</p><p>• Podem conter:</p><p>– bactérias totalmente conhecidas e quantificadas</p><p>– culturas bacterianas não definidas.</p><p>• Diferentes composições de microrganismos</p><p>• Cepas diferentes (pertencentes a mesma</p><p>espécie)</p><p>Enterococcus, Bacteriódes, Eubacterium e especialmente Lactobacillus e</p><p>Bifidobacterium estão presentes em todas as misturas de culturas</p><p>definidas.</p><p>Formas de Aplicação</p><p>• Adicionados às rações;</p><p>• Na água de bebida;</p><p>• Cápsulas gelatinosas;</p><p>• Inoculação em ovos de aves embrionadas;</p><p>• Cama usada pelas aves.</p><p>(BUTOLO, 2001).</p><p>Características de Qualidade</p><p>• Sobreviver às condições adversas do trato</p><p>gastrintestinal;</p><p>• Não ser tóxico nem patogênico para o homem</p><p>e para animais;</p><p>• Ser estável durante a estocagem;</p><p>• Promover efeitos comprovadamente</p><p>benéficos ao hospedeiro...</p><p>Mecanismos de ação dos probióticos</p><p>• da produção de ácido lático:</p><p>• pH intestinal;</p><p>• Produção de enzimas digestivas:</p><p>• animais jovens</p><p>• Alteração do potencial de redução/oxidação</p><p>do intestino:</p><p>• que inibe as bactérias patogênicas</p><p>Mecanismos de Ação dos Probióticos</p><p>• Prevenção do acúmulo de aminas tóxicas e de</p><p>amônia:</p><p>• redução do crescimento dos organismos que as</p><p>produzem</p><p>• Aderem-se firmemente à mucosa intestinal:</p><p>• impedindo a colonização de agentes patogênicos</p><p>Em Síntese:</p><p>• Promovem o equilíbrio da microflora intestinal;</p><p>• Melhoram o ganho de peso e a eficiência</p><p>alimentar das aves</p><p>• Competem com os patógenos no intestino</p><p>Esta competição em que os microrganismos benéficos são favorecidos é</p><p>importante, pois o desequilíbrio em favor de bactérias indesejáveis pode resultar</p><p>em infecção intestinal, o que compromete a digestibilidade dos nutrientes da</p><p>ração.</p><p>Uniwall Mos é uma combinação de ácidos orgânicos específicos.</p><p>Ação: direcionada no alimento (ração), e no trato</p><p>digestivo, atuando contra bactérias como Salmonella spp,</p><p>Echerichia coli, Campilobacter jejuni, Staphylococcus sp e</p><p>Clostridium sp</p><p>Age contra bactérias gram (+) e gram (-).</p><p>Estabelece uma microbiota protetora no trato</p><p>gastrointestinal das aves.</p><p>Ação: comprovada contra diversas bactérias</p><p>patogênicas presentes no intestino das aves. (Aves)</p><p>Aditivos promotores de Crescimento</p><p>DETOXA</p><p>PLUS®</p><p>Inativador de</p><p>Micotoxinas</p><p>HORMÔNIOS</p><p>• Usados há mais de</p><p>40 anos;</p><p>• Aditivos</p><p>• Péletes</p><p>• Aprovação e Proibição;</p><p>• Seu uso:</p><p>• Benefício a saúde animal desde que usados dentro das</p><p>recomendações.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>• Anabolizantes, Catabolizantes e Anti-</p><p>Hormonais;</p><p>• Síntese protéica</p><p>• Mais adequada:</p><p>• Endógeno</p><p>• Exógeno</p><p>• Esteróides Endógenos:</p><p>• Presentes em todos os animais;</p><p>• Taxa de produção e níveis plasmáticos;</p><p>• Disponibilidade quando ingeridos.</p><p>• Esteróides Exógenos:</p><p>• Chamado de hormônio do crescimento;</p><p>• Em suínos ( Porcas em lactação ) produção de</p><p>leite.</p><p>SAIS DE COBRE E ZINCO</p><p>• Função plástica, reguladora e metabólica;</p><p>Importância para Suínos:</p><p>Cobre</p><p>o Síntese de hemoglobina;</p><p>o Estimula a lipase e fofolipase</p><p>proporcionando melhora da digestibilidade;</p><p>o Deficiência: Problemas de casco e sistema</p><p>imunológico.</p><p>Zinco:</p><p>o Age como cofator de enzimas;</p><p>o Deficiência: no crescimento e</p><p>desempenho reprodutivo e anormalidades</p><p>no pêlo.</p><p>Importância para aves:</p><p>Cobre:</p><p>o Formação de células sanguíneas, óssea,</p><p>pigmentação de plumagem...</p><p>o Deficiência: a absorção do ferro.</p><p>Zinco:</p><p>o Metabolismo de ácidos nucléicos;</p><p>o Deficiência: Causa dermatites orais, diarréias e</p><p>quedas das penas.</p><p>ADITIVOS</p><p>ENZIMÁTICOS</p><p>Características das Enzimas</p><p>• Substratos dependentes</p><p>– Ativado pela presença do substrato;</p><p>• Sitio Ativo</p><p>– Atuam na ruptura das ligações químicas;</p><p>Características das Enzimas</p><p>• Temperatura</p><p>– Aumentada;</p><p>– Ótima;</p><p>– Excessiva;</p><p>• pH</p><p>– Concentração H+ afeta velocidade das reações;</p><p>– Extremo;</p><p>– Ótimo;</p><p>• Não consumidas nas reações que catalisam;</p><p>Secreção enzimática endógena</p><p>• Suínos</p><p>– Leitões: Deficiência de certas enzimas;</p><p>– Fase pós desmama;</p><p>– Desmama natural;</p><p>– Criações industriais;</p><p>• Aves</p><p>– Pintinhos: Deficiência de certas enzimas;</p><p>• Obs: Enzimas não são secretadas</p><p>Secreção enzimática endógena</p><p>• Benefícios de inclusão de enzimas exógenas</p><p>em dietas avícolas;</p><p>• Por que adicionar enzimas nas dietas?</p><p>Água contaminada</p><p>Produção de Enzimas</p><p>• Através de recombinação de DNA e mutações;</p><p>– Fungos, bactérias e leveduras;</p><p>• Fitase</p><p>• Celulase</p><p>Produção de Enzimas</p><p>• Grupo de enzimas disponíveis no mercado:</p><p>– Enzimas para alimentos com baixa viscosidade;</p><p>– Enzimas para alimentos com alta viscosidade;</p><p>– Enzimas para degradar ácido fítico dos grãos vegetais.</p><p>• Modo de ação das enzimas exógenas</p><p>– Provoca a ruptura da paredes celulares das fibras;</p><p>– Reduz a viscosidade, devido a fibra solúvel, na digesta</p><p>do intestino proximal;</p><p>– Degrada as proteínas (reduz fatores anti-nutricionais);</p><p>– Suplementada a produção de enzimas endógenas do</p><p>animal, cuja ação é mais importante animais jovens.</p><p>Principais Enzimas</p><p>Enzima Substrato Efeitos</p><p>Xilanase Arabinoxilanas Reduz viscosidade da digesta</p><p>Glucanases B-glucanas Reduz viscosidade da digesta.</p><p>Menor umidade na cama</p><p>Pectinase Pectinas Reduz viscosidade da digesta</p><p>Celulase Proteínas Suplementação das enzimas</p><p>endógenas degradação mais</p><p>eficiente de PTN</p><p>Fitase Acido fítico Melhora a utilização do fosforo dos</p><p>vegetais. Remoção do ácido fítico</p><p>Amilase Amido Suplementação das enzimas</p><p>endógenas degradação mais</p><p>eficiente do amido</p><p>Lipase Lipídeos e ácidos graxos Melhora a utilização de gorduras</p><p>animais e vegetais</p><p>Produção de Enzimas</p><p>• Fitase</p><p>– Uma enzima que catalisa a liberação do fosfato de</p><p>fitato;</p><p>– Modo de ação fitase;</p><p>• Produtos Intermediários:</p><p>– Mio-inositol penta, tetra, tri, bi e monofosfato</p><p>Fitase</p><p>Enzimas</p><p>• São adicionadas ao alimento seco</p><p>– Ativadas no trato digestivo quando são misturadas ao</p><p>fluido digestivo e sob Tº do organismo;</p><p>– Suínos e aves não degradam Polissacarideos não-</p><p>amilacéos (PNA)</p><p>• PNA fazem parte da parede celular e consiste de pentose,</p><p>rafinose, estaquiose e sacarose encontradas nas sementes</p><p>da oliaginosas;</p><p>• {soja, canola, cevada, aveia, trigo, farelo de arroz}</p><p>– Enzimas degradam PNA</p><p>• Xilanases, celulases, e as glucanases (não-ruminantes não</p><p>sintetizam )</p><p>Enzimas</p><p>• Dietas com alta viscosidade (cevada, centeio, trigo e</p><p>triticale;</p><p>• Dietas com baixa viscosidade (milho, sorgo e soja);</p><p>Cevada Centeio Triticale</p><p>Milho Sorgo Soja</p><p>Aditivos que afetam as</p><p>características físico-químicas</p><p>dos alimentos.</p><p>¾Antifúngicos</p><p>¾Antioxidantes</p><p>¾Aglutinantes</p><p>¾Antifúngicos</p><p>• Responsável por prevenir ou eliminar a presença de</p><p>fungos.</p><p>• Aditivo prevê o não desenvolvimento dos esporos fúngicos em</p><p>qualquer fase do desenvolvimento do grão ou na estocagem das</p><p>rações.</p><p>• Antifúngicos mais empregados hoje como aditivos nos ingredientes</p><p>e/ou rações são os ácidos orgânicos.</p><p>¾Antioxidantes</p><p>• Evitar à auto-oxidação dos alimentos.</p><p>• Preservando o alimento, retardando a sua</p><p>deterioração, rancificação e perda de coloração .</p><p>• Oxidação acontece devido a natureza lipídica</p><p>de vários ingredientes que compõem a ração.</p><p>• Fatores envolvidos com o processamento dos alimentos,</p><p>como umidade e calor podem acelerar a oxidação.</p><p>Ação dos antioxidantes:</p><p>•Doação de H pelo antioxidante;</p><p>•Doação de elétron pelo antioxidante;</p><p>•Incorporação do lipídeo ao antioxidante;</p><p>•Formação de um complexo entre o lipídeo</p><p>e o antioxidante.</p><p>• Antioxidantes não podem reverter o</p><p>processo de oxidação, uma vez ocorrido.</p><p>• Mas podem retardar o processo oxidativo</p><p>de maiores consequências.</p><p>• O processo de antioxidação é exercido por</p><p>antioxidantes naturais e artificiais.</p><p>A vitamina E e acido ascórbico. BHT, BHA e Etoxiquim.</p><p>Naturais Sintéticos</p><p>¾Aglutinantes</p><p>• Auxiliam e melhoram o processo de peletização das rações.</p><p>•Maior produtividade, aumento da qualidade e durabilidade</p><p>dos peletes.</p><p>•Principal aglutinante = LIGNOSULFONATO.</p><p>o Aromatizantes</p><p>•Artificiais ou naturais conferem o aroma ao produto</p><p>destinado à alimentação.</p><p>•Melhora a aceitação e, consequentemente, estimula o</p><p>seu consumo pelo animal.</p><p>PRINCIPAIS AROMATIZANTES E SUAS DESTINAÇÕES NAS RAÇÕES</p><p>AROMATIZANTES</p><p>DESTINAÇÃO</p><p>Alho Cães&Gatos</p><p>Anis Suínos</p><p>Baunilha Equinos</p><p>Caramelo Bovinos</p><p>Chocolates Suínos</p><p>Morango Suínos</p><p>Palatabilizantes/Flavorizantes</p><p>• Substancias que modificam o paladar dos</p><p>produtos.</p><p>• A maioria das pesquisas diz que os benefícios</p><p>desses aditivos são limitados, exceto quando são</p><p>usados com o objetivo de mascarar odores e</p><p>sabores indesejáveis.</p><p>Prebióticos</p><p>• Bactérias utilizam como substrato os</p><p>oligossacarídeos que não são digestíveis para</p><p>os animais.</p><p>• A arabinose, galactose, manose e lactose são</p><p>alguns dos oligossacarídeos, mas não são tão</p><p>indicados quanto os mananoligossacarídeos</p><p>(MOS).</p><p>A alteração da microbiota intestinal causada</p><p>pelo uso de pre-bióticos pode ocorrer de</p><p>duas maneiras:</p><p>1º - com o fornecimento de nutrientes para as bactérias</p><p>desejáveis aumentando sua população;</p><p>2º - pelo reconhecimento por parte das bactérias</p><p>patogênicas, de sítios de ligações nos oligossacarídeos</p><p>como sendo da mucosa intestinal, reduzindo a</p><p>colonização intestinal indesejável, resultando em</p><p>menor incidência de infecções e melhor integridade da</p><p>mucosa intestinal.</p><p>Simbióticos</p><p>• Produto no qual um probiótico e um</p><p>prebiótico estão combinados.</p><p>• Possui a finalidade de estimular o</p><p>desenvolvimento, atividade e potencializar os</p><p>efeitos de ambos os produtos.</p><p>• Os simbióticos aparecem como potencial</p><p>alternativa aos antimicrobianos e</p><p>quimioterápicos.</p><p>• Através da ação sinérgica de seus</p><p>componentes, age como promotor orgânico,</p><p>melhorando os índices zootécnicos dos suínos,</p><p>desde a maternidade até a terminação, e de</p><p>matrizes, durante todo seu ciclo produtivo.</p><p>Substâncias Profiláticas</p><p>• Aditivos que exercem influência direta na</p><p>saúde do animal são os aditivos que contem</p><p>substâncias profiláticas, um exemplo dessas</p><p>substâncias são os anticoccidianos;</p><p>Ácidos Orgânicos</p><p>•</p><p>Usados principalmente para a conservação de</p><p>alimentos:</p><p>• Ácido propiônico;</p><p>• Ácido fórmico;</p><p>• Ácido cítrico e</p><p>• Ácido benzóico.</p><p>Ácido Propiônico:</p><p>• Atua principalmente em fungos e leveduras.</p><p>• Também apresenta ação contra algumas</p><p>bactérias e é muito utilizado para preservação</p><p>de alimentos.</p><p>Ácido Fórmico:</p><p>• Atua principalmente em leveduras e bactérias</p><p>como Bacillus e Salmonella, sendo pouco</p><p>efetivo contra Lactobacillus e fungos</p><p>(Dallagnol ).</p><p>Ácido cítrico :</p><p>• Utilizado em dietas de leitões e de porcas,</p><p>sendo que nos primeiros melhora a taxa de</p><p>crescimento e eficiência alimentar,enquanto</p><p>que na segunda categoria tem sido utilizado</p><p>para controle de infecções urinárias, na</p><p>dosagem de 70 mg/ animal/ dia.</p><p>Ácido benzóico:</p><p>• Utilizado como conservante antibacteriano ou</p><p>antifúngico de alimentos e sua adição em dietas</p><p>pode provocar a queda do poder tampão destas e</p><p>consequentemente provocar a acidificação da</p><p>urina.</p><p>• Segundo Den Brock (1997) o ácido benzóico é</p><p>totalmente eliminado na urina, atuando como</p><p>bactericida na proliferação bacteriana na bexiga</p><p>• Segundo Bolduan et al (1988b; citados por</p><p>Ribeiro, 1996) observaram que o uso de</p><p>ácidos orgânicos reduz a população de</p><p>coliformes ao longo do trato gastro-</p><p>intestinal.Dessa forma, os ácidos atuam</p><p>selecionando os microorganismos da</p><p>microbiota pela redução do pH gástrico</p><p>Tabela 1: Valores de pKa e grau de solubilidade para alguns ácidos orgânicos</p><p>1969</p><p>• Criação da Comissão Mista sobre o Uso de Antibióticos na Criação</p><p>Animal e Medicina Veterinária</p><p>• “Relatório  Swann”  – Salmonella Typhimurium - tetraciclinas e penicilinas</p><p>1972</p><p>• Uso de tetraciclinas e penicilinas como APC banido em países Europeus</p><p>• Nos EUA e outros países continuam permitidos</p><p>Legislação sobre o uso de aditivos</p><p>1980</p><p>• Ocorrência de amostras de bactérias multirresistentes</p><p>• 1986 – Suécia baniu os APC</p><p>• Plano Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal (PNCR)</p><p>1993</p><p>• JECFA  “Joint  Expert  Commitee on Food Aditives”</p><p>• Nitrofurazona e Furazolidona – impossibilidade de determinar IDA e LMR →</p><p>proibição dos nitrofuranos</p><p>Legislação sobre o uso de aditivos</p><p>1998</p><p>• No Brasil, o MAPA proibiu cloranfenicol, furazolidona, nitrofurazona,</p><p>tetraciclinas, penicilinas e sulfonamidas sistêmicas – produtos</p><p>alimentação humana (Portaria nº 448 de 10/09/1998)</p><p>1999</p><p>• Comunidade Européia baniu o uso de Tilosina, Virginiamicina,</p><p>Espiramicina e Bazitracina de Zinco como APC</p><p>• Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminates (PNCRC)</p><p>2000</p><p>• C. E. – recomenda a retirada e proibição o uso de antimicrobianos como APC</p><p>• OMS – recomenda que classes de antimicrobianos usados em humanos</p><p>como terapia não devem ser usados como APC</p><p>2002</p><p>• No Brasil a IN nº 38 de 08/05/2002 suspendeu também os registros aos</p><p>insumos pecuários que continham cloranfenicol, nitrofuranos, arseniacais e</p><p>antimoniais como princípios ativos - prazo de 90 dias</p><p>Legislação sobre o uso de aditivos</p><p>2002</p><p>• UE detecta contaminações em produtosimportados de vários</p><p>países como Tailândia (60% dos camarões e 10% das aves) e</p><p>Brasil (20% das aves) – barrados no P.I.F.</p><p>2003</p><p>• IN nº 9 de 27/06/2003, estendeu a proibição de cloranfenicol e</p><p>nitrofuranos para a alimentação de todos os animais e insetos,</p><p>não somente referente à pecuária nacional.</p><p>2004</p><p>• IN 17 proíbe o uso de substâncias hormonais e de beta-agonistas</p><p>• IN 11 proibiu o uso de Olaquindox como APC em animais produtores de</p><p>alimentos</p><p>2005</p><p>• Missão europeia ao Brasil - avaliação do controle de resíduos e</p><p>contaminantes em animais vivos e produtos animais</p><p>2009</p><p>• “Rapid  Alert  System  for  Food  and  Feed”  (RASFF)  - Para outros tipos de</p><p>resíduos veterinários houve uma diminuição, porém, para nitrofuranos,</p><p>houve um significativo aumento (Bangladesh, Índia e Sri lanka)</p><p>• Dois tipos de ração (com e sem Fitase)</p><p>• Avaliou-se CR, GP e CA</p><p>↑1,1%</p><p>↑4,1%</p><p>↓5,1%</p><p>� Experimentos 1:</p><p>• 40 leitões desmamados aos 21 dias distribuídos em 20 baias (2</p><p>animais/baia), totalizando quatro blocos (repetições) por tratamento →</p><p>Análises microbiológicas.</p><p>� Experimentos 2:</p><p>• 120 leitões distribuídos em 60 baias compondo 12 repetições por</p><p>tratamento → Frequência de diarréia e desempenho</p><p>� Tratamentos:</p><p>T1. Controle - ração basal;</p><p>T2. Antimicrobiano - ração basal com 50 ppm de bacitracina de zinco + 50</p><p>ppm de olaquindox;</p><p>T3. Probiótico - ração basal com 1.300 ppm de probiótico à base de Bacillus</p><p>subtilis e Bacillus licheniformis</p><p>T4. Prebiótico - ração basal com 3.000 ppm de mananoligossacarídeo;</p><p>T5. Extrato vegetal - basal com 500 ppm de extrato vegetal (alho, cravo,</p><p>canela, pimenta, tomilho, cinamaldeído e eugenol)</p><p>Tabela 4 – Médias de peso vivo (PV 35) aos 35 dias de experimentação,</p><p>consumo diário de ração (CDR 1-35), o ganho diário de peso (GDP 1-35) e</p><p>conversão alimentar (CA 1-35) no período de 35 dias de experimentação.</p><p>Tratamento</p><p>Variável</p><p>PV 35 (kg) CDR 1-35</p><p>(kg/dia)</p><p>GDP 1-35</p><p>(kg/dia)</p><p>CA 1-35</p><p>(kg/dia)</p><p>Controle 19,09±2,73b 0,602±0,11abc 0,373±0,06b 1,61±0,12</p><p>Antimicrobiano 21,92±2,55a 0,693±0,10a 0,453±0,06a 1,53±0,11</p><p>Probiótico 18,50±2,71b 0,549±0,11c O,356±0,08b 1,59±0,09</p><p>Prebiótico 20,84±2,97ab 0,652±0,11ab 0,432±0,07ab 1,54±0,09</p><p>Extrato vegetal 18,47±2,53b 0,549±0,09bc 0,354±0,07b 1,56±0,12</p><p>Média 19,76±2,90 0,609±0,12 0,392±0,08 1,57±0,11</p><p>Pr > F 0,0009 0,0005 0,0009 0,2947</p><p>CV (%) 11,34 14,54 16,35 6,97</p><p>Letras diferentes na coluna diferem significativamente pelo teste Tukey (P</p>