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<p>AULA 14/09</p><p>HIPERSENSIBILIDADES</p><p> Fenômenos de reação do sistema imune que geram uma resposta inflamatória.</p><p> Tipo 1 - IgE, alergias, asma e reações anafiláticas sistêmicas.</p><p> Tipo 2 e 3 - IgG</p><p>o Tipo 2 - os antígenos reconhecidos por IgG são antígenos localizados na</p><p>superfície de células ou em tecidos (na matriz extracelular)</p><p>o Tipo 3 - , os antígenos aos quais os anticorpos se ligam são antígenos</p><p>solúveis, sendo encontrados no sangue do indivíduo. Esta reação causa</p><p>a formação de complexos antígeno-anticorpo, levando a doenças</p><p>causadas pela deposição de imunocomplexos</p><p> Tipo 4 (tardia) - linfócitos T</p><p>o É chamada de hipersensibilidade do tipo tardia pois demora um tempo</p><p>até que estas células cheguem ao local em que se localizam os</p><p>antígenos, de modo que esta reação de hipersensibilidade passa a</p><p>ocorrer horas ou dias após o contato inicial com o antígeno. As reações</p><p>de hipersensibilidade do tipo 4 são divididas em 3 tipos: mediado por Th1,</p><p>Th2 ou por Tc.</p><p>TIPO 1 - IgE</p><p> A IgE é o principal imunomediador dos fenômenos de hipersensibilidade do tipo</p><p>1. Na hipersensibilidade do tipo 1, a IgE se liga a mastócitos. Os fenômenos que</p><p>estão relacionados a este tipo de hipersensibilidade são rinite alérgica, asma,</p><p>anafilaxia sistêmica, etc. Todos estes fenômenos estão relacionados à ação dos</p><p>mediadores liberados pelos mastócitos quando eles são ativados.</p><p> Diversos sintomas de reações de hipersensibilidade ocorrem devido aos</p><p>grânulos de histamina dos mastócitos, que causa efeitos variados dependendo</p><p>do receptor que se conectar em diferentes células de diferentes regiões do</p><p>corpo.</p><p> Portanto, a hipersensibilidade tipo I gerada ativação dos mastócitos por IgE pode</p><p>ter ação mais local ou sistêmica, depende bastante do tipo de antígeno ou</p><p>alérgeno que está sendo reconhecido e em que local.</p><p>o Convulsão - ação da histamina no sistema nervoso central</p><p>o Prurido - estímulo subliminar (incompleta) da histamina em receptor de</p><p>dor</p><p>o Espirro e coriza - células nervosas do nariz e traquéia, bem como</p><p>estimulação de células produtoras de muco</p><p> Espirro e coriza são formas de defesa do organismo, já que</p><p>absorvem as sujidades via muco que depois são "jogadas para</p><p>fora" pelo espirro</p><p>o Vermelhidão/rubor - histamina atua sobre células da musculatura lisa dos</p><p>vasos, promovendo vasodilatação</p><p>o Calor - normalmente proveniente da vasodilatação</p><p>o Edema - "relaxa" as células do endotélio, facilitando a passagem de</p><p>líquido para o interstício</p><p>o Falta de ar - contração da musculatura lisa do brônquio, diminuindo o</p><p>diâmetro da passagem de ar para entrada e saída do ar.</p><p> A maior dificuldade em crises asmáticas é relacionado a</p><p>expiração, o volume residual vai ficando maior e eventualmente</p><p>acaba prejudicando a entrada de ar nos alvéolos também</p><p>o Cólica - contração da musculatura lisa do intestino, podendo evoluir para</p><p>diarréia em alguns cenários</p><p> Histamina é uma substância pronta que fica armazenada nos mastócitos</p><p>aguardando estímulo para ser liberada. Mastócitos com histamina estão</p><p>presentes em todos os tecidos corporais, com exceção do sistema nervoso</p><p>central.</p><p> A ativação do mastócito ocorre via inflamação, a liberação da histamina acontece</p><p>quando ao menos dois IgE's se conectam em receptores específicos dessa</p><p>célula.</p><p> A ação dos IgE's também ocasiona na liberação de prostaglandina e</p><p>leucotrienos, 24 horas depois também libera TNF e IL-4.</p><p> Mesmo com o medicamento anti-histamínico ingerido, o mastócito continuará</p><p>produzindo leucotrienos, prostaglandinas, TNF e IL-4, APENAS A AÇÃO DA</p><p>HISTAMINA É BLOQUEADA, esses demais fatores podem ainda ocasionar</p><p>reações alérgicas tardias</p><p>TIPO 2 e TIPO 3 - IgG</p><p> Esses dois tipos são mediados pelo mesmo anticorpo, o que difere quanto a qual</p><p>será desencadeado é o local em que o antígeno se localiza.</p><p> Tipo 2 - na célula tecidual</p><p>o Nesse caso, o antígeno está localizado nas células teciduais e é</p><p>reconhecido por IgG, que se conecta. A IgG presa ao antígeno pode</p><p>ativar o sistema complemento que libera as proteínas da fase solúvel que</p><p>atraem por quimiotaxia células imunes para agir sobre a célula que a IgG</p><p>se conectou. Consequentemente acabam estimulando a atividade</p><p>fagocítica e podem mediar o processo de opsonização para fagocitose</p><p>de célula própria do organismo.</p><p>o Esses anticorpos IgG anti-receptores (antígenos) na membrana podem:</p><p> INIBIR - bloqueia o sítio de ligação do receptor para as</p><p>substâncias que fisiologicamente deveriam se conectar ali para</p><p>garantir funcionamento adequado, prejudicando, portanto, aquela</p><p>ação do organismo</p><p> ESTIMULAR - causar estímulo excessivo por não se desconectar</p><p>do receptor, como ocorre no hipertireoidismo ou uma ação</p><p>semelhante ao botulismo quando auto anticorpos anti-receptores</p><p>de acetilcolina interferem com a transmissão neuromuscular e</p><p>provocam lesão na placa motora</p><p> Tipo 3 - solúvel (no sangue)</p><p>o Ocorre a formação do complexo antigeno-anticorpo que circula por todo</p><p>o corpo e eventualmente acaba obstruindo um capilar.</p><p>o Pela dinâmica corporal, geralmente essas obstruções ocorrem mais no</p><p>rim, causando uma glomerulonefrite.</p><p>o Com a deposição do imunocomplexo no rim, o sistema complemento</p><p>será ativado para função efetora, portanto envia proteínas para a fase</p><p>solúvel que promove processo inflamatório, então há atração de outras</p><p>células do sistema imune.</p><p>o</p><p>TIPO 4 - linfócitos T (Th1 e Th2)</p><p> Tanto linfócitos T quanto B são suscetíveis</p><p>a essas modificações, realizando suas</p><p>respectivas ações imunológicas</p><p> Linfócitos T - Th1</p><p>o Dermatite de contato</p><p>o Os compostos químicos de</p><p>bijuterias, tinturas, etc ocasionam</p><p>em modificações nos complexos de</p><p>imunohistocompatibilidade (MHC2)</p><p>das APC’s, podendo então</p><p>reconhecer células próprias</p><p>o Citocina - IFN-gama, responsável</p><p>por ativar macrófagos</p><p>o Esses macrófagos produzem</p><p>quimiocinas e citocinas para atração de células até o foco da inflamação,</p><p>gerando lesão caso ocorra resposta muito exagerada.</p><p>As reações mediadas por Th1 podem causar também reações de hipersensibilidade</p><p>do tipo tardia. Este processo ocorre em doenças como a tuberculose. Este processo</p><p>causa a formação de granulomas (formados por uma célula gigante central (a qual pode</p><p>conter M. tuberculosis vivos), rodeada de macrófagos e mais externamente rodeada por</p><p>linfócitos Th1). Se forem administrados antígenos proteicos de M. tuberculosis à pele de</p><p>um indivíduo que teve tuberculose, ocorre uma reação inflamatória local (visto que</p><p>células dendríticas captam este antígeno e ativam linfócitos Th1, os quais atraem</p><p>macrófagos para o local e causam a ativação de uma resposta inflamatória). Esta reação</p><p>inflamatória é expressa por meio de uma pápula com eritema periférico, o qual pode ser</p><p>medido por meio de uma régua. Este teste realizado é chamado de teste de Mantoux/</p><p>teste intradérmico de PPD.</p><p> Linfócitos T - Th2</p><p>o Citocinas - IL-4, IL-5, IL-13.</p><p>o Essas citocinas são importantes na ativação dos eosinófilos e</p><p>mastócitos, e estão envolvidas em doenças como asma e rinite crônicas.</p><p>o Resposta via Th2 também é utilizada em respostas de defesa contra</p><p>helmintos. No caso da esquistossomose, é feito um granuloma com</p><p>presença de muitas células Th2.</p><p>o No caso da asma e da rinite crônicas, os antígenos que são reconhecidos</p><p>são principalmente antígenos ambientais inalados (como antígenos de</p><p>ácaros, de esporos de fungos, pelos de animais, etc).</p><p> Linfócitos T - citotóxicos</p><p>o Causam a morte da célula alvo através da liberação de perforinas e</p><p>granzimas.</p><p>o Os linfócitos Tc também podem estar presentes nas respostas que</p><p>ocorrem frente a dermatites de contato (principalmente nas que ocorrem</p><p>frente à exposição da pele a determinados metais (como níquel) ou a</p><p>substâncias químicas usadas</p><p>em solventes, 314 esmaltes, maquiagens,</p><p>etc).</p><p>o Estas substâncias alteram as moléculas de MHC1 das células, fazendo</p><p>com que estas células sejam reconhecidas pelos linfócitos Tc como</p><p>estranhas e sofram apoptose</p><p>o</p><p>PRICK TEST</p><p> Exame realizado através da exposição de antígenos específicos para observar</p><p>a resposta gerada pelo sistema imune.</p><p> Antígeno é pingado, realiza-se uma pequena lesão na pele com uma agulha para</p><p>abertura nas células epiteliais.</p><p> Não pode haver sangramento.</p><p> Em caso positivo, têm-se prurido, vermelhidão e edema (nessa ordem)</p><p>AULA 15/09</p><p>IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES</p><p>NATUREZA DOS TRANSPLANTES</p><p> Autotransplantes - são retiradas todas as células teciduais de um local para</p><p>serem transplantadas para outro local no mesmo indivíduo. Não existe</p><p>problemas de rejeição neste tipo de transplante, visto que os antígenos</p><p>transplantados são próprios do indivíduo. Bastante comum de acontecer em</p><p>enxertos de pele, por exemplo, nas cirurgias plásticas.</p><p> Isotransplantes - normalmente feito entre gêmeos idênticos, não há problemas</p><p>com rejeição porque os gêmeos são geneticamente idênticos. Mais realizados</p><p>nos casos de transplantes de rim ou de fígado.</p><p> Alotransplantes - feito entre indivíduos da mesma espécie, pode ocorrer rejeição</p><p>pelas diferenças de genes do MHC do doador e do receptor. É o tipo de</p><p>transplante mais comum.</p><p> Xenotransplantes - ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Ocorrem</p><p>muito raramente, e quando são feitos, possuem a finalidade de manter um</p><p>indivíduo vivo até que o órgão definitivo esteja disponível. Os xenotransplantes</p><p>mais realizados são os com órgãos de porcos (visto que este animal apresenta</p><p>órgãos com dimensões e fisiologia semelhantes aos orgãos humanos)</p><p>HISTÓRICO DE TRANSPLANTES</p><p> 1906 – Primeiro xenotransplante (transplante de pata de cachorro para indivíduo</p><p>que perdeu o braço). O resultado foi catastrófico para ambos.</p><p> 1936 – Foi realizado um alotransplante com doador cadáver. Também foi mal-</p><p>sucedido (o receptor morreu). 1</p><p> 953 – Primeiro alotransplante a partir de um doador vivo relacionado. Causou</p><p>aumento na sobrevida do indivíduo 1</p><p> 954 – Primeiro isotransplante humano, realizado entre gêmeos monozigóticos.</p><p>REJEIÇÃO</p><p> Reação imunológica do organismo onde o hospedeiro reconhece o tecido</p><p>enxertado como estranho.</p><p> Decorre da ação da resposta imune adaptativa. A resposta de rejeição pode se</p><p>desenvolver após um curto período que houve o transplante ou anos após o</p><p>transplante ter sido realizado. A rejeição é uma reação específica contra</p><p>antígenos de MHC localizados no órgão transplantado.</p><p> Grupo sanguíneo ABO - expressos no endotélio dos vasos.</p><p> Genes HLA</p><p>o Os principais antígenos reconhecidos no processo de rejeição aos</p><p>transplantes são o HLA do doador (human leucocyte antigen).</p><p>o As moléculas de HLA estão codificadas no cromossomo 6, onde também</p><p>estão presentes genes para:</p><p> MHC 1, TNF, C4, C5, C3, MHC2</p><p> Reconhecimento direto - TCR do indivíduo receptor reconhece diretamente em</p><p>uma célula do enxerto as moléculas MHC1 ou MHC2 do indivíduo doador.</p><p> Reconhecimento indireto - ocorre via APC. Neste processo, uma das células</p><p>transplantadas morre, de modo que fragmentos dela são fagocitados por uma</p><p>célula dendrítica do indivíduo receptor e são apresentadas por esta célula ao</p><p>linfócito T. Desta forma, o linfócito T não reage contra o MHC inteiro da célula</p><p>transplantada (visto que ele não está reconhecendo esta molécula inteira como</p><p>no reconhecimento direto), mas sim contra peptídeos desta célula transplantada</p><p>que estão sendo apresentados pelo MHC1/MHC2 da célula dendrítica do</p><p>indivíduo receptor.</p><p> Ambos os tipos de reconhecimento acontecem simultaneamente.</p><p> O linfócito B também pode estar envolvido nesse processo pela resposta imune</p><p>adaptativa humoral.</p><p>TIPOS DE REJEIÇÃO</p><p> Rejeição hiperaguda</p><p>o A Rejeição Hiperaguda acontece imediatamente após o transplante (logo</p><p>que é feita a anastomose das veias e das artérias do órgão</p><p>transplantado).</p><p>o A rejeição é imediata pois neste caso a resposta imune contra o tecido</p><p>transplantado já está pronta, visto que ela é baseada em anticorpos pré-</p><p>formados.</p><p>o Os anticorpos pré-formados se fixam ao endotélio do vaso transplantado</p><p>e ativam o sistema complemento, que ativa o sistema da coagulação, o</p><p>que estimula a formação de um trombo dentro do vaso transplantado e</p><p>obstrui-se a passagem do sangue, levando à necrose isquêmica do</p><p>órgão.</p><p>o Não há tratamento que seja capaz de reverter este quadro, visto que não</p><p>é possível se suprimir uma resposta imune já pronta. Pode ser feito</p><p>plasmaferese para retirada dos anticorpos do plasma do indivíduo, mas</p><p>o quadro é maioritariamente irreversível, se resolvendo apenas com a</p><p>retirada do órgão transplantado.</p><p>o Prevenção:</p><p> Tipagem do grupo sanguíneo do doador e do receptor</p><p> Provas cruzadas - é realizada a pesquisa de anticorpos pré</p><p>existentes contra antígenos HLA que o órgão doado possa vir a</p><p>apresentar</p><p> Tipagem HLA - não muito útil nesse caso</p><p> Rejeição aguda</p><p>o Pode ser desencadeada tanto por células quanto por anticorpos.</p><p>o Nem linfócitos nem anticorpos capazes de causar a rejeição estão</p><p>formados no momento do transplante.</p><p>o Estes linfócitos e anticorpos contra o tecido transplantado passam a ser</p><p>formados após o contato do organismo com o órgão transplantado.</p><p>o Existe um intervalo de tempo entre o transplante e a rejeição (não é</p><p>súbita como a hiperaguda, mas sim gradual).</p><p>o Ocorre devido ao reconhecimento tanto de moléculas de MHC1 quanto</p><p>de moléculas de MHC2 estranhas.</p><p>o Esta resposta imune causa a produção de anticorpos (frente à produção</p><p>de IL-4, IL-5 e IL-13, que favorecem a transformação do linfócito B em</p><p>um plasmócito) e a indução dos mecanismos de apoptose na célula</p><p>transplantada (por meio da ação do linfócito T CD8+).</p><p>o O fenômeno de rejeição mediado pelos anticorpos afeta o endotélio do</p><p>vaso e o fenômeno de rejeição mediado pelo linfócito T afeta todo o</p><p>parênquima do órgão.</p><p>o O linfócito T CD4+ é importante no processo de rejeição aguda, pois,</p><p>além de produzir citocinas que direcionam à ativação de plasmócitos e</p><p>produção de anticorpos, eles também produzem IL-2 (necessária para a</p><p>expansão clonal e ativação de linfócitos Th e Tc), fatores de crescimento</p><p>e outras citocinas (que aumentam a expressão de moléculas de adesão</p><p>nas células-alvo, aumentam a expressão de MHCs e aumentam a</p><p>expressão de moléculas co-estimulatórias)</p><p>o Características clínicas:</p><p> Febre baixa - já que o processo inflamatório que está ocorrendo</p><p>é mais crônico</p><p> Mal estar</p><p> Comprometimento do órgão transplantado de forma gradual</p><p>o Tratamento (bem sucedido)</p><p> Corticoides - Prednisona ou Dexametasona, que inibem</p><p>apresentação de Ag, e função de macrófagos; inibe a produção</p><p>de IL-1, IL-6 e TNF</p><p> Imunossupressores - Ciclosporina A, que inibe a síntese da IL-2</p><p>e seu receptor</p><p> Imunobiológicos - anti linfócitos e anti CD28.</p><p>o Prevenção</p><p> Tipagem HLA</p><p> Busca-se maior compatibilidade entre receptor e doador.</p><p> Rejeição crônica</p><p>o Ocorre a perda gradual e muito lenta do órgão, apenas quando o</p><p>tratamento realizado para evitar a rejeição aguda deixou de funcionar</p><p>(visto que esta rejeição se estabelece nos pacientes que já vinham sendo</p><p>tratados).</p><p>o Portanto, é resistente ao tratamento (introdução de novos</p><p>imunossupressores, aumento da dose de fármacos, etc.).</p><p>o Os fenômenos proliferativos são comuns principalmente a proliferação</p><p>de células dos vasos sanguíneos, visto que ocorre uma proliferação da</p><p>camada média dos vasos.</p><p>o Há o predomínio de linfócitos T CD4+ e macrófagos. Estas células</p><p>produzem fatores de crescimento que promovem a proliferação de</p><p>algumas células, as quais acabam interferindo no funcionamento do</p><p>órgão.</p><p>o Não responde bem ao tratamento por ter surgido pela não eficiência do</p><p>mesmo, mas pode ser adotado como</p><p>estratégia o uso de:</p><p> Corticoides - Prednisona</p><p> Imunossupressores - Ciclosporina A</p><p>ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DOS TRANSPLANTES - GERAL</p><p> Corticoides: atuam inibindo a apresentação de antígenos: diminuem a</p><p>quantidade de moléculas acessórias (como B7), diminuem a produção de MHC2</p><p>e bloqueiam a produção de citocinas pró-inflamatórias (como IL-1, IL-6 e TNF)</p><p> Imunossupressores: agem nos pontos de ativação do linfócito T, inibindo a</p><p>síntese e o receptor de IL-2.</p><p> Ciclosporina A e FK506: são capazes de inibir a calcineurina (um dos</p><p>sinalizadores para a produção de IL-2, que é uma citocina importante para a</p><p>ativação e proliferação dos linfócitos T).</p><p> Rampimicina: interfere na sinalização do receptor de IL-2</p><p> Azatioprina: inibe a síntese de purinas e pirimidinas, inibindo a proliferação dos</p><p>linfócitos.</p><p> A Rampimicina e a Azatioprina são chamadas de drogas citostáticas</p><p> Imunobiológicos</p><p>o OKT3/Timuglubina: são anticorpos anti-receptor de linfócitos T (anti-</p><p>TCR). Foram os primeiros imunobiológicos utilizados no tratamento dos</p><p>transplantes.</p><p>o Anti-IL-2R: anticorpos anti-receptor de IL-2 (inibem a ligação da IL-2 ao</p><p>seu receptor).</p><p>o CTLA4 solúvel (CTLA4-Ig): se liga ao B7, impedindo a ligação do CD28</p><p>ao B7 (bloqueando, assim, a ativação do linfócito T)</p><p> A imunossupressão é um processo que é sempre geral no indivíduo, o que</p><p>aumenta as chances de o indivíduo tratado com imunossupressores ter</p><p>infecções secundárias. Pacientes transplantados sob o uso de terapia</p><p>imunossupressora são altamente susceptíveis a infecções (principalmente as</p><p>causadas por vírus e microrganismos intracelulares)</p><p>EXAMES PRÉ-TRANSPLANTES</p><p> Grupo ABO: é importante se realizar o exame do grupo ABO visto que estes</p><p>antígenos também estão presentes no endotélio do órgão transplantado</p><p> Prova cruzada: utilizada para se realizar a pesquisa de anticorpos pré-formados</p><p>contra o HLA do doador</p><p> Compatibilidade de HLA: quanto maior for a compatibilidade entre o HLA do</p><p>receptor e o HLA do doador, menor a intensidade da rejeição e mais tratável ela</p><p>é</p><p> Reatividade contra painel: consiste em saber se o indivíduo tem anticorpos</p><p>contra vários antígenos HLA. Ajuda na escolha do indivíduo receptor para</p><p>determinado órgão</p><p>IMUNOLOGIA DOS TUMORES</p><p> Importante no controle do desenvolvimento de tumores.</p><p> Mesmo que esses mecanismos existam, tumores ainda podem se desenvolver</p><p>e serem favorecidos por diversos fatores ambientais e genéticos.</p><p> Quando tumores se desenvolvem, infiltrados de linfócitos costumam aparecer ao</p><p>seu redor.</p><p> Os tumores com maior infiltrado de linfócitos têm tendência à evolução mais</p><p>benigna, causando maiores chances de sobrevida do paciente. Isto ocorre pois</p><p>estes linfócitos infiltrados são capazes de reconhecer os antígenos tumorais,</p><p>combatendo estas células.</p><p>PRINCIPAIS ANTÍGENOS TUMORAIS</p><p> Produtos de genes mutados</p><p>o Apresentam peptídeos mutados que são reconhecidos pelo sistema</p><p>imune como proteínas estranhas</p><p> Proteínas anormalmente expressas</p><p>o Proteínas não são típicas do tipo de célula na qual estão sendo</p><p>expressas, sendo típicas de outro tecido do organismo (ex.: célula</p><p>hepática expressando proteína de célula epitelial)</p><p>o Não são alvo do reconhecimento do sistema imune pois o nosso</p><p>organismo é tolerizado a elas (visto que elas estão normalmente</p><p>presentes em outros tecidos). Estas proteínas podem ser utilizadas para</p><p>o diagnóstico e acompanhamento terapêutico de alguns tumores (ex.: o</p><p>PSA é uma proteína anormalmente expressa utilizada para se</p><p>diagnosticar e acompanhar a evolução de tumores de próstata)</p><p> Antígenos de vírus carcinogênicos</p><p>o Alguns tumores são causados por vírus (vírus carcinogênicos, como o</p><p>HPV). Nestes casos, antígenos virais podem estar presentes nas células</p><p>tumorais, sendo reconhecidos pelo sistema imune</p><p>o O organismo responde a estes antígenos da mesma forma que responde</p><p>a antígenos virais comuns (reconhecendo-os por meio do MHC1</p><p>presente nos linfócitos T)</p><p> Antígenos oncofetais</p><p>o São geralmente proteínas expressas durante a embriogênese (ex.: alfa-</p><p>fetoproteína ou antígeno carcinoembrionário). Estes antígenos são</p><p>normalmente expressos durante o desenvolvimento do feto, de modo que</p><p>a sua concentração baixa de forma considerável no indivíduo conforme</p><p>ele cresce e se torna um adulto. Todavia, alguns tumores realizam a</p><p>desmetilação dos genes destes antígenos, voltando a expressá-los e</p><p>secretá-los na circulação.</p><p>o O nosso organismo também é tolerizado em relação a estes antígenos,</p><p>visto que já secretamos estas substâncias em outras condições. Estes</p><p>antígenos oncofetais também são utilizados para o diagnóstico e</p><p>acompanhamento terapêutico de alguns tumores</p><p> Glicolipídeos e glicoproteínas alteradas</p><p>o Não são alteradas por mutação, mas sim pelo excesso de expressão de</p><p>moléculas que fazem glicolisação. Estes antígenos são açúcares ligados</p><p>a lipídios e a proteínas, sendo expressos em intensidade e frequência</p><p>anormais</p><p>o Os receptores dos linfócitos não são capazes de reconhecer</p><p>determinantes antigênicos lipídicos e polissacarídeos. Todavia, os</p><p>anticorpos são capazes de reconhecer estes antígenos. Desta forma, os</p><p>anticorpos trabalham no controle do tumor por meio das células NK que</p><p>reconhecem os anticorpos fixados nas células tumorais e destroem estas</p><p>células por meio de apoptose.</p><p> Antígenos de diferenciação tecido-específico:</p><p>o Foram mais recentemente identificados</p><p>o São genes marcadores de tumor (genes que só são expressos em</p><p>tumores e muitos deles são específicos de determinados tecidos</p><p>tumorais)</p><p> Atualmente, são conhecidos vários antígenos tumorais, os quais estão</p><p>relacionados a tipos de tumores específicos (melanomas, tumores de cólon,</p><p>tumores de pulmão, etc)</p><p>o Os antígenos tumorais representam uma espécie de “alerta” que o</p><p>genoma traz quando determinada célula do organismo se transforma em</p><p>um tumor. Os genes que produzem os antígenos tumorais estão</p><p>silenciados nas células normais, e passam a ser expressos nas células</p><p>tumorais. Após serem sintetizadas pela maquinaria da célula, as</p><p>proteínas tumorais seguem o mesmo caminho das demais proteínas</p><p>presentes no citoplasma da célula: são digeridas em pequenos peptídeos</p><p>nos proteossomas, são transportados para o retículo endoplasmático e</p><p>interagem com a cadeia alfa do MHC1, sendo expostas na superfície da</p><p>célula e sendo reconhecidas por linfócitos Tc</p><p>DEMONSTRAÇÃO EXPERIMENTAL DA IMUNIDADE TUMORAL</p><p> Camundongos têm tumores desenvolvidos por aplicação de metotrexato. Se</p><p>esse tumor é ressecado e reimplantado no mesmo camundongo não haverá</p><p>crescimento, pois o camundongo desenvolveu linfócitos T contra esse tumor</p><p>específico.</p><p> Se essas células tumorais forem transferidas para outro camundongo que não</p><p>apresentou tumores</p><p>antes, haverá</p><p>crescimento tumoral.</p><p> Se os linfócitos do</p><p>primeiro animal que foi</p><p>anteriormente infectado</p><p>forem injetados nesse</p><p>segundo junto às células</p><p>tumorais, não haverá</p><p>desenvolvimento do</p><p>tumor.</p><p> Este experimento</p><p>demonstra a existência</p><p>de resposta contra</p><p>tumores mediada por</p><p>linfócitos T CD8+.</p><p>INDUÇÃO DE RESPOSTA DE CÉLULAS T A TUMORES</p><p> Quando antígenos tumorais são processados pelas células dendríticas são</p><p>apresentados a linfócitos Th para ativação.</p><p> Durante a ativação ocorre a liberação de IL-2 que age sobre linfócitos Tc já</p><p>ativados anteriormente para gerar expansão clonal dessas células T CD8+, de</p><p>modo que posteriormente ocorra o reconhecimento de antígenos tumorais via</p><p>MHC1 para apoptose da célula tumoral.</p><p> A célula NK é capaz de reconhecer as células tumorais devido à menor</p><p>expressão de MHC1 por células tumorais ou por meio do processo de ADCC</p><p>(reconhece anticorpos que se ligaram a açúcares modificados ou altamente</p><p>densos na superfície de uma célula tumoral – glicolipídios e glicoproteínas com</p><p>defeitos de glicosilação). A célula NK reconhece os anticorpos ligados às células</p><p>tumorais por</p><p>meio do CD16 (receptor que reconhece IgG). A célula NK também</p><p>provoca apoptose da célula-alvo por meio da liberação de perforinas e granzimas</p><p>MECANISMOS DE ESCAPE DO TUMOR DAS DEFESAS IMUNOLÓGICAS</p><p> Os indivíduos naturalmente possuem altíssimas chances de desenvolver</p><p>tumores – todavia, o que controla o crescimento destas células tumorais são</p><p>principalmente ações biológicas das próprias células, e não ações do sistema</p><p>imune.</p><p> Erros nesses mecanismos de controle que resultam em mutação e escapes</p><p>tumorais podem acontecer por algum conflito na síntese do DNA, trocando um</p><p>nucleotídeo pelo outro.</p><p> Normalmente essas células errôneas seriam corrigidas ou sofreriam apoptose,</p><p>mas as tumorais conseguem “escapar” e continuar se proliferando, além de</p><p>desenvolverem outros mecanismos para escape da resposta imune.</p><p> São eles:</p><p>o Ausência de antígenos tumorais</p><p> Pode acontecer quando a mutação não causa o aparecimento de</p><p>peptídeos novos (houve mutação, mas esta mutação não</p><p>provocou a troca de aminoácidos) ou quando a mutação ocorre</p><p>em uma região não codificadora. Pode ocorrer também desta</p><p>mutação não ter modificado a estrutura da proteína, só tendo sido</p><p>feito com que ela fosse mais expressa. Sem um novo antígeno, o</p><p>linfócito não é capaz de reconhecer esta célula como estranha.</p><p>o Muitos tumores possuem uma diminuição na expressão de MHC1, com</p><p>isso, as chances de o linfócito T reconhecer esta célula como estranha</p><p>(mesmo se ela apresentar antígenos tumorais) diminuem muito. Se a</p><p>expressão das moléculas de MHC1 for muito reduzida, esta célula passa</p><p>a ser alvo da ação das</p><p>células NK (estas células</p><p>precisam da presença do</p><p>MHC1 em quantidades</p><p>normais para que o seu</p><p>receptor de morte seja</p><p>desativado).</p><p>o Produção de moléculas</p><p>imunossupressoras ou</p><p>menor expressão de</p><p>moléculas</p><p>coestimulatórias pelo</p><p>tumor</p><p> O tumor pode</p><p>passar a produzir</p><p>citocinas imunossupressoras como IL-10 e TGF-beta, ou também</p><p>pode passar a expressar menos moléculas coestimulatórias,</p><p>como a B7 (que ativa o CD28 do linfócito T)</p><p>VACINAS TUMORAIS</p><p> Podem ser feitas a base de</p><p>células tumorais ou a partir de</p><p>moléculas de DNA isoladas (sendo</p><p>esta terapia específica para o</p><p>paciente).</p><p> Estas vacinas desenvolvidas</p><p>a partir destes antígenos tumor-</p><p>específicos podem ser vacinas multi-</p><p>alvo, visto que mais do que um gene</p><p>pode estar envolvido no</p><p>desenvolvimento de um mesmo tipo</p><p>de câncer.</p><p> Alguns genes podem ser</p><p>colocados junto das vacinas para se</p><p>ampliar a resposta do sistema imune</p><p>frente ao gene vacinal, como genes</p><p>que permitem a expressão de B7 e de IL-2 (substâncias importantes na ativação</p><p>dos linfócitos T CD8+).</p><p>TERAPIA CELULAR ADOTIVA</p><p> Terapia celular adotiva. Em uma abordagem</p><p>comumente usada para terapia celular adotiva,</p><p>linfócitos isolados do sangue ou do infiltrado</p><p>tumoral de um paciente são expandidos por</p><p>cultura em IL-2 e são inseridos de volta no</p><p>paciente. Este tratamento, frequentemente</p><p>combinado com a administração sistêmica de IL-</p><p>2, leva à regressão do tumor em alguns pacientes.</p><p>TERAPIA COM IMUNOBIOLÓGICOS</p><p> Os imunobiológicos são anticorpos dirigidos</p><p>contra algumas moléculas. Estes anticorpos</p><p>podem ter efeito de ativar ou inibir a célula,</p><p>dependendo de qual molécula alvo se ligam.</p><p> Anti-CD20 - foi o primeiro anticorpo liberado no</p><p>Brasil para ser utilizado na terapia antitumoral. O</p><p>CD20 é uma molécula que está expressa na</p><p>superfície de linfócitos B, de modo que os</p><p>anticorpos anti-CD20 são utilizados em linfomas de linfócitos B que</p><p>expressam CD20.</p><p> Anti-HER2 - utilizado no tratamento de tumores de mama que expressam</p><p>HER-2.</p><p> Anti-CTLA-4 - o CTLA-4 é uma molécula que realiza sinalização negativa</p><p>para a ativação do linfócito T. Ao ser inibido, aumenta-se a resposta imune</p><p>(permite que o B7 se ligue no CD28), ampliando-se a resposta antitumoral</p><p> Anti-VEGF: atua junto às drogas citostáticas. O VEGF é um fator de</p><p>crescimento de endotélio, estando, portanto, relacionado à produção de</p><p>vasos sanguíneos. Se for administrado um anti-VEGF, o tumor terá</p><p>maiores dificuldades em realizar a neovascularização. São úteis em</p><p>tumores sólidos de crescimento rápido, principalmente os que</p><p>apresentam metástases.</p><p>AULA 21/09</p><p>RESPOSTA IMUNE ÀS INFECÇÕES</p><p> As infecções podem ser agrupadas em 3 tipos:</p><p>o Bactérias produtoras de exotoxinas - extracelulares</p><p>o Bactérias encapsuladas - extracelulares, possuem endotoxinas</p><p>o Bactérias intracelulares</p><p> São capazes de escapar da ação do anticorpo e das proteínas do</p><p>sistema complemento</p><p> Mecanismos efetores da imunidade inata</p><p>o Fagocitose (neutrófilos e macrófagos)</p><p>o Sistema complemento</p><p>o Inflamação - onde o microrganismo se instala, ocorre processo</p><p>inflamatório por meio da atuação de mecanismos humorais ou celulares.</p><p> Essas células da imunidade inata reconhecem os antígenos através dos PAMPs,</p><p>específicos para cada microorganismo.</p><p> Se tratam de polímeros de açúcar associados a lipídeos (flagelo e Pili de</p><p>bactérias, RNA, etc.)</p><p> São diversos os receptores para cada espécie de PAMP: Toll, TLR, NLR, RLR,</p><p>lectina, etc</p><p> Todo neutrófilo e todo macrofago apresentam todos esses receptores ao mesmo</p><p>tempo</p><p>o Portanto a célula em si não possui especificidade a um único antígeno,</p><p>mas os receptores são específicos aos PAMP’s e ativam a célula para os</p><p>microorganismos correspondentes</p><p> O evento da fagocitose é auxiliado por diversos fatores do organismo, como o</p><p>sistema complemento</p><p> O sistema complemento pode causar efeitos: lise direta pela montagem do</p><p>complexo de ataque a membrana, causar melhor aderência do microorganismo</p><p>ao fagocito pela fixação das proteínas C3b, quimiotaxia de mais neutrófilos e</p><p>macrófagos devido às proteínas que vão para a fase solúvel (C3a e C5a)</p><p>MECANISMOS DE DANO CAUSADOS POR PATÓGENOS</p><p> Dano direto - os próprios microrganismos causam o dano, via:</p><p>o Exotoxinas - produzidas pelo metabolismo do microrganismo para atuar</p><p>normalmente de forma parácrina ou endócrina</p><p>o Endotoxinas - componentes presentes na parede bacteriana</p><p>o Efeito citopático - causado por vírus</p><p> Dano indireto - causado pela resposta gerada pelo sistema imune do hospedeiro</p><p>o Imunocomplexos - podem causar lesão e inflamação (desencadeada</p><p>pelo sistema complemento)</p><p>o Alguns microrganismos podem desencadear a presença de anticorpos</p><p>que reagem contra as próprias células</p><p>o Mediados pela imunidade celular (como a formação de um granuloma):</p><p>linfócitos atuam sobre células infectadas, modificando a sua atividade ou</p><p>matando-as para realizar o controle da infecção ou isolar os antígenos</p><p>microbianos do resto do organismo. Isto é feito por meio da formação de</p><p>um granuloma (processo de fibrose).</p><p>BACTÉRIAS - EXOTOXINAS</p><p> Extracelulares</p><p> A imunidade às bactérias extracelulares é obtida tanto devido à resposta imune</p><p>celular (desempenhada pelas células fagocíticas) quanto devido à resposta</p><p>imune humoral (tanto inata (desempenhada pelo sistema complemento) quanto</p><p>adaptativa (desempenhada pelos anticorpos, que podem neutralizar toxinas e</p><p>bactérias).</p><p> Podem inibir síntese protéica, estimulam determinadas células a produzir AMPc</p><p>que força a saída de liquido de dentro da célula</p><p> Clostridium tetani - Tétano</p><p>o Produz neurotoxina, a tetanospasmina, que penetra dentro dos gânglios</p><p>de nervos, caminha pelos axônios até a medula espinal.</p><p>o Na medula espinhal, é capaz de bloquear a inibição da contração</p><p>(bloqueio pós-sináptico), portanto essas são sempre estimuladas e não</p><p>param de acontecer.</p><p>o NÃO HÁ RELAXAMENTO, podendo gerar a posição do opstóteno e</p><p>sorriso sardônico</p><p>o A dose imunizante é 50x maior do que o organismo é capaz de produzir.</p><p> C. botulinum</p><p>o Também atua na contração muscular, mas direto na junção</p><p>neuromuscular do músculo esquelético.</p><p>o Bloqueia o receptor da acetilcolina, portanto esta não pode se ligar para</p><p>causar a contração.</p><p>o NÃO HÁ CONTRAÇÃO</p><p>o Sintomas</p><p> Diplopia - dissincronia entre a formação da imagem no olho</p><p>esquerdo e direito devido a alterações na contração dos músculos</p><p>da órbita</p><p> Disfagia - dificuldade de deglutição pelo não controle dos</p><p>músculos</p><p>o Tratamento</p><p> Com anti-toxina vinda de soro equino (toxinas tratadas com</p><p>formol)</p><p> Toxina do botulismo é neutralizada</p><p> Corynebacterium diphtheriae - Difteria. Toxina diftérica, uma exotoxina que inibe</p><p>a síntese proteica e causa morte celular (é citotóxica). Não existe tratamento,</p><p>mas sim vacinas.</p><p>RESPOSTA IMUNE ÀS EXOTOXINAS</p><p> PRINCIPAL - ocorre ativação de linfócitos B para produção de anticorpos para</p><p>neutralização da toxina e destruição da bactéria.</p><p> No caso da neutralização o anticorpo auxilia à fagocitose por neutrófilos ou</p><p>macrofagos devido à ativação do sistema complemento e processo de</p><p>opsonização</p><p> O sistema complemento em si também atua pela lise através da montagem do</p><p>MAC ou auxílio na fagocitose.</p><p> Uma vez fagocitado é extremamente necessário que os elementos microbicidas</p><p>estejam funcionando adequadamente, são esses: água oxigenada, óxido nítrico</p><p>e enzimas do lisossomo</p><p> Vacinas e soros são extremamente importantes para amenizar/evitar/tratar</p><p>esses quadros.</p><p> Nas imunizações contra bactérias produtoras de exotoxinas, não há a aplicação</p><p>da toxina ativa, visto que mesmo uma pequena dose é capaz de causar o quadro</p><p>de intoxicação. Devido a isso, são aplicados toxoides (toxinas inativadas por</p><p>meio da presença do formaldeído). As toxinas inativadas mudam a sua estrutura,</p><p>mas mantêm algumas estruturas antigênicas em comum com as toxinas ativas,</p><p>as quais serão reconhecidas pelos linfócitos e estimularão a produção de</p><p>anticorpos e criação da memória imunológica.</p><p>BACTÉRIAS ENCAPSULADAS - ENDOTOXINAS</p><p> Gram positivas - parede celular possui proteoglicana que ativa a via alternativa</p><p>do complemento</p><p> Gram negativa</p><p>o LPS - potencializa a produção de citocinas pelo macrofago</p><p>o Ativa complemento via alternativa e das lectinas</p><p>o Ativa via clássica na ausência de Ac</p><p> As ferramentas para eliminação desse grupo são essencialmente as mesmas.</p><p> TNF e IL - 1 são as citocinas principais que atuam sobre o óxido nítrico produzida</p><p>por macrofagos e neutrófilos, liberadas principalmente à resposta contra gram</p><p>negativas (aqui pode existir produção exagerada) ou positivas, mas também são</p><p>vasodilatadoras e dependendo do grau de infecção, mesmo que o</p><p>microorganismo seja contido, o auto nível desses fatores ainda causa</p><p>complicações para o funcionamento fisiológico adequado.</p><p> Streptococcus sp - causador da meningite. O processo inflamatório intenso</p><p>causa vasodilatação dos vasos cerebrais, também existem ocasiões em que o</p><p>paciente pode vir a óbito por intensa resposta imune provocada pela invasão</p><p>(choque séptico, principalmente pela produção de TNF).</p><p>BACTÉRIAS INTRACELULARES</p><p>Mycobacterium tuberculosis</p><p> Normalmente encontrado dentro de</p><p>um macrofago ou APC’s.</p><p> Esse microorganismo consegue</p><p>desligar os mecanismos efetores da</p><p>célula fagocitária, tornando-a</p><p>infectada.</p><p> É de proliferação lenta, portanto não</p><p>causa uma infecção inicial muito</p><p>desastrosa, de modo que pode</p><p>eventualmente se tornar crônica</p><p>porque não se produz uma resposta</p><p>muito rápida</p><p> Quando dentro da célula, o anticorpo</p><p>não consegue atuar e outras células</p><p>fagocitarias não são eficientes.</p><p> A resposta imune ocorre pelo reconhecimento do MHC2 do macrófago infectado</p><p>pelo TCR de um Th0</p><p>o Esta apresentação, juntamente com a produção de IL-12, causa a</p><p>ativação dos linfócitos Th0 em Th1, que produzem IFN-γ e TNF-α. Essas</p><p>substâncias produzidas pelos linfócitos Th1 agem sobre os macrófagos</p><p>e fazem com que eles produzam óxido nítrico e água oxigenada para</p><p>combater sua própria infecção. O TNF-α pode ser produzido pelo próprio</p><p>macrófago também.</p><p> Muito tardiamente à resposta também pode ter ação de TCD8 citotóxico e Th17.</p><p>No caso dos linfócitos citotóxicos, haverá liberação de enzimas para destruir</p><p>tanto a bactéria quanto estruturas do próprio macrófago.</p><p> A destruição maciça de macrófagos pode levar ao processo de necrose caseosa</p><p>VÍRUS - INTRACELULAR</p><p> Complemento não é capaz</p><p>de atual</p><p> Durante a fase extracelular</p><p>os anticorpos podem</p><p>realizar a neutralização</p><p>para impedir a ligação do</p><p>vírus à célula do</p><p>hospedeiro</p><p> As células imunes que</p><p>atuam nesses casos são as</p><p>NK e CTL</p><p> Os peptídeos virais são encaixados no MHC1, reconhecido por TCD8 que via</p><p>perforinas e granzimas geram a apoptose.</p><p>o Perforina abre um poro</p><p>o Granzimas entram pelo poro e atuam por ativação das caspases</p><p> As células NK da imunidade inata podem</p><p>produzir IFN-alfa a partir da conexão com</p><p>receptores virais (TLR3/dsRNA e TLR9/CpG</p><p>DNA) para impedir a produção de RNA viral e</p><p>fazer com que demais células expressem MHC1</p><p> A célula NK não consegue identificar o</p><p>peptídeo, mas é configurada para matar,</p><p>entretanto existe a necessidade de um</p><p>mecanismo de controle</p><p>o Esquema do crachá em aula: NK reconhece</p><p>apenas pessoas com o crachá, mas o linfócito T</p><p>é capaz de reconhecer além do crachá, se as</p><p>fotos correspondem à pessoa que está usando</p><p>FUNGOS, PROTOZOÁRIOS E VERMES</p><p> A principal defesa contra fungos é a capacidade de formar um granuloma que</p><p>mata e depois digere esse fungo.</p><p> Pacientes doentes produzem mais IL-4 e 5 que pessoas normais, os níveis de</p><p>IFN são normais em ambos</p><p> A RESPOSTA CONTRA FUNGOS E LEISHMANIA É A MESMA QUE CONTRA</p><p>TUBERCULOSE</p><p>Fungos</p><p>Paracoccidioides brasiliensis</p><p> Pacientes infectados por esse fungo apresentam uma maior produção de</p><p>citocinas do perfil Th2 (IL-4 e IL-5), mas não apresentam diferença significativa</p><p>na produção de citocinas do perfil Th1 (IFN gama)</p><p> Comparando pacientes doentes: pacientes em estado leve (ou seja, mais</p><p>resistentes) apresentam principalmente um perfil de resposta Th1; pacientes em</p><p>estado grave (num geral mais suscetíveis ao desenvolvimento e agravamento</p><p>do quadro) possuem uma maior resposta Th2.</p><p> Sempre que um</p><p>microrganismo invade o</p><p>organismo do ser humano,</p><p>uma resposta imunológica</p><p>tem que ser desenvolvida. A</p><p>resposta desenvolvida pelos</p><p>indivíduos que possuem</p><p>maior susceptibilidade ao</p><p>desenvolvimento de infecções</p><p>fúngicas normalmente tende</p><p>mais para o perfil Th2. As</p><p>principais citocinas</p><p>produzidas neste perfil são IL-</p><p>4, IL-5 e IL-10. Estas citocinas</p><p>agem sobre os linfócitos B,</p><p>induzindo uma grande</p><p>produção de anticorpos.</p><p>Todavia, frente a uma infecção fúngica, o que é realmente necessário é a</p><p>ativação de macrófagos, e não a produção de anticorpos (e devido a isso, os</p><p>indivíduos que possuem resposta Th2 normalmente desenvolvem quadros mais</p><p>graves da doença, visto que este mecanismo da resposta imune não é capaz de</p><p>combater o patógeno em questão).</p><p> Os macrófagos são</p><p>necessários para combater as</p><p>infecções fúngicas pois eles</p><p>fagocitam os fungos, e</p><p>posteriormente realizam a lise destes</p><p>microrganismos por meio da</p><p>liberação de H2O2 e NO sobre eles.</p><p>Para que os macrófagos sejam</p><p>ativados, deve ser ativado um perfil</p><p>Th1 (e isso explica porque indivíduos</p><p>com maior tendência de ativação do</p><p>perfil Th1 normalmente apresentam</p><p>quadros leves da doença ou sequer</p><p>chegam a desenvolvê-la). As</p><p>principais citocinas produzidas pelo</p><p>linfócito Th1 são TNF-α e IFN-γ.</p><p> Desta forma, conclui-se que a resistência a infecções fúngicas está relacionada</p><p>a uma resposta de padrão Th1, e que a susceptibilidade ao desenvolvimento</p><p>destas infecções está relacionada a uma resposta de perfil Th2. Esta mesma</p><p>relação é observada na Leishmaniose</p><p>Protozoários</p><p>Leishmania brasiliensis</p><p> Apresenta três formas de apresentação clínica - mucocutânea (acomete</p><p>predominantemente a pele e as mucosas, mais grave), cutânea (acomete</p><p>apenas a pele, mais leve) e visceral (acomete órgãos</p><p>é com rubéola porque</p><p>provoca problemas reprodutivos</p><p> A vacina contra raiva é aplicada em indivíduos que possuem predisposição a se</p><p>contaminarem por trabalhar com animais (veterinário, zoonose, etc.).</p><p> Essas pessoas são as vacinadas porque são justamente mais propensas, na</p><p>população geral costuma se realizar a imunoprofilaxia passiva em caso de</p><p>suspeita.</p><p> De um modo geral essa lógica se aplica para contaminação contra qualquer</p><p>microorganismo que não é circulante em uma determinada região (Salmonella</p><p>typhi não é muito circulante no Brasil, portanto não recebemos vacinas contra</p><p>febre tifóide). Entretanto, se há maior probabilidade de exposição por ser um</p><p>profissional de determinada área é feito a vacinação como medida preventiva.</p><p>VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS VACINAS FEITAS A PARTIR DE</p><p>MICRORGANISMOS VIVOS ATENUADOS</p><p> Vantagens</p><p>o Reproduzem a infecção natural</p><p>o Possuem bom nível de proteção, principalmente se forem administradas</p><p>na via natural de contágio</p><p>o São administradas em apenas uma dose</p><p>o Pode ocorrer transmissão do microrganismo atenuado entre os</p><p>indivíduos (aumentando a imunidade da população – pode levar ao</p><p>desenvolvimento de imunidade de rebanho)</p><p> Desvantagens:</p><p>o Pode haver reversão para virulência</p><p>o O prazo de validade das vacinas dentro dos frascos é menor e há</p><p>necessidades de refrigeração</p><p>o Podem causar efeitos adversos a constituintes da cultura ou tecido</p><p> Ex.: as pessoas com alergia à proteína do ovo não podem tomar</p><p>vacinas virais atenuadas, visto que estas vacinas são obtidas a</p><p>partir de culturas seriadas em ovos embrionados. Coloca-se um</p><p>pouco de vírus em um ovo de galinha embrionado, deixando-o lá</p><p>por alguns dias. Em seguida, é aspirado um pouco do conteúdo</p><p>deste ovo, sendo passado para um outro ovo embrionado. Após</p><p>se repetir este processo diversas vezes (20-30 passagens), é</p><p>obtida uma quantidade de vírus adequada que não é capaz de</p><p>causar a doença (não é mais virulento), mas que é capaz de ativar</p><p>o sistema imune do indivíduo e gerar memória imunológica.</p><p>o Não são indicadas para pessoas com imunodeficiência de células T, nem</p><p>para gestantes (visto que podem ser provocados processos infecciosos</p><p>no feto)</p><p>VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS VACINAS FEITAS A PARTIR DE</p><p>MICRORGANISMOS MORTOS</p><p> Vantagens:</p><p>o Segura: não causa doença ou morte</p><p>o É mais estável, facilitando o transporte e a estocagem</p><p>o É aceitável para imunocomprometidos (qualquer pessoa pode tomar)</p><p> Desvantagens:</p><p>o Possui eficácia menor do que as vacinas feitas a partir de</p><p>microrganismos vivos atenuados</p><p>o São necessárias mais do que uma dose</p><p>o Não induz imunidade de rebanho na população</p><p>PNI - Plano Nacional de Imunização</p><p>CARACTERÍSTICAS DAS VACINAS EFETIVAS</p><p> Segura - não causar doença ou morte</p><p> Protetora - impedir doença após exposição ao antígeno</p><p>o Existe algumas exceções nesse ponto como a da tuberculose e COVID, que</p><p>não impedem a doença em si, mas formas graves da mesma</p><p> Proteção duradoura</p><p> Produção de anticorpos neutralizantes (ex: impedir infecção de neurônios por vírus</p><p>da poliomielite)</p><p> Ativação das células T frente a patógenos intracelulares</p><p>o Apesar de vírus serem serem intracelulares é necessário a ativação de</p><p>células T porque produzem uma resposta melhor no geral (ativação de</p><p>outros linfócitos citotóxicos, por exemplo)</p><p> Baixo custo, estabilidade biológica, facilidade de administração e pouco efeito</p><p>colateral</p><p> Quando vacinas são introduzidas o Ministério da Saúde considera vários critérios</p><p>para avaliar a eficácia deste imunobiológico de diversas perspectivas</p><p>o Epidemiológico</p><p>o Imunológico</p><p>o Tecnológico</p><p>o Logístico</p><p>o Aspecto socioeconômico</p><p>o Aprovação pelos comitês</p><p>o Orçamento</p><p>AULA 05/09</p><p>INDICAÇÕES E FONTES DE ANTICORPOS</p><p> Fontes de anticorpos (soroterapia):</p><p>o Doadores humanos - por imunizações de rotina e doenças mais frequentes</p><p>que são contraídas e curadas por imunidade própria do indivíduo</p><p> Nesse segundo caso, são doenças que não possuem vacinas</p><p> Anticorpo humano para humano - homólogo</p><p>o Doadores animais - que tiveram a doença e se curaram ou foram</p><p>imunizados</p><p> Anticorpo animal para humano - heterólogo</p><p> A classe de anticorpos presente no plasma desses doadores são IgG, IgA, IgM (soro</p><p>total, ou seja, aqueles que existem em maior concentração).</p><p> Pode ser feito um processo de purificação para "filtrar" as diferentes classes de</p><p>anticorpos e permanecer apenas com a IgG que é mais específica, durante esse</p><p>processo também pode ser feita a retirada de algumas proteínas</p><p> Anticorpos não humanos (heterólogos) - utilizados apenas no tratamento contra</p><p>veneno de cobra e outras peçonhas</p><p>o NÃO EXISTE ANTICORPO HUMANO CONTRA VENENO DE COBRA</p><p> Ninguém vai ser doido de se submeter a uma picada de cobra para</p><p>ser curado naturalmente pelo próprio sistema imune.</p><p>o Heterólogos são utilizados, portanto, para controle de toxinas e venenos</p><p> No caso de infecções espontâneas, um jovem foi arranhado por morcego</p><p>hematofago que pode ser contaminado por raiva, por exemplo, vacinas não seriam</p><p>viáveis porque não há tempo hábil para produção de resposta humoral, então são</p><p>administrados anticorpos que podem ser:</p><p>o IgG equino anti rábicas - fonte animal, heterólogo</p><p>o IgG humano - de indivíduos que possuem pré-disposição ao contágio por</p><p>questão de profissão (veterinários).</p><p>o A administração de anticorpos heterólogos pode induzir a situações de</p><p>hipersensibilidade 1 e 3. Caso ocorra alguma contraindicação proveniente</p><p>da resposta imune gerada pelo anticorpo animal, só então o anticorpo</p><p>humano é aplicado</p><p>o Naturalmente existe muito mais disponibilidade de anticorpo heterólogo do</p><p>que homologo.</p><p> Nas situações de picada de cobra, em que os anticorpos são sempre heterólogos,</p><p>caso ocorra picada e seja em um paciente que desenvolve a hipersensibilidade, o</p><p>soro com anticorpos ainda precisa ser administrado para melhora do quadro clínico</p><p>causado pelas toxinas. Os sintomas gerados pela hipersensibilidade são tratados</p><p>secundariamente no hospital.</p><p> Crianças que não possuem linfócitos B maduros por condições genéticas não podem</p><p>ser imunizadas por não desenvolverem a resposta imune. Portanto, recebem Ig</p><p>humano padrão constantemente (imunodeficiência de linfócitos B)..</p><p> É um tratamento caro e que deve ser repetido mensalmente, ou seja, o tempo de</p><p>vida de IgG.</p><p>INDICAÇÕES MAIS FREQUENTES DE IMUNIZAÇÃO PASSIVA</p><p> Picada de serpentes, aranha, largadas, etc.</p><p> O ANTICORPO É CONTRA O GÊNERO DA COBRA</p><p>o Tipos de serpente</p><p> Gênero Bothrops</p><p> Gênero Crotalus</p><p> Gênero Lachesis</p><p> Quanto a picadas de escorpião, a gravidade está relacionada à quantidade de</p><p>picadas e massa corporal da pessoa.</p><p> Picadas de aranha são os acidentes menos graves, ocorrem principalmente no Sul</p><p>e Sudeste do Brasil pelas aranhas armadeira, marrom e viúva-negra.</p><p> Os acidentes com lagartas ocorrem devido ao contato com as cerdas das lagartas</p><p>(taturanas). Quando as cerdas da lagarta entram em contato com a pele, liberam</p><p>enzimas (monofibrase e hialuronidase), as quais trazem a sensação de dor e</p><p>ardência. A administração do soro depende da extensão do contato com as lagartas.</p><p>Normalmente este acidente é de menor gravidade, mas é bastante dolorido</p><p> Soro antitetânico também pode ser aplicado quando não se sabe se o paciente fez</p><p>a vacinação prévia</p><p>o Existe de origem equina ou humana, a aplicação segue a mesma lógica da</p><p>preferência quanto ao animal e depois humano.</p><p>AULA 06/10</p><p>IMUNODIAGNÓSTICO</p><p> O imunodiagnóstico consiste na utilização de ferramentas da resposta imune para</p><p>realizar o diagnóstico de várias condições. Também abarca técnicas utilizadas para</p><p>se estudar a própria resposta imune</p><p> Relacionado principalmente com as propriedades da resposta imune adaptativa</p><p>o Especificidade - a mais explorada nesses testes</p><p>o Diversidade</p><p>o Memória</p><p>o Especialização</p><p>o Controle</p><p> As reações são feitas a partir</p><p>de anticorpos, de modo que a maioria das reações</p><p>desejadas são antígeno-anticorpo. Também pode se aplicar ao estudo de linfócitos</p><p>T.</p><p> Características desejáveis</p><p>o Especificidade - capacidade de identificar ou reagir apenas com o alvo de</p><p>interesse</p><p>o Sensibilidade - capacidade de detectar pequenas quantidades do "alvo" de</p><p>interesse</p><p> Principais aplicações:</p><p>o Diagnóstico de doenças infecciosas, de doenças autoimunes (ex.: identificar</p><p>fator reumatoide, anticorpo anti-DNA, etc), de hipersensibilidades (ex.:</p><p>identificar IgE anti-ácaro) e de imunodeficiências (pesquisa se há a ausência</p><p>de algum elemento do sistema imune, como o C3 do sistema complemento).</p><p>Esses diagnósticos podem ser feitos a partir do sangue ou de outros fluidos</p><p>(escarro, saliva, LCR, etc).</p><p>o Identificação/Quantificação de moléculas em fluidos biológicos</p><p>o Identificação de moléculas em superfície de células ou tecidos (ex.: CDs,</p><p>receptores, etc).</p><p>TESTES BASEADOS EXCLUSIVAMENTE NAS PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DO</p><p>ANTICORPO</p><p> Imunoprecipitação - ocorre precipitação do complexo antígeno-anticorpo</p><p>o Imunodifusão (dupla ou radial)</p><p> Em gel - detecção de anticorpo pela ligação com o antígeno, o</p><p>complexo formado se precipita no gel, formando uma linha branca.</p><p> Quando colocados no interior dos poços, tanto os antígenos</p><p>quanto os anticorpos (se presentes) se difundem para as</p><p>regiões do gel ao seu redor. No ponto em que os anticorpos</p><p>e os antígenos se encontram, há a formação de vários</p><p>complexos antígeno-anticorpo (principalmente a partir de</p><p>IgG, IgA, e IgM), que vão se ligando uns aos outros e formam</p><p>uma linha de precipitação.</p><p> É positiva (possui anticorpo) se houver precipitação entre um</p><p>poço da periferia e o poço central como aconteceu no poço</p><p>2 e nos que estão ao lado.</p><p> É negativa (não possui anticorpo) se não há linha de</p><p>precipitação formada nos poços 1 (não existe precipitação</p><p>entre os poços 1 e o pocinho central, mas entre eles).</p><p>o Nefelometria - quando o antígeno se liga ao anticorpo, ele causa a formação</p><p>de um complexo, que é uma macromolécula. Este complexo, em meio</p><p>solúvel (aquoso) não forma um precipitado (como ocorre no gel observado</p><p>na imunodifusão radial). Todavia, a formação destes imunocomplexos pode</p><p>provocar um desvio na trajetória de um raio de luz que seja incidido sobre a</p><p>amostra. Este raio de luz apresenta diferentes graus de desvio de acordo</p><p>com a quantidade de imunocomplexos formados.</p><p> Aglutinação - ocorre quando o antígeno reconhecido está na superfície de uma</p><p>partícula</p><p>o Hemaglutinação - antígenos foram artificialmente inseridos na superfície de</p><p>uma partícula como a hemácia. Se existem anticorpos capazes de se ligar a</p><p>esse antígeno o soro do paciente, há a formação do complexo antígeno-</p><p>anticorpo que não decanta (promovendo uma aglutinação)</p><p>o Aglutinação de partículas</p><p> Fixação do sistema complemento - baseia-se na capacidade de alguns anticorpos</p><p>de ativar o sistema complemento.</p><p>A hemaglutinação e a imunoprecipitação não demandam equipamentos muito tecnológicos,</p><p>de modo que podem ser realizados mesmo em laboratórios que não são de alta tecnologia.</p><p>Todas estas técnicas descritas acima não permitem a identificação da classe de anticorpos</p><p>que está presente, e sim apenas que existem anticorpos contra aquele determinado</p><p>antígeno.</p><p>TESTES COM FLUORESCÊNCIA - TESTES BASEADOS NA INTRODUÇÃO DE</p><p>MARCAÇÃO NO ANTICORPO</p><p> Fluorocromos</p><p>o Imunofluorescência - vide aulas práticas</p><p>o Citometria de fluxo - vide aulas práticas</p><p> O aparelho consegue medir o tamanho da célula pela projeção de</p><p>sua sombra</p><p> Detecta a luz desviada pelo citoplasma da célula (quanto mais</p><p>citoplasma mais luz é desviada)</p><p> Detecta fluorocromos baseado na conexão do anticorpo conjugado</p><p>com fluorocromos nas diferentes moléculas CD</p><p> CD3 - expresso por todos os linfócitos T</p><p> CD4 - T auxiliar</p><p> CD8 - T citotóxico</p><p> Exame de rotina para pacientes com imunodeficiência por HIV.</p><p> Enzimas</p><p>o Ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) - vide aulas práticas</p><p>o Ensaio imunoenzimático Sandwiche (ELISA sanduíche)</p><p> Nesse teste o fixado no fundo do poço são os anticorpos e há</p><p>identificação da presença de antígenos na amostra.</p><p> Para isso, fixa-se anticorpos capazes de reconhecer o antígeno alvo</p><p>na placa, e em seguida adiciona-se o soro/amostra do paciente. Se</p><p>o paciente apresentar o antígeno em seu soro, este antígeno se</p><p>ligará ao anticorpo fixado na placa.</p><p>1. Poço com anticorpos + antígenos presentes no soro</p><p>2. Antígeno se liga ao anticorpo específico, o restante é lavado.</p><p> Ocorre uma lavagem para remoção do antígeno não ligante.</p><p> Em seguida, é adicionado outro anticorpo, o qual está ligado à</p><p>biotina. A biotina é uma molécula que se liga à estreptavidina. Após</p><p>se adicionar estes anticorpos ligados à biotina, ocorre uma lavagem.</p><p>Em seguida, é adicionada a estreptavidina ligada a uma peroxidase</p><p>(enzima). A estreptavidina se liga às moléculas de biotina que não</p><p>tenham sido removidas com a lavagem da amostra.</p><p>3. Anticorpos conjugados com biotina se ligam ao complexo anteriormente formado, os não</p><p>ligantes são lavados.</p><p>4. Acréscimo de estreptavidina ligada a uma enzima peroxidase, que se conectada à biotina</p><p>do anticorpo conjugado.</p><p> Por fim, adiciona-se um substrato, o qual, ao ser consumido pela</p><p>peroxidase, liberará uma cor no ambiente. A cor observada é</p><p>proporcional à quantidade de antígenos que se ligaram ao anticorpo</p><p>fixado. Um dos antígenos que pode ser utilizado nesta reação é o</p><p>TSH.</p><p>5. Acréscimo do substrato, que é consumido pela peroxidase da estreptavidina, liberando</p><p>cor.</p><p> Técnica mais sensível porque detecta em picogramas</p><p> Tal como o ELISA convencional, vai apresentar resultados</p><p>qualitativos e semi-quantitativos.</p><p>o Quimioluminescência - O teste de quimioluminescência é feito de modo</p><p>muito semelhante ao ELISA sanduíche. Todavia, o substrato adicionado no</p><p>final do processo não muda de cor. Ao invés disso, acrescenta-se o luminol.</p><p>O oxigênio liberado pela peroxidase reage com o luminol, produzindo luz.</p><p>Esta luz é detectada por um equipamento que capta comprimento de ondas</p><p>entre 400 e 500 nm.</p><p>o Western Blot</p><p> Técnica enzimática é utilizada principalmente em laboratórios de</p><p>pesquisa.</p><p> Nesta técnica, os antígenos alvo são separados por peso molecular</p><p>pela eletroforese: adiciona-se a mesma carga elétrica às moléculas,</p><p>de modo que as com maior peso molecular atravessam o gel com</p><p>maior dificuldade, e as com menor peso molecular atravessam-no</p><p>com menor dificuldade.</p><p> Em seguida, estas proteínas são colocadas em uma folha de papel</p><p>e acrescenta-se o soro do paciente. Desta forma, é possível saber</p><p>contra quais proteínas o paciente apresenta anticorpos. Também é</p><p>possível saber contra quais proteínas o paciente mais possui</p><p>anticorpos, visto que a reação fica mais escura nestes casos.</p><p>o Imunohistoquímica - vide aulas práticas</p><p> Aplicações</p><p>o Diagnóstico de doenças autoimunes</p><p>o Diagnóstico de imunodeficiência</p><p>o Diagnóstico de doenças infecciosas</p><p>o Diagnóstico de doenças por hipersensibilidade</p><p>o Diagnóstico em anatomia patológica</p><p>o Diagnóstico em endocrinologia</p><p>o Diagnóstico em oncologia</p><p>o Diagnóstico em hematologia</p><p>o Transplante</p><p>RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS</p><p>AULA 20/07</p><p>TIPAGEM DE CÉLULAS (citometria de fluxo e imunohistoquímica direta e indireta) e</p><p>REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO DIRETA</p><p>Na aula ministrada no dia 20/07/2022 foram apresentados dois assuntos. O primeiro</p><p>envolvia aglutinação direta, procedimento utilizado para identificação do tipo e RH</p><p>sanguíneo.</p><p>Inicialmente foi exposto a teoria e explicitado a necessidade de que a amostra</p><p>possuísse uma partícula (hemácia) e antígeno (A, B, AB e O) em sua membrana, bem como</p><p>um anticorpo específico para os antígenos em questão. Com esse embasamento, foi</p><p>elaborado um quadro com as especificações de cada tipo sanguíneo (antígeno e anticorpo)</p><p>e iniciou-se</p><p>uma discussão quanto a quais tipos sanguíneos poderiam doar ou receber</p><p>para/dos demais, desconsiderando o fator RH.</p><p>Na parte prática, os discentes realizaram a testagem em outros discentes voluntários</p><p>sob supervisão dos responsáveis. Nesse momento foram utilizadas agulha, lâminas de</p><p>vidro, pincel para identificação, anticorpos anti-A, anti-B e anti-RH, de modo a realizar a</p><p>identificação do tipo sanguíneo daqueles que tiveram amostras coletadas.</p><p>O segundo assunto apresentado abordou sobre tipagem celular, onde foi explicado</p><p>sobre os CD’s das membranas extracelular das células (CD4 para linfocitos auxiliares e CD8</p><p>para linfócitos citotóxicos, por exemplo), que atuam como identificadores extracelulares das</p><p>células em questão. Em seguida, foi detalhado sobre a técnica de citometria, feita por um</p><p>citômetro.</p><p>O citômetro atua “tipando” células através de 3 mecanismos: fluídico, pareando uma</p><p>célula por vez já que tem a capacidade de organizá-las em fila; óptico, com emissão de laser</p><p>na amostra para análise de luz; eletrônico, quando converte os dados em linguagem</p><p>analógica para que sejam analisados no computador.</p><p>Essa identificação quanto ao tipo de células</p><p>ocorre porque antes da amostra ser encaminhada para</p><p>o aparelho, a mesma é misturada com anticorpos anti</p><p>os CD’s das células que precisam ser “tipadas”,</p><p>conjugados com fluorocromos, que são regiões</p><p>ativadas quando em contato com o CD específico</p><p>correspondente do anticorpo, emitindo fluorescência</p><p>no processo de citometria pelo mecanismo óptico.</p><p>Além dessa técnica, também foi exibida a de</p><p>imunohistoquímica direta e indireta, que também utiliza</p><p>de anticorpos conjugados com fluorocromo e</p><p>antígenos com CD’s específicos, porém é feita em</p><p>lâminas. Na forma direta, um único anticorpo se liga no</p><p>antígeno. Na forma indireta, um anticorpo se liga ao</p><p>antígeno (anticorpo primário) e outro anticorpo conjugado com fluorocromo (anticorpo</p><p>secundário) se liga ao anticorpo primário, dessa maneira a análise é mais específica e</p><p>apresenta uma menor probabilidade de erros.</p><p>AULA 10/08</p><p>AGLUTINAÇÃO INDIRETA</p><p>Na aglutinação indireta há a utilização de uma partícula inerte que expõe os sítios</p><p>de ligação do antígeno.</p><p>Nesse processo, é necessário analisar a curva de precipitação e localizar a zona de</p><p>equivalência, na qual a quantidade de antígeno e anticorpos são equivalentes para a</p><p>obtenção de maior número de precipitados.</p><p>Primeiramente é necessário diluir o soro do paciente na proporção 1:32, já que se</p><p>usado o soro 1:1 a amostra pode ficar fora da zona de equivalência, com uma quantidade</p><p>excessiva de anticorpos quando comparada com a quantidade disponível de antígenos. Este</p><p>é chamado teste qualitativo, onde será apontado a presença ou não da doença. Observa-</p><p>se que quando não há proporcionalidade de antígenos e anticorpos podem ocorrer</p><p>resultados irregulares.</p><p>Experimento:</p><p>1 - No primeiro momento é feita a diluição da amostra em 1:32 (1 parte de soro para</p><p>31 de diluente);</p><p>2 - No segundo passo, na placa de diluição, é feita a diluição seriada. Acrescenta-</p><p>se 50µL do diluente nos espaços 1B (1:64), 1C (1:128) e 1D (1:256);</p><p>3 - Colocar no campo 1A (1:32), 50µL da amostra diluída;</p><p>4 - Acrescentar 50µL da amostra diluída no campo 1B, homogeneizar e pegar 50µL</p><p>e passar para o campo 1C, homogeneizar e passar µL para o campo 1D. Por fim, descartar</p><p>50µL do campo 1D.</p><p>5 - Colocar no campo 2A da placa de diluição o controle negativo (tampa preta) e no</p><p>campo 3A o controle positivo (tampa vermelha)</p><p>6 - Acrescentar 25µL de solução de hemácias nos campos 1A, 1B, 1C, 1D, 2A</p><p>(negativo) e 3A (positivo)</p><p>O kit comercial é formulado por hemácias de aves revestidas de antígenos de T.</p><p>cruzi.</p><p>Sem a conexão antígeno-anticorpo, a hemácia por ser pesada, precipita-se,</p><p>formando o botão de hemácias no fundo do pocinho.</p><p>Se a amostra ficar homogênea o resultado será positivo, com aglutinação e turvação</p><p>da amostra.</p><p>Na análise da amostra feita pelo grupo, o resultado foi negativo.</p><p>AULA 17/08</p><p>REAÇÃO DE IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA E INDIRETA</p><p>O esquema dessa aula foi diferente, a professora não pediu o relatório, mas passou as</p><p>perguntas para serem respondidas e entregues no fim do horário.</p><p>1 - Qual a função da reação de imunofluorescência?</p><p>A principal função da imunofluorescência é localizar e identificar estruturas ou</p><p>proteínas, possibilitando detectar antígenos e organização de células com uso de</p><p>fluorocromos conjugados em anticorpos.</p><p>2 - Diferencia reação de imunofluorescência direta e indireta?</p><p>Essas técnicas utilizam de</p><p>anticorpos com regiões que contém</p><p>fluorocromos, moléculas que na</p><p>presença de luz ultravioleta se excitam e</p><p>emitem um comprimento de onda visível</p><p>ao olho humano através do microscópio</p><p>de fluorescência.</p><p>Na imunofluorescência direta é</p><p>utilizado apenas um anticorpo conjugado</p><p>com fluorocromo capaz de detectar um</p><p>antígeno específico. O processo</p><p>acontece após a mistura das duas partes</p><p>(anticorpo conjugado e antígeno) que</p><p>realizam a ligação e emitem a luz visível</p><p>no microscópio de fluorescência.</p><p>Na imunofluorescência indireta</p><p>são utilizados dois anticorpos: o</p><p>monoclonal ou anticorpo primário, que</p><p>não possui fluorocromo conjugado, mas alta sensibilidade ao antígeno em questão e o</p><p>anticorpo secundário, que é conjugado ao fluorocromo e se liga a uma região específica</p><p>da cadeia pesada do anticorpo primário, para então emitir fluorescência no microscópio.</p><p>AULA 28/09</p><p>PRÁTICA ELISA</p><p> Ensaio de sorbancia imunoenzimático</p><p> Hemaglutinação indireta</p><p>o Hemácia com antígeno de T. cruzi</p><p>o Ocorre a aglutinação porque os anticorpos se conectavam em pelo</p><p>menos dois sítios de ligação nas hemácias, formando o "aglutinado"</p><p>(complexo antígeno-anticorpo)</p><p>o Qualitativa porque aponta a presença ou não do anticorpo na amostra.</p><p>Caso presente indica contato prévio com aquele microorganismo e o</p><p>sistema imune gerou resposta humoral.</p><p> IgG é mais específica e aparece em maior nível quando o quadro se torna</p><p>crônico, a resposta imune sofreu maturação</p><p> IgM é menos específica e aparece no início da infecção.</p><p> É importante saber qual o maior anticorpo circulante porque, no caso de uma</p><p>gestante com toxoplasmose por exemplo, IgG circulante não desperta muita</p><p>atenção porque já é um quadro mais "controlado" e não apresenta grandes</p><p>riscos para o bebê, mas se for IgM precisa ser observado com mais cautela</p><p>porque pode trazer riscos para ambos.</p><p> Imunofluorescência pode ajudar a detectar o tipo de anticorpo com o uso de anti-</p><p>anticorpos IgG ou IgM acoplados com fluorocromos</p><p> ELISA - a intenção é de identificar o anticorpo, mas ao invés de realizar uma</p><p>imunofluorescência, utiliza-se um ensaio enzimático.</p><p> O anticorpo conjugado é ligado a uma enzima.</p><p> Utiliza-se pocinhos que contém antígenos do T. cruzi no fundo. O soro do</p><p>paciente é acrescentado ao pocinho.</p><p> Caso o soro possua algum anticorpo para o antígeno em questão vai ser feita</p><p>ligação em um período de aproximadamente duas horas.</p><p> Depois desse tempo os pocinhos são lavados para eliminar as demais</p><p>substâncias que não se fixaram ao antígeno.</p><p> O conjugado enzimático é acrescentado em grande quantidade porque não se</p><p>tem ideia de quanto anticorpo está presente.</p><p> A enzima costuma ser uma peroxidase, que cliva peróxidos</p><p>o H2O2 -> H2O + O-</p><p> Após as duas horas esperadas os pocinhos são lavados novamente</p><p> O substrato é composto por água oxigenada, o indicador é o OPD</p><p> Se houver enzima vai reagir com a água oxigenada e formar água, o O- liberado</p><p>reage com hidrogênios do OPD e forma um dímero com cor amarelada</p><p> Quanto maior a intensidade da cor, maior a quantidade de anticorpos</p><p> É uma reação bastante sensível</p><p>RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA (ELISA)</p><p>ELISA, ou ensaio de sorbancia imunoenzimática, é um teste realizado para</p><p>intenção de identificar a presença de um determinado anticorpo.</p>uma discussão quanto a quais tipos sanguíneos poderiam doar ou receber 
para/dos demais, desconsiderando o fator RH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na parte prática, os discentes realizaram a testagem em outros discentes voluntários 
sob supervisão dos responsáveis. Nesse momento foram utilizadas agulha, lâminas de 
vidro, pincel para identificação, anticorpos anti-A, anti-B e anti-RH, de modo a realizar a 
identificação do tipo sanguíneo daqueles que tiveram amostras coletadas. 
 O segundo assunto apresentado abordou sobre tipagem celular, onde foi explicado 
sobre os CD’s das membranas extracelular das células (CD4 para linfocitos auxiliares e CD8 
para linfócitos citotóxicos, por exemplo), que atuam como identificadores extracelulares das 
células em questão. Em seguida, foi detalhado sobre a técnica de citometria, feita por um 
citômetro. 
 O citômetro atua “tipando” células através de 3 mecanismos: fluídico, pareando uma 
célula por vez já que tem a capacidade de organizá-las em fila; óptico, com emissão de laser 
na amostra para análise de luz; eletrônico, quando converte os dados em linguagem 
analógica para que sejam analisados no computador. 
Essa identificação quanto ao tipo de células 
ocorre porque antes da amostra ser encaminhada para 
o aparelho, a mesma é misturada com anticorpos anti 
os CD’s das células que precisam ser “tipadas”, 
conjugados com fluorocromos, que são regiões 
ativadas quando em contato com o CD específico 
correspondente do anticorpo, emitindo fluorescência 
no processo de citometria pelo mecanismo óptico. 
Além dessa técnica, também foi exibida a de 
imunohistoquímica direta e indireta, que também utiliza 
de anticorpos conjugados com fluorocromo e 
antígenos com CD’s específicos, porém é feita em 
lâminas. Na forma direta, um único anticorpo se liga no 
antígeno. Na forma indireta, um anticorpo se liga ao 
antígeno (anticorpo primário) e outro anticorpo conjugado com fluorocromo (anticorpo 
secundário) se liga ao anticorpo primário, dessa maneira a análise é mais específica e 
apresenta uma menor probabilidade de erros. 
 
AULA 10/08 
 
AGLUTINAÇÃO INDIRETA 
 
 Na aglutinação indireta há a utilização de uma partícula inerte que expõe os sítios 
de ligação do antígeno. 
 Nesse processo, é necessário analisar a curva de precipitação e localizar a zona de 
equivalência, na qual a quantidade de antígeno e anticorpos são equivalentes para a 
obtenção de maior número de precipitados. 
Primeiramente é necessário diluir o soro do paciente na proporção 1:32, já que se 
usado o soro 1:1 a amostra pode ficar fora da zona de equivalência, com uma quantidade 
excessiva de anticorpos quando comparada com a quantidade disponível de antígenos. Este 
é chamado teste qualitativo, onde será apontado a presença ou não da doença. Observa-
se que quando não há proporcionalidade de antígenos e anticorpos podem ocorrer 
resultados irregulares. 
 
Experimento: 
1 - No primeiro momento é feita a diluição da amostra em 1:32 (1 parte de soro para 
31 de diluente); 
2 - No segundo passo, na placa de diluição, é feita a diluição seriada. Acrescenta-
se 50µL do diluente nos espaços 1B (1:64), 1C (1:128) e 1D (1:256); 
3 - Colocar no campo 1A (1:32), 50µL da amostra diluída; 
4 - Acrescentar 50µL da amostra diluída no campo 1B, homogeneizar e pegar 50µL 
e passar para o campo 1C, homogeneizar e passar µL para o campo 1D. Por fim, descartar 
50µL do campo 1D. 
5 - Colocar no campo 2A da placa de diluição o controle negativo (tampa preta) e no 
campo 3A o controle positivo (tampa vermelha) 
6 - Acrescentar 25µL de solução de hemácias nos campos 1A, 1B, 1C, 1D, 2A 
(negativo) e 3A (positivo) 
 
O kit comercial é formulado por hemácias de aves revestidas de antígenos de T. 
cruzi. 
Sem a conexão antígeno-anticorpo, a hemácia por ser pesada, precipita-se, 
formando o botão de hemácias no fundo do pocinho. 
Se a amostra ficar homogênea o resultado será positivo, com aglutinação e turvação 
da amostra. 
Na análise da amostra feita pelo grupo, o resultado foi negativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 17/08 
 
REAÇÃO DE IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA E INDIRETA 
 
O esquema dessa aula foi diferente, a professora não pediu o relatório, mas passou as 
perguntas para serem respondidas e entregues no fim do horário. 
 
1 - Qual a função da reação de imunofluorescência? 
 
 A principal função da imunofluorescência é localizar e identificar estruturas ou 
proteínas, possibilitando detectar antígenos e organização de células com uso de 
fluorocromos conjugados em anticorpos. 
 
2 - Diferencia reação de imunofluorescência direta e indireta? 
 
 Essas técnicas utilizam de 
anticorpos com regiões que contém 
fluorocromos, moléculas que na 
presença de luz ultravioleta se excitam e 
emitem um comprimento de onda visível 
ao olho humano através do microscópio 
de fluorescência. 
 Na imunofluorescência direta é 
utilizado apenas um anticorpo conjugado 
com fluorocromo capaz de detectar um 
antígeno específico. O processo 
acontece após a mistura das duas partes 
(anticorpo conjugado e antígeno) que 
realizam a ligação e emitem a luz visível 
no microscópio de fluorescência. 
 Na imunofluorescência indireta 
são utilizados dois anticorpos: o 
monoclonal ou anticorpo primário, que 
não possui fluorocromo conjugado, mas alta sensibilidade ao antígeno em questão e o 
anticorpo secundário, que é conjugado ao fluorocromo e se liga a uma região específica 
da cadeia pesada do anticorpo primário, para então emitir fluorescência no microscópio. 
 
AULA 28/09 
 
PRÁTICA ELISA 
 
 Ensaio de sorbancia imunoenzimático 
 Hemaglutinação indireta 
o Hemácia com antígeno de T. cruzi 
o Ocorre a aglutinação porque os anticorpos se conectavam em pelo 
menos dois sítios de ligação nas hemácias, formando o "aglutinado" 
(complexo antígeno-anticorpo) 
o Qualitativa porque aponta a presença ou não do anticorpo na amostra. 
Caso presente indica contato prévio com aquele microorganismo e o 
sistema imune gerou resposta humoral. 
 IgG é mais específica e aparece em maior nível quando o quadro se torna 
crônico, a resposta imune sofreu maturação 
 IgM é menos específica e aparece no início da infecção. 
 É importante saber qual o maior anticorpo circulante porque, no caso de uma 
gestante com toxoplasmose por exemplo, IgG circulante não desperta muita 
atenção porque já é um quadro mais "controlado" e não apresenta grandes 
riscos para o bebê, mas se for IgM precisa ser observado com mais cautela 
porque pode trazer riscos para ambos. 
 Imunofluorescência pode ajudar a detectar o tipo de anticorpo com o uso de anti-
anticorpos IgG ou IgM acoplados com fluorocromos 
 
 ELISA - a intenção é de identificar o anticorpo, mas ao invés de realizar uma 
imunofluorescência, utiliza-se um ensaio enzimático. 
 O anticorpo conjugado é ligado a uma enzima. 
 Utiliza-se pocinhos que contém antígenos do T. cruzi no fundo. O soro do 
paciente é acrescentado ao pocinho. 
 Caso o soro possua algum anticorpo para o antígeno em questão vai ser feita 
ligação em um período de aproximadamente duas horas. 
 Depois desse tempo os pocinhos são lavados para eliminar as demais 
substâncias que não se fixaram ao antígeno. 
 O conjugado enzimático é acrescentado em grande quantidade porque não se 
tem ideia de quanto anticorpo está presente. 
 A enzima costuma ser uma peroxidase, que cliva peróxidos 
o H2O2 -> H2O + O- 
 Após as duas horas esperadas os pocinhos são lavados novamente 
 O substrato é composto por água oxigenada, o indicador é o OPD 
 Se houver enzima vai reagir com a água oxigenada e formar água, o O- liberado 
reage com hidrogênios do OPD e forma um dímero com cor amarelada 
 Quanto maior a intensidade da cor, maior a quantidade de anticorpos 
 É uma reação bastante sensível 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA (ELISA) 
 ELISA, ou ensaio de sorbancia imunoenzimática, é um teste realizado para 
intenção de identificar a presença de um determinado anticorpo.Pode servir de 
diagnóstico para várias doenças que induzem a produção de imunoglobulinas pela ativação 
de linfócitos B. 
Neste teste, usa-se uma placa com pocinhos que contém os antígenos em questão fixados 
no fundo. O soro do paciente é acrescentado e deve ser deixado no recipiente por cerca de 
2 horas, caso o soro possua algum anticorpo para o antígeno haverá a formação do 
complexo antígeno-anticorpo durante esse período de repouso. Como o soro não contém 
apenas anticorpos posterior às 2 horas, os pocinhos são lavados para eliminar as demais 
substâncias que não se fixaram nos antígenos. 
Em seguida é acrescentado o anticorpo com o conjugado enzimático em grande 
quantidade, considerando que não tem-se uma ideia da quantidade de antígenos que 
poderiam estar presentes na amostra.O teste é deixado em repouso por mais 2 horas para 
que ocorra a formação de outro complexo, agora também com o anticorpo conjugado 
enzimático. 
Os pocinhos são lavados outra vez e o substrato é acrescentado. O substrato 
consiste em uma mistura de água oxigenada (H2O2) e de indicador OPD. Em caso positivo, 
a enzima presente no anticorpo conjugado costuma ser uma peroxidase que cliva a H2O2, 
formando água e O- , que vai reagir com os hidrogênios do OPD formando um dímero com 
coloração amarelada, quanto maior a intensidade da cor maior a quantidade de anticorpos. 
No caso negativo permanece transparente, pois não houve reação, já que o complexo 
antígeno-anticorpos não foi formado pela não presença de anticorpos no soro do paciente. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunoglobulinas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 13/10 
 
TESTE DE MANTOUX (TESTE DA TUBERCULINA) 
 
 Teste intradérmico realizado para avaliação da condição quanto a tuberculose 
 No teste da tuberculina usava-se um filtrado bruto de antígenos da tuberculose 
que, quando injetado, gerava uma resposta muito intensa que demorava a regredir, 
hoje em dia não se usa mais. 
 Atualmente é utilizado um derivado protéico purificado obtido da cepa Rt23 de 
Mycobacterium tuberculosis. 
o PPDRt23 
 Pode ser realizado em qualquer indivíduo que tenha sido vacinado ou exposto 
naturalmente que possuem população de linfócitos Th1 para defesa 
 
 ETAPAS DO TESTE 
o É realizada antissepsia 
o Preparado o antígeno na seringa - 0,1mL 
o A agulha é introduzida em ângulo mais "deitado" para atingir as camadas 
mais superficiais da pele. 
o Gera uma reação de linfócitos T de hipersensibilidade tardia, portanto a 
leitura é feita de 48h-72h após a realização do teste 
o LEITURA: 
 Eritema e edema não são considerados na leitura 
 O importante é o enrijecimento (enduração) do local. 
 Esse enrijecimento é identificado com o uso de uma caneta. Numa 
situação normal, a caneta deslizaria normalmente sobre o braço, 
quando há uma enduração a caneta tem um obstáculo. 
 Faz-se esse trajeto com a caneta em mais de uma direção. É feita 
a medição da área do diâmetro com paquímetro e obtém-se uma 
média em mm. 
 0~5mm - não reativo 
 >5mm - reativo 
o Em caso de reativo, conclui-se que houve contaminação natural anterior ou 
vacinação prévia. A tuberculose só é diagnosticada quando associada com 
sintomas característicos concomitantes com o teste positivo. 
o A positividade elevada deste teste (quando comparada com testes 
anteriores, por exemplo) também não indica um quadro da doença, mas 
um contato recente com alguém infectado. 
 
IMUNODEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS (PRIMÁRIAS) E ADQUIRIDAS 
 
AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES CELULARES DO SISTEMA IMUNE 
 
 Célula B 
o Contagem normal ~0,3x10^9 por litros de sangue 
o Avaliação da função "in vivo" - níveis serviços de Ig e níveis de anticorpos 
específicos após a Imunização 
o Avaliação da função "in vitro" - produção de anticorpos induzida em resposta 
a mitógeno pokweed 
 Células T 
o Contagem normal - quantidade total de linfócitos e de suas subpopulações 
para comparar com a normalidade 
o Avaliação da função "in vivo" - teste na pele (DTH) 
 Hipersensibilidade tardia 
 Teste de Mantoux 
 Teste da Candida 
 Utiliza-se o antígeno candidina isolado do fungo Candida 
albicans 
 Contagem das células do sistema imune e atividade fagocitarias (in vitro) 
 Imunoglobulinas - quantificação normal 
 Proteínas do complemento 
 
 
IMUNODEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS 
 Os defeitos genéticos podem estar associados a não gerar subpopulações 
específicas durante o processo de geração das células do sistema imune. Isso, de 
forma geral, afeta o sistema imune do indivíduo como um todo. 
 
 
 
 
 APLASIA TÍMICA CONGÊNITA 
o Há interferência na 
maturação dos linfócitos T, 
portanto não ocorre a 
formação de linfócitos T 
diferenciados, logo, não há 
positividade do teste PDD 
ou de candidina. 
o Quando CD4 e CD8 forem 
quantificados também não 
serão encontrados 
o Indivíduos com essa 
condição possuem 
infecções mais frequentes 
por bactérias intracelulares 
e por vírus. 
o O número dos linfócitos B 
normalmente está normal, 
mas a sua resposta não 
ocorre de forma eficiente (visto que eles precisam dos linfócitos Th para 
conseguirem responder adequadamente – principalmente frente a antígenos 
T-dependentes).Consequentemente, os anticorpos também são afetados 
porque não vai existir o processo de apresentação de antígenos aos 
linfócitos T. 
 
 AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO 
X 
o Síndrome de Bruton 
o Não possui linfócitos B maduros, logo, 
não há produção de anticorpos. Isso ocorre 
por defeitos na enzima tirosina cinase que 
está codificada no cromossomo X. 
o Crianças com este tipo de 
imunodeficiência não podem receber 
nenhum tipo de vacina feitas a partir de 
microrganismos vivos atenuados. 
 
 IMUNODEFICIÊNCIA SEVERA 
COMBINADA 
o Não gera pré-T ou pré-B 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DAS IMUNODEFICIÊNCIAS 
 Níveis serviços de Ig reduzidas 
 DTH a antígenos comuns normal 
 Folículos e centros germinativos ausentes ou reduzidos 
 
IMUNODEFICIÊNCIAS QUE AFETAM OS FAGÓCITOS 
 Há doenças que afetam o número de fagócitos e doenças que afetam a função dos 
fagócitos. 
 
IMUNODEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA OU ADQUIRIDAS 
 
 Infecção pelo HIV 
o Entra na célula TCD4 e multiplica em seu interior 
 Desnutrição protéico-calórica - compromete a produção de anticorpos que são 
proteínas, além da maturação e função dos linfócitos 
 Irradiação e quimioterapia para o tratamento de câncer (menor precursores de 
linfócitos) 
 Metástases do câncer e leucemia envolvendo a medula óssea (menor 
desenvolvimento de linfócitos) 
 Imunossupressão para transplantes, doenças autoimunes (menor ativação de 
linfócitos, bloqueio de citocinas, etc.). 
 Remoção do baço (menor fagocitose de microorganismos) 
 Os extremos em relação à desnutrição ou obesidade mórbida também geram 
imunodeficiência 
 
HIV 
 Doença infecto-contagiosa causada pelo HIV que leva à queda dos níveis de 
linfócitos T CD4 
o Quando dosados, somente a população de linfócitos CD4 está afetada, CD3 
e CD8 continuam normais 
 Sintomas - febre constante, manchas na pele, calafrios, ínguas, dores de cabeça, 
dores de garganta, musculares 
 Os sintomas duram de 2 a 3 semanas após o contágio. 
 Quando o paciente passa dessa fase, o paciente pode evoluir para fases mais 
avançadas onde pode ocorrer infecções oportunistas 
o Toxoplasmose, meningite meningocócica, tuberculose, pneumonia, etc. 
 
 Imunodeficiências só são declaradas após investigação prévia quanto a quantidade 
e função das células do sistema imune. Ainda é necessário comparar com as 
imunodeficiências já identificadas na literatura para se ter a conclusão do diagnóstico 
do paciente

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