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<p>Atividade Prática Supervisionada</p><p>O art. 10 do Código de Processo Civil de 2015 estabelece o dever do juiz de incentivar o</p><p>diálogo entre as partes e o dever de fundamentação das decisões judiciais. Esse artigo</p><p>reforça a importância do contraditório e da ampla defesa, bem como o dever de o juiz se</p><p>comunicar com as partes para buscar a solução mais justa e eficiente para o conflito.</p><p>Entre os aspectos positivos do art. 10 do CPC/15, pode-se destacar que ele representa um</p><p>avanço no sistema processual brasileiro, uma vez que incentiva a participação ativa das</p><p>partes no processo e o diálogo com o juiz, o que pode levar a uma solução mais adequada</p><p>para o conflito. Além disso, o dever de fundamentação das decisões judiciais estabelecido</p><p>pelo artigo é essencial para garantir a transparência e a legitimidade do processo.</p><p>No entanto, alguns críticos argumentam que o art. 10 pode levar a atrasos e</p><p>prolongamentos desnecessários do processo, uma vez que exige a realização de</p><p>audiências e outras formas de comunicação entre o juiz e as partes. Outra crítica é que a</p><p>falta de um limite claro para o diálogo entre as partes e o juiz pode resultar em decisões</p><p>arbitrárias e subjetivas.</p><p>Trazendo um pouco do julgado do STJ, a situação está adequada ao dispositivo legal</p><p>mencionado (art. 10, CPC/15) e aos conceitos de causa de pedir, pedido e fundamentação</p><p>da decisão. O artigo 10 do CPC/15 estabelece o dever de o juiz indicar, na decisão, os</p><p>fundamentos de fato e de direito que a embasaram, permitindo às partes o direito ao</p><p>contraditório e à ampla defesa. O julgado do STJ enfatiza que o "fundamento" a que se</p><p>refere o art. 10 do CPC/2015 é o fundamento jurídico, ou seja, as circunstâncias de fato</p><p>qualificadas pelo direito em que se baseia a pretensão ou a defesa. Portanto, a decisão</p><p>deve ser fundamentada em questões de fato e de direito que possam influenciar no</p><p>julgamento, mesmo que sejam supervenientes ao ajuizamento da ação.</p><p>Além disso, o julgado também esclarece que o princípio da não surpresa não impõe ao juiz</p><p>a obrigação de informar previamente às partes quais dispositivos legais serão aplicados no</p><p>julgamento da causa. O conhecimento geral da lei é uma presunção jure et de jure, ou seja,</p><p>uma presunção legal que dispensa a prova de que o juiz conhece as leis aplicáveis ao caso</p><p>em julgamento.</p><p>Dessa forma, o julgado está em conformidade com o art. 10 do CPC/15 e com os conceitos</p><p>de causa de pedir, pedido e fundamentação da decisão. A decisão deve ser fundamentada</p><p>em questões de fato e de direito que influenciam o julgamento, sem a necessidade de o juiz</p><p>informar previamente quais dispositivos legais serão aplicados.</p><p>1</p><p>1 Todas as informações fornecidas acima são fictícias e utilizadas para fins acadêmicos, não</p><p>podendo haver reproduções, cópias ou distribuição das mesmas para outros fins que não</p><p>acadêmicos.</p>

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