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<p>Classificação: Restrita</p><p>FORMULÁRIO DE REATIVAÇÕES</p><p>ESCRITÓRIO</p><p>ARMANDO COSTA</p><p>DATA DA SOLICITAÇÃO</p><p>06/09/2024</p><p>PASTA PANJUR/PANJUD</p><p>929948</p><p>AUTOR</p><p>ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA</p><p>RÉU/EMPRESA</p><p>BANCO PAN S/A</p><p>NÚMERO DO PROCESSO</p><p>0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>UF</p><p>MA</p><p>COMARCA</p><p>CAXIAS</p><p>TIPO DE AÇÃO</p><p>INDENIZATORIA</p><p>TIPO DE ENCERRAMENTO</p><p>EXTINÇÃO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO</p><p>ENCERRAMENTO POR</p><p>CAMPANHA?</p><p>SIM X</p><p>UTILIZAÇÃO DA DECLARAÇÃO?</p><p>SIM X</p><p>NÃO NÃO</p><p>MOTIVO DA REATIVAÇÃO</p><p>CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>VALOR DA REATIVAÇÃO</p><p>R$ 79.900,59</p><p>Classificação: Restrita</p><p>DOCUMENTOS QUE COMPROVEM</p><p>A REATIVAÇÃO</p><p>NOTIFICAÇÃO / INTIMAÇÃO</p><p>HOUVE FALHA DO ESCRITÓRIO? NÃO</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>88199</p><p>137</p><p>23/03/2023 09:10 Sentença Sentença</p><p>Num. 88199137 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>ESTADO DO MARANHÃO</p><p>PODER JUDICIÁRIO</p><p>SEGUNDA VARA DA COMARCA DE CAXIAS</p><p>Fórum Desembargador Arthur Almada Lima</p><p>Av. Norte-Sul, Lote 2, Cidade Judiciária, bairro Campo de Belém. CEP: 65609-005 Caxias/MA</p><p>E-mail: varaciv2_cax@tjma.jus.br, Ligação e Whatsapp (99) 3422-6774</p><p>PROCESSO: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>AÇÃO: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)</p><p>PARTE AUTORA: ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA</p><p>Advogado(s) do reclamante: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (OAB 14799-PI)</p><p>PARTE RÉ: BANCO PAN S/A</p><p>Advogado(s) do reclamado: GILVAN MELO SOUSA (OAB 16383-CE)</p><p>S E N T E N Ç A</p><p>Cuidam os autos de PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) ajuizado por ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA</p><p>COSTA em face de BANCO PAN S/A, todos já devidamente qualificados.</p><p>Aduz a parte autora, em síntese, que é aposentado(a) do INSS e tomou conhecimento de que fora</p><p>consignado empréstimo em seu benefício previdenciário, pelo réu, sem que, contudo, tenha dado autorização, conforme</p><p>dados descritos na exordial.</p><p>Afirma que, com a finalidade de descobrir a origem do desconto, dirigiu-se à agência do INSS, onde obteve,</p><p>entre outros documentos, um histórico de consignações, pelo qual se verificou que constava um empréstimo ativo, pelo</p><p>banco requerido, sendo que a requerente não reconhece o mesmo. Sustenta que inexiste o contrato objeto da</p><p>demanda.</p><p>Assim, pugna pela procedência da ação com a condenação em danos materiais e morais.</p><p>Veio a exordial instruída com a documentação em anexo, da qual destaca-se a documentação pessoal da</p><p>parte e o histórico de consignação.</p><p>Num. 88199137 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>Citado, o requerido apresentou contestação no ID 86130661, oportunidade na qual alega questões</p><p>preliminares; no mérito, pugna pela improcedência do pleito autoral, alegando a regularidade do negócio jurídico,</p><p>juntando documentação.</p><p>Réplica da parte autora no ID 88032095.</p><p>Veio o caderno processual concluso.</p><p>É o relatório necessário.</p><p>Passo a decidir.</p><p>Do julgamento antecipado</p><p>A questão de mérito da presente demanda envolve matéria de fato e de direito. Contudo, dispensa-se a</p><p>produção de outras provas em audiência.</p><p>Os fatos já restam demonstrados nos autos por meio dos elementos documentais, cabendo ao momento a</p><p>sua apreciação sob a luz dos dispositivos legais correlatos.</p><p>Para mais, a matéria ventilada nos autos já possui posicionamento firmado no IRDR nº 53983/2016, sendo</p><p>mister observar o comando normativo do artigo 927, inciso III, do CPC/2015, in verbis:</p><p>Art. 927.  Os juízes e os tribunais observarão:</p><p>I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;</p><p>II - os enunciados de súmula vinculante;</p><p>III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de</p><p>recursos extraordinário e especial repetitivos;</p><p>IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça</p><p>em matéria infraconstitucional;</p><p>V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. (Grifei)</p><p>Nesse contexto, o julgamento antecipado da lide é medida que se impõe (CPC, artigo 355).</p><p>Passo a analisar as preliminares.</p><p>Da prescrição</p><p>Analisando detidamente os autos, constato que o banco réu arguiu, em preliminar, na contestação, a</p><p>prescrição da pretensão de repetição do indébito e da pretensão de indenização por danos morais.</p><p>Sustentou o banco réu a preliminar de prescrição da pretensão de repetição do indébito e da pretensão de</p><p>indenização por danos morais, nos termos do art. 206, § 3o, IV e V, do Código Civil. Antecipo que razão não lhe assiste.</p><p>A presente demanda possui natureza condenatória e de ressarcimento dos danos patrimoniais e extrapatrimoniais</p><p>decorrentes da falha na prestação do serviço bancário, ante o não cumprimento do dever de informação. Em casos tais,</p><p>o prazo prescricional é de 5 (cinco) anos, nos termos do art. 27 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, o</p><p>termo inicial do prazo prescricional é a data do último pagamento/desconto indevido, por se tratar de prestações de trato</p><p>sucessivo, não se visualizando o implemento do prazo no presente caso. Nesse sentido, colhem-se precedentes:</p><p>Num. 88199137 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>TJ-MG - Apelação Cível AC 10474100018578001 MG (TJ-MG) Data de publicação: 19/02/2016 Ementa: AÇÃO DE</p><p>EXECUÇÃO FUNDADA EM CONTRATO DE EMPRÉSTIMO - PRESCRIÇÃO - CONTAGEM QUE SE INICIA NA DATA</p><p>DO VENCIMENTO DA ÚLTIMA PARCELA. - Em se tratando de execução fundada em contrato de empréstimo, cujo valor</p><p>foi dividido em parcelas, a contagem do prazo prescricional só se inicia no momento do vencimento da última prestação.</p><p>TJ-DF - Apelacao Civel APC 20110610006293 DF 0000629-04.2011.8.07.0006 (TJ-DF) Data de publicação: 27/01/2015.</p><p>Ementa: DIREITO CIVIL EXECUÇÃO. INSTRUMENTO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA. VENCIMENTO ANTECIPADO.</p><p>PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DATA DE VENCIMENTO DA ÚLTIMA PARCELA. I – Mesmo havendo previsão</p><p>expressa de vencimento antecipado em instrumento de confissão de dívida, o início do prazo prescricional é contado do</p><p>vencimento da última parcela. Precedentes do STJ. II - Deu-se provimento ao recurso.</p><p>Conexão</p><p>A prefacial não se sustenta, tendo em vista que o requerido se limitou a informar os números dos</p><p>processos que entende conexo, mas não comprovou que o contrato discutido nos processos indicados é o mesmo do</p><p>presente processo. Desse modo, rejeito a preliminar.</p><p>Impugnação à concessão da justiça gratuita</p><p>Não consta nenhum documento ou informação que possa deduzir não seja a Parte Autora, hipossuficiente</p><p>financeiramente. Vale ressaltar que a parte autora colacionou aos autos documentos suficientes para comprovar que o</p><p>custo do processo poderia atingir o sustento</p><p>de sua família, bem como seu sustento próprio, sendo assim confirmo o</p><p>pedido de justiça gratuita.</p><p>Falta de interesse de agir - Ausência de prévio requerimento administrativo</p><p>De igual modo não prospera tal prefacial, uma vez que a pretensão resistida resta evidente quando a parte</p><p>autora demonstra a necessidade de ter, por meio da demanda a proteção judicial do estado e o requerido, em sede de</p><p>contestação, apresenta resistência . Precedente : "TJPB, APL. 00008196020158150181, 2ª Câmara Esp. Cível, Relator</p><p>Des. Oswadlo Trigueiro do Valle filho, julgado em16/5/2017". Para mais, não existe no ordenamento pátrio norma que</p><p>obrigue a tentativa de resolução administrativa como pressuposto de provocação posterior do judiciário, como já</p><p>assentou o Tribunal de Justiça do Maranhão:"AC n° 0805559-02.2019.8.10.0060, Relator Desembargador Relator</p><p>JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF,Primeira Câmara Cível Isolada, julgado em 09/07/2020, DJe 15/07/2020".</p><p>Avançando para a análise do mérito, denota-se que o caso em apreço está abarcado pelo instituto civil do</p><p>negócio jurídico, especificamente pelos contratos bancários.</p><p>Sobre a temática, que se mostra como demanda de massa, importante destacar julgamento do IRDR nº</p><p>53983/2016, no qual o TJMA fixou as seguintes teses jurídicas:</p><p>TESES APRESENTADAS NO JULGAMENTO DO IRDR N.º 53983/2016</p><p>"O TRIBUNAL PLENO, POR MAIORIA E DE ACORDO COM O PARECER MINISTERIAL, JULGOU PROCEDENTE DO</p><p>Num. 88199137 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>PRESENTE INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS PARA FIXAR QUATRO TESES JURÍDICAS</p><p>RELATIVAS AOS CONTRATOS DE EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS QUE ENVOLVAM PESSOAS IDOSAS,</p><p>ANALFABETAS E DE BAIXA RENDA, NOS TERMOS DO VOTO DO DESEMBARGADOR RELATOR."</p><p>1ª TESE (POR MAIORIA, APRESENTADA PELO SENHOR DESEMBARGADOR PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA,</p><p>COMO O ACRÉSCIMO SUGERIDO PELO SENHOR DESEMBARGADOR ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR):</p><p>“Independentemente da inversão do ônus da prova - que deve ser decretada apenas nas hipóteses autorizadas pelo art.</p><p>6º VIII do CDC, segundo avaliação do magistrado no caso concreto -, cabe à instituição financeira/ré, enquanto fato</p><p>impeditivo e modificativo do direito do consumidor/autor (CPC, art. 373, II), o ônus de provar que houve a contratação do</p><p>empréstimo consignado, mediante a juntada do instrumento do contrato ou outro documento capaz de revelar a</p><p>manifestação de vontade do consumidor no sentido de firmar o negócio, permanecendo com o consumidor/autor, quando</p><p>alegar que não recebeu o valor do empréstimo, o dever de colaborar com a justiça (CPC, art. 6º) e fazer a juntada do seu</p><p>extrato bancário, podendo, ainda, solicitar em juízo que o banco faça a referida juntada, não sendo os extratos bancários</p><p>no entanto, documentos indispensáveis à propositura da ação. Nas hipóteses em que o consumidor/autor impugnar a</p><p>autenticidade da assinatura aposta no instrumento de contrato acostado no processo, cabe à instituição financeira o ônus</p><p>de provar essa autenticidade (CPC, art. 429 II), por meio de perícia grafotécnica ou mediante os meios de prova”.</p><p>2ª TESE (POR MAIORIA, APRESENTADA PELO SENHOR DESEMBARGADOR PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA):</p><p>“A pessoa analfabeta é plenamente capaz para os atos da vida civil (CC, art. 2º) e pode exarar sua manifestação de</p><p>vontade por quaisquer meios admitidos em direito, não sendo necessária a utilização de procuração pública ou de</p><p>escritura pública para a contratação de empréstimo consignado, de sorte que eventual vício existente na contratação do</p><p>empréstimo deve ser discutido à luz das hipóteses legais que autorizam a anulação por defeito do negócio jurídico (CC,</p><p>arts. 138, 145, 151, 156, 157 e 158)”.</p><p>3ª TESE (POR UNANIMIDADE, APRESENTADA PELO DESEMBARGADOR RELATOR): “É cabível a repetição do</p><p>indébito em dobro nos casos de empréstimos consignados quando a instituição financeira não conseguir comprovar a</p><p>validade do contrato celebrado com a parte autora, restando configurada má-fé da instituição, resguardas as hipóteses de</p><p>enganos justificáveis”.</p><p>4ª TESE (POR MAIORIA, APRESENTADA PELO SENHOR DESEMBARGADOR PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA</p><p>COM O ADENDO DO SENHOR DESEMBARGADOR JOSEMAR LOPES DOS SANTOS): “Não estando vedada pelo</p><p>ordenamento jurídico, é lícita a contratação de quaisquer modalidades de mútuo financeiro, de modo que, havendo vício</p><p>na contratação, sua anulação deve ser discutida à luz das hipóteses legais que versam sobre os defeitos do negócio</p><p>jurídico (CC, arts. 138, 145, 151, 156, 157 e 158) e dos deveres legais de probidade, boa-fé (CC, art. 422) e de informação</p><p>adequada e clara sobre os diferentes produtos, especificando corretamente as características do contrato (art. 4º, IV e art.</p><p>6º, III, do CDC), observando-se, todavia, a possibilidade de convalidação do negócio anulável, segundo os princípios da</p><p>conservação dos negócios jurídicos (CC, art. 170)”.</p><p>Na presente ação a parte autora pretende a declaração da inexistência do débito referente ao contrato</p><p>celebrado com o réu e ainda a restituição dos valores relativos aos descontos nos seus benefícios previdenciários.</p><p>Também pretende a condenação do réu no pagamento de indenização por danos morais a ser fixada por este juízo.</p><p>Qualificadas as instituições financeiras de prestadoras de serviços, de acordo com a redação do art. 3º, §</p><p>2º, do Código de Defesa do Consumidor, os contratos por elas celebrados posicionam-se, automaticamente, entre os</p><p>ajustes de consumo, embora tais entidades insistam em não admitir tal enquadramento.</p><p>Num. 88199137 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>O Superior Tribunal de Justiça já pacificou essa questão, através da Súmula n.º 297, in verbis: “O Código</p><p>de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”. O julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade</p><p>nº 2.591, pelo Supremo Tribunal Federal, em 07/06/2006, confirmou, de uma vez por todas, a indeclinabilidade da</p><p>referida sujeição.</p><p>O demandado arguiu ter agido no exercício regular de um direito no momento da formalização dos</p><p>empréstimos, posto que tomou todas as precauções necessárias. Por fim, alega ter títulos hábeis que o legitime</p><p>descontar parcelas pactuadas dos proventos da parte autora.</p><p>Desde a preambular o autor alega a inexistência de relação jurídica a justificar os descontos pelo réu em</p><p>seu benefício a título de crédito consignado dizendo não autorizou o serviço de empréstimo bancário referente ao</p><p>contrato nº 306529145-6.</p><p>Nesse passo, por ser aplicável na espécie as normas do Código de Defesa do Consumidor, impera a teoria</p><p>do risco da atividade (aquele que aufere os bônus deve arcar com os ônus decorrentes do empreendimento) e, por</p><p>conseguinte, a responsabilidade objetiva de quem deseja aí atuar como fornecedor (art. 14, do CDC c/c art. 927,</p><p>parágrafo único, do Código Civil). Convém salientar que, quando a responsabilidade é objetiva, isto é, a culpa é</p><p>presumida, o autor da demanda só precisa provar a ação ou omissão, o dano resultante da conduta do réu, e o nexo de</p><p>causalidade.</p><p>Dito isso, passa-se a apreciar o caso concreto.</p><p>Consoante depreende-se dos autos, gira controvérsia em saber se o empréstimo consignado foi, ou não,</p><p>contratado pelo Autor, e se há valor a ser a restituído.</p><p>Primeiramente cabe analisar quanto ao contrato objeto da demanda, bem como sua validade.</p><p>É certo que o ônus da prova compete à parte autora, quanto aos fatos constitutivos de seu direito e</p><p>incumbe à parte demandada, quando se tratar de fato extintivo, impeditivo ou modificativo do direito do autor (art. 373, I</p><p>e II do Código de Processo Civil).</p><p>Neste ponto, verifica-se</p><p>que o contrato (ID 86130663) possui digital do autor, e está assinado por duas</p><p>testemunhas, sendo uma delas filho(a) do(a) requerente: Vangelino de Oliveira Costa. Some-se a isso o fato de que</p><p>o demandado juntou cópias de documentos pertencentes a(o) acionante, especialmente seus documentos pessoais.</p><p>Diante das disposições acima expendidas e considerando o contrato acostado aos autos, contendo a</p><p>oposição da digital do contratante e subscrito por duas testemunhas, inclusive uma delas sendo filho(a) do(a) autor(a),</p><p>entendo que não se sustentam as alegações autorais, ainda que considerado seu analfabetismo, no que se refere ao</p><p>pedido de anulação do débito.</p><p>Repise-se que ainda que não se ignora o fato de a parte demandante ser analfabeta, o contrato juntado</p><p>atende ao regramento trazido no artigo 595, do Código Civil, no que ressalta-se sua validade.</p><p>O fato de a parte requerente ser vulnerável na relação  entre as partes, bem como ser pessoa de pouco</p><p>saber e o eventual desconhecimento das cláusulas contratuais não tem o condão de lhe retirar, em absoluto, a</p><p>responsabilidade pelos atos da vida civil praticados, não podendo, agora, depois de entabulado o negócio jurídico e</p><p>Num. 88199137 - Pág. 6Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>usufruído do serviço prestado pela instituição financeira/requerida, requerer lhe sejam aplicadas as disposições</p><p>consumeristas para tal escopo.</p><p>Nessa senda, diante da juntada do instrumento contratual e comprovante supracitados, resta clarividente</p><p>que a parte demandada se desincumbiu do ônus de provar o empréstimo consignado e o respectivo pagamento</p><p>vergastado na exordial, assim como lhe competia nos exatos termos do inciso II do art. 373 do CPC.</p><p>Consoante redação do art. 104 do Código Civil, os requisitos necessários à validação do negócio jurídico</p><p>são agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.</p><p>No caso, o negócio atende perfeitamente aos requisitos atinentes ao agente, objeto e forma, não havendo</p><p>que se falar em invalidação do ato. Da mesma forma, não ocorreu lesão ou defeito do negócio jurídico, capaz de</p><p>invalidá-los.</p><p>Destarte, para que ocorra a lesão é necessária que a pessoa, sob premente necessidade ou por</p><p>inexperiência, se obrigue a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, nos termos do art.</p><p>157 do Código Civil. O que não ocorreu, neste caso.</p><p>Neste sentido, a Jurisprudência desse Tribunal tem se manifestado, in verbis:</p><p>APELAÇÕES CÍVEIS. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO</p><p>C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO</p><p>PREVIDENCIÁRIO. PENSIONISTA ANALFABETO. CASO ESPECÍFICO EM QUE HÁ A ASSINATURA DE FILHO DO</p><p>ANALFABETO E OUTRA TESTEMUNHA. DEMONSTRAÇÃO QUE HOUVE ANUÊNCIA MESMO QUE SEM</p><p>INSTRUMENTO PARTICULAR. DANO MORAL NÃO CARACTERIZADO. COMPROVAÇÃO DE QUE O AUTOR SE</p><p>BENEFICIOU DO NUMERÁRIO DISPONIBILIZADO PELO BANCO. RECURSOS CONHECIDOS PARA DAR</p><p>PROVIMENTO AO DO REQUERIDO RESTANDO PREJUDICADO O RECURSO DO AUTOR. POR UNANIMIDADE.</p><p>(Apelação Cível nº 201900812468 nº único0001563-90.2018.8.25.0013 - 2ª CÂMARA CÍVEL, Tribunal de Justiça de</p><p>Sergipe - Relator (a): Luiz Antônio Araújo Mendonça - Julgado em 30/07/2019) (TJ-SE - AC: 00015639020188250013,</p><p>Relator: Luiz Antônio Araújo Mendonça, Data de Julgamento: 30/07/2019, 2ª CÂMARA CÍVEL).</p><p>RECURSO DE APELAÇÃO DA PARTE AUTORA – AUSÊNCIA DE NULIDADE DA AVENÇA POR PRESENÇA DE</p><p>TESTEMUNHA INSTRUMENTAL ÚNICA – ASSINATURA A ROGO POR SUA FILHA E POR TESTEMUNHA –</p><p>COMPROVAÇÃO DA DISPONIBILIZAÇÃO DO NUMERÁRIO EM FAVOR DO CONTRATANTE – VALIDADE DA</p><p>CONTRATAÇÃO – LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CARACTERIZADA – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. I -</p><p>Comprovada a contratação e que o valor do crédito foi depositado em conta pessoal do requerente, deve ser considerada</p><p>válida a contratação, ainda que firmada com a presença de uma única testemunha instrumental. II - Tendo o autor faltado</p><p>com a verdade, alegando a ausência de contratação com o réu a justificar os descontos em seu benefício previdenciário,</p><p>no intuito de não pagar os valores devidos e, ainda, ser reembolsado das quantias que já havia pago, é caso de</p><p>manutenção da aplicação das penas por litigância de má-fé, fixada na decisão recorrida. (TJ-MS - AC:</p><p>08000413820188120051 MS 0800041-38.2018.8.12.0051, Relator: Des. Marco André Nogueira Hanson, Data de</p><p>Julgamento: 17/09/2019, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/09/2019).</p><p>Portanto, resta dos autos a existência e validade da contratação e, por isso, não subsistem as alegações</p><p>ventiladas quanto aos prejuízos suportados, quer de desconstituição do débito, quer de ordem material.</p><p>A boa-fé objetiva, nesse caso, não se afasta do dever de lealdade, também exigido do consumidor, vale</p><p>dizer, não se pode admitir que o consumidor venha ao Judiciário, ciente de que empreendeu o negócio jurídico sem</p><p>qualquer vício grave, e requeira a sua anulação.</p><p>Deste modo, não havendo nenhum indicativo de que a parte autora foi constrangida a realizar empréstimo</p><p>consignado, há que se preservar o dever de lealdade e probidade que se espera de ambos contratantes.</p><p>Num. 88199137 - Pág. 7Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 23/03/2023 09:10:48</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23032309104869000000082298826</p><p>Número do documento: 23032309104869000000082298826</p><p>Destarte, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, nos termos do art. 487, inciso I,</p><p>do CPC, ante a inexistência de vícios aptos a gerar a nulidade do contrato de empréstimo questionado.</p><p>Ante a sucumbência, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais, bem como dos</p><p>honorários advocatícios no percentual de 10% do valor da causa, com fulcro no art. 85 § 8º do CPC, cuja exigibilidade</p><p>resta suspensa por ser beneficiária da justiça gratuita (artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil).</p><p>Publicado com recebimento dos autos em secretaria. Registre-se. Intimem-se.</p><p>Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.</p><p>Cumpra-se.</p><p>Serve a presente sentença como mandado de intimação.</p><p>Caxias-MA, data da assinatura eletrônica.</p><p>Jorge Antonio Sales Leite</p><p>Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>10772</p><p>3431</p><p>06/11/2023 12:53 Decisão Decisão</p><p>Num. 107723431 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO MORAES BOGEA - 06/11/2023 12:53:35</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23110612533500000000100259848</p><p>Número do documento: 23110612533500000000100259848</p><p>Terceira Câmara de Direito Privado</p><p>Apelação n. 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Apelante: Antônio Miguel Vieira da Costa</p><p>Advogado: Arquimedes de Figueiredo Ribeiro (OAB/MA n. 22978-A)</p><p>Apelado: Banco Pan S/A.</p><p>Advogado: Gilvan Melo Sousa (OAB/CE n. 16.383)</p><p>Relator: Desembargador Raimundo Moraes Bogéa</p><p>DECISÃO. Antônio Miguel Vieira da Costa, aposentado, não alfabetizado (Id.</p><p>29861070), interpõe recurso de apelação visando à reforma da sentença proferida pelo Juízo de</p><p>Direito da 2ª Vara da Comarca de Caxias,</p><p>que extinguiu o processo, com resolução do mérito,</p><p>julgando improcedentes os pedidos de desconstituição de contrato de empréstimo consignado,</p><p>repetição de indébito e reparação de danos morais, formulados na petição inicial da demanda que</p><p>tem como réu o Banco Pan S/A.</p><p>A sentença de improcedência veio depois de o Juízo de primeiro grau considerar</p><p>que o banco juntou à contestação cópia de contrato válido firmado entre as partes (Id. 29861086).</p><p>Nas razões recursais, a apelante sustenta que a sentença deve ser reformada,</p><p>integralmente, por ser inválido o contrato juntado pelo apelado, em contestação, vez que não</p><p>formalizado de acordo com o art. 595 do CC (Id. 29861087).</p><p>Em contrarrazões, o apelado defende a manutenção integral da sentença, alegando</p><p>que todas as formalidades para a validade do contrato foram cumpridas (Id. 29861091).</p><p>É o relatório.</p><p>Decido.</p><p>JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE. O recurso é tempestivo e a apelante litiga sob o</p><p>manto da gratuidade de justiça (v. sentença).</p><p>Presentes os demais pressupostos genéricos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade,</p><p>conheço do recurso, passando ao julgamento monocrático, nos termos do art. 932, V, ‘c’, do CPC, pois já</p><p>existe precedente estadual sobre a questão controvertida.</p><p>JUÍZO DE MÉRITO</p><p>VÍCIO DE FUNDAMENTAÇÃO NA SENTENÇA. A fundamentação da sentença está</p><p>viciada, pois o Juízo de primeiro grau deixou de aplicar a ratio decidendi firmada pelo TJMA no</p><p>julgamento do IRDR nº 53.983/2016.</p><p>O art. 489, §1º, V, do CPC, dispõe que não se considera fundamentada qualquer</p><p>decisão judicial que “[…] se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem</p><p>identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento</p><p>se ajusta àqueles fundamentos”. Já o art. 927 do CPC impõe aos juízes a obrigação de</p><p>Num. 107723431 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO MORAES BOGEA - 06/11/2023 12:53:35</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23110612533500000000100259848</p><p>Número do documento: 23110612533500000000100259848</p><p>observar “os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de</p><p>demandas repetitivas […]” (inciso IV), bem como “a orientação do plenário ou do órgão</p><p>especial aos quais estiverem vinculados” (inciso V).</p><p>A sentença proferida pelo Juízo a quo se afastou da orientação do Plenário desta</p><p>Corte de Justiça.</p><p>Com efeito, no IRDR estadual nº 53.983/2016, o Tribunal Pleno foi provocado a</p><p>proferir decisão vinculante sobre os requisitos de validade do contrato de empréstimo</p><p>bancário celebrado por pessoa analfabeta. Em especial, sobre a necessidade de utilização de</p><p>procuração pública ou escritura pública para a validade da contratação de empréstimos</p><p>consignados por pessoas analfabetas.</p><p>Na ocasião, o TJMA deliberou que, para ser válido, o contrato bancário celebrado</p><p>por pessoa analfabeta está condicionado à observância da formalidade prevista no art. 595</p><p>do CC.</p><p>Embora divergindo sobre a necessidade de instrumento público, as duas correntes</p><p>compartilharam o mesmo entendimento sobre a necessidade de respeito à forma descrita</p><p>no art. 595 do CC.</p><p>No caso em julgamento, o contrato bancário não foi assinado a rogo do apelante</p><p>(Id. 29861081). Nele, constam somente uma digital e as assinaturas de duas testemunhas,</p><p>sem a assinatura de terceiro de confiança do apelante.</p><p>É nesse ponto que se revela o vício de fundamentação da sentença, na medida</p><p>em que, referindo-se expressamente ao IRDR 53.983/2016, o Juízo a quo considerou válida a</p><p>forma de contratação descrita acima, entendimento que se afasta da TESE nº 02 do IRDR. Na</p><p>verdade, o vício de fundamentação decorre exatamente do fato de o Juízo de primeiro grau ter</p><p>feito uso IRDR na fundamentação da sentença sem identificar os fundamentos determinantes</p><p>do acórdão e sem demonstrar o ajustamento dos fundamentos determinantes do IRDR ao</p><p>caso concreto.</p><p>Essas razões me levam a decretar a nulidade da sentença, por vício de</p><p>fundamentação.</p><p>JULGAMENTO IMEDIATO DO MÉRITO. As pretensões originais (mérito) do</p><p>apelante podem ser desde logo decididas, sem necessidade de devolução dos autos ao Juízo de</p><p>primeiro grau (CPC, art. 1.013, §3º).</p><p>A NULIDADE/DESCONSTITUIÇÃO DO CONTRATO. Os fundamentos da</p><p>invalidade do contrato de empréstimo consignado já foram expostos no tópico anterior. Com</p><p>efeito, sem atender à formalidade essencial prevista no art. 595 do CC, não é possível</p><p>declarar válido o contrato de empréstimo celebrado pelo apelante. Portanto, aplicando, aqui, os</p><p>Num. 107723431 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO MORAES BOGEA - 06/11/2023 12:53:35</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23110612533500000000100259848</p><p>Número do documento: 23110612533500000000100259848</p><p>mesmos fundamentos contidos no capítulo anterior, entendo que o recurso deve ser provido para</p><p>que o contrato seja declaro nulo e desconstituído, com fundamento no art. 166, V, do CC –</p><p>desrespeito a solenidade que a lei considera essencial para a validade do contrato.</p><p>SOBRE A REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Na TESE 03 do IRDR 53.983/2016, o TJMA</p><p>assentou o seguinte: “Nos casos de empréstimos consignados, quando restar configurada a</p><p>inexistência ou invalidade do contrato celebrado entre a instituição financeira e a parte autora,</p><p>bem como, demonstrada a má-fé da instituição bancária, será cabível a repetição de indébito em</p><p>dobro, resguardadas as hipóteses de enganos justificáveis”. Esse entendimento pende de</p><p>confirmação pelo STJ, no TEMA/repetitivo 929.</p><p>Nesse TEMA repetitivo 929, o STJ decidirá, com efeitos vinculantes, sobre os</p><p>casos de repetição de indébito, fundados no art. 42, parágrafo único, do CDC (“O consumidor</p><p>cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que</p><p>pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano</p><p>justificável”).</p><p>Apesar de não ter havido ainda o julgamento do TEMA 929, já existe tese firmada</p><p>sobre a questão nos Embargos de divergência no REsp 676.608, julgado em 21/10/2020.</p><p>Pondo fim à divergência entre a 1ª e a 2ª Turmas, a Corte Especial do STJ assentou a tese de</p><p>que “[A] restituição em dobro do indébito (parágrafo único do artigo 42 do CDC) independe da</p><p>natureza do elemento volitivo do fornecedor que realizou a cobrança indevida, revelando-se</p><p>cabível quando a referida cobrança consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva”.</p><p>A tese dispensa o consumidor da obrigação de provar o elemento volitivo</p><p>(dolo/culpa), e, ao mesmo tempo, transfere ao banco (ônus da defesa) o dever de provar</p><p>“engano justificável”.</p><p>O apelado não demonstrou nenhum dado capaz de justificar exceção ao dever</p><p>anexo de cuidado, que dimana do princípio da boa-fé objetiva. Na verdade, a</p><p>desconsideração pela forma prevista em lei (CC, art. 595) revela a incúria do banco em revestir</p><p>o ato negocial de procedimentos capazes de verdadeiramente dar transparência à contratação e</p><p>reduzir o déficit informacional suportados pelas pessoas idosas e analfabetas.</p><p>Assim, o recurso deve ser provido para que o apelado seja condenado à devolução,</p><p>em dobro, de todos os descontos indevidos realizados no benefício previdenciário do apelante,</p><p>sem qualquer compensação, pois o banco não anexou à contestação qualquer comprovante</p><p>válido de transferência do valor supostamente contratado.</p><p>OS DANOS MORAIS. Para o STJ, em casos de descontos indevidos em benefício</p><p>previdenciário, o consumidor só não tem direito à reparação de danos morais quando os</p><p>descontos lhe são posteriormente ressarcidos, porque, nesse caso, não haveria desfalque</p><p>Num. 107723431 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO MORAES BOGEA - 06/11/2023 12:53:35</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23110612533500000000100259848</p><p>Número do documento: 23110612533500000000100259848</p><p>patrimonial capaz de gerar abalo psicológico no consumidor. Assim: “Nos termos da</p><p>jurisprudência desta Corte, o desconto indevido</p><p>em conta corrente, posteriormente ressarcido</p><p>ao correntista, não gera, por si só, dano moral, sendo necessária a demonstração, no caso</p><p>concreto, do dano eventualmente sofrido” (AgInt no AREsp 1833432, rel. Ministro MARCO</p><p>BUZZI, 4ª Turma, j. em 07/06/2021).</p><p>O benefício previdenciário que o apelante recebe equivale ao valor de um minguado</p><p>salário mínimo. Os descontos equivalem a parte considerável da renda mínima que ele recebe</p><p>do INSS.</p><p>No caso em exame, o apelado não devolveu ao idosa qualquer valor, de modo</p><p>que ainda hoje ele sofre as consequências danosas da privação de renda indispensável à</p><p>própria manutenção digna.</p><p>Não é de bom senso cogitar constituir mero dissabor a privação indevida de</p><p>qualquer valor abaixo do mínimo existencial.</p><p>Em casos de descontos indevidos em benefícios previdenciários de pessoas pobres,</p><p>tenho adotado o entendimento de que existe sim o dever de reparar os danos morais sofridos</p><p>pelo aposentado.</p><p>Quanto ao valor dos danos morais, o STJ fornece um guia, o método bifásico: “4. Na</p><p>primeira etapa, deve-se estabelecer um valor básico para a indenização, considerando o</p><p>interesse jurídico lesado, com base em grupo de precedentes jurisprudenciais que apreciaram</p><p>casos semelhantes. 5. Na segunda etapa, devem ser consideradas as circunstâncias do caso,</p><p>para fixação definitiva do valor da indenização, atendendo a determinação legal de arbitramento</p><p>equitativo pelo juiz” (AgInt no AREsp 1857205, rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,</p><p>3ª Turma, j. em 29/11/2021).</p><p>Em casos análogos, o STJ tem entendido ser razoável a fixação dos danos morais</p><p>na quantia certa de R$ 10.000,00. Nesse sentido: “No caso, o montante fixado em R$ 2.000,00 (dois</p><p>mil reais) se mostra irrisório e desproporcional aos danos decorrentes de descontos indevidos em seu</p><p>benefício previdenciário a título de empréstimo consignado, por falha na prestação do serviço bancário,</p><p>bem como não reflete os parâmetros da jurisprudência desta Corte, motivo pelo qual se majora a</p><p>indenização para R$ 10.000,00 (dez mil reais)” (AgInt no AREsp 1539686, rel. Ministro RAUL ARAÚJO,</p><p>4ª Turma, j. em 24/09/2019).</p><p>Firme nas jurisprudências acima colacionadas, compreendo que os descontos</p><p>indevidos praticados no benefício previdenciário da apelante causaram-lhe dano moral, passível</p><p>de indenização, cujo valor fixo em R$ 10.000,00 (dez mil reais), levando em consideração a</p><p>capacidade econômica do ofensor, bem como a repercussão do fato na vida do ofendido.</p><p>DISPOSITIVO. Ante o exposto, decreto, de ofício, a nulidade da sentença.</p><p>Num. 107723431 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO MORAES BOGEA - 06/11/2023 12:53:35</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23110612533500000000100259848</p><p>Número do documento: 23110612533500000000100259848</p><p>Passando ao imediato julgamento da causa, julgo procedentes os pedidos</p><p>formulados na petição inicial, para desconstituir o contrato de empréstimo consignado de Id.</p><p>29861081, e, ainda, para condenar o apelado: 1) a devolver ao apelante, em dobro, os valores</p><p>indevidamente descontados do benefício previdenciário, acrescidos de juros de mora de 1% (um por</p><p>cento) ao mês, mais correção monetária, segundo o INPC, ambos incidindo da data de cada desconto</p><p>indevido (Súmulas/STJ 43 e 54); 2) ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de R$</p><p>10.000,00 (dez mil reais), acrescida de correção monetária a contar da data desta decisão (cf. INPC), mais</p><p>juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir do primeiro desconto indevido, que serve de base</p><p>para fixar a gênese do ato ilícito praticado pela instituição financeira; 3) ao pagamento de honorários</p><p>advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor global da condenação ora imposta, observando-se a</p><p>sucumbência recursal, conforme previsão do artigo 85, §11 do Código de Processo Civil.</p><p>Esta decisão serve como instrumento de intimação.</p><p>São Luís, data registrada pelo sistema.</p><p>Desembargador Raimundo Moraes Bogéa</p><p>Relator</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>12408</p><p>9291</p><p>15/07/2024 15:03 Despacho Despacho</p><p>Num. 124089291 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 15/07/2024 15:03:08</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24071515030884600000115311077</p><p>Número do documento: 24071515030884600000115311077</p><p>ESTADO DO MARANHÃO</p><p>PODER JUDICIÁRIO</p><p>SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAXIAS</p><p>Fórum Desembargador Arthur Almada Lima</p><p>Av. Norte-Sul, Lote 2, Cidade Judiciária, bairro Campo de Belém. CEP: 65609-005 Caxias/MA</p><p>E-mail: varaciv2_cax@tjma.jus.br, Ligação e Whatsapp (99) 2055-1378</p><p>PJe nº 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>AUTOS DE: [Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado]</p><p>AUTOR: ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA</p><p>Advogado do(a) EXEQUENTE: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - PI14799</p><p>RÉU: BANCO PAN S/A</p><p>Advogado do(a) EXECUTADO: GILVAN MELO SOUSA - CE16383-A</p><p>DESPACHO</p><p>Considerando tratar-se de cumprimento de sentença, certifique-se a correção quanto à classe processual e</p><p>quanto aos polos processuais, atentando para quem manejou o pedido de cumprimento e realizando, caso</p><p>necessário, o procedimento de evolução da classe processual.</p><p>Apresentada petição de cumprimento de sentença, devidamente instruída com memória discriminada e atualizada do</p><p>cálculo, nos termos do art. 509, § 2º do CPC.</p><p>Assim, intime-se o executado para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar a quantia apresentada, devidamente atualizada,</p><p>sob pena de incidir sobre o montante da condenação, além da correção monetária, a multa prevista no art. 523 do CPC</p><p>e honorários advocatícios, na forma do art. 523, § 1º do CPC/2015, ou apresente impugnação nos termos do art. 525 do</p><p>CPC/2015. Cientifique-o que a falta de pagamento importará em execução coercitiva, com penhora de bens e/ou</p><p>restrição junto aos órgãos de crédito.</p><p>Após, não havendo o pagamento, certifique-se e intime-se a parte credora para requerer o prosseguimento do feito,</p><p>devendo apresentar o valor atualizado do crédito exequendo, com acréscimo da multa de 10% (dez por cento), além de</p><p>Num. 124089291 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: JORGE ANTONIO SALES LEITE - 15/07/2024 15:03:08</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24071515030884600000115311077</p><p>Número do documento: 24071515030884600000115311077</p><p>honorários advocatícios no mesmo percentual - 10% (dez por cento), a teor da norma contida no § 1º do art. 523 do</p><p>CPC, e indicar bens para expropriação.</p><p>Havendo pagamento, proceda-se com a intimação da parte requerente, por meio do seu patrono/defensor, para que, no</p><p>prazo de 5 (cinco) dias, junte aos autos petitório contendo a exata descrição dos valores a serem levantados, bem como</p><p>o percentual cabível a cada destinatário, com a especificação da natureza dos respectivos valores.</p><p>Cumpra-se.</p><p>Serve o presente como mandado de intimação.</p><p>Caxias-MA, data da assinatura digital.</p><p>Jorge Antonio Sales Leite</p><p>Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível</p><p>CÁLCULO PAN</p><p>DANOS MATERIAIS: CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE CADA DESCONTO</p><p>PLANILHA DE DÉBITOS JUDICIAIS</p><p>Data de atualização dos valores: agosto/2024</p><p>Indexador utilizado: INPC-IBGE</p><p>Juros moratórios simples de 1,00% ao mês (pro-rata)</p><p>Acréscimo de 0,00%</p><p>referente a multa.</p><p>Honorários advocatícios de 0,00% - (não aplicável sobre a multa).</p><p>ITEM DESCRIÇÃO DATA</p><p>VALOR</p><p>SINGELO</p><p>VALOR</p><p>ATUALIZADO</p><p>JUROS</p><p>MORATÓRIOS</p><p>1,00% a.m.</p><p>TOTAL</p><p>1 07/07/2015 236,40 380,40 420,85 801,25</p><p>2 07/08/2015 236,40 378,20 414,51 792,71</p><p>3 07/09/2015 236,40 377,26 409,58 786,84</p><p>4 07/10/2015 236,40 375,34 403,74 779,08</p><p>5 07/11/2015 236,40 372,48 396,82 769,30</p><p>6 07/12/2015 236,40 368,39 388,77 757,16</p><p>7 07/01/2016 236,40 365,10 381,53 746,63</p><p>8 07/02/2016 236,40 359,67 372,14 731,81</p><p>9 07/03/2016 236,40 356,29 365,20 721,49</p><p>10 07/04/2016 236,40 354,72 359,92 714,64</p><p>11 07/05/2016 236,40 352,47 354,11 706,58</p><p>12 07/06/2016 236,40 349,05 347,07 696,12</p><p>13 07/07/2016 236,40 347,42 341,98 689,40</p><p>14 07/08/2016 236,40 345,21 336,23 681,44</p><p>15 07/09/2016 236,40 344,14 331,64 675,78</p><p>16 07/10/2016 236,40 343,86 327,93 671,79</p><p>17 07/11/2016 236,40 343,28 323,83 667,11</p><p>18 07/12/2016 236,40 343,04 320,17 663,21</p><p>19 07/01/2017 236,40 342,56 316,18 658,74</p><p>20 07/02/2017 236,40 341,13 311,34 652,47</p><p>21 07/03/2017 236,40 340,31 307,41 647,72</p><p>22 07/04/2017 236,40 339,23 302,93 642,16</p><p>23 07/05/2017 236,40 338,95 299,29 638,24</p><p>24 07/06/2017 236,40 337,74 294,73 632,47</p><p>25 07/07/2017 236,40 338,76 292,24 631,00</p><p>26 07/08/2017 236,40 338,18 288,24 626,42</p><p>27 07/09/2017 236,40 338,28 284,83 623,11</p><p>28 07/10/2017 236,40 338,35 281,51 619,86</p><p>29 07/11/2017 236,40 337,10 276,98 614,08</p><p>30 07/12/2017 236,40 336,50 273,13 609,63</p><p>31 07/01/2018 236,40 335,62 268,94 604,56</p><p>TOTAIS 7.328,40 10.859,03 10.393,77 21.252,80</p><p>--------------------------------</p><p>Subtotal R$ 21.252,80</p><p>--------------------------------</p><p>TOTAL GERAL R$ 21.252,80</p><p>EM DOBRO: R$ 42.505,60</p><p>DANOS MORAIS: CORREÇÃO MONETÁRIA DA DECISÃO (06/11/2023) E JUROS DO PRIMEIRO</p><p>DESCONTO INDEVIDO (07/07/2015)</p><p>Dados básicos informados para cálculo</p><p>Descrição do cálculo</p><p>Valor Nominal R$ 10.000,00</p><p>Indexador e metodologia de cálculo INPC-IBGE - Calculado pro-rata die.</p><p>Período da correção 06/11/2023 a 01/08/2024</p><p>Taxa de juros (%) 1 % a.m. simples</p><p>Período dos juros 07/07/2015 a 05/09/2024</p><p>Dados calculados</p><p>Fator de correção do período 269 dias 1,035975</p><p>Percentual correspondente 269 dias 3,597536 %</p><p>Valor corrigido para 01/08/2024 (=) R$ 10.359,75</p><p>Juros(3348 dias-111,60000%) (+) R$ 11.561,49</p><p>Sub Total (=) R$ 21.921,24</p><p>Valor total (=) R$ 21.921,24</p><p>VALOR ATUALIZADO: R$ 64.426,84</p><p>20% EM HONORÁRIOS: R$ 12.885,36</p><p>TOTAL PARA PAGAMENTO: R$ 77.312,20</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>12355</p><p>5773</p><p>05/07/2024 15:08 DANO MATERIAL Documento Diverso</p><p>Num. 123555773 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - 05/07/2024 15:08:46</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24070515084639300000114823573</p><p>Número do documento: 24070515084639300000114823573</p><p>Imprimir Voltar</p><p>PLANILHA DE DÉBITOS JUDICIAIS</p><p>0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Data de atualização dos valores: junho/2024</p><p>Indexador utilizado: INPC-IBGE</p><p>Juros moratórios simples de 1,00% ao mês - a partir de 20/06/2015</p><p>Acréscimo de 0,00% referente a multa.</p><p>Honorários advocatícios de 20,00% - (não aplicável sobre a multa).</p><p>ITEM DESCRIÇÃO DATA</p><p>VALOR</p><p>SINGELO</p><p>VALOR</p><p>ATUALIZADO</p><p>JUROS</p><p>MORATÓRIOS</p><p>1,00% a.m.</p><p>TOTAL</p><p>1 DANO MATERIAL 20/06/2015 472,80 762,75 823,77 1.586,52</p><p>2 20/07/2015 472,80 756,93 817,48 1.574,41</p><p>3 20/08/2015 472,80 752,56 812,76 1.565,32</p><p>4 20/09/2015 472,80 750,68 810,73 1.561,41</p><p>5 20/10/2015 472,80 746,87 806,62 1.553,49</p><p>6 20/11/2015 472,80 741,17 800,46 1.541,63</p><p>7 20/12/2015 472,80 733,03 791,67 1.524,70</p><p>8 20/01/2016 472,80 726,49 784,61 1.511,10</p><p>9 20/02/2016 472,80 715,69 772,95 1.488,64</p><p>10 20/03/2016 472,80 708,95 765,67 1.474,62</p><p>11 20/04/2016 472,80 705,85 762,32 1.468,17</p><p>12 20/05/2016 472,80 701,36 757,47 1.458,83</p><p>13 20/06/2016 472,80 694,55 750,11 1.444,66</p><p>14 20/07/2016 472,80 691,30 746,60 1.437,90</p><p>15 20/08/2016 472,80 686,90 741,85 1.428,75</p><p>16 20/09/2016 472,80 684,78 739,56 1.424,34</p><p>17 20/10/2016 472,80 684,23 738,97 1.423,20</p><p>18 20/11/2016 472,80 683,07 737,72 1.420,79</p><p>19 20/12/2016 472,80 682,60 737,21 1.419,81</p><p>20 20/01/2017 472,80 681,64 736,17 1.417,81</p><p>21 20/02/2017 472,80 678,79 733,09 1.411,88</p><p>22 20/03/2017 472,80 677,17 731,34 1.408,51</p><p>23 20/04/2017 472,80 675,01 729,01 1.404,02</p><p>24 20/05/2017 472,80 674,47 728,43 1.402,90</p><p>25 20/06/2017 472,80 672,05 725,81 1.397,86</p><p>26 20/07/2017 472,80 674,07 728,00 1.402,07</p><p>27 20/08/2017 472,80 672,92 726,75 1.399,67</p><p>28 20/09/2017 472,80 673,13 726,98 1.400,11</p><p>29 20/10/2017 472,80 673,26 727,12 1.400,38</p><p>30 20/11/2017 472,80 670,78 724,44 1.395,22</p><p>31 20/12/2017 472,80 669,57 723,14 1.392,71</p><p>TOTAIS 14.656,80 21.702,62 23.438,81 45.141,43</p><p>--------------------------------</p><p>Subtotal R$ 45.141,43</p><p>Honorários advocatícios (20,00%) - não aplicável s/ a multa (+) R$ 9.028,29</p><p>Subtotal R$ 54.169,72</p><p>--------------------------------</p><p>TOTAL GERAL R$ 54.169,72</p><p>Planilha de débitos judiciais https://drcalc.net/planilharesult.asp</p><p>1 of 1 05/07/2024, 15:01</p><p>javascript:imprimirjanela();</p><p>javascript:imprimirjanela();</p><p>javascript:calculo('back','drcalc.net');</p><p>javascript:calculo('back','drcalc.net');</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>12355</p><p>5775</p><p>05/07/2024 15:08 DANO MORAL Documento Diverso</p><p>Num. 123555775 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - 05/07/2024 15:08:46</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24070515084648700000114823575</p><p>Número do documento: 24070515084648700000114823575</p><p>Imprimir Voltar</p><p>PLANILHA DE DÉBITOS JUDICIAIS</p><p>0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Data de atualização dos valores: junho/2024</p><p>Indexador utilizado: INPC-IBGE</p><p>Juros moratórios simples de 1,00% ao mês - a partir de 20/06/2015</p><p>Acréscimo de 0,00% referente a multa.</p><p>Honorários advocatícios de 20,00% - (não aplicável sobre a multa).</p><p>ITEM DESCRIÇÃO DATA</p><p>VALOR</p><p>SINGELO</p><p>VALOR</p><p>ATUALIZADO</p><p>JUROS</p><p>MORATÓRIOS</p><p>1,00% a.m.</p><p>TOTAL</p><p>1 DANO MORAL 06/11/2023 10.000,00 10.308,84 11.133,55 21.442,39</p><p>TOTAIS 10.000,00 10.308,84 11.133,55 21.442,39</p><p>--------------------------------</p><p>Subtotal R$ 21.442,39</p><p>Honorários advocatícios (20,00%) - não aplicável s/ a multa (+) R$ 4.288,48</p><p>Subtotal R$ 25.730,87</p><p>--------------------------------</p><p>TOTAL GERAL R$ 25.730,87</p><p>Planilha de débitos judiciais https://drcalc.net/planilharesult.asp</p><p>1 of 1 05/07/2024, 15:02</p><p>javascript:imprimirjanela();</p><p>javascript:imprimirjanela();</p><p>javascript:calculo('back','drcalc.net');</p><p>javascript:calculo('back','drcalc.net');</p><p>1</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - 1º Grau</p><p>Processo Judicial Eletrônico - PJe</p><p>Informações do processo</p><p>Detalhe do Processo</p><p>Número do Processo: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe Judicial: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)</p><p>Órgão Julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Órgão Julgador Colegiado:</p><p>Data de distribuição: 8 de Abril de 2022</p><p>Assunto:</p><p>DIREITO CIVIL (899) - Responsabilidade Civil (10431) - Indenização por Dano Moral</p><p>(10433) - Direito de Imagem (10437</p><p>DIREITO DO CONSUMIDOR (1156) - Responsabilidade do Fornecedor (6220) -</p><p>Indenização por Dano Material (7780</p><p>DIREITO DO CONSUMIDOR (1156) - Contratos de Consumo (7771) - Bancários (7752)</p><p>- Empréstimo consignado (11806</p><p>Polo Ativo</p><p>Nome Parte Tipo Parte</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO ADVOGADO</p><p>ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA EXEQUENTE</p><p>Polo Passivo</p><p>Nome Parte Tipo Parte</p><p>BANCO PAN S/A EXECUTADO</p><p>GILVAN MELO SOUSA ADVOGADO</p><p>Movimentação do Processo</p><p>Data de atualização Movimento</p><p>27/08/2024 03:38:49 Publicado Intimação em 27/08/2024.</p><p>27/08/2024 03:38:48 Disponibilizado no DJ Eletrônico em</p><p>26/08/2024</p><p>23/08/2024 06:26:28 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>23/08/2024 03:19:02 Decorrido prazo de GILVAN MELO</p><p>SOUSA em 22/08/2024 23:59.</p><p>22/08/2024 10:26:01 Juntada de petição</p><p>01/08/2024 00:40:47 Publicado Intimação em 01/08/2024.</p><p>01/08/2024 00:40:46 Disponibilizado no DJ Eletrônico em</p><p>31/07/2024</p><p>2</p><p>Data de atualização Movimento</p><p>30/07/2024 09:14:35 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>15/07/2024 15:03:09 Proferido despacho de mero</p><p>expediente</p><p>11/07/2024 09:11:34 Conclusos para despacho</p><p>11/07/2024 09:11:06 Execução/Cumprimento de Sentença</p><p>Iniciada (o)</p><p>11/07/2024 09:11:06 Evoluída a classe de</p><p>PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)</p><p>para CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>(156)</p><p>05/07/2024 15:08:46 Juntada de petição</p><p>26/06/2024 01:18:45 Publicado Intimação em 26/06/2024.</p><p>26/06/2024 01:18:45 Disponibilizado no DJ Eletrônico em</p><p>25/06/2024</p><p>24/06/2024 14:42:43 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>20/06/2024 08:52:16 Processo Desarquivado</p><p>19/06/2024 11:53:04 Proferido despacho de mero</p><p>expediente</p><p>29/02/2024 13:34:32 Conclusos para despacho</p><p>01/12/2023 15:00:22 Juntada de petição</p><p>01/12/2023 14:17:43 Arquivado Definitivamente</p><p>01/12/2023 10:35:10 Recebidos os autos</p><p>01/12/2023 10:35:09 Juntada de decisão</p><p>10/10/2023 11:51:19 Remetidos os Autos (em grau de</p><p>recurso) para ao TJMA</p><p>10/10/2023 09:25:08 Recebido o recurso Sem efeito</p><p>suspensivo</p><p>30/05/2023 17:16:00 Conclusos para decisão</p><p>30/05/2023 17:15:18 Juntada de certidão</p><p>12/05/2023 00:16:42 Decorrido prazo de GILVAN MELO</p><p>SOUSA em 10/05/2023 23:59.</p><p>04/05/2023 22:41:58 Juntada de contrarrazões</p><p>17/04/2023 00:30:47 Publicado Intimação em 17/04/2023.</p><p>16/04/2023 11:57:12 Disponibilizado no DJ Eletrônico em</p><p>14/04/2023</p><p>13/04/2023 16:28:44 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>13/04/2023 16:27:55 Juntada de ato ordinatório</p><p>25/03/2023 11:45:29 Juntada de apelação</p><p>23/03/2023 09:10:48 Julgado improcedente o pedido</p><p>17/03/2023 16:09:46 Conclusos para julgamento</p><p>17/03/2023 16:09:22 Juntada de certidão</p><p>16/03/2023 17:49:39 Juntada de réplica à contestação</p><p>21/01/2023 15:07:57 Expedição de Comunicação eletrônica.</p><p>3</p><p>Visualizado/Impresso em:06/09/2024 12:04:53</p><p>Data de atualização Movimento</p><p>21/01/2023 15:06:30 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>21/01/2023 15:06:20 Expedição de Comunicação eletrônica.</p><p>21/01/2023 15:05:20 Cumprimento de Levantamento da</p><p>Suspensão ou Dessobrestamento</p><p>06/10/2022 10:14:38 Outras Decisões</p><p>19/09/2022 17:23:38 Conclusos para despacho</p><p>22/07/2022 03:58:38 Decorrido prazo de ANTONIO MIGUEL</p><p>VIEIRA DA COSTA em 01/07/2022</p><p>23:59.</p><p>09/05/2022 14:45:12 Expedição de Comunicação eletrônica.</p><p>29/04/2022 10:19:46 Processo Suspenso ou Sobrestado por</p><p>Por decisão judicial</p><p>09/04/2022 09:53:19 Conclusos para despacho</p><p>08/04/2022 05:40:24 Distribuído por sorteio</p><p>1</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - 2º Grau</p><p>Processo Judicial Eletrônico - PJe</p><p>Informações do processo</p><p>Detalhe do Processo</p><p>Número do Processo: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe Judicial: APELAÇÃO CÍVEL (198)</p><p>Órgão Julgador: Gabinete Des. Raimundo Moraes Bogéa (CDPR)</p><p>Órgão Julgador Colegiado: Terceira Câmara de Direito Privado</p><p>Data de distribuição: 10 de Outubro de 2023</p><p>Assunto:</p><p>DIREITO CIVIL (899) - Responsabilidade Civil (10431) - Indenização por Dano Moral</p><p>(10433) - Direito de Imagem (10437</p><p>DIREITO DO CONSUMIDOR (1156) - Responsabilidade do Fornecedor (6220) -</p><p>Indenização por Dano Material (7780</p><p>DIREITO DO CONSUMIDOR (1156) - Contratos de Consumo (7771) - Bancários (7752)</p><p>- Empréstimo consignado (11806</p><p>Polo Ativo</p><p>Nome Parte Tipo Parte</p><p>ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA APELANTE</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO ADVOGADO</p><p>Polo Passivo</p><p>Nome Parte Tipo Parte</p><p>BANCO PAN S.A. APELADO</p><p>GILVAN MELO SOUSA ADVOGADO</p><p>BANCO PAN S.A. REPRESENTANTE</p><p>Movimentação do Processo</p><p>Data de atualização Movimento</p><p>01/12/2023 10:35:11 Baixa Definitiva</p><p>01/12/2023 10:35:11 Remetidos os Autos (por julgamento</p><p>definitivo do recurso) para Instância de</p><p>origem</p><p>01/12/2023 10:34:53 Expedição de Certidão de trânsito em</p><p>julgado.</p><p>01/12/2023 00:08:05 Decorrido prazo de ANTONIO MIGUEL</p><p>VIEIRA DA COSTA em 30/11/2023</p><p>23:59.</p><p>2</p><p>Visualizado/Impresso em:06/09/2024 12:05:55</p><p>Data de atualização Movimento</p><p>01/12/2023 00:08:05 Decorrido prazo de BANCO PAN S.A.</p><p>em 30/11/2023 23:59.</p><p>08/11/2023 00:16:14 Publicado Decisão em 08/11/2023.</p><p>08/11/2023 00:16:13 Disponibilizado no DJ Eletrônico em</p><p>07/11/2023</p><p>06/11/2023 14:26:46 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico</p><p>06/11/2023 12:53:35 Julgado procedente o pedido</p><p>06/11/2023 12:53:35 Sentença desconstituída</p><p>11/10/2023 08:13:48 Conclusos para decisão</p><p>10/10/2023 11:51:18 Recebidos os autos</p><p>10/10/2023 11:51:16 Conclusos para despacho</p><p>10/10/2023 11:51:14 Distribuído por sorteio</p><p>06/09/2024</p><p>Número: 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Órgão julgador: 2ª Vara Cível de Caxias</p><p>Última distribuição : 08/04/2022</p><p>Valor da causa: R$ 20.000,00</p><p>Assuntos: Direito de Imagem, Indenização por Dano Material, Empréstimo consignado</p><p>Segredo de justiça? NÃO</p><p>Justiça gratuita? SIM</p><p>Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão</p><p>PJe - Processo Judicial Eletrônico</p><p>Partes</p><p>Procurador/Terceiro vinculado ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA (EXEQUENTE)</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) BANCO PAN S/A (EXECUTADO)</p><p>GILVAN MELO SOUSA (ADVOGADO)</p><p>Documentos</p><p>Id. Data da</p><p>Assinatura</p><p>Documento Tipo</p><p>12355</p><p>5765</p><p>05/07/2024 15:08 CUMPRIMENTO Petição</p><p>Num. 123555765 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - 05/07/2024 15:08:46</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24070515084621900000114823566</p><p>Número do documento: 24070515084621900000114823566</p><p>AO JUÍZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAXIAS/MA.</p><p>Processo nº 0804892-07.2022.8.10.0029</p><p>ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA, devidamente qualificada nos autos do processo</p><p>em epígrafe, por intermédio do advogado signatário, este também identificado no instrumento de procuração</p><p>anexo, tendo em vista o NÃO CUMPRIMENTO da sentença no prazo de 15 dias, vem mui respeitosamente perante</p><p>Vossa Excelência, expor e requerer o seguinte:</p><p>CUMPRIMENTO DEFINITIVO DE SENTENÇA</p><p>Deixa de juntar comprovante de recolhimento das custas do cumprimento de sentença devido</p><p>a autora já se assistir na condição de beneficiária da justiça gratuita conforme decisão proferida nos autos.</p><p>Intimado regularmente da Sentença de ID. 107723432, o qual não apresentou qualquer tipo de</p><p>recurso contra a decisão proferida. A parte Demandada deixou transcorrer in albis o prazo para recurso –,</p><p>também, o pagamento do valor correspondente a condenação.</p><p>DO TÍTULO JUDICIAL</p><p>O pedido de cumprimento definitivo da sentença possui amparo no Código de Processo Civil, nos</p><p>seguintes termos:</p><p>Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no</p><p>caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença</p><p>far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o dé- bito,</p><p>no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.</p><p>No presente caso, o Exequente obteve sentença favorável em que julgou procedente os pe- didos</p><p>da inicial da fase de conhecimento da presente demanda com o seguinte dispositivo:</p><p>"(...) DISPOSITIVO. Ante o exposto, decreto, de ofício, a nulidade da sentença.</p><p>Passando ao imediato julgamento da causa, julgo procedentes os pedidos formulados na</p><p>petição inicial, para desconstituir o contrato de empréstimo consignado de Id. 29861081,</p><p>e, ainda, para condenar o apelado: 1) a devolver ao apelante, em dobro, os valores</p><p>indevidamente descontados do benefício previdenciário, acrescidos de juros de mora de</p><p>1% (um por cento) ao mês, mais correção monetária, segundo o INPC, ambos incidindo</p><p>da data de cada desconto indevido (Súmulas/STJ 43 e 54); 2) ao pagamento de</p><p>indenização por danos morais, no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescida de</p><p>correção monetária a contar da data desta decisão (cf. INPC), mais juros de mora de 1%</p><p>(um por cento) ao mês, a partir do primeiro desconto indevido, que serve de base para</p><p>fixar a gênese do ato ilícito praticado pela instituição financeira; 3) ao pagamento de</p><p>honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor global da condenação ora</p><p>imposta, observando-se a sucumbência recursal, conforme previsão do artigo 85, §11 do</p><p>Código de Processo Civil.</p><p>Num. 123555765 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - 05/07/2024 15:08:46</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24070515084621900000114823566</p><p>Número do documento: 24070515084621900000114823566</p><p>Esta decisão serve como instrumento de intimação.</p><p>São Luís, data registrada pelo sistema. (...)</p><p>Diante desta sentença, não houve recurso, conforme podemos perceber nos presentes</p><p>autos, cabendo ao Executado imediatamente cumprir a determinação da obrigação de pagar a quantia certa</p><p>nos seguintes valores: R$ 21.442,39 (Vinte e um mil quatrocentos e quarenta e dois reais e trinta e nove</p><p>centavos) a título de dano moral atualizado, mais R$ 45.141,43 (Quarenta e cinco mil cento e quarenta e um</p><p>reais e quarenta e três centavos) (a título de dano material (em dobro) atualizado,_ e mais R$ 13.316,77 (Treze</p><p>mil trezentos e dezesseis reais e setenta e sete centavos) (referente aos honorários sucumbências determinado</p><p>em sentença, totalizan- do o importe de R$ 79.900,59 (Setenta e nove mil novecentos reais e cinquenta</p><p>e nove centavos).</p><p>DOS HONORÁRIOS CABÍVEIS À FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>Diante da inércia do Executado no pagamento voluntário, requer igualmente sejam arbitrados</p><p>honorários à fase de cumprimento de sentença, conforme redação expressa do Novo CPC:</p><p>Art. 85 (...) § 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cum-</p><p>primento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos</p><p>recursos interpostos, cumulativamente.</p><p>Este entendimento, inclusive, foi sumulado pelo STJ em cristalina redação:</p><p>Súmula 517 STJ: São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sen-</p><p>tença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento volun-</p><p>tário, que se inicia após a intimação do advogado da parte executada. (Súmula 517,</p><p>CORTE ESPECIAL, julgado em 26/02/2015, DJe 02/03/2015, #33141092)</p><p>Trata-se, evidentemente de pagamento devido ao Advogado que foi obrigado a movimentar</p><p>novamente o judiciário para ver cumprido um direito já reconhecido. Direito expressamente previsto no CPC, em</p><p>seu Art. 523:</p><p>§1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido</p><p>de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.</p><p>Nesse sentido é o posicionamento do STJ sobre o tema:</p><p>PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO</p><p>ADMINISTRATIVO N. 3/STJ. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA SOB A VIGÊNCIA</p><p>DO CPC/2015. IMPUGNAÇÃO DA UNIÃO. FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS</p><p>SUCUMBENCIAIS QUE OBEDECEM A LEI PROCESSUAL EM VIGOR NO MO-</p><p>MENTO DA DECISÃO DA IMPUGNAÇÃO. PRECEDENTE. AGRAVO INTERNO</p><p>NÃO PROVIDO. 1. Esta Corte definiu que o cumprimento de sentença</p><p>impugnadoenseja a fixação de honorários sucumbências, sendo, estes, regidos pela lei</p><p>proces- sual em vigor. 2. Agravo interno não provido. (STJ - AgInt no REsp:</p><p>1760167 PE 2018/0206531-4, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,</p><p>Data de Julga- mento: 14/05/2019, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação:</p><p>DJe 21/05/2019, #03141092)</p><p>Portanto, requer nova condenação em honorários ao Advogado pela necessidade de se so-</p><p>correr à fase de cumprimento de sentença pela ausência de cumprimento voluntário.</p><p>DO VALOR ATUALIZADO</p><p>Num. 123555765 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO - 05/07/2024 15:08:46</p><p>https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=24070515084621900000114823566</p><p>Número do documento: 24070515084621900000114823566</p><p>O valor devido atualizado e com juros de mora perfaz a monta de R$</p><p>79.900,59 (Setenta e nove mil novecentos reais e cinquenta e nove centavos)., conforme memória de</p><p>cálculo em anexo, devendo a parte demandada ser intimada para realizar o pagamento do valor devido no</p><p>prazo de quinze dias, sob pena de incidência da multa de 10% mais honorários advocatícios, nos termos do</p><p>art. 523, § 1º do Código de Processo Civil.</p><p>DOS PEDIDOS</p><p>Por todo o exposto, REQUER:</p><p>A notificação do Réu para cumprir a sentença, no prazo de quinze dias, nos termos do art.</p><p>523 do CPC/15;</p><p>Caso não ocorra o pagamento, para fins de penhora nos termos do Art 523, §3º do CPC/15, indica</p><p>os seguintes bens: I - dinheiro porventura existente em contas do executado (penhora on-line via BA-</p><p>CENJUD, nos termos do Art. 835 do CPC/15;</p><p>Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, requer o acréscimo de multa de 10%</p><p>(dez por cento) sobre o débito e, também, de honorários advocatícios de 10% (dez por cento), nos termos do Art.</p><p>523, §1º do CPC/15;</p><p>Seja dispensada a designação de audiência de conciliação, com fulcro no artigo 319, inciso</p><p>VII, do Novo Código de Processo Civil;</p><p>A condenação do réu ao pagamento de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios,</p><p>elevado até 20% (vinte por cento), quando rejeitados os embargos à execução, nos parâmetros previstos no art.</p><p>827, §2º do CPC.</p><p>Valor da causa: R$ 79.900,59 (Setenta e nove mil novecentos reais e cinquenta e nove</p><p>centavos)..</p><p>Nestes termos, pede deferimento.</p><p>Caxias – MA, data da assinatura do sistema.</p><p>ARQUIMEDES DE FIGUEIREDO RIBEIRO</p><p>OAB/MA 22.978-A</p><p>BRASIL</p><p>(HTTPS://GOV.BR)</p><p>Ministério da Fazenda</p><p>Secretaria da Receita Federal do Brasil</p><p>Comprovante de Situação Cadastral no CPF</p><p>N do CPF: o 927.574.803-91</p><p>Nome: ANTONIO MIGUEL VIEIRA DA COSTA</p><p>Data de Nascimento: 19/09/1954</p><p>Situação Cadastral: REGULAR</p><p>Data da Inscrição: 14/06/2000</p><p>Digito Verificador: 00</p><p>Comprovante emitido às: do dia (hora e data de Brasília).12:04:30 06/09/2024</p><p>Código de controle do comprovante: D10A.5BF0.6E2C.AADB</p><p>06/09/2024, 12:04 Comprovante de Situação Cadastral no CPF</p><p>https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/CPF/ConsultaSituacao/ConsultaPublicaExibir.asp 1/2</p><p>https://gov.br/</p><p>Formulário de Reativações E outros docs</p><p>Sentença</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Sentença | NUM: 88199137 | 20/03/2023 11:14</p><p>Decisão</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Decisão | NUM: 107723431 | 27/10/2023 10:55</p><p>Despacho</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Despacho | NUM: 124089291 | 12/07/2024 13:44</p><p>CÁLCULO PAN</p><p>DANO MATERIAL</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Documento Diverso | NUM: 123555773 | 05/07/2024 15:06</p><p>DANO MORAL</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Documento Diverso | NUM: 123555775 | 05/07/2024 15:06</p><p>andmaento 1</p><p>andamneto 2</p><p>CUMPRIMENTO</p><p>Cabeçalho</p><p>Índice</p><p>Petição | NUM: 123555765 | 05/07/2024 15:06</p><p>cpf</p>

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